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1. (Cesgranrio/Eletrobrés - Eletronuclear - Engenheiro Mecanico - 2022) Considere a troca de calor em regime permanente, supondo, ainda, que a temperatura da face esquerda de uma parede seje Tq e que a temperatura da face direita da mesma parede seja Tf. Em igualdade de outras condigdes, para aumentar a troca de calor entre dois ambientes por Conducdo, deve-se a) manter Tq e aumentar Tf, diminuir a espessura da parede separando os ambientes e usar um material pior condutor de calor. b)_manter Ta e Tf, aumentar a espessura da parede e manter 0 mesmo material condutor de calor. ¢) aumentar Tq, diminuir Tf, diminuir a espessura da parede e usar um material melhor condutor de calor. d) diminuir Tq, aumentar Tf, aumentara espessura da parede e usar um material pior condutor de calor. e) diminuir Tq e manter Tf, aumentar @ espessura da parede e usar um material pior condutor de calor. Comentario: Questo tranquila, Estrategistal Veja que lembrando da nossa lei de Fourier para 0 mecanismo de Condugio, basta analisarmos as situagdes nas quais a troca de calor é potencializada ao maximo. Veja que a diferenca de temperatura intensifica a troca. Assim, se Tq for maior e Tf menor, temos maior troca. Além disso, uma espessura de parede menor implica menos material na parede que serve de barreira & condugSo de calor. Assim, temos que ter uma espessura menor. Por fim, um coeficiente de troca de calor por conducdo (condutividade do material) melhor, temos uma intensificacéo na troca de calor, também. Logo, materiais mais condutores vio potencializar a troca. Veja que a letra "c" & a tinica que segue toda essa l6gica. No estude da Conveccio, é usual aplicar a Andlise Dimensional, de modo que um experimento eficiente seja bem realizado para o modelo e que os seus resultados possam ser Uteis para o protétipo. Apés a sequéncia de passos, a situacao mais geral envolve a seguinte expresso’ Nu (Re, Gr, Pr) Nessa relacdo, Nu é 0 numero de Nusselt, Re é o ndmero de Reynolds, Gr é 0 numero de Grashof, e Pr é © nuimero de Prandtl. Considere dois experimentos, M (modelo) e P (protétipo). Para se obter o nimero de Nusselt (Nu) para o protetipo, a partir do mesmo numero para o modelo, conclui-se que se a) em um experimento de Conveccao Forgada, o numero de Reynolds pode ser ignorado, mas os demais (Gre Pr) devem ser mantidos constantes. b) se um dos ntimeros adimensionais for negativo, é indicativo que ele pode ser ignorado. ©) em qualquer situacao, o menor entre os trés numeros adimensionais considerados (de Reynolds de Grashof e de Prandtl) pode ser desprezado. d) nem sempre € possivel manter constantes todos os parametros adimensionais entre modelo e protétipo. €) 05 comprimentos do modelo e do protétipo precisam ser igual Comentério: Questo que parece ser dificil e confusa, mas que na verdade, pensando de maneira légica, fica fécil de se responder. Vejamos cada alternativa: Letra “a”: errada. Veja que no podemos ignorar o valor do niimero de Reynolds (Re), uma vez que o valor de numero de Nusselt (Nu) para situaco proposta pelo enunciado é em fungiio do numero de Reynolds, também. Além disso, lembre-se que no escoamento turbulento, os adimensionais de Reynolds e Prandtl importantes, diferentemente do Grashof que € designado para a conveccao natural; Letra "b": errada. Outra alternativa estapida. Como assim se um adimensional for negativo ele pode ser ignorado? De maneira alguma. Veja que 0 valor do adimensional vai implicar nas relagdes e condi¢ées de camo 0 escoamento do fluide é desenvolvide. Nao é 0 valor do adimensional que importa e, sim, qual a sua relaco fisica que ele demonstra entre as variéveis que so relacionadas para se chegar a. um valor; Letra “c": errada. Nao é em qualquer situagao que 0 menor pode ser ignorado. Na situagao de conveccao forcada, que a depender da situacio pode gerar um escoamento do fluido turbulento, 0 numero de Grashof pode nao ser considerado, uma vez que é 0 adimensional usado para situacdes de conveccio. natural. Assim, a alternativa errada por generalizacio; Letra "A": correta. E a menos pior, uma vez que no generaliza. De fato, nem sempre é possivel manter constantes todos os parametros adimensionais entre modelo e protétipo, uma vez que para manter esses parametros constantes, hd necessidade de se ter similaridade (semelhanga) entre modelo e prototipo. Se essa similaridade nao for mantida, as diferentes dimensdes no poderdio ser constantes; Letra “e": errada, O modelo deve ser similar ao protétipo, mas é menor e barato, ao passo que o protétipe é maior e caro (é © projete que se aproxima do produto real). A questo erra ao afirmar que o modelo e 0 protétipo precisam ser iguais em comprimento, uma vez que nao teria omenor sentido aplicar as relagdes de nimeros adimensionais para se estudar as relagées fisicas no modelo, a fim de gerar, por semelhanca, um estudo eficaz no protétipo em situacdo real, caso eles fossem iguais. £ justamente por nao serem iguais (e, a depender do projeto real, impossivel conseguir ter um modelo igual - vide foguetes, navios gigantescos ou edificios arranha-céus) que se usa a andlise adimensional. Maiores detalhes sobre modelo e protétipo no que tange aos ntimeros adimensionais sé0 vistos nas aulas de Mecanica dos Fluidos. 3. (Cesgranrio/Transpetro - Engenheiro Jtinior - Mecnica - 2018) Uma porta separa um forno aquecido do ar ambiente. A porta consiste em um material que suporta altas, temperaturas e possui condutividade térmica k = 0,05 W/m.K. Durante 0 processo de transferéncia de calor permanente, a temperatura da superficie interna da porta 6 de 300 °C, e a temperatura do ar ambiente Te» é de 25°C, sendo ocoeficiente de conveccdo exterior ao forno h = 25 W/m2.K. Qual é a espessura da porta, em metros, para garantir que a temperatura da superficie externa da porta sejadeSo°C? a) 0,0002. b) 0,002. ©) 0,02. d) 05. e) 10. Comentario: Estrategista, nesse tipo de questo, muito comum nas provas, hd o raciocinio de dois mecanismo em Conjunto. No caso dessa questo, temos 0 de convecgéo € o de conducao, ambos em regime permanente. Dessa forma, teremos as formulas simplificadas para serem utilizadas. Assim, temos que a taxa de transferéncia de calor por conduco e por conveceo na super da porta so iguais nessa situago de regime permanente (ou estacionério). Logo, basta util férmulas para o mecanismo da condugao e convecso nesses regimes. Veja: = kA % ze dev = A-AT Como temos para 0 exerticio, gev = qu, temos: dT kA = hea oT; 0 — 300 -0,05-4- (2) 25-4-(S0—25); x=0,02m 4, (Cesgranrio/Transpetro - Engenhelro Junior - Elétrica - 2018) Um duto cilindrico metalico, longo, imerso na 4gua, conduz um fluido aquecido. Sabe-se que + 0 didmetro interno do dute € 16 em; + a condutividade térmica do duto € 40 W/m.°C; + 0 coeficiente de transferéncia de calor por conveccdo da Sgua & 400 W/m?.° + a temperatura do fluido é mantida constante; + a transferancia de calor esta em regime permanente, Aespessura de parede do duto que confere a maxima transferéncia de calor do fluid a dgua é, em cm, a) 0.1 b) 05 ©) 2 a) 4 e) 8. Comentario: Veja, Estrategista, essa questiio nos cobra a aplicagao direta da espessura critica de tubos em sistemas de isolamento e de transferéncia entre dois melos (caso da questo). De acorde com que vimos na aula, em sistemas combinados de troca de calor nos quais temos dois mecanismos (como a conducao e a convecco, nessa situa¢so problema) hd uma relacio clara entre a condutividade térmica e 0 coeficiente de transferéncia de calor por conveccio. Nesse sentido, na questdo apresentada, temos que a diferenca entre 0 raio externo e 0 raio interno (mesma l6gica para sistemas de tubos isolados), sera a espessura da parede de troca de calor. Nessa parede, teremos os dois mecanismos: conducio (interna pela parede do tubo) e conveccao (superficie do tubo externa com o meio, principalmente). Todavia, como o coeficiente de transferéncia de calor por conveccSo é muito superior & condutividade ‘térmica (cerca de 10x: h = 400 W/m2.°C e k = 40 W/m.°C ), conforme aumenta 0 raio do tubo, aumenta rea de superficie de contato com o fluido (4gua).. Dessa forma, a taxa de transferéncia de calor para a gua aumenta consideravelmente (convecco), tendo um raio maximo para uma taxa maxima. Assim, como estudamos para tubos com espessura critica de isolamento, a raio externo de um tubo para uma taxa maxima de transferéncia de calor é dada pela seguinte relacao: 0,1m=10cm Isso quer dizer que até 10 cm de raio maximo atingivel temos uma taxa maxima. Todavia, temos um raio interno do tubo igual a 8 em (pois seu didmetro é igual a 16 cm). Assim, basta subtrairmos 0 raio externa maximo do raio interno desse tubo a fim de encontrarmos a espessura maxima que possibilita a maxima taxa de transferéncia de calor: Gabarito: 5. (Cesgranrio/Petrobras - Engenheiro de Equipamentos Juinior - Mecanica - 2018) Por uma placa de espessura igual a 3 cm passa um fluxo de calor de 120 W/m’. Qual a condutividade térmica do material com que é feita essa placa se a diferenca de temperatura entre as faces da placa ¢ igual 30 °C? a) 0,01 W/(m.C). b) 0,05 w/(m-c). ) 0,12 W/(m2C). 4) 0,18 W/m). e) 0,24 W/im2C). Comentario: Otha af, que questo tranquila, Estrategista! Mais uma questo que cobrasomente a aplicacdo de formula. Perceba que teremos que utilizar nossa formula de Fourier do mecanismo de conduc3o para a transferéncia de calor mencionada pela questo. Veja: 2 See Ne = De acordo com os dados fornecidos pela questo, ela cobra a condutividade térmica (k). Assim, basta substituirmos a espessura (x) da piaca, bem como a variaco (dT) de temperatura e a taxa de transferéncia de calor (qu). Perceba que nao precisamos da drea, pois temos a taxa qx em funcdo dela (W/m). Assim: = spa sae b= rr = Logo, k= 0,12 W/mec 6. (Cesgranrio/Petrobras - Engenheiro de Equipamentos Iinior - Mecdnica - 2014) ‘Atransferéncia de calor através do vacuo envolve apenas o(s) seguinte(s) mecanismo(s): a) conducdo b) conveccao ©) radiagao ", certo? Coruja, conforme vimos o mecanismo de transferéncia de calor que nao precisa de meio para propagacdo de energia (calor) é a radiacao! Esse fendmeno ocorre porque a energia 6 transportada por meio de luz cuja natureza é de ondas eletromagnéticas, possuindo diferentes comprimentos de onda e frequéncias de oscilaco, impactando na radiaco monocromitica. Gabarito: "c 7. (Cesgranrio/Innova S.A. - Engenhelro de Equipamentos Jiinior - MecAnica- 2012) Calor é transteride de uma parede para uma corrente de ar. Sabe-se que o processo ocorre em regime permanente, que 0 fluxo de calor envolvido 6 de 80 W/m?, e que @ corrente esté a 21 °C. Considerando que 0 coeficiente de transmissiio convectiva de calor é de 10 W/(m! .K), tem-se para a temperatura da superficie da parede, em °C, a) 23 b) 25 027 d) 29 e) 32 Comentario: Coruja, tranquilidade! Mais um questdo (veremos que temos varias desse tipo) que é pura aplicacdo de férmula somada a uma compreensdo simples da situagao exposta. Por isso, é importante vocé imaginar a situacao, desenhé-la (sempre) e comecar a calcular. Vejamos, temos a nossa formula que ilustra 0 fluxo de calor convectivo: Gey = he As AT Na qual, temos: + qa: taxa de transferéncia de calor por conveceo, em W; * he coeficiente de transferéncia de calor por conveccao, em W/m?.K; © AcArea de transferéncia de calor, em m*; * AT: variacaio de temperatura da superficie (T.) e do fluido (T-), em K. Veja que temos que fazer uma conversio simples, pois temos que a temperatura do fluido (T-) esta em °C. Dessa forma, devemos somar 273, como vimos em aula. Assim, tems: T. =21 +273 =294 Oras, tranquilidade, agora, basta aplicarmos os dados do enunciado na formula “magica” que temos acima, atendando-se que 0 fluxo de calor (Q) foi dando em relacdo a drea (m*)— perceba que o valor de 80 esta em W/m?. Dessa forma, podemos considerar a unidade de area de 1m? e cortar ela da nossa ‘equacao: ey = h A“ AT = 80 = 10. (Ts — 294) = Ts = 302K; Perfeito! Assim, nossa Ts (temperatura da superficie], em °C, sera de: T. 302-273 = 29°C; Gabarito: 8. (Cesgranrio/Petrobrés - Engenheiro de Equipamentos Jinior - MecAnica - 2010) No que se refere a0 processo de transferéncia de calor por conveccao, analise as afirmativas a seguir. 1 - Apesar de serem corrosivos, metals liquidos so empregados em situages onde se deseja obter altas taxas de transferéncia de calor, sendo que, no caso de um escoamento laminar em uma placa plana para a situagao de conveccao forgada, pode-se demonstrar que, para 0s casos envolvendo numeros de Prandtl muito baixos, 0 nimero de Nusselt local é funcao da raiz quadrada do numero de Peclet. - O regime de convecgo mista se refere 2 uma situacso na qual tanto os efeitos de convecso livre e conveccio forcada so relevantes e, nesse caso, a nimero de Grashof possui a mesma ordem de grandeza do quadrado do ntimero de Reynolds. IIl- Em varias situagdes de engenharia, deseja-se intensificar a transferéncia de calor em escoamentos Internos, sendo que uma forma de se obter esse efeito € pela insergdo de aletas longitudinais na superficie Interna do tubo, o que acarreta um aumento da perda de carga Estd correto o que se afirma em a) ll, apenas, b) Hell, apenas. ©) tet, apenas. d) Me tll, apenas. e) eu Comentério: Coruja, tranquilidadel A questao nos cobra apenas as definicdes de diferentes ndmeros adimensionais que levam onome, para cada um, do cientista que descobriu/desenvolveu. Assim, como vimos na parte tedrica, € importante voce conhecer os principais numeros, no que tange sua denominagao e definicao. No estudo do mecanismo de transferéncia de calor por convecedo, tivemos varios cientistas que desenvolveram relagdes adimensionais importantes. Essa pratica de adimensionalizar equacdes, combinando varidveis que geram os agrupamentos de nuimeros adimensionais tem como foco a redugso no nimero total de variavels, como aponta a literatura especifica:*, Vamos relembra-los + Namero de Nusselt: também chamado de coeficiente adimensional de transferéncia de calor por convecc’o, fol desenvolvide por Wilhelm Nusselt e, basicamente, vai relacionar a taxa de transferéncia por conveccio com a taxa de transferéncia por condugéo (lembre-se que a conveceao, temos os dois mecanismos). Assim, pela razo, quanto maior for o numero, maior sera a eficacia da convecrSo. O valor do numero de Nusselt é dado por: No qual, espessura da camada de fluido; coeficiente convective e k = condutividade térmica + Namero de Prandtl: tem como objetivo descrever a espessura relativa das camadas limite hidrodinamica e térmica. © ndmero representa a razdo, basicamente, entre a taxa de difusio molecular viscosa (quantidade de movimento) pela taxa de difusdo molecular térmica. Sua importancia esta em entender essa relacdo para diferentes materiais, indo de 0,01 (metais liquidos) até 10° (para dieos). Ou seja, em metals liquidos, 0 calor se difunde muito mais rapido do que em éleos, em relac3o a quantidade de movimento (relacionada a viscosidade do fluido que, Por sua vez, representa a resisténcia a0 escoamento). O valor do ntimero de Prandtl é dado por: wep No qual, v = viscosidade cinematica; a = difusividade térmica; u = viscosidade dinamica; cp = calor especifico e k = condutividade térmica; ‘* Nimero de Reynolds: 0 mais famoso e mais cobrado, representa, como vocé é estudado na Mecanica dos Fluidos, a razdo entre as forcas de inércia e as forcas viscosas do fluido. Essenimero vai determinar 0 tipo de escoamento do fluido (turbulento ou laminar). O valor do nimero de Reynolds é dado p¢ No qual, V = é a velocidade a montante; Le = comprimento da geometria; p = massa especifica do fluido; * Numero de Peclet: representa a raz3o entre a taxa de adveccdo @ a taxa de difusdo de determinada grandeza em relacio a um gradiente. Pode ser obtido como 0 produto do ntimero de Reynolds pelo ntimero de Prandtl: * Numero de Grashof: no ambito da conveccdo natural, representa a razdo entre as forcas geram ‘© empuxo da massa de fluido pelas forcas viscosas desse fluido. O valor do nmero de Grashof é dado por: (Ts —T). Le? No qual, g = aceleracdo gravitacional; = coeficiente de expansdo volumétrica; Ts = temperatura da superficie; T= = temperatura do fluido suficientemente longe da superficie; &= 5xRe,-1/? (7.19) Laminar, T, Gp = 0,664Re, 7? (7.20) Laminar, local, Ty Nu, = 0,332Re,'/?Pr¥/3 (7.23) Laminar, local, T, Pr = 0,6 8:<8Pr-1/3 (7.24) Laminar, T, Gx = 1,328Re,-*/? (7.29) Laminar, médio, T, Ni = 0,664Re,'/?Pr¥/3 (7.30) Laminar, médio, T, Pr = 0,6 Nu, = 0,565Pe,/2 782) er a pecce es Cx = 0,0592Re, 1/5 (7.34) Turbulento, local, T, Rey S 10° 8 = 0,37Re,-/5 (7.35) Turbulento, 7, Rey $ 10" Turbulento, local, Ty, Rex 10", 0,6 4/5 ppl/3 iy Rex 0, 0,0296Re,"/> Prt (7.36) Spreeo Mista, médio, T, Rex. $5 x 10°, ce) Re, < 10" = 0,074Re,-"/* — 1742Re,~* Wir as rea Nw, = (0,037Re, (738) Mista, medio, Ty Rexe S 5 x 10°, e7Pr’* Rey, S 10", 0,6 $ Pr< 60 Feita essa nossa revisdo do numeros, vejamos cada assertiva: |: correta, Coruja! Pode parecer dificil, mas basta vocé lembrar das relagées que expliquei em aula para determinadas condicées de escoamento do fluido, velocidade, temperaturas e valores de outros adimensionais, Oras, vimos que na situagio descrita (escoamento externo laminar com conveccao forcada em uma placa plana) temos o nimero de Nusselt em funcéo da raiz quadrada do nimero de Peclet, sendo obtido pela seguinte equacao: nN 0,568.Pex?/?, Como eu falei, Coruja, saber aquelas condicdes da tabela proveniente da doutrina, 6 importante! Todavia, esse tipo de questo que cobra situacdes empiricas de experimentos especificos, s40 mais, raras em prova. Procure memorizar, lendo periodicamente para sua prova, caso vocé tenha tempo disponivel; correto, Corujal Nessa situa¢ao exposta, temos que na conveccdo natural, 0 nimero de Grashof relaciona as forcas de empuxo com as forgas viscosas (que tem relaco com o ntimero de Reynolds). Sabe-se, empiricamente, que o ndimero de Grashof costuma ser o quadrado do ntimero de Reynolds, indicando rela¢bes para cada tipo de convecrao (forcada ou natural), jd que cada nimero representa um tipo de situacio adimensional entre forcas grandezas. Oras, quando o nimero de Reynolds € elevado, temos uma relacdo entre Grashof e Reynolds muito menor que 1 (Gr/Re <<1), indicando que a conveccao natural é desprezivel (representada pelo adimensional de Grashof). Caso a relacao seja muito maior que 1, temos um Reynolds muito baixo (Gr/Re) >>1, e a convecslo forsada desprezivel. Todavia, quando temos a convecelo mista (forga + natural) temos a relag3o dos adimensionais proposta préxima de 1, (Gri/Re2)= 1. € isso que a assertiva afirm: lik: perfeita! De fato, conforme se coloca aletas dentro de um tubo, oescoamento torna-se maisdificil, pois ela aumenta a drea de contato e servem de obstaculo. Desa forma, a perda de carga é inerente a0 processo. Todavia, tem-se 0 aumento da transferéncia de calor, por conta do aumento da érea de contato e troca por convecsio. Gabarito: 9. (Cosgranrio/Petrobras - Engenheiro de Equipamentos Junior - Mecantea - 2020) CO vapor d’gua a alta temperatura e presse escoa no interior de um tubo circular cuja superficie exterior troca calor com o ara temperatura ambiente. Empregando as hipsteses do circuito térmico para esse coso, @ media artmetice das temperaturas das superficies interne © externa do tube & igual & mech Sriemetica das temperaturas do vapor @ do ar, Se 0) a espessura do tube for despresivel b) a condutividade térmica do tube for etevada, ©) a taxe de transferéncia de calor for elevada d) © cocticiente de filme de escoamente interno for meior do que © ar externe. ©) a5 resistencias térmica de conveccdo dos excoamentos interno @ externo forem iguals. enunciads © ai comecar ¢ aplicar os conceites que aprendemes. Perceba que temos um tubo (seco circular) com vapor a um temperatura elevada que troca calor (transfere) com o ambiente externo a parede do tubo (conducao e convecedo interna e externa). Matou? Ores, barns Wahueylo sonccuas feoblere fue boderrcs ims dst redsteradle equicaliowte:re colle ota! parede - conveccao externa com o (eonvectio Interna Ho vapor com m superficie interna - conducse pal ar ambiente) Be es Rae me WA oro Renene= Raper A Renae = Uk Ree A Perceba que 0 fluxo de calor vai do Interior coma temperatura do vapor trocando com a temperatura da superficie interna do tubo, depois pela conducae na parede com a temperatura externa e, mais uma vez, conveccaa com a temperatura do ar. Dito Isso, 0 enunciade quer saber qual a condigio para que a média aritmética das tempersturas das superficies interna © externa do tubo seja igual & média aritmética das temperaturas do vapor e do ar. Loge, © problema quer que de alguma forma, a gente chegue a essa conclusio, traduzida em equacdo: (G@aexterna + Tsinterna) (Tar + Tvapory ‘Que, cortands 0 de cada média, ¢ a mesma coisa que escrever, matematicamente, a seguinte relagio: (Teasterna + Tetnscna) = (Toe + Teese) Agora, ficou simples. Temas que entender qual a condic#o (descrita nas alternativas) para chegar a essa relag3o da equagao acima. Vamos 14. Coruja, sebemos que o fluxo (A) de calor em cada etapa seré.o mesmo, loge: er = Qhaper « Qeondugies Utitlzaremos a primeira igualdade, j4 que ele quer saber as médias das temperaturas nas duas etapas convectivas que temos na situagio. Assim, temos: Qar = Qeapor = Har(Tar = Teerternay = Rvapor-A(Tainterna = Trapor) (ras, vimos na figura acima cada resistencia, podemos substituir nas equagies: Far (Tar - Teanterna) * Reaper [Tainterna ~ Twopor) Opa, perceba pela alternativa “e" que ela nos diz que as resistencias térmicas de conveceso devem ser iguais. Vamos testar. Podemos cortar cada resisténcia e chegar na seguinte nova relagio: (Tor = Toosterna) = (Tointeene = Twapor) Questia “marta”, Eetrategistal rs. Veja que é £6 rearranjarmos cada temperatura de lado para obtermos a seguinte expressio: (Tewterne + Tointerna) = (Tae + Tvap0e) De fato, a condiséo para que @ proposta do enunciado seja estabelecida é ter resisténcias convectivas iquats. 10. (Cesgranrio/Petrobras - Engenheiro de Equipamentos JUnior - Mecanica - 2010) A parede de um forno industrial de 10 cm de espessura apresenta uma condutividade térmica igual a1 W/m “°C, ¢ 0 seu exterior troca calor, por convec¢3o, com o ar externo a uma temperatura de 25 “C. No interior desse forno, os produtos de combustdo encontram-se a 300 C, e 0 coeficiente de troca de calor por conveccao é 15 W/m?®9C. Supondo que a taxa de transferéncia de calor, na parede, 6 750 W/m?, 0 Coeficiente de filme do ar externo, em W/m? °C, e a temperatura da superficie interna do forno, em °C, valem respectivamente, a) 52250 b) 2,0€250 ©) 0.5300 d) 0,.2e270 e) 0,1¢ 280. Comentario: Novamente, um problema tranquilo que nos traz uma andlise de fluxo de calor aplicada a uma situago simples e corriqueira em prova. De novo, temos um forno com ar a temperaturas elevadas internas que troca calor com a parede por convecco. Depois, o calor passa por conducdo pela parede e a temperatura externa do forno troca por convec¢go calor com o ambiente extern. A situagao esquematica é a seguinte: Q=750W/m? Trane = 300°C Tones = 25°C he? heasWim*C a K=1W/mec = =10em=0,1m (Oras, como sabemos 0 fluxo 6 mesmo entre as etapas do processo. Assim, podemos aplicar as formulas (resfriamento de newton - conveccao) para encontrarmos a Tinterns- Depois, aplicamos a lei de fourier para encontrar a Testena, Por fim, encontramos 0 nosso coeficiente convectivo do ambiente. Vamos ld? (300 ~ Titerna) = Tintern ni CieemePeer ogo (250~Texterna) ee = Teema = 175°C; Agora, aplicando novamente a equacdo da conveccao, achamos 0 nosso coeficiente de conveccao dofilme externo: Q= Mecerso-( Texter ~ Tamtiente 750 = Meseeno-(175 - 25) Gabarito: "a' 11. (Cesgranrio/REFAP - Engenheiro de Equipamentos Jtinior - Mecnica - 2007) Olado interno de uma parede encontra-se a 25°C enquanto que o seu lado externo est submetido a uma interago como ar ambiente cujos valores de coeficiente de filme e temperatura valem, respectivamente, 10 W/m? “Ce 35°C. Sabe-se também que 0 fluxo de calor que atravessa a parede é de 50 W/m? e que sua Condutividade térmica é igual a 0,7 W/m°C. Assim, a espessura da parede, em cm, é igual a: a) 01 b) 0,2 o1 d) 2 e) 7. Comentario: Tranquilidade, Corujal Veja que esse tipo de questo, envolvendo as varias etapas com diferentes processos entre um ambiente, com uma parede e outro ambiente é recorrente! Novamente, temos que entender 0 enunciado! Temos um ambiente interno (ndo sabemos qual a temperatura dele e nem nos interessa para o problema) e uma parede cuja temperatura da superficie interna € 25°C (Ti = 25°C) e espessura X = ? cm (queremos saber). Essa parede separa esse ambiente de um ambiente externo a uma temperatura de 35°C (Te = 35°C). Oras, dbvio que teremos um fluxo de calor (= 50 W/m? - ja fornecido por unidade de drea) desse ambiente externo (maior temperatura) para o ambiente interno (menor temperatura). Coisa linda! Temos nesse sentido de fluxo: convec;o (do ambiente externo para a superficie externa da parede) - conducdo (através da parede) - conveccao (da superficie interna da parede para o ambiente interno). Oras, primeiramente, precisamos encontrar a temperatura da superficie externa da parede (Tse). Aqui, temos a conveccao do fluido do ambiente externo que perde calor para a superficie externa da parece. ‘Assim, temos, pela formula da "lei" de resfriamento de Newton: Q= hexterno.(T.- Tse); 50 = 10.(35 - Tse) = Tse = 30° Lindo! Com esse valor, basta espessura dessa parede: mos a formula de Fo para a conducdo e encontrarmos a kK (Ti i = 86 Qs @ 07 m = 7 cm; Gabarito: "e". 12. (Cesgranrio/Petrobras - Engenheiro de Equipamentos Jiinior - Mecdnica - 2006) Em relagdo ao processo de troca de calor através de radiarao, afirma-se que: - segundo a Lei do Deslocamento de Wien, o comprimento de onda que torna maximo o poder emissivo monocromético é diretamente proporcional & temperatura; Il- 0 fator de forma de radiacgo é uma grandeza adimensional; Ill uma superficie cinza emite menos energia radiante do que uma superficie negra; IVa troca de calor radiante entre duas superficies negras é funcdo apenas das temperaturas de cada superficie. Esto corretas apenas as afirmacée: a) tell b) tem ¢) tev d) Wem! e) ev Comentério: ‘Tranquilidade, Coruja! Questozinha boa para treinarmos alguns aspectos qualitativos e conceituais sobre (0 mecanismo da Radiacao! Vamos la? I: erradal Conforme vimos em aula, Coruja, a Lei do Deslocamento de Wien nos diz que o comprimento de onda que vai tornar maximo 0 poder emissivo monocomético de um corpo & inversamente proporcional 2 ele e nio proporcional. Na realidade, o pode emi frequéncia da onda de radiacéo; 0 monocromit -0 6 proporcional 8 i: perfeital 0 fator de forma consiste na relacao (fracéo) entre a radiacao que é distribuida difusamente por um valor de drea determinada e que irradia outra érea de outro corpo. Como é uma relagéo (fracéo) entre grandezas de mesma unidade, temos 0 cancelamento das unidades 0 que torna esse fator adimensional; I: "correctomundo"! Certinha, Coruja! Vimos que 0 corpo negro é um corpo ideal, sendo um absorvedor € emissor de radiacdo ideal toda energia possivel de ser emitida e/ou absorvida sers). Além disso, ocorpo negro no depende da direcdo de emissao das ondas eletromagnéticas da radiacao. Diferentemente do corpo cinza, temos que a radiagio refietida ou absorvida é uma fracdo do potencial de radiagio, sendo expressada pelo indice de emissividade que varia de 0 a 1. Por isso, de fato, um corpo cinza iré emitir menos energia (calor) por radiago que um corpo negro; IV: errada! Além da temperatura, os corpos negros também so influenciados pelo comprimento de onda (principaimente) e pelo Fator Forma, sendo cada superficie geométrica de cada corpo potencializadora ou inibidora de transferéncia de energia (calor) por radiac&o. O Unico fetor que nao influencia na emiss3o e/ou absorgao de radia¢ao do corpo negro é a direcao da emissao, como vimos. Gaba rito: 13. (Cesgranrio/Petrobrds - Engenheiro de Equipamentos Junior - Mecdnica - 2006) Uma parede de 5 cm de espessura tem uma temperatura de 60°C em uma extremidade, enquanto que 0 outro lado troca calor por convecrao com um meio externo cuja temperatura vale 30°C. Admitindo que a condutividade térmica da parede é igual a 0,1 = e que a taxa de transferéncia de calor na parede vale 30 0 coeficiente de troca de calor por conveccao, em a do meio externo é: a) 20 b) 2 ©) 0,75 d) 05 e) 01 Comentai Novamente, mesma légica de questdo que jé vimos. Ternos uma parede de espessura de 5 cm com uma superficie a 60°C. Do outro lado da parede, temos um ambiente com fluid a 30°C que iré trocar calor com a superficie dessa parede. Dessa forma, 0 problema nos cobra qual o coeficiente convective de troca com oambiente externo. Para encontré-lo aplicaremos a formula da "lei" de resfriamento de Newton que envolve 0 mecanismo de transferéncia por convec¢ao: Q=h,(Tse -T.); Assim, precisamos encontrar a temperatura na superficie externa (Tse) da parede. Oras, como temos a condutividade térmica k = 0,1 W/m.‘C , a espessura L = 0,05 m e a temperatura da superficie interna da parede Tsi = 60°C, fica faci: oO. 005 ean aos (60-782) = 30=0,1-— Qek. Tse = 45°C; fo! Agora, ficou facil encontrar 0 coeficiente convectivo: Q=hi(tse-T.)= =h.(45 -30)= = 15 W/m?C; Gabarito: ‘0 de Equipamentos Junior - Mecnica - 2006) 14. Cesgranrio/ Petrobras - Engenheit Uma parede plana, cuja condutividade térmica é constante, apresenta uma distribuigSo de temperatura do tipo T(x) =a - bx’, onde a eb séo constantes conhecidas. A esse respeito, é correto a) ab tém dimensao de temperatura. b) 0 fluxo de calor por conducdo ¢ invariante com a posi¢do x. ©) © processo de conducao se dé em regime transiente. d) aparede apresenta, em seu interior, uma taxa de geracdo de calor constante. e) pode ser utilizado 0 conceito de resisténcia térmica neste problema Comentario: Questdozinha diferente, né, Estrategista? Vamos analisar cada alternativa sobre a situagao proposta pelo enunciado, Perceba que a distribuigdo de temperatura segue uma equagdo de 2° grau, logo no teremos uma distribuigio linear. Letra "a": negativo, Coruja! Basta analisar a equacSo que vocé percebe que até "a" pode ter a dimensio de temperatura, mas "b” ndo ter, pois caso isoldssemos a varidvel b, perceba que ela seré também em fungo de unidades de comprimento (metros) provavelmente, para "x"; Letra "b": errada, também! Oras, sabemos que o fluxo de calor vai variar conforme se aumenta a espessura (valor de x) paraa funco quadratica proposta. Basta analisar a formula, pois a temperatura vai decair em funco da espessura nao linearmente (funcao quadratica); Letra "c": equivocada, pois no regime transiente (diferente do regime estaciondrio) a temperatura vai variar em funcdo da espessura, mas, também, em func do tempo! Pereba pela funcdo dada no ‘enunciado que no temos 0 fator tempo relacionado; Letra "a": certo, Coruja! Essa é uma alternativa que foge um pouco da maioria da cobranca, pois questiona sobre a geracio de calor por condugéo na distribuigdo de temperatura. Para essa situagéo, temos a seguinte expresso: aT 4g de Oras, vamos analisar a equa¢do acima. Temos uma funcdo de segundo grau, no qual a derivada da temperatura em relacio a x (a segunda) gera uma constante. Oras, essa constante somads com a fragio, da taxa de geragdo de calor dividida pela condutividade térmica tem que dar "0". Dessa forma, a fracio. também éuma constante. Como nessa frago temos a condutividade térmica que também uma constante (inerente a0 material), a taxa de geracdo de calor que é dividida por ela também é. Letra "e": errado! Néo pode. Vimos que a analogia com sistemas elétricos e célculo por meio de resisténcias térmicas é aplicado ao regime permanente (regime estacionério). Oras, vimos que a ‘temperatura varia com o fuxo de calor de forma nao linear. 15. Cesgranrio/UNIRIO - Engenhelro - Mecanica- 2016) © fator de forma de uma superficie pians para ela mesma 6: a0 b) 0.5 oa a) 10 €) infinite. Comentario: ‘Tranquilo, Corujal Lembre-se que o Fator de Forma para superficies planas e convexas é igual a Oe para céncavas ¢ diferente de 0! sso ocorre pela admissao de que os feixes de lu2 viajam em linha quando n3o submetidos a interferéncias de forcas eletramagnética, Gabarito: "a". 16. Cesgranrio/Liquigés - Engenheiro Junior - Mecanica - 2015) Muitos problemas de transferencia de calor so resolvides utilizando-se uma analogia entre os conceitos de resistencia térmica (R) e de resistencia elétrica (Re), conforme ilustrado na Figura abalxo. Considere a condugao unidimensional de calor, em regime permanente, através de uma parede plana de espessuraL, rea A @ condutividade térmica k Nessas condicSes, a resisténcia térmica da parede contra a condugao de calor, ou simplesmente a resisténcla de condugo da parede (R), 6 dada por Comentario: Oras, questdozinha bem tranquilal Vimos que a resist@ncia térmica (analogia com os sistemas elétricos) do mecanismo de condugio provém da Lei de Fourier e é dada por: R L ka 17. Cesgranrio/Liquigas - Engenheiro stinior - Mecanica - 2015) A taxa de transferéncia de calor por conveccao proporcional a diferenga de temperatura e é expressa pela lei de Newton do resfriemento, onde h é 0 coeficiente de transferéncia de calor por conveccao. Considere trés valores tipicos de h para as seguintes situacSes: 1 > conveccao natural de gases; h2> conveceio forgada de gases; h3 > condensacao de gases. Nessas condi¢des, tem-se que: a) hich2

ha> hi. Gabarito: "a" 18. Cesgranrio/Petrobras - Profissional Junior - Engenharia Mecdnica - 2014) O regime de escoamento na conveccao natural é regido pelo adimensional conhecido como nimero de Grashof. Tal adimensional é uma medida da importdncia relativa da(s): a) transferéncia de calor por convecco e da transferéncia de calor por conduco. b) transferéncia de calor por adveccdo e da transferéncia de calor por conducio. ¢) forgas de inércia e das forcas viscosas agindo sobre o fiuido. d) forgas gravitacionais e das tensdes superfi is agindo sobre o fluido. e) forcas de empuxo e das forcas viscosas oponentes agindo sobre o fluido. Comentari Moleza, hein, Estrategista? Questo conceitual que nos cobra de maneira direta a definiggo do adimensional denominado Numero de Grashof, em homenagem ao cientista que descobriu. Vimos que ele tem relag3o com a convecrao natural e ¢ definido da seguinte forma: ‘* Numero de Grashof: no mbito da conveccdo natural, representa a razdo entre as forcas que geram 0 empuxo da massa de fluido pelas forcas viscosas desse fluido. O valor do numero de Grashof é dado por: g.8. (Ts ~To).Le Gr ~ No qual, g = aceleracio gravitacional; 6 = coeficiente de expansdo volumeétrica; Ts = temperatura da superficie; T= temperatura do fluido suficientemente longe da superficie; 19. Cesgranric/UNIRIO - Engenheire - Mecdnica - 2016) Em um determinado problema de engenharia, ficou caracterizado, por melo de um adimensional, um aumento da transferencia de calor, através de uma camada de fluido, como resultado da convecao em Felagde 3 conducae de mesmo fluido em toda a camada. ‘Tal adimensional corresponde a0 numero de. °) >) ° a ° Prandt! Grashof Rayleigh Nusselt. Legal, Coruja! Mais uma que nos cobra a definigao conceitual dos adimensionais que vimos! "Bora" relembré-los? Gabarito: = Nomere de Grashat = Numero de Nusselt: também chamado de coeficiente adimensional de transferancia de calor por convecciio, foi desenvolvido por Wilhelm Nusselt e, basicamente, vai relacionar a taxa de transferéncia por convecsSo com a taxa de transferéncia por conducSo (lembre-se que a conveccao, temos os dois mecanismos). Assim, pela raz3io, quanto maior for 0 nimero, maior serd a eficacia da conveceio. O valor do numero de Nusselt dade por: ne nua“, No qual, = espessura da camada de fluido; h = coeficiente convective e k= condutividade térmica + Numero de Prandtl: tem como objetivo descrever a espessura relativa das camadas limite hidrodinamica e térmica. © ndmero representa a razo, basicamente, entre a taxa de difusio molecular viscosa (quantidade de movimento) pela taxa de difusio molecular térmica. Sua Importancia esta em entender essa relaco para diferentes materials, indo de 0,01 (metals liquides) até 10° (para dleos). Ou seja, em metals liquides, o calor se difunde multe mais rapide do que em dleos, em relagao a quantidade de movimento (relacionada @ viscosidade do fluido que, Por sua ver, representa a resisténcia ao escoamento). O valor do nuimero de Prandtl é dado por: a = He. No qual, v = viscosidade cinemética; a = difusividade térmica; 4 = viscosidade dinamica; cp = calor especifico e k = condutividade térmics: = Numero de Reynolds: 0 mais famoso @ mais cobrado, representa, como voce é estudado na Mecanica dos Fluidos, a razao entre as forgas de inércia e as forcas viscosas do fluido. Esse numero vai determinar 0 tipo de escoamento do fluido (turbulento ou laminar). © valor do numero de Reynolds ¢ dado por: Vite pVvite Re oa > = No qual, V = é a velocidade a montante; Le = comprimento da geometria; p = massa especifica do fluide; + Numero de Peclet: representa a raz3o entre a taxa de adveccSe @ a taxa de difusio de determinada grandeza em relacae a um gradiente. Pode ser obtido como 0 produto do numero de Reynolds pelo numero de Prandtl ale no ambito da conveceso natural, representa a razao entre as forcas que geram 0 empuxo da massa de fluido pelas forgas viscosas desse fluida. © valor do numero de Grashof ¢ dade por: 8th. (Ts — To). be? Gr No qual, = aceleracao gravitacional; (3 = coeficiente de expansso volumeétrica; Ts = temperatura da superficie; T= temperatura do fluido suficientemente longe da superficie: 20. (Cesgranrio/Petrobrés - Profissional Juni r - Engenharia - Quit - 2011) O calor pode ser transmitido de diversas formas. Basicamente, os processos de transmissio de calor so: a) conducao, conveccao e dilatacao b) conducdo, dilatagao e resisténcia de depésito ©) radiago, conveccao € condugéo d) Irradiacao, condugdo e conveccao e) resisténcia de depésito, dilatacdo e irradiacao. Comentario: "Tranquilinha", né, Coruja? Oras, os trés mecanismos (processos) de transmissio de calor, conforme vimos, so: conducao, conveccao ¢ radiaco! Atente-se que irradiaco ndo é exatamente a denominacso do processo de transferéncia de calor! Como a literatura especifica’” define, a energia de radia¢ao (de determinado comprimento de onda) incide sobre uma superficie por unidade de rea. Veja que essa questo cobrou a diferenca na definigéo dos termos! Por isso, atencao! fadiagio é a taxa na qual Gabarit 21. (Cesgranrio/SFE - Engenheiro de Termoelétrica - Mecdnica - 2009) Que modo de transferéncia de calor abrange a transferéncia de energia em virtude do movimento molecular aleatério (difusio) e a transferéncia de energia através do movimento global ou macroscépico de um fluido? a) Conducdo. b) Conveccdo. ©) Condensacéo. d) Radiacio, 8) Sublimacao. Comentario: Oras, Corujal Definicao claro do nosso mecanismo denominado de convecco! Veja que, como vimos em aula, na convecco temos a transferéncia de calor tanto por condugio (pela movimento aleatério das moléculas do fluido - movimento microscépico) quando pelo movimento macroscépico (chamado de advec¢o - lembra?) dessa massa de fluido com a sua vizinhanca (superficie ou outro fluido), Ob", 22. (Cesgranrio/Transpetro - Técnico(a) de Inspe¢ao de Equipamentos e Instalagdes Jinior - 2018) Duas correntes liquicas escoam em lados opostos de uma placa de aco. Uma das correntes consiste em. ‘gua a 902C e, a outra, em dgua a 202C. Os principais mecanismos de transferéncia de calor que ocorrem nas correntes liquidas e no ago sio a) condugao nas correntes liquidas e radiagio na placa de aco b) condugao nas correntes liquidas e convecco na placa de ago ©) radiacdo nas correntes liquidas e conducio na placa de aco d) conveccdo nas correntes liquidas e radiago na placa de ago e) conveccdo nas correntes liquidas e condugdo na placa de aco. Comentario: Questo bem tranquila, Estrategistal Ela comente nos cobra as definicoes dos mecanismos que vimos em. aula com o cenério descrito da transferéncia de calor. Oras, as duas correntes liquidas (fiuido) irso transferir calor coma superticie da placa de ago por conveccao (lembre-se que ela ¢ 0 mecanismo de transferéncia entre uma massa macroscépica de fluido com uma superficie de contato ou sua vizinhanca que engloba, também, a condugo entre as moléculas pelo seu movimento microsc6pico).. ‘Além disso, temos que no aco da placa, internamente pela sua espessura, 0 mecanismos que sera responsdvel pela transferéncia de calor € © de condugdo! Lembre-se que nesse mecanismos temos a energia (calor) sendo transferida a nivel molecular, através do mei go dos Stomos que compée as moléculas desse material , pela a agit Gabarito: "e". 23. (Cesgranrio/Transpetro - Técnico(a) de Inspecdo de Equipamentos e Instalagdes Jtinior - 2018) Em um equipamento, um sensor de ouro com massa 10 g é aquecido de 30 para 1802C. A quantidade de calor, em J, fomnecida ao sensor para esse aquecimento é igual a Dado calor especifico do oure: 130.) kg”! K a) 3,90.10°. b) 2,34.10°. ©) 2.34.10, d) 1,95.108. e) 195.102, Comentario: Questio tranquila, Coruja, que nos cobra mais 0 conceito de calorimetria e dilatago térmica do que os mecanismos de transferéncia de calor e suas equagdes. Oras, sabemos que 0 calor é energia em movimento e a calorimetria visa medir (esta no nome) o quanto de calor é transferido entre corpos. Assim, para a questo acima utilizaremos a nossa famosa formula do calor sensivel (sentido, sensivel 20 corpo que recebe essa energia, pegou o "bizu"?) denominada de "quémacete": Q=m.cAT; Onde: © Q:quantidade de calor sensivel, em (J ou cal); ‘+ m:massa do corpo, em (kg ou a) + c:calor especifico, em (J/kg.2C ou cal/g.2C) + AT: variagdo de temperatura, em (2C) Oras, a tinica conversao de unidade que precisamos fazer, Coruja, é multiplicar a massa (em grama - @) por 1000 para acharmos ela em kilograma (kg). Depois, substituir e correr para o "abraco": Q= m.c.AT = 0,01 . 130. (180 - 30) = 195 J ow 1,95.107 J; 24, (Cesgranrio/Transpetro - Técnico(a) de Inspecdo de Equipamentos e Instalacdes Junior - 2018) De acordo com @ Lei do resfriamento de Newton para a convecgdo, a taxa de transferéncia de calor é expressa por Q=hA(Te- Teo) onde coeficiente convectivo, h, € expresso, noSI, em: a) J/m? 8c b) J/cm? oc ) Wink d) w/mx e) W/m? 8c. Comentario: Que “questaozinha supimpa’ de facil, hein, Coruja? Oras bolas (nossa, essa deu até nojo, né? rs), ela nos cobra somente nosso conhecimento de unidades no sistema internacional, certo? Sabemos que Joule eo Watt esto relacionados, j4 que 1 W= 11/s. Oras, no S.L,,0 coeficiente de conveccdo é dado em W/m?.K. Sempre, lembre-se: a temperatura no S.|. é em Kelvin! Além disso, temos a 4rea A na formula, indicando que temos toda a drea da superficie de contato com 0 fiuido que troca calor! Veja que se vocé nao se lembrasse, era sé trabalhar com a férmula fornecidal Isola o "h" € veja que a érea (m?] € a temperatura (K) necessariamente vao dividir a taxa de calor transmitida (Q) em W. Gabarito: "c",

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