Professional Documents
Culture Documents
Tema 05 - Vulnerabilidade Social e A Garantia Dos Direitos Da Juventude
Tema 05 - Vulnerabilidade Social e A Garantia Dos Direitos Da Juventude
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de
linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto “insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
TEXTOS MOTIVADORES
Texto I
Mais de 40% de crianças e adolescentes de até 14 anos vivem em situação domiciliar de pobreza no Brasil, o que
representa 17,3 milhões de jovens. Em relação àqueles em extrema pobreza, o número chega a 5,8 milhões de jovens, ou
seja, 13,5%. O que caracteriza a população como pobres e extremamente pobres é rendimento mensal domiciliar per
capita de até meio e até um quarto de salário mínimo, respectivamente. [...] Sem investimento, fica muito difícil cumprir
esse acordo”, avaliou Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq. “Se não houver um investimento
maciço em políticas sociais básicas voltadas à infância, ficamos muito distantes de cumprir o acordo”. Um dos exemplos
de metas difíceis de serem cumpridas está relacionada à educação, mais especificamente ao acesso à creche. Outra meta
distante do cumprimento é sobre a erradicação do trabalho infantil. “O acordo [com a ONU] prevê que, até 2025, os
países erradiquem todo tipo de trabalho escravo e trabalho infantil. Nós [Brasil] ainda temos 2,5 milhões crianças em
situação de trabalho. “Se você fizer um recorte pela pobreza cruzado com a idade, você vai perceber que entre a
população mais pobre tem um contingente ainda maior de crianças e adolescentes [40,2%]
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2018-04/mais-de-40-dos-brasileiros-ate-14-anos-vivem-em-situacao-de-0
Acesso em 03.jul.2022
Fonte: DataSenado
__________________________________________________________________________________________
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema
“Vulnerabilidade social e a garantia dos direitos da juventude”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Prof° Alan Patrik | Redação @comtevestibulares Página | 1
Sugestões de teses argumentativas
- Descaso ou ausência estatal na criação ou efetivação de políticas públicas voltadas para o combate à desigualdade
social;
- O perfil social desse grupo – a maioria dos jovens que estão em estado de vulnerabilidade social são pardos e
negros. Isso leva à reflexão da necessidade de políticas públicas;
- De forma mais ampla, é possível discutir a própria desigualdade social, entendendo que ela engloba vários pontos
sociais (moradia, educação, empregabilidade, por exemplo);
- O desemprego entre os jovens – frente ao crescente número de jovens desempregados, pode-se argumentar que
esse problema traz consequência mais graves àqueles que estão em estado de vulnerabilidade social, deixando-os
cada vez mais dependentes de atividades laborais informais e próximos da criminalidade
Repertório cultural
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.
Comentário: Você pode usar a Constituição para discutir a respeito dos direitos que deveriam ser assegurados para
toda a sociedade, principalmente a juventude. Você pode discutir sobre a situação precária de algumas famílias,
evidenciando seu estado de vulnerabilidade e como esse estado pode levar a juventude a diversos tipos de cenários,
cada vez mais inóspitos.
IPEA
De acordo com a representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Tatiana Dias, a estimativa entre
fevereiro e março do ano passado, momento de eclosão da pandemia, era de 221 mil pessoas em situação de rua.
Tudo indica que o número aumentou, como reforça Veridiana Machado, representante do Comitê Intersetorial de
Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (Ciamp-Rua). “Não
sabemos quantas pessoas estão em situação de rua, mas com a pandemia, é algo que nos salta os olhos. O número
é expressivo, inclusive de crianças nos sinais pedindo dinheiro. Basta ir à rua e ver”, destacou.
Comentário: discorra sobre como a pandemia, a crise econômica e a falta de planejamento adequado dos
governantes aumentaram o grau de insalubridade dos brasileiros, bem como o número de pessoas em situação de
rua. Você pode discutir que isso é também decorrente do alto grau de vulnerabilidade social entre os brasileiros e
que esse cenário tende a se repetir e se agravar caso o não combatam isso também com a juventude.
Artigo 25
§1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive
alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em
caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em
circunstâncias fora de seu controle.
§2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou
fora de matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Comentário: Você pode usar a DUDH para discutir a respeito dos direitos que deveriam ser assegurados para toda
a sociedade. Você pode discorrer sobre a situação precária de algumas famílias, evidenciando seu estado de
vulnerabilidade e como esse estado pode levar a juventude a diversos tipos de cenários, cada vez mais inóspitos.