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Aulas de Medicina legal

Medicina Legal (Universidade Catolica Portuguesa)

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Aula 17/09/22
Ciências forenses têm que ver com os vivos e com os mortos.
A OPC trabalha com a PJ, PSP, GNR e Polícia Marítima.
Dentro das Ciências forenses há:
 Patologia forense – aonde através da observação do corpo, de
lesões, faz-se um diagnóstico e elabora-se um relatório de autópsia.
Este relatório será entregue ao Ministério Público, sendo que é ele
que o pede. Quem decide se há autópsia ou não é um Procurador
do Ministério Publico que, através da avaliação dos factos,
elementos clínicos, determina a necessidade de autópsia. Em
circunstâncias especiais, o presidente do Instituto de Medicina legal,
ou quem nessa instância o represente, tem a prerrogativa de
reverter a decisão do Ministério Público quanto á realização de
autópsia. Por exemplo, no caso de doenças altamente infeciosas. Há
uma Virtopsia (TAC da cabeça aos pés e colheita de sangue) em vez
de uma autopsia convencional. O médico tem a obrigação de falar
com o Procurador se achar que o mesmo deve reavaliar a decisão de
dispensa de autópsia.

 Clínica forense - Há a elaboração de um Relatório de Avaliação do


Dano Corporal. Lida com diversas áreas de direito:

o Direito penal - Por exemplo, no caso de uma agressão, há uma


consulta médica, aonde se ouve a pessoa, e se executa o
preenchimento de uma ficha aonde se descreve as lesões e
possíveis sequelas, incluindo os possíveis efeitos dessas
sequelas. Há penais deferidos no tempo e em cima do
acontecimento.

o Direito civil - Por exemplo, um acidente de viação, na


avaliação em civil há na mesma consulta médica, mas com
objetivos diferentes, o de avaliação do prejuízo, havendo
tabelas de civil para avaliar a situação. São sempre avaliações
diferidas no tempo. Aqui há muitas vezes o envolvimento
agências de seguros.

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o Direito do trabalho – Por exemplo, acidente no trabalho,


envolvimento do seguro, a avaliação do médico, que será
obrigatoriamente de acordo com a Tabela Nacional de
incapacidade.

o Outros:
o Crimes sexuais,
- Penal
o Abusos físicos,

o Avaliação do estado de toxicodependência.

 Parte Laboratorial:

o Genética e Biologia Forense – Trabalham Biólogos e


Bioquímicos que analisam vestígios biológicos para obtenção
de ADN que se encontra em resíduos corporais. Na parte
genética há ainda a investigação da morte súbita.

o Toxicologia Forense - tem que ver com analises de substâncias


que estão em fluidos corporais, substâncias tóxicas, realizados
por engenheiros químicos ou licenciados em farmácia. Há um
grupo de técnicos, os TSDT’s licenciados em ciências forenses.

 Entomologia forense - área das ciências forenses que estuda a


relação dos insetos com o corpo em decomposição tirando-se daí
resultados de há quanto tempo o individuo está morto e, inclusive,
de que morreu.

 Antropologia forense – tem que ver com a análise dos ossos do


morto. Se macroscopicamente não se conseguir identificar que tipo
de ossos são, serão mandados para a Genética forense aonde será
analisado o ADN. Às vezes com a análise de fraturas percebe-se o
mecanismo de impacto que as causou tendo de haver também, por
exemplo, cooperação com a Patologia forense.

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 Botânica forense – ramo da biologia, especialista em plantas, em


poléns, que vão, se necessário, ao filtro de ar aspirar partículas, por
exemplo, mas de forma geral examiná-las, ficando a saber por onde
o individuo andou.

 Balística forense – Análise de resíduos de disparo da arma de fogo


identificando, por exemplo, a distância de disparo, calibre, estrias
para direita ou esquerda, se o projétil era completamente revestido
ou não.

 Dactiloscopia – Análise de impressões digitais.

Todas estas áreas funcionam sob o Instituto Nacional de Medicina legal e


Ciências forenses – IP
Os primeiros serviços médico-legais em Portugal começaram em 1918,
tendo especial destaque o Professor Ricardo Jorge. Havendo vários
institutos a trabalhar independentemente até que se decidiu fundar o
Instituto nacional, dividido em delegações: Norte (Porto), Centro (a sede
está em Coimbra) e Sul (Lisboa).
o Delegação do Norte: daqui derivam gabinetes médico-legais
forenses, havendo 9 gabinetes (Viana, Braga, Guimarães, Penafiel,
Vila Real, Mirandela, Bragança, Santa Maria da Feira e Chaves)
Apenas existe nos gabinetes serviços de Patologia forense e Clínica
forense, já nas delegações, para além de Patologia e Clínica, há
também Genética e Toxicologia forenses.
o Na sede (Coimbra) funciona o Conselho médico-legal, tendo sempre
o diretor do norte, centro e sul, e um conjunto de conselheiros.
Reúnem uma vez por mês. Quando está em causa o respeito ou
desrespeito de leis exatas, o Procurador ou Juiz, pede o parecer ao
Conselho médico-legal. O parecer é feito pelo especialista e depois é
avaliado por todos os membros. Há ainda na sede a Direção dos
recursos humanos, a Direção da Administração (parte financeira e
de administração), Departamento de informação e formação e
Departamento de Informática.
A atividade privada é existente nesta área, mas quando requerido pela
justiça é sempre o serviço publico, estando em vigor aqui o sistema de

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gestão da qualidade, sendo os serviços creditados a nível europeu,


faltando creditar a Patologia.

Aula 24/09/22
Introdução à Patologia Forense
Linha da Vida: Esperança Média de Vida

Morte
Morte:
-Natural:
 AVC, EAM, Cancro, Pulmonia, Tuberculose, etc.
-Morte não devida a causa natural:
 Acidental (TC, TT, TA, TCE + Pneumonia…)
 Homicídio (Tem de haver intervenção sobre o corpo, normalmente,
imbuída de uma intenção, é praticado com arma de fogo, arma
branca, instrumento contundente, intoxicação
 Suicídio (Formas de suicídio – Intoxicações: 1º - Medicamentosa -
normalmente, recipiente com álcool misturado com medicamentos,
no hospital há lavagem gástrica e depois o individuo é encaminhado
para psiquiatria)
o 2º - Enforcamento (Laço envolto no pescoço prendido num
ponto fixo)
o 3º - Precipitação de lugar elevado: Em algumas situações
-Defenestração,
o 4º - Afogamento, Disparo de Arma de fogo, utilização de arma
branca, etc.
Nota: Pode haver suicídio complexo caso haja a junção de 2 ou mais
métodos.
Para distinguir se houve homicídio ou suicídio, há o diagnóstico diferencial
médico-legal.

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Na sequência de um PCR, por exemplo, tem de haver suporte básico de


vida e, mais tarde, suporte avançado de vida. Pode haver morte, no caso
de acontecer, o diagnóstico de morte implica um médico.
A Verificação de Óbito apenas pode ser feita por um médico, tendo ela, o
dia, hora, local e número mecanográfico do médico, sendo, normalmente,
este, o médico que está no serviço do INEM, no entanto, pode também ser
o Delegado de Saúde (Saúde Pública), e o Médico de Medicina Legal, que
só aparece ligado à PJ.
A maior parte da população vai morrer de Causas Naturais, havendo, após
Verificação de Óbito, Inumação, Cremação, Embalsamamento (temporário
ou definitivo), Criopreservação, etc. Atualmente, na Europa, tem se optado
pelo ecologicamente correto.
Há casos aonde é exigido o embalsamamento temporário, como por
exemplo no transporte de corpos para o Brasil.
A lei portuguesa permite fazer embalsamamentos definitivos, tendo de
haver, na sua sequência, uma inspeção pelo ministério da saúde publica
para avaliar se não há riscos.
“Tanato Praxia” – Quando os técnicos das agências funerárias
transformam a aparência dos corpos de acordo com os pedidos dos entes
queridos.

Sítios para morrer:


 Hospital – A maior parte das mortes no hospital são por causa
natural, do hospital vão para a casa mortuária, seguindo depois,
para a agência funerária. No caso de ser morte violenta, 1º - V.O +
Boletim de Informação Clínico, 2º- Casa mortuária, 3º- Serviço
médico-legal, 4º- Ministério publico (decisão a favor de autópsia), 5º
- Certificado de Óbito.
 Casa – 1º V.O, 2º - Certificado de Óbito (passado pelo médico de
família), no caso de haver questões sobre a causa da morte em vez
de passar para agência funerária vai para o serviço médico-legal
mais próximo. 3º -Agência funerária.
Por lei se não for medico assistente nos últimos 8 a 10 dias pode
recusar passar Certificado de óbito.

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 Lugar Público – 1º - V.O, 2º - Transporte para serviço médico-legal


(mais próximo do local da morte), 3º- Admissão no serviço medico
legal, 4º - Aguarda decisão do Ministério publico (decisão de
Autópsia ou dispensa de autópsia), 5º- Transporte para Agência
funerária.

Autópsia:
 Autópsia clínica – ocorre nos hospitais, tem de ter autorização da
família e só pode ocorrer se o individuo tiver uma causa de morte
natural. Serve para esclarecer o que realmente aconteceu naquele
quadro clínico
 Autopsia médico-legal – ocorre, obrigatoriamente (não pode haver
dispensa), em:
o Acidentes de viação com morte no local,
o Acidentes de trabalho com morte no local,
o Mortes sob custódia.
O objetivo é o de apurar um diagnóstico através da observação
do corpo. Os Normativos legais estão presentes na Lei 45/2004
de 19 de agosto e DL 53/2021.

Aula 01/10/22
NOTA: O objetivo principal da autópsia é a identificação do cadáver.
Quando o corpo é admitido no instituto é feita a nota de arrolamento do
espólio e são identificadas todas as particularidades do corpo.

Exame da Cena do Crime e do corpo no local


(Chamada do médico legal ao local)
Em casos onde aparece um cadáver e a causa de morte não é aparente,
médicos legistas são chamados ao local.
No local, há a recolha de todo o tipo de informação que existe, tendo de se
reconhecer, preservar e colher vestígios que possam, depois de
devidamente estudados, fornecer elementos importantes para a
investigação criminal. Garantindo a cadeia de custódia. A

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responsabilidade do exame do corpo no local é do medico forense, o


exame do local é dos agentes da polícia judiciária.
Há a possibilidade de o agressor ter deixado provas, quanto mais
facilidade o investigador tiver em compreender a linguagem do crime,
melhor resultados obterá.
O exame do local deve ter lugar em casos de homicídio, em que se tenha
certeza de intervenção de terceiros e casos duvidosos.
Há uma equipa multidisciplinar que vai ao local constituída pela polícia
(vários elementos), nomeadamente, técnico especialista; médico legista,
antropologista forense/ entomologista forense; odontologista forense;
psicólogo forense e técnicos de apoio. Munidos do mais variado
equipamento para a recolha de vestígios.
Na prática é impossível definir o que se deverá fazer durante o exame do
local, porque cada situação é única.
Relativamente aos procedimentos à chegada, tem de haver procedimentos
de segurança, atitudes perante as vítimas (feridos/cadáveres), atitudes
perante os suspeitos e delimitação e proteção da cena do crime.
No que toca aos procedimentos de segurança há que se certificar que não
existe risco de explosão intoxicação, contaminação, certificar que não há
pessoas perigosas, etc.
Nas atitudes perante as vítimas, há que se certificar se as vítimas
apresentam sinais de vida, respetivas lesões, e particularidades.
Quanto à delimitação da cena e proteção da cena do crime há que
proteger o local, evitar contaminação e destruição de vestígios, proteger e
controlar as entradas, identificando todas as pessoas que estiveram ou
venham a estar na cena, e preservar o local até ao fim da autopsia se
necessário.
Na execução do exame da cena do crime, tem de haver a hierarquização
da equipa, coordenação da equipa, distribuição de funções e
competências técnicas, e elaboração de plano de ação ajustado.
No exame do suspeito:
1º Pesquisa preliminar,
2º Procura do exame do local,

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3º Exame de qualquer vestígio deixado para trás.


Há técnicas especificadas de procura, e tem de haver foto documentação,
mesmo antes de examinar o cadáver, havendo o registo de achados.
Choque Hipovolémico – morte por perda de sangue
Cura diferente de Consolidação (fica com sequela)

A Autópsia
O primeiro grande avanço da medicina foi a realização da autopsia, na
medida em que, se tornou possível o estudo dos órgãos. Significa exame
com os próprios olhos e realização de uma série de observações sobre o
cadáver. É sinónimo de Necropsia.
Partes constituintes:
 Exame do local,
 Informação,
 Identificação,
 Exame do hábito externo,
 Exame do hábito interno,
 Exames complementares.
A recolha dos vestígios é feita das mais variadas formas, garantindo
sempre os tramites da cadeia de custódia.
Há uma base de dados genética nacional localizada no instituto de
medicina legal.
Definição de Autópsia: Exame médico, post-mortem, feito de forma
cuidada e detalhada, a um cadáver e aos seus órgãos para ajudar a
estabelecer a causa da morte.
Todos os meios de prova recolhidos no instituto são sujeitos a contra-
prova.
Tipos:
Autopsia anatomo – clínica: feita nos serviços de anatomia patológica dos
hospitais, tem de ter autorização da família.

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Médico-legal: autopsia completa, implica a abertura de todas as cavidades,


tem de ter autorização do ministério publico. Tem o objetivo de
estabelecer a causa da morte e as circunstâncias que a rodeiam. É feita em
casos de morte violenta ou de causa ignorada, mortes suspeitas ou sem
assistência medica, mortes em custodia e corpos não identificados. Deve
ser realizada com a brevidade possível apos a constatação de sinais de
certeza de morte. São realizadas por um médico contratado para o
exercício de funções periciais.
 Objetivos:
o Identificação,
o Causa de morte,
o Diagnostico diferencial:
 Suicídio
 Homicídio
 Acidente
 Natural
 Indeterminada

 Fases:
o Exame do local,
o Informação,
o Identificação,
o Exame externo do cadáver, |
o Exame interno do cadáver, | Autópsia propriamente dita
o Exames complementares, |

 Reconhecimento e identificação:
Reconhecimento – realizada por parentes ou conhecidos da
vítima, sendo prática suscetível a enganos falhas, não por ma
fé das pessoas envolvidas, mas devido às próprias limitações
do método.
Identificação – faz se com recursa a técnicas e meios
adequados para se estabelecer com rigor a identidade de
cadáver (dactiloscopia, odontologia forense, genética – DNA)

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É importante, para facilitar investigações, seguros e partilhas e


sucessões. Há fotografia dos cadáveres, roupas, objetos de
adorno, objetos que acompanham o cadáver,…

Aula dia 08/10/22 – Te doi mis ojos


- Psicologia Forense
 Investigação em Psicologia Forense;

 Perícia em Psicologia Forense :


- Avaliação Psicológica forense;
- Entrevista Forense.
Psiquiatria forense assume se como uma ciência auxiliar do direito
estabelecendo elementos necessários ao fundamento da opinião médica
que informa o juiz a respeito da aplicação da lei aos portadores de doença
ou anomalia psíquica através de perícias medico legais psiquiátricas que se
submetem a apreciação do julgador como auxiliares a fundamentação das
suas conclusões.
Psicologia forense designa a aplicação da psicologia e seus quadros
teóricos e metodológicos a questões judiciais.
- Psicologia vs. direito
 Diferenças:
o Concessão da verdade,
o Causalidade,
o Linguagem usada,
o Construção da natureza humana.
 Constrangimentos:
o Traduzir discurso subjetivo, pessoal ( Psicologia- Direito),
o Melhorar a linguagem de interface,
o Necessidade de aprofundar conhecimento que uma área tem
da outra,
o Questões éticas.

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Avaliação do testemunho - avaliação da veracidade e da simulação em


contexto judicial (apesar de ser principalmente abordada pela psiquiatria
forense).
Em particular, de crianças vítimas de abuso sexual - entrevista com
crianças, maximizando a informação recolhida e minimizando a
questionabilidade.
Avanços alcançados em Portugal:
 Esforço de otimização do testemunho da criança em tribunal,
 Diminuição do risco de vitimização secundaria resultante do
incorreto contacto com o contexto judicial e subsequente
desconforto e desequilíbrio emocional.
Não se superou as falhas relacionadas com:
 Repetição de inquirições no decurso do inquérito judicial,
 Quem faz e com quem faz a inquirição,
 Características do local da audição,
 A confusão de papeis e funções dos intervenientes.
A tomada de decisão judicial não ocorre no vazio:
 Deriva da conjunção de fatores (ex. normas judiciais, leis
constitucionais, ética e deontologia, política, educação, sociedade,
característicos pessoais do/a juiz)
O juízo do/a juiz deriva da conjugação do sistema/formal/normativo
judicial com o seu sistema pessoal de crenças e perceções da realidade do
processo:
 A ancoragem, (processo de formação de representações sociais) é
determinante na tomada de decisão judicial
 Há indícios de que os juízes não estão conscientes dos seus
preconceitos e comportamentos discriminatórios, sustentados por
estereótipos.

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Avaliação psicológica:
Metodologia:
- Entrevista,
- Instrumentos auxiliares e avaliação psicológica - testes de
inteligência globais, testes de personalidade, escalas
sintomáticas e testes neuropsicológicos.
- Estabelecimento de diagnóstico – Clínico socio
-desenvolvimental psicológico
O Psicólogo socorre se de inúmeros instrumentos de avaliação que lhe
permitem identificar ou não determinadas patologias psíquicas, tendo
sempre em atenção, no entanto, que há diferenças de caso para caso,
havendo respostas diferentes a casos similares dependendo da pessoa em
causa.
Avaliação psicológica no âmbito de direito penal:
 Direito penal:
o Avaliação de ofensores;
 Agressores no contexto familiar,
 Agressores no contexto extra familiar (ofensas
corporais),
 Agressores sexuais
o Avaliação de vítimas;
 Adultos;
 Vítimas de violência doméstica,
 Agressão sexual,
 Crianças;
 Vítimas de abuso sexual,
 Vítimas de maus-tratos.
A avaliação psicológica no contexto forense enquadra-se teórica e
metodologicamente nos princípios da avaliação psicológica geral, embora
tenha como objeto de estudo a originalidade do sujeito que por alguma
razão tomou contacto com a justiça ( Ribeiro, 2006).

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Avaliação psicológica:
 Contexto Forense;
 Psicólogo;
o Facilitador da emergência da originalidade do sujeito, da sua
compreensibilidade e tradutor do discurso idiossincrático para o
discurso judicial
o A perícia psicológica, como instrumento privilegiado de interface
entre o discurso privilegiado de interface entre o discurso
psicológico e o discurso jurídico, tem como principal objetivo a
interpretação clínica dos dados da avaliação, enquadrando estes
resultados no contexto judicial que lhe deu origem.

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