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  • Carta de Lei 28-06-1888 Codigo Comercial

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    Cédigo Comercial (atualizado) Home » Dia Creu» Caio Cari fad) Cédigo Comercial com atualizagao verificada e confirmada em 3 de abril de 2023; a ultima alleragao fol introduzida pela Lei n.° 49/2018, de 14 de agosto (que alterou os artigos 246,° e 349.°) Céigo Comercial, aprovado pela Carta de Ll de 28 de Junho de 1888, com as ateragbes invoduidas pelos seguintes diplomas, do mals recente para © mais antgo = Loin2 4912018, de 14 e agost: = DecretoLein* 62/2012, de 10 de mai: = Decrete-Lein 82009, de 7 de janet; = Decreto-Lein? 72/2008, de 16 de ar = Decreto-Lel n?76-A/2006, de 29 ce mateo ~ DeereteLel n®238/2003, de 4 de outro = Deeretorel n* 32/2003, do 17 defevereito, = DecrotoLein* 384/98, de 23 de satembro: = Decreto-.ei n* 203/98, de 10 de uo = DecretoLei 2028, de 10 de juho = DecreteLei n® 2019, de 10 de uo = Decreto-Lain 257196, da 31 de dezamor; = DecretoLel n? 142-9, de 10 deat ~ DecretoLei n° 42189, de 3 de fever = Deeretor.el n* 191/87, de 29 de abst = DecrotoLein* 352186, de 21 de outro = DecretoLein* 349/86, de 17 de outro = DecreteLein® 262/86, de 2 de eatombro = DecreteLein? 182/84, de 18 de mal: = Dscreto-Lain 262/82, de 16 de jun; = DecretoLal n? 231/81, 28d juno; ~ DeereteLei n° 454/80, de 9d outro; = Deereto.el n*200-C180, de 26 de juno; = Decroto-Lein 36317, de 2 de satombro = DecretoLein* 748/76, de 18 de outro = DecretoLein 679/73, de 21 de dezembo: = DecreteLel n? 154/72, de 10 de mal: = DecretoLai n° 4172, de 4 ge fever = Decreto-Lel n* 42 644, de 14 de novembro de 1959; ~ Deereto #15 623, de 25 de juno de 1928; = Decreton 13 008, de 12 dejanelo de 1927; = Decroto #12 251, de 3 de sotembro de 1926 = Decreto de 28 de juho de 1838, Nota prévia: para pesquisar um argo ou arsunto especifcepresslonar as teclas: C+ F eescrever, por exemple, “102, ura, "uros comercial’, axa e unos’ te. Cédigo Comercial LIVRO PRIMEIRO Do comércio em geral TITULO | Disposigées gerais Artigo 1 Objecto da lel comercial ‘A comercial ge 08 actos de comeirci, s0;am ou no comercianes 98 pessoas que nels intervim, Artigo 2: ‘Actos de come Serdo considerados actos de comércio todos aqueles que se acharom especialmente regulads neste Céaigo, ¢, além dele, todos os conratos © ‘brigagdes dos comercantes, que no orem de natureza exchusivamente el, seo ontario do propre acta no restr. Astigo 32 tere de integragso Sse as questes sobre crease obrigazdes comecias no poderem ser resolve, nem pelo text da ei comercial, nem pelo a espa, nem pelos casos andloges nelapreveidos, sorta decididas palo crt evi Antigo 4: Lei roguladora dos actos de comércio Os actos de comério sero regula: +L" Quanto & substanlae efoto das obrgagées, pel lel do lugar onde orem celebrados, salva convengso em contr 2." Quanto 20 modo do seu cumpriment, pela do liga onde ete 28 realzar 5." Quanto forma extoma, pola li do lugar onde forem eolebcados, saWo nos casos em que all expressamente ordenar 9 cont. nico. 0 isposto non. 1 deste artigo no sera aplcdvel quando da sua execuro resulta ofensa ao eto pblcoportugus ou aos pencpis de order pba Artigo 5 Competincia internacional dos tnbunals portugueses 0s portugueses que, entre sou com estangeivos,contairom obrigagéos comercns fora 6 ln, © os estangeies que, ene si ou com portugueses no reine as contairr, podem ser demandados perante 0s competent tiburas d rein pelos nacionals ov estrangeres com quem as jam contaldo, se noe verem domilio ou orem encontados. Artigo 6 Relagdes com estrangelros Todas 98 dsposigs deste Céaig sero apichvois is clagies comorcais com esrangoos,excopto nos casos em que ale expressamente delemine & conto, ou se exist tratado ou convengo especial que de oura forma as determine e rogue TITULO Da capacidade comercial e dos comerciantes cAPITULO! Da capacidade comercial ‘tiga 72 ‘Capacidade para a pritica de actos de comércio “Toda a pessoa, nacional au estanger, que or cvlmentecapaz de se obvigr,poderépratcar actos de comérco, em qulquer pare destesreinos © seus dominios, nos ermos « savas as excepts do presente Chg, Artigo 8: (Revogado) FRovogado poo artigo 1.° do Dooreto-Lein* 36377, de 2 de Satembro, Artigo 92 (Revogado) Rovogado poo artigo 1° do Decroto-Lein 36477, de 2 de Solem, ‘Astigo 10° Divides comerciais de um dos cénjuges Nao nd lugar moratdri estabslecda non 1 do argo 1695: do Gédigo Cv quando for exgo de qualuer dos cSnjuges o cumprimento de uma ‘brigagio emergente de acto de comérte, anda que est 9 sea apenas em elagao a uma das pares. Nota 1: radagdo dada poo Docroto-Loin®* 36377, de 2 de sotombro Nota 2:"0 art 4. do Docrto-Lein®229.A/95, do 12 do dezembro allerou a vedas do artigo 1696." do Cédigo Civ, que passou a dispor 0 seguite: "Pela divas da exclusiva respansabldado de um dos cxjuges respondem os bens propos do cénuge devedoro,subsilaramenta, a sua meagéo nos ‘bens comune”. Néo havend hoje dvds de axclusiveresponsabildade de um dos céniugas sve ao regime da maraténa, oat. 10. deixou de er conteddo dtl A norma néo fo, poré, expressementerevogad."(M. Noguera Serens, Céaigo das Sociedades Comercias, 35° eigdo, Almedina, Coma, 2019, pag. 2 artigo 11 (Revogado) Revogado pelo artigo 1° do Decreto-Lein® 363/77, de 2 de setembe, Antigo 12° Lelreguladora da capacidade comercial Acapacidade comercial dos ptugueses que coniraem obrigagBes mercantis em pals esrangere « a dos etrangeiros que as contaem em ertrio porugués, ord roguada pela sido pais de cada um, salve quanto 2s times naquilo em quo for oposta ao dio publico porugubs. CAPITULO IL Dos comerciantes ‘Aatigo 13° ‘Quem & comerciante So comerciantes 1." As pessoas, que, fondo capacdade para praticar actos de comérco, fazom deste proesio 2.” As socedades comes ‘Aatigo 14° ‘Quem nde pode ser come E proida a protisso do combi 1." As associa ou corporagées que no tonham por bjocoiteresses malriais 2" Aes quo por li cu dispesicbes especaisndo possam comercir. ‘Autigo 15° Dividas comerclais do eBnluge comerciante ‘As diides comeresis do cbjuge comaclane presumen-se contraidas no exericio do seu comic, Nota: redo dada polo artigo 9* do Decrote Loin? 36277, de 2d satombro ‘Autigo 16° (Revogado) Rovogao polo artigo 1° do Docrto-La n° 965/77, do 2 do sotombyo ‘Astigo 17° Condigae do Estado @ dos corpos e corporagdes administrativas 0 Estado, «ditto, 0 municipio e a paréquia no podem ser comerclantes, mas podem, nos Imes das suas aibigdes, praticar actos de comércio, © ‘quanto estes cam sujates as dsposigses deste Codon. nico. Amesma dsposigae ¢ aplcdve as msereraias,asos mals insttuos de beneticsncia @ cardade. Antigo 18 Obrigasées especials dos comerciantes 0s comerciantes do especialmente obrigados: 4.8 Nadoptar uma fms; 2: ter eserturagso mereant 5 Aazeringrover no registo comer 08 actos a oe suelo; ‘4A dar balango, «a prestar contas, TITULO mL Da firma ‘Autigos 19°6 20° Revogado polo artigo 88° do Decrao-Lein® 4289, de 3 de fever Nota: sta matéie enconta-s hoje regula: ~ no Cédigo das Socledades Comercais, sprovede pelo Decreto-Lein. 262186, de 2 de setembro, com as ateragses subsequentes, na pat relatives socledades comercias@ socledades eis sob forma comercial (ste da Procuradovia-Gera Dist! de Lisboa: 6, — no Regime Jricico do Regiso Nacional de Pessoas Co {ste do Procuradonia-Geral Disa de Lisbo0) as, aprovade plo Decreo-Lein® 12918, de 13 de mao, com as aleragdes subsequentes ‘Atigos 21°23" FRevogado pelo artigo 3° do Deoreto-Lel n° 262/86, de 2 de setembo, ‘Autigos 24° 0 28° FRovogado polo artigo 88° do Decrato-Loin® 42/89, do 3 de fever, TITULO IV Da escrituracae “Todo 0 comeriante&obrigade a ter eserurago mereantl eociuada de acordo com a Nota: redege dads pols atgo do Decrolo-Loin?76-A/2006, de 29 de mare ‘Autigo 30° Liberdade de organizagso da eserturagso mercantil © comerciante poe escother 0 modo e organzagio da esrturagdo mercant, bem como © Seu suprt eco, som prejuio do esposto no arbgo seguite Nota: redo dada polo artigo 8° do Decreto-Lein*76-A2006, de 25.40 marco ‘Aatigo 3 Livros obrigatéros 1A sociedades comercias sdo obrigadas a possulr vos para acas. 20s twos do actas podem sor constuides por folhas solias numerals soquercialmentee rubrcadas pela ainisvapdo ou pelos membres do 6rgd0 socal a que ospotam ou, quando exstam, pelo secretro da socledade ou pelo presidente da masa da asserblola geal da sociedad, que lawram iqualment, os termos de abertura ede encerramenta, vendo as flnas sae ser encademacas depois de ublzade, Nota: redo dada palo artigo 8° do Decreto-ein?76-A/208, de 29 46 marco. ‘Atigas 32.236 FRevogado poo artigo 61° do Decreto-Lein® 76-A/2006, de 29 de marzo, ‘Aatigo 37° Livros das acts das socledades Osvros ou as fathas das actas das socodades serio para neles 6 langarem as acts das reunides de Sécios, de acministradores © dos 6gios soca, {devendo cada uma dels expressar a data em que fl clebrada, os nomes dos parcipantes ou referdncia a sta de presencas autemcada pela mesa, 08 voles omitides, as doborapéos tomadaso tudo 0 mais que possa servi para fazer concer e fundamentar estas, © sor assinada pola mosa, quando a hower 6, ndo a havendo, pelos participates. Nota: redo dada polo arigo 7. do Deceto-ein? 257/56, de 31 de dezembre, Antigo 38° ‘Quem pode fazer a esertturacio ‘edo 0 comeriante pode fazer a sua esciturae morcari pr si ou por outa pessoa a quem para tal fim autora. § tice. Se 9 comeriants po si pre ni aor a escrturacdo, presumir-se-8 que autoizou a pessoa que a sr Requisitos externas dos livros de actas 41~ Som prjuzo a uitizao do vos de actas om suport elocrénico, as actas dovom so lava som intwvalos om branco, entrelnhas ou rasuras. 2No.caca de erro, omissdo ou rasura deve lal aco ser resealvado antes da assnatra Nota: redo dada polo artigo 8° do Decreto-ein*76-A/2008, de 29 40 marco. Antigo 40 Obrigacio de arquivar a correspondéncia a eserturagso mercantile 0s documentos 11=Tedo © comercante¢ obrgad a arauivar a correspondénca emia erecebida, a sua exciuragso mercantile os documentos a ela elas, devende conserva tudo pelo perio de 10 anos 2-08 documentos refaridos na rimero anterior podem ser arquivados com recurso a meio elecitricos. Nota: redo dada pelo artigo 8 * do Decretoel n° 76-A/2008, de 29 40 marco. Aatigo a1 Inspocgées a eserita ‘As auloridages adminisirativas ou judas, ao analsarem seo comeriant organiza ou nfo deviant ‘98 aos opgdes, ealizadas nos temas do artigo 20." 1a escape mercati, dover respeitar Nota: redo deda pelo artigo 8* do Decretoteln?76:A/2006, de 29 46 more. ‘Aatigo 42° ExtbigSo judicial da excrturagdo mercanti ‘Acsibigo usc de eserturagdo mercantl e dos documentos a ela relatvos, sé page ser erdenada a favor dos interessades, em quesides de sucessdo Nota: odio dada polo artigo 8* do DecroteLein?76-A/2006, de 29 40 mare Aatigo 43° Exame da escrturagso e documentos +1= Fora dos casos previstos no argo anterior, 6 pode procederee @ exams da eserturagto © dos documentos dos comeciantes, a instanias da pats ‘ou oicosamente, quando a pessoa a quem perencam tena rteresse ou responsablisade na questo em que tl apresentagso fr exigiéa 2-0 exame da eseriuragdo e dos documentos do comeeiane ocore no domi pofssional ou sede deste, em sua presenga,e 6 limitado & _averiguagdoe extraczdo dos elementos que tnham rlacSo com a questo, Nota: redo dada palo artigo 8° do Decreto-ein?76-A/208, de 29 d6 mare. Artigo 44 Forga probatéria da eserturacio Os vrs de esrturagdo comercial podem ser admtdos em juz a fazer prova entre comercants, em facts do seu combo, nas termos sequins: 1.7 Os assonos lancads nos livres de comer, ainda quando néo regularments arumados, rovam conra os comerciates, cos séo; mas os gantes, ‘que de tne santos quseram ajudarse, dever acetarigualmante os que hes fem prejuiis; 2" Os assentos langados em lnres de comeércio, egularmentearrumados, fem prova em avor dos seus respectves propreras, ndo apresentans 0 ‘outro lgtanteassentosopostes em ives arrumados nos mesmos temas ou prova en contro 5" Quando da combinagio dos tivos mereants do um e de uo tanta, egulamente arrumados,resula prove conrad, o buna! decid a ‘questo pelo marecimento de quaisque provas do processo: 442 80 onto 0s assontos dos fos de um edo auto comerciante houver dseropanca, achande-so os do um regularmento arrumados 60s do out no, _aqueles far 6 conta estes, salva a demonstra de contro por mao de outas provas em drei adissves § Unico. Se um comerciantenéo ver vos de escruraréo, ou recusarapresentéos, farBofé contra ole 0s do au Higant, devidamonte srumados, os vas devida a case de orga maior, @ icando sempre salva aprova contra os assentos exbidos pelos meios acmssives em excepto senco afl uo, TiTULoV Do registo ‘Autigns 45°26 FRovogados pelo Decreto-Len® 42 644, de 14 de novembra de 1958 Nota 0 regjisto comercial sts hoje regulado no Clio do Rogslo Comercial, provade polo Deerot.Leln® 403/86, de 3 de dezembro, com as aleropsos subsequontes (ste da Procuradoria-Gorl Distt de Lisboa). TITULO VI Do balanco ‘Autigo 62° Obrigatoriedade do batango ‘Todo 0 comerciante &obrigado a dar balango anual ae seu actvo e passvo nos ibs prelros meses do ano imediato Nota: redo dads polo artigo @* do Decoto-Lein?76-A/206, de 29 de mare ‘Autigo 63° (Revogado) FRovogado plo artigo 61° do Decrao-Loin® 76-A/2006, de 29 se marzo, TITULO VI Dos corretores ‘Artigas 64°81 FRevogado polo artigo 24° do Decreto-Le n® 142-191, de 10 de sbi Nota: sta matéis encontra-s hoje requlads no Césigo dos Valoros Mobiles, provado pelo DecreloLei n° 488/99, de 19 de noverby, com a ateragos subsequent (sto da Procursaria-Geral Distal do Lisboa), TiTULO vil Dos lugares destinados ao comércio cAPITULO | Das boleas ‘tigas 82°292° FRevogado polo artgo 24 do Dacroto-La n® 142-191, de 10 de sbi Nota: sta matéisencontra-s hoje requlads no Cigo dos Valoros Mobilis, proved polo DocreloLein* 488/99, de 13 de noverby, com a ateragBos subsequent (sto da Procurasoria-Geral Distal do Lisboa), capiruLo Dos mercados, feiras, armazéns ¢ lojas Astigo 93° Determinagdo dos mercados ¢ eis (0s mercados ¢ 8 foras serto estabelecios no lugar, elo tempo ¢ no modo prescrta na lagslagao e regulamentos administrative. ‘Aatigo 94° ‘Armazéns gorais do comércio Serdo considerados para os eteis deste Cédign, «especialmente para as cperacdes mencionadas no titulo XIV, do vo I, came amazéns geras de comérco todos aqueles que forem autorzados pelo Gaver a receber em depéstogéneros e mercaderias, medantscaucéo, pele preg fxado nas respecivastanas. ‘tiga 952° ‘Armazéns ov lojas abertas a0 publico Considerarse-80 para os efeitos deste Cécigo, como armazéns ou ljas de venda abetos ao pbc: = nto malrculads, toda a vez que las eslabelecimentos se cnservem abertos a0 pice por ato das consecutive, ou hajam so anunciados por moa de avios avulsos ou noe jonas, ou tenham of respectvoslerios wus, Nota ste matéri eth hoje roguade no Rogie jrcico de acceso de exerccio de alvidades de comérco,senvigase restaurao (RIACSR), arovedo pelo Decreto-Lein® 10/2015, de 16 de jancre, com ae ateapSes subsequentes (te da Pracuracori-Gorl Distal de Lisboa). LIVRO SEGUNDO Dos contratos especiais de comércio TITULO | Disposicoes gerais ‘Astigo 96° Liberdade de lingua nos ttuos comerciais Os titlos comercais sao vidos qualquer que sea a ingua em que forem exarados ‘Astigo 97° ‘Admissiblidade da corespondéncie telegrfice« seu valor Acorespondéncia clerics ser admissivel om comério nos lermas @ para os eetos seqvinlos: § 19 0s telegramas, cos originas hajam sido escrtose assinados, ou somenteassinados ou frmados pla pessoa em cujo nome s80 feos, @ ‘aque que se provarhaverem sido expedicos ou mandados expedr pela pessoa designada como expedidr, ero aforea probatdia que all airoul aos ‘documentos particulars. 2° 0 mandatoe toda a prostagto de consentiment, ainda jude, vansmidostelegrafcamente com a assinatura reconhecida autemcamente or labeldo so vidos o fazom prova em jz, §37 Qualuer ero alleragdo ou domora na transmis de telgramas, ser, havendo culpa, imputivel nos lrmos gerals e dete, a pessoa que thos dou causa, 94. Presumi-se- isento do toda a culpa o expedidor de um telograma que o haa eto confer nos tomas dos respacvos reguaments. S57 Adar do telagrama fx, até prova em contro, oa ea hara em que fo efecivamanta tranemiido ou recebdo nas respectivas estagSee, Nota: sobre asta maténa, vide 0 Dscreto-sin® 2/2021, de 9 de fevers, rlatvo & identiicagdoeltranica@ 20s serio de confines para as transapdes eletrinias no mercado into (ste do Oséo de Replica Eietrico) ‘Astigo 98° Valor dos assentos dos livros dos corretores Havende divergéncia entre os exemplares dos contaios apresertados pelos convertase tendo na sua estpulacéo intrvindo corrter,pravaleceréo que os Ios deste consar, sempre que se achem devidamente anumacos. Antigo 9° Regime dos actos de comérclo unlatrals Emborao ato soja mercantl 6 com relapSo a uma das partes soré regula peas isposgSes da lel comercial quanto a todos os contatates, savas as ‘que sé forem apicveisaquele ou aqusles por cujo espe o acto é mercanil, fcande, parém, todos sues &jurisigdo comercial Artigo 100 Regra da solidariedade nas obsigagbos comerciais Nas obvigagées comercas 0s co-obrigados sie soles, salva esipulagdo contra, § nic. Esta disposigdo ndo & extonsiva aos ndo comeriants quanto aos contratos que, om elagdo a esas, no consttutam actos comerciais Artigo 101 Solidaredade dof “Todo 0 fador de obrigaio mercanti anda que no seja comercant, ser solirn com o respective atangato artigo 102° Obrigacae de jures Halugar ao decursoe contagem de juros em todos o8 actos comercas em que for de convencio ou dete Venceremse & nos mais casos especais rads no presente Cédigo. § 1" Ataxa de ures comercias 56 pode sr fxada por esc, § 2° Apica-so aos jos comerciais 0 csposto ros artigos 558."A. 1148 do Cédigo Givi §.3° Osjuros moratésios legals os ostableciéos sem detorminasdo de taxa ou quanttatvo, relabvamente os cédtos do que sjam tulares empresas comers, singular ou colectvas, sd os fxados om poraiaconjnta dos Minstos das Finangaso da Justa. 4 taxa de ur referia no paragraf anterior no paderé ser infer aa valor da taxa dejo apeada pelo Banco Central Europeu sua male recente operacso principal de retnanclamentoeftuada antes do 1 dla de jancro au jlna, conscante se esis, respetvamente, no 1° au no 2 semestre ‘ano ivi, acrescida de sete pontos pereenuais, sem prejlze do dsposto no pardgrafo sequins. § 52 No caso do vansagies comeciassujias ao Decrolo-Lein# 622013, de 10 de mai, a taxa de jue reerda no pargralotercoro no poderd sor inferior a valor da taxa de ur aplcada pelo Banco Cental Europeu sua mats recente operarto principal de efnanciamentoefetuada antes do 1 da Transaga om jlgadoa sentenga que autorzar a retorma, deverbo 08 co-obigados no tuo, ou a soiedade a que el espe, etregar ao autor novo lo Sob pea de ne fear orvndo de titulo a carta de sentonca 5, 0 acaitante © mas co-obrigados ao pagamento da lao 2 sociadados emissora das acgSos, obrigagdes © ma Iulos somenle slo obrigados ‘20 pagarento da respacvas quai © seus jurs cu dvidendos depois de vercidos, prestando o propio no nov ttle sufiionto caugdo & restiuigdo do que receber. § 6. Esta caugdo caduca de iret passados cinco anos depos de prestada, se neste periodonéo ver sido propostajusicilmente contra quem @ prestou acgdo pedindo a restiuigto, ou sea acg tver sido jlgada inprocedene LIVRO TERCEIRO Do comércio marit TITULO | Dos navios CAPITULO! Disposicées gerais [Artigas 48522 487° FRovogado polo artigo 38° do Decreto-Lain® 20198, de 10 de ju, Antigo 488° Lei roguladora das questées sobre 0 navio ‘As quelbos sabre propriedade do navi, privléiase hipotocas que oonerem so rguladas pela le da nacionalicade que o navi ver ao lomo em que drat, objected contestagdo, nower so adquir. § 1° 0 mosmo so observaré nas contests relatvas a prviégios sobre o to ou carga do navn. 52° Amudarga de naconaidade nao preludcars, salvos os tratados intemacional, os celts arteriores sobre o navi. Artigas 489.2 4912 FRovogado polo artigo 38° do Docreto-Loin® 20198, do 10 do jul, capiTuLo Do proprietario, ‘Artigas 492" a 495° Revogado poo artigo 20° do Decreto-Lein® 20288, de 10 de jun, Nota: sta matéi encontra-s hoje regula no regime juried responsable do propneiro do naMo, consante do Decoto-L.ei "202M, de 10 do juno, com as atoragSes itedzisas polo Docrelo.ei 64/2005, de 15 de margo (ate do Ditrio de Repibica Eierénico). CAPITULO MI Do capitao Artigo 496° (Revogado) FRevogado polo artigo 18° do Decreto-Le n® 84/89, d8 23 de stembro Nota esta matériaenconta-se hoje regulada no regime juriic ret do Dino de Replies Eletrénico). 104 tpulagao do navi, previsto no Decreto-.si.* 384/90, de 23 de setembo (ste Antigo 497° (Revogado) FRovogado polo artigo 32" do Docreto-Lo n® 35286, do 21 de outubra ‘Artigas 498. a 508° FRovogado polo artgo 18 do Dacroto-La 1? 384/89, 60 23 de sotombro Artigo 508 (Revogado) FRovogado polo artigo 20° do Decreto-Lain® 20208, do 10 de jul, ‘Autigos 510° 515° FRovogado polo artigo 16° do Decroto-Lon® 36499, do 23 de stombro CAPITULO IV Da tripulagso ‘Atigos 51822537" FRovogado polo artigo 16° do Docreto-La n® 364/99, do 23 de sotombra Nota: ests matérisencontra-se hoje regulads no regime judi restive 8 trpusgso do navio,prewsto no Decreto-La n® 28499, de 29 de stembro (sts de Divo de Replies Eitri). caPiTuLoV Do conhecimento Artigas 538.2 540° Fevogado polo artigo 92° do Decreto-Lein® 35286, de 21 de outubro, Nota: sta matéisencontra-s hoje regulada no Dec-Lein.* 352/96 de 21 de outubre, que estabolce deposigbes quanto a refermulagso do drito comercial martin (ste do Disno da Replica Eletrénic) CAPITULO VI De fretamento Artigas 541.4 562° Revogaclo polo artigo 49° do Decrao-Lein® 191/87 de 29 de bri Nota: sta matéisencontra-se hoje regulada no Decrto-Lein.° 191/87, de 29 de abi, que estaboe 0 rogime ure relative a0 contato de fetamento, caPiTuLo vil Dos passageiros ‘Artigos 563.4 573° FRovogado poo artigo 22° do Decroto-Loin® 349186 de 17 de outubro, Nota: sta matéisencontra-s hoje requlads no Decrlo-Len® 2486, do 17 do outubro, que estabelece o regime jurisic relate ao conrato de transporte do passages por mar capiTULo Dos privilégios ereditérios e das hipotecas SECGAO| Dos privlégis ereditérios artigo 574 Proferéncia dos ertditos desta secgto (0s crditos designadosnesia segs prelerom a qualquer pvldsio gral ou especial sobre maves estabeleido no Cédigo Cl Artigo 575° Subsisténcia do priviégio no case de depreciagéo Dado a caso dese deterorar ou de diminuir de valor 0 navo ou qualquer dos objactos em que real privlégi, este subsiste quento 20 que sabeiar ou puder ser sa¥vo 6 posto em seguranca Se 0 produto do navo ou dos objects sues ao priviégo no for suiciente para embolsaros credoresprivleplaos de ums ordem, entre les se fara Artigo 577 Efeito do endosso de titulo com prvilégio. © endosso de um itulo de crédito que tem prvilégo transmis iquamente esse privégo. Antigo S78 Graduacto das dividas com privlégio sobre o navio |As cides que tim pvilgio sabre o nave so graduade pola ordom sequin {LAs custas « despesasjudcias eitas no interes comum dos crores; 12° Os saliios devids por assistncia esalvapso; 530s créios garantdos pr hipotecas © penhores sobre o nav; 4° As daspesas de plotagem e reboque da entrada no porto; 5 Os deitos de tonlagem, fais, ancoradowo, sade pablien« quasquer outros de ports 8 As dospesas com a quada do nave e com a armazenagem dos seus partences, 7. As soldadas do capiioe tipularies 8 As despesas de custo © concero do naviee ds sous apestose aparelhos 8 O embrlse do propo de fazondas do carrogamento, que © capita precisou vender 10. Os promos do sogur; 11" O prego em divide da utima aqusigae do nave; +12. As despesas com o conserto do navo seus aprestes¢ apaelnas nos Ukimos és anes anerires vagem e @ contr do dla em que a canserta 13. As dvidas provenentos do conratos para a constugde do navo 114° 0s pits dos segurs fet sobre o navi, se todo fol segurado, ou sobre a parte acesséros que o foram, nd compreendos no n* 10 152 A indemmizago dovda aos carrogadores por ala do enlroga das fazendas ou por avarias que estas streseem. § Gnico. As dvidas moncionadas nos ns 1." a 10, cam excepeio das mencionadas na." 2°, s80 contaldas durante alla viagem por motivo ‘ Nota: redo dada pelo artigo 1 do Decreto-ein? 8/2008 de 7 de jana, Antigo 578° Extingdo dos privitigios (0s priviégios dos credores sobre o navioextinguem-s: 1." Pelo maco por que gevalmente se exinguem as obrgagbes 2." Pela vende judicial do nave, depois que © seu prego posto em depésto, ranserndo-se para esse prog 0 pro © a acqae dos cedores 5 Pela venda votuntaia eta com ctagao os eredores priviegiados, se nowerem passado 8s meses sem que estes tenham fet vale 08 seus privilios ou impugnado o prego ca vend Artigo 580 Graduagio das dividas com privlégio sobre ac [As cides quo tim pvlgio sobre a carga do nevio so graduadas pola ordem seguinte: 1. As despesas cca fltas no ntresse comum dos credores 2-08 saltos devidos por saWvagao, 5." Os dios fiscais que forem devidos no porto da descarga 4As despesas de transporte de descarga; 5 As dospesas de armazonagem: 8° As quotas de contibuigdo para as avarias comune 7. Re quanti dadas arco sob essa caugto; 5" 0s premio do seguro. S cnico. Os pode do que tala este artigo podem sr geval, abrangondoloda a cage, ou expects, abrangondo eb pate dol, conforme 08 «Satosrespotarom a ta ou parte da mesma Artigo 581° (Cessdo dos privléglos sobre a carga CCessam os prvlégos bre a carga, se 08 credore os nfo fzerem vale antes de efectuada a descarga, au nos dez clas mediates @ enquanto, durante est prazo, o8 objects crregados ni passarem a poser de lero. artigo 582° Graduagdo das dividas com privilégio sobre o fete ‘As alidas que tim pili sobreo fete, s80 graduadas pela ordem sequins: {LAs despesas cca fltas no intresse comum dos credores 2 Ae sldadas do capo e tipulago; 5." As quotas de contibuigdo para as avarias comuns 44 As quanti dadas 9 roo cob essa cau: 5. Os prémios do segue: 5" Aimporténca da indomrizagde que for devda por faa de entrega das fazendas carogades Antigo 585° sage dos prvidgios sobre o fate CCossam os ptiviégios sbreo fete, logo que rte for pag, selva o caso do artigo $23, em que © prviléno plas soldadas da Wipuagso ese extngue passados seis meses depois do rompimenta da viagem. sec¢Aom as hipotecas Artigo 584° Hipotecas logais © voluntirias sobre navios Poder constii-se hipotacas sobre navios por clsposigo da lel ou por conversio ds partes. Antigo 585° Aplicagto do regime das hipotecas sobre imveis -Ashipotocas sobre navios, soja legas ou volintéras, produto os mesmosefeos,oreger-ce-B polas mesma disposigdes que as hipotecas sobre préios, om tudo quanto for compaival com a sua especial natureza, esalvas as modifcardes da presen socsdo, Antigo 86° ‘Quem pode constitur a hipoteca [Atipoteca sobre navos 6 pode ser constulda pelo respectvo proprieireou por seu procuracor especial § 1" Quando 0 naviopertoncor a mais do que um propritr, posers sor hipetocado na oalidads para dosposas de armamonto © navogaydo, por consentimento expresso da maioia,representand mais de metade do valr do navi. § 2° O co-oprietirio de um navio nd pode hipotecareeparadamente a sua parte no navo, sem aasentimanto da mala deignada no pardgafo antecedent, Antigo 887° Hipoteca sobre navios em construgdo ou a construlr E também parma a hip navios om constugdo ou a constr para pagamento das respecvas despesas de construydo,conanto que pelo ‘anes no rspectvo intents se especifquem a camprimento da quia do navo © apreximadamento 8 suas prncpa’sdimansées, assim cor a sua tenelagem provivel, eo astalero em que se ach constr ou tem de ser constrldo Antigo 588° Forma da constituigio [Ahipoteca sobre navios gerd consttulda por insrumento pUblic, salve ahipstese do § 2." do argo S01" Antigo 588° Extonsio da hipoteca [Ahipoloca sobre navosrlativa a eres que vensam jresabrange,além do capil, 0 jurs de cinco anos. Antigo 590° Inserigde das hipotecas. -Ashipotocas sobre navios seo inserts na secretaria do trunal de combo do porto da matrcula do navi. § 17 No caso da hipoteca sor consttuida sobre ravio om construgo ova constr, a Secretaria competenleseréa do lugar ondo se achar esta §27 Na matrcua des navios que se howver de fazar em socretaia derentedaquela a quo pertencia 0 lugar onde onavio fo canstuld, apresertar- se coriddo,passada nos, de haver cu ndo hipotaca sobre 0 navi, ¢,no caso afrmatvo, slo as respocivashipctaestransertas também com respeto a macula do navi, Antigo 591 Regist provisério © propritiio do nave poders fazer abi reqisto provsbrio de hipotaca em que especique a quania ou qvatias que sobre onaviopossam lvanta-se rants a viager, 1" Aesortura ce hipoteca sera fata, quando fora do reno, pelo respective agante consular portugués § 2° Nao havendo agente consular no local em que se que consul @hipteca, poders sia ser consituida por esto, eo @ bord, ene os respectos outrgantes, com duas testemunhas,elangade neuro de conta. Artigo 592° Concurso de eréatos ( cragores hipotecrios sero pagos dos seus cts, depois de satsetos os privlégioscradtrios sobre o navi, pala ordem da priondade do regio comercial § tnleo. Concorrendo diversas inseriges Npotecrias da mesma dat, o pagamento sera feo pro rata Artigo 593° Expurgasdo das hipotecas ‘As hipotecas sobre navios sero suetas a expurgago, nos tems de crete, Antigo 594 Incldéncia dos eréaitos no caso de perda ou Inavegabiidade No caso de perda ou inavegabiidade do navio os dirltos dos cregore hipstecdti exercem:se no que dele restar @ sobre a respectvandemrizarso vida ploe soguraderes TITULO Do seguro contra riscos de mar Antigo 595° Aplicacio das disposigdes gerais sobre soguros [Ao contato do seguro conta rscos de mar so aplcdvos as rograsestabelcias no capitulo |e na secre Ido capil Il do ttle XV do aI que no {orem incompativels com a natureza especial dos sogurs martimos ou altradas plas disposigbos dese tule Mengbes especials que deve conter a apétice ‘Aapblce de seguro maritima, alim do que se aca presse no artigo 428", deve enunciar 1." O nome, espéco, classfcasdo, nacionalidade o tonolagom do navi 2° 0 nome do apie 3° O lugar em que as fazendas foram ou devem ser caregads 4° 0 por de onde onavio part, deve pat ou ter part; 5." 0s ports em que nav dove carregar,desca gor ou entrar, § tnice. Se no poderem fazer-s as enunciagées prescras neste artigo, ou porque pessoa que fez 0 seguro as ignore, ou pela qualidade especial do seguro, dovem subsul-se por ouvas que bem determinem o object deste. Artigo 897 Objecto do saguro (© seguro contra isc do mar pode tar por objeto todas as coisas e valores estmévsis a dinero expostos aquele isco, Antigo 598° Petiodo de tempo do seguro © seguro conta isco do mar pods faze-s, om lompo de paz ou 6 guara, antes ou duranle a viagem do navi, por viagem intra, ou por

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