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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 17240 , Primeira edigao 01.10.2010 Valida a partir de 01.11.2010 Sistemas de detecgdo e alarme de incéndio — Projeto, instalagao, comissionamento e manutengao de sistemas de detec¢ao e alarme de incéndio — Requisitos Fire detection and alarm systems — Design, installation, commissioning and service of fire detection and alarm systems ~ Requirements ICS 19.220; 13,220.01; 13.20.20 ISBN 978-85-07-02258-9 ASSOCIACAO Numero de referéncia BRASILEIRA : (Nt DENORMAS ABNT NBR 17240:2010 TECNICAS 54 paginas @ABNT 2010 ABNT NBR 17240:2010 @ABNT 2010 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagSo pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletrénico ou mecéinico, incluinde fotocépia e microfilme, sem permissdo por escrito da ABNT. 19. - 28 andar 2031-801 - Rio de vaneiro - RU Tol: + 55 21 9974-2300 Fax: + 85 21 9974-2346 abnt@abntorg.br wwwabnt.org.br ii @ABNT 2010 -Tedos os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 Sumario Pagina 5AA 5.1.2 5.1.3 514 5.2 53 54 5.41 5.4.2 5.4.3 5.4.4 5.4.5 5.4.6 55 5.6 5.7 6 6.1 6.2 6.3 6.3.1 6.3.2 6.3.3 6.3.4 6.3.5 6.3.6 6.4 65 6.6 67 Escopo Referéncias norm: Termos e definigées. Planejamento do sistema .. Responsabilidade: Qualificagées. Documentacao.. Projeto do sistema Tipos de sistemas de deteccio .. Sistema de deteccao convencional Sistema de detec¢do enderegavel.. Sistema de detecgao analdgico.. Sistema de detec¢ao algoritmico Contetido do projeto Central, painel repetidor e painel sinéptico. Detectores de incéndio. Detectores pontuais de fumaca.. Detectores pontuais de temperatura. Detectores de chama.. Detectores lineares de fumaca ... Detectores lineares de temperatura... Detector de fumaga por amostragem de ar. Acionador manual Avisadores sonoros e/ou visuais Sistemas automaticos de combate a incéndios. Requisitos do sistema Central.. Painel repetidor e painel sindptico. Detectores de incéndio.. Detector pontual de tumaga Detector pontual de temperatura Detectores de chama .. Detector linear de fumaga Detectores lineares de temperatura .. Detector por amostragem de ar.. Acionadores manuais Avisadores sonoros e/ou visuais . Circuitos elétricos do sistema Infra-estrutura. © ABNT 2010 Todos os diretos reservados iti ABNT NBR 17240:2010 7 Instalagao do sistema Responsabilidades. Qualificagées, Comissionamento e entrega do sistema Procedimentos Verificagado da documentagao técnica do sistem: Detector térmico e termovelocimétrico. Detector de fumaca Acionador manual Circuitos elétricos Avisador e indicador.. Central e subcentral... ‘Tempo de resposta de sinalizacao. Painel repetidor e/ou sinéptico... Comissionamento de sistemas com detectores de chama Ensaios de campo para comissionamento de sistemas de detectores de chama Entrega e aceltagao do sistema. Treinamento de operagao do sistema Manutengao .. ‘Anexo A (normativo) Tabela de simbolos. ‘Anexo B (normativo) Calculo de fonte de alimentacao e bater ‘Anexo C (informativo) Figuras de instalacao. Figuras Figura 1 — Area maxima de cobertura do detector pontual de fumaga.. Figura 2 - Cobertura do detector pontual de fumaga em dreas retangulares. Figura 3 — Afastamento minimo (parede/teto) para instalacao de detectores pontuais de fumaga Figura 4 ~ Distribuigdo de detectores pontuais de fumaga em drea retangular, menor que 81 m?. Figura 5 — Distribuicdo de detectores pontuais de fumaga em drea retangular, maior que 81 m2 AB Figura 6 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaca em areas irregulares .. Figura 7 — Distribuicdo de detectores pontuais de fumaga em tetos inclinados, com ventilagao na cumeeira ... 5 Figura 8 — Distribuigdo de detectores pontuais de fumaca em planos inclinados, com ventilagao na cumeeira .. Figura 9 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaga em planos inclinados, sem ventilagao na cumeeira .. Figura 10 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaga em instalagSes sujeitas & estratificaco iv @ABNT 2010 - Todos os deltos reservados ABNT NBR 17240:2010 Figura 11 — Redugdo da area de cobertura do detector pontual de fumaga em fun¢ao do ndmero de trocas de ar por hora Figura 12 — Distribuicgo de detectores pontuais de fumaca em prateleiras altas Figura 13 — Corte longitudinal da distribui¢ao de detectors pontuais de fumaca em prateleiras altas Figura 14 — Area maxima de cobertura do detector pontual de temperatura Figura 15 — Cobertura do detector pontual de temperatura em dreas retangulares. Figura 16 — Afastamento minimo (parede/teto) para instalagao de detectores pontuais de temperatura Figura 17 — Distribuigao de detectores pontuais de temperatura em drea retangular, menor que 36 m’ Figura 18 — Distribui¢do de detectores pontuais de temperatura em area retangular, maior que 36 m2 Figura 19 — Sensibilidade do detector de chama em fungdio do angulo de visao. Figura 20 — Distribuigao de detectores lineares de fumaca Tipo 1 Figura 21 — Distribuigdo de detectores lineares de fumaga —Tipo 2. Figura C.1 - Instalagao tipica de um detector Figura C.2 - Instalagdo tipica de um detector pontual inter! Figura C.3 - Instalagao de detectores pontuais no ambiente e entreforro Figura C.4 - Instalagao de detectores pontuais no ambiente e entreforro interligado com cabo blindado Figura C.5 ~ Instalagdo tipica de detectores pontuais em entrepiso Figura C.6 - Instalagdo tfpica de detectores pontuais em entrepiso interligado com cabo blindado .. Figura C.7 - Interligagao de caixas de distribuigao para manter a continuidade elétrica da blindagem a tubulagao. Figura C.8 - Instalagdo tipica de um acionador manual com um avisador/ avisador audiovisual Tabelas Tabela 1 - Selegdo da temperatura de atuagao do detector pontual de temperatura Tabela 2 ~ Redugdo de espagamento em fungdo da altura. @ ABNT 2010-Todos os direitos reservados v ABNT NBR 17240:2010 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissées de Esiudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sdo elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengéo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsével pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 17240 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga Contra Incéndio (ABNT/CB-24), pela Comissdode Estudo de Sistemasde Deteceaoe Alarme de Incéndio (CE-24:202.03). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 01, de 13.01.2010 a 15.03.2010, como numero de Projeto 24:202,03-005. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 9441:1998. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard specifies requirements for planning, design, installation, commissioning and service of manual and automatic fire detection and alarm systems in and in the surrounding areas of a building, according to the recommendations of the ABNT ISO/TR 7240-14. This Standard is not applicable to: a) wireless systems; b) stand alone detectors; ©) gas detection; d) systems and equipment with nominal voltage other than 24 VDC. vi BABNT 2010 - Todos os dirllos reservadios ABNT NBR 17240:2010 Introdug¢ao Esta Norma fol elaborada com a finalidade de definir para o$ projetistas, autoridades competentes, consumidores, inspetores, fabricantes, laboratérios e usuarios de sistemas de deteccao e alarme de incéndio de edificagdes os objetivos da detecgo e alarme de incéndio e suas implicagdes basicas para a seguranca de pessoas, do patriménio e do meio ambiente. A tecnologia dos sistemas de detecco e alarme de incéndio é uma das que mais tém evoluido dentro da drea de seguranga contra incéndios, devido a sua grande importancia na protegao da vida humana € diminuicéo de perdas materiais. Dentro dessa linha de raciocinio a Comissao de Estudo entendeu a necessidade de se criar uma nova norma, em substituigéo & ABNT NBR 9441, contemplando as recentes tecnologias de sistemas de detecgdo e alarme de incéndio. Todo incéndio se distingue pelas suas caracteristicas intrinsecas. Cada uma das caracteristicas presentes em um incéndio tem natureza bastante diversa. Assim sendo, a protegéo adequada de determinada area ou equipamento somente seré possivel apéds cuidadoso estudo de todas as particularidades, visando o emprego dos componentes e sistemas mais eficazes para cada caso. @ ABNT 2010 - Todos os direitos reservados vil NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 17240:2010 Sistemas de detec¢ao e alarme de incéndio — Projeto, instalagao, comissionamento e manutengao de sistemas de detecgao e alarme de incéndio — Requisitos : 1 Escopo Esta Norma especifica requisites para projeto, instalagao, comissionamento e manutengéo de sistemas manuais e automaticos de deteccao e alarme de incéndio em e ao redor de edificagdes, conforme as recomendagées da ABNT ISO/TR 7240-14. Esta Norma ndo se aplica a: a) sistemas sem fio (wireless); b) detectores auténomos; ©) detecgao de gases; d) sistemas ¢ equipamentos com tensao nominal diferente de 24 Vcc. 2 Referéncias normativas As normas relacionadas a seguir so indispensdveis a aplicagao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edig6es citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edicdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, insialagées elétricas de baixa tensao ABNT NBR ISO 7240-1, Sistemas de deteccao e alarme de incéndio — Parte 1: Generalidades e definigdes ABNT NBR ISO 7240-5, Sistemas de detecgéo e alarme de incéndio ~ Parte 5: Detectores de temperatura pontuais ABNT ISO/TR 7240-14, Sistemas de detecgao e alarme de incéndio — Parte 14: Diretrizes para esbogar cédigos de prética para projeto, instalacao e uso de sistemas de detecgao e alarme de incéndios em e ao redor de edlificagoes ISO 7240-7, Fire detection and alarm systems ~ Part 7: Point-type smoke detectors using scattered light, transmitted light or ionization 180 7240-15, Fire detection and alarm systems — Part 15: Point type fire detectors using scattered light, transmitted light or ionization sensors in combination with a heat sensor © ABNT 2010 - Todos 0s dirlios reservados ABNT NBR 17240:2010 Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigdes da ABNT NBR 7240-1 ¢ os seguintes, 341 acionador manual dispositivo para a iniciagao manual de um alarme 3.2 acionador manual com fungao de combate dispositivo a ser acionado manualmente para dar o alarme de incéndio desencadear o proceso de disparo de um sistema automético de combate a incéndio 3.3 alarme sinal ou condigao alertando uma emergéncia 3.4 alarme falso sinal de incéndio gerado no sisterna de detecgao, sem que haja principio de incéndio ou particulas em suspensao no detector 3.5 alarme geral alarme de incéndio transmitido para todas as partes da edificacéio 3.6 area classificada local ou ambiente sujeito & formagiio ou existéncia de uma atmosfera explosiva pela presenca normal ou eventual de gases/vapores inflamaveis e/ou posirasifibras combustiveis 37 avisador dispositive sonoro e/ou visual, previsto para alertar as pessoas de situagdes de incéndio 38 avisador audiovisual avisador que emite simultaneamente sinais sonoros e visuais 39 avisador por voz avisador destinado a alertar e orientar, através de voz ou mensagens gravadas, atitudes ou procedimentos a serem tomados, como, por exemplo, o abandono da érea 3.10 campo de viséo regio de atuagao de um detector, representada por um cone imaginario que se estende a partir do detector 3a1 central similar a equipamento de controle @ indicagao (ver 3.29) 2 ‘@ABNT 2010 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 3.12 central supervisora central que supervisiona uma ou varias subcentrais 3.13 chave de bloqueio ‘equipamento destinado a bloquear 0 processo manual elétrico ou automatico de disparo de um sistema de combate a incéndio, ndo impedindo o disparo manual mecanico nas valvulas do agente extintor 344 circuito classe A circuito supervisionado, no qual existe uma fiagéo de relorno a central, partindo do tiltimo elemento. Este anel formado deve ser alimentado pelos dois extremos desde a central em caso de uma interrupgéo da continuidade da fiagao. O retorno deve ter trajeto distinto da fiagao de ida 3.15 circuito classe B todo circuito supervisionado no qual no existe a fiagéo de retomo a central, de forma que uma eventual interrupeao deste circuito implique paralisaco parcial ou total de seu funcionamento 3.16 circuito de comando Circuito destinado a comandar equipamentos relacionados ao sistema de incéndio 3.17 circuito de detecgao meio de transmissao que conecta pontos ao equipamento de controle e indicaco 3.18 circuito supervisionado circuito elétrico cuja integridade é continuamente monitorada pela central 3.19 combustao reago de oxirredugao com liveragao de calor e luz e/ou fumaga 3.20 comissionamento procedimentos para verificag&o das condicées de funcionamento de todo o sistema, atendendo as exigéncias de normas e projeto executivo, para a entrega e aceitagao definitiva do sistema de detecgao 3.21 detector de chama detector que responde a radiagéio emitida por chamas 3.22 detector de fumaca detector sensivel a particulas de combustao de produtos sélidos ou liquidos e/ou pirdlise suspensas na atmosfera 3.23 detector de fumaga por amostragem de ar detector destinado a atuar quando produtos da combustio, que ocorrem em sua area de atuacio, S40 levados através de rede de tubos e sucgao de ar ao seu dispositive de deteceao G@ABNT 2010 - Todos os diratos reservados 3 ABNT NBR 17240:2010 3.24 detector de incéndio parte de um sistema de detecgao de incéndio automatico que gontém pelo menos um sensor que constantemente ou em intervalos freqtlentes monitora pelo menos um fenémeno fisico e/ou quimico associado com 0 incéndio, ¢ que gera pelo menos um sinal correspondente para o equipamento de controle @ indicagao 3.25 detector de temperatura detector sensivel as temperaturas anormais e/ou taxa de elevagao de temperatura e/ou diferengas de temperatura 3.26 detector linear detector que responde ao fendmeno monitorado na redondeza de uma linha continua 3.27 detector pontual detector que responde ao fendmeno monitorado nas redondezas de um sensor compacto 3.28 equipamento automatico de protegao contra incéndio equipamento de controle ou combate a incéndio, como, por exemplo, controle de exaustéio de fumaga, dampers, ventiladores ou um sistema de extingdo automaitica 3.29 equipamento de controle e indicagao equipamento através do qual detectores podem ser energizados e que: a) éusado para aceitar um sinal de detecgdo e ativar 0 sinal de alarme de incéndio e também pode ser requisitado para indicar a localizaco do incéndio e memorizar quaisquer dessas informagdes b) se requisitado, ¢ capaz de passar 0 sinal de deteccéio de incéndio para o equipamento de transmissao de incéndio, por exemplo, a brigada de incéndio ou através do controle para equipamento automdtico de protegao contra inc&ndio para, por exemplo, uma instalagéo de extingao automatica ©) éusado para automaticamente supervisionar o correto funcionamento do sistema e dar um aviso sonoro e visual de falhas especificadas 3.30 fonte de alimentagao fonte de energia para 0 equipamento de controle e indicagdo e para aqueles componentes alimentados com energia pelo equipamento de controle e indicago 3.31 fuga a terra conexdo indesejada entre o potencial de terra e qualquer parte do equipamento de controle e indicagao, meio de transmiss&o a0 equipamento de controle ¢ indicagao, ou meio de transmissao entre partes do equipamento de controle e indicagéo 3.32 indicador paralelo dispositive sonoro ou visual instalado junto a dispo: ivos de campo para indicar 0 seu estado 4 @ABNT 2010- Todos os drltos reservados ABNT NBR 17240:2010 3.33 lago de deteceao similar a circuito de detecgao (ver 3.17) 7 3.34 manutengdo corretiva servigo realizado para sanar as falhas que surgirem no sistema de detecg&o e alarme de incéndio 3.35 manutengdo preventiva servico realizado para efetuar ensaios periédicos de funcionamento, diagnésticos, calibragem, regula- gem e limpeza do sistema de detecgdio e alarme de incéndio 3.36 médulo isolador dispositivo utilizado para interromper parte do circuito de detecg’o em caso de curto-circuito 3.37 nivel de alarme do detector limiar onde o detector passa do estado normal para o estado de alarme 3.38 ntimero de trocas de ar por hora quantidade de ar insuflado no ambiente (em metros cibicos por hora), dividida pelo volume do ambiente (em metros cabicos) 3.39 painel repetidor equipamento destinado a repetir os eventos sinalizados pela central 3.40 painel sinéptico ‘equipamento que apresenta graficamente eventos sinalizados pelo sistema 3.41 protetor de surto dispositive utilizade para protec contra tenses @ correntes superiores ao valor maximo dos equipamentos conectados aos circuito de detecgo e circuito de sinalizagéo 3.42 reinicializacao “Reset” operagéio capaz de terminar a condigao de alarme de incéndio e/ou a condig&o de aviso de falha 3.43 resposta do detector mudanga de estado definido de um detector de incéndio apés atuagéo de um sinal de alarme capacidade do detector de incéndio em responder em um intervalo de tempo ao estimulo de pelo menos um dos produtos da combustéo @ABNT 2010 - Todos os dirltos raservadas 5 ABNT NBR 17240:2010 3.45 silenciar operagao capaz de interromper a ativacao de circuitos ou dispositiyos de sinalizagao jd ativados 3.46 ‘subcentral central auxiliar autonoma, supervisionada pela central supervisora 3.47 temperatura tipica de aplicagéo temperatura que pode ser esperada, a ser experimentada por longos periodos de tempo na auséncia de uma condigao de alarme de incéndio 3.48 temperatura maxima de aplicagao temperatura maxima que pode ser esperada, a ser experimentada, mesmo por curtos periodos de tempo, na auséncia de uma condigao de incéndio 3.49 zona subdiviséo geogréfica das instalagdes protegidas na qual um ou mais pontos estéo instalados @ para a qual uma indicacdo de zona comum é provida 4 Planejamento do sistema 4.1. Responsabilidades Recomenda-se uma definicdo por escrito de responsabilidades para cada fase de planejamento de um sistema de detecoéio e alarme de inc&ndio. Um documento deve ser assinado pelas pessoas responsévels, descrevendo em detalnes seus campos de responsabilidade, para evitar areas indefinidas e sobreposi¢o com outras responsabilidades. 4.2 Qualificagées Recomenda-se que a(s) empresa(s) ¢/ou profissionall(is) responsdvel(is) pelo planejamento do sistema tenham experiéncia comprovada na area de tecnologia de deteceao e alarme de incéndio. 4.3 Documentagéio Recomenda-se que sejam reunidas todas as informagdes necessarias para o planejamento do siste- ma de detecgo de incéndio e alarme de incéndio, sendo consideradas, por exempio: — plantas da edificagaio (planta baixa, cortes ete.); —_levantamento do material combustivel do ambiente a ser protegido; —_ descrig&o das condigSes ambientais, tais como: —_ temperatura; — umidade; 6 G@ABNT 2010- Todos os diretos reservados ABNT NBR 17240:2010 —_ atmosferas corrosivas, agressivas ou poluidas; — influéncias eletromagnéticas; : — niimero de trocas de ar para ambientes com ventilagao; — nivel de ruido, visibilidade ete.; — populagdo fixa e flutuante; — descrig&io da infra-estrutura do ambiente (por exemplo, sistema de controle de fumaca, pressurizagao de escadas, ventilago, ar-condicionado, comunicagao, eletricidade, brigada de incéndio, rotas de fuga, controle de elevadores etc.); — outros sistemas a serem controlados e/ou supervisionados pelo sistema de detecgéio e alarme de incéndio (por exemplo, sistemas de combate automatic de ine&ndio, sistemas de sprinklers); — outros sistemas a serem interligados ao sistema de deteceao e alarme de incéndio (por exemplo, sistemas de controle de acesso © supervisao predial); — normas ou cédigos espectficos pertinentes ao projeto a ser desenvolvido. © ‘abricante deve fornecer dados dos componentes e seus respectivos funcionamentos, devidamente comprovados por meio de ensaios realizados por organismos nacionais acreditados ou internacionalmente reconhecidos, utilizando métodos de ensaio conforme as Normas Brasileiras & Internacionais da série ISO 7240. 5 Projeto do sistema O projeto de sistemas de detecgao e alarme de incéndio deve conter todos os elementos necessarios ao seu completo funcionamento, de forma a garantir a detecgao de um princfpio de incéndio, no menor tempo possivel. Com base nos dados levantados na fase de planejamento, devem ser definidos 0 tipo de sistema de detecgao © 0 tipo de detector apropriado para cada ambiente a ser protegido, levando-se em consideragao a sensibilidade do detector e o tempo de resposta do sistema. Deve ser elaborado um memorial descritive, descrevendo claramente as premissas de detecodo, arquitetura do sistema, interfaces com outros sistemas, Idgica de funcionamento e ages a serem tomadas para cada evento do sistema. Este documento ¢ o resultado de toda a fase de planejamento ea base para a selegao dos componentes do sistema de detecedo e alarme de incéndio. 5.1 Tipos de sistemas de detecgdo 5.1.1 Sistema de deteceao convencional Sistema composto por um ou mais circuitos de deteccéo. Cada circuito de detecedo é instalado em uma determinada zona ou area protegida. Quando atuado um dispositive de detecedo, a central identifica somente a area protegida pelo circuito de deteccao onde o dispositivo esta instalado. Este sistema no permite 0 ajuste do nivel de alarme dos dispositivos de detecgo via central de alarme. © ABNT 2010 - Todos os cireitos reservados 7 ABNT NBR 17240:2010 5.1.2 Sistema de detecgéio enderecavel Sistema composto por um ou mais circuitos de detecedo. Cada djspositivo de detecgao recebe um enderego que permite a central identifica-lo individualmente. Quando atuado um dispositive de detecgéo, a central identifica a érea protegida e o dispositive em alarme. Este sistema nao permite o ajuste do nivel de alarme dos dispositivos de deteccdo via central. 5.1.3 Sistema de detecgao analégico Sisterna de detecgdo enderegavel no qual a central monitora continuamente os valores (temperatura e fumaca) dos dispositivos de detecgao, comparando-os com os previamente definidos para aquela instalagdo e permite o ajuste do nivel de alarme dos dispositivos de detecgéo via central. 5.1.4 Sistema de deteogao algoritmico ‘Sistema de detec¢&o analégico no qual os detectores possuem um ou mais critérios de avaliagao de medigGes do ambiente em fungao do tempo, cujos sinais so comparados por um circuito de légica pré-programada para ativar o alarme. Os detectores monitoram continuamente os valores de seus elementos sensores (por exemplo, temperatura, fumaga), so capazes de realizar tomadas de decisées e de se comunicar com a central, informando seu estado de alarme, pré-alarme e/ou falha, entre outros. 5.2. Contetido do projeto O projeto executivo deve conter no minimo as informagées seguintes: a) desenho indicando a localizagao de todos os equipamentos do sistema e 0 seu esquema tipico de instalago. Todos os equipamentos devem possuir numeragao de circuito e sua identificagao dentro do sistema. Devem ser utilizados os simbolos apresentados no Anexo A; b) independentemente do tipo de sistema escolhido, a distribuigéio da central e equipamentos, que deve atender ao descrito em 5.3 a 5.7; c)_especificagao dos equipamentos e as caracteristicas dos materiais de instalacao; d)_trajeto dos condutores elétricos nas diferentes reas, com identificagao do material combustivel do ambiente a ser protegido, diametros dos eletrodutos, caixas identificagéio dos bornes de ligagdo de todos os equipamentos envolvidos; ) diagrama multifitar tipico, mostrando uma interligagdo entre todos os equipamentos dos circuitos de deteceao, alarme e comand, e entre estes @ a central; #) lista completa de equipamentos, contendo descric&o, modelo, fabricante ¢ quantidade; 9) calculo de fontes de alimentagao e baterias (ver Anexo B); h) quadro resumo da instalagao, contendo no minimo: — _niimero de circuitos de detecgo e sua respectiva area, local ou pavimento; 8 @ABNT 2010 -Tedos os dirlles reservados ABNT NBR 17240:2010 — quantidade ¢ tipo de detectores, acionadores manuais e médulos eletrénicos correspondentes a cada circuito, consumo elétrico e os respectivos locais de instalagao; — quantidade e tipos de equipamentos a serem atuado$ em cada circuito de comando, consumo € os respectivos locais de instalacao; — tabela da ldgica dos alarmes, sinalizages, temporizagdes, comandos e avisadores para abandono do local, em conformidade com o plano de emergéncia da edificagao; — interfaces com outros sistemas (conforme 4.3); i) manuais de operagao, manutenc&o preventiva e corretiva do sistema, com instrugdes completas de todas as operagGes, comandos e ferramentas necessérias. Na necessidade de um projeto basico devem ser levados em consideragao no minimo os requisitos citados na Segao 4 e conforme acordo entre as partes envolvidas. O projeto basico nao substitui o projeto executivo, 5.3 Central, painel repetidor e painel sindptico A selecao da central e, quando aplicavel, do painel repetidor e painel sindptico, deve ser baseada no tipo de sistema definido em 5.1 ¢ andlise técnica. 5.3.1 A central deve ser localizada em dreas de facil acesso, salas de controle, salas de seguranca ou bombeiros, portaria principal ou entrada de edificios. A central deve ser monitorada, local ou remo- tamente, 24 h por dia, por operadores treinados. 5.3.2 Caso a central ndo esteja localizada junto a entrada da edificagao, recomenda-se a instalagao de um painel repetidor ou painel sindptico préximo da entrada da edificagao. 5.3.3 A central ndo pode ser instalada préxima a materiais inflamaveis ou t6xicos. O local deve ser ventilado @ protegido contra a penetracao de gases e fumaga. 5.3.4 local de instalacao da central deve possuir rotas de fuga seguras para os operadores. 5.3.5 O local de instalagao da central deve permitir a répida comunicagao entre o operador e o corpo de bombeiros e a brigada de incéndio. 5.3.6 Deve-se prever um espaco livre minimo de 1 m2 em frente & central, destinado a sua operagao © manutengao preventiva e corretiva. 5.3.7 A localizaco do painel repetidor ou painel sinéptico deve atender ao descrito em 5.3.3.a5.3.6. 5.3.8 © local de instalagdo das baterias deve permitir facil acesso para manutengao. 5.3.9 No gabinete da central sé devem ser instaladas baterias seladas. 5.3.10 Quando nao forem alojadas no interior da central, as baterias devem ser instaladas junto & central, em area abrigada e ventilada, para evitar acimulo de gases t6xicos e corrosivos. Em caso de so de baterias no seladas, os eletrodutos que as interligam a central devem ser fechados de forma 2 inibir a penetragao de gases no gabinete da central. 5.3.11 A seco dos condutores para interligagao das baterias a central deve ser definida para que a queda de tensdo nao seja superior a 0,5 Voc na maxima corrente prevista. © ABNT 2010 - Todos os deitos reservados 9 ABNT NBR 17240:2010 5.3.12 Apés a definigao @ quantificagao de todos os equipamentos, os célculos de fonte de alimenta- 0 e baterias devem ser realizados conforme Anexo B. 5.3.13 Recomenda-se que a central seja instalada de forma que ‘sua interface de operagao (teclado/ visor) fique a uma altura entre 1,40 m e 4 60 m do piso acabado, para operagao em pé, 1,10 ma 1,20m para operagao sentada, para melhor visualizagao das informages. 5.4 Detectores de incéndio A selagio do tipo e do local de instalagao dos detectores deve ser efetuada com base nas caracteristicas mais provaveis de um principio de inc&ndio e do julgamento técnico, considerando-se os parémetros: aumento da temperatura, produgaio de fumaca, produg&o de chama, materials existentes nas areas protegidas, forma e altura do teto, ventilacaio do ambiente, temperaturas tipica e maxima de aplicacdo, entre outras caracteristicas de cada instalagao, conforme requisitos técnicos dos equipamentos. Se a drea supervisionada possuir poeira, fumaga ou gases agressivos, que eventualmente afetem a operagao ou diminuam o intervalo entre as manutengdes e a vida util projetada dos detectores, ou que indiquem a possibilidade de alarmes indesejaveis, o projetista deve anotar essas consideragdes no projeto e manual de manutengaio. 5.4.1 Detectores pontuais de fumaca Sao detectores de incéndio utilizados para monitorar basicamente todos os tipos de ambientes contendo materiais, cuja caracteristica no infcio da combustao é a geragao de fumaca. Em ambientes com presenga de vapor, gases ou muitas particulas em suspensao, onde os detectores de fumaga estariam sujeitos a alarmes indesejaveis, alternativas com outros tipos de detectores de inc&ndio devem ser analisadas pelo projetista. Os detectores pontuais de fumaga mais utilizados sao dos tipos dptico (fotoelétrico) e iénico. 5.4.1.1 Amaxima area de cobertura para um detector pontual de fumaga, instalado em um ambiente livre e desobstruido, a uma altura de até 8 m, em teto plano ou com vigas de até 0,20 m, e com até ito trocas de ar por hora, é de 81 m®. Essa area pode ser considerada um quadrado de 9 m de lado, inscrito em um circulo, cujo raio seja igual a 6,30 m (ver Figura 1). Para.protegao de dreas retangulares, os retangulos correspondentes a essas areas devem estar contidos nesse circulo (ver Figura 2). 40 © ABNT 2010.- Touos os diretos reservados ABNT NBR 17240:2010 A a A~4x12~48 me B-6x 11-66 me C~8x 10 ~ 80m? Figura 2 - Cobertura do detector pontual de fumaga em areas retangulares 5.4.1.2 Os detectores pontuais de furnaga devern estar localizados no tato, distantes no minimo 0,15 m da parede lateral ou vigas. Em casos justificados, os detectores podem ser insialados na parede lateral, a uma distancia entre 0,15 m e 0,30 m do teto (ver Figura 3), desde que garantido o tempo de resposta do sistema. @ABNT 2010 - Todos os direitos reservados W ABNT NBR 17240:2010 015m eto LMM ildtdlidleg, Se Y «| Aceitével 2 a AY Nunes adi Aceltével aqui 9,030 m Figura 3 — Afastamento minimo (parede/teto) para instalagao de detectores pontuais de fumaga 5.4.1.3 Em areas com teto plano, que excedam as especificadas em 5.4.1.1, a localizagao dos de- tectores pontuais de fummaga deve ser definida dividindo-se a area a ser protegida em quadrados ou retangulos menores, de dimensées compativeis com as da referida area. Exemplo, para protego de um local com 3,0 m de largura por 25 m de comprimento, embora sua drea soja de 75,0 m2, so necessérios dois detectores pontuais de fumaga (ver Figura 4). Da mesma forma, um ambiente de 12 m x 23 m deve ser protegido por quatro detectores pontuais de fumaga (ver Figura 5). Area a sor protegida 30m @ = detector de tumaga ribuigdo de detectores pontuais de fumaga em drea retangular, Figura 4 - Di menor que 81 m? 12 © ABNT 2010 - Todos os direitos raservadas ABNT NBR 17240:2010 23m sem @ = detector de tmp Figura 5 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaga em drea retangular, maior que 81 m2 5.4.1.4 Para protogdo de areas irregulares, 0 posicionamento dos detectores pontuais de fumaga deve ser executado de forma que, partindo-se dos detectores, qualquer ponto do teto nao esteja & distancia superior a 6,30 m (ver Figura 6). GABNT 2010 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 17240:2010 6am pe or ick foam sam bs 7 ps 25 gam 63 Sm by bY D=Dotector ds tumaga Figura 6 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaga em dreas irregulares 5.4.1.5 Se aallura da viga abaixo da laje for entre 0,21 m e 0,60 m, a maxima area de cobertura do detector pontual de fumaca deve ser reduzida para dois tergas do espagamento original. 5.4.1.6 Se a altura da viga abaixo da laje for maior que 0,61 m, a maxima area de cobertura do de- tector pontual de funaga deve ser reduzida para a metade do espagamento original. 5.4.1.7 A redugo da érea de cobertura de um detector pontual de fumaca nao precisa ser aplicada quandbo for instalado junto a laje pelo menos um detector em cada “caixa” formada por vigas, desde que obedecendo & maxima area de cobertura do detector, de 81 m2. 5.4.1.8 Em tetos com vigas, os detectores pontuais de fumaga devem ser instalados junto ao teto. Quando ocorrer estratificagao do ar (conforme 5.4.1.10) ou para conseguir menor tempo de resposta em casos justificados, eles devem ser instalados na face inferior da viga, 5.4.1.9 Para a distribuigao de detectores pontuais de fumaga em tetos inclinados, com ventilagao na cumeeira, deve-se locar uma fileira de detectores, no maximo a 0,9 m da cumeeira, acrescentando-se a seguir a quantidade de detectores necesséria, baseando as medidas na projegao horizontal do teto (ver Figuras 7 e 8). 44 @ABNT 2010 - Todos os dretos reservados ABNT NBR 17240:2010 Para cumeeira fechada e sem ventilacao, os detectores pontuais de fumaga devem ser instalados abaixo da drea hachurada (ver Figura 9). Figura 7 ~ Distribuigao de detectores pontuais de fumaca em tetos inclinados, com ventilagao na cumeeira Nao colocar dentro ‘dessa grea onde A 6a rea de cobertura do detector d_ 60 espacamento entre detectores, projetado no plano horizontal Figura 8 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaga em planos inclinados, com ventilagao na cumeeira @ABNT 2010 ~Toxdos os dirites reservados 15 ABNT NBR 17240:2010 Nao colocar dentro ‘desea area ‘onde A 6a area de cobertura do detector d 60 espacamento entre detectores, projetado no plano horizontal Figura 9 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaga em planos inclinados, sem ventilacao na cumeeira 5.4.1.10 Em instalag6es onde haja a possibilidade de ocorrer o fendmeno da estratificacdo do ar e seja necessdria a detecgéio de combustéo sem chama, recomenda-se instalar detectores pontuais de fumaca alternadamente no teto @ em niveis distintos, conforme Figura 10, ¢ a execucdo de ensaios préticos de dia e de noite, a fim de determinar os niveis reais de estratificagao. 16 @ABNT 2010 - Todas os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 Detectores de furnaga no teto > oe 0 @ @ o @ 0 oO #8 0 ®@ oe OO @ eo eo Oo 8® 0 @ =| ——e 0 @® O—-— Detectores de furnaga abaixo do teto Corte AA, Figura 10 — Distribuigao de detectores pontuais de fumaca em instalagdes sujeitas & estratificagao NOTA — Emlocais onde ocorrea estratificagdo do ar, os detectores pontuais de fumaca devem ser instalados conforme a Figura 10, sendo que a altura “x" deve ser projetada conforme caracleristicas do ambiente. A estratificacdo do ar é formada por uma camada de ar quente junto ao teto, que dificulta a chegada da fumaca a este local. Sao varios os fatores para a sua ocorréncia, tais como: aquecimento por radiacéo solar no teto ou em grandes areas envidragadas, aquecimento do ar ambiente por maquinas, processos industriais ou lampadas. 5.4.1.11 A velocidade do ar ambiente junto aos detectores pontuais de fumaga nao pode ser maior que a velocidade maxima citada na especificagao documentada do fabricante dos detectores. @ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 17240:2010 5.4.1.12 A drea de cobertura dos detectores pontuais de fumaga diminui & medida que aumenta o numero de trocas de ar por hora no ambiente. A reducdo da area de cobertura do detector pontual de jumaga a ser aplicada em fungdo da troca de ar deve ser obtida através da Figura 11, sendo permi- tidas interpolagbes para valores intermedidrios. Para situagdes em que o niimero de trocas de ar por hora seja critica ou superior a 30, o projetista deve buscar solugées alternativas a serem aplicadas comprovadas. ‘Area de cobertura(m?) ato ma : : ] / m2 a9 188 2g Ne tocas dear 0 4 1D Figura 11 — Redugdio da érea de cobertura do detector pontual de fumaga em fungao do numero de trocas de ar por hora 5.4.1.13 Em entrepisos e entreforros deve-se evitar a instalagao de detectores pontuais de fumaga em pontos onde a velocidade seja superior a citada na especificagéio documentada do fabricante dos detectores. 5.4.1.14 Em ambientes dotados de sistemas de ar-condicionado ou ventilacao forcada, recomenda-se adicionar detectores de fumaga préximos aos retornos do fluxo ou detectores em dutos, para melhorar 0 desempenho do sistema. Recomenda-se evitar a instalacéo dos detectores pontuais de fumaga a menos de 1,50 m, a partir da borda dos pontos de insuflamento ou entrada de ar no ambiente. O sis- tema de detecgao deve funcionar com e sem ventilagao ou ar-condicionado ligados. 5.4.1.5 Quando detectores pontuais de fumaca forem instalados no interior de dutos, especial aten- Go deve ser tomada com relagao a velocidade do ar (ver 5.4.1.11), utilizando-se detectores espect cos para dutos ou dispositivos especiais. 18 © ABNT 2010- Todos os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 5.4.1.16 Detectores pontuais de fumaga instalados no interior de dutos ou retornos de ar so conside- rados complementares e néio substituem os detectores destinados a proteger uma determinada area. 5.41.17 Em locais com altura superior a 8 m, os detectores fontuais de fumaca devem ser instalados em niveis de no maximo 8 m. Recomenda-se a instalagdo de coletores de fumaga com area minima de 900 cm?, em todos os detectores pontuais de fumaca localizados nos niveis intermediarios. §.4.1.18 Em locais de armazenamento com prateleiras com altura superior a 8 m, recomenda-se a distribuig&o de detectores pontuais de fumaga nas prateleiras em nivels, de acordo com as Figuras 12 e13. Dlectores ne lla de acordo ‘coma dtinea Iedcada esta rota ‘do nivel médic q iam _ Nivel mésio _ es reer een otis rac Bot to Crreulagio ear emesis Estante Pratolra| Aber Figura 12 — Distribuigdo de detectores pontuais de fumaga em prateleiras altas Dtector Distincla normal de acordo com esta Norma Dates a Figura 13 — Corte longitudinal da distribuigao de detectores pontuais de fumaga em prateleiras altas @ABNT 2010 Todos os diraltes reservadas 19 ABNT NBR 17240:2010 5.4.1.19 Um ambiente deve ser protegido em toda a sua extensio pelo mesmo tipo de detector. Por exemplo, nao é permitido proteger parte de um ambiente cgm detectores de fumaga e a parte restante com detectores térmicos. 5.4.1.20 Num ambiente totalmente protegido por um tipo de detector, é permitida uma protegio adi- cional em uma determinada area, utilizando-se outro tipo de detecgao. 5.4.1.21 Quando a deteceo da fumaga s6 pode ser garantida em uma condigéo especifica do am- biente, esta deve ser claramente registrada no projeto executivo @ aceita pelo cliente. Por exemplo, portas ou janelas abertas, sistemas de at-condicionado, sistema de ventilagao etc. 2 Detectores pontuais de temperatura So utilizados para monitorar ambientes com presenga de materiais, cuja caracteristica no inicio da combustao é gerar muito calor e pouca funaca. Também sao indicados para ambientes com vapor, gases ou muitas particulas em suspensao, onde os detectores de fumaca estdo sujeitos a alarmes indesejaveis. Os tipos de detectores pontuais de temperatura mais utiizados séio: — temperatura fixa: instalados em ambientes onde, ao se atingir uma determinada temperatura no sensor, indiquem seguramente um principio de incéndio; — termovelocimétricos: instalados em ambientes cuja rapidez na elevagao da temperatura no sensor, indique seguramente um principio de inc&ndio. 5.4.2.1 Amaxima area de cobertura para um detector pontual de temperatura, instalado a uma altura de até 5 me em teto plano ou com vigas de até 0,20 m, é de 36 m2. Essa drea pode ser considerada um quadrado de 6 m de lado, inscrito em um circulo cujo raio seré igual a 4,20 m. Para protecéio de reas retangulares, os retangulos correspondentes a essas areas, devem estar contidos nesse circulo (ver Figuras 14 e 15). reaem 160m oe Figura 14 - Area maxima de cobertura do detector pontual de temperatura 20 (© ABNT 2010 - Todos 08 direllos reservados ABNT NBR 17240:2010 A~2x8,3= 16,6 m* B~3,1 x8=24,8 me C~5x7=35 m= D~6x6=36 n= Figura 15 — Cobertura do detector pontual de temperatura em dreas retangulares 5.4.2.2 Os detectores pontuais de temperatura devem estar localizados no teto, distantes no minimo 0,15 m da parede lateral ou vigas. Em casos justificados, os detectores podem ser instalados na pare- de lateral, a uma distncia entre 0,15 m @ 0,30 m do teto (ver Figura 16). osm eto Lididitddidliy Acatvel eau g Nunes ec 3 esha cal y, V/Pareae IE : a Rm Figura 16 — Afastamento minimo (parede/teto) para instalagao de detectores pontuais de temperatura 5.4.2.3 Em Areas com teto plano, que excedam as especificadas em 5.4.2.1 (Figuras 14 e 15), a localizagao dos detectores pontuais de temperatura deve ser definida dividindo-se a area a ser protegida em quadrados ou retangulos menores, de dimensdes compativeis com as da Figura 15. Por exemplo, para protegdo de um local com 1,5 m de largura por 16,5 m de comprimento, embora sua dea seja de 24,75 m2, sdo necessarios dois detectores pontuais de temperatura (ver Figura 17). Da mesma forma, um ambiente de 8 m x 9 m, embora sua area seja 72 m®, deve ser protegido por quatro detectores pontuais de temperatura, @ABNT 2010 - Todos os direitos raservadas at ABNT NBR 17240:2010 ‘roa a sr protegiia @ « detector de onperatra Figura 17 — Distribuigéo de detectores pontuais de temperatura em rea retangular, menor que 36 m? 5.4.2.4 Para protegio de dreas irregulares, o posicionamento dos detectores pontuais de temperatu- ra deve ser executado de forma que, partindo-se dos detectores, qualquer ponto do teto nao esteja a distdncia superior a 4,20 m (ver Figura 18). 4am 2 or 42m 42 42m 42m 42. o7 = Detector do tomperatura Figura 18 — Distribuigao de detectores pontuais de temperatura em drea retangular, maior que 36 m2 22 ‘@ABNT 2010 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 5.4.2.5 Se aaltura da viga abaixo da laje for entre 0,21 m @ 0,60 m, a maxima area de cobertura do detector pontual de temperatura deve ser reduzida para dois tergos do espagamento original. 5.4.2.6 Se a altura da viga abaixo da laje for maior que 0,64 m, a maxima area de cobertura do de- tector pontual de temperatura deve ser reduzida para a metade do espagamento original. 5.4.2.7 A redugdo da area de cobertura de um detector pontual de temperatura ndo precisa ser aplicada quando for instalado junto & laje pelo menos um detector em cada “caixa’ formada por vigas, desde que obedecendo a maxima drea de cobertura do detector de 36 m2, 5.4.2.8 Em letos com vigas, os detectores pontuais de temperatura devem ser instalados junto ao teto. Quando ocorrer estratificagéio do ar ou para conseguir menor tempo de resposta em casos justi- ficados, os detectores devem ser instalados na face inferior da viga. 5.4.2.9 Em areas cuja temperatura do teto seja normalmente elevada, a selegao da temperatura nominal do detector pontual de temperatura deve ser feita de acordo com a Tabela 1. Tabela 1 — Selegéio da temperatura de atuagao do detector pontual de temperatura Temperatura maxima do | Temperatura de atuagéo do teto detector °C °C 47 87879 69 80a 121 114 122 a 162 152 163 a 204 194 205 a 259 249 260 a 302 5.4.2.10 Em locais com teto plano de altura superior a 5 m, 0 espagamento entre detectores pontuais de temperatura deve ser reduzido conforme Tabela 2, sendo permitidas interpolacdes para alturas intermediarias. Tabela 2 — Redugio de espagamento em funcao da altura Altura do local Espagamento maximo m m Até 5,0 60 60 56 70 52 8,0 48 9,0 44 > 10,0 40 ®ABNT 2010 - Todos os diretas reservados 23 ABNT NBR 17240:2010 5.4.3 Detectores de chama ‘So instalados em ambientes onde se deseja detectar 0 surgimento de uma chama. Sua instalagao deve ser executada de forma que seu campo de visdo nao seja impetiido por obstaculos, para assegurar a detecgao do foco de inc&ndio na area por ele protegida. Os detectores de chama devem cobrir a rea protegida de forma que nao haja pontos encobertos onde uma possivel chama possa ser gerada. 5.4.3.1 Os detectores de chama sao recomendados nas sequintes aplicages: a) reas onde uma chama possa ocorrer rapidamente, tais como hangares, dreas de produgao petroquimica, éreas de armazenagem e transferéncia de materiais inflamaveis, instalagdes de gas combustivel, cabines de pintura ou areas com solventes inflamdveis; b) reas abertas ou semi-abertas onde ventas podem dissipar a fumaga e calor, impedindo a agao dos detectores de fumaga ¢ temperatura. 5.4.3.2 A localizacdo, espacamento e tipo dos detectores de chama devem resultar de uma analise do risco, considerando o seguinte: —_ propésito do sistema; —_ materiais combustiveis existentes na drea protegida; —_presenga de outras fontes de radiagdes; — campo de visdo do detector; — sen ibilidade do detector; — distancia entre o detector e a provavel chama; — tempo de resposta desejado. 5.4.3.3 © maximo aleance do detector de chama se encontra no eixo de um cone imaginario. Nas dreas protegidas fora deste elxo, deve ser prevista uma redugéio da distncia de cobertura ou acrescentados mais deteciores de chama, conforme especificagdo do detector. Esta reducéio de sen- sibilidade nos extremos do campo de visao do detector de chama deve ser de 50 % do valor no eixo do cone, quando no definido na especificagao do detector (ver Figura 18). “eto /parede ALILLLLLLLLLLILLLLLLLLLED Deteclor de cham Sonsibitdade com 2 45° Fonte com x 3 00" intonsidade 2y Fonte com intensidade y Figura 19 - Sensibilidade do detector de chama em fungao do angulo de viséo 24 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 5.4.3.4 Em locais com varios tipos de combustiveis, 0 projeto do sistema deve considerar 0 combus- tivel mais desfavorave! para detecgao, para todo o ambiente. 5.4.3.5 Durante a execugao do projeto devem ser verificadas possivels fontes de emiss&o de radia- ‘40 que possam atuar no detector de chama sem a presenga de chamas. 5.4.3.6 Quando necessério, os detectores de chama devem ser protegidos por anteparos ou ser instalados de forma a evitar alarmes indesejaveis, no originados por um incéndio. 5.4.3.7 Para os detectores de chama e respectivos suportes de fixagaio, quando instalados em am- bientes com muita vibragao, como turbinas, compressores, ambientes industriais e areas de platafor- mas méveis, devem ser previstos suportes especiais para amortecimento da vibraco. 5.4.3.8 Os critérios de alcance, campo de visio e sensibilidade a serem utilizados no projeto executi- vo do sistema devem ser obrigatoriamente verificados através das caracteristicas técnicas do detector de chama, fornecidas em especificagdes documentadas do fabricante. 5.4.3.9 Quando os detectores de chama forem utilizados para comandar sistemas autométicos de combate a incéndios, recomenda-se a atuagao de pelo menos dois detectores, conforme 5.7, 5.4.3.10 Em riscos especiais com potencial de explosio ou rapida propagagao de chamas, deve-se escolher o detector de chama com tempo de resposta mais adequado ao tipo de risco, atuando em cir- cuito simples ou cruzado. Deve ser dada especial atencao ao agente extintor, que deve possuir veloci- dade de descarga e tipo de extin¢aio compativeis com 0 tempo de resposta exigido no risco protegido. 5.4.3.11 A reviso conforme construido (as built) do projeto deve mostrar o posicionamento de todos os detectores de chama em planta baixa e de elevagao (cortes), incluindo seus campos de visdo, os equipamentos a serem protegidos ¢ os possiveis obstaculos existentes no local, Os valores utilizados para determinar 0 campo de viséio devem seguir rigorosarente o manual e tabelas do fabricante. 5.4.4 Detectores lineares de fumaga 5.4.4.1 Detectores lineares de fumaga serdo posicionados com seus feixes de luz projetados em diregao paralela ao teto, conforme as instrugdes documentadas do fabricante. Em casos espeaificos, tais como prumadas de cabos elétricos em um edificio, os feixes podem ser instalados verticalmente ou em qualquer angulo necessario. 5.4.4.2 O feixe de luz deve estar preferencialmente instalado no sentido longitudinal do teto préxi- mo das saidas de ar do ambiente. 5.4.4.3 A distancia entre o detector linear de fumaca e 0 plano do teto deve atender as especifica- ‘gdes documentadas do fabricante e, caso nao definida, recomenda-se adotar entre 0,3 m e 1,0 m, levando em consideragao as caracteristicas do teto, estratificagao e ventilagao, 5.4.4.4 A distancia entre o emissor e o receptor/refletor no pode exceder a maxima distancia citada Nas especificagdes documentadas do fabricante, e nunca ultrapassar 100 m (ver Figura 20). 5.4.4.5 Em instalagdes que requeiram mais de um conjunto de detector linear de fumaga, recomen- da-se que estes sejam instalados de acordo com as instrugdes documentadas do fabricante. 5.4.4.6 A distancia entre os feixes de luz de dois detectores lineares de fumaca adjacentes nao pode exceder a maxima distdncia citada nas especificagdes documentadas do fabricante dos detectores ¢ Nao pode ultrapassar 15 m. ‘© ABNT 2010 - Todas os direitos reservados 25 ABNT NBR 17240:2010 5.4.4.7 Os detectores lineares de fumaca prximos as paredes devem ser instalados a uma distancia de até a metade da maxima distancia definida em 5.4.4.6 e nao pode ultrapassar 7,5 m. 5.4.4.8 Normalmente 0 emissor 6 instalado em uma parede e o feceptor/refielor na parede oposta. Entretanto, em ambientes com até cito trocas de ar por hora, é permitido instalé-los em um ponto rigi- do, a uma distancia da parede de até 1/4 da maxima distancia definida em 5.4.4.6, e eles nao podem ultrapassar 3,75 m (ver Figura 20). Be — Ye _— > ‘Ya lg - rl A le Sendo 1am =recepior ou reletor 4 =Cisténcia ote tenes de detecgdo LL. =distancia ante emissor @ raceplor ou refletor Figura 20 — Distribuigao de detectores lineares de fumaca -Tipo 1 5.4.4.9 Em locais cujo comprimento do ambiente a ser protegido seja maior que a maxima distancia entre emissor ¢ receptor/refletor definida em 5.4.4.4, devem ser instalados dois ou mais detectores li- neares de fumaga alinhados e complementares, de forma a proteger integralmente o ambiente. Nesse caso a distancia entre as extremidades dos feixes de luz de dois detectores complementares deve ser inferior a 1/4 da maxima distancia entre feixes de luz definida em 5.4.4.6 @ no pode exceder 3,75 m (ver Figura 21). Siq— . —_»4«— . — > Le co . 7 La— . —_p»@—_ . —» He . Jeger J Tie] 7 [a Sendo iomeLe 00m Onde: <@] =emissor ou emissor/receptor bok dela ilncod d_ =distincla entre feixes de detecedo L_ =ddstancia entre emissor e receptor ou refletor Figura 21 — Distribuigao de detectores lineares de fumaga —Tipo 2 26 @ ABNT 2010 - Todos os deltos reservados ABNT NBR 17240:2010 5.4.4.10 Nos locais que possuem vigas, o espagamento entre feixes dos detectores lineares de fuma- ga deve atender aos requisitos de 5.4.1.5 a 5.4.1.8, 5.4.4.11 Nos locais cuja drea a ser protegida for maior que 80 % da area coberta por um Unico detec- tor linear de fumaga, devem ser instalados no minimo dois detectores lineares de fumaga. 5.4.4.12 Nos projetos de sistemas de detecgfio e alarme de incéndio com detectores lineares de fumaga, além dos documentos requeridos em 5.2, devem ser informadas as distancias maximas e minimas permitidas entre emissor € receptor/refletor, bem como os valores maximos e minimos para, o ajuste de sensibilidade desses detectores, 5.4.5 Detectores lineares de temperatura Detector utilizado para aplicagées localizadas, devendo ser instalado préximo ou em contato direto com 0 material a ser protegido. O detector linear de temperatura é normalmente utilizado em bandejas de cabos, esteiras rolantes e similares. Para definir comprimento maximo, flexibilidade, resisténcia mecénica, raio-limite da 4rea de cobertura @ caracteristicas fisicas do cabo, deve-se consultar 0 fabricante. 5.4.6 Detector de fumaga por amostragem de ar Detector de fumaga por amostragem de ar é composto por um dispositive detector e uma rede de tubos para amostragem de ar. 5.4.6.1 projeto da rede de tubos de amostragem deve garantir uma sensibilidade e tempo de res- posta no minimo equivalente a uma rede de detectores pontuais de fumaga. 5.4.6.2 Cada ponto de amostragem de um detector de fumaga por amostragem de ar sera conside- rado um detector pontual de fumaca para o propésito de posicionamento e espagamento. 5.4.6.3 O tempo maximo de transporte da amostra de ar do ponto mais distante até a cAmara de analise do dispositivo detector néo pode exceder 120s. 5.4.6.4 Os tubos e as conexées da tubulagao de amostragem de ar devem ser instalados de forma fixa, de modo a garantir que o ar amostrado entre somente pelos orificios projetados para protecao do ambiente (pontos de amostragem). A tubulagéo de amostragem deve ser claramente identificada a cada 3 m, com 0 texto "Detecgao de incéndio — Tubo de amostragem” 5.4.6.5 Os detectores por amostragem de ar, conforme sua sensibilidade, podem ser aplicados e configurados como segue: 8) detecgo principal - onde os pontos de amostragem so localizados com 0 mesmo critério especificado para os detectores pontuals de fumaga (6.4.1). Aefetiva sensibilidade de cada ponto de amostragem, assumindo que todos os pontos foram calculados Para uma sensibilidade uniforme, pode ser calculada como uma relagao direta entre a sensibilidade da camara do dispositivo de detector e a quantidade de pontos de amostragem. 5) detecgaio secundaria - quando os pontos de amostragem séio localizados diretamente no fluxo de ar do ambiente protegido. Devido a caracteristica de alta sensibilidade do dispositive detector, esta configuragao é utiizada para otimizar a sensibilidade do sistema de deteccao e diminuir sensivelmente seu tempo de resposta, © ABNT 2010 - Todos as direitos reservados: i ABNT NBR 17240:2010 Devido ao efeito da cumulatividade e poucos pontos de amostragem, a sensibilidade do sistema nesta configurago equivale & sensibilidade do dispositive detector, limitada pela velocidade maxima do ar no ponto de amosiragem conforme especiticagéo documentada do,fabricante, Esta configuragéio 6 opcional e deve ser usada como complementar ao sistema de detecgao do ambiente. ) detecgéio vertical - quando for instalado o tubo de amostragem na posigao vertical ou inclinada, ‘em locais com altura elevada como torres, atrium, escadaria etc. A sensibilidade do sistema 6 calculada como uma relacéo direta entre 2 sensibilidade do dispositivo detector e a quantidade de pontos de amostragem como em 5.4.6.5 a). d) detecgao localizada - quando 0 objetivo 6 a detecedo répida, com o minimo de perdas em materiais de alto valor agregado ou que afetem a linha de produgao, onde os pontos de amostragem sfio localizados dentro de painéis elétricos, equipamentos de telecomunicagées, informatica, maquinas industriais, aparelhos de diagnéstico médico etc. Devido ao efeito da cumulatividade e poucos pontos de amostragem, a sensibilidade nesta configuragao, equivale & sensibilidade do dispositive detector, limitada pela velocidade maxima do ar no ponto de amostragem coniorme especificagao documentada do fabricante. Esta configuragéio é opcional e pode ser usada como complementar ao sistema de detecgéo do ambiente. 5.4.6.6 Em instalagdes onde o local protegido é estanque ou com diferenga de presséo com a atmos fera externa, o tubo de exaustio do ar amostrado deve retomar ao mesmo ambiente onde ocorreu a aspiragao, para evitar alteragao no fluxo de ar de amostragem calculado no projeto. 5.4.6.7 Quando 0 local protegido for uma drea classificada, o detector por amostragem de ar deve ser aprovado para a mesma classificagéo de Zona Ex. A tubulagéio de exaustao deve retornar ao mes- mo ambiente onde ocorreu a aspirag4o ou ser encaminhada para um ambiente onde nao possa formar uma atmosfera explosiva. Este requisito é aplicdvel quando o equipamento de detecedo estiver instalado dentro ou fora da érea protegida e classificada como explosiva. 5.4.6.8 Nao 6 recomendada a atuago de sistemas de combate a incéndios somente pelo sinal de um detector por amostragem de ar. Devido a sua alta sensibilidade, recomenda-se confirmar seu sinal de alarme com outro tipo de detector de fumaga ou um segundo detector por amostragem de ar. 5.4.6.9 Nao 6 permitida a ulilizacao de dois niveis de alarme, de um mesmo detector por amostra~ gem de ar, como sinal de laco cruzado destinado & descarga de agente extintor de incéndio. 5.4.6.10 Em projetos de sistemas de detecedo e alarme de incéndio com detectores por amostragem de ar, além dos documentos requeridos em 5.2, deve ser fornecido 0 desenho isométrico com os com- primentos e didmetros dos tubos, conexdes, posigao e diametro dos pontos de amostragem. Deve ser indicado no desenho o comprimento maximo dos tubos de amostragem permitido pelo fabricante do detector por amostragem de ar @ o comprimento maximo atingido no projeto, 5.4.6.1 O projetista deve fornecer moméria de cAloulo indicando 0 diametro e a presséo negativa ‘em cada ponto de amostragem, tempo de transporte da amostra e sensibilidade total do detector, executada através de uma ferramenta especifica (software, tabela etc.) do fabricante do detector por amostragem de ar. 28 @ABNT 2010 - Todos 0s dircitos reservados ABNT NBR 17240:2010 Asensibilidade total do detector é calculada como uma relagao direta entre a sensibilidade da camara do dispositivo detector e a quantidade de pontos de amostragem como em 5.4.6.5 a). Os tubos de amostragem devem ser rigidos, podendo ser de dobre, latéio, PVC, CPVC ou outro material pormitido pelas especificagdes documentadas e cdlculos do fabricante do detector por amostragem de ar. Os tubos devem ser unidos por conexGes do mesmo material dos tubos, de forma estanque e sem deformagao na temperatura maxima do local de instalacdo. Quando fabricados em PVC ou CPVC, suportes rigidos deve ser instalados no maximo a cada 1,50 m para evitar a deformacao. Em projetos especiais, tubos semi-rigidos podem ser utilizados, desde que sejam respeitados os raios minimos de curvatura e testados para verificar que a sensibilidade do sistema nao é afetada, de acordo com as especificagées documentadas e célculos do fabricante do detector por amostragem de ar. 5.4.6.12 A.utilizagdo de tubos capilares como ponto de amostragem de ar em detectores por amostra- ‘gem de ar fica condicionada as seguintes regras: a) © projeto deve fazer men¢do especifica ao uso do tubo capilar ¢ este deve constar claramente nos céilculos de vazo do detector, respeitando as recomendagées, limitagdes @ especificagdes documentadas do fabricante do detector por amostragem de at, principalmente no quesito comprimento maximo de cada capilar e quantidade destes por detector; b) cada ponto de amostragem que utilize capilar também deve garantir uma sensibilidade no minimo equivalente a um detector pontual de fumaga; ¢) tubo capilar pode ser de material flexivel, desde que este material seja estruturado, isto 6, que se garanta que nao haverd deformagao no orificio de amostragem com o passar do tempo e que sua fixagao nao interfira no fluxo de ar. 5.5 Acionador manual 5.5.1 O acionador manual deve ser instalado em local de transite de pessoas em caso de emer- géncia, como saldas de reas de trabalho, areas de lazer, corredores, saidas de emergéncia para o exterior etc. 8.5.2 Deve ser instalado a uma altura entre 0,90 m e 1,35 m do piso acabado, na forma embutida ou de sobrepor, na cor vermelho seguranga. 5.5.3 A distancia maxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da area protegida até © acionador manual mais préximo, nao pode ser superior a 30 m. 5.5.4 Nos edificios com mais de um pavimento, cada pavimento da edificagéo deve possuir pelo Menos um acionador manual. Os mezaninos sé estarao dispensados desta exigéncia se a distancia Percorrida por uma pessoa, do ponto mais desfavoravel do mezanino até o acionador manual mais Préximo, for inferior a 30 m. 5.6 Avisadores sonoros e/ou visuais 5.6.1 Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados em quantidades suficientes, nos locais que permitam sua visualizagao e/ou audigéo, em qualquer ponto do ambiente no qual estéo instalados, nas condigdes normais de trabalho deste ambiente, sem impedir a comunicagao verbal Préximo do local de instalac&o, ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 29 ABNT NBR 17240:2010 Devem ser instalados avisadores sonoros @ avisadores visuais em locais de transito de pessoas em caso de emergéncia, como areas de trabalho, corredores, saidas de emergéncia para o exterior etc. 5.6.2 Avisadores devem ser supervisionados pela central, com rélago a rompimento de fios e cabos ‘em suas ligagdes, conforme 6.1.5. 5.6.3 Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados a uma altura entre 2,20 m a 3,50 m, de forma embutida ou sobreposta, preferencialmente na parede. 5.6.4 Em ocais com nivel sonoro acima de 105 dBA, além dos avisadores sonoros, devem-se prever avisadores visuais. 5.6.5 Em locais onde as pessoas trabalham com protetores auriculares, além dos avisadores sono- ros, devern-se prever avisadores visuais. 5.7 Sistemas automaticos de combate a incéndios Os requisitos desta Subsegdo se destinam somente a parte elétrica e eletrénica dos sistemas automaticos de combate a incéndios. 5.7.1 Para os cdlculos de agente extintor, tempos de descarga, configuragées do sistema, dispositi- vos de seguranga e outros meios mecénicos, devem ser obedecidos os requisitos das Normas Brasi- leiras e Internacionais para sistemas de combate a incéndios. 6.7.2 Todos os circuitos de comando para descarga de sistemas automaticos de combate a incén- dios devem ser supervisionados contra rompimento dos fios, que deve ser sinalizado como falha na central, 5.7.3 Em locais habitados, a central deve avionar dispositivos sonoros e visuais, durante um tempo suficiente para abandono das pessoas presentes no local, e, somente apés isto, deve efetuar a des- carga do agente extintor. 5.7.4 Para o célculo do tempo de abandono, deve-se considerar o tempo que uma pessoa, cami- nhando em velocidade nao superior a 40 m/min, partindo de local e condigaio mais destavordveis da rea protegida, consegue chegar a um local seguro. 5.7.5 O sistema de deteccdo que comanda um sistema de combate automatico em local habitado deve ser do tipo de lago cruzado, onde pelo menos dois detectores independentes devem entrar em estado de alarme. Na atuacéio do lago cruzado, o sistema deve atuar os avisadores de abandono e iniciar o temporizador. Apés um tempo predefinido, o sistema de combate deve entrar em operagao. 5.7.6 O sistema de detecgao com lago simples s6 pode ser utilizado para comandar sistema de ex- tingdio em locais onde a dascarga do agente extintor néo apresente risco &s pessoas. 5.7.7 Os acionadores manuais para atuagao de sistema de combate podem atuar sobre os dois la- g0s simultaneamente, em sistemas convencionais. 5.7.8 As sonorizagées de alarme na area protegida para primeiro detector atuado, primeiro alarme, e para segundo detector atuado, confirmagéio da necessidade da descarga do sistema de combate automatico, deve possuir sons diferentes. Osacionadores manuais com fungéio de combate devem ser diferenciados ou devidamenteidentificados para isso, de forma a nao serem confundidos com acionadores com fungao apenas de alarme. Além disso, as pessoas que acessam areas protegidas por sistemas de combate devem ser treinadas © instrufdas sobre o sistema. 30 @ABNT 2010- Todos os direltos reservaios ABNT NBR 17240:2010 5.7.9 Em areas com sistemas de combate, devem ser instalados avisadores visuals de abandono, com pelo menos 15 cd de intensidade luminosa. 5.7.10 Em reas habitadas, o sistema deve prever uma chave de bloquelo do sistema de combate montada préximo da porta principal, que impossibilite a descarga do agente na presenca de pessoas. A chave de bloqueio possui comutador travante ou nao, que inibe a descarga do agente extintor. 5.7.11 Todas as operagdes de bloqueio no sistema de combate devem ser sinalizadas na central. 5.7.12 No caso de um sistema de combate para protegao de varias dreas isoladas, o bloqueio deve ser individual. 5.7.13 A fungao de bloqueio deve ser operdvel, antes e durante todo 0 periodo de temporizagao. 5.7.14 A fungao de bloqueio nao pode inibir a supervisao eletrénica dos elementos de detecgdio e dos equipamentos a serem comandades. 5.7.15 O sistema deve possuir chave manual de selegao de descarga principal ou descarga reserva, devidamente identificada, onde aplicavel. 5.7.16 Em areas com presenga humana, o sistema de combate automatico deve obedecer & sequén- cia abaixo, onde aplicavel: a) ativagdo do pré-alarme na atuacao do primeiro detector, para a brigada de incéndio poder verificar a origem do alarme; b) na atuagao do segundo detector, imediata ativagdo do alarme sonoro de abandono, em tom distinto do pré-alarme, com indicagao visual das saidas de emergéncia dispontveis; ¢) abertura da valvula direcional correspondente ao risco e dispositivos de alivio de presso, quando aplicavel; 4) iniciar temporizagio para ativagao do sistema de combate, por um tempo predeterminado, de acordo com 5.7.4; ©) a0 término da temporizagao, se nao houver bloqueio, acentral energizara o dispositive de descarga do agente extintor. Quando interligado a um sistema automatico de combate, 0 sistema de detecc&o e alarme de incéndio deve comandar as operagdes abaixo, onde aplicdvel: a) dostravamento de saidas de emergéncia e portas de fuga, que estejam bloqueadas pelo sistema de controle de acesso ou outros meios; 5) desligamento da energia elétrica, sistemas de ventilagao, ar-condicionado e bombas de combustiveis; ) fechamento de portas corta-fogo, “dampers” de insuilamento e retorno de ar, e vaivulas de alimentagao de combustiveis. Recomenda-se que as passagens horizontais e verticais de cabos, bandejamentos e tubulagées, sejam fechadas permanentemente contra passagem de fumaga e calor, com elementos de vedagao resistentes ao fogo. @ ABNT 2010 - Todos as direitos reservados: a ABNT NBR 17240:2010 5.7.17 Deve ser previsto um dispositivo de disparo manual mecAnico do sistema de combate, direta- mente nas valvulas direcionais e nas valvulas do agente extintor. 5.7.18 Toda tubulagao, tanques e cilindros do sistema automaticd de combate devem ser na cor ver- melha notagao 5R4/14 Munsell. 5.7.19 Depois da extingaio do incéndio, a area deve ser bem ventilada e oxigenada, eliminando os gases t6xicos originados no processo de combustao, antes da entrada de pessoas. 6 Requisitos do sistema Todos os componentes pertencentes ao sistema de detecgao e alarme de incéndio devem atender aos requisitos minimos descritos em 6.1 a 6.8. 6.1 Central 6.1.1. Quanto aos aspectos construtivos do gabinete: a) construgéio em estrutura rigida e grau de protegao de acordo com 0 ambiente de instalacéo; b) construcéio adequada & manutengdo sem remogo do local de instalag&o; ©) acesso aos instrumentas, controles e bornes de ligagao, preferencialmente pela face frontal; <) face frontal protegida contra operagées acidentais ou dolosas, impedindo @ operacao de pessoal no autorizado aos instrumentos e controles, permitindo, contudo, a leitura dos principais sinais, @) existéncia de compartimento adequado para alojar as baterias seladas; f) _existéncia de meios para identificar os circuitos de detecedo e indicagaio da respectiva area ou local protegido; 9) dimensées compativeis com a quantidade de circuitos de detecgao, alarme e comando; h) quando metdlico, 0 armério da central deve possuir fundo anticorrosivo antes da pintura de acabamenio; i) existéncia de borne para aterramento com cabo de bitola calculada para o sistema, sendo a minima permitida de 2,5 mm?; j) todas as ligagdes entre a central e os componentes externos devem ser executadas através de bornes devidamente identificados; k) _ existéncia de identificagéio com no minimo as seguintes informagoes: — nome do fabricante, endereco e telefone; — ano de fabricagéo, modelo e ntimero de série; — dados do fornecedor e/au instalador do sistema: enderego e telefone. 32 © ABNT 2010- Todos os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 6.1.2 Quanto aos recursos de conexao: fa) permitir a conexao de avisadores, indicadores externos e comandos necessarios, alimentados pela propria fonte ou por uma fonte secundaria; 7 b)_permitir a conexéo de diferentes tipos de indicagao sonora ou visual; ©) permitir a conexao de detectores pontuais, lineares e acionadores manuais, entre outros; 4) _permitir a conexo de dispositivos de comando supervisionados pelo painel; e) _permitir a conexéo de dispositivos de supervisao. 6.1.3 Quanto as indicagdes e controles, a central deve possuir: a) indicagao visual individual de inc&ndio para cada circuito de detecgao, no caso de sistemas convencionais, e para cada evento, no caso de outros sistemas de deteceao e alarme; b) _indicagao sonora e visual geral de incéndio; c) indicagio visual individual de fatha para cada circuito de detecgiio, circuitos de sinalizagéo e alarme e circuitos de comando; d)_ indicagao sonora e visual de falha geral; €) _indicagao sonora e visual de fuga a terra; f) dispositivo de inibigao do indicador sonoro da central, que possibilite a atuagao automética de qualquer nova informagiio de inc&ncio ou falha, permitindo sucessivas inibigdes; 9) _sinalizagao de interrupgao na alimentagao da rede elétrica Vea, baterias ou fonte de emergéncia, e entre a fonte de alimentagao e o médulo eletrénico principal da central; h) a partir de 10 indicadores (LED ou lampadas), deve ser previsto um tipo de ensaio dos indicadores luminosos e dos sinalizadores actisticos; i) _ permitir a inibigdio dos indicadores sonoros externos, apés 0 reconhecimento do evento de alarme; }) desligamento de um ou mais circuitos de detec¢éio por meios adequados, sinalizando tal evento; k) instalagaio de dispositivos manuais destinados ao acionamento seqdencial, parcial ou total, dos avisadores e ativagaio dos circuitos de comando necessérios, em casos de emergéncia. 6.1.4 Quanto a alimentagao elétrica, a central deve: a) possuir sempre uma fonte de alimentagao principal e uma de emergéncia, com capacidades iguais e tenséio nominal de 24 Vcc. As fontes de alimentagao devem ser supervisionadas e dimensionadas para o consumo maximo do sistema; ») _ possuirfonte de alimentacao principal com capacidade para atender simultaneamente ao circuito de maior consumo do sistema em alarme de fogo, com todos os indicadores, avisadores e comandos acionados, durante pelo menos 15 min, com a bateria ou fonte de emergéncia desconectada; ©) possuir fonte de emergéncia ou bateria com capacidade suficiente para operar o sistema de etecgao e alarme em condigdes normais (sem alarmes), por um periodo minimo de 24 h e, ‘© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados: 38 ABNT NBR 17240:2010 d) e) 9) depois do fim deste periodo, as baterias devem possuir capacidade de operar todos os avisadores de alarme usados para o abandono ou localizagao de emergéncia por 5 min. Caso seja um sistema incluindo avisador por voz, mantém-se o periodo minimo em condigées normais @, no ‘caso de abandono, deve operar todos os equipamenios de voz por 15 min; aceitar duas ou mais fontes de alimentagéio, que em conjunto constituem a fonte principal e suprem as necessidades do sistema; possuir equipamento para recarga das baterias e limitador automético de corrente, para nao ser danificado quando conectado a baterias completamente descarregadas; possuir equipamento de recarga das baterias dimensionado para atingir 80 % da carga nominal do sistema, em no maximo 18 h; possuir fusiveis e disjuntores de protecdo da fonte de alimentagao principal ou de emergéncia dimensionados para atuarem entre 150 % e 250 % da maxima corrente em alarme. 6.1.5 Quanto ao principio de funcionamento: a) b) °) qd) f) 3) h) i indicagées de incéndio devem ter prioridade sobre as demais indicagdes; indicagées visuais de inc&ndio dos diferentes circuitos de detecgéo devem ser memorizadas individualmente. O reset do alarme memorizado deve ser manual; deve ser possivel silenciar manualmente a indicag&o sonora dos eventos, de modo que, na cocorréncia de novo alarme de incéndio ou falha, a indicagdo sonora seja ativada novamente; as cores das indicagbes devem ser: vermelha para alarme de incéndio, amarela para falha e verde para funcionamento normal; todos os circuits de detec¢do, alarme e comando devem ser supervisionados contra interrupgaio de linha e esta sinalizada como falha; todos 0s circuitos de detecdo devem ser protegidos contra curto-circuito, sinalizando a ocorréncia; 0s circuitos de alarme e comando devem ser protegidos contra rompimento e curto-circuito, sinalizando a ocorréncia; tempo de resposta para a sinalizagao de um alarme de incéndio na central deve ser no maximo 30 § @, para falha, no maximo 200 as indicagdes visuais de incéndio ou falha no podem ser canceladas ou inibidas, sem antes normalizar ou reparar o elemento que gerou a ocorréncia; a central deve ter pelo menos um contato reversor, destinado ao comando de equipamentos auxiliares. 6.2 Painel repetidor e painel sindptico 6.2.1 Quanto ao aspecto construtivo: a) b) 34 construgaio em estrutura rigida e grau de protegao de acordo com o local de instalagao; construgo que permita manutengao no local de instalacéo; @ABNT 2010 -Tados os direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 c)_acesso aos componentes e ligagdes preferencialmente pela face frontal; d) existéncia de meios para identificagao dos circuits e, indicagao da respectiva area ou local protegido; e) dimensées compativeis com a quantidade de circuitos de alarme; f)_ possuir borne para aterramento com cabo de bitola calculada para o sistema, sendo a minima permitida de 2,5 mm?; 4g) todas as ligagdes entre o painel repetidor e os componentes extemos deste devem ser executadas através de bornes apropriados, devidamente identificados; fh) oarmério do painel repetidor ou sinéptico deve ser construido sem cantos vivos, de maneira que no possa causar lesdes 4s pessoas, e deve ser fixado de forma segura. 6.2.2. Quanto as indicagdes: a) utilizar indicadores actisticos e visuais; b) repetir no minimo as sinalizagdes gerais de incéndio; ©) possuir tipos diferentes de indicagao sonora, sendo uma para incéndio e outra para as demais indicagoes; d) ascoresa serem utilizadas nas indicagdes visuais sao: vermelha para alarme de incéndio, amarela para falha e verde para funcionamento; e) apartir de 10 indicadores (LED ou lmpadas), deve ser previsto um tipo de ensaio dos indicadores luminosos e dos sinalizadores actisticos. 6.3 Detectores de incéndio Devem atender ao seguinte: a) obedecer no minimo aos requisitos especificados nesta Norma; b) ser resistentes as poss{veis mudangas de temperatura do ambiente, que podem ocorrer normalmente, sem gerar alarmes falsos ou falhas, ou alteragdes na sensibilidade; ©) ser resistentes & umidade e & corroséo existentes no ambiente, dentro da vida util projetada pelo fabricante; qd) ser resistentes as vibragdes e impactos existentes no ambiente protegido; ®) ter identiticagéo de seu fabricante, tipo, temperatura, faixa e/ou pardmetros para atuagdo Convenientemente impressos em seu corpo; 1) as referéncias de valores dos detectores devem ser apresentadas no sistema internacional de medidas (SI); 9) 08 detectores pontuais devem conter indicago visual no préprio corpo ou em sua base, que Sinalize a atuacao deste detector. O reset do detector deve ser realizado somente pela central; © ABNT 2010-- Todos os direitos reservados > ABNT NBR 17240:2010 h) a indicag&o de alarme deve ser vermelha e a de funcionamento (opcional) de acordo com a especificagéo documentada de cada fabricante; 1) os detectores de chama cuja deteccdio pade ser prejudicada pela sujeira no sistema dptico devem indicar falha nesta condigao; i) todos os equipamentos utilizados em dreas classificadas devem ser a prova de exploséo ou intrinsecamente seguros, com aprovagées para a classe de risco do local de instalagao por entidades competentes. 6.3.1 Detector pontual de fumaga Os detectores pontuais de fumaga devem atender aos requisitos das ISO 7240-7 e ISO 7240-15. 6.3.2 Detector pontual de temperatura Os deteciores pontuais de temperatura devem atender aos requisitos da ABNT NBR ISO 7240-5. 6.3.3 Detectores de chama a) detectores de chama sao clasificados pelo tipo de radiagao, tais como: ultravioleta, infravermelho de comprimento de onda simples, infravermelho de comprimento de onda miltiolo e combinagao Ge ultravioleta e infravermelho, Cada uma dessas tecnologias possui tempo de resposta especifico eas seguintes faixas espectrais: UV: 0,10 a 0,35 micron IR: 0,76 a 4,70 micron b) 0s tempos de resposta na detecgo de chama variam de acordo com o combustivel, distancia tecnologia de detecgao. O tempo maximo de resposta requerido para deteogdo de uma chama deve ser de 5 s, ressalvado o disposto em 5.4.3.10; ¢) quanto a alimentagao elétrica, os detectores de chama devem ser alimentados em 24 Vee, pela fonte da central ou fonte auxiliar, obedecendo aos requisitos de 6.1.4; d) dispositivos para evitar acimulo de posira ou sujeira na lente do detector de chama devem ser previstos, de forma a nao diminuir sua sensibilidade entre as manutengdes preventivas. Recomenda-se que 0 detector de chama possua um dispositive que indique sujeira na lente e necessidade de manutengao. 6.3.4 Detector linear de fumaga a) 6 um sistema composto por um emissor, que projeta um feixe de luz cénico modulado através de uma area livre, até um receptor que manda um sina a uma unidade de controle para anélise. Existom dois tipos de detectores lineares de fumaga, aquele que o emissor e 0 receptor se encontram alinhados e distantes um do outro e aquele onde ambos fazem parte de um Unico corpo, sendo que o feixe de luz emitido pelo emissor reflete em um prisma (refletor) colocado no extrem oposto, enviando um sinal de volta ao receptor; b) 0 detector linear de fuiaga deve detectar obscurecimento causado por pequenas particulas na projegdo do raio de luz, durante um perfodo e tamanho predeterminados, enviando um sinal de alarme & central; 36 @ABNT 2010 -Tados 0s direitos reservados ABNT NBR 17240:2010 ) caso 0 feixe de luz no receptor se interrompa totalmente, um sinal de falha deve ser ativado na central; d) devido ao emissor e receptor poderem ser instalados 4 grande ambientes com as seguintes caracteristicas: istancia, so indicados para — locais de dificil acesso para instalagdo e manutengao de detectores pontuais; — locais com altura elevada (teto alto); — locais com forte ventilacao; — locais onde o comprimento é proporcionalmente bem superior a largura; — locais com grande interferéncia eletromagnética ou vibragao, desde que instalados fora do local de interferéncias; €) quanto a alimentagdo elétrica, os detectores lineares de fumaca devem ser alimentados em 24 Vcc, pela fonte da central ou fonte auxiliar, obedecendo aos requisitos de 6.1.4. 6.3.5 Detectores lineares de temperatura ‘Sao dispositivos lineares que detectam aumento de temperatura ao longo de sua extensdo, utilizados em aplicagdes especiais, devendo ser instalados préximos ou em contato com o material a ser protegido. Os detectores lineares de temperatura possuem diversos principios de funcionamento citados em 6.3.5.1 2 6.3.5.3. 6.3.5.1 Detector linear de temperatura tipo cabo E um cabo que detecta 0 aumento de temperatura em qualquer parte de sua extenséio, constituido de um sensor de temperatura fixa. O cabo é composto de dois ou mais condutores elétricos isolados individualmente com um polfmero sensivel ao calor. No caso da elevacao de temperatura ser determinada neste tipo de detector linear de temperatura, 0 polimero isolante reduz a resisténcia Shmica entre os seus condutores elétricos, enviando um sinal de alarme & central. A localizagao da elevagaio de temperatura pode ser determinada neste tipo de detector linear de temperatura 6.3.5.2 Detector linear de temperatura tipo fibra éptica Grandezas fisicas mensuréveis como temperatura, pressdo ou fora tém influéncia sobre as fibras de vidro @ mudam localmente as caracteristicas da luz refletida no interior destas. Como resultado da atenuagao da luz na fibra de vidro devido disperso luminosa, a localizagao da elevagdo de temperatura pode ser determinada neste tipo de detector linear de temperatura. 6.3.5.3 Detector linear de temperatura tipo pneumatico Este tipo de detector linear de temperatura 6 baseado no principio fisico que, mantendo um volume de gases constante, conforme se aumenta a temperatura, a pressdo também aumenia. Este detector linear de temperatura tem sensores de pressao instalados nas extremidades de um tubo. Caso exista alterago da temperatura ao longo de qualquer ponto deste tubo, implicaré um aumento da presséo e esta atuard nos sensores das extremidades, ‘© ABNT 2010 - Tados os direltos reservados 7 ABNT NBR 17240:2010 6.3.6 Detector por amostragem de ar O detector por amostragem de ar opera de forma ativa, aspirando 0 ar do ambiente, através de uma tubulagao calculada, e fazendo-o passar pela cémara do dispositive detector. E considerado um detector de alta sensibilidade. Pela sua arquitetura e sensibilidade, este detector 6 recomendado para ambientes especiais, com as seguintes caracteristicas: — locais com grande interieréncia eletromagnética ou de radiofreqiiéncia, desde que o dispositive detector seja instalado fora do local da interferéncia; — _locais onde existam equipamentos ou processos sensiveis & contaminagao por fumaga; — locais onde é desejado ter um aviso de incndio em estagio precoce. Esse tipo de detector tor ainda mais eficiente quando monitorado por uma equipe treinada, de forma a realizar uma verificacdo imediata do local e tomar as providéncias apropriadas ao estagio em questo, conforme a segui a) detectores por amostragem de ar devem emitir um sinal de falha caso 0 fluxo de ar sala da faixa definida na especificagéo documentada do fabricante. Os pontos de amostragem ¢ 0 filtro de ar, se utilizado, devem ser mantidos limpos conforme instrugdes documentadas do fabricante; b) 0 detector por amostragem de ar deve ser capaz de distinguir particulas de poeira das de fumaga, através de filtro de ar ou circuito eletrOnico discriminador de tamanho de particula; ©) 0 detector por amostragem de ar deve possuir meios de monitoragao do ar ambiente, cujas informagées so importantes para programar os niveis de alerta e alarmes; d) quanto a alimentagdo elétrica, os detectores por amostragem de ar devem ser alimentados em 24 Vee, pela fonte da central ou fonte auxiliar, obedecendo aos requisitos de 6.1.4. 6.4 Acionadores manuais 6.4.1 Devem ser na cor vermelha e possuir corpo rigido, para impedir dano macanico ao dispositive de acionamento, 6.4.2 Devem conter informagées de operagao no préprio corpo, de forma clara e em lugar visivel apés a instalago. Quando estas forem na forma escrita, devem ser em lingua portuguesa (Brasil). 6.4.3 No caso de possui dispositivo de rompimento para acionar, esse dispositive, quando rompido, no deve formar fragmentos cortantes que tragam risco ao operador. 6.4.4 Deve ser de acionamento do tipo travante, permitindo a identificacdo do dispositive acionado. Este tipo de acionamento obriga colocd-lo manualmente em posigao normal e nao eletronicamente via central. 6.4.5 Dever ser construides sem cantos vivos, de tal maneira que evitem lesdes as pessoas. Sua fixagéio na parede pode ser de maneira sobreposta ou embutida. 6.4.6 E recomendado que © acionador manual sinalize localmente as condicoes de alarme e super- visio da linha de detecgao. 38 @ ABNT 2010- Todos 08 dirsitos reservados ABNT NBR 17240:2010 6.5 Avisadores sonoros e/ou visuais 6.5.1 Devem ter caracteristicas de audibilidade ou visibilidade compativeis com o ambiente em que estio instalados, de forma a serem ouvidos ou vistos em qualquer ponto do ambiente em que se en- contram nas condigdes normais de trabalho desse ambiente, 6.5.2 Devem atender as normas ISO da série 7240 de especificagao quanto & robustez mecdnica, resisténcia & corrosdo, umidade e pontos de ligagées elétricas, 6.5.3 Néo podem apresentar falhas, deformacao, queda de rendimento sonoro ou visual perceptivel, por pelo menos 60 min de funcionamento continuo. 6.5.4 Nos sistemas de detecgao e alarme de incéndio, todos os avisadores sonoros ¢ visuais devem possuir tenséio de operago nominal de 24 Voc. Em caso de grandes Areas externas ou patios, é per- mitido utilizar tenses superiores, desde que a fonte de energia seja garantida por fonte de alimenta- 40 principal e fonte de emergéncia, ambas supervisionadas eletronicamente. 6.5.5 Os avisadores visuais devem ser pulsantes, com freqdéncia entre 1 Hz e 6 Hz. 6.5.6 Os avisadores visuais devem ter intensidade luminosa minima de 15 cd e maxima de 300 cd. 6.5.7 Os avisadores sonoros devem apresentar poténcia sonora de 15 dBA acima do nivel médio de som do ambiente ou 5 dBA acima do nivel maximo de som do ambiente, medidos a 3 m da fonte. 6.5.8 O som ea freqiiéncia dos avisadores devem ser Unicos na drea e no podem ser confundidos com outros sinalizadores que no pertencam ao alarme de incéndio. 6.6 Circuitos elétricos do sistema 6.6.1 Um circuito de detecgao convencional pode monitorar no maximo uma area de cobertura de 1 600 m?. Isto corresponde a uma combinagao de 20 dispositivos, entre detectores automaticos & acionadores manuais. Este circuito deve ser supervisionado conforme 6.1.5-e) € 6.1.5+f) 6.6.2 Num circuito de detecgao convencional, no caso de falha em um lago, deve existir uma prote- 80 adequada, de tal forma que esta falha nao possa inibir o funcionamento de outros laos. 6.6.3 Cada andar da edificagao deve ter pelo menos um Iago ou circuito distinto, no caso de sistemas convencionais. 6.6.4 Nao é permitida a superviséo de duas prumadas ou escadas, por um Unico circuito de detec- g40 convencinal. 6.6.5 Para sistemas enderegaveis, o limite de dispositivos interligados em um mesmo circuilo é dado Pelas especificagdes documentadas do fabricante, entretanto, deve-se prever a instalacéio de médulos 'soladores, de forma a separar os dispositivos em zonas. Essas zonas devem atender aos mesmos critérios citados para os sistemas convencionais, de 6.6.1 a 6.6.4. 8.6.6 Em ambientes com presenga de equipamentos eletronicos, painéis elétricos, Iiquidos e gases inflamaveis, fontes de calor e outros materiais com alto risco de ignigao, cuja area seja maior que a metade da area de cobertura de um Unico detector, devem ser instalados no minimo dois detectores. 8.6.7 Os circuitos destinados ao fechamento automatico de portas corta-fogo devem ser supervisio- a eletronicamente. Caso seja utilizada uma fonte auxiliar de energia para esse fechamento, esta mbém deve ser supervisionada contra interrupgao. ®ABNT 2010- Todos 0s direitos reservados 99 ABNT NBR 17240:2010 6.6.8 Para o dimensionamento dos fios e cabos, seguir as tabelas de maxima corrente por bitola, fornecidas pelos fabricantes, e atender ao requisito de maxima queda de tensdo, conforme 6.8.9. 6.6.9 Ostusiveis e disjuntores de protegdo utilizados no sistema devem ser selecionados para atua- go entre 150 % a 250 %, da corrente nominal do circuito protegido. 6.6.10 0 tipo de fusivel escolhido para cada ponto de protegao deve ser indicado nos desenhos téc- nicos da central ou da instalagéi 6.6.11 Circuitos de interligagdo entre varias edificagdes com uma Unica central devern: a) possuir fiag&o blindada eletrostaticamente b) possuir dispositivos que evitem indugSes ou neutralizem diferenga de potencial (por exemplo, protetores de surto); ©) a blindagem dos cabos de interligagéo deve ser devidamente aterrada em um Unico ponto, preferencialmente na central; d) 08 eletrodutos devem ser instalados conforme 6.7.9. 6.6.12 Em locais sujeitos a alagamentos, devem ser utilizados fios e cabos com isolagao e protegao propria para estes ambientes. 6.6.13 A utlizago de quaisquer dispositivos de seccionamento ou bloqueio nos circuitos de detec- (Go, alarmes e comandos no campo fica condicionada a exist6ncia da correspondente sinalizagao do estado destes na central. 6.6.14 Em caso de circuitos de detecgao em classe A (em anel), a blindagem, quando existente, deve ser alerrada na central. 6.7 Infra-estrutura 6.7.1 Toda a rede de eletrodutos de um sistema de detecgao e alarme de incéndio deve ser dedica- da, ou seja, atender exclusivamente a este sistema. 6.7.2 Os eletrodutos devem ser preferencialmente metalicos, garantindo a protegaio mecanica e ele- tromagnética da fiagao que passa por eles. Podem ser aparentes ou embutidos. 6.7.3 O sistema deve ter todos os eletrodutos, caixas de passage, blindagens de cabos e partes metalicas, ligados a um mesmo referencial de terra, preferencialmente o da drea de instalagao da central, sendo seguramente aterrados. 6.7.4 Para facilitar a manutengo, é recomendavel a instalagao de caixas terminais junto @ prumada de cada andar de ediffcios, com bornes devidamente identificados. 6.7.5 Os eletrodutos do sistema de detecgdo e alarme de incéndio devem conter apenas circuitos elétricos na tensdo nominal de 24 Vcc. Eventuais circuitos elétricos adicionais com tensdes diferentes desta devem ser instalados em eletrodutos distintos. 6.7.6 eletroduto deve ter perfelta continuidade elétrica, rigidez mecanica compativel com o am- biente de instalagao e condigées satisfatdrias de aterramento. Se a continuidade elétrica dos eletro- dutos nao puder ser garantida pela prépria interligagao, devem ser instalados cabos de cobre nus abragadeiras para interligar os eletrodutos eletricamente. 40 @ABNT 2010 -Tedos os direltos reservados ABNT NBR 17240:2010 6.7.7 Aresisténcia dhmica dos eletrodutos metalicos no pode exceder §0 © entre a central e 0 ponto mais distante do sistema. 6.7.8 A blindagem eletrostatica dos fios ou outros tipos de protegéio contra influéncias de campos eletromagnéticos nao pode permitir que tensdes induzidas sobre os fios dos circuitos superem os li- mites aceitos pela central, de acordo com as especificagdes documentadas do fabricante, e nao pode ultrapassar 10 Vpp na flutuacéo contra potencial de terra. 6.7.9 No caso da interligago subterrénea de varios edificios a uma Unica central de detecgdo e alar- me, especial atengao deve ser dada em relagao & impermeabilizagaio dos eletradutos entre os prédios. No caso de ser inevitével a penetragao de Agua, o projetista ou instalador deve prever meios eficientes de drenagem. A fiago deve ser instalada conforme 6.6.11 ¢ 6.6.12. 6.7.10 Toda a rede de eletrodutos do sistema de detecgao e alarme de incéndio deve ser identificada com angis de 2 om de largura minima, na cor vermelha, a cada 3 m no maximo. Cada eletroduto deve possuir pelo menos uma identificagao. 6.7.11 Para circuito Classe A, deve-se prever uma separacdo adequada entre os circuitos para a pro- tego fisica dos cabos. Recomenda-se uma separagdo minima de 0,30 m para circuitos instalados na vertical e 1,20 m quando os circuitos estiverem instalados na horizontal. 6.7.12 Para instalagées em locais ao tempo, areas classificadas ou a prova de explosdo, em comple- mento a esta Norma, devem ser obedecidas as Normas Brasileiras especificas, correspondentes a0 grau de protecao e classificagao dos ambientes protegidos. 6.8. Fiagéio 6.8.1 Os circuitos dos sistemas de detece%o e de alarme devem atender aos requisitos da ABNT NBR 5410. 6.8.2 Os condutores elétricos devem ser de cobre, rigidos ou flexiveis, ¢ ter isolagao néo propagante @ chama, que resista 4 temperatura maior ou igual a 70 °C. Os fios e cabos singelos devem possuir tensiio de isolagéio minima de 600 Vca e bitola adequada, sendo a minima permitida de 0,75 mm?. Os condutores elétricos de cabos multipares, devem possuir tensao de isolagdo minima de 300 Vca e bitola adequada, sendo a minima permitida de 0,50 mm2. 6.8.3 Quando utilizados fios ou cabos elétricos sem blindagem, s&o necessarios meios de protegéo Mecdnica e contra-indugao eletromagnética. Nestes casos devem ser utilizados eletrodutos metalicos figidos ou flexiveis, calhas e bandejamentos metdlicos fechados, de uso exclusivo do sistema de de- tecgdio de incéndio, 6.8.4 Em caso de utilizagdo em eletrodutos nao metélicos, calha ou bandejamento aberto, perfila- dos, ou quaisquer meios sujeitos a interferéncias eletromagnéticas, os fios e cabos devem ser neces- Sariamente blindados, com as caracteristicas de 6.8.2. A blindagem deve ser devidamente aterrada na central, conforme a ABNT NBR 5410. 6.8.5 Nos casos de cabos multipares, devem ser instaladas nas interfaces, com outros tipos de fios ©u Cabos, caixas de distribuigao com terminais apropriados para este tipo de cabo, devidamente ater- tados e identificados. $86 Em locais sujeitos a fortes campos eletromagnéticos, devem ser adotadas medidas comple- entares de isolamento eletromagnética, ais como: separacao fisica, blindagens adicionais, aterra- Mentos individuais etc. © ABNT 2010 - Todos os. direitos reservados: a

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