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on“ Z gra | Nicolau | Toledo | Ronaldo ny UNICO x Pay SUMARIO INIDADE 1 — Cinematica 1. Estudo dos movimentos.......... 10 ‘O mundo fascinante da Fisica, 10 + O tempo e sua medida, 10 * Unidades de medida de distancia, 2 # Algarismos significativos, 12 Notacao cientfica, 2, Movimento. Referencial, 15 # Espaco de um mével, 15. '* Funcao hardria, 6 # Variacio de espaco, 16 \Velocidade escalar média, Velocidade escalar instantanea, 18 Travessia de ponte ede tdnel, 21 Aceleracio escalar média, 23 + Acelerasio escalar instantanea, 24 Movimento progressivo © movimento retrégrado, 25 ‘© Movimento acelerado e movimento retardado, 25. Movimento uniforme. - 28 Concsito, 28 « Funclo horéria do movimento uniforme, 28, Encontro de méveis em movimento uniforme, 20. Grafico da funcdo hordra, 32 Grafico da velocidade escalar, 35 * Gréfico da aceleracao escalar, 36. Movimento uniformemente variado..... 38 Conceito, 38 + Funcdo da velocidade no MUY, 38 Gréfico da velocidade no MUV, 40. Fungo horéria do MUV, 43. Gréfico da fungao horéria do MUV, 25 « Grafico da ‘aceleracio ne MUY, 46, Equacio de Torrcellino MUY, 49 # Avelocidade média no MUV, 49) Grandezas vetoriais nos movimentos...52 Directo e sentido, 52 + Grandezas escalares e agrandezas vetoriais, 52 + Vetor, 52 © Vetores iguas, ‘pastes e diferentes, 53 + Adicao de vetores:regra do polizono, 52 « Propriedade comutativa da adiczo devetares, 5 « Propriedade associativa da adic30 de vetores, 5 Adigao de vetores: regra do paralelogramo, 56 ‘+ Casos particulares de adido vetorial, 56. Diterenca de vetores, SS Produto de um mero real or um vetor, 59. Vetor deslocemento, 60 © Velocidade vetorial média, 61 ' Velocidade vetorialinstantanea, 61 + Velacidade vetorial ¥ no movimento unifarme, 61 + Velocidade vetoril ¥ no MUV, 62. Aceleracées vetoriais, 4 « Aceleracie tangencial, 6 * Acelerarso centripeta, 64 « Aceleracto resultant, 64, Movimento circular. 67 ‘Movimento circular uniforme (MCU), 67 # Periodo e ‘requencia, 67 Grandezas anguiares, 68. Funeo horaria angular do MCU, 70 Relacio entre 2 velocidade angular we 0 periodo T, 70. ‘Aceleracio angular, 72» Movimento circular uniformemente variado (MCUV), 72. Transmissdo de movimento circular, 73. Movimentos dos corpos nas proximidades da superficie terrestre....... 76 Lancamento vertical e queda lie, 76 Novos exercicis de langamento vertical queds lve 79. Langamento oblique, 81 » Célulo da elocidade num instante qualer, Tempo desubida. Altura mixima,Alcance horizontal, Langamento horizontal 8 Desafio Olimpico....ninsninninnn 89 Respostas... z eee rr SF ey 3 OE Tul) 7. Os prine(pios da Dindmica. 98 Conceitos iniciais, 93 « Inércia, 95 # Principio da Indecia: Primeira Lei de Newton, 99 « Sistemas Inercials de referincia, 100, Prinefpia Fundamental da Dinamica: Segunda Lei de Newton, 102 # Peso de um corpo, 102 ‘ Unidades, 102 « Quilograma-forca (kgf), 103 * Dinamémetro, 1 Principio da Agao e ReaeSo: Terceira Lei de Newton, 105, Interacdo entre bloco: Interag80 entre blocs e fos, 110. ‘A maquina de Atwood, 112, 0 problema do elevador, 1 Elementos de Trigonomettia, 116 * Plana inclinado sem atito, 76. Sistemas em equilbrio, 118, Atrito. Forga de atrto, 120 » Lels de arto, 121 10. 1 12. Interacao entre blocos e entre blacos € fies, 122. Plano inctinado com atrto, 124, Forca de resistencia do ar, 126 « Velocidade-limite, 126 Trabalho e poténcia........ se Q IntroducSo, 129 + Trabalho de uma forca constante ‘segundo uma trajetéria retilinea, 129 » Trabalho ‘motor trabalho resistente e trabalho nulo, 12 * Unidade de trabalho, 130 Trabalho de uma forca constante segundo uma trajetéria qualquer, 131 + Um caso particular: 0 trabalho da eso, 131 Método gréfico para o céleule do trabalho, 133 « Forca eléstca, trabalho da forca eléstca, 134, Poténcia de uma forca, 136 » Gréfica da poténcia em funge do tempo, 137 © Unidades, 137 ENOBIA ec sonennninnnnnnnncine WO Nolo de enersia, 140 « Principia de Conservacso da Energia, 140 « Energia cinetca, 41 » Teorema da Energia Cinética, 1 Aplicactes importantes do Teorema da Energia Cinética, 143, Energia potencial gravtacional, 145 # Energia potencial elastca, 146, Forgas conservativas, 118 Principio da Conservacdo da Energia Mecinica, 148 « Forcas dissipativas, 14 Movimento sob aro exclusiva do peso, 15. Péndulo simples e trajetérias isentas de ait, 152. Sistemas elésticos isentos de arto, 154. Graficos das energiascinética, potencial e mecanica, 156, “Teajetérias com atrito, 157, Movimentos planos com trajetérias curvas : 159 Resultantes centripeta e tangencial, 159, Movimento circular em plano harizontal eem plano vertical, 161 Lombada e depressio numa estrada, O glabo da morte, 163. Estrada com pista horizontal e com pista sobrelevada. O Péndulo cénico eo rotor, 166. Resultante centripeta e conservacio da energia mecénica, 168 Impulso e quantidade de movimento..170 Introdusao, 170 Impulso de uma force constante, 170 ‘+ Método gréfico para célculo da intensidade do impulso, 170 * Quantidade de movimento de um onto material, 171 © Quantidade de movimento de tum sistema de pontos materials, 172. Teorema do Impulse para ur ponto mat Aalicande o Teorema de Impulso, 175, Forgas internas e forcas externas @ um sistema de Pontos materiais, 177 « Sistemas isolados de farcas externas, 177 * Conservacto da quantidade de movimento, 177 Aplicando a conserva¢o da quantidade de movimento, 180. 13, Choques mecanicos sin 183 Introdued0, 183 Coeficiente de restituicso, 183 + Tipos de choque, 18: + Conservagao da ‘uantidade de movimento, 185, ‘Tioca de velocidade, 185 Choque perfeitamente inelastico, 186, Choque obliquo, 189. CChoque de uma esfera com um abstaculo imével, 191 * Péndulo balistico, 19 14. Gravitagio. Introdug, 193 » Leis de Kepler 194 Leda Gravtagto Universal 197 Satéltes em bias circulars, Campo gravtaconal, 201 « Velocidade de escape, 205 193 Cronologia do estude dos moviment0s.......u.u.206 Desafio Olimpico... oe vn 208 Respostas an UNIDADE 3 — Estat EGE) 15. Estdtica do ponto material edo corpo OXTEMSO. rr ovr B16 Equilbrio do ponto material, 216 ‘Novos exercicios sobre eauiliorio do ponta material, 219, Equilbrio do corpo extenso, 221 « Momento ou torque cde uma forca, 221 « Condigdes de equilbrio de um corpo extenso, 222, Equilibrio de barras articuladas, 224, Tipos de equillorio de um corpo, 227 16. Hidrostatica, 231 Conceito de pressio, 231 » Massa especifica de uma substancia, 232 « Densidade de um corpo, 232. Teorema Fundamental da Hidrastética ou Teorema de Stevin, 234 Principio de Pascal. Prensa hidréulica, 236. Pressao atmostérica. Experidncia de Torricelli, 229 + Unidades préticas de presszo, 240 « Vasos comunicantes, 240, Teorema de Arquimedes, 243 © Corpo futuando, parcialmente imerso, 24 Corpo flutuando, totalmente imerso, 246 « Peso aparente, 246. Cronologia do estudo de Estitica e Hidrostatica...249 Desafio Olimpico .... aes 250 Respostas 252 Ne Ce) ee dei otic 17. Termometria. 254 Nogio de temperatura, Sensaco térmica, 254 + Medida da temperatura, 254 » Escalas termométricas. Graduacdo do termometro, 254. Outras escalas, 257. (0 zero absoluto. A escala Kelvin, 259. 18, Dilatacao térmica... 262 ‘Compartamento térmico dos sdlidos, 262 « Dilatacao térmica linear, 262, Graficos de dilatacdo, 266. Dilatacdo térmica superficial, 268 » Dilatacgo térmica volumétrica, 268. ‘Compartamento térmica dos liquidos, 271, 19. Calorimetria...... Conceite de calor, 274 + Capacidade térmica, 274 + Calor espectico, 275 Férmula Geral da Calorimetra, 278 Trocas de calor, 280. 274 O calorimetro, 282 20. Mudangas de estado de agregacio....284 Os estados de aregacto da matéria,204 » Mudencas de estado, 285 « A curva de aquecimento, 285, Quantidade de calor num aquecimento ourestiamento com mudancas de estado de agresara0, 269 Tocas de calor com mudancas de estado, 29. Diagrama de esto, 252 21, Transmissao de calor. 297 (Os pracessos de transmissao de calor, 297 « Conducto térmica, 297. Convecrio térmica, 300 « IrradiagSo térmica, 201, 22. Os gases perfeltos. 1.304 Comportamenta térmico dos gases, 304 # Veriéveis, de estado de um gs perfet, 304 Lei Geral dos Gases Perfeitos, 304, ‘Tansformacao isotérmica, 306 * Transformacdo isobarica, 306 © TTansformarao isométrica ou isocérica, 207 Conceito de mol e massa molar, 309 « Equarao de Clapeyron, 309. 23. Termodinamica ‘Trabalho numa transformacSo gasosa, 212. Energia interna de um gis perfeito, 314 # A velocidade ‘media das moléculas, 315 « Aenergia cinética média por molécula, 315 Primelro Principio da Termodinamica, 317 « Transforma- Bes isobiricae isocérica, 317 312 ‘Tansformacao isotérmica, 320 + Transformacéo adiabatica, 221. ‘Transformacdo celica, 323 Segundo Principio da Termodinamica, 325 © Rendimento ‘maximo. Ciclo de Carnot, 326. Desafio Olimpico Respostas. 329 331 UNIDADE 5 — Optica 24, Introdugdo ao estudo da Optica........336 Conceitos bésicos, 336 + A velocidade da luz, 336 ‘Principio da Propagagao Retilinea da Luz, 337 ‘+ Sombra e penumbra, 337 « Os eclipses, 337. Camara escura de orifico, 341» Principio da Independéncia dos Raios de Luz, 341 25, Reflexdo da luz. 0 estudo dos espethos planos.. = 344 Reflex luminosa, 244» A cor de um corpo, 344 eis date, 244, Imagens num espelho plano, 246 Campo visual de um expelo plano, 249 « Translagho ‘deur esplho plan, 249. Rotasto de um espeln plane, 351 + Imagens em dois ‘espelhos planes 252. 26, Os espelhos esféricos Delinigdes e elementos, 355. Imagens nos espelhos estéricos, 358 Formulas dos espelhos esféricos, 363, utra f6rmula para © aumento linear transversal, 365. 355 27. Refragdo da luz. 367 O que é refracio da luz, 367 # indice de refracao, 367, Lei de SnelI-Descartes, 370. Desvio da luz, 372. Angulo limite, 374 « Reflexdo total, 374, Refragao atmostérica, 377 © Dispersio luminosa, ‘Arco-irs, 378. Dicptro plano, 381. Lamina de faces paralelas, 384 # Calculo do desvio lateral d, 385 * Formagéo de imagens através da lamina de faces paralelas, 385. Prisma, 386 * Desvio minimo, 387 « Prismas de reflexdo total, 387. 28. Lentes esféricas 390 Definicéo de lente esférica, 390 * Nomenclatura e tips, 390 « Comportamento éptico, 390 « Lente ‘estérica delgada, 391 © Facos principais da lente ‘esférica delgada, 391 » Pontos antiprincipais, 392. Construgo geométrica de imagens, 294. Férmulas das lentes esféricas delgadas, 397» Aumento linear transversal da imagem, 398. Vergéncla ov convergéncra de uma lente, 400. -Associagdo de lentes, 403 « Lentesjustaposta, 403 Optica da visso, 406 » Defeitos da visio, 406. Desafio Olimpico Respostas... 410 412 ey tec 29. Introducgo ao estudo das ondas....... 416 ‘Movimento harménico simples (MHS), 416 Determinacao da fase inicial @y 417 * Velocidade e aceleracio no MHS, 418, Energia no MHS, 420 * Periodo de MHS, 421, Movimento ondulatério, 423 « Classiicagio das ‘ondas, 423, (Ondas periddicas numa corda tensa, 425, Exercicios complementares, 428. Qs fendmenos ondulatérios Reflexio de ondas, 431, Refracdo de ondas, 434, Interferencia, 438. 30. 431 Ondas estacionsrias, 441, Difracdo, 443 « Ressonéincia, 444 31. As ondas sonoras 447 Natureza das ondas sonoras, 447 # Velocidade dss ‘ondas sonoras, 447 Qualidades fisiolégicas do som, 449. Rellex8o das ondas sonoras. Eco, 454. Refrasao einterferéncia de ondas sonoras, 456, Cordas vibrantes, 459, Tubos sonoros, 462 Efeito Doppler, 465. 32. As ondas eletromagnéticas... 468 Ateoria eletromagnética de Maxwell, 468 © A luz Visivel, 469 © Polarizagdo da luz, 468. Interforéncialuminosa, 472. Cronologia dos estudos sobre a luz 4 Desafio Olimpico 478 Respostas... 480 Ce Mee casi) 33. Eletrizacio. 484 Conceitos iniciais. Eletrizacdo por atrite, 484 © Prétons e elétrons, 485 « Condutores eisolantes, 485 + Eletrizagao por contato, 486. Eletrizagéo por induco, 488. ‘Atracio entre um corpo eletrizado e um corpo neutro, 492 * Eletroscépio de folhas, 492. 34, Forca elétrica Lei de Coulomb, 495, Cela da fore eldtrcaresutante sobre uma pateua ‘letrizada devido ago de outasparticulas, 497 Equlrio de uma parila eletrizada sob aro de forcas léricas somerte, 499, 495 Cronologia do estudo da forca elétrica 501 35. Campo elétrico......... Conceito de campo elétrico, $02, 502 Campo elétrico de uma carga elétrica puntiforme, 504, Campo elétrico devide a virias cargas, 506. Linhas de orca, 508 * Campo elétrico uniforme, 509, 36. Potencial elétrico ... Energia potencial elétrica, S11 « Energia potencial celétrca de duas cargas, 5 Potencial elétrco, 513, Potencialelétrico devido a vérias cargas, 515. Diferenca de potencial elétrco (ddp), 517 « O elétron-vott, 517, Relacao entre a intensidade do campo elétrico unitorme ea ddp, 519. Movimento de particulas eletrizadas em campo elétrica uniforme, 522. 5 37. Condutor em equilibrio eletrostatico.524 ‘Campo e potencial de uma distribui¢ao de cargas em tum condutor em equilibria eletrostatica, 524, Campo e potencial de um condutor estérico, 527, Equilibrio eletrostética entre condutores, 529. Cronologia da descoberta das particulas fundamentais. 532 Desafio Olimpico 533 Respostas 535 lS Bo 38. Corrente elétrica 538 (O que é corrente elétrica, 338 # Intensidade da Corrente elétrica, 538 « Propriedade grafica, 539. Novos exercicios sobre intensidade da corrente elétrica, 540, 39. Resistores.. 543 © que so resistores, 543 * Leide Ohm, 543» Curva caracterstica de um resistor, 544, Resistividade, 546, ‘Associacdo de resistores, 548. Associagg0 mista de resistores, 55) Curto-circuto, Clculo de correntes e tenses em associagtas mistas, 554 Reostatos e fusives, 554 ‘Amperimetra e voltimetro ideals, 5 40. Geradores elétricos. 561 Gerador eforca eletromotriz, 551 © Gerador em circuito aberte, 562 » Gerador em curto-circuite, 562 © Curva caracteristica do gerador, 562, Circuito gerador-resistor. Lei de Poulet, Gerador ligado a uma associacso mista de resistore, Ss Leituras de amperimetros e voltimetras ideals, 56 Associacio de geradores, 56°. 41. Receptores elétricos. 572 Receptor forga contraeletromotie, 97? « Cura caracteritice do receptor, 5 Circuito geradorresistorreceptor Le de Pui, 5 42. Energia elétrica e poténcia elétrica.... 576 Energia elétrica e poténcia elétrica, 575 # RelagSo entre kWh e, 576 # Céleulo da potencia elétrica em funglo de U e576. Poténcia elétrica dissipada por um resistor, 578. Poténcia elétrica dissipada em associacbes de resistores « brilho de lampadas, 520, Paténcias de gerador, 582 © Rendimento elético da ‘gerador, 582 # Poténcias do receptor, + Rendimento elétrice de receptor, 52 43. Aparelhos de medidas elét Amperimetro e voltimetro, 525. Ponte de Wheatstone, 527 » Ponte defo, 44, Capacitores... Capacitor ecapactancia lstrica de um capacitor, capacitor plano, 5 /Assocago de capacitores em série, 594. Associagio de capacitors em paallo, 59 590 + Energia potencial 1. Capacitores em circuitos elétricos, 597, Cronologia do estudo da Eletrodinémica 598 Desafio Olimpico 599 Respostas. 602 ey Ne cht uu d 45. Forca magnética ......0.usnnens 606 Os ims, 606 » Conceitinicil de campo magnético, 1607 « Carmpo megnéico uniforme, 607 » Agao de um campo magnétic unforme sobre um im 50. Forca sobre carga mével em campo magniético, I Movimento de uma carga q nur campo magnético Uniforme, 6 © caso mais importante, Forca magnética sobre um condutor reto em campo ‘magnético uniforme, 61 46. Fontes de campo magnético.... 622 Experiéncia de Oersted, 622 # Campa magnética de lum condutor relo e extenso, 623. Campo magnético gerado num ponte por diversas correntesretilineas, 625 « Forca magnética sobre particulas eletrizadas lancadas em campo magnético ‘erado por coreente retilinea, 62°. Campo magnético no centro de uma espira circular, 62°. Campo magnético no interior de um solenoide, 630, Forca magnética entre condutores paralelos, 632 + Propriedades magnéticas da matéria, 63° 47. Inducio eletromagnética 637 Fluxo do vetor inducdo magnética B ou fluxe magnético, * Sentido da corrente eltrice induzida: li de Lenz, 638. utra maneire de se enunciar a lei de Lenz, 6. Lei de Faraday-Neumann, 64 Condutor retiines em campo magnético uniforme, Cronologia dos estudos sobre eletromagnetismo.. 649 Desafio Olimpico. 650 Respostas..onn easel oo 51 ea a 48. Introducao a Relatividade. 654 Introducdo & Teoria da Relatividade, 654 * Os postulados da Relatvidade Especial, 65S « Dilatacdo do tempo, 655 © Contracdo do espaco, 656. ‘A massa relativistica, 657 « Energia relativstica, 58 ‘= Aadicdo de velocidades relativisticas, 058 49. Introducdo a Fisica Quantica 661 Efeit fotoelétrico, 561 O caréter dual da luz, Heisenberg, 664. ‘0 Principio da Incerteza de Desafio Olimpico 667 Respostas.... -~- 668 Exercicios para o Exame Nacional.......... 669 Respostas rennin s 686 687 Significado das siglas de vestibulares .... 699 fa NYP Vale Y 10 et Pea Pe Estudo dos movimentos } O mundo fascinante da Fisica Embora frequentemente nos passem desperce- bidos, os fenémenos fisicos esto sempre presentes no nosso dia a dia. Poderiamos mesmo dizer que a Fisica aparece, de uma forma ou de outra, em todas as atividades do homem. Imagine seu dia, desde o despertar pela manha até 0 momento de se recolher a noite ou, melhor ainda, até o seu novo despertar no dia seguinte Digamos que vocé tenha deixado o despertador ligado para acorda-lo as 7 horas. Quando ele toca, as ondas sonoras vém “ferir seus ouvidos" e vocé tem seu primeira contato com um fenémeno fisico. Entao, vocé se espreguica, estica-se todo, levanta-se € caminha para o banheiro. Ei-lo as voltas com seus movimentos corporais, e neles novamente a Fisica est presente, Ao sair, vocé percebe que o dia esta chuvoso, 0 céu encoberto. Pense em quantas ocorréncias fisicas foram necessdrias para que essa chuva desabasse sobre a cidade: a 4gua dos rios e dos lagos, sob a aco do calor do Sol, evaporou-se; 0 vapor, na sua tendéncia em expandir-se, subiu e, condensando-se 19 alto, pela diminuicdo da temperatura, converteu se nas goticulas que formam as nuvens; essas, em condicées favordveis, precipitaram-se sob a formade chuva, Quanta Fisica esta presente na simples queda de um aguaceiro Figura UNIDADE1- Cinematica Como est frio, vocé veste uma blusa de Ia para impedir que seu calor corporal se perca para o ambiente (isto é Fisical) e corre (movimento!) para egar 0 énibus que vai levé-lo (mais movimento!) para a escola Procure imaginar quantos fendmenos fisicos estéo envolvidos em suas atividades na escola até o ‘momento de voltar para casa, Nao queremos cansé-lo descrevendo-os minuciosamente. Mas pense! E, a0 fim do dia, de volta para casa, passada a chuva, 0 Sol esté se pondo no horizonte. E vocé pode observar as tonalidades do céu no crepdsculo. Do azul a que vocé esté acostumado, 0 céu vai se tingindo de amarelo, alaranjado, vermelho... E tudo consequéncia de fendmenos fisicos:a luz do Sol, ori= ginalmente branca, se "reparte” em suas componen- tes, possibiltando esse “mundo de cores" com que nos deparamos. E se, ainda por cima, apés a chuva do dia, um arco-irs enfeitar o ambiente, com seus arcos colorides, voce seré testemunha de mais Fisica encantando o mundo em que viverios Figura Anoite,a Lua brilhando no céu, refletindoa luzdo Sol que jé se pés, € as estrelas, enviando suas ondas luminosas de muito longe, &fantéstica velocidade de trezentos mil quilémetros por segundo, nos fazem sonhadores, romanticos e, espero, apalxonados pela Fisica, que estuda todos esses fendmenos encanta~ dores que nos envolvem e, muitas vezes, comovem. O tempo e sua medida Anite sucede o dia, apés o inverno vem a pri- ‘mavera, os meses passam, e as férias se aproximam, Estamos acostumados com fatos e eventos que indi- cam a passagem do tempo. Embora seja um conceito de dif compreenso, o tempo esté to ligado 8 nossa vida que nao temosnenhuma dificuldade em aceité-lo. Em nosso préprio corpo ternos um verdadeiro “medidor de tempo": 0 coracao. ‘A formaco da Terra ocorreu a aproximada- mente 4,5 bilhdes de anos. As mais antigas civili- zacbes de nosso planeta surgiram hd milhares de anos. Por outro lado, entre duas batidas sucessivas das asas de uma mosca (fig. 3) 0 tempo decorrido 6de 0,001 s (um milésimo de segundo), enquanto um projétil de fuzil (fig. 4) atravessa uma placa de chumbo de 3 milimetros de espessura em cerca de 0,000001 s (um milionésimo de segundo). A luz atravessa uma placa de vidro de 2 milimetros de espessura (fig. 5) em aproximadamente 10-"'s (000000000001 s). y ¢ = sam Smt Figura3 , Mee Figura 4 Figuras BE 10" Assim, em nossa vida, em nossasielturas e estu- dos, deparamio-nos comintervalos de tempo desde os extremamente grandes (milhdes de anos, centenas de séculos, etc.) até os extremamente pequenos (fra- bes de segundo). A medida dos intervalos grandes, feita por meio dos relégios comuns e dos fenémenos, naturais, 6 relativamente simples. Jé 0s intervalos, muito pequenos s6 podem ser medidos com o uso de aparelhos especificos, como alguns crondmetros eletrénicos, ou por meio de procedimentos e expe- rincias especiais. Ha fenémenos que ocorrem com duracao muito curta, sendo necessério, para seu estudo, “torné-los mais demorados”. Na verdade, 0 que se faz é foto- grafar o fenémeno a intervalos de tempo menores ainda quea sua duracao. As fotografias instanténeas e sucessivas do fendmeno, projetadas numa velocidade menor, permitem "vé-Io" ocorrendo mais entamente. ‘Armaneira de obter essas fotografias € tecnica~ mente complexa, tanto mais,quanto mais répida for ‘a ocorréncia do fendmeno estudado. Se o tempo de duracdo nao for extremamente pequeno, pode-se utilizar 0 método da fotografia estroboscépica (fig. 6), nna qual 0 obturador da camara se abre a intervalos de tempo pequenos, registrando cenas sucessivas do fendmeno que esta ocorrendo, Figura 6 Foto estroboscdpica, Para registrar fendmenos ainda mais répidos, é usado um outro procedimento, o do flash miiltiplo, Num ambiente totalmente escuro, 0 obturador da mara é mantido aberto eo flash se acende a inter valos de tempo muito reduzidos. Por autro lado, fenmenos muito demorados podem ser “apressados” por meio da projecao de fotos sucessivas do fendmeno num ritmo mais répido que aquele em que as fotografias foram obtidas. Por ‘exemplo, o desabrochar de uma flor, que dura horas, poderé demorar apenas alguns segundos para 0 espectador, Unidade de tempo no Sistema Internacional de Unidades (SI) © Sistema Internacional de Unidades (SI) 6 o sistema de unidades oficialmente adotado no Brasil. Na Mecénica corresponde 20 sistema MKS, que adota como unidades fundamentais © metro (mm), 0 quilograma (kg) e 0 segundo (s). ‘Aunidade de tempo no S! éo segundo (s).Primit- vamente, era defnido como sendoaracSo-ge 4g do dia solarmédio,sendo este relacionado com a duragso da rotago da Terra Em virtude das irregularidades do perfodo de rotacio terrestre, a definigdo acima néo apresentava 2 exatidio requerida, Em 1967, estabeleceu-se uma definigdo mais precisa, baseada na duragao datransi- co de um elétron entre dois niveis de energia de um tomo de césio 133, em um reldgio at6mico (fi. 7). Pein istok Figura 7, Relégio atémico. captruLo 1 - Estudo dos movimentos ‘O segundo é.a duracdo de 9192631770 perrodos de radiagéo, correspondente a transigo de um elétron entre os dois niveis hiperfinos do estado fundamental do atomo de césio 133.” (13* Conferéncia Geral de Pesos e Madidas, 1967; resoluco 1.) So ainda normalmente utilizadas as unidades ‘miltiplas: minuto (1 min = 60 s) ehora (ih = 3600s). Unidades de medida de distancia Assim como 0 tempo, as distancias também podem ser muito pequenas (por exemplo, o diametro de um dtomo ou as dimensées de uma bactéria) ou extremamente grandes (como as que separam os astros em nosso Universo). As distancias relativamente pequenas com que estamos acostumados a lidar sdo medidas com réguas comuns au trenas. Quando é exigida uma precisomaior nas medidas, séo utlizados aparelhos mais exatos, como, por exemplo, o paquimetro, que aparece na figura 8. Mmm, een i asm Figura 8. Paquimetro, Para se medirem distancias extremamente pequenas ou distancias muito grandes, geralmente 80 utilizados processosiindiretos baseados, na maior parte das vezes, em fendmenos dpticos e nia geo- metria Unidade de comprimento no Sistema Internacional de Unidades (SI) ‘Auunidade de comprimento no S| é 0 metro (m). Antigamente, o metro era definido como a distancia a0°C entre dois tracos feitos numa barra de platina iridieda A necessidade de uma definicdo mais precisa, orientada por um padrao natural e indestrutivel, fez com que a 11* Conferéncia Geral de Pesos e Medidas_ estabelecesse em 1960 a seguinte definicSo para 0 metro: “O metro é 0 comprimento igual a 1650 763,73 comprimentos de onda, no vacua, daradiacSo correspon- dente’ transicoentre osniveis 2pi9@5ds do dtomo de cripténio 86". 12 | UNIDADE1-Cinemstica ik at images No entanto, verificou-se que essa definicao ainda estava aquém da precisao exigida em certas medidas astrofisicas. Por isso, a 17* Conferéncia Geral de Pesos e Medidas, reunida em outubro de 1983, estabeleceu uma nova e mais precisa definico para o metro: “Ometrogocomprimento dotrajetopercorridono 1 vécuo pela luz no intervalo de tempo de esas gem de segundo” Com certa frequéncia, utiizamos o muiltiplo qui- lémetro (1 km = 10° m) e os submiltiplos centimetro (lem = 10-? m) e milimetro (1 mm = 10-3 m). Algarismos significativos Para melhor conhecer as grandezas que interfe- rem num fendmeno, a Fisica recorrea medidas, Entre- tanto, essas medidas nunca sero totalmente exatas, mesmo que o instrumento de medida nao apresente defeitos e a pessoa que realiza a medida proceda de modo correto. Para que vocé compreenda por que isso acontece, vamos mostrar 0 que so 0s algaris- ‘mos significativos de uma medida Por exemplo, vamos supor que queiramos determinar 0 comprimento £ de uma barra e dis- pomos de duas réguas, uma centimetrada e a outra milimetrada, —_____ ————— he ele ae ao el i rc) ‘corretos, | luvidoso = 764an Figura Em toda medida, os algarismos corretos e primeiro duvideso s20 denominados algarismos significatvos. Assim, com a régua centimetrada podemos dizer que o comprimento da barra € 7,6 cm: 7 € 0 algarismo correto e 6 0 algarismo duvidoso. 7 € 6 s40 0s algarismos significativos (fig. 9a). J com a régua milimetrada, 0 comprimento da barra & 7,64 cm. 7 e 6 S80 0 algarismos corretds e 4 é 0 duvidoso. 7, 6 e 4 so os algarismos significativos (fig. 9b). Sa + Transformando essa tiltima medida de centimetro para metro, encontramos: 7,64.cm = 0,0764 m. * O valor 0,0764 m também tem trés algarismos significativos. O algarismo zero, a esquerda de um algarismo significativo, serve para posicionar a virgula. Nao é, portanto, um algarismo significativo. Jé 0 zero a direita de um algarismo significativo é também significativo. Assim, por exemplo, 3,0 m tem dois algarismos significa- tivos. J4 0,3 m tem apenas um algarismo significativo. Notacio cientifica Nas medidas de tempo, de comprimento e de todas as grandezas fisicas é comodo exprimir o valor obtido da seguinte forma: n- 10%, onde: x6 um expoente inteiro nétal quel 5,> As>0 2<5> As <0 Oe _—_— sop —— > 4s=0 Figura 17. A variacdo de espaco da pessoa A € positiva, 8 dda pessoa B é negativa, ea do carzo C é nul, A variacdo de espaco coincide com a distancia efetivamente percorrida quanda o mével se desloca sempre no mesmo sentido e no sentido em que foi orientada a trajetéria, ra PU Celso} |AS. Pade um corpo estar em movimento em relacio a Um referencial e em repouso em relacéo a outro? Dé exemplos. |AG. Um menino est4 andando, em linha reta, segurando um cata-vento, \V6. Um carro trafega numa rua conforme mostra a figura, Pode-se dizer que © poste esté em movimento em relagdo ao carro? V7. Uma pessoa, num trem em movimento com veloci- dade constante em trecho retilineo de ferrovia, deixa air um objeto pesado. A trajetéria do objeto para qualquer pessoa dentro do trem seré 2) uma reta vertical ) um arco de parébola ©) um quarto de circunteréncia, 4) uma hipérbole. ©) uma reta horizontal \V8. Na situacso descrita no exercicio anterior, a trajetoria do objeto, vista por uma pessoa fora do trem, parada a belra da estrada, seré ay. AB, vo, vio, Faca um desenho representando a trajetéria do ponto do cata-vento em relacdo ao menino © em relacéo a0 solo. (© espaco de um mével varia com o tempo, conforme a tabela abaixo. Determine: a) 0 espa¢o inicia ») © espaco no instante t = 35; 'Z ©) a variago de espaco entre os instantes 15 e 4 . | ‘A fungo horéria de movimento de um mével é dada por s = 5 + t para s em metros e f em segundos. Determine: 2) 0 espace inicial b) oespaco no instante t = 2s; © avvariagéo do espaco entre os instantes Ise 35. c 2) uma reta vertical ») um arco de parébola ©) um quarto de citcunferéncia. @) uma hipérbote. 9) uma reta horizontal © espaco de um mével varia com o tempo, segundo a tabela abaixo. tm} oj 1}/2]3)4]5 i | |sqm} 5 | 4 | 1 | -4) 0 Determine: 2) 0 espace inicial ) 05 espagos do mével nos instantes 2s € 5s; ©) a8 variagdes de espaco entre os instantes 0 e 3 5 entre os instantes 2 se 5, ‘Um mével tem funeao horérias = 2 + 3-t para sem ‘metros e t em segundos. Determine: a) 0 espace inical 0s espacos do mével nos instantes 1s, 2s¢ 3 s ©) a Vatiacao de espaco entre os instantes 1s© 3s. capiruto 1- Estudo dos movimentos —_ 18 Yee CAE 5. (Fesp-SP) Das afirmacées: |. Uma particula em movimento em relacao a um referencial pode estar em repouso em relacdo @ outro referencial. I. A forma da traet6ria de uma particula depende do referencial adotado. Ii Se a disténcia entre duas particulas permanece Constante, entao uma esté em repouso em relacéo aout, Sao corretas: 8) apenas | I & todas. ) apenas I ©) apenas Ile Il ©) apenas |e 6. (UF-RJ) Heloise, sentada na poltrona de um énibus, afirma que 0 passageiro sentado & sua frente no se ‘move, Ou seja, esta em repouso. Ao mesmo tempo, ‘Abelard, sentado a margem da rodovia, vé o Gnibus. passar e afirma que o referido passageiro esta em movimento. De acordo com os conceitos de movimento e repouso Usados em Mecénica, explique de que maneira deve- ‘mos interpretar as afirmacdes de Heloisa e Abelardo para dizer que ambas esto cortetas 1R7. (U. E, Maringé-PR) Um trem se move com velocidade horizontal constante. Dentro dele estéo 0 observador Velocidade escalar média. Velocidade escalar instantanea Em corridas automobilisticas 6 comum ouvir referéncia 8 “velocidade média" de um automével em determinada volta. Por exemplo, num Grande Prémio de Férmula 1, 0 vencedor apresenta, numa das voltas, a velocidade média de 180 km/h. Isso nao quer dizer que durante todo o percurso o velo- cimetro do carro indique esse mesmo valor para a velocidade. Normalmente, no dia a dia, calculamos a veloci- dade média dividindo a distancia efetivamente per- corrida pelo intervalo de tempo correspondente. Em Cinemética generalizamos esta definicao conside- rando nao a distancia efetivamente percorrida, mas a variago de espaco As. UNIDADE1-Cinemdttica A © um garoto, ambos parados em relacao ao trem. Na estacdo, sobre a plataforma, esté o observador parado em relacdo a ela, Quando um trem passa pela Plataforma, o garoto joga uma bola verticalmente para cima, Desprezando-se a resisténcia do ar, podemos afirmar que: (OD ocbservador A vé a bola se mover verticalmente para cima e cair nas mos do garoto. (02) 0 observador 6 vé a bola descrever uma paré- bola e cair nas méos do garoto, (04) 05 dois observadores vem a bola se mover ‘numa mesma trajet6ria (08) 0 observador 8 vé.a bola se mover verticalmente para cima e cairatrés do garoto, (16) 0 observador A vé a bola descrever uma pard- bola e cair atrés do garoto. Dé como resposta a soma dos nimeros associados 4s. proposicdes corretas 8. (PUC-SP) Um helicoptero sobe a partir de um heli= Porto, deslocando-se verticalmente com velacidade constante. Esboce a trajetéria de um panto situado ra extremidade da hélice para dois observadores, tum situado dentro do helicéptero e outro fixo no heliport. |. A Tuncdo hordria do movimento de um mével é dada ors = t? = 4t + 3 para s em metros e ¢ em seguncios. Determine: a) 0 espaco inicial, by 0 espaco no instante t = 25; ‘©. a variacéo de espaco entre os instantes 1s 3s. 4 Assim, define-se a velocidade escalar média (Vm) de um mével por meio da relacdo entre a variagdo do espaco As e 0 intervalo de tempo At ‘em que ocorreu: v= Bo meas Get Por exemplo, se um automével inicia sua viagem no marco 60 km de uma estrada e 2 horas depois esté ‘no marco 180 km da mesma estrada, sua velocidade escalar média foi de: 5) = 60km 5) = 180km Ym eet At=t)-t=2h ZO KM Vy = 60 km/h ‘A velocidade escalar instantanea (v) pode ser entendida como a velocidade escalar média para umintervalo de tempo extremamente pequeno, ten- dendo a zero. Em termos mais rigorosos, podemos: definira velocidade escalar instantanea utilizando a ‘operaco matemética denominada limite: as oat © velocimetro de um automével (fig. 18) mede a velocidade escalar instanténea, uma vez que indica a velocidade do carro em cada instante, Figura 18 ‘Aunidade de velocidade escalar (média ou ins- tantnea) no Sistema Internacional de Unidades & ‘0 metro por segundo (m/s). No entanto, a unidade mais empregada em nossa vida didria ¢ o quilémetro_ por hora (km/h). km A relagao entre as unidades “Fe “pode ser facilmente estabelecida: km _ 1000 m. h 3600 s km 1m Aan Seis 3,6 km/h Vejamos alguns exemplos: + Umcorredor especialista na prova dos 100 metros rasos desenvolve uma velocidade média de 10 m/s. Vejamos o valor em km/h Vm = 10 m/s = 10 3,6 krvh=> = vm=36kAVh = Ao cair de um prédio de 20 metros de altura, um mével apresenta, ao chegar ao solo, uma velo- cidade de 72 km/h. Calculemos em m/s 0 valor dessa velocidade: n-aems= 72 km/h 36 = v=20m/s Quando a velocidade escalar de um mével & constante, significa que é a mesma em qualquer ins- tantee igual & velocidade escalar média em qualquer intervalo de tempo. == Aplicacao |A9, Um nadador percorre a extenséo de uma piscina de '50 metros de comprimento em 25 segundos. Deter- mine a velocidade escalar média desse nadador, ‘A)0, Um trem vieja a uma velocidade constante e igual a .20 km/n, Guantos quilémetros o trem percorre em uma hor e quinze minutos? Av}. Um automével se desloca em uma estrada, indo cde uma cidade M a uma cidade N, distante 300 km da primeira, Partindo exatamente as 9 horas de M, seu motorista para 85 11 horas em um restau: rante & beira da estrada, onde gasta uma hora para ‘almogar. A seguir, prossegue a viagem e, ao fim de mais duas horas, chega a0 seu destino. Qual foi, em todo 0 percurso, a velocidade escalar média do automével? ‘Ai2, As 2h4@min20s, um automével se encontra no qui- lemetro 80 de uma rodovia, As 3hOSmin, o mesmo ‘automével se encontra no quildmetro 100 da mesma estrada. Determine: 2) a variaco de espago do mével; by o intervalo de tempo decorrido: ©) avelocidade escalar média do mével em m/s een kirvh. |Al8. A funcgo horéria do movimento de um mével € = 3+ 2t +t para sem metros e f em segundos. Determine: ') 05 espacos do mével nos instantes t) e2s by a variagdo de espaco entre os instantes t) = 15 € b=2s; © a velocidade escalar média no referido intervalo de tempo, se ‘CAPITULO I- Estudo dos moviment 20 Vil. Um trem mantém uma velocidade constante de 60 km/h, Que distancia o trem percorre em duas horas e mela? \Vi2. Um passageiro de énibus verifcou que ele andou 10 km nos 10 primeiras minutos de observacao € 9 km nos 10 minutos seguintes. Determine a velo- cidade média do énibus durante 0 periodo de observacdo. VIS, Um automével deve percorrer 300 km em § horas, 'No entanto, apés percorrer 100 km em duas horas, uma avaria mecénica o obriga a permanecer uma hora parado. Gue velocidade médla deveré desen- volver no percurso que falta para cumprir a condicso Inicial? © Verificacéo \Vi4. As 1Sha5min, um caminhao passa pelo marco 20 km de uma rodovia. As 16hi5min, o mesmo caminhio passa pelo marco 50 km. Calcule: 8) a variago de espaco do caminhao; »b) 0 intervalo de tempo decorrido: ©) a velocidade média do caminhéo. VIS. A fungo horéria do movimento de um mével € $= 2+ 3t— #2, paras em metros e t em segundos. Determine: a) 08 espacos do mével nos instantes ty as 1) a variagdo de espaco entre os instantes t, = 15 € b=3s ©) a velocidade escalar média no referido intervalo de temo. eT CNet) RIO. (Cefet-AL) Hé mais de 30 anos, astronautas das mis- 62s Apollo colocaram espethos na Lua — uma série de peauenos retrorrefetores que podem interceptar felxes de laser de Terra e envid-los de volta, Numa eterminada experiéncia, uma série de pulsos de laser foi disparada por um telescépio terrestre, cruzou © espaco e atingiu os espelhos. Devido ao seu formato, (0s espelhos devolveram os pulsos diretamente para © local de onde vieram, permitindo media aistancia para a Lua com dtima preciso. Constatou-se que 0 tempo de ida e volta foi de 2,56 s. Sabendo-se que a velocidade de propagacgo dos pulsos de laser é de 3 +108 mys, a distancia Terra-Lua, de acordo com a experiencia citada, é de: a) 9,42 +105 km b) 768 108 km, ©) 5,36 «108 km ) 384-108 km 2) 17-108 km RIL. (Cefet-SP) 0 crescente aumento do nimera de veicu los automatores e o consequente aumento de engar- rafamentos tem levado a Prefeitura do Municipio de Sao Paulo a um monitoramento intensivo das condicées de circulacao nas vias da cidade. Em uma sondager, um funcionério da companhia de transite deslocou seu veiculo, constatando que + permaneceu parado, durante 30 minutos; + movimentou-se com velocidade de 20 km/h, durante 12 minutos + movimentou-se com velocidade de 45 km/h, durante 6 minutos. Da analise de seus movimentos, pode-se constatar que, para o deslocamento realizado, a velocidade ‘méaia desenvolvida foi, aproximadamente, em km/h, UNIDADE 1 Cinemética 105 150 » 120 915 OBS R12, (Unemat-MT) Um énibus escolar deve partir de uma determinada cidade conduzindo estudantes para uma universidade localizada em outta cidade, no periodo noturno. Considere que o Snibus devers chegar 8 universidade &s 19 horas, e a distancia entre esas cidades ¢ de 120 km, com previsdo de parada de 10 minutos num determinado local situado 70 km antes da cidade de destino. Se o Onibus desenvolver ‘uma velocidade escalar mécia de 100 km/h, qual deve ser seu horario de partie? @) WBhoras by T7 horas @ 48 minutos ©) Whoras e 10 minutos ) T7 horas e $8 minutos ©) T7horas e 38 minutos RIS. (Fuvest-SP) Dirigindo-se @ uma cidade préxima por uma autoestraca plana, um motorista estima seu tempo de viagem, considerando que consiga ‘manter uma velocidade média de 90 km/h. Ao ser surpreendido pela chuva, decide reduzir sua veloci- dade média para 60 km/h, permanecendo assim até a chuva parer, quinze minutos mais tarde, quando retoma a velocidade média incial. Essa reducao tem poréria aumenta seu tempo de viagem, com relacaio 2 estimativa incial, em: ®) Sminutos ) 1S minutos ») 75 minutos © 30 minutos ©) 10 minutos APROFUNDANDO Faca uma pesquisa comparando as velocidades médias de: * pessoas em passo normal; * atletas; + animais; + avides; + trens; + foguetes; + motos; * carros; * bicicletas. b Travessia de ponte e de tunel Considere um trem atravessando um tunel, Entre o instante em que o trem entra no tunel e o instante em que a extremidade do ultimo vagdo abandona © tunel, cada ponto do trem sofre uma variagdo de €3pa¢0 As, dada por: AS = Gung + Gems COmO mostra a figura 19, Conhecendo-se a velocidade escalar média do trem, pode-se determinar o intervalo de tempo de travessia Va = AS. 5 y,, = tine + Eom ae a At Figura 19 | Mle Al4, Quanto tempo gasta um trem de 200 metros para atravessar uma ponte de 50 metros, viajando & velocidad constante de 60 km/h? 1S. Um automével vai da cidade A para @ 8, distante 120 km, com velocidade escalar média de 80 km/h. A seguir, desloca-se da cidade B para a cidade C (distante 50 km) com velocidade escalar media die 100 km/h. Qual a velocidade escalar média do carro no percurso de A até C? 16, Ume moto move-se numa estrada retilinea AB, par- tindo de A com velocidade constante v; = 20 km/h. Ao atingir © ponto M médio de AB, a velocidade ‘muda bruscamente para v2 = 80 km/h e se mantém constante até atingir o ponto 8. Determine a veloci- dade escalar média da moto em todo trajeto. AIT. A figura representa a trajetoria de ur caminhiéo de entregas que parte de A, vai até B e retorna a A. No trajeto de A a 8, o caminho mantém uma velocidade ‘média de 30 km/h; na volta de B até A, ele gasta 6 ‘minutos. Determine: 2) 0 tempo gasto pelo caminhéo, para ir de A até B 'b) a velocidade média do caminho, quando vai de Baté A, em km/h, (hey aL 3 q 1 2 Al Ee O12 3 4 5 om CAPITULO 1 Estudo dos movimentos arin teane 4 \VIG. Um trem de 200 metros de comprimento atinge a boca de um tinel e, 40 s depois, a extremidade de seu ultimo vagio abandona o tunel. Sabendo ue o trem mantém uma velocidade constante de 20 m/s, determine o comprimento do tunel VIZ. Um automével sai de S30 Paulo com destino a Guaxupé (MG), passando por Campinas (SP). A dis- tancia de So Paulo a Campinas é de 100 km e o automéyel desenvolve a velocidade escalar média de 120 km/h, De Campinas a Guaxupé, cistantes 200 km, © automével desenvolve a velocidacde escalar média de 80 km/h, Qual a velocidade escalar média do automével no Percurso de S8o Paulo a Guaxupé? Vi8. Um automével se desloca de um ponto A até um onto B com velocidade constante de 80 km/h. A, ‘seguir se desloca do ponto B até um ponto C man tendo uma velocidade constante de 30 km/h. Sendo OMA aici) ‘quais as distancias entre A e 6 e entre Be C, deter mine a velocidad escalar média do automdvel entre os pontos A e C. \VI9. 0 grafico abaixo representa, de forma aproximada, a planta de certo trecho de uma cidade. Est assina- lado também o trajeto que um rapaz faz de automé- vel de sua casa (4) até a casa de sua namoreda (8) ¢ Co percurso de volta. Na ida, o tempo despendi foi de 6 minutos e na volta foi de meia hora. Determine ‘a velocidade média na ida, na volta e em todo 0 per- curso. tk), f is 3 a ALT TTT oT. se sam Pe rest Rid. (FGV-SP) Em uma passagem de nivel, a cancela fechada automaticamente quando o trem est a 100 m do inicio do cruzamento. O trem, de compri= ‘mento 200 m, move-se com velocidade constante de 36 km/h, Assim que o ultimo vaggo passa pelo final do cruzamento, a cancela se abre liberando 0 trafego de veiculos. Considerando que a rua tem largura de 20 m, tempo que 0 trénsito fica contido desde o inicio do fechamento da cancela até o inicio de sua aber- tura, é ems: 2) 32 0 44 ©) 60 ») 36 54 CO texto a seguir refere-se ds questées RIS @ RIC. (Vunesp-SP) Um professor divide a sala em dois grupos de alunos e propée a eles que determinem a velocidade ‘UNIDADE 1 Cinemética ‘média de um carro ao percorrer toda a extensao da rua conde fica a escola. Para medir essa extenséo, ele sugere {ue os alunos contem 0 numero de pasos necessarios para um deles percorré-la e multipliquem esse nimero pelo comprimento médio de cada passo; o tempo de percurso seria medido por meio de um cronémetro, ‘Ambos os grupos mediram o tempo, 20 s, mas 0 grupo | obteve para a velocidade média do carro 15 m/s e 0 ‘grupo Il, 12 m/s. Desconfiado desse resultado, o professor verificou que 0 ‘segundo grupo realizou corretamente as suas medidas, mas 0 primeiro grupo havia cometido um erro 30 medir {2 rua, pois havia considerado erroneamente que o com- prrimento medido do passo de um dos garotos era igual alom, RIS. A patti das informacées oferecidas pelo enunciado, ode-se concluir que o comprimento dos passos do ‘garoto do grupe |, que gerou a incoeréncia das meci- das, era de: 2) 050m ) 080m ») 060m ®) 0,90 m 9 070m RIG. Se, em vez do carro, os grupos |e Il, antes da correcao feita pelo professor, tivessem observado ‘uma carroga, que demorou 100 s para percorrer toda a extenséo da rua, teriam concluldo, respec tivamente, que a velocidade média da carroca, em sms, seria de: a) 30024 24008 ») 24030 © 13e30 9 08230 R17. (Unicamp-SP) Os carros em uma cidade grande desenvolvem uma velocidade média de 18 km/h, em hors de pe, engrave media 0 metré é de 36 km/h, O mapa ao lado representa os cuatro dou dade ea ina strane So re 2 Gel mere dsc que cao pode pr ference 'b) Qual o tempo gasto pelo metré (T,,) para ir de uma estacdo a outra, de acordo com 0 mapa? «Gea rato ene o tempos gatos po caro (J) € pelo metré para ir de uma estacdo 4 outra, Er contre omnor repr ocr, b Aceleragio escalar média Um carro esta parado num farol fechado. Quando 0 farol abre, 0 motorista pisa no acelerador e, depois de decorridos 10 segundos, 0 velocimetro est4 marcando 60 km/h, @ Figura 20 Note, no exemplo apresentado, que “pisar no acelerador”, “acelerar” 0 carro, significou variar sua velocidade, Portanto, 0 termo aceleracdo esté relacionado com a variagao de velocidade de um mével no decurso do tempo. Define-se aceleragdo escalar média dm de um mével pela relacdo: oy, at onde Av = vp — vy € a variago de velocidade sofrida pelo mével e At = t, ~ t 60 intervalo de tempo em que ela se realizou, No exemplo citado anteriormente, a velocidade escalar v, no instante f € nula (v; = 0) ea veloci- dade escalar, no instante t,,é v2 = 60 km/h. Assim: 60 —0=Av = 60kavh Av At Aaceleracao escalar média do veiculo foi: Av _ 60 km/h _, Gm "at 10s mn a Dizer que o carro apresentou uma aceleracao scalar média de 6 KVR (seis quilémetros por hora por segundo) significa que, em cada segundo, a velo- cidade escalar variou 6 km/h, em média. A aceleracdo escalar média é uma grandeza algébrica, sendo seu sinal o mesmo da variacao de velocidade Av. Assim, quando a velocidade escalar diminui, Av é negative, portanto, a aceleracdo esca- lar média é negativa. Por exemplo, sea velocidade escalar de um carro a0 ser brecado varia de 60 km/h para 20 km/h em, 5 segundos, sua aceleracio escalar média vale: Av = vz — y= 20 — 60 = Av = — 40 km/h. 40 -2= «, lex/a ‘A unidade apresentada nos exemplos nao € muito utilizada, A unidade de aceleracao escalar do Sistema Internacional de Unidades ¢: ‘m/s? (metros por segundo ao quadrado) ‘caPiTULO 1 - Estudo dos movimentos 23 Aceleracao escalar instantanea Acelera¢o escalar instantanea 0. pode ser entendida como uma aceleracao escalar média para um intervalo de tempo extremamente pequeno, tendendo a zero. Isso corresponde & operacao materndtica denominada limite, sendo possivel escrever: a=tim AY Talo at A Pv fete Lo} 1B. Um yeiculo parte do repouso e atinge a velocidade ‘em mécia, em cada segundo: de 20 m/s ap6s 5s, Qual a aceleracao escalar média 2) a partcula percorre 5m. do velculo nesse intervalo de tempo? ») a velocidade da partcula varia S ms ©) 8 Velocidade da partcula varia 2 mys, ‘A19. Um automével reduz sua velocidade de 20 m/s para } 5 5,0 m/s num ntervalo de tempo de 10s, val fol sua ©) a particula percorre mn. desea eal ei eno detec? la aucun Soancuinedos ne y= 20m w= Sas E _A21, Um automavel se desloca com velocidad canstante 0 5 de 80 km/h, Num dado instante, 0 motorsta isa a no frelo, comunicando 2o veiculo uma aceleragaa escalar mécia igual a ~8,0 - 10* km/h. Determine ‘A20. A aceleraco escalar média de uma particula vale © intervalo de tempo entre o inicio do freamento '5 m/s?, num intervalo de tempo, Isso significa que, a parada do automével, OUR Caitete \V20. Uma particula parte do repouso e, em 10 segundos, Determine a aceleracao média da bola durante a sua velocidade aumenta para 15 m/s. Determine a _a¢80 do goletro. aceleracdo média da particu, \v22. Um corpo, caindo nas proximidades da Terra, fica 21. Num jogo de futebol, um atacante chutaa gol man- sujelto a uma aceleracso de 10 mvs. Iso significa dando a bola diretamente sobre o golero do time ‘que a cada segundo: adversério. A bola atinge 0 goleiro com a velocidade 2) ocorpo percorre 10 m. ») a velocidade do corpo aumenta 5 m/s. cde 20 mvs ¢ este consegue imobilizéla em 0,1, com ancuinchis ueteactas mae ©) a velocidade do corpo aumenta 36 km/h, © 0 corpo percorre 00 m. ©) a velocidade do corpo diminul 10 mvs. i 3 Vas. As 2n29minsss, a velocidade de um atieta ¢ 2 10 m/s ¢, logo a seguir, 8s 2h3Omin25s, ele esté com 2 velocidade de 10 m/s, Determine a aceleracao mécia Go atleta no intervalo de tempo consderad. Yee Curt) RIB. (Vunesp-SP) Diante de um possivel aquecimento 100 km/h em 30 segundos. A aceleracso média alba, multasalternativas a utiizacso de combust- imprimida a0 automével nesses 3,0 segundos é: veis fésseistém side procurades. A empresa Hybrid 9) 53m? ) 98 mie Technolegies engou recentemente um carro etrico ») Bam? © 10s ‘que, segundo a empresa, é capaz de ir de 0,0 a ©) 93mA UNIDADE1- Cinematica

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