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Prof.

Mariana M Neves

ÉTICA PROFISSIONAL
OAB| Ética Profissional

Incompatibilidade
- Proibição total do exercício da advocacia (Art. 27
Estatuto).
- Não pode exercer atividade judicial, nem
extrajudicial, mesmo que a pessoa esteja afastada
do cargo temporariamente.
- A incompatibilidade perdura enquanto durar o
cargo, cessando somente nos casos de
aposentadoria, demissão, ou exoneração.
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Se o exercício de uma atividade incompatível for


de caráter permanente, o advogado terá
cancelada sua inscrição
(ex: se o advogado for aprovado em concurso do
Ministério Público e assumir a função de
Promotor);
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Se a incompatibilidade for temporária, apenas


será licenciado dos quadros da OAB (ex: é eleito
como Governador do Estado).
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Estudante de Direito que exerça atividade


incompatível com a advocacia não pode obter sua
inscrição como estagiário no Conselho Seccional
da OAB (ao menos não no território se localize seu
curso jurídico).
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Art. 28 do Estatuto – ROL TAXATIVO


A advocacia é incompatível, mesmo em causa
própria, com as seguintes atividades:

i - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa


do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
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ii - membros de órgãos do Poder Judiciário, do


Ministério Público, dos tribunais e conselhos de
contas, dos juizados especiais*, da justiça de paz,
juízes classistas, bem como de todos os que
exerçam função de julgamento em órgãos de
deliberação coletiva da administração pública
direta e indireta;
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* No juizado especial:
Assim, um “juiz leigo” ou um “conciliador” não
está impedido de advogar; nestes últimos casos,
há apenas um impedimento ético de advogar em
determinadas causas (perante o próprio Juizado).
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iii - ocupantes de cargos ou funções de direção em


Órgãos da Administração Pública direta ou
indireta, em suas fundações e em suas empresas
controladas ou concessionárias de serviço público;

Preocupa-se com o poder de decisão inerente a


estes cargos.
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iv - ocupantes de cargos ou funções vinculados


direta ou indiretamente a qualquer órgão do
Poder Judiciário e os que exercem serviços
notariais e de registro;

Qualquer função publica ou privada que se


vincule a alguma atividade do Poder Judiciário,
inclusive quando posta à disposição deste. Ex:
oficiais de justiça, cartorário, escreventes, etc.
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v - ocupantes de cargos ou funções vinculados


direta ou indiretamente a atividade policial de
qualquer natureza;
Incluem-se os delegados (civil ou federal),
agentes, investigadores e escrivães, bem como os
policiais militares, rodoviários, guardas
municipais, agentes do corpo de bombeiros e os
médicos legistas (transitório ou permanente,
estatutário ou celetista).
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vi - militares de qualquer natureza, na ativa;


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vii - ocupantes de cargos ou funções que tenham


competência de lançamento, arrecadação ou
fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;

Por exemplo: os auditores fiscais, os fiscais de


renda, os agentes tributários, fiscais da receita,
etc.
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viii - ocupantes de funções de direção e gerência


em instituições financeiras, inclusive privadas.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que


o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo
temporariamente.
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§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os


que não detenham poder de decisão relevante
sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho
competente da OAB, bem como a administração
acadêmica diretamente relacionada ao magistério
jurídico.
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Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais,


Defensores Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos
da Administração Pública direta, indireta e
fundacional, são exclusivamente legitimados
para o exercício da advocacia vinculada à função
que exerçam, durante o período da investidura.
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Exercício da advocacia simultaneamente, com


uma atividade considerada incompatível: o
advogado está sujeito a responder a processo por
exercício ilegal da profissão.
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Impedimento

Proibição parcial do exercício da advocacia


Limitação ou restrição
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Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:

I - os servidores da administração direta, indireta


e fundacional, contra a Fazenda Pública que os
remunere ou à qual seja vinculada a entidade
empregadora;
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Pode advogar, mas não contra a fazenda pública.

*Não se incluem os docentes jurídicos! Mesmo


que um docente de curso jurídico receba
remuneração da administração pública, poderá
advogar contra a Fazenda Pública sem problemas.
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II - os membros do Poder Legislativo, em seus


diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público, empresas públicas,
sociedades de economia mista, fundações
públicas, entidades paraestatais ou empresas
concessionárias ou permissionárias de serviço
público.
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Atenção!!!
-Os membros do Poder Legislativo podem exercer
a profissão de advogado, não podendo apenas
advogar contra as pessoas indicadas no inciso II.

-Os membros do legislativo que fazem parte da


mesa diretiva não se incluem nestas hipóteses,
posto que, aqui, estaremos diante de verdadeira
hipótese de incompatibilidade.
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Os atos praticados pelo advogado impedido


também serão considerados nulos. A nulidade,
porém, atingirá apenas os atos objetos da
restrição, sendo os demais atos considerados
válidos.

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