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Legislação

Os projetos de arquitetura deverão obedecer as


disposições e orientações de ordem legal e técnica
determinadas pelos poderes públicos e entidades
normatizadoras.
Dentre as leis a serem observadas:
• Legislação Urbanística e Código de Edificações

Municipais
• Normas da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância

Sanitária
• Órgãos do meio ambiente

• Normas do Corpo de Bombeiros

• NR /NBR– Normas Reguladoras e Técnicas


NORMAS (ALGUMAS…)
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

•NBR 13532 – Elaboração de Projetos de Edificações – Arquitetura;


•NBR 9077 – Saídas de Emergência em Edifícios;
•NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e
Equipamentos Urbanos.
•NBR 10.004 - Classificação dos Resíduos
•NBR 6492 – Representação de projetos de Arquitetura

208
NORMAS (ALGUMAS…)
RDC

•RDC 50 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,


programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
•RDC 216 - Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas
para Serviços de Alimentação.

209
CVS-6 Estabelece os
critérios de higiene e
de boas práticas
operacionais
para alimentos
produzidos/fabricados
/industrializados/mani
pulados e prontos
para o consumo, para
subsidiar as ações da
Vigilância Sanitária e
a elaboração dos
Manuais de Boas
Práticas de
Manipulação e
Processamento.

210
NORMAS (ALGUMAS…)
NR (Normas Regulamentadoras)

•NR-8 – Edificações
•NR17 - Ergonomia
•NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção
•NR-23 – Proteção Contra Incêndios
•NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de
Trabalho

211
NRs (NR-8, NR-18, NR-23, NR-24)
os locais de trabalho devem ter altura do piso ao teto (pé direito) de acordo
com o código de posturas do município
Pisos: não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem
a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais
proteger as aberturas nos pisos e paredes para evitar queda de pessoas ou
objetos
colocar material antiderrapante nos pisos escadas, rampas, corredores e
passagens aonde houver perigo de escorregamento
Andares acima do solo (terraços, balcões, compartimentos para garagens e
outros que não forem vedados por paredes externas) devem dispor de
guarda corpo de proteção contra quedas:
– altura mínima de 90 cm, contado do nível do pavimento
– os vãos do guarda corpo devem ter uma das dimensões igual ou
inferior a 12 cm
– o material deve ser rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de
80 kgf/m²) no seu ponto mais desfavorável 212
NR-8 - Edificações

estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser


observados nas edificações, para garantir segurança e
conforto aos que nelas trabalham.

Tratam do pé direito, características das circulações (pisos,


abertura nos pisos, rampas), guarda-corpos, proteção contra
intempéries

213
NR-17
As dimensões dos espaços de trabalho e de circulação, inerentes à
execução da tarefa, devem ser suficientes para que o trabalhador
possa movimentar os segmentos corporais livremente, de maneira a
facilitar o trabalho, reduzir o esforço do trabalhador e não exigir a
adoção de posturas extremas ou nocivas
Em todos os locais e situações de trabalho deve haver iluminação,
natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da
atividade. A iluminação deve ser projetada e instalada de forma a
evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes
excessivos.
Em todos os locais e situações de trabalho internos, deve haver
iluminação em conformidade com os níveis mínimos de
iluminamento a serem observados nos locais de trabalho
estabelecidos na Norma de Higiene Ocupacional nº 11 (NHO 11) da
Fundacentro - Avaliação dos Níveis de Iluminamento em Ambientes
Internos de Trabalho, versão 2018. 214
NR 18

215
NR 18
18.5.1 As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores,
condições mínimas de segurança, de conforto e de privacidade e devem ser mantidas em
perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, contemplando as seguintes instalações:
a) instalação sanitária;
b) vestiário;
c) local para refeição;
d) alojamento, quando houver trabalhador alojado.

18.5.4 É obrigatória, quando o caso exigir, a instalação de alojamento, no canteiro de obras ou


fora dele, contemplando as seguintes instalações:
a) cozinha, quando houver preparo de refeições;
b) local para refeição;
c) instalação sanitária;
d) lavanderia, dotada de meios adequados para higienização e passagem das roupas;
e) área de lazer, para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de
refeição para este fim.

18.5.5 Deve ser de, no máximo, 150 m (cento e cinquenta metros) o deslocamento do
trabalhador do seu posto de trabalho até a instalação sanitária mais próxima.

18.8.1 É obrigatória a instalação de escada ou rampa para transposição de pisos com


diferença de nível superior a 0,4 m (quarenta centímetros) como meio de circulação de
trabalhadores. 216
NR – 23
É uma norma regulamentadora que visa determinar quais são as medidas de proteção
e combate a incêndios a serem adotadas pelas empresas em todos os casos. Ela traz
uma série de disposições que orienta o que deve ser feito para proteger os
colaboradores e o patrimônio em caso de incêndio.

217
NR – 24

218
AMBULATÓRIO
INSTALAÇÃO LAVANDERIA
SANITÁRIA
VESTIÁRIO (+ de 50
(*)
operários

ALOJAMENTO
(*)

REFEITÓRIO

COZINHA (quando
houver preparo de
refeições)

219
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Local destinado ao asseio corporal/ necessidades


fisiológicas
Devem:
–Ter portas de acesso que devem garantir a privacidade
–Ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira
–Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento não escorregadio
–Não estar ligados aos locais destinados à refeição
–Ser masculino e feminino
–Ter ventilação e iluminação apropriadas
–Ter instalação elétrica protegida
–Ter pé direito mínimo de 2,5m (ou respeitar o Código de Obras do
município)
–Estar situado em local de fácil acesso. Não é permitido deslocamento
superior a 150m do posto de trabalho. 220
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

VASO
LAVATÓRIO MICTÓRIO
SANITÁRIO

1 CONJUNTO PARA CADA 20 TRABALHADORES

CHUVEIRO

1 CONJUNTO PARA CADA 10 TRABALHADORES

221
222
223
224
EMENTA (Projeto Pedagógico):

225
226
VESTIÁRIOS
•Deverá haver vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local.
•Deve ser próxima ao alojamento ou entrada da
obra, sem ligação direta com o local de refeições.
•Devem:
–Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente
–Ter piso cimentado, de madeira ou material equivalente
–Ter cobertura
–Ter área de ventilação correspondente à 1/10 da área do piso (no mínimo)
–Ter iluminação natural/ artificial
–Ter armários individuais com fechadura ou cadeado
–Ter pé direito mínimo de 2,5m (ou respeitar o Código de Obras do município)
–Possuir bancos suficientes com largura mínima de 30cm.
–Área de 1,50 para cada trabalhador
–Janelas: caixilho fixo, inclinado à 45°, com peitoril mínimo de 1,50m. 227
228
229
ALOJAMENTOS (OPCIONAL)
Devem:
• Ter paredes e piso de alvenaria, madeira ou material equivalente.
Ter cobertura
• Ter área de ventilação correspondente à 1/10 da área do piso (no
mínimo). Ter iluminação natural/ artificial
• Ter área mínima de 3m² por módulo cama/ armário, incluindo a
área de circulação. Camas: 0,80 x 1,9m
• Ter armários individuais
• Não estar situados em subsolos ou porões
• Camas duplas (beliches) devem ter altura livre entre uma cama e
outra e entre a última e o teto é de no mínimo 120 cm. É proibido
o uso de 3 camas na mesma vertical. A cama superior deve ter
proteção lateral e escada
• Ter 1 bebedouro para cada 25 trabalhadores. Proibido cozinhar
ou aquecer refeições dentro do alojamento 230
ALOJAMENTOS (OPCIONAL)

231
REFEITÓRIOS
•Ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições. Piso de
concreto, cimentado ou outro material lavável. Ter cobertura.
•Ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores
no horário das refeições. Mesas com tampos lisos e laváveis e
assentos em numero suficiente para atender aos usuários.
•Ter iluminação natural/ artificial
•Ter lavatório instalado nas proximidades ou no interior
•Ter depósito com tampa para detritos
•Não comunicar com instalação sanitária
•Ter pé direito mínimo de 2,8m (ou respeitar o Código de Obras do
município)
•Possuir local para aquecimento das refeições
•Área de 1m² por usuário, abrigando ⅓ do total de empregados por
turno de trabalho. bancos com largura mínima de 55cm, circulação
232
principal com 75cm e entre bancos/ paredes de 55cm.
REFEITÓRIOS
EMENTA (Projeto Pedagógico):

233
COZINHA
–Ventilação natural que permita boa exaustão dos vapores
–Pé direito mínimo de 3,0 (ou respeitar o Código de Obras do município)
–Instalação sanitária (que não comunique com a cozinha) para uso dos
funcionários da cozinha
–Paredes de alvenaria ou madeira
–Piso cimentado ou outro de fácil limpeza
–Cobertura de material resistente ao fogo
–Iluminação natural/ artificial
–Possuir pia para lavagem dos utensílios
–Ficar próximo ao refeitório
–Possuir lixeira com tampa
–Possuir equipamento de refrigeração
–Botijões devem ser instalados fora da área da cozinha, em local ventilado e
coberto(NBR15526)
–Área da cozinha corresponde à 35% da área do refeitório e a área do
depósito de alimentos corresponde à 20%. 234
LAVANDERIA E LAZER

235
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

NBR 13532 – Elaboração de Projetos de


Edificações – Arquitetura;
NBR 9077 – Saídas de Emergência em
Edifícios;
NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações,
Mobiliário, Espaços e Equipamentos
Urbanos.
236
Rampas

NBR9050

237
237
Área de manobra:

Banheiro: Portas:

Circulação:

238
NBR9077 e IT08
ESCADAS

PATAMARES

239
NBR9077 e IT08

240
NBR9077

241
242
243
Largura das saídas de
emergência:

244
245
Análise de
projetos

246
247
Os empresários sabem que o ambiente de trabalho influencia na
produção, mas como a indústria brasileira tem a herança das
precariedades, improvisos e o excesso de legislações trabalhistas e
ambientais faz com que os gargalos na produção sejam tantos, que a
questão da ambiência acaba ficando relegado a um segundo plano ou
mesmo é entendido como uma perfumaria para a fábrica.

O estudo das relações entre a tecnologia e as condições ambientais


de trabalho é uma preocupação que possui registro desde o século
16, com a publicação dos estudos de George Bauer em 1556, sobre
doenças e acidentes relacionados ao trabalho de mineiros e
fundidores de ouro e prata. Entretanto, foi a partir da publicação do
livro De Morbis Artificum Diatriba (As Doenças dos Trabalhadores), do
médico Italiano Bernardino Ramazzini em 1700, que os estudos sobre
o conforto do ser humano nos ambientes de trabalho são
sistematizados.
A ergonomia é o estudo científico da relação entre o
homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho.
É uma ciência multidisciplinar que utiliza conhecimentos de
várias áreas, tais como: anatomia, antropometria,
biomecânica, fisiologia, psicologia, etc
Em Arquitetura, o estudo da ergonomia aparece
principalmente na concepção de ambientes de trabalho,
incluindo a iluminação e a temperatura ambiente, de modo
que satisfaça às necessidades dos clientes e utilizadores
e das tarefas executadas.
Cores
A psicodinâmica das cores merece um estudo mais
aprofundado. Sabemos da importância que a cor exerce na
produção do bem-estar das pessoas. O peso aparente dos
objetos aumenta ou diminui de acordo com sua cor. As cores
claras proporcionam a sensação de menor peso e assim por
diante.
Tem um caso no Rio Grande do Sul que o arquiteto resolveu
trocar a cor de uma das máquinas de verde para azul. O que
ficou provado é que seis meses depois foi a máquina que menos
deu manutenção, em seu entorno estava sempre limpo e sua
produção elevou e qualidade dos produtos produzidos se
elevou. A conclusão é que ela passou a ter um destaque dentro
do chão de fábrica, o que fez com que a equipe de operadores
mudasse sua postura de trabalho.
Cores
O uso de cores na indústria é obrigatório para:
• identificar equipamentos de segurança,
• delimitar áreas,
• identificar tubulações empregadas para a condução de
líquidos e gases e
• sinalizar os riscos.

O seu uso é orientado pela NR-26 – Sinalização de


Segurança, do Ministério do Trabalho e Emprego.

251
Cores
• Vermelho: identifica equipamentos de proteção e combate a incêndio, parada obrigatória
e de proibição e botões interruptores para paradas de emergência.
• Laranja: indica “perigo” em partes móveis de máquinas e equipamentos, proteções de
caixas de dispositivos elétricos, entre outros.
• Amarelo: indica “atenção" e "cuidado”. Pode ser usada em corrimões, parapeitos, pisos,
faixas no piso de entrada de elevadores e plataformas de carga, diferenças de nível do
piso, faixas de circulação, equipamentos de transporte e movimentação, vigas, postes,
colunas e etc.
• Verde: indica “segurança”. Usada em chuveiros de emergência e lava-olhos, na
identificação de locais e caixas de primeiros socorros, caixas contendo equipamentos de
proteção individual.
• Azul: indica "ação obrigatória", como uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e
impedir a energização de equipamentos.
• Púrpura: indica "perigo de radiação". Usada em portas, locais onde se manipulam ou
armazenam materiais radioativos, enterram materiais radioativos e equipamentos
contaminados por materiais radioativos.
• Branco: empregada para demarcar passarelas, corredores, setas e áreas em torno dos
equipamentos de socorro e coletores de resíduos de serviços de saúde.
• Preto: identifica os coletores de resíduos, com exceção dos utilizados nos serviços de
saúde.
Cores
• NBR- 6493: Cores nas tubulações
• As cores também são utilizadas para identificar tubulações industriais. Para
isso, as indústrias devem seguir as orientações da NBR- 6493:

• Vermelho: água e substâncias para o combate de incêndio.


• Laranja: produtos químicos não gasosos.
• Amarelo: gases não liquefeitos.
• Alumínio: gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade.
• Preto: substâncias inflamáveis e combustíveis.
• Branco: vapor
• Verde: água, exceto a destinada a combater incêndio.
• Azul: ar comprimido
• Marrom: minério
254
FÁBRICA PRODUTOS DE MADEIRA
GLARUS SÜD, SUÍÇA

255
Conforto Ambiental
Entende-se por conforto ambiental, em arquitetura, uma
combinação de:
• aspectos fisiológicos (visuais, higiênicos, acústicos,
térmicos),
• psicológicos (de reconhecimento, adaptação),
• funcionais (atividades, permanência, convivência) e
• dimensionais (espaços para as atividades, antropometria),

que atuam em conjunto nos espaços artificialmente


construídos para uso humano, que momentaneamente
transmitem uma ‘sensação’ agradável aos usuários destes
espaços (EGAN, 1975 e PUPPO, 1972)
257
Acústica
No estudo do ruído industrial, dentro da acústica arquitetônica,
ou seja, do controle dos sons indesejáveis, comumente se
trabalha no projeto de redução dos níveis de ruído do ambiente
através de (REID, 1980; JOSSE, 1975; CAMAROTTO, 1983 e ALLEN, 1995):
• Uso de materiais absorventes e isoladores de ruído na
composição da estrutura da edificação.
• Separação de atividades ruidosas, visando uniformizar os
níveis de ruído, no programa arquitetônico e especificado no
projeto executivo da obra.
• Distanciamento entre as fontes ruidosas e áreas de
trabalho, visando o amortecimento do ruído pela distância,
na fase de detalhamento do projeto executivo.

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Acústica
Na fase de operação da unidade industrial, as formas de
controlar o ruído, do ponto de vista do ambiente, são:
• Isolamento das fontes de ruído por enclausuramento dos
componentes ruidosos
• Tratamento acústico das paredes e divisórias para
absorver e/ou refletir o ruído
• Criação de locais com baixos níveis de ruído para
descanso dos usuários destes ambientes.

Essa mesma atenção deve ser dada para se atenuarem os


ruídos gerados, de forma que haja a menor interferência
possível no entorno da indústria.
Iluminação
A boa iluminação das edificações deve ser pensada a partir de
sua localização no terreno, de modo a propiciar o máximo de
luz natural a todos os ambientes de trabalho, sem permitir a
entrada do sol direto

Os principais métodos de avaliação do conforto visual


aplicados à situações de trabalho em fábricas tem como base
a NBR 5382(ABNT,1990) e NBR 8995(ABNT,2013) que
apontam como critério básico o nível de iluminamento do
ambiente de acordo com a atividade realizada e as
características da edificação.

260
262
Sinalização
A necessidade de um arquiteto ou designer gráfico é importante
nesse processo.
O profissional tem que ter o cuidado de moldar a informação ao seu
contexto.
Deve ser desenvolvido um sistema global possibilitando que as
pessoas naveguem por ambientes complexos.
A boa sinalização interfere no ambiente, tanto no sentido de reforçar a
identidade ou a imagem do cliente, como em conformidade com os
objetivos definidos pelo marketing. Define duas características
funcionais importantes: a facilidade de identificação e de leitura.
Entende-se por facilidade de identificação, proporcionar à sinalização
destaque do ambiente. Isto pode ser obtido através de algumas
ações: aplicar a sinalização sempre de uma mesma maneira (mesma
altura, do mesmo lado da circulação, etc.) ou seja, a sua consistência
e coerência

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