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Caprio 218 do ato caalogaci na Pliage (C11) Servi de iinet ¢ Deeumentasto Iniversidade de So Pal Facubdade de Flos, Ler « Ciencias Horas te en SS ‘Cons Feel Batista da CaS Cidades ds perrimoilicayte global: simulancidade votalidade rama ~rovalidade-mundo / Everaldo Batista da Costa, — So Paulo Humanias, FAPESP 2015. 4805. 1 Pasimsniohistrico Ouro Preto (MG) ~ Diamantina (MG). 2 ‘Cidade colnias~ Minas Gerais~ Brasil~Século 18.3. lanejamento territorial urbane. 1 Titulo CDD 363.69 Savio De roma ¢ Desoumigso san 20/4505 cedturafteh@uynbe Cea Ei! Heer Radegus MT. 26840 opt gfe Digumaie Nea Eanes Vie Cas Join Eduardo Watanabe Pinata Rosie Adnano Binencoutt Andrade Sands Bene Busan 2. Inquirigdo geogrdfica sobre as cidades coloniais barrocas: periodizagéo necessdria Este capitulo aponta para os elementos costituti cepcional das cidades coloniais barrocas de Minas Gerais, superficialmente trata dos tanto no turismo quanto no proprio processo de pacrim gestio que as consagram. Para tanto, torna-se preponderante uma periodizacao, que nos possibilita entender as cidades coloniais barrocas de Ouro Preto ¢ de Diamantina na perspectiva da dialética espacial, ou seja, do espaco para além da dimensio concreta do mundo, o espaco-tempo. Consideramos, inicialmente, que o barroco € 0 urbanismo barroco que se desenvolvem nessas cidades no séo apenas atribu- tos formais de uma época, materialidade do mundo ou emergéncia de uma légica local, mas producos de um devenir universal ininterrupto, Como em movimento, faz-se necessitia tal periodizagio como recurso de método para o entendimento da logica que enreda essas cidades (e mercantilizadas por isso) como Patriménio Cultural da Humanidade, no presente. $6 com uma periodizagao somos capazes de aprender tais cidades especiais para além do visivel e captar a simultaneidade espaco-temporal apregoada. da universalidade ex: A ncgligéncia & periodizagio sobre tais cidades representaria 0 descompro- isso com o método adorado, quando a dialética possibi nos entender que a universalidade sempre existe em relagio & particularidade, a tratar 0 espaco geo- grafico como espaco-tempo, a compreender que a distingao entre representacao € conceito, entre 0 mundo da aparéncia e 0 mundo da realidade, entre a prixis utilitaria cotidiana dos homens e a préxis revoluciondria da humanidade, a “ciséo do mundo”, é 0 modo pelo qual o pensamento capta a “coisa em si", Como a dialética é 0 pensamento critico que visa a caprar a coisa em si em seu movimen- to — viés apresentado por Kosik (1976) — fazemos recurso da petiodizacio. Enio apenas por isso. Nossas concepeées da sociedade ¢ dos individuos variam com —eEewrnrme qconraros € mesmo com 0 Sb;EO dos nossos Foe a oy nos a langar um novo olhar indagador ee as Kvar-n08 : re ses embora defntivamente Bxados em s evel incessant, sm QUE $ POs reve es oar a ns TT graf esata respec a ver un ip coma concep do homem histrico evalu ado ae ae hos ensina Fotlqui€ (1966, p. 89). Lie remete a cinc sea cesta prindzagio N08 Esa ecu Praia htrcanio apenas de Ouro Preto ¢ sox mas marca para comprrener o movimento das cidades colonia sa, pais di se mas ocioespacal nacional de modo que o barraco enuan ra eadacm cad ua das cinco fe, que serio analisadas ao Ce Comidramesmposel entender a tual dinimica ubano- fee de i des sem a xenta reexdo sobre 0 que fatamas como os cri a tvs da formagio dos mceos da mineragao brasileira, Troe “realrizagio econdmica vigente esté calcada na alegagio do valor srelce qe representa ¢no pital smblico que agregam ao longo de sua ronan rejeuegeobinérca sobre 0 simboismo destas ancigescidadessub- vere ccd: even & egigenci da necesstiainerfac planejamentolpreser- van qu dvenvcbremos a partir do quino capitulo do trabalho. Os eineo ponents signifatves da periizagio da formacio das cidades coloniais da aga zona mineradora sic: eas. Faros © ua ate séculos pussados ‘eventos”? 1 Scpndo Mion Sst, em Forums Googaia Nov, ead 0 que existe articul o presente © {ssn pa dev pipet ao pela gu também aricuaigualmentopresente€0 ‘eal gia quo enoguespgptempuralestangu ou desartculado€insufcente, O tempo {re e€ eo uma produ genres, que enveleepagetempo, deve capeardadot ‘ett nasa adeno de simulaeiade, © qu leva a0 qut Mion demanine ws tng’ Nees seas, asa tem, em cada period histo, 2 akergo de 564 so htt orn po de Mion Snes, em no ia lene stems wala Pos, apriodaaiosugerda net vo tata signe ‘ees tj dado em uma dimen dle do epao, ndeo tempo pr utes hg paras ape swage instances eta perindizagio € aad cea tbs cng opin bara como eamenta cataiadr permanen€ ttinett a: dren aa iad a ong gait orn recommen & dander simultaneamente,a maiz do tmmpo 00 novos. Na verdad, os eventor madam as C036 mcm onde enti, moves araterltics. YAH tAranwonn ouch ‘Ho 09n. StuuttaNEIOADE YOTALIOADE UROANA. 1. As cidadescoloiais como particulardade {Some Partcularidade de um roco emerge ¢Ma\ant0 “eveNG global que gue tert onvesal hae micleos da mines ‘no Brasil do século Vit, a biced Parle. nos economia mundial e da economia-munco (Bra Widos pela dinimica da do patriménio no Brasil. 9 (Braud 1995) gue Fvorecem nese 2. Ascidades coloniais como trtitéxos de iden nhecido como simbolo cultural do nov Eade as atl barca reeo- ‘0 Governo de Gevilio Vargas ¢ a criagio do SPHANY ae & 1930, com iprodusiio simbica do patriminio no Basi ave Seni a fase da 5. Ascidades colonisis como terrtros de enidade doc te projegio mercantil do barroco, Pita, com ainciien- os anos de 1960, fase do “emp urbano” (Harvey, 2005) ¢ da concomitante Clore cme es «que apontam para a possibilidade de mecantlizacio ds centroshinéraon ternacionalmente, 0 que leva & proj inca do patriminis no Bra 4. As cidades coloniais como cidades patriménio-mercadoia na fse da bunte lieasdo pela cenarizagdo progresiva do patriménio que conde’ reivensio do boarroco € & “tecolonizagio” dos cents histéricos, aps adéada de 1990, inde. zindo a uma nova dindmica territorial nas cidades histéicas, ‘que urgem seem entendidas como toralidades urbanas inseridas na “totalidade-mundo” 5. As cidades coloniais barrocas ~ como possibilidade de vir aser~ de empode- ramento dos bens materiais e simbélicos por parte da populagio. Por meio da paisagem, 0 gedgrafo pode desvendar 0 movimento hisico do mundo, buscar as desigualdades escancaradas no teritcio. As paisagens r- flerem as relagGes sociais; contudo, o trabalho geogrifico nao pode permanccer 1a andlise do passado, mas buscar ro mesmo os elmentas que dio corpo 30 presente. Esse olhar deve reconhecer 0 papel dos objets ¢ das ténias ligadas A produgio ininterrupta do territrio e da paisager. No limite, consieramos ‘ue a histérica ressignificagdo do barroco minciro leva a0 ordenamen al do ‘ettitério urbano nas cidades-patrimanio, no presente. " Paisagem, tertitério ¢ lugar sio conceitos incre inca 7 ‘spago geogrifico enquanto hibrido, Essa incedependincia ret SUN uma andlise focada em particulars iad ¢ pus, Ws RE Presenta a tragéia mais fundamental do eptio cientig oT (He bresenga. Seed que esa rltvidade significa. que rode veri degger, 1993, p. 296). 8 puss aannocas enous a, Inauiaigho zocRAsica SOBRE AS IDADES COM parraca - simbolo paisagisticg yy, se seid 2 APIS Te estudo — & 2 EXPKESSEO pura iN? da case tiers ds é Pua da Ne dst OT pela subsided, 20 mesmo oe Funda. tempo ee mode uxauem afitmar (Brando, 1995), yo veo sagem urbanal produro da saga maretial do hone redo exsencal humana, sendo represengyoye™ ia exitncia social, dialetcamenteof0 ene ora vergadeira expresso da moderna situacg yt sp Brandio, 19 P- 136) do vaiade, que retata a confltuosa existéncia do hey res mate oo oe Eh de On Preto e Diamantina slo representantes en an a a otic que se eB fm de entender os valores Bou Bi geal gag ess nen presen Cada ret sa ps gos inerpeetadasconforme &formagso individ a aaj fz com qu wm arguitetoande pot Ouro Pei Diamantina analsndo a formas eas fungbes urbanas, especialmente do centro an Rsorndorobserveas destacando sua Ania historiogrdfica, sua curiosidade mend pasado gus fr presente nas formas; um engenheiro rerogue cn pode wna produgio urbana to arcaica subsstir a0 tempo; 9 frival cie a importnca dese pensar tas cidades enquanto cotalidades ibaa capradas pelo movimento globalizante, para assim mensurar as desi- uldaes ds sciedade do presente rebatidas sobre os cerrit6rios de identidade, um movimento ininterupr do passado ao presente a caminho do futuro, ou ‘ej, 2s ve como partes integrantes do espaco em toralizagao permanente, aritemos pura andlise das cidades coloniais barrocas de Minas Gerais ‘como particularidades de um devenir universal. Entretanto, seus edificios, seus ‘giao, seus simbolos, em sintese, ua materialidade e seu espitito séo pas- as de apreciagdes, comparagées, descortinam, a cada momento, horizontes se nosed dor scat, que as eransformam, 28 reconfi- am, 2 remetem a novos sentidos, usos e apropriagées — dai a necessidade busca de ua gi : aia Sen 7 ua génese,cujos significados séo pretensamente consumidos; hoje ——— sie, temos uma primeira impressio de imobilidade 6 0 que se explic i s sca ue se explca ao mesmo tempo pela natureza inerte das coise € pel sabildade relat om as lidade relativa dos grupos sociais, como aponta Halbwachs til en pe ins 2 conti, & cidade fra da haistéria bjs ttc, eag deg nae GUE Nos Femete superpsiie ue . Objetos superpostos “dg So PS ages. Objet sperpostose reunion 14 como “rugosidades’s forma, espaco construido 0 64, omer 1 Coots one "MOWALZASRO GLOBAL, SiMULTANEIOADE TOTALIDADE URBANA sagem gu ee do pk supe, acumulato,spetpos, com age rss substcue acumulam em todos 05 ugares, sss ragoidads, a se apresencar de maneira solada ou em forma deer ee ‘o.espago peogtfico e preparadas para iima“Sova forma de consumo. cologias, valores ¢ formas de organizagdes socias, econdmicas € pleas pete 3s, matetializadas no espago,em seu sentido hibrido i Com essa anise, é podemos dizer: toda cidade é histrica, toda cida- de produto de um processohistrico e a rugosidades presemes atextam esa A Ta, que pode er clucida na busca da compresnso da cidade hisrica as partculardade singular reconstruida no present, ante roualidade ea to- Srjnagdo na qual €invesido 0 teritéro, Nesse aspect, 0 movimento do espago { eetoe condicio do movimento da sociedade global (Santos, 197). Se nao se fe criar formas novas ou renovar as antigas, as determinagées sociais tem que poe apa. Para 0 aor, so as formas que aribuem a0 conteido nov provéel, “inda absrato, a possibilidade de tornar-se contetido novo e real. E na busca do avo e real contekdo do barroco ou das cidades batrocas mineiras que nos dedi- ‘camos & interpretagio geohistérica dos mesmos. 2.1 - As cidades e 0 barroco ~ particularidades de um devenir universal ‘A historia real de vida dos lugares mostra que os objetos sio inseridos rum meio segundo uma ordem, uma seqiiéncia que determina um sentido aquele ‘meio, afirma Milton Santos, em A Natureza do Espago. A nogio de tempo torna- se inseparivel da ideia dos objeros e de seu valor, na constituigio do espaco eogrifico e das paisagens, Nessa perspectiva o mundo construido pelo barroco continua em metamorfose no desenrolar da historia universal. Assim, questiona- ‘mos: quais sentidos da génese do barroco mineiro sio negligenciados por ocasiéo da difusio universal das paisagens construidas promovida pelo Estado-mercado? Para entendermos 0 contexto mais amplo no qual emerge o barroco, na Europa e, na seqiiéncia, no Brasil, cabe mencionar Fernand Braudel, em La dy- namique du capitalisme. O autor reconhece que a historia da humanidade deve ser interpretada no contexto de cotidianos particulares, pode ser entendida nos inumeriveis gestos passados, ritos, culturas, acumulados em ordem ou desor- dem, repetidos infinitamente até nossos dias, guiando-nos em nossa existéncia, Sio indicagdes, pulsées, modelos e formas de agit que nos remetem 30 passado Ae civlizagées, a0 fim de eras e inicio de novos tempos que sio deciftives n= |nauingio GeocRAFICA SOBRE AS CIOADES COLONIA BARROCAS: PER]ODIZAGKO 65, 10 recultado cco quer dizer que as civilizagbes equivalem w aijeterminadas areas geograficas, que consagram Um hada social rumo a sua emancipagao sobre a na- ‘como também destaca Gomes (1999). hos cei. mani lo da carin! wundo mederno, a ‘vida material da humanidade no curso de da na propria vida atual, no entrelagamento i énci cessidades di or acs dstintos,dadas as experiéncias e necessidades d de lent farroco nao pode ser interpretado fora dessa ligica grande concentragao econdmica, de uma deicar cas realiracb ries ideal maior cures : aude (1985) compreende ra anteriot. que € inCOrPOra sua hi < Seas HOTS sas em us Steet tel de Pare Band 8 adorn e pessoas sempre exgiam grands concen- finamice singlt erjas possibilidades de desenvolvimento de tecnologias ante de orn * estes perspectiva, a Holanda no século XVII, laterra no século XVIII. Com essa dinamica disper- sos os elementos da cultura séo permutados, “to a0 longo dos séculos, numa difusio ampla; o que se dé -o. A expressio dessa arte € urbanismo, como um “evento”, we dara cnetaio do chamado mundo ocidental, que-emerge cea i gas com serelhanes vals, onsagrando noo dchumanidade. , raudel (1985, p. 22) afirma que a pro sumo ee dose dest Diz o autor que cudo que esti fora do mercado tem tim valor de uso, o que ultrapassa sua porta estreita adquire um, valor de troca. wale XVI fo, para Braudel (1985), 0 da aceleragso econdmica mais ampls, quando todos 0 abjetos de troca entraram na légica de todos os servigos das rages, quando o dinheiro e 0 crédito correram mais livremente de um lugar pve auto c2cukura nas cidades emerge de tal opuléncia. O século XVIII 6 segundo Braudel (1985), 0 que leva todo o desenvolvimento & Europa, dadaa Es Tndagar Our lisa, lots 0 Preto eDi oe lamantina exige-nos lembrar das bandeiras pau brava num ponds gyi Petdem 0 caréter de simples entradas Paulo, 250 aprendizado ae tornarem-se verdadeiras expedigées des- ome ye ME: Mine engenhos de eco em SEO fo as cdades minciras recratam a sintese 40 Msp api Coe Ono ALAC hO conn, SIMULTANEIDADE TOTALIDADE URBANA. ercorrido para a dé roteiro percorrido para a descoberta dos metas pr *enee de urna tals preciosos, assim, sgeorafia brasil 0 reflexo pre- ', uma vex que corrram & margem de conhecidn were Berar poderosas escarpas ~ como a Maniques, cone tne ‘Govt Latif, 1991). Esascidades sto produto do avance pain’ chon eg iow, Paraopeba, das Velhas, das Mortese Doce. lita pelos vales dos agem pretérita, no terrtéro, Roteros que desb Junto a esse movimento, o barroco se prolifera, ransplantado. q7tve Mirae, yo tin. da cole tine rie Sones processo de transmissio de formas, porém, em novo espago-empo; hi emer Fencia da sociedade da mineragio, com sus cidades enravadas em montanhas Br) barroco como expressio cultural dessa sociedade, Rorescendo novo, dstan- ‘Gado de suas matrizes européias. Logo, as cidades coloniais barrocas da zona das sninas trazem, em sua formagio, a forma-conteddo da retrica sacra, da pincura aida arquitecura como principis fundamentais do ordenament do teririo eda Sociedade nascente. Os homens daquela época viveram ¢ nos legaram um drama sagrado 8 sombra de anjos, santos e profetas, onde a busca da sabago de con- formagao as aglomeracées, organizou os edificio, as ruas, as praca € 0s palicios. (© barroco e a ordem econémica da regiéo montanhosa central do Bra fir rmensionado pelos seguintes atriburos: 1) condigées do artesanato local, 2) pecu- liaridades da geografia regional; 3) caracteristcas singular dos artistas d2 zona rineradora; 4) visio de mundo e aspiragées da sociedade qu seconstiuia hibe- amente e; 5) tensio social oriunda da necessidade e possbilidade de mobilidade econdmico-social na regido das minas. Essas cidades sio edificadas na concepgio dde mundo como teatro, representacio e vontade de poder. Assim, os conjuntos ‘urbanos mineiros teatralizam a propria vida da época, séo cendrios para uma platéiahistoricamente hibrida que, evolutivamente,transformam ess rertit6rios. 'A formagdo socioespacial ligada & minerago expreta a unidade ¢ = ©, talidade dav diversas exferas da vida daquelasociedade (econdicn, politics ¢ cultural), dai a unidade da continuidade ¢ da descontinuidade de seu desenvolvi- tment histérieo representa em suas formas-coneidos passados, Sane wn onsdera que cada sciedade verte a roupa de seu tempos de fora gut dima sociedade em geral, mas uma sociedade existe sob um inves HOTA tepectfon, caso da sociedade mineradora no Br stecentta, ACS ae wes ficos (serras, tos pcs eet ge eee oi cc em cage nen em deep 10 Ao observarmos a cartografia da registrot de ocupagie humana ¢camin 1a ocupasio e povoamento do tetitsros a sgonnzocas: PERODIEASAO Inounigke ceoceAnica sont AS DADES CONONIN BARRO semite-nos buscar © conhecimento dessa soci. Teridades, um conhecimento especifico, do processo evolutivo Brasileiro, cial, ent0sP cio so suis ene mame i Mevincia a eta no qUE taNge 2 FOrMagHO so. Conse de St rao, € a de que esta empresa nfo per mien as rejoesagucatiras do Brasil cola, is 2 incerta, 0 capital io rormavase reduzido e a ativida, CS de rma poder desocar em tempo reavamente sean 2 tide da extra fvoreia concentra ng cu Fo ou dE gids, Desa manciray a inceteza¢ corres. i i mineragéo, a alta lucratividade e paralela ran dex economia das aglomeragbesnascen- particul fev dia rae mobidade propia pel ‘alizagio marcam™ 0! es (Furtado, 1974). se caneo de ormagiosciespacial da Conia, insiui-se particu. vidabs Fam digo. Com 0 adensamento dos povoados mineradoes, ta coi ier, de forma mais intensa no Brasil, especialmente de si ads para ender aregiz. “O colosso adormecido parece despertar eo inpulio de um coragio batendo nas Minas, cujo outo paradoxalmente Sie par melorunificar” (Lt, 1991, p. 113). Sobe, por toda parte, o preso dos ners, ects dreas comecam a produair para o consumo das Minas. Ili Oo Preto e Diamantina, geograficamente, exige-nos recordar, prin- alent + do gado que afi dos curras da Bahia pelo caminho do norte, favorecendo a imetgao do errcro das minas com o Nordeste; i Pane sings remesa de cantas de marnelada secs mus lai como arma Latif (99D 0 Qe nos Ae ai — favorecen o desenvolvimento de atividades econdmicas sub- “SR meio mmo «ous avidades de relevant significado, Suv stoiiod sia, do mead, das farina, darapadura edo an far que a minera ‘setecentista; © 04, quan in Baile dieuncen nsrumento de woc, petmite que distintas regioet do ein ‘mem imerdependentes Gianes et? AGO de mu ” Prcuaistas ulas no sul, incentivada por paulistas comer Aeiras an “E a de Soracal ce os) mandam muito gad, abarrotando a8 & Topas ¢tropas de mulas” (Latif, 1991, p- 110s ma ‘cio favoreceu 0 inicio do regime do comércio interno Coes RMN AG ie cxom MAL, SMULTANEIOADE TOTALIOADE URBANA. + do fumo baiano € do agar pernambuean que ch Janeiro, subindo pelo Caminho Novo até as mines chan nee do norte minciro; ‘minas, além de descer o al «das condig6es sociais da producio artistica nas cidades, na intenci exo eens ani pa uns reagescom a wuld econo ieeicas existentes nasqula Epoca, expeesas no hanoo nnn es (1992) fala do problema da mio de obra, da divsio socal ent ‘Trindade tho que é sem divide, nuclear, tanto na pespectiva de evdenciar do tabas ‘ < cevidencia a cones centre a producao dita espiritual e a producéo material da sociedade, para o conhecimento da formasio socioespacial que ratames. an «da obra urbunizadora da miner, ques ibera de una vex por ties dls orla Atlantica, dada a expansio povoadora ¢ a conquista de larga porio dde interior do terrtério colonial e da propria Amazénia. Sobre a ocupasio Guradoura na orla maritima, Moraes (2000, p. 307) considera que esse foi o padrio colonial lusitano em todas as partes do globo; um impéio“liforme Pa lawocritico. Estranko seria a adogdo de um novo comportamento na ‘cupasio das terra brasileiras” © Bandeirismo, que penetra até a Chapada Diamantina ¢ o vale médio do So Francisco, a expansio pastoril no sertio do Nordeste, a obra missiondria na ‘Amazénia, além da influéncia do ciclo ‘nua, sio algumas facetas da produgo de nicles populacionais no Brasil de entéo, como nos lembra ‘Aroldo de Azevedo em Vilas ¢ Cidades do Brasil Colonial. «de duas estruturas urbanas completamente distntas, que Geiger (1963) con trapée como “estrutura colonial” ¢ “estrucura nacional” (éculo XX), Faxe- tnens ainda, outta subdivisio em rlagio& “estrurura colonials chamarimos “estrutura colonial lirordned ¢ “estrutura colonial interiorana setecentista”, que representam duas éteas cujas formas marerais, estururs relacionais, po- ccessos histéricos genéticos e fungées sociais divergem- No tépico seguinte, Seclcaremos win: ermpo heserurura urbana clonal inseiorana seen # que se a Coroa foi responsivel pela corganizagéo do aparelho cone nistrativo na zona do ouro & diamantes, as ordens terceiras € 38 irmat : (organizagées laicas) - diretamente ligadas 20 Estado - asumiam se : zacio da vida civil, como também apont ‘Searlato (1996, P- ee ea i neira, mais que beleza estética materializada pela Iga aes ‘paisagem urbana histérica, ainstivuigao assume papel ae ae da sociedade da mineragao, junto a0 poder piblico- eee ai papel no processo de estratifcagio da sociedade nos nicl unto 8B wis asnocas: PERC! Inauinigho GeocnArich SOBREAS CIDADES COM a ae a7) sea que a composiio das irmandadese orden < ( a Vascone vom Minas grupos que criam de corresponder, natural. rerecras com parents ocias CTH cexistentes, sem maior assisténcia do ment 204 PS Esa cendencia diversa do licoral, marca a consticuigie lero « de Powis zona do ouro ¢ dos diamantes- sociale espacial 34 ex miners, um dia, imperou, fora de sua tego se sponche do sul ¢ uma vaiedade de masates de a char joes €0 momento Sng da formagio social e econdmica do cinta 8 Bras ‘ines vee ers, como jéapontamos a formagio de uma rede yuna eum erpo eto” Bras deentdo (Costa ¢ Scatlto, 2009). Sabi ap La (99, p12) que "em etna aos araais minciros,o iets afi nse conden dena de ser um odo desconexo pas articular in ra primeio ceo coordenador, Lembremos que uma formagio ‘econdmica ¢ social deve ser ‘compreendida no quadro de um momento totaliza- dor, em que rodos os elementos sao variavei submetidas @ lei do todo (Santos, 1977). peepee una posse derealizagi, a formasso econdmica¢ social wis pniildaderedlizada 0 que temos em Minas com o advento da miners {go cf prova si as cidades que perduram. Serd a formagéo econdmica e socal

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