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GESTÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR RURAL: A OTIMIZACAO DE ROTAS E

ACESSO AOS ALUNOS.

GIESTAS, Ana Paula Medeiros1


SANTOS FO, Braulio Oliveira dos2

1. INTRODUÇÃO

O transporte escolar é um serviço essencial que desempenha um papel importante para permitir
que os alunos entrem e permaneçam na escola. É o principal meio de transporte para quem está
longe da rede escolar e o seu não fornecimento pode contribuir de várias formas negativas, até
levando o aluno a desistência escolar, pois é a única forma dos alunos da zona rural chegarem
à escola (EGAMI et al., 2006).

Além disso, todas as ações voltadas para a melhoria do transporte escolar têm impacto direto
na qualidade do aprendizado dos usuários do serviço.

Em cumprimento do artigo 206, inciso I, da Constituição Federal de 1988 diz que “o ensino
será ministrado com base no princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola” e artigo 208, inciso III que complementa dizendo “o dever do Estado com a educação
será efetivado mediante a garantia do atendimento ao educando, no ensino fundamental, através
de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência
à saúde”

Portanto, baseado nesse contexto, há uma necessidade urgente no estado de fornecer serviços
de transporte escolar que aumentem a segurança e o conforto.

1
Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Colatina – Polo Afonso Cláudio. apgiestas@hotmail.com
2 Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Colatina. braulio@brilho.adm.br
Além das premissas estritamente relacionadas ao tema transporte escolar, a composição do
valor do transporte escolar precisa ser considerada, pois muito desse valor é influenciado por
questões regionais, como preço do combustível, terreno, tipo de trânsito, estradas, tamanhos
de rotas e tipos de veículos, proporcionando assim transparência e melhorando o uso de
recursos públicos.

Nesse sentido, os administradores públicos trabalham para melhorar os sistemas de transporte


escolar no Brasil rural. No entanto, há necessidade de avançar no desenvolvimento de
tecnologias que possam contribuir para a gestão desse serviço, principalmente no que diz
respeito aos orçamentos de transporte.

No Estado do Espírito Santo, os serviços de transporte para alunos de escolas públicas têm sido
discutidos e aprimorados. Em 2013, o governo do Estado do Espírito Santo lançou um
movimento junto aos municípios promulgando a Lei nº 9.999/20131. Durante o período de 2013
a 2020, houve um aumento na demanda de projetos-chave para novas contratações e, portanto,
foi considerado um estudo para aprimorar as ferramentas colocadas para preparar os roteiros a
serem contratados, pois o modelo usado não atendia à demanda rápida e nem permitia o controle
de dados.

Porto et al (2018) usaram um Sistema de Informação Geográfica (SIG) como suporte para
desenvolver um método para ajudar a melhorar os sistemas de transporte escolar. Com o uso
do SIGs é possível consultar, manipular capturar, armazenar, analisar, exibir e imprimir dados
de qualquer local (latitude e longitude) sobre a superfície terrestre (RAPER & MAGUIRE,
1992).

Por sua vez, associado ao suporte do GIS com o “bum” motivado pela Lei 9999/2013 que
fornecia recursos aos municípios, a Secretaria da Educação do Estado Espírito Santo trabalhou
com a Universidade Federal de Minas Gerais para realizar um estudo para o desenvolvimento
de um sistema de transporte escolar. Mas, o projeto não foi concluído devido ao término do
contrato. Com base no que fora feito até então neste projeto, a Equipe Técnica do Setor de
Transportes do Governo do Estado do Espírito Santo apresentou mais um modelo de

1
Lei nº 9999/2013: institui o Programa Estadual do Transporte Escolar no Estado do Espírito Santo – PETE/ES, no
âmbito da Secretaria de Estado da Educação – SEDU, com o o objetivo de transferir recursos financeiros aos
municípios que realizam o transporte escolar de alunos de ensino fundamental, ensino médio, e educação
de jovens e adultos da rede pública estadual, residentes no meio rural.
mapeamento de rotas que utiliza ferramentas de geoprocessamento, especificamente SIG para
otimização de rotas.

Esta conjunção de fatos sobre o transporte rural, motivou-se a seguinte questão de pesquisa para
este trabalho na busca pelo entendimento de como as ferramentas de geoprocessamento podem
ser utilizadas para realizar o mapeamento de tráfego de escolas rurais do ES, visando otimizar
rotas e consequentemente reduzir custos.

Face a esse contexto, o objetivo geral deste trabalho é apresentar os resultados deste projeto que
foi implementado pela Equipe Técnica do Setor de Transportes evidenciando os benefícios da
assertividade deste serviço de mapeamento de tráfego de transporte escolar rural do município
de Santa Maria de Jetibá – ES. Logo para atingir tal objetivo, têm-se os seguintes objetivos
específicos: descrever o Cenário 1 representando uma rota de transporte escolar que não
utilizava o SIG; apresentar o Cenário 2 que se utiliza do SIG com proposta de rotas específicas
sobre demanda; e, relacionar o custo do transporte escolar rural nos dois cenários.

A pesquisa com este estudo, justifica-se pela relevância do tema, na busca pelos possíveis
resultados oferecidos a comunidade no tocante a disponibilidade do transporte escolar, bem
como, melhoria do fluxo de trabalho, automatização de tarefas, redução de custos, redução de
recursos humanos, redução de erros, dentre outros.

2- REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 TRANSPORTE ESCOLAR

O transporte público coletivo é financiado com recursos públicos, e o transporte público


privado fornece serviços terceirizados usando veículos particulares. O serviço pode envolver
diversos tipos de veículos, que variam de acordo com as necessidades e as necessidades das
condições de acesso (TAMANAHA, 2014).

O transporte escolar rural é considerado o meio que transporta alunos residentes em áreas
rurais para escolas em áreas urbanas ou áreas rurais dentro dos limites urbanos (GEIPOT,
1995). Neste estudo, o transporte escolar foi considerado como transporte público gratuito e
transporte dedicado para estudantes residentes em áreas rurais. Nesse conceito, a matrícula
do aluno é fundamental, além de ser um direito garantido legalmente, definindo como
público-alvo a população em idade escolar residente em áreas rurais.
A educação do campo é um desafio para os gestores públicos, pois na maioria das vezes o
transporte escolar é o único meio de transporte para os alunos da zona rural chegarem à escola.
Fatores como altos custos operacionais, más condições de tráfego nas estradas e longas
distâncias dos alunos às escolas dificultam a prestação desse serviço.

A única forma de a maioria dos alunos chegar à escola é o transporte escolar fornecido pelo
governo (Egami et al, 2006, p.1). Segundo Pegoretti (2005, p.14), os alunos que vivem em
áreas rurais encontram limitações na matrícula devido a restrições geográficas,
disponibilidade de serviços de transporte e até mesmo por razões sociais e econômicas.

2.2 LEGISLAÇÃO

O transporte escolar é fundamental para promover a matrícula e permanência dos alunos nas
escolas e para o desenvolvimento da educação, pois além de aumentar as matrículas, permite
que continue sendo um dos direitos mais importantes dos alunos do meio rural. Segundo Feijó
(2006, p.2), os governos estaduais são obrigados a fornecer transporte escolar e garantir que os
alunos possam frequentar e permanecer na escola.

A Lei 8.069/90 do Código da Criança e do Adolescente é outro legislador de extrema


importância, pois assegura as obrigações dos poderes públicos quanto ao direito à educação
das crianças e dos adolescentes. Em 1988, o artigo 227, partir da Constituição Federal e do
Estatuto da Criança, a criança e ao adolescente eram considerados sujeitos de direitos. O
estatuto também garante a eles acesso a escolas públicas gratuitas perto de casa. Portanto, é
imperativo que o governo forneça transporte escolar gratuito e de alta qualidade quando as
escolas não puderem ser garantidas próximas aos alunos.

Os serviços de transporte escolar são encarados como um grande desafio tanto para quem os
explora como para os profissionais responsáveis pela gestão dos contratos deste serviço no
domínio público. As matrículas dinâmicas e as necessidades de cuidados de curto prazo estão
entre as principais barreiras para os administradores públicos engajados nas operações de
transporte escolar. É importante entender os instrumentos legais que ajudam a lidar com as
complexidades do setor, garantindo assim o direito dos alunos ao transporte gratuito para a
escola, sempre seguindo os princípios da legalidade, transparência, eficiência e economia,
além de garantir a padronização de atuação entre os entes federativos.
Os serviços de transporte escolar são percebidos como um grande desafio pelos envolvidos na
operação, bem como pelos profissionais responsáveis pela gestão desses contratos de prestação
de serviços em espaços públicos. O cenário dinâmico de matrículas e a demanda por proteção
de curto prazo estão entre os principais obstáculos para os líderes estaduais envolvidos na gestão
do transporte estudantil.

É importante conhecer os instrumentos legais que podem ajudá-lo a lidar com as complexidades
desse setor. Isso garante que os alunos tenham o direito de se deslocar gratuitamente para a
escola em todos os momentos, com base nos princípios de legitimidade, publicidade, eficiência
e acessibilidade, ao mesmo tempo em que regulamenta os atos entre os federativos.

No âmbito federal, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), país


autossuficiente vinculado ao Ministério da Educação, é responsável pela padronização e
financiamento, além de proporcionar a melhoria do transporte escolar. A oferta do transporte
escolar é assegurada pelo Programa Nacional de Apoio ao Transporte de Alunos (PNATE) e
pelo programa Caminho da Escola.

Reconhecendo a importância e relevância deste tema, principalmente para melhor orientar os


estados e municípios por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
que é responsável pela gestão financeira complementar Planos de transporte: Caminho da
Escola e Escola Nacional Programa de Apoio ao Transporte (PNATE). O PNATE foi instituído
pela Lei 10.880, que dispõe sobre o repasse automático de recursos financeiros aos governos
estaduais e municipais para o pagamento do transporte escolar. O programa Caminho da
Escola foi criado pela Resolução nº 3 de 2007, que dispõe sobre a aquisição de veículos de
transporte escolar. A aquisição é feita por meio de recursos orçamentários da Secretaria de
Educação vinculada ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
ou por meio de recursos próprios dos entes federados.

Depara-se, então, com a necessidade de fornecer transporte para escolas públicas próximas de
casa para alunos do ensino fundamental, médio e da educação de jovens e adultos,
preferencialmente residentes em áreas rurais, para garantir o acesso à educação e permanência
no processo educacional até a formatura.

Desse modo, o Art. 6º aborda os seguintes pontos:


I - O transporte escolar beneficiará alunos que residam a uma distância igual ou maior
de 03 (três) quilômetros da escola ou da linha tronco, salvo situações em que for
identificado risco de vida e áreas de vulnerabilidade;
II - A escola deverá organizar e efetivar a matrícula dos alunos beneficiados de uma
determinada rota em um mesmo turno, de modo que se racionalize o uso do transporte
escolar, observando as adequações necessárias às situações especiais dos alunos;
III - Os veículos destinados ao transporte escolar não poderão transportar pessoas
estranhas às atividades escolares (Portaria nº 225-R/2021, DIO-ES).

Considerando assim que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, a


rede pública de ensino fornece aos seus alunos o transporte escolar gratuito com base na Portaria
225-R/2021.

2.3 RECURSOS FINANCEIROS

Segundo Alencar (2013), o Ministério da Educação e Cultura (MEC), através do Programa de


Transporte Escolar (PETE) fornece um meio para os municípios garantirem veículos adequados
para o transporte escolar rural, reduzindo a circulação de estudantes em veículos inseguros e
mal conservados, como o objetivo de fornecer transporte aos alunos residentes em área
preferencialmente rural e que estejam à uma distância mínima de 3 km da escola ou da linha
tronco, o objetivo do desenvolvimento deste programa, além de garantir que os alunos façam o
que é certo e o que a lei exige, é valorizar o espaço rural através de investimentos na melhoria
das condições de vida dos residentes, pois reduzem os inconvenientes e o grande impacto dos
deslocamentos. esse programa estadual pode ser executado em parceria com os municípios
através de um termo de adesão que tem vigência de 5 anos, podendo ser prorrogado ou se o
município não mais se interessar em executar em parceria com o estado, pode a qualquer tempo,
solicitar a rescisão da adesão, respeitando 180 dias para que o estado licite suas rotas, para
muitos estudantes rurais, esta é a única maneira de obter educação.

No que diz respeito à padronização do transporte escolar em nível nacional, o Departamento


Estadual de Trânsito (DETRAN) é o órgão que determina as diretrizes regulatórias de natureza
técnica que regulam o funcionamento deste tipo de serviço tanto para entidades públicas como
privadas.

Para o transporte escolar fornecido pelos governos estaduais e municipais, além das normas
gerais do DETRAN, existem também leis especiais que regulamentam o repasse de recursos
financeiros e o funcionamento do transporte escolar de acordo com as especificidades do poder
público. Rede educacional.
A nível nacional, a principal diretriz sobre transporte estudantil é a Lei Nº 11336/21. A alteração
pela Lei Nº9.999/13, o Governo do Estado do Espírito Santo propôs um Programa de Transporte
Escolar Público (PETE/ES) para direcionar recursos financeiros aos municípios para a
realização de trabalhos escolares em áreas de fronteira. Formação para crianças do ensino
básico, estudantes do ensino secundário, jovens e adultos da rede pública nacional residentes
em zonas rurais.

Decreto nº 4953-R de 19 de agosto de 2021, estatuto que dispõe sobre o funcionamento do


programa nacional de transporte estudantil no Estado do Espírito Santo - PETE/ES, Lei nº.
9.999, de 4 de abril de 2013, Lei nº. 11.336, de 14 de julho de 2021 e dá outras providências.

Despacho n.º 225-R, de 15 de setembro de 2021 é uma portaria que determina as normas,
procedimentos, formas de repasse e execução, fiscalização e responsabilidades dos recursos
financeiros do Programa de Transporte Escolar Público (PETE/ES). fornecendo transporte para
alunos do ensino fundamental, médio, de jovens e de adultos que residem em áreas rurais para
escolas públicas próximas de casa, para que possam continuar seus estudos até a formatura.

A maioria dos contratos SEDU são administrados pelas prefeituras municipais, onde elas
recebem o repasse financeiro para custear o transporte necessário, o mapeamento e feito na
SEDU e encaminhado para o município que faz o processo licitatório, o contrato com as
empresas e a administração dos pagamentos. Somente uma pequena porcentagem desde o
processo licitatório até o pagamento tudo e gerido diretamente pela SEDU.

2.4 S I G - SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

Um sistema de informação geográfica (SIG) é um sistema capaz de capturar, armazenar,


referenciar, manipular, analisar, exibir e imprimir os dados de um corpo ou objeto com base em
sua localização acima ou abaixo da superfície da Terra (RAPER & MAGUIRE,1992).

As vias de trânsito escolar devem utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis para garantir
um melhor planejamento e otimização de rotas, seja por meio de simulações de rotas virtuais
ou sistemas de informações geográficas.

Essa rota marca os pontos de localização de cada aluno e os conecta a uma rota que fornece a
rota completa, permitindo cobertura e também a rota mais econômica para evitar o
reencaminhamento.
Uma destas tecnologias é realizada por meio do Sistema de Posicionamento Global (GPS) que
nada mais que uma rede de satélites que compõem o sistema de posicionamento global
desenvolvido pelos Estados Unidos, ainda nos anos 1970. No entanto, o nome se tornou um
sinônimo para a tecnologia, que permite saber com bastante precisão a localização de uma
pessoa, objeto ou determinado local, na Figura 1 é apresentado a ilustração do GPS.

Figura 1 - GPS - Sistema de Posicionamento Global

Fonte: Wanderson et e al (2021)

Existem muitos softwares disponíveis hoje que podem processar informações geoespaciais de
uma forma ou de outra, mas as melhores opções envolvem altos custos de licenciamento ou
treinamento. Para evitar gastos com softwares pagos ou complexos, existem outras ferramentas
disponíveis que podem te ajudar a estreitar seu caminho, mesmo que de forma limitada. Por
exemplo, para melhorar a jornada do motorista, pode-se usar um mapa interativo online de uso
gratuito separado do Google ou um aplicativo móvel que também está disponível gratuitamente
em português no smartphone ou tablet.

Por exemplo, o Google Maps, é um site que permite ler distâncias e tempos ao longo de um
percurso onde se insere a origem e o destino, e o próprio site determina possíveis rotas com
base na distância e no tempo de viagem, conforme mostra a Figura 2.

Figura 2 - Google Maps

Fonte: Google Maps (2023)


Porém, apesar de fáceis de usar, o Google Maps e o Waze (Figura 2, 3) não são adequados
para receber e processar grandes quantidades de informações. Já os SIG são projetados para
lidar de forma otimizada com esse tipo de processamento de dados.

Figura 3 – Rotas fornecida pela ferramenta Waze

Fonte: waze (2023)

Conforme cita PENA (2015):

Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são equipamentos e meios


tecnológicos para se estudar o espaço terrestre. São utilizados por pesquisadores,
empresas, ONGs, governos, serviços de inteligência, entre outros. Os SIGs resultam
da combinação entre três tipos de tecnologias distintas: O sensoriamento remoto, o
GPS e o geoprocessamento. Em nossa busca por otimizar o processo de coleta seletiva
trabalhando a roteirização dos veículos, os SIGs se apresentam ferramentas de grande
utilidade para o gestor. O SIG oferece o ferramental operacional que auxilia e acelera
procedimentos de planejamento, gerências e tomadas de decisões, e que por isso vem
sendo utilizado de forma cada vez mais promissora em diferentes áreas (PENA, R. A.,
Portal Brasil Escola, acesso maio de 2015).

Segundo Trentin (2013), o software Google Earth forneceu uma coleção de séries de imagens
de vários anos que são muito úteis para identificação, incluindo projetos continuamente
atualizados e imagens de alta resolução de grandes áreas, especialmente áreas densamente
povoadas eventos específicos. Além disso, é possível realizar uma investigação preliminar da
área de risco, para que uma grande quantidade de informações possa ser obtida em um curto
espaço de tempo, para que possam ser determinadas as rotas de transporte dos estudantes.

O software Google Earth tem se tornado amplamente utilizado para obtenção de imagens de
áreas específicas, principalmente pela facilidade de aquisição através das imagens de alta
resolução disponíveis e pelo crescente número de imagens disponíveis para download gratuito
na Internet, como imagens SRTM e ASTER.
Após manipulação utilizando técnicas específicas em softwares GIS com ênfase no uso do
QUANTUM GIS (QGIS), essas imagens tornaram-se uma forma de alunos e escolas obterem
mapas temáticos que permitem um estudo mais detalhado de possíveis áreas. Desta forma, a
geoengenharia pode contribuir para o cumprimento da legislação existente, prestando mais
apoio no domínio do transporte escolar, tendo em conta os critérios dos órgãos de controlo mais
rigorosos.

3. METODOLOGIA

Uma metodologia é um conjunto de atividades ou métodos desenvolvidos por pesquisadores


para compreender a realidade, os fatos ou os fenômenos (ZANELLA, 2012, p. 59). Geralmente,
a metodologia determina a forma e o tipo de pesquisa para atingir os objetivos traçados e
fornecer respostas adequadas às questões formuladas no problema. Para atingir os objetivos
traçados neste estudo, adotou-se um método de pesquisa descritivo que pudesse explicar os
fenômenos aqui apresentados.

Como uma pesquisa bibliográfica foram utilizados livros, artigos, textos eletrônicos e pesquisas
e estudos área de direito são utilizados como ferramentas de pesquisa, apresentados de forma
de dados estatísticos, informações e dados validados que contribuíram para aprofundar a
compreensão desta questão de pesquisa.

Além disso, a investigação, utilizou-se de entrevistas e feedback de pessoas envolvidas no setor


de transportes do Município de Santa Maria de Jetibá -ES para fortalecer e enriquecer o
conteúdo deste estudo.

Portanto, neste estudo, por mais que tenham sido coletados dados desta prefeitura, também foi
considerada a natureza dos documentos. A fonte da investigação também foi por meio das
informações fornecidas pelo site do FNDE e pela legislação brasileira sobre trânsito escolar.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

A escolha do município analisado foi o de Santa Maria de Jetibá no estado do Espirito Santo
com população estimada em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
de 41.015 habitantes distribuídos por uma área de 735.552 km².
O município que possui 7 escolas estaduais e 1 APAE (Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais) onde todos os alunos da rede de ensino estadual, que oferece ensino fundamental
e médio, residem neste município e se deslocam para o local da unidade de estudo, sendo
possível analisar os grupos maiores de bairros e comunidades dentro dos limites do estudo.

As rotas geralmente eram determinadas de forma intuitiva pelos motoristas que, com base em
sua experiência e conhecimento do município, determinam as melhores rotas para atender os
alunos. Os motoristas, mesmo com conhecimento, podem escolher rotas que não sejam as mais
adequadas para atender a demanda. Silva et al. (2003) afirma que o uso do conhecimento do
motorista é importante, mas enfatiza que as frequências e rotas devem ser avaliadas com
habilidade com base na demanda do serviço e na capacidade disponível ou necessária dos
veículos. Também deve haver rigor no horário e no itinerário planeado. Todavia, como mostra
a Figura 4 a malha das possíveis rotas eram bem abrangentes e não primava pelo horário e nem
do itinerário.

Figura 04 - Mapa Q - Gis do transporte Escolar

Fonte: Q-Gis (2023)

4.2 CENÁRIO 1: ANTES DO GEOREFERENCIAMENTO

A pesquisa identificou que no ano de 2014 o transporte tinha sua aferição feita com a
quilometragem de um carro e mapeamento feito com um GPS que delimitava rusticamente o
trajeto, e para dar veracidade era feito um planilha (Figura 05) onde pelo caminho se anotava
a latitude X longitude Y e pontos de referência que cada ponto do caminho ficava como por
exemplo: cemitério, igreja, mata burro, porteira, e no final do roteiro dobrava aquilometragem
e com isso se tinha, que geralmente não se fazia o trajeto todo, somente o trecho a ser aditivado,
para o novo aluno

Figura 05 - Planilha de aferição do transporte escolar até 2016.

Fonte: SEDU (2016)

Dessa forma as rotas eram imensas, pouco assertivas, com roteiros sobrepostos da mesma
escola ou entre escolas com ofertas da mesma modalidade de ensino. Tal fato, ocasionava o
deslocamento de aluno de uma escola próximo de sua moradia para uma mais distante.

Já o valor pago pelas rotas eram publicadas em diário oficial, ano após ano, divididos de acordo
com a quilometragem, atendendo ao estado inteiro como se todos tivessem a mesma realidade,
em relação a estradas, custos, acessibilidade, como mostra a Figura 06.

Figura 06- Tabela de valores aplicado em 2016/2017

Fonte: DIO-ES (2016)


O transporte estudantil em Santa Maria de Jetibá é gerido pela Câmara Municipal através da
Secretaria de Educação do Município, mas o serviço é prestado por empresa terceirizada
selecionada através de licitação. A verificação do desempenho dos serviços prestados pela
empresa contratada fica a critério do governo local, cabendo ao secretário de Educação gerar
os dados necessários obtidos para o desenvolvimento deste estudo de caso. Para melhor ilustrar
um dos caminhos do Cenário 1 por meio da Figura 07, onde esse mesmo caminho foi mapeado
sem nenhuma otimização.

Figura 07- mapa do cenário 1

Fonte Q-GIS elaborada pela autora

Tem-se na Figura 07 o mapeamento da EEEFM GRAÇA ARANHA, feito em 2017 com rotas
pouco eficientes, longas e com trajetos sobrepostos por outras escolas com a mesma modalidade
de ensino, e com isso, têm um número maior de contratos com veículos passando mais de uma
rota sobre o mesmo trecho do trajeto.

No ano de 2017 vigorava a os valores por quilometragem obtidos através da Portaria nº43-R de
31 de março de 2016, (ESPÍRITO SANTO, 2016), conforme já apresentado na Figura 06.
Assim, o estado todo recebia o mesmo valor para rotas com a mesma quilometragem, com
valores bem abaixo do que deveria ser, pois não respeitava a peculiaridade da região no que
condiz com a realidade de valores e de trajetos como asfalto recebia o mesmo que o trajeto com
a mesma quilometragem feito no trajeto totalmente em estrada de terra.
Até essa época não se tinhas muitos meios de fazer medição da rota, assim ficava muito difícil
de acertar no mapeamento, e o roteiro era pouco assertivo e com muitos quilômetros a mais.
Outro ponto de destaque identificado pela pesquisa é que não era pago o quilometro vazio ou
de aproveitamento, ou seja, o trecho que o transporte volta pra atender os alunos do outro turno
e faz com o carro sem alunos ele não recebia nenhum valor por esse trabalho.

A análise do Cenário 1 foi realizada a partir de dados relativos a 785 alunos de escolas públicas
que utilizam transporte estudantil e ano base 2017 conforme indicado na ficha do município.
Na ausência de dados georreferenciados, é importante notar que os alunos que viviam num raio
de 3 km da escola, eram beneficiados pelo transporte escolar oferecido. Os dados necessários
sobre quilometragem e tipo de veículo eram coletados por meio de medições de campo
realizadas pelos técnicos responsáveis pelo transporte escolar do município, e todas as
informações coletadas eram preenchidas em uma tabela, como mostra a figura 5.

4.3 CENÁRIO 2: O PROJETO - IMPLANTAÇÃO DO QGIS

Um fluxograma e um estudo de caso foram desenvolvidos para o Município de Santa Maria de


Jetibá/ES para ilustrar como esta metodologia foi concebida. Foi elaborado um fluxograma
levando em consideração quem são os responsáveis pelas atividades, os dados coletados e a
metodologia de implementação proposta que seguem as seguintes etapas: responsável pelo
aluno; Escola do município; Secretaria de Educação; e, Município. Tais etapas são detalhadas
a seguir.

Figura 08 - fluxograma de como o aluno e atendido

Fonte: Elaborado pela autora (2023)


4.3.1 Responsável pelo aluno

Inicialmente, a metodologia passa por uma etapa denominada RESPONSÁVEL DO ALUNO.


Nesta fase, determina-se que a matrícula escolar do aluno seja rural, municipal ou estadual. A
localização geográfica se baseia na utilização do número do código energia da residência do
estudante como fator de georreferenciação de alunos e escolas, o que permite um tratamento
mais racional, maior conforto aos alunos e maior eficiência no custo operacional. Portanto, no
momento da matrícula o responsável pelo aluno deverá informar o código de instalação de
energia elétrica escrito na conta de luz. Caso o responsável não apresente o código, o cadastro
não será possível.

4.3.2 Escola municipal

Neste segundo nível, denominado ESCOLA MUNICIPAL, a unidade educacional é responsável


por cadastrar os alunos no sistema de matrícula e fornecer-lhes o código energia de sua
residência. Após a Fase de Roteamento Sob controle da Secretaria de Estado de Educação, a
escola aprova o roteiro da prestadora de serviço e informa ao Diretor os alunos matriculados
(usuários do transporte escolar), horários, trajetos e demais informações necessárias

4.3.3 Secretaria de Estado de Educação (SEDU)

No terceiro nível, denominado Secretaria Estadual de Educação, a equipe técnica coleta dados
cadastrais das concessionárias de energia, códigos de instalação de energia residencial e dados
de indicação geográfica. A equipe criou uma tabela de atributos que foi importada para o
software QGIS e georreferenciada pelos alunos (Tabela 1). Na Tabela 1 têm os dados dos
cadastros anual utilizando coordenadas X e Y obtidos através da combinação do código do talão
de energia da concessionária com a localização geográfica

Tabela 1 - Dados dos cadastros utilizando coordenadas X e Y

Fonte: Q-Gis
Esta tabela de atributos foi importada para o projeto Qgis para geocodificação. Além disso são
utilizados os dados espaciais obtidos do sistema Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN)
Geobases (2023) e georreferenciados, Sirgas 2000, fuso horário 24S, projeções UTM. Assim,
todo este conjunto de dados sobre os alunos ficam armazenados dentro do Q-Gis até a próxima
atualização como mostra a Tabela 2.

Tabela 2. Dados vetoriais usados para preparar mapas no formato GeoPackage

Fonte: Geobases

Neste formato GeoPackage, os dados vetoriais e as tabelas de atributos OGC® correspondentes


são armazenados em um único arquivo. Este formato é usado para gerenciar camadas e projetos
Qgis, isto é, permite definir a localização do aluno de forma on-line e então possibilitar a
definição das rotas – já que são milhares de alunos.

4.4 CRIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE ROTAS NO SIG

Nesta fase é necessário georreferenciar a rede rodoviária disponível aos veículos de transporte
escolar. Além de ser uma parte importante na resolução de problemas, o banco de dados
também pode ser usado para obter uma visão geral de uma determinada parte do problema.
Os dados georreferenciados coletados no local foram processados para representar uma grade
topológica de caminhos percorridos pelos veículos de transporte escolar rural. A grade foi
gerada a partir de trajetórias capturadas por navegação GPS, colocadas em veículos de
transporte escolar rural (Figura 09), e complementadas com informações de imagens de
satélite.
Figura 09- mapa do cenário 2

Fonte Q-GIS elaborada pela autora

A equipe SEDU então simulou a rota no Q-Gis com base na geocodificação de alunos, escolas
e rotas de transporte escolar. Esta análise espacial é necessária para otimizar rotas, melhorar
o conforto dos alunos e aumentar a eficiência de custos operacionais.

Figura 10- Veiculo Transporte Escolar utilizado na criação das rotas

Fonte: acervo da autora

4.5- DESPESAS APURADAS

Na ilustração abaixo representado pela Figura 11 que concebe os gastos de cada ano com o
transporte escolar do período de 2014 a 2022 que foram repassados o total de 26,34 milhões de
reais. Pode-se perceber que em 2014, época em que não se tinha o georreferenciamento, o gasto
foi de 1,5 milhões de reais. Já em 2022 com o georreferenciamento, o gasto foi de 6,2 milhões
de reais. Se comparado a 2014, teve um aumento de mais de 318%; porém, a pesquisa
identificou que esse aumento se deve especialmente, a subida elevada do preço do combustível
e o valor pago a empresa contratada. Todavia, e o mais importante, é que a população de alunos
atendidos passou de 785 (em 2017) para 1.317 (2022) aumento de mais de 67% alunos
atendidos, com mais alunos chegando na escola mais pessoas tendo acesso a educação,

Ainda sobre esse valor de 6,2 Milhões de reais, pode-se afirmar que é uma forma mais assertiva
em concordância com a realidade e individualidade de cada município, onde levam-se em
consideração o tipo de relevo geográfico de estrada, a mão de obra, os custos previstos e
variáveis, consolidando assim, na otimização de recursos públicos despendidos para
contratação dos serviços de transporte escolar para atendimento aos alunos da rede estadual de
ensino em consonância com os princípios da administração pública como reportado aqui por
meio do cenário 1 e cenário 2.

Figura 11 – Valor Total Repassado

Fonte: SEDU-ES (2023)

Entre 2017 e 2018 foi período de mapeamento, de todo o estado, onde todas as rotas foram
adaptadas a realidade e melhor execução, com a portaria 027-R, de 25 de fevereiro de 2019,
tudo começa efetivamente a mudar, pois com os cálculos feitos de acordo com a realidade de
cada município, conforme (Figura 9). São eles insumos/veículos, quilometragem mensal,
quilometragem diário, remuneração capita, depreciação do veículo, custos de fiscalização de
CRLV, DPVAT, IPVA, DETRAN e ITL, custo fixo mensal veículo, custo variável mensal do
veículo, coeficiente de consumo veículo, custo fixo mensal pessoal, tributação, outros. Soma
destes itens tem o custo fixo e o custo variável, igual ao custo total de cada município.
Figura 12 - Composição do custo do transporte escolar no Cenário 2

Fonte Q-Gis

Sobre o aproveitamento passou a ser atendido pela portaria 027-R, de 25 de fevereiro de 2019
que se refere à quilometragem percorrida pelo veículo sem transportar alunos, podendo um
mesmo veículo realizar mais de um trajeto de turno ou atender mais de uma escola. Os custos
fixos de veículos e motoristas têm um impacto significativo no custo total de uma rota, o que
significa que utilizar um veículo com boa quilometragem é menos dispendioso do que utilizar
dois ou mais veículos quando necessário.

5 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Após a análise da mudança ocorrida entre 2014 e 2022, constata-se que a forma que é executado
o transporte escolar rural, mudou drasticamente num período curto e passa a ser uma forma de
atendimento bem apropriada, uma vez que sua execução traz grandes mudanças na vida dos
alunos.
No Cenário 1, evidencia as rotas antigamente só podiam ser aferidas in loco e só assim poderiam
ser reconhecidas através das rotas de tráfego existentes, simplificando o processo de rota e
identificando os tipos de veículos utilizados em uma determinada rota. Porém, o processo era
feito manualmente sem controlar o caminho correto. Como os dados para verificação de
quilometragem são baseados em informações fornecidas pelo transportador, assim surgia
incertezas nos dados disponíveis e afetavam diretamente os recursos públicos disponíveis para
a execução dos serviços, ou seja, aumentando os custos.

Já o Cenário 2, confirma-se que com uma ferramenta de geoprocessamento (GIS) pode ser
usada para determinar a melhor roteiro para implementação de rotas, realizando assim a
otimização de rotas considerando aquelas mais curtas e acertadas. Logo, tal falto, garante
certeza de informação em tempo real a um custo que corresponda à realidade dos serviços
prestados. Neste sentido, pode-se inferir sobre uma boa prática da gestão pública.

Acrescenta-se a esse fato, utilizando a fala de Silva et al. (2003) que a chegada e saída dos
alunos de cada escola, promove o compromisso com a população, criando uma dependência
entre ela e o comportamento da escola no sentido de favorecer que a educação chegue até os
alunos.

A pesquisa identificou ainda que este projeto desenvolvido no Cenário 2 já foi alvo de vitrine e
procurado por agentes públicos de outros estados para conhecerem seu funcionamento.

Porém, recomenda-se como projeto futuro, continuar na pesquisa para melhorar o processo de
automação no QGIS, visto que a tecnologia avança dia após dia, pois a detecção de caminhos
não é instantânea devido a erros de plugins utilizados no GIS. Explicando melhor, as camadas
não mostram todas as conexões de caminho, exigindo intervenção manual, o que desperdiça
tempo e pode levar a erros humano.
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