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DNIT MINISTERIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE IN- FRAESTRUTURA OE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA, INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIA- RIAS es ; Rodovia Prosidente Dutra, km 163 Centro Rodovidrio — Vigerio Geral Reo de Janelro— RJ— CEP 21240-000 Tevfax: (021) 3645-4600 Resume Esta Norma estabelece um método para determinar a correlagao entre 0 teor de umidade & a massa espe ‘ca aparente do solo seco, quando a fragdo do solo que passa pela peneira de 19 mm 6 compactada nas ener- gias de compactagao normal, intermedidria © modifica da, usando amostras néo trabalhadas. Abstract This document presents the procedure for determining the relationship between the moisture content and den- sity of soll material passing a 19 mm sieve, when com- pacted on the normal, intermediate and modified ener- gies and when using undisturbed samples. it describes the apparatus and the required calculations. Sumério Prefécio 1 1 Objetivo 1 2 Referéncia normativa 1 3. Aparethagem 2 4 Preparagao da amostra. 2 5 Execugio do ensaio.. 6 Energias de compactagao 7 Célculos Janeiro/2013 Solos — Compactagao utilizando amostras nao trabalhadas — Método de Ensaio ‘Autor: Instituto de Pesquisas Rodovisrias «IPR. Processo: 50607.002805/2012.89 Origem: Revisdo da norma DNER-ME 129/94 ‘Aprovasio pela Diretoria Colegiada do DNIT na Reunido de 30/01/2013, NORMA DNIT 164/2013-ME Diroitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitda reprodupdo parcial ou total, desde que Jetada a fonte (NIT), mantido 0 texto originale ndo acrescentado nenhum tpo de propagan- 'Ntotal de paginas 7 Patavras-chave: Solos, compactagdo, ensaio 8 Resultados 4 ‘Anexo A (Notmativo) 5 Indice geral 7 Prefacio ‘A presente Norma fol preparada pelo Instituto de Pes- quisas Rodovidrias - IPR/DIREX para servir como do- cumento base, visando estabelecer os procedimentos para a realizagao do ensalo de compactagéo utllizando amostras néo trabalhadas de solos. Esté formatada de acordo com @ norma DNIT 001/2009-PRO e cancela substitul a norma DNER-ME 129/94. 1 Objetivo Esta Norma fixa um método de determinagae da corre- lagao entre 0 teor de umidade de solo @ sua massa specifica aparente seca, quando a fragdo de solo que passa na peneira de 19 mm é compactada nas energt as normal, intermedidria e modificada, utlizando amos- tras nao trabalhadas. 2 Referéncia normativa (© documento relacionado a seguir 6 indispensavel & aplicagao desta Norma, Aplica-se a edigo mais recente do referido documento (incluindo emendas), NBR NM ISO 3310-1: Peneiras de ensaio - Requisitos técnicos e verficagao ~ Parte 1. Peneiras de ensaio com tela de tecido metalic, NORMA DNIT 164/2013-ME 3. Aparothagom A aparethagem necessétia é a seguinte: fa) molde cllindrico metalica de 15,24 em 2 0,05 em de cdiémetro interno e 17,78 om + 0,02 em de altura, com tentalhe superior extamo em meia espessura; ciindro complementar com 6,08 cm de altura e com o mes mo didmetro do molde, com entalhe inferior intemo ‘em meia espessura e na altura de 1 cm; @ base me- talica com dispositivo de fxagdo ao molde cilindrico e 0 clindro complementar, tudo conforme a Figura 1 do Anexo A. © molde cllindrico e © complementar devem ser constituldes do mesmo material b) disco espagador metalico de 15,00 om + 0,05 cm de di&metro e de altura igual a 6,35 cm + 0,02 em, con- forme Figura 2 do Anexo A; ©) soquete metalic cilindrica, de face interior plana de didmetro igual a 5,08 cm + 0,01 cm, massa de 4,536 kg + 0,01 kg, @ com a altura de queda igual a 45,72 fom # 0,15 cm, conforme Figura 3 do Anexo A. A camisa cilindrica do soquete deve possuir, pelo me- nos, 4 (quatro) orificios de 1 cm de diémetro, em cada extremidade, separados entre si de 90° © aproximadamente a 20 om das extremidades. Ins- trumental mecanizado para desempenho das mes- mas fungées pode ser usado, devendo para esse fim ser sempre ajustada a altura de queda do so- quete, por meio de dispositive regulador préprio, pa- ra aplicagao dos golpes: 4d) extrator de amostra do molde cilindrico, para func ‘onamento por meio de macaco hidraulico, com mo- Vimentos vertcais alternados de uma alavanca; ) balanga com capacidade de 20 kg, com sensibilida- dede 19: 4) balanga com capacidade de 1 kg, com sensibilidade de0,1 9; 9) estufa capaz de manter a temperatura a 110°C 5c; hh) almofariz e mao de gral recoberta de borracha, com capacidade para 5 kg de solo; i) régua de ago biselada, rija, de cerca de 30 cm de ‘comprimento; |) repartidor de amostras de 6,0 cm de abertura; k) cépsulas de aluminio com tampa, ou de outro mate- rial adequado, capaz de impedir a perda de umida- de durante a pesagem; 1) peneiras de 50 mm, 19 mm @ 4,8 mm, conforme NBR NM ISO 3310-1:2010; m) proveta graduada, com capacidade para 1 000 mi; 1) papel de filtro circular com 15 cm de diametro; 0) acessérios, tals como bandeja, espatula, coher de pedreira etc, Pode ser utlizado dispositive mecanico que permita realizar a mistura do solo para cada acréscimo de umidade, 4 Preparagio da amostra 4.4 A amostra de solo, como recebida, 6 seca ao ar, destoroada no almofariz pela mao de gral, homogensi- zada ¢ reduzida com o auxilio do repartidor de amostras 0 por quarteamento, até se obter uma amostra represen- tativa de, aproximadamente, 6 kg para solos sitosos ou argilosos e 7 kg para solos arenosos ou pedregulhosos. A secagem também pode ser realizada por aparelhagem apropriada, desde que a temperatura ndo exceda 60°C. 4.2 Aamostra representativa 6 passada, a seguir, na peneira de 19 mm. Havendo material retido nessa pe- neira, deve ser procadida a substituigdo do mesmo por igual quantidade em massa do material passando na Peneira de 19 mm e retido na peneira de 4,8 mm, obtida de amostra representativa conforme subsegdo 4.1. A ‘operagio desorita nesta subsegdo 4.2 deve ser realiza- da apés eliminagao prévia do agregado retido na penei- ra do 50mm, caso exista, 4.3 Repetem-se as operagdes referidas nas subse- es 4.1 © 4.2 tantas vezes quantos corpos de prova liverem de ser moldados ¢, no minimo, cinco vezes. 5 Execugao do ensalo 5.1 Fixar o molde base metalica, ajustar 0 cllindro (U cubo de concrato com massa igual ou superior a 80 kg. Coletar duas cépsulas de solo cmido, quando silto- 508 ou argilosos, @ uma capsula para solos arenosos e/ou pedregulhosos, determinar a massa destas amos- tras Gmidas © secar em estufa numa temperatura de 110% # 5°C, até constancia de massa; fazer as deter- rminagées de massas com a aproximagao de 0,01 g tomar a média como umidade representativa do corpo NORMA DNIT 164/2013-ME de prova compactado. Compactar o solo no molde com © disco espagador especificado na alinea “b* da secdo 3 desta Norma, como fundo falso, em cinco camadas iguais, de forma a se obter uma altura total do corpo de prova de cerca de 12,5 cm apés a compactagdo. 5.2. Aplicar em cada camada golpes com 0 soquete caindo de 45,72 om, distribuidas uniformemente sobre a superficie da camada. Por ocasiéo da compactagao deve ser assente, previamente, sobre o disco espagador um papel de filtro circular de 15 cm de diémetro, 53 Remover o clindro complementar, tomando-se 0 Cuidado de destacar com a espatula 0 material a ele ade- rente. Com a régua de ago biselada rasar 0 excesso de ‘material na altura exata do molde e determinar, com apro- ximagéo de 1 g, a massa do material dmido compactado mais a do molde, Por subtragdo da massa do molde se dotermina a massa do material mide compactade (P'), 5.4 Repetir as operagées referidas nas subsegées 5.1, 52 @ 5.3 para teores crescentes de umidade, utii- zando amostras de solo no trabalhadas, tantas vezes quantas necessérias para concretizar a curva de com- pactagao do material e, no minimo, cinco vezes. Nola: Os corpos de prova moldados (conjunto clindro + solo imide compactado) deverso ser utiizados nos ensaios de expansao e penetragao, para de- terminagao do Indice de Suporte Califémia, 6 ——_Energias de compacta 6.1 Método A - Normal Realizar todas as operagdes indicadas nas segdes 4 © 5 desta Norma, sendo que, para o espectficado na subse- ‘680 5.2, quanto a0 nimero de golpes, aplicar 12 golpes por camada 6.2 Método B - Intermediaria Realizar todas as operagées indicadas nas segdes 4 ¢ 5 desta Norma, sendo que, para o especificado na subse- (¢80 5.2 quanto ao numero de golpes, aplicar 26 golpes por camada, 63 Método C - Modificada Realizar todas as operagdes indicadas nas soos 4.6 5 desta Norma, sendo que, para 0 especificado nas sub- segdes 5.2, referente a niimero de golpes, aplicar 55 golpes por camada, 7 Caleulos 7A Teor de umidade A partir do ensaio descrito na subsegdo 5.1 calcular os teores de umidade (n) referentes a cada compactacao, pela formula onde: hh- teor de umidade em percentagem; P.,= massa da amostra mida, como obtida em 5.1 P,- massa da amostra seca em estufa na temperatura de 110°C + 5°C, até constancia de massa. 7.2 Massa especifica aparente do solo seco com- pactado a) Calcular primeiramente a massa especifica aparente do solo timido, apés cada compactagao, pela férmula Pi, Ya = onde ‘Yn ~ massa especiiica aparente do solo mide, em glen; = massa do solo mido compactado, obtida como Indicado na subsegdo 5.3, em g; \V--volume do solo compactado, em em® (capacidade do olde), b) Determinar, a seguir, a massa especifica aparente do solo seco, apés cada compactarao, pola formula 100 Ys" Ye™ Tooth NORMA DNIT 164/2013-ME onde ‘Y,- massa especttica aparente do solo seco, em glem’, Yn ~ massa especitica aparente do solo Gmido, em glem hn teor de umidade do solo compactado, em percenta- gem, obtide conforme subsegao 7.1 8 Resultados 8.1 Curva de compactagdo ‘A curva de compactagao deve ser desenhada marcan- do-se, em ordenadas, as massas especificas aparentes 40 sole seco (Y,)e, em abscssas, os teres de uid de correspondentes (h). 8.2 Massa especifica aparente maxima do solo Este valor & determinado pela ordenada maxima da curva de compactagao. 8.3 Umidade ot \Valor da abscissa correspondente, na curva de compac- tago, a0 ponto da massa especifica aparente maxima do solo seco. Anexo A NORMA DNIT 164/2013-ME Anexo A (normativo) Figura 1 ~ Molde cilindrico, cilindro complementar e base metélica VISTA SUPERIOR ORIFICIO DE 0,32 NO PRATO DE BASE BRONZE 1 ste 8 Dy pum Ite ne CORTE REBAIXO 1,60 — Dimensées om cm NORMA DNIT 164/2013-ME FIOURA 2~DISCO ESPAGADOR FIGURA 3 - SOQUETE SSSA) SS @180 SSN SS ae, oom SSS Ne VISTA -SUPERIOR o10p02 005 tj Jf. 45 SS SY ERK FNS 20,32 NS “4 JIndice geral NORMA DNIT 164/2013-ME Abstract ‘Anexo A (normative) Figuras ‘Aparelhagem Caleulos Curva de compactagao Energias de compactagao Execugdo do ensaio Indice geral Massa especifica aparente do solo seco compactado Massa especifica aparente rméxima do solo seco Método A - Normal 72. Ban 64 indice Gerat 1 Método 8 - Intermediéria Método © — Modiicada Objetive Profacio Proparagao da amostra Roferéncia normativa Resultados Resume Sumario Teor de umidade Umidade 6tima 62, 63, 7A 83,

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