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Dmaic 1703951725
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Operational
Excellence Quality
Program
Do ponto de vista técnico, o Lean Six Sigma é uma metodologia que tem por objetivo promover a
melhoria dos processos, de modo que sejam atingidos níveis de defeitos com incidência de 3,4 PPM
para características críticas e importantes para a Qualidade dos clientes (CTQs – Critical to Quality).
Do ponto de vista da abordagem de negócio, Six Sigma é uma filosofia que tem por objetivo a obtenção
de produtos livres de defeitos.
Do ponto de vista das montadoras de veículos: o Six Sigma é muito mais do que uma melhoria de
processo. Trata-se de um modus operandi para aumentar a produtividade da empresa e melhorar a
satisfação de seus clientes.
Isto resulta em menores custos e mais negócios para aumentar a competitividade e permanecer nos
mercados, que estão cada vez mais exigentes.
MISSION: To be leaders of an enterprise approach to ensure
our suppliers achieve launch and quality excellence.
Aumento da produtividade.
Redução de custos.
É esperada a mudança na cultura da empresa, na forma de pensar e agir em relação aos problemas
que afetam os resultados do negócio.
Sem o direcionamento da alta liderança da empresa e sem o envolvimento das pessoas, não
haverá sucesso.
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DEFINE
• Identificar o problema, o escopo e desenvolver o plano de negócios.
• Identificar os requisitos do cliente.
• Identificar os principais problemas e estratégias para abordagem.
• Traçar os objetivos do projeto, identificar seus benefícios e montar a equipe que desenvolverá
o projeto. Recursos e principais partes interessadas devem ser identificadas nesta fase.
• Desenvolver o planejamento do projeto e o cronograma do projeto.
• Verificar se existem soluções já existentes aplicadas (exemplo: lições prévias aprendidas).
• Registrar o projeto em site MISSION:
da empresa para acesso aos envolvidos e liderança da organização.
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“Em 2017, 32% dos nossos clientes estão atrasados, em média mais de 50 dias no
pagamento de suas contas.
Isso representa 25% de nossa receita em aberto e afeta negativamente nosso fluxo de caixa
operacional. ”
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Exemplo:
“Em 2017, 32% dos nossos clientes estão atrasados, em média mais de 50 dias no pagamento de suas
contas.
Isso representa 25% de nossos recebíveis em aberto e afeta negativamente nosso fluxo de caixa
operacional. ”
Objetivo do Projeto: “Melhorar métricas de pagamento atrasado em 60% até Outubro 2018”.
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Exemplo
Identificação do Problema (Problem Statement) – Cenário 1
“Melhorar visibilidade de modelo SUV”
Análise de Pareto pode ser utilizada em sequência à Árvore de Foco do Projeto (Project Focus
Tree) para detalhar a definição do projeto. Pode também ser aplicada em toda a metodologia
DMAIC.
A análise de Pareto é tipicamente usada com dados de problemas existentes nas empresas,
tais como defeitos, garantia, etc.
Quando grandes quantidades de dados são categorizadas para produzir um Gráfico de Pareto,
isso possibilita a tomada de decisões estratégicas para se concentrar nos principais
problemas. MISSION: To be leaders of an enterprise approach to ensure
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Análise de Pareto pode ser utilizada tanto na fase DEFINE, para levantamento de dados históricos do
processo, como nas fases MEASURE, para
MISSION: To be levantamento
leaders de indicadores
of an enterprise approach to ensure atuais do processo (Key
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Performance Indicators) e ANALYZE.
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DEFINE
Mostra relações de causa-efeito e como a mudança proposta deve criar o resultado desejado,
surgindo potenciais efeitos colaterais ao longo do caminho.
Para projetos OpEx, o Líder do Projeto (Project Leader) registra no Project Charter os ganhos
(Savings) projetados em três anos consecutivos.
A aprovação estimada dos ganhos (Savings) requer sua validação com três assinaturas.
Informações Chaves:
Identificação do Problema
Objetivo do Projeto
Benefícios Estimados
Recursos Necessários
Cronograma do Projeto
Informações para Suporte
Áreas Impactadas
Aprovação Gerencial
First Time Quality – FTQ: habilidade de um processo produzir peças sem refugo ou retrabalho.
Overall Effectiveness Equipment – OEE: representa a integração de efeitos de seis grandes perdas.
MTTR
MTTR oferece informação da Manutenibilidade Tempo
do equipamento (tempo de reparo em função das
paradas)
Mean Time To Repair / Recovery
Tempo de Reparo
MTTR =
Número de Avarias
Alta performance do equipamento:
Alto MTBF Baixo MTTR
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PQCs – Definida nos desenhos GM: a função de perda mostra que a variação razoavelmente antecipada
dentro da especificação pode afetar significativamente a satisfação do cliente.
Requisito: manter a tolerância através de planos de controle de processo e procedimentos de
qualidade apropriados, com monitoramento contínuo e coleta de dados.
KCCs – Não definido nos desenhos GM: parâmetros de processo para os quais a variação deve ser controlada
em torno de algum valor alvo para garantir a redução da variação do processo.
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Avaliar como cada operação de cada linha pode tornar o produto fora de especificação.
Estabelecer metas para redução de risco, que incluem metas para controles de prevenção e de
detecção.
MEASURE
A fase “Measure” trata da documentação do processo atual e valida como ele é medido,
estabelecendo uma linha base com relação a performance.
Enquanto que na fase “Define” são estabelecidos os KPIs do projeto, nesta fase do DMAIC
serão analisadas as metas e as variáveis que implicam nos resultados esperados.
Exemplos de algumas ferramentas importantes neste processo: Gráficos de
Tendência; Gráfico de Pareto; Fluxogramas; Medição da Capabilidade do Processo.
Uma sequencia que pode ser adotada para esta fase compreende, basicamente, as seguintes
etapas: plano para a coleta de dados; análise do sistema de medição; coleta dos dados;
verificação de como estão ocorrendo os dados ao longo do tempo; identificação de potenciais
modos de falhas que poderão impactar em riscos para o processo.
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Takt Time
Tempo Total disponível para Produção por Turno/Dia:
MENOS Paradas Programadas ou Refeições
Definição:
O tempo máximo disponível para produzir um produto ou
serviço baseado na demanda do cliente.
Fórmula:
ATTMISSION:
= To(1be– leaders
Perdasof do Sistema %) x Takt Time
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Demanda
Sistema “Puxado” Sequencial: Pode ser utilizado quando existe uma grande variedade de peças
que devem ser armazenadas em um supermercado.
Nesse caso o padrão dos pedidos dos clientes precisa ser bem estudado a fim de que as entregas
sejam feitas a tempo.
Outro ponto importante é que o lead time de produção deve ser extremamente curto (além de
ser menor do que o lead time do pedido).
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Na prática, com esse tipo de produção, movimenta-se grandes lotes de produtos para o processo
seguinte sem um planejamento prévio de forma que, muitas vezes gera-se estoque tanto dentro,
como fora da fábrica (ou seja, estoques de produto semiacabado e produto acabado).
Demanda
Nesse modelo, a empresa passa a trabalhar constantemente com propagandas, não com o objetivo
de fortificar a marca, mas deMISSION:
vender To be leaders of an enterprise approach to ensure
obrigatoriamente o produto para que se consiga dinheiro em
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caixa a fim de fabricar mais e mais.
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MEASURE
Colaboradores multiprocessados.
Toda atividade executada em uma empresa pode ser considerada como um processo,
basicamente constituído de 5 componentes: Fornecedores / Entradas / Processo / Saídas /
Clientes.
Este diagrama possibilita uma visão macro do processo, além de estabelecer fronteiras do
processo em análise.
Possibilita também identificar quem são os clientes e avalia se todas as áreas envolvidas
estão representadas.
Determina os limites de atuação das etapas do processo e oferece uma visão mais clara
do Mapa do Processo.
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Permite avaliar etapas do processo que representam maior impacto em seu desempenho.
Buffer MP Estoque MP
(Perfilação) Aprovada sim não Quarentena
MP
MP
Aprovada?
Reprovada
Buffer Buffer
Estiramento Perfilamento Manuseio 1
Manuseio Manuseio
Estiramento (acumulo de
3 2
10 pçs)
sim
Uma análise gráfica é sempre seguida por uma avaliação analítica para confirmação.
Exemplos:
Dados de características do tipo Variável:
Corrente elétrica (Amperagem).
Peso de embalagem (Gramas).
Consumo de energia Elétrica (KW).
Volume de líquido em reservatório (L).
O Que é Melhor Utilizar: Dados por Variáveis, ou Dados por Atributos? Considerações:
Dados por variáveis oferecem mais informações por amostra do que dados por atributos.
Dados por variáveis permitem conclusões com amostras menores do que dados por
atributos.
Existem mais ferramentas disponíveis para análise de dados por variáveis, todas com
maior recurso estatístico.
Sempre que possível, os dados devem ser obtidos com o maior conteúdo de informações.
Fundamental que a metodologia para coleta de dados e/ou sua extratificação seja
comprovadamente confiável.
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Medidas Descritivas
Para caracterizar um conjunto de dados, determinam-se as medidas descritivas.
Medidas de Posição: Indicam o centro dos dados.
Média (x-barra) centro de massa de um conjunto de dados.
Exemplo
Distribuição de Dados 2, 17, 5, 37, 42, 13, 83, 107, 42, 56, 4
Média = 37,09
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Medidas Descritivas
Medidas de Posição: Indicam o centro dos dados.
Mediana (Q2 ou M) divide a amostra ordenada em duas partes iguais.
Exemplo:
2, 5, 13, 17, 23, 37, 42, 42, 56, 83, 107
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Exemplo:
2, 5, 13 , 17, 23, 37 , 42, 42, 56 , 83, 107
Moda
Quartis (Q1 e Q3) divide a amostra ordenada em quatro partes com iguais quantidade
de elementos.
Do Exemplo anterior:
Q2 = 37; Q1 = 13; Q3 = 56; Moda = 42.
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Variância (S2) – Medida de dispersão que indica quanto distante os valores situam-se em
relação ao valor esperado.
Desvio Padrão (S) – Medida de dispersão dos dados em torno da média, expressa pela raiz
quadrada da Variância.
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N = tamanho da amostra
N* = Qtdade de dados não válidos (“missing data”)
Mean = Média
SE Mean = Erro Padrão da Média
St Dev = Desvio Padrão
Median = Mediana
Boxplot
O Diagrama Boxplot é usado para dados do tipo variáveis, com o objetivo de mostrar o
centro dos dados, sua variabilidade, a forma de dados, sua dispersão, além de identificar
possíveis Outliers.
Construção do Boxplot:
Ordenar os dados em ordem crescente.
Dos dados levantados, determinar a mediana (Q2) e o primeiro e terceiro quartis (Q1 e
Q3).
Determinar a amplitude (H = Q3 – Q1).
Determinar limite superior e limite inferior LS = Q3 + (1,5 x H); LI = Q1 – (1,5 x H).
Desenhar as linhas até o menor e maior valores, dentro dos limites inferior e superior.
Marcar os pontos fora das linhas desenhadas e considera-los como “Outliers”.
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Histograma
É um recurso gráfico que possibilita identificar o formato dos dados obtidos.
Características do Histograma.
Mostram a frequência das ocorrências na distribuição dos dados.
Exibe o resultado acumulativo dos dados.
É um gráfico de barras que indica visualmente a centralização, a variabilidade e a
distribuição dos pontos de dados.
Classifica os dados em classes, onde eles são contados em cada uma delas.
São traçados retângulos cujas alturas são proporcionais às classes.
É recomendável amostras com, no mínimo, 30 dados.
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O Histograma com padrão bimodal, no geral, indica duas fontes de variação (ex.: duas
máquinas; dois operadores).
Apresenta dois picos e possui variação total maior do que a variação individual de cada
fonte de variação.
Frequência
O Histograma com padrão multimodal, no geral, indica diversos picos (ex.: processos com
ajustes frequentes; processos não padronizados; etc.).
Apresenta variação total excessiva, provavelmente devido a causas especiais.
Frequência
O Histograma com padrão truncado é identificado pela queda abrupta no final (em vez de
diminuir gradualmente).
Pode indicar, no geral, que parte dos itens gerados foram retirados. Ex.: em inspeção
100%, somente considerados na distribuição aqueles itens em conformidade com a
especificação.
Frequência
No geral, marca-se no eixo horizontal (X) o tempo (horas, dias, meses, anos...) e no eixo
vertical (Y) os valores da variável que se quer medir.
Unir os pontos marcados com segmentos de reta e avaliar a presença de tendências,
ciclos, etc.
Exemplos de Gráficos Lineares que apresentam tendências não aleatórias durante as observações ao longo do
tempo, indicando a necessidade de investigar as causas destes comportamentos.
M5 - Distribuição Normal
Histogramas apresentam formatos, segundo sua distribuição de dados, que podem ser
representados por um modelo denominado Distribuição de Probabilidade.
Na figura abaixo, a maior parte dos valores está concentrada em torno de um valor
central. A medida em que se afasta deste valor central, diminui-se a frequência de
valores.
Representa-se o histograma deste exemplo,
através da curva normal, ou curva de Gauss.
Desvio Padrão σ
A média μ representa o valor central da
distribuição e o desvio padrão σ demonstra
o quanto mais próximos, ou mais afastados,
estão os pontos dos dados emTorelação
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valor central. Média μ
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MEASURE
O p-value, que depende diretamente de uma dada amostra, possibilita uma medida dos resultados
de um teste, em contraste a uma simples rejeição, ou não rejeição da Hipótese Nula H0.
Deve-se combinar o p-value com o nível de significância para tomar decisão sobre um dado teste
de hipótese. Em tal caso, se o p-value for menor que algum corte (usualmente 0,05) então rejeita-
se a hipótese nula.
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Para os processosMISSION:
2 e 3 aTo Normal não
be leaders of é satisfatória
an enterprise porque
approach to ensure p-value <0,05
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O Histograma representa 100% dos valores de uma amostra, no entanto para se ter a real noção
de desempenho do processo é necessário avaliar a população.
Uma amostra pode representar uma população, quando ajusta-se uma distribuição de
probabilidades aos dados amostrais.
99,73%
95,45%
68,27%
Exemplo:
O prazo de desenvolvimento de um produto é de 95 a 100 dias. Fazendo uma verificação do
histórico de outros desenvolvimentos similares, o prazo apresenta uma média de 97 dias e desvio
padrão de 1,2 dia. A distribuição verificada do prazo segue a normal. Qual é a possibilidade do
prazo não ser cumprido?
P(x >=100)
Possibilidade de não ser cumprido o Prazo:
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0,04779 + 0,006210 = 0,054 ou 5,54%
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MEASURE
Quanto maior for a quantidade de desvios padrões (σ), maior será a capacidade do processo.
Neste caso, a probabilidade de se gerar um produto acima do LSE, ou abaixo do LIE será de
2ppb. Isto significa que poderíamos ter 2 itens defeituosos em 1 bilhão de itens produzidos.
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Mas, um processo considerável estável em relação à sua média poderá também estar sujeito a
perturbações, que poderão deslocá-lo em até 1,5 desvio padrão do seu alvo.
Z Bench e Capacidade σ
Representa a distância da média a um limite de especificação em quantidade de desvios padrões
(σ), de modo que, acima deste, está a somatória das áreas abaixo de LIE e acima de LSE.
As estatísticas Z Bench podem indicar a capacidade a curto prazo (potencial) ou a longo prazo (real) de
um processo, dependendo se são calculadas usando o desvio padrão interno (Within), ou o desvio
padrão global.
Short Term Z Bench (curto prazo) é calculada usando o desvio dentro do padrão do processo.
Considera-se um processo na melhor condição, isto é, um processo centralizado (sem variações), cuja
distância da média μ à especificação mais próxima é de 6σ
Long-term Z Bench (longo prazo) é calculada usando o desvio padrão geral do processo.
É uma medida melhor da realidade porque geralmente não se pode manter a variação de curto prazo
ao longo do tempo.
Neste caso, o processo está descentralizado e a distância da média μ à especificação mais próxima é
de 4,5σ.
Verificar qual a Capacidade Sigma da dimensão 7.5 ± 0.5 mm (LSE = 8,0 mm / LIE = 7,0 mm). Foram
medidas 50 peças ao acaso e os resultados da medição estão representados na tabela abaixo.
M8 - Sistemas de Medição
A medição sempre gera dados, contínuos (do tipo variáveis) ou discretos (do tipo
atributos), porém pode estar sujeita a variação e que ocorre, no geral, devido aos
seguintes fatores:
Quando se mede um processo, espera-se observar sua variação e é natural supor que o que
se observa é de fato a variação do próprio processo.
Caso a variação do sistema de medição for pequena, pode-se confiar que os resultados são
principalmente do processo, não da medição.
Alguns conceitos são importantes de serem compreendidos, antes de se avaliar um sistema
de medição:
Acurácia, ou Exatidão: é um sentido de medida em relação à proximidade ao verdadeiro valor
de uma variável.
(1)
(2)
(3)
Notas:
(1) Percentual de Contribuição > 9 - Inaceitável
(2) Total Gage R&R > 30 – Inaceitável
(3) Número de Categorias Distintas < 5 MISSION: To be leaders of an enterprise approach to ensure
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Quanto mais próximos estiverem os limites de controle do valor médio, em relação à distribuição dos
dados, menor será a variação do sistema de medição.
De maneira ideal, o gráfico deveria apresentar limites de controle estreitos, com muitos pontos além
desses limites, que indicam um sistema
MISSION: de medição
To be leaders com baixa
of an enterprise variação.
approach to ensure
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Neste caso as leituras estão muito próximas, indicando não haver problemas entre as
interpretações dos analistas. Quanto mais aproxima-se de uma horizontal a reta que une a
representação gráfica de cada analista,
MISSION: melhor.
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O gráfico Interação Operador vs Peça indica se as linhas que conectam as medições, a partir
de cada analista, tendem a ser coincidentes, ou cruzam-se entre si.
Quanto maior for a tendência das linhas estarem coincidentes, maior será a interpretação de que
os analistas medem de forma semelhante.
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approach
MISSION: To be leaders of an enterprise Do exemplo, conclui-se
to ensure que o sistema de medição
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estáexcellence.
reprovado!
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MEASURE
BIAS (Tendência) - também conhecido como erro sistemático - é a diferença entre a média
das medidas de uma grandeza e o valor de referência (padrão) para a grandeza medida.
Os ensaios são realizados por um analista, com o mesmo equipamento e mesmo método.
VR
tendência = VR
Se %VE > 10%, a variação do sistema de medição pode ser considerada INACEITÁVEL.
Determinar se a tendência é aceitável ao nível de 95% de confiança (1- α), considerando o nível de
significância α = 0,05 (que costuma ser o valor padrão).
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Maiores informações vide MSA 4 Edition – Chapter III Section B – Variable Measurement System Study Guidelines
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MEASURE
O erro de tendência é aceitável se ele não tiver uma diferença estatística de ZERO significativa, quando
comparada com a Repetibilidade. Ou seja, o ZERO deve situar-se dentro dos limites de confiança de (1 – α),
em torno do valor da tendência.
= 0,344 = 0,195 = VE
0,195
= = 0,0618
10
(1- α) = 0,95
Verificar se a tendência é aceitável MISSION: To be leaders of an enterprise approach to ensure
ao nível de 95% de confiança, αour
= 1suppliers
- 0,95 = achieve
0,05 launch and quality excellence.
α = 0,05
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MEASURE
ν (ni) = n – 1 = 10 – 1 = 9
Critério: 0 = Reprovado
1 = Aprovado
Regra Geral Prática
Kappa > 0,75 indica concordância de boa
para excelente, com máximo de Kappa = 1
Exemplo de MSA Atributivo para Avaliação de O2 Appraisers com Aplicação do Método Kappa
Objetivo: validar um sistema de medição por atributos entre 02 operadores (Appraisers) em comparação com
50 amostras padrões de referência, utilizando o método Kappa, do MSA 4ª edição. Neste caso, os padrões
oferecem opções de reprova (0) e de aprovação (1).
Critério: utilização de padrão de referência, com opção de reprova da peça (0) e com opção de aprovação da
peça (1).
Comparar as leituras dos 02 Analistas para situações de reprova e aprovação 50 vezes, em 03 replicações para
cada Analista.
Total de Ensaios: 50 amostras padrões, avaliadas por cada Analista três vezes.
Caso ocorra status REPROVADO, investigar causas da reprova, fazer as correções no sistema de medição e
repetir ensaio. MISSION: To be leaders of an enterprise approach to ensure
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Exemplo de MSA Atributivo para Avaliação de Poka Yoke com Aplicação do Método Kappa
Objetivo: validar um dispositivo de detecção automática e bloqueio do tipo atributivo utilizando o método
Kappa, referência MSA 4ª edição. Neste caso, avaliaremos o dispositivo como “Appraiser” versus Padrões de
Reprova (0) e de Aprovação (1).
Critério: utilização de 02 padrões de referência, um de reprova da peça (0) e outro de aprovação da peça (1).
Passar os padrões de referência pelo dispositivo com, no mínimo, 50 vezes em 03 Trials e com alternâncias entre
cada ensaio.
Para Kappa = 1 em cada uma das 50 avaliações por Trial: dispositivo APROVADO.
Para Kappa ≠ 1 em cada uma das 50 avaliações por Trial: dispositivo REPROVADO.
Resultados do Ensaio Comparativo entre o Poka Yoke versus Padrões de Aprovação e Reprovação
Taxa de Eficácia (TE) – probabilidade de um analista avaliar corretamente produtos conformes de um total de peças
em avaliação.
Eficácia Aceitável ≥ 90%
80% ≤ Eficácia Marginal < 90 %
Eficácia Inaceitável < 80%
Taxa de Alarme Falso (TAF) – probabilidade de um analista considerar um produto reprovado, quando ele está
conforme.
Aceitável ≤ 5%
5% < Aceitação Marginal ≤ 10 %
Inaceitável > 10%
Taxa de Erro (TER) – probabilidade de um analista considerar um produto aprovado, quando ele está não conforme.
Aceitável ≤ 2%
Aceitação Marginal ≤ 5 %
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Inaceitável
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Q&A