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COBRIDOR INTERNO NO REAA

Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Atahualpa (não declinou o nome


completo), Mestre Maçom da Loja Obreiro das Lojas Gonçalves Ledo, nº 1785 e
Arco-Íris, nº 2007, GOB, sem declinar no nome do Oriente e do Estado da
Federação:

Gostaria de uma orientação quanto aos procedimentos adotados pelo Cobridor


Interno no REAA⸫ A primeira dúvida é quanto às batidas na porta do Templo ao
anunciar ao Primeiro Vigilante que o Templo está coberto; são feitas com os nós
da mão ou com o cabo da espada? Tenho observado as duas situações em Lojas que
tenho visitado e as opiniões são diversas. A segunda dúvida é como proceder
quando um Irmão, por exemplo, o Mestre de Cerimônias, precisa guardar o Templo
por instantes e não houver Cobridor Externo. O Cobridor Interno deverá abrir a
porta depois de autorizado e acompanhar o Mestre de Cerimônias até o exterior do
Templo, aguardando na porta fora do Templo ou permanecer no interior do Templo
aguardando o retorno do Mestre de Cerimônias?

CONSIDERAÇÕES:

Para a questão primeira podem existir duas situações. No caso de estar presente
o Cobridor Externo, o Cobridor Interno na oportunidade não precisa empunhar a
espada, bastando para tanto bater pelo lado interno da porta com o punho cerrado
da mão direita. Assim também deve provir o Cobridor Externo respondendo com o
punho cerrado da mão direita pelo lado de fora da porta. Ato seguido, o Interno
faz a comunicação para o Primeiro Vigilante.

Na situação de não estar presente o Cobridor Externo, o Interno, na


oportunidade, de espada empunhada faz a verificação abrindo a porta e averigua a
situação no átrio.

De retorno ele fecha a porta e dá com o punho (cabo) da espada as batidas antes
de comunicar o Primeiro Vigilante. Nessa oportunidade as batidas são dadas com o
punho da espada simplesmente porque o Oficial tem a mesma segurada e que deve
fazê-lo sempre com a mão direita.

Para a questão segunda, o Mestre de Cerimônias não tem a função de cobrir o


Templo. Ele até pode se deslocar até o átrio para conduzir alguém. Não estando
presente o Cobridor Externo e houver a necessidade de uma verificação pelo lado
externo, o Venerável deve lançar mão de um dos Expertos para a missão, dando
sempre preferência pelo Segundo que já está no Sul e se desloca dali diretamente
para a saída. É sempre bom lembrar que o instrumento de ofício dos Expertos
também é a espada, já a do Mestre de Cerimônias é o bastão. Numa necessidade
simbólica de defesa a espada como arma cumpriria melhor o intento.

Em qualquer situação o Cobridor Interno guarda a porta de entrada pelo lado de


dentro como bem diz o título do seu ofício. O máximo recomendável, sob o ponto
de vista ritualístico, é o Cobridor Interno verificar o átrio retornando em
seguida devido a inexistência do Cobridor Externo na oportunidade dos
procedimentos para a abertura dos trabalhos.

Assim, em havendo necessidade de verificação externa pela não presença do


Cobridor Externo, tomando-se como exemplo de uma averiguação pelo Experto, o
Cobridor Interno tem a função de abrir a porta para a sua passagem fechando-a em
seguida e aguardando pelo lado de dentro os acontecimentos. Nesse caso é
recomendável que a espada seja empunhada.
..
PEDRO JUK

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