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% S 44d “s z % e a 2% & 2 & 1960 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - RS GRUPO PET MATEMATICA DA UFSM Software WxMaxima Adailson Flores Ana Caroline Pierini Bruna Pavlack Eduardo Béer Poliana Kenderli Stephanie Abé Orientador: Antonio Bidel 2013 Sumario Introdugio 2 Primeiros Comandos 21 Nimeros 22 Algumas Fungoes 23. Definindo Varidveis 3. Bquagdes 3.1 Resolvendo Rquagées 3.2 Rages de Polinémios 3.3. Sistemas Lineares 34. Sistemas Algébricos 4 Algebra 41. Introduzit Matriz 42 Matiz Inversa 43° Matris Adjunta 44. Determinante 4.5. Polindmio Caracteristico, Autovalores ¢ Autovetores 46 Matti Transposta 4.7 Operagies Bésicas com Matrizes 5 Graficos 2D 5.1 Alterar o Intervalo do Dominio e do Contradominio 5.2 Plotando Dois ou mais Gréficos no mesmo Sistema Cattesiano 5.3 Personalizagéo dos Gréficos 5.3.1 Espessura do Grifico 5.3.2 Renomeando os Eixos Fungdes Paramétricas Fungoes Explicitas e Implicitas 5.5.1 Fangio Explicita 5.5.2 Fungao Iuplicita 10 10 n 1s 13 u “ 15 6 a 18 19 19 20 2 a 2 2% 4 u 25 10 uw Graficos 3D Polindmios 7.1 O Grau do Numerador é Maior que o Grau do Denominador 7.2. O Grau do Numerador e do Denominador so Iguais 7.3. O Grau do Numerador é Menor que o Grau do Denominador Limite Derivada 9.1 Interpretagio Geométrica da Derivada 9.2 Miximos e Minimos Integrais 10,1 Integral Indefinida ou Definida 10.2 Caleulando Areas com Integrais Definidas 103 Area de wna Regio Delanitada por dues Fungies Equagies Diferenciais 11.1 Equagées Diferenciais de Primeira Ordem 11.1.1 Equagies Lineares 11.1.2 Fquagdes Separdveis 11.1.3 Equagies Fxatas 11.2 Equagies Diferen 12.1 Equag) 11.2.2 Método de Variagio de Parimetzos para Equagies Nao Homogéneas de Segunda Ordem, es Homogéneas com Cocficientes Constantes 11.3 Campos de Dixegdes 27 29 29 30 32 37 38 39 42 2 48 “4 Capitulo 1 Introdugao © WaMazima é wm software livre disponivel para a realizagao de célculos mateméticos através da manipulagio de expresses simbélicas ¢ numérieas, Estas incluem diferenciagio, integraglo, equagdes diferenciais ordingrias, sistemas de equagies lineares, vetores, matrizes, entre outros. Além disso, 0 WeMazima produz resultados de precisio elevada e pode tragar gréficos de fungdes em duas ¢ trés dimensdes. A versio do programa a ser wtilizada neste minicurso seré 12.04.0, que ests disponivel para download no link http://andrejv.github.com/wxmaxima/ juntamente com as demais versdes do software Neste minicurso sero abordados diversos tipos de fungdes com o auxilio do software WsMazima, como também a construgdo de gréficos em duas e trés dimensdes. Além disso, seré explorado eéleulo diferencial ¢ integral, resolugio de equagées ¢ sistemas de equagies, resolucio de equagées diferenciais ordindias © Algebra matricial Capitulo 2 Primeiros Comandos Neste capitulo serao abordados os comandos bésicos para a utilizagao do software WaMarima, Pri- meiramente, através da opgio na barra de ferramentas Editar ? Configuragdi , personalize o WxMaxima da seguinte maneira; © Marque a opgao Enter calcula células, Desta forma, quando voc® clicar Enter, o software ird caleular © comando inserido na célula. Para. mudar de linha sem caleular, deve-se clicar Shift-+Enter © Wehfazima enumera as linhas de comando ¢ de resposta nele inseridas da seguinte forma: # (iil) 6 0 miimero da respectiva linha de comando, neste caso, a primeira linha, *# (Sool) 0 mimero da respectiva linha de vesposta, neste caso, a resposta obtida a partir do comando inserido na linha (%i1). E possivel utilizar estas rferdacios em coma posterores a fm de referenciar respectivas entradas anteriores que se desejam utilizar 2.1 Nimeros No WeMarima 6 possivel realizar operagdes aritméticas de maneira simples, usando os comandos de adigao (-+), subtragio (~-), multiplicagio (*), divisio (/) e potenciagio (~). Os comandos devem sempre terminar com ponto-e-virgula (;), seguidos de Enter para o programa mostrar os resultados. Observacio: Vocé pode clicar Enter com 0 cursor em qualquer posigéo da linha. Caso voeé esquega de colocar © ponto-e-virgula (;), 0 WzMarima faré isso para vocé. Além desses operadores, existem os operadores relacionais (<,>,<=,>=) ¢ 0 0} erador de definigio de fungao (=) Exerefcio: Digitar expressdes simples e observar os resultados, Na divisio de inteiros m e n, 0 WzMazima apenas simplifica a fragao. Para obter o resultado na forma decimal usa-se o comando float (11/1), ou esereve-se m/n seguido de virgula e o comando numer Quando um dos niimeros da fracdo 6 real, 0 WMazima daré a resposta diretamente na forma decimal. Exerefcio: Obter o valor numérico de: No WeMazima, as constantes devem ser escritas usando 0 simbolo %. Por exemplo, o miimero ? dove ser escrito %epi, o mimero de Kuler como ‘Ke e a constante imaginéria i como %i. Assim como no comando, na resposta também aparccora Yeconstante para indicar a constante, Caso woot nao descja «que aparega o simbolo % na resposta, voc’ pode desmarcar a opgao Manter simbolo de percentual com mbolos especiais na aba Editar — Configuragdes. Q simbolo %, quando digitado sozinho, refere-se a0 ‘iltimo resultado apresentado. Vocé ainda pode acessar a safda de comandos anteriores usando a varisvel ‘%on onde n é 0 mimero da safda. Para fazer operagoes envolvendo niimeros complexos utiliza-se também ‘a constante %i, além de usar o comando expand para expandir 0 eélculo. Exemplo: Multiplicar (5 + 31) ¢ (2 + 4i) Com 0 comando ((5 +3 %i) «(244+ %a));, obtém-se 26% ~ 2 © comando expand também pode ser utilizado para expandir outras expresses matemsticas. Exemplo: Expandir (x+y)? Com o comando expand ((xty)°2); obtém-se y? + 2zy +2 Exereicio: Expandir as seguintes expressdes: a) (e+) »& +i o) (ety) + (e+e) 2.2 Algumas Fungées Na tabela a seguir estio descritas algumas fungées matemsticas bésicas no WaMaxima: Fungio Significado sqrt (x) | _raiz quadrada de x abs (x) médulo de x exp (x) | exponencial de x log (x)_| logaritmo natural de x a! fatorial den sin (x) seno de x cos (x) cosseno de x tan) tangente de x © WeMazima nao possui uma fungao pré—definida para logaritmo de base 10 ou de outras bases. Por exemplo, podemos definir o logatitmo na base 10 através do comando 1og10(x) :=1og(x)/1og(10) ;, que nada mais 6 que aplicar a propriedade de mudanga de base. Ne caso em particular, para obter o valor ico de 1og10(100), eserevemos 0 comando Log10(100) ,mumer; Exerefcio: Obter o valor numérico de: ae™ b)sen 2.3. Definindo Variaveis Para attibuir valores ou expresses a varidveis ¢ preciso digitar a varidvel seguida de dois pontos ¢ sexi valor ou expressio. Desta forma, seré possivel realizar céleulos utilizando esses valores. Quando qnisermos remover (limpar) um valor atzibuido a uma varidvel, usa-se o comando Kill Exemplo: Atribuindo valores a duas varidveis, realizar um determinado calculo com elas e, por fim, remover seus valores; (Hila: 5; (%o1)5 (i2)y 8 (%02)8 (163)? +2 y (%o3)a1 (%eiaykilt(x)s (%ot}done (%i5)kilt(y); (%05)done Observemos que agora, a0 inserir o comando x; 0 WeMarima nio retorna o valor atribuido a x anteriormente. Notemos também que, no exemplo anterior, nao era necessdrio mostrar os valores de x © y. Nesse caso, basta usar o simbolo $ ao invés de ponto-c-virgula ao final da expresso, para que o valor nao seja mostrado. (i6)x : 58 (KiThy : 88 (Hi8)x? +2 y (%o8)41 Capitulo 3 Equagoes 3.1 Resolvendo Equacées Resolvendo equagies: Para resolvermos equagées no software WrMarima usamos 0 comando solve. Este comando é bastante utilizavel e pode ser usado de diferentes maneiras, como por exemplo, resolver ‘uma equagio de duas incdgnitas e achar resultado em fungio de uma delas, resolver uma ou mais equagies ¢ achar valores para sua(as) variével(es). De forma geral 0 oo ido & 0 seguinte: solve([eq-1, 4.2, ..., [varidveis)); Exemplo: Resolver a equagio 2? — 1 Para resolver essa equagdo, wliliza-se 0 comando solve((x"2-1] , [x]); ¢ 0 WxMazima nos retor- ard a seguinte resposta: [x=1, x=-1] Exemplo: Resolver o sistema linear ptya2 a-y=0 Neste caso, utiliza-se 0 comando solve((x+y=2, x-y- 1, [x,y]); © obtém-se como resposta [x = Ly=1) Exemplo: Ache o resultado da equagio «+ 3y +5 = 0 em fungao de «. Aqui, utiliza-se 0 seguinte comando solve ((x+34y+5 » Ge); e obtém-se como resposta [x 3y- 5] Bxereicio: Resolva as seguintes equagies: aja? ySe—4 bya? 2241 z+y-10 3.2 Raizes de Polinémios Rafzes de polinémios sio os nlimeros que zeram a equagéo, ou seja, f(x) = 0. Para encontrar as rates de um polindmio no W2Mazima tem-se dois comandos bisicos: 0 primeiro é find_reot(eq., variavel, Limite inferior e limite superior); © o segundo ¢ allroots(equagao);. A diferenca entre cles 6 ‘que no primeizo 6 estabelecido limites para encontrar as raizes, Exemplo: Eucontre a raiz da equagio 4 +8 = 0, estabelecendo como limite inferior —10 e limite superior 10, Aqui, utiliza-se ocomanda find root (4+x+8, x, -10, 10); ¢ obtém-se como resposta Exemplo: Obter as raizes da equagio 2? + 4x =. Neste caso, usa-se 0 comando allroots(x"2+4*x=0) ; e obtém-se como resposta, 4) Exercicio: Ache as rafzes das seguintes equagoes: a) P42 +250 b) 227 +52 +2=0 ot 64=0 3.3 Sistemas Lineares ‘Un sistema de equagdes lineares, ou somente sistema linear, 6 um conjunto finito de equagdes line ares aplicadas mum mesmo conjunto, jgualmente finito, de varisweis. B, equagies lineares so equacbes compostas exclusivamente de adigdes ¢ subtragdes de lermos que sio constantes ou o produto de uma constante pela primeira poténcia de uma varidvel. Como vimos antes, é possfvel caleular sistemas lineares usando o comand solve, 0 qual é 0 comando bésico quando se trata de equagdes, mas, por outro lado temos no WeMazima um comando espevifico para os sistemas lineares que é 0 comando linsolve((eq.1, 4.2], [varidveis));. Exemplo: Resolva os seguintes sistemas lincares! Sety=7 rty= Neste caso o comando usado é linsolve([Sex+y=7, xty=3], [x, y]); 0 qual retornaré como 2 resposta [2 10 ztyte Ry=) eazad z-y=0 Aqui, usa-se 0 comando Linsolve (Lxty+2-6, xtz-4, x-y-0], (x, y, 21); para obter como rosposta [z = 2,y = 2ez = 2] Exerefcio: Ache os valores das varisveis dos seguintes sistemas lineares: 8r+5y= 15 a)y= zty=9 detyte bhy=4 oo styte= Qebe= 10x + dy ou ros 3.4 Sistemas Algébricos Para resolugio de um sistema nio linear, usa-se 0 comando de sistemas algébricos, o qual também pode ser utilizado para resolugao de sistemas lineares, No WrMarima este comando é algsys([eq.1, 60.2,..], [variaveis]); Exemplo: Resolva os seguintes sistemas: Para resolver esse sistema utiliza-se o comando algsys([x"2-4sy=4, y-xe2], Lx, yJ); eo We. ), (= Gy = 8) Maxima yetornaré como resposta {(x = —2,y Exereicio: Resolva os sistemas abaixo: ety=s a)y= zty=6 a 2 Capitulo 4 Algebra Neste capitulo seré abordado a parte algébrica do WrMarima, no que se refere sobre matrizes. Sera explorada a introdugao de matrizes, matrizes inversas, matrizes transpostas, determinantes, polindmios caracteristicos, autovalores ¢ autovetores e algumas operagées bisicas com matrizes 4.1 Introduzir Matriz ora introdusir wma matriz no W2Mazima, usa-se 0 comando: amatrix((S, 1], 2,41);, onde a 6 0 nome da matriz ¢ os valores dentro dos colchetes correspondem aos ss das linbas da matriz, Com o comando matrix.size(a); 0 WsMarima retoma o niimero de linhas e colwnas, respectiva- mente, da matriz.a, Exemplo: Introduzir a seguinte matriz no WeMazima e d rminar o mimero de linhas e colunas da matriz introduzida: 46 Para introduzir a respectiva matriz, usa-se 0 comando B: matrix(/2, 4,6), [1,3,5],[8,5,71,(2,4,6) para determinar o ntimero de linhas ¢ coltunas desta matriz usa-se o comando matrix.size (B); Exereicio: Introdwza as soguintes matrizes no WsMarima e determine sew néimero de linhas & coltnas: o(04) 13 4.2 Matriz Inversa ‘Uma matriz quadrada A é dita invertivel quando existe uma matriz A~? tal que A.A~t = I, onde 16 ‘a matriz identidade, Assim, para que uma matriz seja invertivel 6 necessério que esta seja quadrada de cordem n e seu determinante diferente de zero. © WzMazima calcula a matriz inversa de uma matriz A, desde que esta cumpra os requisitos mencio- nados acima. O comando para calcular a matriz inversa é invert (%);, onde % referencia-se a matrix, que deseja-se encontrar a inversa. Por isso, 6 necessério primero introduzir a matriz para que posteriormente possa-se ealcular a sua inversa 23 Exemplo: Calcular a matriz inversa da matri X = 14 Para obter a matriz inversa da matriz X, primeiramente deve-se introduzir a matriz através do comando X: matrix(2, 3] (1,4); ¢ apés utiliza-se o comando invert(%);, a fim de obter a matriz inversa, Exercfcio: Caleule as matrizes inversas das seguintes matrizes: . (23) 251 b)B=]1 32 446 7260 2521 c= 0923 2119 4.3 Matriz Adjunta A matriz adjunta de uma matriz quadrada A é a matriz que se obtém substituindo cada termo A, pelo determinante da matriz resultante de retirar de A a linha i e a coluna j multiplieado por (—1)"', 0 ul WeMacima calcula a matriz adjunta de uma matriz quadrada A, Para isso, basta introduzir uma matriz far o comando adjoint (%);. Desta forma, o WzMazima caleularé quadrada qualquer © apés isto util ‘a matriz adjunta da dltima matriz introduzida. Caso essa matriz nao seja quadrada, 0 comando dar erro. Exemplo: Calcular a matriz adjunta da matriz A Para obter a matriz adjunta, primeiramente usa-se o comando A: matrix((4, 1,2} [6.1.2] [8,5.6)) fo qual introduziré a matriz A. Apés isto, use-se 0 comando adjoint(%);, 0 qual xetornars a matriz edjunta desejada. 4400 Matiz adjunta=] 30 184 7-17 -2 Exercfcio: Calcule as matrizes adjuntas das seguintes matrizes: 359 a)B=| 12 10 3 795 416 bx nos 37m nos 5 ye= 113 6 345 0 4.4 Determinante Para calcular 0 determinante de uma matriz no WzMazima, basta utilizar 0 comando determi- nant(%);, onde o % referencia-se A vitima matriz introduzida, Para caleular 0 determinante de uma matriz que nio foi a tltima a ser introduzida, basta referenciar a matiz dentro dos parénteses. Exemplo: Calcule 0 determinante da matriz A= 2 2 6 Como a matriz A jé foi introduzida em wm exercicio anterior, basta utilizar 0 comando determi= nant(%o1);, onde %ol referencia-se a matriz A introduzida. 16 Exercfcio: Calcule os determinantes das seguintes matrizes, j& introduzidas em exerefeio anterior. 359 a) B=| 12 10 3 795 *) 8 37 13 21 5 10 5 c= 113 6 345 0 4.5 Polinémio Caracteristico, Autovalores e Autovetores Seja a matriz quadrada A, dizemos que um escalar cc é um autovalor de A, se existe um vetor v, nao- mulo, tal que Av =2 v, Esso votor v 6 chamado autovotor associado ao autovalor x. A equagio Av =x v gera o sistema linear homogéneo (A— x I,)2 Este sistema linear admite infinita solugdes se, ¢ somente se, det(A~ x I,) = 0, sendo esta a equagao caracteristiea, No WxMarima pode-se encontrar 0 polinémio caracteristico de uma matriz com o comando charpoly(Y¥matriz, x), expand;, As raizes do polindmio caracteristico so denominadas autovalores. Para encontrar os autovalores no WrMarima, uso- se 0 comando eigenvalues(%);. A partir dos autovalores é possivel encontrar os autovetores associados substituindo os valores de ox encontrados no sistema (A~ x In) = 0. O vetor x encontrado € chamado autovetor associado ao autovalor x. Para encontrar os autovetores de uma matriz no Ws:Mazima, usa-se © comando eigenvectors(%);. Ao utilizar este comando 0 WeMazima gera os autovetores associados ‘208 autovalores correspondentes & matri 12 Exemplo: Obtenha o polinémio caracteristico, os autovalores e autovetores damatriz A= | 1 9 1 4-405 Para introdurit a matriz A, usa-se 0 comando A:matrix((1 SD). Apss isto, 1,0, 1) (4 para obter o polinémio caracteristico, o comando a scr utilizado é charpoly(%il, x), expand;. Por fim, para encontrar os autovalores ¢ autovetores, usa-se, respectivamente, os comandos eigenvalues(%o1); © eigenvectors(%ol); Exercfcio: Obtenha os polindmios caracteristicos, os autovalores ¢ os autovetores das matrizes abaixo: 16 4.6 Matriz Transposta Matriz transposta é 0 resultado da troca de Tinbas por colunas em uma determinada matriz, Uma ‘matriz simétrica é toda a matriz que é igual & sua transposta. No WzMazima, pode-se obter a transposta de uma matriz através do comando transpose(%);, onde % referencia-se & viltima matriz introduzida, Caso queira transpor uma matric introduzida antes da tiltima pode-se referenciar dentro do parénteses m4 6 Exemplo: Obter a matriz transposta da matriz A=] 10 9 7 8 10 Primelramente, usa-se 0 comando A: matrix({12,4, 6), 10, 9, 7.18,1,0)}; para introduzir a matriz A. Apés, a fim de obter a sua transposta, usa-se o comando transpose(%); 2 Ww 8 Obtémese assim, AT=] 4 9 1 6 70 Exerefcio: Calcule as matrizes transpostas das seguintes matrizes: 2 40 2 ae( ) ni Mars 9 C=] 15 8 43 7 10 7 4.7 Operagées Basicas com Matrizes E possivel realizar com 0 WMasina operasies bisicas(adiséo, subtragio e exponenciagio) com as rattizes Pata adicionar duas matrizes no Wasim, primenamsente € necessvio introdusit umsa mattiz A e uma matriz B e apés isto utilizar o comando A+B; Para subtrair usa-se o comando A-B;. 0 comanc para exponenciagao é A.A; para A?, A.A.A; para A® e assim sucessivamente, onde A é a matriz ja intro. duzida, 158 281 Exemplo: Sejam as matrizes A=] 3 4 2 |eB=| 9 3 1 |. Caloute: 432 154 a) ALB, b) a8 OBA, Primeiramente, para introduzir as matrizes A e B, usa-se os comandos A: matrix((1, 5,8), (8,4, 2) [4,3,2)); Br matsin(2, 8,1) [9.3.1], (1.5.4), respectivamente a) Para obter A+B, usa-se 0 comando A+B, b) A fim de encontrar AY, 0 comando a sor usado 6 A.AA.A; ©) Por fim, para obter B-A, usa-se o comando B-A; Exercicio: Sejam as matrizes C a) CD? b) D+c? D+ a) Dc? 18 Capitulo 5 Graficos 2D Neste capitulo seré explorado os comandos para tracar gréficos em duas dimensdes no WaMazima 6 que o comando al (Os comands para plotar graficos so: plot2d ou wxplot2d. A diferenga entre plot2d plotaré o gréfico em uma outra janela, sendo que ao passar 0 mouse sobre o grafico 6 po visualizar as coordenadas dos pontos. O comando wxplot2d plotaré o grifico na janela de comandos do WeMazima Exemplo: Plotar a pardbola y= Para isso, usa-se 0 comando wxplot2d(x"2, [x,-2,2]); ¢ obtém-se 0 seguinte grafico, 5.1 Alterar o Intervalo do Dominio e do Contradominio Para alterar o intervalo do dominio no exemplo anterior, deve-se substituir o valor inicial e final do intervalo que vocé deseja no lugar de -2 ¢ 2. 19 Exemplo: Obter o gréfico da fungio f(x)=27, com o dominio de -10 a 10. comando a ser utilizado & wxplot2d(x"2, 10, 10));, obtendo assim, o seguinte grafico: 100 6 60 40 Para alterar o intervalo do contradominio do exemplo anterior, acrescenta-se [y,a,b] no comando, onde © “ae “b”sio valores inicial e final para o seu contradaminio. Exemplo: Plotar o grafico de f(x): [-10,10} , com 0 contradominio variando de [0,5] e dominio variando de Para plotar o grafico em questo, usa-se 0 comando wxplot2d(x~2, |x, ~10, 10], (y,0,5));, obtendo o grélico abaixo: Exercicio: Plotar a parabola {(x)—2, com o dominio entre [-3,5] ¢ contradominio entre [-2,4] 5.2 Plotando Dois ou mais Graficos no mesmo Sistema Carte- siano Para plotar dois ou mais graficos no mesmo sistema cartesiano, deve-se colocar ambas as fungBes no ‘mesmo comando. Exemplo: Plotar os gréficos de f(x)=2? e g(x)=2° no mesmo sistema cartesiano, 20 Para isso, 0 comando a ser utilizado 6 wxplot2d([x"2, x3], [z,—10, 10));, que retornaré o seguinte Caso queira-se plotar mais que dois gréficos no mesmo sistema cartesiano, basta apenas acrescentar fungGes no comando anterior, ou seja, utiliza-se 0 comando wxplot2d(|fungio,fungao,funcio,..| veel: Pa os nos de) eg)-2" no mau sistema cartes 5.3 Personalizagao dos Graficos 5. .1 Espessura do Grafico Usa-se 0 comando style para alterar o estilo do grafico. O estilo poderd ser lines para segmento de reta ou points para segmentos de pontos isolados LINES: Admite um ou dois mimeros, onde 0 primeizo 6 largura da lina e 0 segundo é 0 cequivalente A cor. TABELAS DB CORE Nemeros | Cores 1__| Anil Forte 2 | Vermelho 3 Verde Roxo 5 Proto 6 | Amul Fraco Observacao: O mimero que corresponde as cores pode variar conforme a versio do software. Exemplo: Plotar o grafico de f(e)=tan(x) na cor vermelha, 5,5} Ly Para isso, usa-se 0 comando wxplot2d(tan(2), .Istyle, ines, 3, 2), que retomaré © seguinte grafico: a 2 Zo 2 4 4 2 a 2 4 POINTS: Admite um ou dois nitmeros, onde 0 primeiro miimero corresponde ao raio dos pontos © 0 segundo refere-se a cor da linha do gréfico. Exemplo: Plotar as fungies f(x)=x ¢ g(x 2 na cor roxo e verde, respe te Para tal, usa-se o comando style: wxplot2d([x,2 + 2], , 5,5], [style lines, 1,4), [points, 0.5, 3); 10 5.3.2 Renomeando os Eixos Com o WsMazima podo-se identificar os eixos das ordenadas e das abscissas de maneira desejada, Para isso, usam-se dois comandos distintos, XLABEL: é 0 comando wtilizado para renomear o eixo das abscissas, YLABEL: é 0 comando wtilizado para renomear o eixo das ordenadas, Exemplo: Plotar o gréfico de f(x}=X? , renomeando o eixo das abscissas para “eixox" ¢ 0 eixo das ordenadas para “eixo.y" Para isso, usa-se o comando wxplot2d(x~2, |x, —5, 5], [zlabel, eizo.z], [ylabel, eizo.yl);, 0 qual retornaré © grafico abaixo: 2 choy Caso seja plotado dois ou mais gréficos no mesmo plano cartesiano, o WxMaxima atribui automati- camente uma legenda com as fungGes plotadas. Caso queira-se modificar a legenda destes graficos usa-se © comando legend, ¢ identifica-las de acordo com 0 seu Exemplo: Plotar os grificos das fungSes: {(x)= 2° o g(x) tipo. ~2,2], [y,—2, 2] [legend quadratica,cubical}, Para isso usa-se 0 comando wxplot2d((x"2,°3] aatale cubigg/—— 5.4 Fungées Paramétricas Striea 6 expressa em fimeao de um pardmetro, por exemplo, ?t?. Pode-se Uma fangéo na forma paran plotar fungées paramétricas usando o WxMaxima, através do comando wxplot2d(parametric,y(t),x(t){t.a,b) Neste tipo de grafico nao é necessétio informar o intervalo do dominio no qual deseja-se obté-lo, visto que © pardmetro determina-o. No entanto, como os grificos paramétricos sio representados em uma escala de 4 por 3, no WxMaxima, coloca-se 4/3,4/3 nas coordenadas referentes ao eixo x para obter uma escala adequada, Exemplo: Plotar o grifico paramétrico da cireunferéncia de vaio 2 ¢ centro em (L,1). Para plotar este gréfico € necessévio lembrar que as equagées paramétricas da cixcunferéncia sio © Para isso, usa-se o comando wxplot2d([parametric,1 +2 cos(t), 1+2+ sin(t), t,0,2* pil); ¢ obtém-se: 23 ~ a Z. ie i 05 1 15 2 25 3 eositye4 Exemplo: Plotar de forma paramétrica a reta {(t)=2t +1 Usando o comando wxplot2d([parametric,,2« 4+ 1, [é,-10, 10]);, témse 4 10 5.5 Fungées Explicitas e Implicitas Para que uma fungio soja considerada explicita cla dove estar em fungio de uma variével. Jé uma fungio implicita deve estar em fungio de duas ou mais varisveis. Desta forma, uma mesma fingao pode ser representada de uma maneira explicita ou implicita, por exemplo, a fungio y= x+1 esta definida de maneira explicita, entretanto y-x-1=0 esta definida de maneiza implicita, por serem a mesma fungio com representagies diferentes estas possuem o mesmo grifico, mas esto representadas de maneiras diferentes. 5.5.1 Fungao Explicita Para plotar o grafico de uma fungao explicit, usa-se o comando: wxplot2d ([funcl,fun¢2,...],[x,,b))j Exemplo: Plote o grafico de forma explicita da fungio seno. Para obter tal grafico, usa-se o comando wxplot2d(sin(z),[2, —2 + %pi,3 %pil);. Retornando assim, © soguinte grifico. 2 wi \ \ \ A fy sino) “04 Hf Vs \ 5.5.2. Fungo Implicita Para plotar os gréficos de fumgdes implicitas, deve-se, primeiramente, carregar o pacote load(implicit plot);, para entao usar o comando wximplicit_plot ({fungl func2,...],[x,a,b],[y,c.4]);. Nas fungoes plotadas impli- citamente 6 nevessirio determinar intervalos para o dominio ¢ contra dominio. Observacio: O WzMazima pode falhar em expressdvs consideradas complicadas por este. Exemplo: Plotar o gréfico da fancio. Para isto, usa-se 0 comando wximplicit-plot(x"2-y"2 = 1, [2, ~10, 10}, [y, —10, 10)};, obtendo assim, 0 xéfico abaixo: 0 10 10 5 ° 5 10 Exemplo: Plotar o gréfico da fungi xy=1 Para tal, usa-se o comando wximplicit plot(4+x"2—2+y = 6, [z, ~5,5],[y, ~3,3));, obtendo o grifico abaixo: 25 26 Capitulo 6 Graficos 3D Neste capitulo, iremos visualizar os comandos necessatios para plotar graficos em 3 dimensdes (3D). Para implementagao destes graficos o comando a ser usado é a plot3d ou wxplot3d, O programa gerador de gréficos, do plot3d, permite que os gréficos em trés dimensdes, possam ser movimentados conforme o seu usuario, revelando assim todos os seus detalhes. Exemplo: Plotar o gréfico do paraboloide, Para plotar esse gréfico, o comando a ser usado 6 weplot3d(y72-x°2, , ~5,5) [ys —§,5); © retornard © grafico abaixo: 3.002 Exemplo: Plote o cone z=f(x) nte Para tal, utilize 0 comando wxplot3d (sgrt(y~2#x"2), (2, ~4, 4], [y, ~4,4)); 0 qual retornaré 0 seg grilico: a soty'24x2) Exemplo: Plote o grafico de {(x)=sen(z)sen(y) Para tal, utilize o comand plot3d(sin(x) + sin(y), [2,0,2 * %pi) [ys 0,2 * %epil); © qual retornaré 0 griico abaixo sin(sisingy) Exemplo: Plote o grilico de f(x VT FFL, Para tal, utilize comando wxplot3d(cos(sgrt(x"2+y~2)), (2 2n%pi, 2p), [y, —24%epi, 26%), (grid, 50, 50); obtendo assim o gréGico abaixo: Exercfcios: Plotar os seguintes gréficos no WxMaxima: a) r=fxy)=1— y? b) gay)=(e +1)? +9? 28 Capitulo 7 Polinémios Seja n um inteiro positivo, o polinémio de grau n vai ser uma fungao que pode ser escrita da seguinte forma: Utilizam-se polindmios constantemente em matemstica, contudo, nem sempre é féeil resolver céleulos ociente. O WzMazima tem uma fungéo extrema eavolvendo-os, especialmente quando se trata de um 1ente itl, a qual facilita os eéleulos otimizando o tempo de estudo. Scjam pi,p2,--Py polindmios de graun. O comando divide(p1,p2,...ypn); divide os respectivos, polindmios, retomando 0 quociente e 0 resto: [quociente,resto} Exomplo: Dados os polinémios 2* e 2 — 2, efetuar a divisio do primeiro pelo segundo. Para isso, utiliza-se o comando divide(x"2,x-2); . O WaMazima ird retornar como resposta [x+2,8 Note que 2-+2 60 quociente e 8 € 0 resto, pois nao temos uma divisdo exata. 7.1 O Grau do Numerador é Maior que 0 Grau do Denominador Seguem alguns exemplos onde o grau do numerador seré, no minimo, uma unidade maior que o do denominador. Exemplos: 29 Utiliza-se 0 comando divide (x73-3#x72-134x+15 x1) ;, obtoremos como resposta (1? — 2x ~ 15,0] Note que neste caso a divisio seré exata, pois teremos resto igual a zero. Observaci fote que nos casos acima o resultado da divisio gera um polindmio, como quociente que é no minimo um grau menor que 0 polinémio do numerador 7.2 O Grau do Numerador e do Denominador sao Iguais Seguem alguns exemplos onde ambos os polindmios tém o mesmo gran. Exemplos: Para efotuar a divisio utiliza-se o comando divide (x413+x°3,x"4-2) ;, © obtém-se como resposta {32 +2] eed Bb) Utilizando-se o comando divide(x"2+4,x"2) ;, obtém-se como resposta [1,4] Observacdo: Nota-se que nos casos acima, o quociente é sempre igual a 1, variando apenas o valor do resto. 7.3 O Grau do Numerador é Menor que o Grau do Denominador Seguem agora exemplos onde o grau do numerador é, no minimo, uma unidade menor que o grau do denominador. ‘Exemplos: as Inserindo-se 0 comando divide (x"2,x°3);, obtém-se como resultado (0,27 30 422 de yy Zt +80 wa Para efetuar a divisao, utilizase o comando divide (x73+2ex"2-4#x+80,x°4#1) ;, obtendo-se 0 se- guinte resultado [0,29 + 22? — 4x + 80], Observacao: Nota-se que nos exemplos acima o quociente da divisio é sempre igual a zero € 0 resto 6, exatamente, igual ao polindmio do numerador. Foi possivel notar nos trés subitens anteriores que é valido o Algoritmo da Divisio de Euclides. Seja ele, B= q 4 r, onde m 6 0 dividendo, no divisor, q 0 quociente er 0 rest. Exerefeio: Efetuar as seguintes divisies de polinémios: Peete ) 11 3x4 522110 ») +6 244 B5 ) aL Capitulo 8 Limite Diz-se que o limite de f(x) quando x tende a a é igual a L se é possivel tomar os valores de f(x) tao proximos de quanto se quiser, tomando z suficientemente préximo de a, mas no igual a a ¢ escreve-se im f(a) = 1 Para caleular o limite de uma funcao no W2Marima, utiliza-se 0 comando Limit seguido de parénteses, dentro doles escreve-se a fimgao desejada,e entre virgulas, a varidvel e o ponto para onde a fimeao esté tendendo, lim( f(z), 2,4); Exemplo: Caleular o limite da fungio /(2) 4, quando = tende a 2. Para isso, usa-se 0 comando Limit (x°2-4,x,2);, obtémse o seguinte resultado: 0. Exemplo: Calcular o limite da fungio f(s quando x tende a 1 Para tal, usa-se 0 comando Limit((x"2+x+1)/(x+1), x, 1);, © obtém-se o resultado: 3 Para o cileulo de limites, usa-se alguns comandos especiais, como inf e minf (ou ~inf), para designar infinito positivo e negativa, respectivamente. Além disso, em resultados podem aparecer as expresses ‘und (undefined - nao definido), ind (indefinido mas associado) e infinity (infinito complex). Exemplo: Caleular lim 2” —«. Neste caso,digita-se o comando: Limit (x"2-x,x,inf); e obtém-se o resultado +00, No WsMazima é possivel também calcular os limites laterais. Neste caso, acrescenta-se no comando, entre virgulas, a opgio minus (quando quiser caleular o limite 4 esquerda do ponto escolhido) ou plus (quando quiser calcular o limite & direita do ponto escolhido) Exemplo: Calowlar tim, 32 Primeiramente, utiliza-se o comando Limit ((x"3-34x+4) /(x72-4) x 2);, ¢ obtém-se uma indeter~ ‘minagio. Entio, caleulam-se os limites laterais, digitando os comandos Limit ((x°3-3sx+4) / (x°2-4) ,x,-2,plus) ; e Limit ((x°3-Saxt4) /(x°2-4) ,x,-2)minus) ;. Assim, obtém-se os resultados —o0 ¢ ++o0, respectiva mente. Portanto, ndo existe limite da fangio f(x) = “3=4 <4 quando 2 tende a ~2 Exemplo: Calcular os limites laterais de (2 quando tende a 1 Para calcular o limite & direita, digita-se Limit (1/(x-1), x, 1, plus);, ¢ para caleular o limite a esquerda digita-se 1imit (1/(x-1), x, 1, minus);,obtendo assim, as respostas +00 e —co. Portanto, no existe limite da fungio f(x) = 2 quando tende a 1. Exereicio: Calcular os seguintes limites: li, sn) 1 ) lim elim E42 -8 Os limites so muito utilizados na construgao de assintotas e de gréficos de fungbes racionais. Exemplo: Plotar o grafico de f(x) Para tal, utilza-se 0 comando wxplot2d(1/x, [x,-8,5], [y,-8,5]); e obtémse o grafico the Nos pontos de descontinuidade das fungSes racionais, os graficos das fungSes aproximam-se muito de ‘uma reta vertical, chamada assintota vertical. No exemplo anterior, a assintota vertical 6 a reta x As assintotas verticais auxiliam no esbogo do grfico de uma fungao racional e elas sio facilmente determinadas através da nogao de limite, Diz-se que 2 =a é uma assintota vertical da curva y = f(x) se pelo menos uma das sopuintes condigdes estiver satisfeita: 33 lim, fe) lim f(z) = +00 liza, f(z) = -00 im f{2) = -00 Exemplo: Obter a assintota vertical de f(2) = = + € plotar o gréfico da fangao © primeiro item a ser analisado em uma fungdo racional 6 o seu dominio. Neste caso, tem-se que D= 3 ~ {3}. Como { nao ests definida em 2 , © que acontece com a fungio com pontos suficiente- mente préximos de 3? Para responder a esta pergunta deve-se analisar os limites laterais. Note que, quando tomamos valores pela dircita de 3, esses valores sdo maiores que 3. Logo quando 2 3t,2—3>0. Assim, Portanto, x = 3 6 uma assintota vertical, podendo assim plotar facilmente o grético de f(z) Para calcular esses limites laterais no WsMazima, usa-se os comandos Limit (1/(x-3), x, 3, plus); para limite lateral direita de 3 Limit(1/(x-3), x, 3, minus); para limite lateral & esquerda de 3 Para plotar a assintota vertical no WMazima, precisa-se usar o comando de fungao implicita, Para isso, primeiramente, deve-se carregar o pacote através do comando load(implicit_plot) ;. E em se- sguida, plota-se o grafico com ocomando wximplicit_plot([f(x,y)=0,g¢z.y)-0, Gxa.bl, (yea), (style, (Lines, espessura, cor), [1ines, espessura, cor}]);, onde o comando style permite alterar cor e espessura dos gréficos, como visto anteriormente, Nesse exemplo, tem-se wximplicit_plot ([x=3, y#(x-3 J, (x.-1,8],(y,-5,5], (style, (ines,1,4], (ines,2,51]);, conde a fungao f(z) teré espessura 1 e cor 4 ¢ a assintota vertical terd espessura 2 ¢ cor 5. 4 feeb Z 4 2 oUt] a Observagio: Somente 0 conceito de assintota vertical, muitas veres, no permite saber © comporta- mento do gréfico de uma fingao. Exemplo: Dada a fungao f(z) = =4;, esbogar o grafico de f(z): Primeiramente, analisa-se que o dominio da fun a0, onde D(f) = R~ {4}. Em seguida, usa-se os comandos Limit (x/(x+4), x, 4, plus); © Limit(x/(x4), x, ~4, minus);, obtendo —o0 ¢ +00, respectivamente, Portanto, = —4 6 uma assintota vertical da curva f(z) Para plotar o grafico da assintota vertical, usa-se os comandos: toad (implicit plot); wxinplicit plot (ee-4, [x,-6,41, [y,-8,5], (style, [Lines,2,3]])5 6 4 a 0 2 4 ‘Ainda, para plotar o grafico 6 necessério descobrir se ha intersegao com o eixo x. Para tal, 6 necessério encontrar os pontos em que f(x) = 0 f@)=05 2) Os2=0 Com isto 6 possivel observar que o grafico passa pelo ponto (0,0). Para auxiliar na construgao do gréfico 6 interessante saber da existéncia de alguma assintota ho) zontal. Isto ocorre quando: elms) = elm f= Com 0 auxilio do WrMarima pode-se obter os seguintes limites, através dos seguintes comandos: Limit (x/ (+4), x, inf); para limite tendendo a too e Limit (x/(x+4), x, ~inf); para limite ten- dendo a —s0, Com os resultados obtidos, conclui-se que a reta y= 1 é uma assintota horizontal. Essas informagSes adicionais permitem esbogar gréfico com faci lade. load(implicit_plot) ; wximplicit_plot([x=-4,y=1, yxGer4)=x), [x,-10,4), [y,-5,]) 5 35 : Enereicio: Obter as assintotas verticais © horizontais, se existirem, curva definida pelas seguintes fungies. Além disso, construir o gréfico das fungGes, juntamente com as assintotas encontradas. Verifique no software WzMazima se seu eshago esta correto, a) f(z) = BY ») Fe) ose 36 Capitulo 9 Derivada Para calcular a derivada de uma fungao usa-se o comando diff (f(x),x,n);, onde f é a fungao, ¢ a varidvel em relagio a qual se deseja derivar e n 0 mimero de vezes a se derivar Exemplo: Caleular a derivada de f(x) = Utilizando 0 comando diff (x"4,x,1); obtémese a derivada f'(2) = 42". Exemplo: Calcular a derivada terceira de f(z) = 32° Utilizando 0 comando diff 3» 1,3); obtém-se a resposta f’(2) = 0. Exemplo: Caleular a derivada em velagio a y de f(2) = 2° + 2y2 Usando 0 comando diff (x"3+24y"2,¥,1) ; obtém-se como resposta f"(x1) = dy. Observagdo: O comando Diff (f,x,n), com D maitisculo, apenas indica a derivada a ser calculada. Ezemplo: Indicar a dexivada primeira de f(z) Para tal, usa-se o comando Dif#(x°4,x,1); obtendo Dif (2%, 2,1); Exercicio; Calcular as derivadas das fungoes indicadas: a) Derivada segunda de f(2) = 2° +22 — ) Derivaca primeira de f(x) = 52? +7; ©) Devivada terevira de f(z) = 22-4 22 4) Derivada primeira de f(x,y) = 2+ 8, em relagio a y. ©) Derivada primeira de (2) = 2sen®(2) 37 f) Derivada décima quinta de f(x) = sen(2x) 18) Derivada sétima de f(2) = 3cos(x) ‘Também, através do comando diff (£(x),x,n); 6 possivel caleular derivadas parciais. Exemplo: Calcular a derivada primeira em relagio & 2 e a derivada segunda em relagdo & y da fangio S(e,y) = ay. Para isso, usa-se 0 comando diff (x+y"2,x,1,y,2); obtendo f/(2, y) = 2 Bxemplo: Caleular a derivada primeira em relagéo & + © a derivada primeira em relagéo A y da fungéo Sey) = veos(22) Pata tal, uo-seo commando aift (y"3ecos(2¥x) ,x,1,y, 1); obtendo f(z, y) ~ —Osin(2e)y? Erereicio: Calcular as derivadas parciais das fungoes indicadas: a) f(x,y) = 2%sin(3y), derivada primeira em relagdo a y e derivada segunda em relagao 2; bb) £(,2) = 2"2co2(2z) , derivada segunda em relagio & 2 e derivada primeira em relagéo & 2; ©) f(zy) &) H2) .2?y , derivada primeira em relagio & y e derivada primeira em relagio & «5 17y822, derivada segunda em relagio A 2 ¢ derivada segunda em relagao & y. 9.1 Interpretagéo Geométrica da Derivada ‘Uma ideia do significado geomeétrico da derivada de uma fungio pode ser observada ao plotar o campo do diregdes de uma fungao. Para isto, inicialmente devemos carregar 0 comando lead (plotaf) ; ¢ ento plotar plotas (£7 (x)); Exemplo: Calcular a derivada primeira de f(x) = 2? ¢ a seguir plotar o seu campo de diregies Primeiramente, usa-se 0 comando diff (x"2,x,1); e obtém-se /"(z) = 2x. Em seguida, plota-se 0 campo de dirogdes com 0 comando plotdf (7); , que retornaré: 38 poyivesee erie eee BOS needed ttt ress Pda pe eed etd FOR HE alae at RR TE | theta atetl So ale eet Prat pry ety Vetiver creel 7 -rorrdt VPa bee ad tive’ tl Observa-se que, ao clicar sobre um determinado ponto no gréfico, aparecerd a curva que passa pelo onto, que é exatamente uma parabola, %, hit tt i reed reel fii Hiri y Vi ‘| iv Prt V4 rttil re mrt. op tt rely 4 rit Vi retdl i Path | 4 ret if petdt 9.2 Maximos e Minimos Para determinar os pontos de méximo ¢ minimo de uma fungio, inicialmente é necessério encontrar os pontos exiticos da fungio. Apés, analisar se sio de fato, ponto de méximo, de mfnimo ou nenhum dos dois, Existem dois teoremas do Cleulo que sio essenciais nesta tarefa. ‘TEOREMA DA DERIVADA PRIMEIRA. Soja f uma fungdo continua num intervalo fechado [a,b], que possui derivada em todo ponto do inter- valo aberto (a, b), exceto possivelmente num ponto c. 4) Se f'(z) > 0 para todo x < ce f"(x) <0 para todo x >, entio f tem um maximo relativo em c. fi) Se /"(x) <0 para todo x < ce J"(z) > 0 para todo x >, entao f tem um minimo relativo em c. 30 Pode-se utilizar 0 WizMazima como ferramenta para encontrar os méximos e minimos de uma fungao, Exemplo: — Obter os pontos de maximo mfnimo relativos da fangio f(z) = 24 — dx 4 dz? Primeito, caleula-se f"(x) , com 0 comando: diff (x"4-4ex"3+dex"2,x,1);, obtendo-se f"(x) = 4x3 19°24 82 [A soguir, resolve-se a equaco f(x) = 0 através do comando solve([4#x73-124x"2+8ex) , Le]);, obtendo 21 = 0, x2 = 1 6 25 = 2 os quais sio os pontos cxiticos de f(z) Soguindo uma and ise pelo toorema acima tem-se que: para x <0 ¢ 1<2<2, f(z) <0. Parad 2temse f(x) > 0. Assim, pelo Teste da derivada primeira, conclui-se que f(2) tem um maximo relativo em 22 = 1 e dois minimos relativos em x; = 0 ¢ 23 = 2 Para melhor visualizagao, constréi-se o grafico da f(z) e observa-se o maximo ¢ mmfnimos relativos. Utilizando-se do comando wxplot2d((x"4-4¥x"3+44x°2], [x,-7,7], [y,-7,71) 5, obtém-se = ey 6 Exerefcio: Calcular a derivada primeira e encontrar os méximos e minimos relatives, se existirem, sendo as fungSes: TEOREMA DA DERIVADA SE INDA Soja f uma funedo continua em um intervalo [a,b] e derivavel em (a, b). Além disso, seja ¢ um ponto exitico de f no intervalo (a, b), isto 6, /"(e) O tal que f admite a derivada segunda om (a, b), ento: i) Se f"(c) <0, f tem um valor maximo relativo em ¢ ii) Se /”(c) > 0, {tem um valor mfnimo relative em e. 40 Exemplo: Obter os maximos © minimos relativos de f(r) = —2° — 3° +92 +5, aplieando o teste da derivada segunda, Primero, caleula-se f'(z) através do comando diff (-x73-3ex°2+94x-5,x,1); obtendo f"(z) = 322 — Gx +9. A seguir, obtém-se f(x) pelo comando diff (-x73-34x-2+8ex-5,x,2) jo qual retorna I"(z) = ~6x~6 Resolve-se a equagio f(x) = 0, com 0 comando solve([-34x"2-8ex+8], [x]);, obtendo assim 2 =—3e22=1. Como f"(-3) = 12 > 0 segue que 2; = —3 é um ponto de minimo relativo de f(z). Sou valor minimo relativo em 2; é dado por f(—3) = -32 Analogamente como f""(1) = ~12 < 0 segue que 2 = 1 é um ponto de maximo relativo de f(z). Seu valor méximo relativo em 22 6 dado por f(1) = 0 Para melhor visualizagao, constrdi-se o grifico da f(z) e observa-se o maximo e minimo relativo, Através do comando wxpLot2d( [-x73-3ex"2+94x-5] , [x,-10,10], [y,-35,35]) ;, observa-se G.3RDOKS Exercicio: Calcular as derivadas primeira ¢ segunda ¢, se existirem, encontrar os pontos de méximo e minimo relativos, sendo as fungSes a) fz) = 2° — 122? + 452 +30 9x? 4812 ~6 al Capitulo 10 Integrais 10.1 Integral Indefinida ou Definida Para integrar uma fungao usa-se 0 comando integrate (f,x);, onde f é a fungao e x a variavel em relagio a que desoja integrar. Usa-se o comando acima quando se quer uma integral indefinida, Caso queira uma integragao definida usa-se o comando integrate(f,x,a,b);, onde a e b sao os limites de integragao, Exemplos: Integrar as fungies abaixo: a f(a) 44 Para tanto, utiliza-se 0 comando integrate(x"364,x); e obtémse 2 4 42 ) a2) = 24 ~ 29? Observa-se que neste caso intgra-se em rlagio iy. Uilizando-se do comando integrate (x°4-2+y°2,9) obtém-se 2° a sean 6) Mz) =24 2248 se como resposta Para isso, utiliza-se o comando integrate (x°2-2#x+3,x,1,2);, ¢ obtén preciso tomar cuidado ao inserir 0 comando de integragio no WaMazima, se algum ndo estiver incorreto, © software devolve a integral na forma substantiva, como no exemplo abaixo. Exemplo: Biotuar a integral abaixo: 42 tude wd Inserindo-se o comando integrate (tg (x) ,x,/pi/4,ypi/-4) ;, 0 WeMarima iré retornar: tgedz Hi Para resolver esta integral, © comando correto ¢ integrate (tan(x) ,x,"pi/4,%pi/-4) ; © assim ‘obtém-se como resultado zero. Bxerefcio: Calcular as integrais indefinidas: 2) [sind b) [50%a"de 10.2 Calculando Areas com Integrais Definidas Segundo o Teorema Fundamental do Céleulo, se y= f(z) é uma fungdo continua no intervalo [ab], ¢ F'(x) = f(x), isto &, P(x) 6 uma pris tiva ou anti-derivada de f(z), entio + J fle)de = F(a), =F) ~ Fle) Exemplo: Usar a integracdo para calcular a érea da regio dolimitada pelo eixo x © pela fungao Je) = 22 , no intervalo [2,3] Inicialmente, plota-se o gréfico da fungio a fim de visualizar geometricamente a érea a ser caleulada, 0], [x,-8,81, [y,-2,10]); Para isso utiliza-se o comando vximplicit_plot ([x=-2,x=3,y-« btn ‘0 5 = var?) — 8 ~ 4 2 \ aed , bebe “ 4 2 o 2 4 ’ . saan 95. . No W:Mazima, usando o comand integrate(s"2, x, -2, 3);,obtém-se ©, ou sea, a dea desta xo 6 32 regido 6 = unidades de Sea B Observacao: Existem alguns casos em que a integral nao existe, entdo, ao tentar caleulié-la no Ws- Marima, ele ité apresentar uma mensagem com o respective aviso. ‘Exemplo: Integrar a fungio abaixo, nos respectivos intervalos: 1 M2) =2,2€ [Loo 2 € [0,1] Incialmente calcula-se a integral no intervalo de x € (1,00). Para tanto, utiliza-se o comando integrate(1/x,x,1,inf);, obtendo-se como resposta o seguinte aviso: defint: integral is diver- gent. Posteriormente, caleula-se a integral no intervalo de [0,1]. Pata isto, utiliza-se o comando integrate (1/x,x,0,1)5, cobtendo-se assim, o seguinte aviso como resposta: defint: integral is divergent. Exercicio: Usar a integragio para caleular a rca das regiGes delimitadas pelo cixo x e pelas soguintes fungées: ©) ha) = 29 +4245, ze [0,1 ze [-91] 4) ta) = 24, re [-2,2] 10.3 Area de uma Regiao Delimitada por duas Fungées Considerando-se f 9 fungdes continuas em um intervalo [a,b], tais que 9(x) > f(x) > 0, ou seja, os grificos de fe g estdo acima do eixo x e ainda o grafico de g esti acima do gréfico de J. Considerando, por exemplo, f(2) = x? e g(z) = ye observando a figura abaixo. Como encontrar o valor da area da regido que est entre as fangdes g ef? — sqlx) . _ 268 “4 E possivel observar que a érea procurada pode ser obtida descontando a érea da regido sob o gréfico da g, da area da regido sob o gréfico da f. Em outras palavras, em termos de integrais tem-se: . ‘ Ax fola)da— f sle)ar No caso do exemplo em particular, tem-se Aq | yide— jae ° 0 Exemplo: Calcular a drea da regio delimitada pelos gréficos das fungies f(x) No WirMazima, a viswalizagao desta regio pode ser obtida pelo comando wxplot2a( [x,2 -x°2), [x,-3,3], y.-3.3)5 = i ao 2 ae 1 ~o 4 a a 1 2 3 Primeiramente, usando 0 comando selve((2-x-2=x], [x]);, encontra-se 2 = —2e x = 1, que sio os valores de z onde as fungGes se interceptam. Para encontrar a érea procurada usa-se o comand 9 Antegrate(2-x-2, x, -2, 1) ~ integrate(x, x, -2, 1);, eucontrando assim a drea igual a 51.0. Exercfcio: Calcular a érea da regio delimitada pelo grafico das fungdes indicadas: a) f(z) = 2 Ae gle) = b) A(z) = 22 e jz) =22 +5 ©) (a) = -2? +86 t(x) =3r+4 45 Capitulo 11 Equagoes Diferenciais Uma equagao diferencial ordinéria ¢ uma equagao que contém uma variével dependente e sua derivada em relagio a uma variéivel independente, Um exemplo 6 dy BY oy = te Gey 4 onde y é a variivel dependente e t ¢ a variével independente. Note que S = y’ dt niciais ordindrias sio divididas em vérias classificagies, dentre as quais esta a As equagbes dife cordem, que é definida pela derivada de maior grau encontrada na equagao. No WsMazima resolvem-se equagies diferenciais ordinérias de primeira e de segunda ordem utilizando-se 0 comando ode2(equagio, varidvel dependente, variavel independente); Esse comando examina a equagio ¢ aplica vérios métodos de solugio até encontrar a solugao geral ¢, entdo a retoma na forma explicita ou implicita, mas se nenhuma solugo for encontrada entéo retoma Jalse. Na solugio aparceem as constantes de integragdo, as quais sio denotadas por %e para solugoes de equagies de primeira ordem e %k1 © %k2, vespectivamente, para equagées de segunda ordem. Para descobrit qual o método utilizado pelo WsMazima na resolugio da equagio basta utilizar o comando method; Em algumas equagies, faz-se necessirio o uso de umm fator integrante para a resolugSo, como é © caso de algumas equagSes exatas. O comando intfactor; verifica se este fator foi usado e retorna 0 ‘mesmo, mas se nenhum fator integrante foi usado, retomna false ur de ordem m acompanhada de n condigées, em um mesmo valor na equacao diferencial ordinsr da varigvel independente, forma um problema de valor inicial — PVI. Um exemplo de PVI 6 ty to ya) 0 Para resolver um PVI no WaMarima, os comandos variam conforme a ordem da equacio, Para problemas relacionados a equagSes de primeira ordem usa-se o comando: ic (solugao, valor inicial da varidivel independente, valor inicial da variavel dependente); 46 Observago: Se a ordem das variaveis dependente e independente for trocada no comando acima, © WMarima retomaré a mesma resposta. Exemplo: Resolver o PVI acima e verificar o método utilizado e o fator integrante. Primeiramente para resolver a equagio deve se usar 0 comando ode2('dif f(y, t) 1 2*y = be eB), ); que retornaré: + Noe) em Para descobrir qual m todo foi utilizado, digita-se o comando method;, que retomars linear, © para descobrir se teve 0 uso de fator integrante utiliza-se intfactor; que retornard false. Para resolver © PVI, utiliza-se o comando iel (%o1 1¥=0);, onde o (%o1) referencia a solugio dda equagio. A fim de comparagio usa-se 0 comando iel (%ol,ty=0,t=1); c observa-se que o WeMazima retorna o mesmo valor. 11.1 Equagées Diferenciais de Primeira Ordem Brquagées diferenciais de primera ordem sao do tipo = Koy) Pata estas equagées existem virios métodos de resolugdo. Estes sio aplicados a subclasses distintas de equagies, entre clas esto as equuagdes linares, as equagies separdveis © as equasées exatas Para equagées de primeiro grau, 20 utilizar o comando method; este poders retornar linear, separable ¢ exact, que indicam que a equagio foi tratada como linear, separavel e exata, respectivamente, 11.1.1 Equagées Lineares Sao equagées do tipo Hp(thult) = ale) onde p e ¢ sio fungdes coutinuas. Se q(t) = 0 entéo a equagio & dita homoginea, caso contrério 6 nio homogénea, Exemplo: Resolver o seguinte problema de valor inicial, explorando o método de esclugio © © {ator integrante ths 2ysP-t41 { ull)=4,t>0 Primeiramente para resolver a equagao deve-se usar o comando ode2(t +! dif f(y.t) +2 y P £4 1,42); Bm seguida os comandos method; ¢ intfactor; para descobrir 0 método e o fator integrante, se este existr. Para resolver © PVI, utiliza-se o comando il (%ol,t= 5¥=1/2); onde 0 (%eol) referencia a solugao da equagio. 4a 11.1.2 Equagées Separaveis So oquagdes da forma M(t) + NW) = 0 conde a fungio M depende apenas da varisivel independente e a fungdo N depende somente da variavel dependente, sendo assim, essa equagao pode ser escrita como M(Hdt = N(w)dy Exemplo: Resolva o seguinte PVE Primeiramente usa-se © comando ode2(‘dif f(y.t) = (1 — 2 t)/y.ust)s pas resolver a equagio. Em soguida, usam-se os comandos method; ¢ intfactor; para descobrir o método ¢ o fator integrante, se este existir Para a resolugao do PVI, utiliza-se o comando icl(%ol,y==2,t=1); onde o (Yoo!) faz. referéncia a solugéo da equagio. 11.1.3 Equagées Exatas Dizemos que uma equagio da forma M(t.y) + NH =0 6 exata se pode ser eserita como Mylt,y) = Nelt,y). Nem sompr a equagio difrenleté a forma eat, mas pode enconitar ea forma mal plcando a equasfo por um detemnnaofator ntagrante Bemplos Resa oquagioabuino e encontze o far integrate Gaiy +9) 4 ong = Primeiramente, resolve-se a equacdo utilizando o comando ode2((Setey +y2)+ (+ tey)*"dif f(st) = 0,y,0);. Em seguida, usam-se os comandos method; ¢ intfactor; para descobrir o método e 6 fator in- tegrante, se este existir. Para resolver o PVI, utiliza-se 0 comando ie1(%ol,t=1,y=0); onde o (%ol) refere-se a solucio da equagao. Exereicio: Resolva com o auxilio do software WzMazima as seguintes equagies: a) yf —2ty=t 48 b)y=rhu eal ©) (t+ y+ 2tyy! = afte je y(0) =1 ety +2y 408 9 (vo aP ¥0) 8) vt (Qt ye¥)y’ — 11.2 Equagdes Diferenciais de Segunda Ordem Equagies diferenciais de segunda ordem so aquelas em que a derivada de maior ordem 6 a derivada segunda, sendo expressas da seguinte forma: ay we F(t, Um problema de valor inicial relacionado a uma equag3o diferencial ordinaria de segunda ordem deve possuir dias condigdes iniciais, associadas ao mesmo valor da variével independente. Por exemple: fy voy 5H pero yo) =2 ¥@)=3 Esse tipo de equagdes também possui vérias subdivisdes e, consequentemente, possui diferentes métodos de resolugdes. Para a resolugio de PVI, 0 comando a usar é i¢2(solugao, valor inicial da varidvel independente, valor inicial da variével dependente, valor da primeira derivada da variavel independente). Exemplo: Resolva o PVI acima Para a resolugio da equagio diferencial utiliza-se o comando ode2(‘dif f(y, t,2) +5." dif f(y.t) + Oy = 2 dif f(yt) = 3); onde (Yeo) faz referéncia a solugio da equagio diferencial. Além disso, usam-se os comandos method; e intfactor; 6+y = 0,y,0); © para resolugéo do PVI 0 comando ic2(%ol, para vetificar 0 método e a fator integrante usados. 11.2.1 Equagées Homogéneas com Coeficientes Constantes Sao equagées da forma ay" + by’ +¢=0 , onde a, bec sio constantes. Na rosolugao destas equagdes encontram-se duas raizes que podem ser reais iguais, reais distintas ou complexas, Porém no WrMazima essa distingao nao é feita, o comando method; sempre retornaré 49 constcoeff. &y Exemplo: Usar o WsMazima para resolver 65% ~ Tt — Usa-se 0 comando ode2(6 #’ dif f(y,t,2) —" dif f(y.) —y = em seguida, 0 comando method; para verificar 0 n ust); para a resolugio da equagao. éodo usado. 11.2.2 Método de Variagao de Parametros para Equacdes Nao Homogéneas Considerando p(2), 9(t) ¢ g(#) fungdes continuas uum determinade intervalo, as equagies no homogéneas sio da forma: "+ py’ + aly = (8) Além disso, toda equagio ndo homogénea possti uma equagio homogginea assoviada. Para a resoluglo de equagies no homogéneas existem dois métodos mais conhecidos: o método dos coeficientes indeterminados © 0 método de vatiagio de patdmetros. Porm o WzMazima nio incorporou o primeizo método, resolvendo assim as equagies de segunda ordem néo homogéneas somente pelo método de vatiagio de pardmetzos, o qual é mais geral. Os comandos utilizados so os mesinos vistos anterionmente. comando method; retorna varia- tionofparameters Exemplo: Resolver a equagdo abaixo com 0 auxilio do WxMaxima: fy dy a we Sa V8 Util za-se o comando ode2(‘dif f(y,t,2) ~ 3+! dif f(y.t) —4ey + Yoe\2 x t), ys); para resolugao da equacdo ¢ o comando ic2(%ol,t = 0,y = ~4/ dif f(y.) = 1); para a resolugio do PVI. Em seguida, utiliza-se o comando method; para encontrar o método utilizado. Exerefcio: Utillzar 0 WeMazima pata resolver a) y+ +5y= byw! + 2y ty Ly" ~ By + 145y = 0 4 (0) = ~2 y(0)=1 a! By — Ay = 2sen(t) 2) 4 y0)=-4 ¥(0) = 11.3 Campos de Diregées Existem equagées diferenciais em que ¢ impossivel determinar a solugio analitica. Nesses casos, deve-se xecorzer ao estudo qualitative dessas equagdes, desenhando wm campo de diregies nas dimensoes xy. No caso em que as solugdes analiticas sio possiveis, o campo de diregies ajuda a visualizar o tipo de solucio. Para plotar o campo de diregdes, primeiramente deve-se carregar o comando load (plotdf); ¢ entao plotar o comando plotdf(f*(x)); onde {"(x) 6 a derivada da equagdo diferencial, Para encontrar uma trajetéria especifica, usa-se 0 comando plotdf("(z), [trajectory.at, a, )); onde ae b sio as coordenadas do ponto onde a trajetéria passa. Bxemplo: Obter o campo de diregies da equagio diferencia = ¢—y2, ea trajetéria da sokugio aque passa por (1,3) Observase que « eqagio diferencial néo tem solugio analitica, pois retorna false ao sor usado © comando ode2(‘di (yt) = ¢— y,yst)i- Entéo, deve-se caleular a derivada através do comando 4if f(t v2,u}; ©, posteriormente, plotat o campo de diregies da equagSo. Para iso, catrega-se 0 co- mando load(plotdf);, ¢ em seguida, usa-se o comando plotd(%o2, [trajectory.at, —1,3)); para tragar 0 campo de diregées ¢ a trajetéria pedida. O qual retornaré: Exerefcio: Plotar o campo de diregio das equagbes diferen 8) (t+ y2) + 2tyy’ =0 Eco y #41 =¥ t 4) ty! +2y = 48 ©) y+ (tye) Referéncias Bibliograficas 1] BIDEL, Antonio; DIERINGS, Gliucia; KREUTZ, Alessandra; MARCHI, Matheus; PAVLACK, Bruna;. Nogdes Bésieas de Céleulo com o Software Maxima: Santa Maria, 2012. (2) PRAMIU, Pettérson; PRADO, Naimara; RIZZI, Rogério; Rizzi, Claudia. O emprego do software Maxima como ferramenta de apoio na formago continuada de professores de matemética: Parand. '3] SANTOS, Bruna. Introdugao ao Software MAXIMA: Portugal, 2009, (4] SILVA, Maria, Usando o Software Maxima na Resolugao de EDO's de 1* e 2* Ordem: Sobral, 2009. (5] Universidade Estadual de Campinas, Utilizagdo do Software Maxima: Carapinas.

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