You are on page 1of 64
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr Joo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-1838 - mal: pmpcu@ominiumnet.com br - ste ‘CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais. LEI COMPLEMENTAR N° 020, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2008 Dispée sobre 0 novo Cédigo de Obras do Municipio de Paraguacu. Eu, Prefeito Municipal de Paraguagu, Estado de Minas Gerais, faco saber que a Camara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte ei Complementar: DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 1" - Esta Lei, que se denomina “Codigo de Obras do Municipio de Paraguacu’, estabelece normas para as construgées, define responsabilidades e interpreta nomenciaturas técnicas CAPITULO DAS NORMAS GERAIS Segdo! - DAS LICENGAS PARA CONSTRUGAO Art. 2° - Nenhuma obra, demoligav ue obra ou terraplanagem se fara na zona urbana do Municipio de Paraguacu sem prévia licenga da Prefeitura e sem que sejam observadas as disposig6es do presente Codigo Paragrafo tinico. A licenga sera dada por meio de alvara, sujeita 20 pagamento da respectiva taxa, mediante requerimento dirigido a0 Chefe do Executivo ou a0 Secretario de Obras. Art. 3° - Uma vez aprovado, 0 projeto da obra sé povera sofrer mouificagdes mediante aprovagao prévia de outro projeto. Paragrafo unico. Pequenas alleragées poderao ser realizadas no decorrer da construgdo, ouvido 0 servigo competente, desde que regularizadas mediante aprovacdo de projeto, ao ensejo da baixa Art. 4’ - A construcdo de prédios ou edificios publicos sera regulada por Lei Federal especifica PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1158 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnet.com.br ‘CNPU 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais. Segéol DOS ALVARAS Art. 5° - Aprovado 0 projeto, a licenga de construgao sera concedida mediante a expedicao de um alvard, no qual serdo expressos, '8m do nome do interessado ou interessados, a destinagdo da obra, a rua, 0 lote, 0 quarteiréo e a seco onde a mesma sera erigida, a area a ser construida, bem como qualquer outra indicagao julgada essencial. Segao Ill DOS PRAZOS PARA INICIO E TERMINO DAS OBRAS Art. 6° - Serdo concedidos os seguintes prazos, contados sempre a par‘ir da data de aprovacdo do projeto: AREA Inicio CONCLUSAO Até 500 m? 90 dias 18 meses Mais de 500 m* 120 dias 36 meses § 1" - Decorrido o primeiro prazo sem que a obra tenha sido iniciada, ou findo 0 segundo sem que haja sido concluida, para o seu inicio ou prosseguimento sera necessaria a revalidacao do alvara, sujeitando-se 0 contribuinte ao pagamento da taxa correspondente. § 2° - Ficara sem efeito a aprovagao do projeto cuja obra nao tenha sido iniciada no prazo de 12 (doze) meses da expedigao do respectivo alvara, Segdo IV DOS PROJETOS Art. 7° - O projeto da obra ou terraplanagem, elaborado de acordo com as prescrigbes do presente Cédigo, sera apresentado » “a aprovagao acompanhado de requerimento. Art. 8° - O projeto arquitetonico devera ser confeccionado de acordo com as prescrigdes da NBDT (Norma Brasileira de Desenho Técnico) e entregue em 1 (uma) via, para pré-aprovagao, e depois em 3 (trés) vias de papel sulfite ou copia heliografica, para aprovacao ‘inal. § 1° - Sera obrigatéria a entrega, juntamente com as demais documentagées, do arquivo digital, em CD Room, do projeto arquiteténico a ser analisado. § 2'- As cépias apresentadas d everao e star aparadas na linha de corte e dobradas conforme marcas de dobra. § 3° - Os projetos deverdo ser apresentados em formato padrao AQ, 1, A2, com carimbo da Prefeitura, com todos os camps: preenchidos @ assiriados pelo responsavel, com indicagao do respective n° do CREA. § 4° - Devera ser apresentada junto com os projetos toda a documentagao necessaria para a identificago do(s) proprietario(s), tais como CPF, Identidade, Escritura Registrada do lote onde devera ser executada a obra. § 5" - Nos projetos deverd constar 0 carimbo do CREA-MG. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Te: (36) 3267-1185 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais Art. 9" - O projeto devera ser constituido dos seguintes elementos: | - planta cotada do terreno, na escala minima de 1:500, com exata indicagao de suas divisas, dos lotes ou partes de lotes limitrofes de seu perimetro, da orientagao, da posigio em face do logradouro piiblico e da esquina mais proxima, das construgses prc’etadas no terreno do proprietario, ou ja existentes nele, e com seu numero oficial, sendo aquelas desenhadas a carmim e estas a nanquim ou conforme legenda; Il - perfis longitudinal e transversal do terreno, podendo ser representado nos respectivos cortes; Ill - planta cotada, na escala de 1:50, de cada pavimento € de todas as dependéncias, pordes, subsolos, pilotis e sobrelojas; IV- elevagdo, na escala de 1:50, das fachadas, com indicagao do grade da rua e do tipo de fechamento do terreno no alinhamento; V_- segées longitudinal e transversal do prédio e de suas dependéncias, na escala de 1:50, devidamente cotadas; VI- planta de cobertura na escala minima de 1:200. Paragrafo tnico. Além dos elementos graficos acima referidos, © projeto devera conter a exata designagao dos numeros: do lote, do quarteiréo, da segéio e do bairro, definidores do terreno, bern como as assinaturas do autor do projeto, do proprietario e do responsavel técnico pela vbra. Art. 10. - As plantas e as segdes dos prédios grandes e as plantas de terrenos de areas maiores, poderdo ser apresentadas em escalas inferiores as indicadas, contanto que sejam acompanhadas dos detalhes essenciais em escala maior, bem como de legendas explicativas para conhecimento preciso do projeto e vos limites acidentes do terreno. Art. 11. - Nos projetos de modificagao, acréscimo e reconstrugao de prédios, indicar-se-4o, com tinta preta, as partes das construgdes que devem permanecer; com linta carmim, as que venham a ser executadas; com tinta amarela, as que devem ser demolidas, ou conforme legenda, Art, 12. - Sera devolvido ao interessado, apés o indeferimento, todo prc.eto que contiver erro: graves. Art. 13. - Se 0 projeto apresentar apenas pequenos erros © equivocos, 0 interessado devera apresentar nova cépia com as corregées. Se, findo 0 prazo de 30 (trinta) dias, no for ele apresentado, sera o requerimento arquivado. Art. 14. - © prazo maximo para aprovagdo dos projetos ¢ de 30 (trinta) dias dteis, a contar da data de entrada do requerimento no Protocolo Geral da Prefeitura § 1" - Findo este prazo, o interessado devera retornar a Prefeitura para retirar o alvara de construgao. § 2° - Se a obra for iniciada antes da liberagao do alvara de construgo, ficarao 0 proprietario e 0 profissional técnico, responsaveis pelas consequiéncias ad: ndas da execugao ds obras em desacordo com este Codigo. Art. 15. Se, no caso do artigo anterior, aprovado o projeto, o interessado no retirar o respectivo alvaré no prazo de 60 (sessenta) dias, sera embargada a consirugdo até a satisfagao desta exigéncia PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU ua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1185 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mall: pmpcu@dominiumnet com.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Art. 16.- As cépias do projeto, rubricadas pelo Prefeito ou Secretario, sero entregues ao interessado juntamente com o alvara, ficando uma copia arquivada na Prefeitura. . Segdo V DO ALINHAMENTO E NIVELAMENTO Art. 17.- Para inicio de qualquer construgao na Zona Urbana 6 necessaric que o interessado esteja de posse das notas de alinhamento e nivelamento. Pardgrafo ‘inico. Para as reconstrugoes, reformas e modificagées de obras situadas em log-adouro no sujeito a nodificacao allimétrica sero dispensadas as notas de nivelamento. Art. 18, - As notas de alinhamento e nivelamento serao fornecidas em croquis apés o requerimento e pagamento da respectiva taxa. Art. 19.- 0 croqui sera elaborado em 2 (duas) vias conteré todas as indicagdes relativas aos pontos marcados no terreno, por meio de piquetes, devendo nele figurar, pelo menos, uma RN (Referéncia de Nivel). Art. 20.- Para efeito de inicio da construgao, 0 periodo de vigéncia do croqui, contado a partir da data de sua expedigao, ser o mesmo do alvara Paragrafo Unico. - Decorrido este prazo, 0 inicio dependerd de novo corcquis. Art. 21. Nos cruzamentos de vias publicas com Angulo inferior a 60° 08 dois alinhamentos sero concordados por um terceiro normal a bissetriz do angulo por eles formado e de comprimento variével entre 2,50 m (dois metros e cinqenta centimetros) e 4,50 m (quatro metros € cinqenta centimetros). Este remate pode:a, porém, ter qualquer forma, contanto que seja inscrita nos 3 (trés) alinhamentos citados, § 1° - Essa concordancia somente sera exigida no pavimento térreo. § 2" - Nos cruzamentos dos logradouros bastante desnivelados, ficara a juizo da Prefeitura a determinagao da concordancia, CAPITULO I > DO ANDAMENTO DAS OBRAS Segao | DA RESPONSABILIDADE PELAS OBRAS Art. 22. - A responsabilidade do construtor perante a Prefeitura comeca na data do protocolo do pedido de aprovagao, Art. 23. - Se, no decorrer da obra, quiser o construtor isentar-se de responsabilidade, deverd, em comunicagao a Prefeitura, declarar 0 seu intento, aceitando-a a Fiscalizacao, caso nao se verifique nenhuma infragao na obra, PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-4155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mall: pmpou@xiominiumnet.com.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Art. 24. - O alvara e 0 projeto aprovado deveréo ser acessiveis fiscalizagao da Prefeitura, durante o horario normal de trabalho. Segao I DOS ELEMENTOS GEOMETRICOS Art. 25. - As obras deverdo ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos seus elementos geomeétricos essenciais. § 1° - Consideram-se elementos geométricos essenciais na construgdo dos edificios, os seguintes: 1 - altura do edificio; Il- 0s pés-direitos; Ill - as espessuras das paredes; IV - as dimensdes dos pavimentos e compartimentos; V - as dreas dos pavimentos, a area total e a area de cada economia distinta; VI - as dimensées das areas € passagens; Vil -a posigao das paredes; Vill - a Area coberta e 0 tipo da cobes ura; IX - a posigdo e as dimensdes dos vaos em geral; X - as dimensées das saliéncias, § 2° - As alteragdes que tiverem de ser feitas em obra licenciada serdo permitidas desde que ndo desobedegam as determinagdes deste Cédigo, bem como s normas contidas no Plano Diretor do Municipio. Segao Ill DA BAIXA DAS OBRAS Art. 26. - Serd concedida a baixa parcial da construgao nos seguintes casos: 1 - quando se tratar de prédio com 2 {dois) ou mais pavimentos, caso em que poder ser concedida baixa de construgéo, por partes, a medida que estas se coneluirer; Il - quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e puder, cada qual, ser ufiizada independentemente da outra. Paragrafo unico. - A baixa parcelada € condicionada responsabilidade do proprietario de concluir a obra no prazo previsto no art. 6' desta Lei. Art. 27. - Concluida a construgao e concedida a baixa, nav podera o proprietario mudar 0 seu destino sem prévia licenga da Prefeitura, sob pena de multa e interdicao § 1’ - SO sera permitida a mudanca parcial ou total do destino de qualquer construgao, quando nao conttariar as disposigdes deste Codigo. § 2° - A licenga para mudanga de destino, pedida em requerimento instruido com a planta do prédio, seré concedida por alvara, depois de verificada sua regularidade. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-4688 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Segao IV DO “HABITE-SE” Art. 28. - Terminada a obra, seja de construgao ou de reconstrucao, © proprietario encaminhara Prefeitura 0 requerimento de “Habite-se”, facilitando a vistoria do prédio. § 1° - Verificada a normalidade da obra e 0 cumprimento das forfhalidades legais, sera deferido 0 "Habite-se’. § 2'- Ondo-requerimento do "Habite-se” implicara a imposicao de penalidade, a critério da autoridade municipal e na forma do regulamento. Art. 29. - A vistoria deverd ser efetuada no prazo peremptorio de 15 (quinze) dias, a contar da data do requerimento do “Habite-se” no protocolo. SegdoV DA DEMOLIGAO ‘Art. 30.- A demoligo de qualquer construgéo, sé poderé ser executada mediante licenca da Prefeitura e pagamento da respectiva taxa, Paragrafo nico. - No requerimento em que for pedida a licenga para demolig&o, sera deciarado 0 nome do profissional técnico responsavel, 0 quai devera assinar 0 requerimento, juntamente com o proprietario ou representante legal. Art. 31. - Exceto no caso de pei.jo iminente, nao sera feita a demoligao de prédio no alinhamento, sem 0 tapamento da frente correspondente a fachada, até limite de 50% (cinqlenta por cento) da largura do passeio. Art. 32. - A Prefeitura podera estabelecer horario, mesmo a noite, no qual uma demolig&o deva ser feita. Art. 33. Na edificagao que estiver sujeita a cortes para retificagao de alir iamento, alargamento de logradouro ou recuo regulamentares, s6 serao permitidas obras de reconstruco parcial ou reforma, nas seguintes condigoes: | - reconstrugao parcial ou acréscimo, se néo forem nas partes a serem cortadas nem tiverem area superior a 20% (vinte por cento) da edificagdo em causa, ou se nas partes a reconstruir ou a acrescer forem observados os « :positivos deste Cédigo e se as mesmas nao constituirem elemento prejudicial & estética, Il - reformas, se forem para recompor revestimentos, piso € telhados e para realizar pintura externa ou interna, Art. 34. -Na edificacao que estiver sujeita por lei a desapropriagao demoligao para retificar o alinhamento e alargar logradouro, ou para realizar recuos regulamentares, s6 serdo permitidos servigos de recamposicao de revestimentos, pisos, telhado e ci pintura externa e interna, desde que estas melhorias no sejam levadas em considera¢ao para efeito de desapropriagao. ae PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU \ Rua Dr. Joo Pinheiro, 220 - Tel. (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnet.com.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Art. 35. - Constatado, através de vistoria de rotina, o mau estado de conservacao ou ruina de um edificio, de forma a que possa oferecer risco a seguranga publica ‘ou & de vizinhos, 0 proprietario serd intimado para que proceda aos reparos necessérios dentro do prazo que Ihe for concedido. Paragrafo tnico. - A intimacdo inciuiré relagao sumaria dos servigos a executar. Art. 36. - No sendo atendida a intimagao, a Prefeitura interditara 0 edificio pelos meios legais, até que sejam executados os servigos. Paragrafo Unico. No caso de edificio em ruina, nao tendo o seu proprietario executado a obra ao fim do prazo estipulado, devera ele proceder a demoligéo da ediicagao. Segao VI DA INTERDIGAO. Art. 37. - A Prefeitura podera interdi'r qualquer edificacao ¢ intimar proprietario ou seus ocupantes a que desocupem 0 edificio, quando este comprovadamente se achar em risco de ruir, constatado por pericia técnica. § 1' - O proprietario ou ocupante do imével deverd iniciar, dentro de 48 (quarenta e cito) horas, os servigos de consolidagao do edificio ou de sua demoligao, quando for 0 caso. § 2' - Nao sendo iniciados os servigos de consolidagao ou demoligao no »razo fixado no pardqrafo anterior, a Prefeitura procederé aos trabalhos de demolicao, cujas despesas, acrescidas de 20% (vinte por cento) a titulo de administracao, seréo cobradas do proprietario. CAPITULO III DAS AREAS Segéo! - DA ILUMINAGAO E VENTILACAO Art. 38. As areas para efeito de iluminacdo e ventilagao sero divididas em duas categorias: areas principais e areas secundarias. Secao Il DAS AREAS PRINCIPAIS Art. 39. - Toda area principal fechada deverd satisfazer as seguintes condigées: | - ser de 1,50 m (um metro e cinglenta centimetros) no minimo, 0 afastamento de qualquer vo a face da parede ou divisa que Ihe fique oposta, afastamento este tomado sobre a perpendicular tracada, em plano horizontal, ao meio do peitoril ou soleira do vao interessado; - PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU ais Rua Dr, Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpcu@dominiumnet‘com.br - IB ‘CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerals Il - permitir a inscrigao de um circulo, tangenciando o peitoril ou soleira do vao interessado, com 1,50m (um metro e cinglenta centimetros) de diametro, no ~ minimo; Il - ter 4rea minima de 7 m? (sete metros quadrados); IV - se a construgo tiver mais de 3 (trés) pavimentos, a area principal fechada devera permitir a inscrigao de um circulo em todos os pavimentos, cujo . diametro siga a tabela abaixo: a) 3 pavimentos 1,50 b) 4 pavimentos "2,20 ©) § pavimentes .... 2:90 - 4) 6 pavimentOS nnn 3,60 Art, 40.- Toda area principal aberta devera salisfazer as seguintes a condigdes: - 1 - ser de 1,50 m (um metro e cingienta centimetros), no minimo, 0 afastamento de qualquer vao & face de parede ou divisa que Ihe fique oposta; este afastamento sera tomado sobre a perpendicular tragada, em plano horizontal, ao meio do peitoril ou soleira do : vac interessado; - I1- permitir a inscrigéo de um circulo que, tangenciando o peitoril ou soleira do vao interessado, tenha 1,50 m (um metro e cinqUenla centimetros) de diametro, no minimo; - Il - se a construcdo tiver mais de 3 (trés) pavimentos, a area principal - aberta deverd permitir a inscrigao de um circulo, em todos os -avimentos, cujo didmetro siga a tabela abaixo a) 3 pavimentos «oe. 1,50 ~ b) 4 pavimentos 2,00 _ 6) 5 pavimentOs «on 2,50 d) 6 pavimentos ncn» 3,00 - Segao Ill DAS AREAS SECUNDARIAS a Art, 41. - Toda area secundaria cevera satisfazer as seguintes . condigées: 1 ser de 1,50 m (um metro e cingtienta centimetros), no minimo, © afastamento de qualquer vao a face da parede que Ihe fique uposta, afastamento este medido sobre a perpendicular tracada, em plano horizontal, no meio do peitoril ou soleira do vao - interessado; Il - permitir a inscrigao de um circulo de 1,50 m (um metro & cinquenta centimetros) de didmetro; Iil- ter a Area minima de 6,00 m? (seis metros quadrados); IV = se a construcdo tiver mais de 3 (trés) pavimentos, a area secundaria devera permitir a inscrigao de um circulo, em todos os pavimentos, cujo diémetro siga a tupela abaixo: - a) 3 pavimentos . 1,50 - b) 4 pavimentos nn 1,80 c) 5 pavimentos 2.20 d) 6 pavimentos 2,50 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnet.com.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Paragrafo Unico. - As dimensées minimas das tabelas dos arts. 39, 40 @ 41 sdo validas para alturas de compartimentos até 3,00 m (trés metros). Quando essas alturas forem superiores @ 3,00 m (trés metros), para cada meio metro de acréscimo na altura do compartimento, ou fra¢do deste, as dimensdes minimas ali estabelecidas serao aumentadas de 10% (dez por cento) Art. 42. - Dentro das dimenses minimas de uma area ndo poderao existir saliéncias, nem balangos de mais de 0,25 m (vinte e cinco centimetros). Paragrafo Unico. - A extensao da saliéncia ou balango nao pode exceder da metade da dimensdio do lado correspondente. Art. 43. - Beiral cujo balango nao exceda a 0,75 m (setenta e cinco centimetros) no constituira elemento de cobertura de area. Segao IV DAS AREAS COMUNS Art. 44, - O direito real de servidao reciproca de areas comuns de divisa se regular conforme as condigdes fixadas nos incisos seguintes: 1 - a comunhao de areas fica subordinada & concordancia mitua dos proprietarios dos terrenos, estabelecida por escritura publica, devidamente registrada no Registro de Iméveis e condicionada, ainda, a termo a ser assinado no érgao competente da Prefeitura. A exigéncia deste inciso é estabelecida para cada um dos prédios afastados, ainda que pertencentes a um mesmo proprietario; Il - no termo a que se refere o inciso | deste artigo, poderao ser estabelecidas igualmente condigées referentes a limite de altura, acima do qual ndo podera ser levantada edificagao alguma; Ill - em caso algum, a area comum resultante podera deixar de obedecer a todas as disposig5es deste Codigo, como se fosse Unica e indivisivel, IV - no caso de existir diferenga de nivel entre os prédios, a comunhao seré considerada a partir do nivel mais alto Segdo V DAS AREAS COLETIVAS Art. 45. - As Areas coletivas seréo permanentemente livres, ressalvadas, entretanto, as disposigdes explicitas deste Cédigo. § 1° - E permitida a construgéo abaixo do solo nas areas coletivas para fins varios, de uso transitério, ou guarda de veiculos, de zcordo com as disposigbes deste Cédigo. § 2" - Os vos de iluminagao e ventilagao poderao abrir diretamente para as areas coletivas. § 3° - Os lotes com testadas para 2 (dois) ou mais logradouros deverdo respeitar, isoladamente, os limites de profundidade dos lotes com testada para cada um desses logradoures. As partes desses lotes encravadas entre o limite de profundidade ¢ as divisas dos iotes contiguos nao poderao ser construidas, a fim de que nao impegam « utllizagao da area coletiva por esses lotes vizinhos. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnetcom.br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais § 4’ - Para efeito de iluminagao e ventilagao, as reas coletivas estéo sujzitas as condigdes exigidas neste Codigo para as areas fechadas. Sera, contudo, permnitide que a area de iluminagao e ventilagao de cada prédio adjacente se complemente com a parte da rea coletiva que, isoladamente, seja insuficiente para atender os requisitos necessarios. § 5’ - As passagens de acesso entre os logradouros e as areas coletivas sero permanentemente mantidas livres e desembara¢adas de qualquer cons!rugao ou vedagdo do terreno, até 0 nivel do segundo pavimento, no minimo, § 6 - As passagens € acessos as areas coletivas poderdo ser cobertas pelos pavimentos elevados, no caso da quadra fechada, a partir do segundo pavimento, desde que haja uma altura livre de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros), no minimo, excetuando-se as sobrelojas, que nao poderao se estender sobre as referidas passagens. § 7 - Sobre as passagens de acesso as areas coletivas poderdo ser abertos vaos de portas, janelas e vitrines das lojas do edificio. § 8" - As passagens de acesso para as areas coletivas constituirao servidao publica ao nivel do terreno. § 9" - A localizagao das passagens, em projeto, sera submetida a decisdo do Secretario de Obras da Prefeitura § 10 - As areas de servidao publica e as passagens nao poderdo ser interditadas ao transito. SegdoVl DACIRCULAGAO DO AR Art. 46. - Todo compartiment, seja qual for o seu destino, devera ter, deriro das prescrigdes deste Codigo, e ressalvados os casos nele previstos, em piano vertical, pelo menos um vao aberto diretamente para 0 logradouro piblico ou para uma area ou suas reentrancias, § 1’ - Todo compartimento devera ser dotado, nessas aberiuras, de dispositivos préprios para assegurar a circulagao do ar. § 2' -As disposigdes deste artigo poderao sofrer alteragao quando se tratar de compartimentos especiais, como adegas, cémaras escuras, cAmaras frigorificas, estufas, salas de equipamentos, despensa, rouparia, etc. Segao VII DOS AFASTAMENTOS Art. 47, - Nao sera permitido nenhum balango acima do pavimenio de acesso que ultrapasse o alinhamento do terreno avangado sobre 0 passeio, exceto no caso de marquises. Paragrafo unico. - Quando houver afastamento lateral ou de fundos, este nao poder ser inferior a 1,50 m (um metro e cinglenta cei. metros). iz PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACGU aly Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-4888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 3720-000 - Estado de Minas Gerais Art. 48. - 0 total das areas-vaos voltadas para 0 exterior sera expresso em fragao da superficie do compartimento em projecao horizontal, de acordo com 0 quadro seguinte: VKOS rea tolal dos vaos aberlos para o exterior em fragéo da superficie | do compartimento, NATUREZA DO Vollados para areas aberlas |Vollados para reas fechadas ou COMPARTIMENTO ou diretamente para o exterior |sob varandas, cobertes, alpendres ou pérticos. iE 1,50 m de largure De 1,50 ma300 mde argu De permanéncia prolongada | 1/6 tid | De permanéncia_prolongada como sobrelojas, —_‘lojes, | 1/8 116 armazéns, etc De utlizagao trensiteria TH 8 Art. 49. - Em cada compartimento, uma das aberturas, pelo menos, tera verga distanciada do teto, no maximo 1/6 (um sexto) do pé-direito, Art. 50.- Nenhum vo sera considerado s uficiente para iluminar ventilar pontos de compartimentos que dele distanciem mais de 2,5 (duas vezes e meia) 2 medida do pé direito, e quando 0 mesmo vao abrir para area fechada 2 (duas vezes) essa medida. Art. 51. - Quando os vaos estiverem sob a cobertura de alpendres e varandas, esses compartimentos deverao permitir, em plano horizontal, a inscrigao de um circulo cujo diémetro seja igual a distancia do vao ao limite oposto da cobertura, distancia essa que nao podera ser superior a 3,00 m (trés metros). Art, 52, - Em casos de construgdes destinadas a fins especiais, sera permitida pela Prefeitura a adocdo de dispositivos adequados para a iluminagao e ventilacao art¥ciais. § 1" - Em caso algum, a existéncia de instalagbes para renovagao ou condicionamento de ar poder desrespeitar as condigées de iluminacao e ventilagao naturais, bem como as dimensées das dreas previstas neste Cédigo para compartimentos de permanéncia prolongada ou transitoria, excetuados os subsolos § 2° - Sé serao consideradas iluminagaio e ventilagao diretas aquelas que provenham do exterior ou de areas, na forma prevista neste Cédigo. ‘Art. 53. - A iluminagao e a ventilagao através de forro falso sero permitidas para os sanitarios, nas seguintes condigoes: 1 - a extensdo do tanel de ligagao com 0 exterior ou area ndo poderé ser superior a 3,00 m (trés metros); Il - 0 vao deverd ser aberto em toda a extensdo da parede, nao podendo ter a largura inferior a 1,00 m (um metro); Ill - © vao ndo podera ter dimenséo inferior a 0,40 m (quarenta centimetros) no plano vertical, mantidas as condigdes do pé-direito; a PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (36) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPY 18.008.193/0001-92 CEP 37420000 - Estado de Minas Gerais IV - 0 vao sera provido de veneziana basculante a entrada do compartimento e grade ou tela metalica na abertura externa, Paragrafo Unico, A adogao de forro falso s6 seré permitida para 0 exterior ou areas. CAPITULO IV DOS COMPARTIMENTOS Segao! DACLASSIFICACAO E DOS PES-DIREITOS Art. 54. - Para efeitos deste Cédigo, 0 destino dos compartimentos no sera considerado apenas pela sua designagao no projeto, mas, principalmente, pela sua finiidade légica, decorrente da disposigao em planta. Art. 55. - Os compartimentos sao clasificados em: 1 - compartimentos de permanéncia prolongada (diurna ou noturna) I1- compartimentos de utilizagao trav storia; I - compartimentos de utilizagao especial Art. 56, Sao compartimentos de permanéncia prolongada: dormitério, refeitbrio, sala de estar, de visita, de musica, de jogos, de costura, copa, cozinha, loja, armazém, sala e gabinete de trabalho, escritorio, arquivo publico, consultério, estudio e outros de destino semelhante. Art. 57. - So compartimentos de utilizago transitéria: ves.ibulo, sala de entrada, sala de espera, corredor, caixa de escada, sanitarios, arquivo, depésito, garagem © outros de destino semelhante. ‘Art 58. - So compartimentos de utilizagao especial aqueles que, pela sua finalidade, dispensam abertura para o exterior: c2 3ra escura, cmare frigorifica, adega, armério, rouparia, despensa, estufa e outros de natureza especial. Art. 59. - O pé-direito tera as seguintes alturas minimas' I - 2,70 m (dois metros e setenta centimetros), para os compartimentos de utilizacéio ou permanéncia prolongada, Il- 2,40 m (dois metros e quarenta centimetros), para os de utilizacao transitéria; Ill - 3,50 m (trés metros e cinquienta centimetros), para lojas; IV - 2,40 m (dois metros e quarenta centimetros), no minimo, a 2,80 m (dois metros e oitenta centimetros), no maximo, para as sobrelojas, considerada pavimento aquela em que o pé-direito ultrapasse 2,80 m (dois metros e oitenta centimetros). Segao ll DAS CONDICOES GERAIS DOS COMPARTIMENTOS Art. 60. - Os compartimentos de permanéncia prolongada (diurna e noturna) deverdo ter area minima de 8,00 m? (ito metros quadrados), exceto as cozinhas € copas. a2 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jogo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnetcom.br CNPY 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais § 1' - Nas casas de habitagdo particular, em cada pavimento constituido por 4 (quatro) ou mais compartimentos, inclusive a instalacao sanitaria, devera haver um deles, pelo menos, com a area minima de 9,00 m? (nove metros quadrados). Quando em um mesmo pavimento houver mais de uma habitagao independent, a exigéncia se fara para cada habitagao. § 2° - Nas habitagdes, sera permitide um compartimento de 6,00 m* (seis metros quadrados) correspondendo a cada grupo de’ 2 (dois) compartimentos de permanéncia prolongada Art. 61. - Na habitagdo de classe “hotel”, quando os aposentos forem isolados, terao area minima de 9,00 m? (nove metros quadrados); quando consti m7 apartamentos, um compartimento, pelo menos, deverd ter area minima de 2,00 m? (nove metros quadrados) e os outros, a area minima de 6,00 m? (seis metros quadrados). Art. 62. - Os compartimentos de permanéncia prolongada deverao ainda: | - oferecer forma tal que contenham, em plano horizontal, um circulo de 1,00 m (um metro) de raio, em qualquer posigao, entre as paredes opostas ou concorrentes; Il - ter as paredes concorrentes — quando elas formarem um Angulo de 60° (sessenta graus) ou menor — concordadas por uma terceira de comprimento minimo de 0,60 m (sessenta centimetros). Paragrafo Unico. - A parte do compartimento que nao satistizer 0 inciso | ndo seré computada para perfazer a area minima exigida. Art. 63. - Em toda e qualquer habitago, compartimento algum poderd ser subdividido com prejuizo das areas minimas aqui estabelecidas. Segao Ill DAS COZINHAS, COPAS & DESPENSAS Art. 64. - As cozinhas deverdo satisfazer as seguintes condigdes: I - nao terao comunicacao direta com dormitérios € instalagdes sanitarias; Il- rea minima de 4,00 m* (quatro +..stros quadrados), Ill - forma que permita a inscrigao de um circulo de 1,00 m (um metro) de raio;, IV - piso de material resistente e impermeavel, V - paredes até 1,50 m (um metro e cinqlienta centimetros) de altura, revestidas de material impermeavel ¢ resistente. Art. 65. - As copas deverao ter area minima de 6,00 m? (seis metros qu: drados) e forma que dermita a inscrig&o de um circulo de 1,00 m (um metro) de raio, Art. 66. - As copas conjugadas com cozinha, formando um so compartimento, além de satisfazerem aos incisos |, IV e V do artigo 64, deverdo ter area minima de 8,00 m? (oito metros quadrados), com largura minima de 7,50 m (dois metros e cinguenta centimetros). PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3257-1158 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18.008,193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais, Art. 67. - As despensas, além das exigéncias contidas nos incisos IV eV do artigo 63, deverdao, ainda, satisfazer as seguintes condigces: 1 - s6 poderdo comunicar-se diretamente com a cozinha, copa, passagem ou exterior, I - forma que permita a inscri¢éio de um circulo de 0,40 m (quarenta centimetros) de raio; Il - pé-direito minimo de 2,20 m (dois metros € vinte centimetros). Secao IV | DO COMPARTIMENTO SANITARIO Art. 68. - Os compartimentos destinados a instalagbes sanitarias completas deverao ter a area minima de 3,05 m (trés metros e cinco centimetros quadrados), com a largura minima de 1,25 m (um metro e vinte € cinco centi~netros). Art. 69. - Os compartimentos destinados exclusivamente a chuveiros deverdo ter a area minima de 1,20 m? (um metro e vinte centimetros quadrados), com largura minima de 0,90 m (noventa centimetros). Art. 70. - Os compartimentos destinados exclusivamente a vasos sanitarios deverdo ter a area minima de 1,00 m? (um metro quadrado), com largura minima de 0,98 m (noventa centimetros). Art. 71. - Os compartimentos destinados exclusivamente a vaso sanitario e lavatério deverao ter a area minima de 1,50 m? (um metro e cinqiienta centimetros quadrados), com largura minima de 0,90 m (noventa centimetros). Art. 72, - Nos compartimentos sanitarios, as paredes serao, no minimo, até 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) do piso, revestidas de material liso impermeavel. Os pisos sero igualmente impermeaveis, Paragrafo Unico. - Os compartimentos sanitérios destinados ao uso comercial deverao atender ao preceituado no NBR 9050. Secao V DOS CORREDORES Art. 73. - Nas habitacdes particulares, os corredores de compartimentos até 5,00 m (cinco metros) deverdo ter largura minima de 0,90 m (noventa centimetros). Quando tiverem comprimento superior a 5,00 m (rinco metros) deverdo ter largura minima de 1,00 m (um metro) e receber luz direta. Art. 74, - Nas habitagdes coletivas, os corredores de uso comum e de comprimento até 10,00 m (dez metros) deverdo ter largura minima de 1,20 m (um metro e vinte centimetros). Quando tiverem comprimento superior a 10,00 m (dez metros) deverdo ter a largura minima de 1,50 m (um metro e cinqenta centimetros) ¢ receber luz direta. Segao VI DAS ESCADAS 14 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais, Art. 75. - A largura minima das escadas sera de 0,80 m (oitenta centimetros) teis, salvo nas habitagdes coletivas, em que este minimo sera de 1,20 m (um metro e vinte centimetros). Art. 76. - Na habitag&o coletiva, as paredes da caixa de escada sero, segundo a respectiva rampa, revestida de material lisu e impermeavel em uma faixa minima de 1,50 m (um metro e cinqlenta centimetros) de altura. Art. 77. - Em todas as habitagdes coletivas, as caixas de escada deverao ter iluminagao e ventilagao minimas exigidas. Art. 78. - Em todas as edificagdes com 3 (trés) ou mais pavimentos, a escada ser obrigatoriamente construida de material incombustivel § 1’ - A partir do 5° (quinto) pavimento, todas as escadas referidas neste artigo se estenderdo, ininterruptamente, do pavimento térreo ao telhado ou terrago, com janelas fixas, vidro aramado e portas corta-fogo. § 2° - Sera indispensavel 0 material incombustivel nas escadas destinadas a servigos § 3° - Os prédios com mais de 4 (quatro) pavimentos terao, obrigatoriamente, escadas extemas, com a largura minima de 1,20 m (um metro € vinte centimetros) destinadas a saida de emergéncia em casos de incéndio. Art. 79. - A altura dos degraus nao devera ser superior a 0,18 m (dezoito centimetros); o piso destes nao devera ter menos de 0,27 m (vinte e sete centimetros). Art. 80. - Todas as escadas que se elevarem a mais de 1,00 m (um metro) de altura deverdo ser guarnecidas de guarda-corpo e corrimao. Art. 81. - © patamar intermediario, como comprimento minimo de 4,00 m (um metro), sera obrigatério todas as vezes que 0 numero de degraus exceder a 16 (dezesseis). Art. 82. - As escadas deverao oferecer condigées tais que, em sua passagem sob qualquer obstaculo, a disténcia na vertical entre ele e 0 piso do degrau seja, no minimo, de 2,10 m (dois metros e dez centimetros), Art. 83. - Em teatros, cinemas e outras casas de diversdes, bem cor 10 em estabelecimertos de ensino, hospitais, hotéis € oficinas, as escadas, em numero € situagao convenientes, serao de material incombustivel Segao VIL DOS ELEVADORES Art. 84. - Nos edificios de 4 (quatro) ou mais pavimentos, ou quando © desnivel for superior a 10,00 m, sera obrigatéria a instalacao de, pelo menos, 4 (um) elevador, salvo casos especiais de lotes com frente para 2 (dois) logradouros de niveis diferentes. Nos edificios com mais de 5 (cinco) pavimentos, ou cujo piso do pavimento mais elevado estiver & 15 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3257-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais altura igual ou superior a 15,00 m (quinze metros), sera obrigatoria a instalagdo de, pelo menos, 2 (dois) elevadores. Art. 85, - 0 elevador ou elevadores de um prédio deveréio, quando obrigatorios, servir a todos os pavimentos. Paragrafo unico. - O pavimento mais elevado poderd nao ser servido de elevador, quando for constituido de compartimentos que, por sua disposiga0, possam ser utilizados como dependéncias de uma habitagdo situada no pavimento imediatamente inferior, ou quando aqueles compartimentos forem destinados a depésitos, quarto de empregada, ou pequena residéncia destinada a porteiro ou zelador do edificio. Art. 86. - A instalagao de elevadores obedeceré ao que dispéem as normas da ABNT (Associagao Brasileira de Normas Técnicas). Paragrafo unico. - As casas de maquinas se integrardo no conjunto arquiteténico do edificio, Art. 87, - Sera exigido o calculo de tréfego dos elevadores. Art. 88. - Os elevadores ndo poderao constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos superiores dos edificios, devendo existir, conjuntamente com os mesmos, escadas ou rampas na forma estabelecida por este Codigo. Art. 89. -Toda parede localizada dafronte @ porta de um elevador devera distar desta, no minimo 1 = 1,50 m (um metro e cingiienta centimetros) nos edificios residenciais; Il -2,00 m (dois metros) nos outros tipos de edificios. Paragrafo unico. - Para efelto do presente artigo, a distancia sera tomada sobre a perpendicular tirada de um ponto da parede a porta do elevador. Art. 90. - Todo hall que dé acesso a elevador devera possibilitar a utilizagdo da escada. Segao Vill DAS RAMPAS Art. 91. - As rampas para uso coletivo nao poderdo ter largura inferior ‘2 1,20 m (um metro e vinte centimetros) e a sua inclinagdo sera, no maximo, igual a 12% (doze por cento) Paragrafo Unico. - As rampas destinadas aos deficientes fisicos obedecerao as normas da ABNT (Associagao Brasileira de Normas Técnicas). Segao IX DAS GARAGENS Art. 92. - Os prédios de habitagao coletiva deverdo ser dotados de vagas ou garagens para veiculos, nas seguintes proporgées minimas 16 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Joo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpcu@dominiumneteom.br NPY 18,008.193/0007-92 CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais 1 - uma vaga ou garagem para cada unidade de apartamento; Il- uma vaga ou garagem para cada grupo de 2 (dois) apartamentos, em hoteis; Art. 93. - Os compartimentos destinados a garagens residenciais ficardo sujeitos as seguintes exigéncias: | - terao area minima de 15,00 m? (quinze metros quadrados), com 2,50 m (dois metros e cinqenta centimetros) na menor dimensao; I~ ter. pé-direito minimo de 2,20 m (dois metros e vinte centimetros); III - terdo as paredes de material incombustivel; IV - ero 0 piso revestido de material liso e impermeavel; V - quando houver outro pavimento na parte superior, terao teto de material incombustivel; VI - terdo abertura que garanta ventilagao permanente. Segao X DOS PAVIMENTOS Art. 94. - Quando os pavimentos de um edificio constituirem uma Unica habitagao, deverao comunicar-se intemamente por meio de escadas ou rampas. Art. 95. - Cada pavimento destinado a habitagao, diuma ou noturna, de\ era dispor, no minimo, de uma instalago sanitaria, Paragrafo wnico, - Em cada grupo de 2 (dois) pavimentos imediatamente sobrepostos 0 vaso sanitario sera dispensado em um deles quando no outro nao houver mais de 3 (trés) compartimentos de habitagzio notura. Art, 96. - Em edificios destinados a usos comerciais, escritérios, consultérios € similares, é obrigatoria a existéncia de vasos sanitérios em cada pavimento, na Proporcao de um para o sexo masculino e outro para o sexo feminino, em cada grupo de 5 (cinco) compartimentos. Segao XI DAS LOJAS Art. 97. - Para as lojas se estabelece: |= que tenham, pelo menos, um vaso sanitario e um iavatério Il- que nao tenham comunicagao dirata com instalagdes sanitarias; I= que tenham, pelo menos, 6,00 m? (seis metros quadrados) de rea e que permitam a inscrigéio de um circulo de 1,00 m (um metro) de raio, Paragrafo unico. A natureza do revestimento do piso e das paredes dependera do género de comercio a que forem destinadas. v7 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU. Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Te: (38) 3267-1185 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mall: pmpgu@dominiumnetcom.br CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Art. 98.- Nos agrupamentos de lojas, os vasos sanitarios podergo ser também agrupados um para cada eslabelecimento, desde que tenham acesso facil e independent. Segao Xi DAS SOBRELOJAS Art. 99. - As sobrelojas deverao corunicar-se com as lojas por meio de escada ou rampa interna. Art. 100. - As sobrelojas parciais, que no cubram mais de 50% (cinquenta por cento) da area da loja e n&o prejudiquem os indices de iluminagao € ventilaco previstos neste Cédigo, serdo permitidas na parte posterior das lojas que tenham pé-direito Minimo de 5,50 m (cinco metros e cingiienta centimetros) e que possam guardar a altura de 2,80 m (dois metros ¢ citenta centimetros) debaixo da sobreloja. Segao Xill DOS POROES Art. 101. - Os pordes poderdo ser utllizados para despensas, lavanderias e depésitos quando tiverem a altura minima de 2, m (dois metros) e satisfizerem as condigdes para tal destino. Paragrafo unico. - Nestes compartimentos serao permitidos: | - caixithos méveis envidragados nas aberturas e ventilagao; Il portas gradeadas, externas ou internas. Art. 102. - Se a altura for, no minimo, de 2,40 m (dois metros & qu-“enta centimetros) e se houver iluminagao e ventilagdo na forma exigida por esie Cédigo, poderdo os pordes servir de habitacdo diurna ou noturna. Art. 103. - Nos pordes, quaisquer que seja 0 pé-direito, seréo observadas as seguintes disposigbes: 1 ter0 0 piso impermeabilizado; Il- as paredes do perimetro serdo, na face externa, revestidas de material impermeavel e resistente, até 0,30 m (trinta centimetros) acima do terreno exterior. Sedo XIV DOS GALPOES Art. 104. - © pé-direito minimo dos galpdes sera de 3,50 m (tres me.ros e cingiienta centimetros) Paragrafo unico. - A iluminagao € ventilacao obedecerao as normas do art. 47 deste Codigo. Segdo XV DOS SOTAOS, PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 20 - Te: (95) 3257-1185 - Fax: (8) 3257-4888 - E-mait: pmpgu@dominiumnetcom.br CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais Art. 105. - Nos sétdos, os compartimentos que tiverem pé-direito de 2,30 m (dois metros e trinta centimetros) a 2,50 m (dois metros e cinqlenta centimetros) € Salisfizerem as demais exigéncias deste Cédigo quanto a area, iluminaco e ventilagao e, alm disso, forem forrados, poderao ser utilizados para habitagao. CAPITULO V . DA HARMONIA E ESTETICA Secao! . | DA ESTETICA DOS PREDIOS E EDIFICIOS Art. 106. - Todos os projets para construgao, acréscimu e reforma de prédios e edificios ficardo sujeitos 4 censura estética da Prefeitura. Art. 107. - As fachadas secundérias, visiveis dos logradouros, deverao compor-se, no estilo, com a fachada principal. ‘Art. 108. - Compartimentos de chegada de escada, casas de maquinas de elevadores, reservatérios ou qualquer outro corpo acessério, aparecendo acima da cobertura, terragos ou telhados, devem ficar harmoniosamente incorporados @ massa arquiteténica do edificio, Art. 109, - Nas fachadas dos edificios construldos no alinhamento serdo permitidas saliéncias, até o maximo de 0,40 m (quarenta centimetros), desde que situadas acima do primeiro pavimento e como elemento decorative. Segao Il DAS MARQUISES Art. 110. - Sero permitidas marquises na testada dos edificios construldos no alinhamento dos logradouros, desde que obedecam as seguintes condigoes: 1 - ndo excedam 2/3 (dois tergos) da largura do passeio e fiquem, em qualquer caso, sujeitas ao balango maximo de 2,5 m (dois metros e cinglenta centimetros); Il - nao apresentem quaisquer de seus elementos abaixo da cota de 3,00 m (trés metros) referida ao nivel do passeio; Ill - ndo prejudiquem a arborizacao e a iluminaco publica, nem cocultem placas de nomenclatura dos logradouros; IV - nao conduzam agua sobre os passeios. Art. 111, - Serd obrigatoria a construgao ou colocagdo de marquises nas fachadas dos prédios comerciais a serem construidos ou reconstruidos, bem como nos edificios comerciais ja existentes, quando tiverem de ser executadas nestes prédios obras que importem na modificacao da fachada, salvo nos prédios ou edificios de construgao recuada, cujo alango do pavimento superior substitua a marquise Paragrafo Unico. - Excluem-se da exigéncia do artigo anterior, por me .wo de seguranga, os adificios destinados a estabelecimentos bancarios. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACGU } Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-4888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br we CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais Art. 112. - Quando construidas em logradouro de grande declivicade, as marquises se compordo de tantos segmentos horizontais quantos forem convenientes. Art. 113. - Nos projetos de edificios em que forem exigidas marquises, bem como nos projetos que acompanharem o pedido de licenga para execugao das mesmas, estes serdo convenientemente cotados @ deverao conter: 1 - na escala de 1:50 — marquise e parte da fachada como conjunto; detalhe do revestimento inferior ou forro; projecao horizontal do passeio, com indicacéo dos postes de qualquer natureza e arvores, acaso existentes, no trecho correspondente a fachada; Il- na escala 1:25 - seco transversal da marquise, determinando-lhe © perfil, a constituicdo estrutural e a largura do passeio. Art. 114. - Concluida a marquise, fica 0 interessado obrigado a dar a Prefeitura conhecimento do fato para efeito de baixa Art. 115. - Os elementos fixos colocados sob as marquises, tais como antincios, estores, etc., deverao permitir entre eles e o passeio uma altura minima de 2,20 m (dois metros e vinte centimetros). Segao Il DOS TOLDOS Art. 116. - E admitida a colocagao de toldo, obedecidas as seguintes normas: 1 - ndo poderé este exceder & largura do passeio, com limite maximo de 2,00 m (dois metros) para o balango; IL- ser mével e de facil enrolamento; Il - no prejudique a arborizagao, nem a iluminagae publica e nem as placas indicativas do logradouro, Art. 117. - 0 toldo instalado no pavimento térreo ndo poderé descer abaixo da cota de 2,20 m (dois metros e vinte centimetros), a contar do nivel do passeio. Art. 118. - © requerimento para colocagéo de toldo deveré ser acompanhado de seu desenho, em papel vegetal, no qual mostre © seguimento da fachada do prédio e 0 passeio com as cotas respectivas. Segao IV DAS VITRINES E MOSTRUARIOS Art. 119. - A instalagdo de vitrines e mostruarios sé sera permitida quando nao acarretar prejuizo para a ventilagao iluminago prescritas neste Codigo e nao prejudicar a estética urbana. Paragrafo unico, - As vitrines poderéo ocupar, parcialmente, passagens ou vao de entradas, desde que a passagem livre nao fique reduzida a0 minimo previsto para cada espécie de construgao. 20 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU ua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnet.com.br ‘CNPY 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais. Art. 120. - A colocagao de mostrudrios nas paredes externas das lojas sera permitida desde que nao avancem sobre o passeio. Seco V DAS PLACAS PUBLICITARIAS Art. 121. - E admitida a colocagéo de placas, obedecidas as seguintes normas: 1- ndo poderdo exceder a largura do passeio; Il - ndo poderdo prejudicar a arborizagao nem a iluminacao publica; Ill - nao poderao apresentar quaisquer de seus elementos abaixo da cota de 2,40 m (dois metros e quarenta centimetros) referida ao nivel do passeio. CAPITULO VI - DAS PARTES COMPONENTES DAS CONSTRUGOES Segdol DA FUNDAGAO, Art. 122. - Sem prévio saneamento do solo, nenhum edificio poder ser construido sobre terreno: 1 - umido ou pantanoso; Il- que haja servido de depésito de io; Il - misturado com humus ou substancias organicas. Art. 123. - Em terrenos imidos, sergio empregados meios de evitar que a umidade suba até o primeiro piso. Paragrafo tinico. - Em caso de necessidade, sera feita drenagem do terreno para rebaixar 0 nivel do lengol d'agua subterrénea. Art. 124. - Sera exigido 0 estudo da natureza do subsolo para as fundagdes de prédios especiais, bem como em qualquer caso, quando o terreno for de ma qualidade, fato este que deve ser comunicado @ Prefeitura. Paragrafo dinico. - Nos casos previstos neste artigo, a concessao de licenga sera condicionada & observancia das exigéncias nele esiipuladas. Art. 125, - Os servicos necessarios a0 conhecimento da natureza do subsolo deverao ser efetuados por firmas especializadas. Segao II DAS PAREDES, Art. 126. - As paredes externas dos edificios deverao ter espessura minima de 0,20 m (vinte centimetros) quando constituidas de alvenaria de tijolos, § 1" - O limite da espessura ai estabelecido podera ser reduzido, quando empregados materiais de natureza especial, dotados de condutibilidade calorifica e au PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr, Jodo Pinheiro, 20 - Tel: (5) 3267-1155 - Fax: (35) 3257-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnet.com.br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais sonora, higroscopicidade e resisténcia equivalentes aos que sdo obtidos com a alvenaria de tijolos § 2' - A comprovagdio da equivaléne'a exigida s6 podera ser feita por atestado de ensaio realizado em laboratorio especializado, Art. 127. - As paredes internas ou de divisdes poderao ser de 0,10 m (dez centimetros) de espessura. Art. 128. - As paredes externas das moradias do tipo popular (abaixo de 70 m? de area construida e constando de um s6 pavimento) e as paredes dos corpos secundarios poderao ter espessura de 0,15 m (quinze centimetros). Segao Ill DOs PISOS Art. 129. - A edificacdo acima dos aiicerces ficara separada do solo, em toda a superficie, por uma camada isolante de concreto de 0,08 m (oito centimetros) de espessura ou de tijolos comuns macigos. Art. 130. - © terreno em tomo das edificagdes e junto As paredes sera revestido, numa faixa minima de 0,60 m (sessenta centimetros) de largura, com material impermeavel e resistente, formando a calcada, salvo quando as edificagdes nao alcangarem 60 mm (sessenta metros quadrados) de area construida. Pardgrafo tinico. - Em torno das dependéncias, a calgada podera ter a largura de 0,50 m (cinquenta centimetros) Art. 131. - Os pisos serao convenientemente revestidos com material adequado, segundo 0 caso e as prescriges deste Codigo, Paragrafo unico. O material de revestimento devera ser aplicado de mado a nao ficarem espagos vazios. Segao IV DA COBERTURA Art. 132. - Na cobertura dos edificios, deverao ser empregados matariais impermeaveis e imputreciveis, de reduzida condutibilidade calorifica e capazes de resistir & ago dos agentes atmosféricos. Art. 133. - A cobertura dos edificios a serem construidos ou reconstruidos deveré ser convenientemente impermeabilizada quando constituida de laje de concreto ¢ em todos os outros casos em que o material emp gado no seja, por sua propria natureza, considerado impermeavel SecdoV DO CONCRETO ARMADO Art. 134. - A concretagem obedecera as normas estabelecidas pela legislagao pertinente, sob a responsabilidade total do engenheiro responsavel pela obra. 22 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel.: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@domir ‘NPY 18.008.193/0001-92 CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais ‘Se¢ao VI . DO MATERIAL DE CONSTRUGAO Art. 135. - A qualidade dos materiais deverd estar de conformidade com seu destino na construgao, néo apresentando eles defeitos que possam diminuir-Ihes a resisténcia ou a duragao, Paragrafo unico.- A Prefeitura reserva-se o direito de impedir 0 emprego de qualquer material que ndo satisfaca as condigdes deste artigo e, conseqiientemente, © de exigir 0 seu exame as expensas do construtor ou do proprietario, CAPITULO VII DA AREA EXTERNA Secao! DO TAPUME Art. 136. - Nas edificagdes ou demoligdes feitas no alinhamerto, sera exigido tapume provisério, de material resistente, em toda a frente de trabalho, vedando, no maximo, metade da largura do passeio, salvo em casos especiais, a juizo da Prefeitura Paragrafo inico. - Se a construgao ou demoliggo da obra sofrer paralisagao por mais de 90 (noventa) dias, sera obrigatoria a remog&o do tapume ou sua colocagao no alinhamento das confrontagdes do imével, até que sejam os trabalhos reiniciados. Art. 137. - A altura do tapume no poderd ser inferior a 2,10 m (dois metros e dez centimetros), havendo, quando necessério, uma protegao inclinada sob o Angulo de 45° (quarenta e cinco graus), atingindo até um ponto cuja projegéio sobre o passeio diste do rs a a ER Art. 138. - Nas construgées afastadas do alinhamento, em terrenos adjacentes a logradouros pavimentados, sera exigido um tapume de 1,50 m (um metro e cinguenta centimetros) de altura, ocupando, no maximo, a metade da largura do passeio Segao I DO ANDAIME Art. 139. - Os andaimes deverao ficar dentro do tapume e satisfazer 4s seguintes condig6es: | - 08 postes, travessas, escadas e demais pecas de armacao deverao oferecer resistencia € estabilidade tais, que garantam os operarios e os transeuntes cor «ra acidentes, I - garantirao protecao as arvores, aparelhos de iluminagao publica, placas, postes ou outros dispositivos existentes, sem prejuizo da completa eficiéncia de tais aparelhos, PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (36) 3267-1155 - Fax: (38) 3287-1888 - E-mail: pmpcu@dominiumnet com.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-82 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais Art. 140. - E proibida a colocagao de escadas, bem como o depésito de material de construgao ou entulho na via publica. Paragrafo Unico. - © material de construgao encontrado na via publica poderd ser recolhido ao almoxarifado da Prefeitura e so sera restituido apés o pagamento das taxas regulamentares. Art. 141. - Com as retiradas dos tapumes e andaimes, deve ser feita completa e geral limpeza do logradouro publico fronteiro obra, removendo-se o entulho para luger conveniente. Esta limpeza sera executada dentro de 24 (vinte © quatro) horas, « contar da data da retirada dos tapumes. Paragrafo unico. - Deveréo também ser feitos pelo constutor os reparos dos estragos causados na via publica Segdo IV DOS LOTES PARA CONSTRUGAO, Art. 142. -Para que seja permitida a edificagao, é necessario que 0 terreno preencha uma das seguintes condig6es: 1 - constitua lote em subdivisdo de terreno aprovado pela Prefeitura € cujas obras de urbanizagao tenham sido vistoriadas e aceitas através do respectivo termo; Il - tenha atualmente edificagao, ou haja sido ocupado por prédio demolido, desde que mantidas as dimensdes constantes das respectivas escrituras, Il - esteja localizado entre prédios situados na zona comercial, no importando suas dimensdes, atendidas as demais exigéncias deste Cédigo. Paragrafo Unico. As condig6es previstas nos incisos Ill e IV se aplicam apenas a terrenos cujos prédios tenham sido aprovados ou regulamentados perante 0 ca Jastro imobiliario, Art. 143. A construgdo de 2 (duas) edificagdes no lote ndo Ihe confere condigao de divisibilidade. Secao V DA NUMERAGAO DOS PREDIOS Art. 144. - Todos os prédios existentes ou que vierem a ser construidos no Municipio sero obrigatoriamente numerados de acordo com as disposigbes constantes desta Segao. Art. 145. - E facultativa a colocag4o de placa artistica com numero designado, sem dispensa, porém, da colocagao em lugar visivel, no muro do alinhamento, na fachada ou qualquer parte entre o muro e a fachada. Paragrafo unico. - Sempre que possivel, seré adotada a padronizagao na colocagao de placas de numeragao. Art. 148. - A numeragao nos logradouros obedecerd, por convengéo, & ordem crescente, no sentido norte-sul ¢ leste-oesle. 24 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 «Tel: (35) 3267-1185 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnet.com.br CNPJ 18,008-193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais Paragrafo Unico.- Para os imoveis situados a direita de quem percorre © logradouro, do inicio para o fim, serao distribuidos os numeros pares e, para os iméveis do outro lado, os impares. Art, 147. - Quando em um mesmo lote ou edificio houver mais de uma casa destinada a ocupacdo independente, cada um destes elementos podera receber numeragao propria, distribuida pelo 6rgo competente, sempre com referéncia a numeragao da entrada pelo logradouro publico. Art. 148. - A numeragdo dos novos edificios, bem como das unidades ‘auténomas que os compuserem, sera distribuida por ocasido do processamento da licenga para edificagao, obedecido o seguinte critério: | = nos prédios até 9 (nove) pavimentos, a distribui¢dio dos némeros para cada unidade autonoma sera representada por trés algarismos, onde os dois iltimos indicam a ordem de cada uma delas nos pavimentos em que se situarem; 0 Ultimo algarismo, ou seja, 0 correspondente ao da classe das centenas, representara 0 nimero do pavimento em que as “nidades se encontram; l= nos prédios com mais de 9 (nove) pavimentos, a distribuicao dos numeros para cada unidade auténoma sera representada por nimeros com quatro aigarismos, ‘onde também os dois tltimos indicarao a ordem das unidades nos pavimentos; € os primeiros, ou seja, 0s das classes das centenas e das unidades de milhar, indicaréo 0 numero do pavimento em que cada uma delas se encontra. Paragrafo unico. - A numeracao a ser distribuida nos subterraneos e nas sobrelojas sera precedida das letras maiusculas “SS” e “SL”, respectivamente. ‘Art.149. - Quando no pavimento térreo de um edificio existam divisdes formando elementos de ocupago independent (lojas), cada elemento podera receber numeracdo propria § 1° - Essa numeragdo sera do proprio edificio, seguida de uma letra maiuscula para cada elemento independente, sendo as letras distribuidas na ordem natural do alfabeto. § 2' - Havendo lojas com acesso por logradouros diferentes daquele pelo qual o edificio tenha sido numerado, podero as mesmas +r distinguidas do mesmo modo, porém com 0 numero que couber ao edificio de logradouro pelo qual tenham acesso. ‘Art. 150. - Quando um prédio ou terreno, além de sua entrada principal, tiver entrada por mais de um logradouro, 0 proprietério podera obter, mediante Tequerimento, a designagao da numeragao suplementar relativa & posigao do imével em cada um destes logradouros. Art. 151- Nos edificios-garagem, a numeragao das vagas de auimével sera andloga aquela estabelecida no art. 146, sendo cada numero precedido da letra “V" maidscula. Art. 152. - Fica vedada a colocagao, em qualquer imével, de placa de numeragao indicando némero que altere a oficialmente estabe'< ida pela Prefeitura. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr, Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (36) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-4888 - E-mail: pmpgu@d CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais jumnetcom.br Segao VI DOS MUROS E PASSEIOS Art, 153.- Os proprietarios de terrenos situados em logradouros pavimentados ou dotados de meio-fio sao obrigados a veda-los nas respectivas frentes, bem Como guamecé-los com passeio. Sempre que 0 nivel do terreno diferir do nivel da via publica, o proprietario fica obrigado @ construir muro de arrimo. § 1’ - Os proprietarios de loteamentos que promoveram, 8s suas exrensas, a pavimentacdo ficam desobrigados destas exigéncias, § 2 - Os passeios, a partir da vigéncia deste Codigo, serao padronizados por bairros ou por logradouros, a critério da Prefeitura. § 3° - A pavimentacdo dos passeios devera ser em ladrilno hidraulico de conereto, tipo quadriculado, espessura 2,50 cm, cor cinza cla. Art. 154. - Quando o terreno nao for edificado, a vedagao se executaré por muro, com 1,60 m (um metro e sessenta centimetros) de altura, no minimo, obedecendo ao grade do logradouro. Paragrafo nico. - © proprietario de terreno nao edificado, além da obrigatoriedade de muré-lo, deverd manté-Io capinado e limpo. Art, 155. - Nos terrenos edificados, a vedagao consistira em muro ou gradil, a ser construido de acordo com o projeto aprovado. Art. 156. - As rampas para entrada de veiculos, a partir do meio-fio, nao poderdo ultrapassar 0,30 m (trinta centimetros) no sentide da largura do passeio e terdo a menor extensao possivel. Art. 157. - Os passeios deverao ter, transversalmente, uma declividade de 3% (trés por cento) no sentido do alinhamento para o meio-fio. Art. 158. - A Prefeitura poder encarregar-se da construgao do passeio e do muro, cabendo ao proprielario as despesas correspondentes, inclusive da méo-de- ‘obra € taxa de administragao. Art. 159. - Nos passeios com largura igual ou superior a 3,00 m (tres meiros) é obrigatéria a arborizagéo, por conta da Prefeitura, cabendo ao proprietario zelar pela sua conservagao. Paragrafo unico. - Nos passeios yiamados, a arborizacao ficaré na faixa gramada. Nos passeios totalmente pavimentados, a arborizagao se faré em aberturas proprias, distando 0 seu centro 0,60 m (sessenta centimetros) do meio-fio. Art. 160. - Os proprietarios de terrenos edificados ou ndo que deixarem de cumprir as determinagées contidas nesta segdo serdo notificades para cumpri-las no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de muta. 26 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (85) 3287-1185 - Fax: (35) 3287-4888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br CNP 18.008.199/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Segao VII DAS AGUAS PLUVIAIS Art. 161.- Em qualquer edificagao, 0 terreno sera preparado para permitir o escoamento das Aguas pluviais. Art. 162. - As Aguas pluviais seréo canalizadas por baixo dos passeios, até as sarjetas, ndo sendo permitidas aberturas nos muros. Art. 163. - Os lotes em deciive s6 poderao extravasar Aguas pluviais para os lotes vizinhos e vazante quando nao seja possivel seu encanamento, para as ruas, por baixo dos passeios. Art. 164. - Os prédios construidos no alinhamento cujas aguas pluviais cairem no passeio serdo dotados, obrigatoriamente, de calhas © condutores proprios, sob 0 passeio, até as sarjetas. CAPITULO VIII DAS HABITAGOES COLETIVAS Segao! DAS VILAS Art. 165. - 0 agrupamento de habitagdes em “vila” s6 sera admitido em terrenos encravados, ou seja, aqueles que tenham comunicagao com apenas um logradoure pubiico ja existente ou aqueles cujas frentes, no alinhamento das vias piblicas, estsjam ‘ocupadas por edificios construidos de acordo com as normas deste Cédigo e do Plano Diretor Municipal Pardgrafo unico. - 0 requerimento de licenga para a construgao de vila sera acompanhado de planta, na escala de 1:500 do respectivo terreno. Nessa planta deverdo figurar 0 projeto das ruas e pragas e a subdivisao do terreno. Art, 166. - A vila tera, no minimo, uma rua e uma praga. A rua tera largura minima de 10 m (dez metros) e quando for rua sem saida sera obrigatona a existéncia de uma rolatéria (ou virador) de didmetro minimo de 12 m (doze metros). ‘Art. 167. - As ruas e pragas interiores serao calcadas, iluminadas € drenadas, custa dos proprietarios, Paragrafo Unico. - Aos proprietarios cabera também o énus de manter 0 recinto interior perfeitamente limpo. Segao ll _ DOS EDIFICIOS DE HABITAGAO CULETIVA Art, 168. - Os edificios destinados a habitacao coletiva, além das Gisposigoes gerais deste Codigo que thes forem aplicéveis, deverao satisfazer @ mais as seguintes condigées: 27 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1158 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnet.com.br CNPJ 18.008.193/0001-92 ‘CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais | - terao estrutura, paredes, pisos, forros e escadas inteiramente construidos de material incombustivel, permitindo-se a madeira ou material combustivel nas esquadrias e no corrimao, e com revestimento assentado diretamente sobre concreto ou alvenaria; Il- a largura das portas de entradas principais sera de 1,20 m (um metro e vinte centimetros) naqueles que tiverem até 3 (trés) pavimentos e de 1,50 m (um metro e cinglenta centimetros) nos que tiverem mais de 3 (trés) pavimentos; Iil- terdo dispositivos de defesa contra ineéndio, Paragrafo dinico. - As instalagdes sanitarias © banheiros poderao comunicar-se diretamente com dormitérios, desde que se destinem ao uso exclusivo de seus moradores. Art. 169. - Os compartimentos destinados a atividades comerciais poderao existir nos edificios de habitacdo coletiva, no pavimento térreo, sobreloja € subsolo, com entrada direta por logradouro pulblico. Secao Ill, DOS PREDIOS DE APARTAMENTOS Ar. 170. - Os prédios de apartamentos, além das condigées gerais, deverao atender, ainda, as seguintes condig6es: 1 - cada unidade residencial seré composta, no minimo, de sala; compartimento sanitario com chuveiro, vase ¢ lavatério; cozinha ¢ area de dormit servigo; Il- as éreas de servigo deveréo medir, pelo menos, 4,00 m* (quatro metros quadrados) e 1,25 m (um metro e vinte € cinco centimetros) na menor dimensao; Il - os depésites coletivos deveréio medir, pelo menos, 5,00 m* (cinco metros quadrados) e 1,80 m (um metro e oitenta centimetros) na menor dimensao; IV - ter garagem privativa na proporgao minima de 1 (uma) vaga por apartamento, obedecida a 4rea minima de 25 m? (vinte e cinco metros quadrados) por veiculo. Secao IV _ DOS HOTEIS Art. 174. - As construg6es destinadas a hotéis deverao, além das disposigdes deste Cédigo que Ihes forem aplicaveis, possuir as seguintes dependéncias: 1 - rea destinada a portaria, recepgao e comunicagao; IL- sala de estar, Il - compartimento para administragao; IV - deposito para utensilios de limpeza e servigos;, V - rouparia; VI - garagens na proporgéo de uma vaga para cada 2 (dois) ap: tamentos, no minim. § 1" - Se houver cozinha, sua area minima seré de 8,00 m* (oito metros quadrados) sem contar o espago, de proporgées convenientes, que devera ser reservado para a instalagdo de camara frigorifica ou geladeira; seu piso sera revestido de material liso, 28 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Fa Dr. Joo Pineiro, 20 - Tel (95) 3267-155 - Fax: (95) 32671888 -Exna: pmpgu@adominiumnet.com br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais resistente e impermeavel e suas paredes até 0 teto serdo revestidas de azulejos, ou material equivalente. § 2' - Havendo copas, serao instaladas em compartimento separado da cozinna e terdo as paredes revestidas de azulejos, ou materi equivalents, até 0 telo § 3° - Se houver despensas, elas ter8o as paredes revestidas de azulejos, ou material equivalente, até a altura de 1,80 m (um melro e oitenta centimetros) e sero perfeltamente vedadas contra insetos ¢ animais daninhos. § 4° - As dependéncias para uso do pessoal de serviga, bem como as instalagdes sanitérias, serao diversas das que forem destinadas aos héspedes. Art, 172. - Quando houver instalagdes de lavanderia, deverao oS respectivos compartimentos ter os pisos © paredes até a altura de 1,80 (um metro € oitenta centimetros), no minimo, revestidos com material liso, resistente e impermeavel. § 1" - Essa lavanderia devera ser dimensionada converientemente para conter os equipamentos proprios ao exercicio de sua finalivade, § 2' - As lavanderias terao instalago sanitaria para uso do pessoal de servigo. Art. 173. - Os edificios destinados a hotéis, com 4 (quatro) ou mais pavimentos, tero, pelo menos, 2 (dois) elevadores, sendo um de serviga ‘Art. 174, - Os quartos que ndo dispuserem de instalagao privativa de anno deverdo ser dotados de lavatérios com agua corrente. ‘Art. 175. - Deverio ser instalados depésitos de lixo, de modo que no se comuniquem com cozinhas, copas ou outros eompartimentos destinados & depésito ox ranipulagao de alimentos, bem como locais destinados a héspedes Paragrafo tinico. - Estes depésitos, metélicos ou de alvenaria. terdo revestimento, intemo e externa, liso ¢ resistente e sero, além disso, hermeticamente fechados dotados de dispositivos de limpeza e lavagem. ‘Art, 176. - Os hotéis serdo dotados de dispositivos contra incéndio, de acordo com as normas técnicas. ‘Art. 177. - Para cada grupo de 5 (cinco) quarts sem banheiros privativos, devera existir um conjunto de vaso sanitario, chuvelro © lavatorio, para cada sexo. Secao V DAS PENSOES ‘Art, 178. - As habitagdes coletivas conhecidas como pensdes esto sujeitas as mesmas condigdes estabelecidas para holes, atendidos oS incisos que se seguem: 1 possuir no minimo 6 (seis) quartos; 11 e algm das pegas destinadas a habitagao, deveréo possulr, n° minimo, as seguintes dependéncias: 23 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Tua Dr. Jodo Pinheiro, 20 - Tel: (95) 3267-155 - Fax: (9) 367-1888 - Ema pmpgu@xdominiumnet.com NPS 18,008-193/0001-82 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais a) sala de estar; ») area para quarda de utensilios de limpeza e servigo: c) sala de refeicao; d) cozinha e) despensay f) garagem na proporgao de 4 (quatro) quartos por veioul. Il” sera permitida a existencia de banheiros e instalagbes senitarias coletivas. CAPITULO IX DOS EDIFICIOS PARA USO COLETIVO Segdo! DOS EDIFICIOS PARA USO NAO RESIDENCIAL Art, 179, - Os edificios destinados a escritérios, consultorios ¢ atividades semelhantes, deverdo satisfazer as seguintes condicoes: | - nao poderdo ser utilizados, mesmo parcialmente, como moradias Il deverdo atender as exigéncias deste Codigo relativas ao edificio de habitaco coletiva no que Ines forem aplicaveis; ll. os comparimentos de permsnéncia protongada terdo area minima de 12,00 m? (doze metros quadrados); IV - para cada grupo de 6 (seis) salas ou fragao devera existir uma instalagao sanitaria composta de vaso e lavatério para cada sexo; V _ as salas com area superior a 20,00 m’ (vinte metros quadrados) deverdo ser dotadas de instalacao sanitaria privativa; Segao ll DAS CASAS POPULARES ‘Art. 180, - Em locais determinados relo plano de zoneamento, ser permitida a construgao de casas populares @ de “conjuntos residenciais”. ‘Art, 181, - As casas populares, alt 1 das disposigoes decte Codigo que thes forem aplicaveis, deverdo satisfazer as seguintes condiedes: | - terdo um dinico pavimento; Il - a rea maxima de construgao sera de 60,00 m? (sessenta metros quadrados); I~ 0 pé-direito minimo sera de 2,40 m (dois metros € quarenta centimetros); IV - sera dispensado 0 compartimento com area minima de 9,00 m? (nc ze metros quadrados), V- a cozinha deverd permitira inscrigao de um circulo de 0,75 m (setenta @ cinco centimetros) de raio minimo, € o compartimento destinado a vanheiro Instalagao sanitaria devera ter as dimens6es minimas de 1,50 m (um metro 2 cinguenta centimetros) por 1,00 (um metro); VI as paredes das cozinhas @ banheiros serao revestidas, até 1.20 mm (um metro e vinte centimetros) de altura, com material impermeavel. 30 us Dr Jodo Pinheiro 20 Tel: (8) 3267-155 - Fax: (35) 3257-1888 -Esmal: pmpgu@sominiumnetcom. br ‘CNPY 18.008.199/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais ial PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Art. 182. - 0 tipo minimo de construgao devera constar de dormitorio, cozinha e compartimento sanitario com chuveiro e vaso sanitario, ‘Art, 183. - Serd permitida a construgao de casas populares geminadas em terrenos distintos. Segao Ill DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS ‘art, 184. - A aprovagao de conjuntos residenciais sera concedida mediante apresentagao dos seguintes documentos: 1 - titulo de propriedade, devidarr -nte formalizado, do terreno a subdividir, destinado ao conjunto, Il - projeto de subdivisdo do terreno, na escala de 1:1000, em papel tela ou vegetal ou copia heliografica, com indicagdo clara e precisa de suas confrontagdes e sua ‘stuagao relativamente a logradouros e estradas ja existentes, inclusive colas; Ill - projeto de cada tipo de construcdo; IV planta geral de situagao das edificagbes na escala de 1:1000 ‘Art, 185. - Na elaboragao dos projetos de subdivisdo de terrenos serdo exigidas as seguintes condigdes minimas: 1- a-ruas principals ~ 12,00 m (doze metros) de largura: bb - ruas secundarias — 8,00 m (oito metros) de largura: IIa - loles para residéncias isolactas — testada de 12,00 m (doze metros) e area de 240,00 m” (duzentos € quarenta ‘metros quadrados); bb. lotes para residéncias geminadas ~ testada de 24,00 m (vinte e quatro metros) e area de 480.00 m® (quatrocentos € citenta metros quadrados); Ill -a - Area verde ~ 10% (dez por cento) da area do lote, b - drea destinada a atividades sociais — 10,00 m* (dez metros quadrados) por lote, nao podende ser inferior a 500,00 m? (quinhentos metros quadrados). ‘Art, 186. - As construgdes, além das disposigées gerais do Plano Dirstor Municipal e deste. Cédigo que Ihes sejam aplicaveis, obedecero 20 disposto nos incisos I, 1V, V, Vie Vil do art, 197 desta Lei. ‘Art. 187, - As obras de infra-estrutura poderdo ser executadas pela prefeitura, cobrando-se dos proprietarios de acordo com a legis! 680 tributaria vigente CAPITULO X DOS PREDIOS ESCOLARES Sedo! - DA LOCALIZAGAO Art. 188. - As escolas deverdo ficar afastadas, pelo mer.os, 200 m (duzentos metros) de distancia de estabelecimentos industrials, hospitais, prises, depdsitos de (ramavels e de explosives, cemitérios, casas funerarias, casas de divers6es 01 outros a PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACGU um De Jodo Pinheiro 220 - Tel: (8) 3287-1155 - Fax: (35) 3267-1688 - Email: pmpou@dominiurmnet.com br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais estabelecimentos que, a juizo do 6rga0 competente, desaconselhem a instalagéo em suas proximidades. § 1 - As escolas especializadas que exilan. por sua natureza, aproximagao de qualquer dos estabelecimentos do género daqueles que sao referidos neste artigo ficarao isentas desta exigéncia. § 2-0 orgdo competente, tendo em vista 0 plano de zoneamento da cidade, podera velar a construgéo de estabelecimentos de ensino em determinados locais. ‘Art. 189. - Os prédios escolares deverdo ser recuados, no minimo, 6,00 m (seis metros) do alinhamento e da divisa dos fundos & 3,00 m (trés metros) das divisas laterais do lote. Segao Il DAS CONDIGOES GERAIS ‘Art, 190. - Os edficios destinados 2 estabelecimentos escolares deverdo satistazer, além das prescrigdes gerais deste Codigo que Ine seiam aplicaveis, as seguintes condig6es: 1 ter, no maximo, 3 (trés) pavimentos; I1- possuir instalacao contra incéndioy I- possuir bebedouro com agua filtrada IV - possuir cozinha ou cantina; V- possuir instalagbes sanitarias distintas para cada sex9, Mi Pa taxa de ocupagao do terreno nao poderé ser superior a 50% (cinquenta por cento) da area total. Segao Ill DAS AREAS ‘Art, 191. - As salas de aula deverdo salisfazer as seguinies condigoes: | - 4rea minima de 40,00 m* (quarenta metros quadrados); I1- dimensao maxima de 10,00 m (dez metros): Ila maior dimensdo sera, no maximo, uma vez € meia a menor IV - pé-direito minimo de 3,20 m (trés metros e vinte centimetros) Nas escolas técnico-profissionais, 0 pé-diteito das oficinas nao podera ser inferior a 4,50 m (quatro metros e cinguenta centimetros); Vy subordinagao aos seguintes indices por m*/aluno: NATUREZA DA SALA DE CLASSE MM? DE AREA POR ALUNO a) Comuns aoe ee 42015 'b) De desenho ... —_ ueeeaetere eee 2,0a3,0 ¢} Sales de eStud «on... 10 4) Sales de trabalhos manuais 10220 €) Oficinas de escolas técnico-profissionals.«..-.- : 10.425 Vi- pavimentagao de madeira, borracha, cerdmica ou equivalents ia PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 20 ~ Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (98) 3267-1888 - Exmal: ‘pmpgu@dominiumnet-com.br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37420-000 - Estado de Minas Gerais VIl- pintura fosca na cor branca para os tetos € em cores Suaves para as paredes; Vill - as portas das salas de aula terBo a largura de 0,90 m (noventa centimetros) € 2 altura minima de 2,10 m (dois metros e dez centimetos) § 1° - Nas escolas técnico-profissionais, as salas de classe com carster de oficina poderdo ter dimens6es superiores as estabelecidas neste artigo. §2' - As salas de desenho, trabalhos manuais, quimica, fisica ou istoria natural, bem como de outras especialidades, poderdo, ‘gualmente, \er dimensées superiores as estabelecidas neste artigo. SecdolV DOS DORMITORIOS ‘art. 192. - Alem das disposigées gerais de compartimentos estabelecidos neste Cédigo, deverdo satisfazer &s seguintes condiedes | - a area total sera proporcional ao numero de alunos, de acordo com 0 indice estabelecido por este Codigo: Il 0 pecdireito nao poderd ser inferior 2 3,00 m (\rés metros) 92/2 rea que for destinada a dormitério, até 60,00 in? (sessenta metros quadrados), € 9,30 m (trés metros e trinta centimetros) quando for ultrapassado este limite. Segdo V DOS REFEITORIOS Art, 193. - Além das disposigdes gerais de compartimentos estabelecidas neste Codigo, 0s refeitérios deverdo satisfazer as seguintes condigoes: | abertura de vaos em 2 (duas) paredes ou em todas; I - localizagao, de preferéncia, no pavimento térreo; Il - quando situados, em pavimento que nao seja o térreo, Sua \ocalizagao devera ser sobre a cozinha e comunicar-se Com esta por meio de monta-pratos, IV - devera haver compartimentos comunicando-se com 0 refeitorio € destinados a distribuigao de alimentagao e lavagem dos vasilhames © patos: V - pé-direito minimo de 3,20 m (trés metros & vinte centimetros), Segdo VI DAS INSTALAGOES SANITARIAS. ‘art, 194. - Além das disposig6es gerais estabelecidas neste Codigo, deverdo salisfazer, ainda, as seguintes condigoes: | - os compartimentos destinados a vestiarios, chuveiros, lavatorios & vasos néo poderao ter 0 piso simplesmente cimentado, devendo ser obrigatoriamente usado material cerAmico, ladrilho ou material impermeavel, Tlna's paredes deverdo ser revestidas, no minimo, até a altura de 1,80 m (um metro e oitenta centimetros) com azulejos ou material equivalente Ti nas escolas profissionais ou em regime de internato, os vestiarios deverdo ter pequenos armarios na proporgao de 1 (um) para cada aluno IV os seguintes indices por aluno deverao ser atendidos: PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Pum Dr dodo Pinhciro, 220 «Te: (36) 3257-1155 - Fax: (35) 3257-1888 - Exnai: pmpeu@dominiumnetcom br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais a) um mictério para cada 15 (quinze) alunos do sexo masculino; ) um lavatério para cada 15 (quinze) alunos; ¢) um vaso para cada 20 (vinte) alunos do sexo masculino d) um vaso para 15 (quinze) aluos do sexo feminino; e) um bebedouro automatico para cada 50 (cinquenta) alunos; #) um chuveiro para cada 20 (vinte) alunos em regime de internato; V-- 6 obrigatoria a separagao das instalagoes por sexo. Segao Vil DAS COZINHAS E CANTINAS Art. 195. - Além das disposighes gerais estabelecidas neste Codigo, deverao ainda satisfazer as seguintes condi¢6es: 1- rea nunca inferior a 30,00 m? (trinta metros quadrados}; Il paredes revestidas, no minimo até 2,00 m (dois metros) de altura, de azulejos ou material equivalente; Ill - quando instalados em pavimento que nao seja 0 térreo, possuirgo monta-cargas e escadas separadas, para 0 pessoal da cozinha Paragrafo unico. - As cantinas terao a area minima de 1 im? (quinze metros quadrados) e obedecerdo ao disposto no inciso I deste artigo. Segao Vill : DOS SERVIGOS MEDICO-DENTARIOS ‘Art. 196. - Os compartimentos destinados ao servigo médico-dentario deverao satisfazer as condigbes seguintes: 1 - serdo separados em compartimentos com area minime de 30,00 im? (trinta metros quadrados); Il- possuirao sala de espera propria; Il - serdo localizados no pavimento terreo; IV - nao terao comunicagéo com outras dependéncias da escola, exceto o hall Segao IX . DOS CORREDORES, GALERIAS DE CIRCULAGAO E ESCADAS Art. 197. - Os coredores e galerias de circulagao nao poderao ter largura inferior a 1,80 m (um metro e oitenta centimetros) Paragrafo nico. - No caso de ser nrevista a instalagao de armarios, ¢ vestiarios ao longo do corredor, sera exigido um acréscimo ae 0,50 m (cinguenta centimetros) por lado utilizado. Art. 198. - As escadas deverdo salisfazer as seguintes condigdes: |-- largura minima de 1,50 m (um metro e cinguenta centimetros); il - lances retos com trechos de 10 (dez) a 15 (quinze) degraus intercalados por patamares; 34 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr Jodo Pinheiro, 20 - Te: (35) 3267-1185 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18.008.193/0001-82 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais I~ altura minima (espelho) de 0,16 m (dezesseis centimetros) profundidade minima (piso) de 0,28 m (vinte e oito centimetros) para os dearalis: IV - dimensoes minimas dos patamares: 1,50 m x 1,50 m (um metro € cinquenta centimetros por um metro e cinquenta centimetros). SecdoX DOS AUDITORIOS ‘Art. 199. - Deverdo satisfazer s disposigdes proprias estabelecidas por este Codigo € pelo Plano Diretor Municipal Secao XI DAS OFICINAS INTERNAS. ‘Art. 200. - Além das disposigdes do Plano Diretor Municipal e deste Cédigo que thes disserem respeito, deverdo obedecer ao estabelecido na Consolidago das Leis do Trabalho no que se refere a higiene e seguranga do trabalho. Segao XII DOS CAMPOS DE ESPORTES E AREAS DE LAZER Art. 201. - Os campos de jogos terZi7, no minimo, area igual @ soma das areas das salas de aula de qualquer natureza. ‘Art. 202. - O recreio coberto ter, no minimo, area igual & metade da area total das salas de aula de qualquer natureza. Pardgrafo unico. - © recreio coberto @ os campos de jogos nao sera considerados area coberta para efeito de indice por aluno. ‘Art, 203. - Os campos de jogos seréo gramados, ensaibrados ou cimentados e perfeitamente drenados. Secao XI : - DA ILUMINAGAO, VENTILAGAO E INSOLACAO ‘Art. 204. - Ailuminacdo das salas de classe poder ser unilateral bilateral ou multilateral, escolhendo-se, de preferéncia, a primeira e sempre pela esquerda. § 1° - Os vaos de ventilagao serao equivalentes a, pelo menos, 1/3 (um tergo) da area da sala e deverdo permitir a ventlagao cruzada, mesmo quando fechados § 2'- A Grea dos vaos de iluminagao ao longo do maior |ado nao. podera ser inferior a 1/5 (um quinto) da area da sala de aula, § 3°- Os vaos deverdo ocupar pelo menos a metade da altura d2 parade ¢ 0s peitoris deverdo estar, no minimo, a 1,20 m (um metro ¢ vinte centimetros) de altura acima do piso. § 4" - Os vaos deverao ser protegitns por meio de dispositivos que corrijam 0 excesso de iluminagao porventura existente. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 20 - Tel: (35) 3267-1185 - Fax: (36) 3287-1888 - Email: pmpeu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18,008,193/0001-92 CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais § 5° - Os vaos, mesmo fechados, deverao permitir a iluminagao natural. § 6" - A iluminagdo das salas de aula nao devera ser inferior a 200 (duzentos) luxes na carteira, na parte menos iluminada da sala. § 7' - Nas escolas técnico-profissionais, as. oficinas deverao, preferencialmente, receber a luz da esquerda e do alto. Segao XIV DAS ESCOLAS EXISTENTES Art. 205. - Nas escolas existentes, que nao estejam de acordo com as disposigées deste Codigo, so serao permitidas obras necessarias e indispensaveis & conservagao e melhoria das condigdes higiénicas. § 1’ - As obras de acréscimo sé serao permitidas, a juizo do 6rgao competente, se tiverem por objetivo a melhoria das condigdes higiénicas, conforto e conservagao do prédio, sem aumento da capacidade do niimero de alunos, § 2° - Nas escolas existentes serdo permitidas obras que importem no ‘aumento da capacidade de alunos, a juizo do 6rga0 competente, quando: 1 - for aprovado um plano geral de remodelaco da escola para execugdo em um prazo prefixado; Il- as obras projetadas fizerem parte integrante do plano elaborado; I - for assinado termo de obrigagae para cumprimento co plano a que se refere o inciso | e no prazo nele fixado. § 3° - Nao poderdo ser adaptados prédios de qualquer natureza como escolas sem que sejam integralmente cumpridas as disposigdes deste Codigo. CAPITULO XI DOS PREDIOS HOSPITALARES Seco! DA LOCALIZAGAO Art. 206. - Os prédios hospitalares so poderdo ser construidos em lugares secos, distantes de sitios insalubres, e serao afastadas, no minimo, 6,00 m (seis metros) dos logradouros pubblicos. Art. 207. - Nao sera permitida a construgao de hospitals situados a menos de: 1 - 200,00 m (duzentos metros) de distancia de indiistrias incémodas, casas de diversoes, pragas de esportes, escolas, quartéis, cemitérios ou outros estabelecimentos que, a juizo do érgéo competente, desaconselhem a instalagéo nas suas proximidades; Il ~ 500,00 m (quinhentos metros) de distancia de aeroportos, indistrias nocivas ou perigosas e depésito de inflamaveis ou explosivos. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Fam Dr Joo Pinheiro, 220 - Tel: (5) 3267-1155 - Fax: (5) 3267-1888 -E-nalt: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerals ‘Art, 208. - A fim de serem asseguradas condigdes favoraveis de ventlagdo e insolagao, os hospitais deverao ficarlocalizados em pontos altos o4 planos e nunca no iundo de ondulagdes de terreno. ‘Art. 209. - Na zona comercial sero permitidas somente construgoes destinadas a clinicas especializadas: ambulatério, pronto-socorro, posto de sade e laboratorios de pesquisas. Art. 210. - Os hospitais serdo localizados na zona residencial, em quadras especiais. Art. 211. - Os hospitais de isolamento e os estabelecimentos que cuidam de doentes de moléstias infecto-contagiosas somente poderdo ser construides nos locals indicados pelo plano de zoneamento. ‘Art, 212. - A taxa de ocupagao € 0 coeficiente de utlizagéo do terreno ndo poderao exceder © maximo para a zona em que estiver situado 0 estabelecimento hospitalar, Segao I DAS NORMAS ESPECIAIS Art. 213. - Além das normas de cardter geral, contidas neste Codigo, 08 estabelecimentos hospitalares deverdo satisfazer as seguintes condigoes: 1 - 6 obrigatéria a instalagao de reservatorios de agua com capacidade minima de 300 (trezentos) ltros por leito; Il -é obrigatoria a instalagao de dispositivos contra incéndio; Ill-@ probbida a abertura de inspegao de esgotos primarios em salas de operagto, de esteriizagao, de curativos ou outras salas de tratamento, bem como em copas, refeitérios e cozinhas; IV - 6 obrigatorio 0 tratamento de esgotos, com esteriizagao do efluente, nos hospitais de doengas transmissiveis @ nos hosoitais de qualquer tipo quando ocalizados em zonas desprovidas de rede de esgotos; V - é proibida a instalacao de tubos de lixo; Vi - 0 depdsito de lixo sera obrigatoriamente feito em camara refrigerada, onde a temperatura devera ser mantida a 10°C (dez graus centigrados); Vil - é obsigatéria a instalagdo de forno crematério para os residuos provenientes das salas de operagao, salas de curativo ¢ laborat6rios: Vill - as paredes, até o teto, e 0 piso deverdo ser revestidas com material resistente, liso @ impermedvel, nos seguintes compartimentos: salas, ce ester ceedores, escadas, enfermarias com capacidade superior a 2 (dois) leitos, salas de ‘tratamento Scrurativos, cozinhas e dependéncias, copas, refeitérios, lavanderias, laboratorios, dependéncias Ge anatomopatologia, velorio, vestirios, banheiros ¢ instalagbes sanitarias; 1X - os compartimentos destinados a farmacia, tratamentos, laboratérios, curativos, utlidades em geral, passagem obrigat‘ria de doentes OU pessoal de servigo, banheiros, instalagdes sanitarias, lavanderias € suas dependéncias, nao poderao ter ‘comunicagao direta com cozinha, despensas e refeitorios; 37 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1185 - Fax: (95) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnet.com.br CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais X - as exigéncias do inciso VIII no serdo aplicavels aos corredores de ligagdo dos compartimentos destinados & administragao ou residéncia do pessoal de servico; XI 6 obrigatoria a instalagao de lavanderia, cuja capacidade devera ser calculada na base de 1,00 kg (um quilograma) de roupa por leito-dia; XII - é obrigatéria a existéncia de luz artificial adequada, inclusive de emergéncia, e de ar-condicionado nas salas de operagao: XIII — nas salas de operagao, todas as tomadas de corrente, interruptores ou aparelhos elétricos, quando localizados alé @ altura de 1.50 m (um metro © Ginatienta centimetros), « contar do piso, deverdo ser & prova de faisca: XIV - todos os angulos formados por paredes internas sergo arredondados; XV - 0 pé-direito minimo sera de 3,00 m (trés metros); XVI - obrigatéria a existéncia, em todo hospital, de velério, com acesso independente e as aberturas teladas 8 prova de moscas. Segao Ill DAS DIMENSOES DOS: COMPARTIMENTOS: ‘Art. 214. - Os quartos ou enfermarias deverdo ter a area minima de 9,00 m? (nove metros quadrados) e a maxima de 48,00 m’ (quarenta e oito metros quadrados). § 1" - Cada leito devera corresponder a uma area minima de 6,60 m* (seis metros quadrados). § 2° - Os quartos individuais € os de 2 (dois) leitos terao area minima de 9,00 m? (nove metros quadrados) € 14,00 m’ (quatorze metros quadrados), respeciivamente. § 3° - Quando se tratar de hospitais infantis, a area minima para cada leito poderd ser de 3,50 m? (trés metros e cinquenta ‘centimetros quadrados) nao podendo a area de enfermaria ultrapassar a 35,00 m’ (trinta e cinco metros quadrados). Art. 215. - As salas de trabalho, exame, curative e tratamento nao poderdo ter area inferior a 12,00 m? (doze metros quadrados). Art, 216. - As salas de operagao deverdo ter dimensées tais que permitam a inscrigao de um circulo com o raio minimo de 2,25 m (dois metros e vinte € cinco centimetros). Art. 247. - Em todo estabelecimento hospitalar com internagao de doentes, sera obrigatéria a instalagao de cozinha com area minima de 0,95 m* (noventa e cinco centimetros quadrados) por leito, § 1° - A exigéncia deste artigo nao se aplica as cozinhas. § 2’ - Para os efeitos deste artigo, compreende-se na designagao de cozinha, o compartimento destinado as despensas, frigorficos, preparo de alimentos € lavagem de pratos, Secao IV | DOS BANHEIROS E INSTALAGOES SANITARIAS 38 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU are ‘Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnet.com.br CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais Art. 218. - Para os banheiros e instalagoes sanitarias deverao ser respeitadas as seguintes proporgdes minimas: | quando destinados aos doentes: a) vasos e lavatorios: 1 (um) para cada 10 (dez) leitos; b) chuveiros ou banheiros: 1 (um) pa"a cada 10 (dez) leitos;. Il - quando destinados ao pessoal de servico: vasos, lavatérios © chuveiros: 1 (um) para cada 10 (dez) leitos. § 1° - A instalagao, quer para o doente, quer para o pessoal de servigo, sera separada por sexo. § 2 - A distancia maxima dos leitos as instalagdes sanitarias € banheiros dos doentes nao poderé ultrapassar 25,00 m (vinte e cinco metros). Segdo V DOS CORREDORES E PORTAS Art. 219. - Os corredores principais, destinados @ circulagao de doentes, terdo a largura minima de 2,00 m (dois metros). Art. 220, - Os corredores de servicos terdo a largura minima de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros). Art. 221. - As portas terdo a largura minima de 1,00 m (um metro) nos cémodos onde deve circular a maca, e 1,50 m (um metro e cingiienta centimetros), no minimo, nos cémodos de bloco cirurgico e obstétrico. Segdo VI DAS ESCADAS Art. 222. - As escadas terao a largura minima de 1,50 m (um metro € cinguenta centimetros) § 1° - Os degraus nao poderdo ter altura superior a 0,16 m (dezesseis centimetros), nem profundidade inferior a 0,30 m (trinta centimetros). § 2 - As escadas de servigo que nao sejam utllizadas por doentes poderdo ter a largura minima de 1,20 m (um metro e vinte centimetros). § 3° - Nenhuma escada destinada ao uso de doentes galgaré mais de 2,00 m (dois metros) de altura ser possuir, pelo menos, 1 (um) patamar. § 4° - A disposigado das escadas sera tal que, em cada paviinento, a caixa de escada distara, no maximo, 30,00 m (trinta metros) do quarto mais distante. Secao VII DAS RAMPAS 39 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1188 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpeu@dominiumnet.com.br ‘CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais ‘Art. 223. - A rampa em substituigao a escada, terd sua declividade no superior a 10% (dez por cento) e sua largura minima de 1,60 m (um metro sessenta centimetros). Secao Vill DOS ELEVADORES ‘Art. 224. - Os estabelecimentos hospitalares com internagao de doentes, que possuam 3 (trés) ou mais pavimentos terao, obrigatoriamente, instalagao de elevador. Paragrafo unico. - Além das disposigoes deste Codigo com relagao a elevadores, deverdo ser atendidas as seguintes condigdes: I~ © numero minimo de elevador sera obtido pelo calculo, por excesso, do quociente na formula seguinte: N = S/ 2.500, onde N é 0 nlimero minimo de elevadores e S 6 0 numero da soma, em metros quadrados, da area do pavimento considerado e dosinferiores, excetuado 6 térreo. II - quando existirem, no méximo, 2 (dois) elevadores, as dimensdes mi: imas das cabines sero: 2,20 m (dois metros e vinte centimetros) por 1,10 m (um metro ¢ dez centimetros), sendo a velocidade maxima de 30,00 m (trinta metros) por minuto, Ill - quando existirem mais de 2 (dois) elevadores, 2 (dois) deles obedecerao ao disposto no inciso anterior. Os demais elevadores terao a cabine com area minima de 1,35 m? (um metro e trinta e cinco centimetros quadrados) e a velocidade minima de 30,00 m (trinta metros) por minuto, SegdoIX DA ILUMINAGAO E VENTILAGAO ‘Art. 225. - As areas de iluminagdo e ventilagao teréo as dimensdes 50% (cingiiénta por cento) maiores do que as estabelecidas nos demais casos. § 1’ - A iluminagao e ventilacdo serao feitas, exclusivaimente, por meio de areas descobertas, seja qual for a natureza do compartimento, exceto banheiros instalagdes sanitarias, que poderdo ser iluminadas e ventiladas por areas semicobertas. § 2° - Para os banheiros ¢ instalagdes sanitarias, serao permitidas a ventilagdo e iluminagao através de forros falsos, desde que satisfagam as condigées deste artigo Art, 226. - As salas de operacéo deverao ter vao de iluminagao aberto para o exterior do prédio, orientado numa direcéio compreendida entre S-SO e S-SE ~ Os vos de iluminagao a que se refere este artigo poderao ser orientados de maneira diversa, desde que sejam providos de meios de protegao adequados. § 2° - A Area do vao de iluminagao sera, no minimo, igual 2 1/15 (um quinto) da aea do piso. ‘Art. 227. - Nos compartimentos de permanéncia_prolongada de doentes, as paredes externas voltadas para as diregdes compreendidas entre NE € NO ou entre 40 : isa PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU i ua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (8) 3257-115 - Fax: (35) 3267-188 - Emall: pmppu@dominiumnetcom br ~ Sls, CNPJ 18.008.193/0001-92 - CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais NO @ SO serdo obrigatoriamente protegidas com dispositives que impegam a insolaggo do corapartimento, Paragrafo Unico. - Os compartimentos a que se refere este artigo, Geverdo ser dotados de dispositivos que assegurem a circulagao do ar, mesmo com as portas a internas fechadas, Segao X DOS TIPOS DE HOSPITAIS Art. 228. - Sao consideradas e dificagdes hospitalares as seguintes construgées: 1- hospitais gerais; I- hospitais de doengas transmissiveis; Il - hospitais de doengas nervosas e mentais; IV - hospitais de doengas crénicas; V - hospitais de pronto-socorro; VI - casas de satide; ? Vl - maternidades; Vill - ambulatérios, dispensdrios, lactarios; IX- centros de satide e puericultura; a X-- bancos de sangue. § 1’ - Nos hospitais de doengas transmissiveis, serao observadas as - seguintes disposigées: ~ | - nas lavanderias sera obrigatéria a instalagao de esterilizador de 7 car-as, colendes, travesseiros € roupas; Il - haverd, obrigatoriamente, para cada quarto ou enfermaria, 1 {uma) instalagao sanitaria com vaso e lavatorio; |Il- nas copas de lavagem de lougas de doentes sera obrigatoria a instalagao de esterilizador, IV - todas as janelas serdo teladas 2 prova de insetos. § 2° - As maternidades, ou hospitais que mantiverem segéo de maternidade, deverao possuir: |- sala de parto e de trabalho de parto; 7 | sala de operagao (no caso de 0 hospital ja possuir outra sala para - © mesmo fim); I - sala de curativos para operagées sépticas; IV - quartos individuais para isolamento de doentes infectados; : V = bersarios, dispondo, no minimo, de 2 (duas) salas de bergo, independentes entre si e anexas a uma sala de exame e higiene das criancas. Art, 229. - As segdes hospitalares, os ambulatorios, dispensarios, lactarios, etc., bem como os estabelecimentos médicos destina.os a0 atendimento exclusive de doentes externos, obedecerao as regras gerais deste Cédigo. § 1° - Entende-se por dispensario 0 ambulatério destinado ao atendimento de leprosos ou tuberculosos. PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr, Jodo Pinheiro, 220 «Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (36) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.or ‘CNPY 18.008.193/0001-92 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais § 2' - Para cada conjunto de 6 (seis) consullérios ou unidades de servigos complementares (radiologia, laboratério, etc.), ou fragao, haveré um conjunto sanitario piiblico, para cada sexo. § 3° - Para cada conjunto de 12 (doze) consultérios, ou fragao, havera, pelo menos, um bebedouro puiblico. § 4° - Cada conjunto de consultério dispora de salas de espera em niimero suficiente, nao se considerando corredores como locais destinados & espera § 5° - As salas de espera destinadas a criangas deverdo ter divisao que permita 0 isolamento dos infectados ou suspeitos. Art. 230. - Nos baloSes ou mesas de atendimento piiblico, o funcionario sera obrigatoriamente separado por vidros que totalizem a altura de 1,80 m (um metro e oitenta centimetros). Art. 231. - Os laboratérios de analises, pesquisas e correlatos deverdo ter as paredes revestidas, até a altura minima de 2,00 m (dois metros), com material cer’mico, liso, vidrado ou equivalente, e possuir pias simples e de despejos, com agua corrente, Art. 232. - Os gabinetes de radiologia e congéneres obedecerdo as normas fixadas em Lei Federal Art. 233. - Nos estabelecimentos h. spitalares existentes z que ndo satisfacam as disposigdes deste Cadigo, s6 serao permitidas obras necessérias e indispensaveis a conservagao e melhoria das condigdes de higiene. § 1 - As obras de acréscimos somente serao permitidas se satisfizerem as seguintes condigdes: 1 visarem a melhoria das condigdes técnica, hospitalar, higiénica, de conforto e conservagao do prédio existente; Il nao importarem em acréscimo de area de quartos ou enfermaria dentro do perimetro do prédio existente. § 2° - Fora do perimetro do prédio existente serao permitidas quaisquer obras de acréscimos, desde que salisfagam a todas as disposigdes deste Cédigo. § 3° - Nao poderdo ser adaptados p. Sdios de qualquer natureza para utiizagao como estabelecimento hospitalar sem que sejam integralmente cumpridas as disposigdes deste Codigo CAPITULO XII DE OUTRAS CONSTRUGOES PARA FINS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS Segao | DAS CONDICOES GERAIS. 42 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1185 - Fax: (36) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br CNPJ 18.008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais Art, 234. - As edificagoes destinadas a estabelecimentos comerciais, ou industriais, além das disposigbes proprias que Ihes forem aplicaveis, obedecerdo as demais de carter geral. § 1' - As edificagbes destinadas aos fins a que se refere este artigo nao poderdo sofrer obras de modificagdes ou acréscimos sem que satisfacam, integralmente, as disposigdes estabelecidas neste Codigo. § 2' - As edificagdes destinadas a industrias, respeitando as normas do Plano Diretor Municipal, deverdo ficar afastadas pelo menos 200 m de escolas e hospitais. Art, 235. - Os compartimentos destinados a fins comerciais deverao salisfazer 85 seguintes condigdes especiais: 1 - terdo pé-direito minimo de 3,50 m (trés metros e cinqlienta centimetros); Nl - possuiréo instalagdes sanitarias privativas, as quais serdo separadas por sexo, e em nlimero correspondente, no minimo, a 2 (duas) para cada 100,00 m? (cem metros quadrados) de area util ou para cada grupo c2 10 (dez) empregados. Essas instalagSes poderao ser localizadas no mesmo pavimento ou no que Ihe for imediatamente superior ou inferior, III os compartimentos de venda nao poderdo ter comunicago direta com compartimentos de permanéncia prolongada, nem com as instalagdes sanitarias, banheiros e vestiarios; V - 0 piso seré compativel com a natureza do comércio, e, se for ladrithado, devera ser provido de ralos para encaminhamento das aguas de lavagem; V - deverao possuir dispositivos de defesa contra incéndio. Segao I DAS FABRICAS E OFICINAS Art, 236. - Na construgao de edifivios destinados a instalago de industrias e fabricas em geral, sera ainda observado o seguinte, respeitada a legislagao federal sobre higiene industria: | - as salas de trabalho terao area proporcional ao numero de operarios, convenientemente iluminadas € ventiladas por meio de aberturas para o exterior, devendo a area total ser de, no minimo, igual a 1/8 (um citavo) da superficie dos respectivos pisos; Il - tera, em todas as salas destinadas ao trabalho dos operarios, o Pé-direito minimo de 3,50 m (trés metros e cinquenta centimetros); Il - terdo instalagdes sanitarias separadas para cada sexo; IV - terdo lavat6rios com agua corrente, separados para cada sexo; V - terdo, para cada sexo, um compartimento para a troca e quarda de roupa dos operarios; VI - sero os fornos, maquinas, caldeiras, estufas, fogées, forjas e quaisquer outros dispositivos onde se produza ou concentre calor, convenientemente dotados de isolamento térmico e afastados, pelo menos, de 1,00 m (um metro) das paredes do edificio; VII- tera depésito para combustivel em local adequado e convenientemente apropriado, a3 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnetcom.br ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120.000 - Estado de Minas Gerais Art. 237. - Os projetos submetidos & aprovagao da Prefeitura devem conter, além das indicagoes relativas & construgo do prédio e se suas dependéncias, informes que mostrem claramente a disposigao e 0 modo de instalagéio do maquinario. Art. 238. - As chaminés, de qualquer espécie, terdo altura suficiente para que a fumaga e a fuligem, ou outros residuos que possam expelir, no incomodem os vizinhos; ou ento sero dotadas de filtros antipoluentes. § 1 - A fim de ser cumprido o que dispde este artigo, podera det stminar a Prefeitura que se faga, em prazo ajustado, modificagdo das chaminés existentes ou ‘0 emprego de filtro. § 2° - No caso de nao serem colocadas em pratica as providéncias exigidas neste artigo, podera o Prefeito determinar a cassacao da licenga de funcionamento da industria Segao Il DAS LOJAS Art. 239. - As lojas ndo poderdo ter superficie inferior a 16,00 m® (dezesseis metros quadrados) e deverao permitir a inscrigao de um circulo com raio minimo de 1,50 rn (um metro e cingtienta centimetros). Segdo IV DOS CAFES, BOTEQUINS, BARES, RESTAURANTES, CONFEITARIAS, ETC. Art. 240. - Os cafés, botequins, bares, restaurantes, corieitarias € congéneres deverao obedecer as sequintes disposicdes: 1 teréo as copas e cozinhas como piso de ladrilho, ceramica ou ares e as paredes revestidas de azulejos até 0 teto; Il = as cozinhas teréo rea minima de 10,00 m? (dez metros ‘quadrados) ¢ permitiro a inscrigo de um circulo de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) de raio. Possuirao obrigatoriamente coifa e exaustor; Ill - no sera permitida a instalagdo de divisées de made'ra & quisa de “reservado", excetuando-se aquelas que nao ultrapassarem 1,80 m (um metro e oitenta centimetros) de altura. sit SecéoV__ DOS DEPOSITOS E ENTREPOSTCS DE LEITE Art. 241. - As leiterias deverao obedecer as seguintes disposicdes: | - terdo © piso ladrilhado e as paredes revestidas de azulejos até o teto; I - possuirdo vestiarios, com chuveiro, sanitario € lavatério para os empregados, sem comunicagao com os compartimentos de depésito ou venda Segao VI DOS AGOUGUES E ENTREPOSTOS DE CARNES a4 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr. Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (35) 3267-1185 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpcu@dominiumnetcom.br CNPJ 18,008.193/0001-82 CEP 37120000 - Estado de Minas Gerais Art. 242. - Os agougues e entrepostos de carnes deverdu obedecer as seguintes disposigdes: | terdo a area minima de 20,00 m* (vinte metros quadrados) permitiréio a inscrig&o de um circulo com um raio minimo de 1,50 m (um metro e cinguenta centimetros); I - as portas serdo de grades de ferro e terdo a altura minima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros) a largura minima de 1,50 m (um metro e cinguenta centimetros); I~ ter8o © piso tadrithado, dotado de ralos, com a necesséria declividade e paredes revestidas de azulejos até o teto; IV - 08 angulos das paredes entre si e com o piso serio arredondados; V - 08 balcdes serdo de alvenaria e revestidos de azulejos brancos de narmore ou material equivalente. O tampo sera de marmore, material equivalents ou ago inoxidavel; VI - terdo pia com torneira; VII - possuiréo camara frigorifica ou refrigeradores mecanicos automaticos; Vill - ral sifonado, para limpeza, ligado diretamente a rede de esgoto, com tubulago de 2” (duas polegadas), no minimo; IX- sanitarios, obedecidas as normas deste Cédigo. Segdo Vil DAS PEIXARIAS E ENTREPOSTOS DE PESCADOS: Art. 243. - As peixarias © entrepostos de pescados deverao obedecer as seguintes disposigées. | - possuirdo a area minima de 20,00 m? (vinte metros quadrados) & permitirao a inscrigao de um circulo com o raio minimo de 2,00 m (dois metros); Il- no tero comunicagao direta com os demais compartimentos, Il - tero 0 piso ladrilhado ou matenal equivalente, dotado de ralo as paredes revestidas de azulejos, marmore ou material equivalent, até 0 teto; IV- 0s angulos das paredes entre si e com o piso sero arredondados; V - as portas serao metalicas, com altura minima de 2,50 m (dois metros & cingiienta centimetros) largura minima para permitir a renovagao de ar no seu interior; VI - possuirdo 0 balcao-vitrine frigorifico; Vil - possuiro depésito revestido de azulejos ou material equivalente pai a guarda de detritos; Vill - possuiréo tanque ou pia para a lavagem e escamagem do pescado; IX - serao dotados de aparethagem para renovacao de ar; X - 0s balcdes serdo de alvenaria revestida de azulejos, marmore ou material equivalente, ou ago inoxidavel. Segao Vill 45 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUAGU Rua Dr, Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (85) 3267-4155 - Fax: (35) 3267-1888 - E-mail: pmpcu@dominiurnnetcom.br CNPJ 18,008,183/0001-82 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais DAS FABRICAS DE PRODUTOS ALIMENTICIOS Art. 244, - Nas padarias, confeitarias, fabricas de massas, de doces e de outros produtos alimenticios, e bem assim’ nos laboratérios e fabricas de produtos farmacéuticos, sera, além das disposigdes aplicdveis deste Cédigo, observado o seguinte: | - as salas de manipulagao terao: a) as paredes revestidas até a altura de 2,50 m (dois metros cingiienta centimetros), no minimo, com azulejos de cores claras; b) 0 piso revestido, em cores claras, de ladrilhos, mosaicos ou material equivalente, liso, impermedvel e resistente, nao sendo admitido o simples cimentado: ¢) concordancia curva dos planos das paredes, entre si e com 0 teto € 0 piso; d) tomeiras e ralos para lavagem, na proporgao de 1 (um) ralo para cada 50,00 m? (cinqlenta metros quadrados) de piso. Il- além das instalagées sanitérias, lavatérios, compartimento para mudanea e guarda de roupa, nas condigées indicadas para as fabricas em geral, ter banheiros com chuveiro para os operarios, na proporgao de 1 (um) para 15 (quinze); Il - nao podera ser levantada construgo alguma diretamente sobre 08 fornos das padarias e congéneres, devendo haver pelo menos 1,00 m (um metro) de distancia eni € esses fornos € 0 teto, sendo essa distancia aumentada para 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), pelo menos, no caso de haver pavimento superposto aquele em que existir 0 forno; IV - devera haver a distancia de 1,00 (um metro), pelo menos, entre 08 foros e as paredes do edificio ou dos edificios vizinhos; V - nas padarias, fabricas de massas ou de doces, refinarias, etc., ¢ Obrigatoria a construgdo de depésito para a matéria-prima, convenientemente disposta, com os pisos € as paredes ladrilhadas e azulejadas e com os vos protegidos por meio de telas a prova de insetos, VI - as padarias e os estabelecimentos congéneres, com funcionamento noturno, tere um compartimento satisfazendo todas as exigéncias deste Codigo relativas aos compartimentos de permanéncia notuma, que sirva de dormitério para os empregados. Segao Ix DOS MERCADOS Art. 2.45. - As construgdes destinadas a mercados obedecerao as seguintes disposigées: 1 - 0 pé-direito minimo, medido na parte mais baixa do vigamento do telhado, sera de 6,00 m (seis metros); II - terao 0 piso ladrilhado ou revestido de material cerdmico ou equivalente; Il - as divis6es internas deverao delimitar areas nao inferiores a 6,00 m? (seis metros quadrados) e de forma a permitir a inscrigo de um circulo com o raio minimo de 1,00 m (um metro). Serdo elas revestidas de azulejos ou material impermeavel, néo podendo fice em contato com 0 piso, para facilidade da higienizagao; IV - as paredes deverdo ser revestidas, no minimo, até a altura de 2,00 m (dois metros) de azulejos, marmore ou material equivalente, e, dai para cima, revestidas com pinturas claras e material lavavel; PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAGUACU Rua Dr Jodo Pinheiro, 220 - Tel: (95) 3267-1185 - Fax: (95) 267-1888 - E-mail: pmpgu@dominiumnet.com Dr ‘CNPJ 18,008.193/0001-92 CEP 37120-000 - Estado de Minas Gerais V_ = deverao possuir compartimentos para administragao ¢ fiscalizaga VI - deverao ser dotados de compartimentos fechados para armazenagem de vasilhame e coletor de lixo. Esses compartimentos deverso so communica’ Giretamente com o exterior, serem revestidos de material liso, impermeavel ¢ lavavel ¢ terem 0 piso dotado de ralo e declividade suficiente; VI - deverao possuir patio para manobra de veiculos e ter acesso por 2 (dois) port6es, no minimo, com largura nao inferior a 4,00 m (quatro metros): VIII - quando possuirem areas internas, estas nao poderdo ter a largura inferior a 4,00 m (quatro metros) © serao pavimentadas com material impermeavel € resistente SegdoX DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE AUTOMOVEIS Art. 246, - A elaboragao do projeto de construgao do “Posto de Abastecimento de Automéveis” deveré ser precedida de consulta escrita & Prefeitura sobre 0 local de sua instalagao. ‘Art, 287. - Na construgio dos postos, sero observadas as determinagées constantes dos diversos artigos e paragrafos aqui expressos, além de todas as que Ine forem aplicaveis, deste Cédigo e da legislacao em vigor, sobre inflamaveis Art. 248, - Para os fins desta Segao, 0 Posto de Abastecimento podera ser: | - Posto de Venda: 0 estabelecimento regularmente constituldo que comercializa, no varejo, combustiveis e seus derivados para veiculos automotores: Il - Posto de Servigo: aquele estabelecimento que, além de exercer as atividades previstas no inciso anterior, também se dedica a uma ou mais das seguintes atividades: a) lavagem e lubrificagao; 'b) suprimento de agua e ar; c) comércio de pegas e acessérios para veiculos e de artigos relacionados com a higiene, conservagao, aparéncia e seguranga de veiculos; ‘d) comércio ‘de bar, restaurante, café, loja de conveniéncia e similares, que deve guardar uma distancia de 5 (cinco) metros das bombas de abastecimento de combustiveis ¢ lubrificantes. Art. 249, - Onde for permitida a construgao, os postos ocuparao 0 pavimento térreo, sendo obrigatéria @ estrutura e as lajes de todos os pisos em concreto armado Paragrafo Unico. - Tratando-se de posto construide nas condigdes deste artigo, serd observado o seguinte: 1 - ndo poderé existir vo de comunicagao, de nenhuma espécie, enire a parte destinada ao poste, inclusive dependéncias, ¢ qualquer parte dos edificios vizinhos: il - as paredes entre o posto e 0 restante da edificagao, ou entre 0 posto e 08 edificios vizinhos, serdo construidas em concreto armado ou de outro material que, 2 julzo da Prefeitura, seja capaz de impedir a propagagao de fogo.

You might also like