You are on page 1of 16

Lógica de Programação I

MATERIAL TEÓRICO
UNIDADE 2

Fluxograma

Autoria:
Prof. Ms. Claudiney Sanches Junior
Prof. Me. Alexander Gobbato Paulino Albuquerque

Revisão Textual:
Prof. Me. Natalia Conti
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na
sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:

Seja original! Conserve seu


Procure manter contato Nunca plagie material e local
com seus colegas e tutores trabalhos. de estudos sempre
para trocar ideias! Isso organizados.
amplia a aprendizagem.

Não se esqueça
de se alimentar
Aproveite as e de se manter
indicações hidratado.
de Material
Complementar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com Determine
as redes sociais. um horário fixo
para estudar.

Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer
parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um
dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que


uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros,
vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso,
você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que
ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca
de ideias e de aprendizagem.
Unidade 2
Fluxograma

Introdução
O fluxograma é utilizado para representar grafica-
mente a origem dos dados, o destino das informações,
os tipos de armazenamento e o meio físico utilizado
pelo sistema. Explicita de onde vêm os dados para o
processamento, o programa em macrovisão ou sem
detalhar sua lógica e para onde vão as informações. O
fluxograma representará a origem e a saída de dados
enquanto o Diagrama de Bloco representará grafica-
mente a lógica do programa. Diversos profissionais
preferem adotar sua própria nomenclatura para os
símbolos do fluxograma, mas o correto é trabalhar-
mos com os símbolos ANSI (American National Stan-
dards Institute). Os símbolos mais comuns utilizados na
elaboração de fluxograma são:

Objetivos
Figura 1 Figura 2
• O objetivo nesta unidade de conte-
údo será estudar a representação
gráfica da lógica de programação.
Quando trabalhamos com fluxo-
gramas e diagrama de bloco, nós
nos preocupamos unicamente
com a lógica do programa. Assim
diagramar fica mais fácil e prático
do que escrever em português e re- Figura 3 Figura 4
finar sucessivamente. O fluxogra-
ma e o diagrama de bloco permi-
tem um nível de clareza quanto ao
fluxo de execução, são mais fiéis
ao raciocínio original, substituin-
do um grande número de palavras
por convenções de desenhos

Figura 5 Figura 6

• Fita Magnética: é uma memória não volátil,


ou seja, os dados não se apagam ou são per-
didos quando o computador é desligado. Con-
siste na maioria das vezes em uma fita plásti-
ca coberta de material magnetizável, tendo as
mais novas o composto magnético de bário e
ferro (BaFe) que está substituindo as de com-

6
posto magnético metálico. A fita magnética pode ser utilizada para regis-
tro de informações analógicas ou digitais, incluindo áudio, vídeo e dados
de computador. Existem basicamente duas tecnologias de gravação em fi-
tas magnéticas: a longitudinal e a helicoidal. A capacidade pode variar de
acordo com o modelo, tipo do mecanismo de gravação e leitura, material
do composto e velocidade de leitura e gravação. Atualmente podemos en-
contrar fitas magnéticas com capacidade de 40 GB a 6.25 TB (Modelo LTO
ou Ultrium Tape Media).

Figura 7
Fonte: iStock/Getty Images

• Disco, HD ou Tambor Magnético: é uma memória não volátil sendo con-


siderado o principal meio de armazenamento de dados em massa dos
computadores. É necessário para se ter um meio de executar novamente
programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente
quando ligamos ao computador. A capacidade de um disco rígido atual-
mente disponível no mercado para uso doméstico e comercial varia de 500
GB a 1 TB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de mais de 4TB.
O HD evoluiu muito rapidamente.

Figura 8
Fonte: iStock/Getty Images

7
Unidade 2
Fluxograma

É comum o fluxograma como o exemplo a seguir, que representa uma en-


trada de dados via teclado, o programa em uma visão macro e uma saída via
monitor de vídeo.

Figura 9

Este é um exemplo simples, com apenas um tipo de entrada e de saída, mas há


outras situações em que você precisará trabalhar com mais de um arquivo de en-
trada e de saída, como mostra o exemplo seguinte. Neste exemplo, os dados saem
da fita magnética que tem uma cópia dos cadastros dos clientes e do disco mag-
nético ou HD da máquina para passar pelo programa de atualização do cadastro
da fita magnética, consolidando os dados do movimento e do cadastro e salvando
as atualizações na fita magnética e imprimindo um relatório atualizado para a
impressão. Assim a complexidade dos fluxogramas dependerá da complexidade
do sistema em questão. É comum, ao elaborar um fluxograma ou diagrama, ficar
preocupado com qual o tamanho correto do símbolo. Assim fica convencionado
que o tamanho do símbolo pode variar, devendo, porém, permanecer constante
a relação entre largura e altura que cada símbolo tem para consigo e para com o
conjunto representado. As instruções escritas dentro dos símbolos podem ser ex-
pressas em português, expressões matemáticas e siglas mnemônicas. A direção
natural do fluxo é de cima para baixo e da esquerda para a direita.

8
Figura 10

Diagrama de Blocos
O Diagrama de Blocos é a representação gráfica de um algoritmo. Seus blocos
representam as operações executáveis por um computador. Assim pode-se dizer
que o diagrama representa o roteiro de trabalho ou a solução lógica do proble-
ma a ser executado pelo computador. É também conhecido como Fluxograma
do Programa e possibilita o planejamento da estrutura do programa, facilitando
a validação. Cada operação a ser executada é representada por um símbolo cuja
forma identifica o tipo de processo envolvido. Os principais símbolos a serem
usados no Diagrama de Blocos são:

• Terminal – representa o início ou fim de um


diagrama ou de uma parte dele quando mode-
lamos subsistemas, podendo ser utilizado tam-
bém para representar uma interrupção. Figura 10

• Processamento – representa uma função de pro-


cessamento interno utilizado para qualquer ope-
ração que altere o valor, a forma ou a localização
de um dado.
Figura 11

9
Unidade 2
Fluxograma

• Entrada e Saída – representa uma função de


entrada de dados ou de saída de informações,
indica um procedimento externo.

Figura 12

• Decisão – representa uma operação de decisão


ou desvio do fluxo na sequência lógica do pro-
grama, conforme variam as situações.

Figura 13

• Preparação – representa a alteração no estado


dos arquivos, ou seja, abertura ou fechamento
de arquivos.

Figura 14

• Processamento pré-definido – representa mó-


dulo, sub-rotina, procedimento ou função.

Figura 15

• Conector – representa a conexão do fluxo de dados do programa, emendas


no programa. Normalmente é utilizado com uma letra no seu interior que
representará a conexão, permitindo ligar pontos do diagrama.

Figura 16

• Conector de página – representa a ligação de


pontos entre páginas diferentes e normalmente
é utilizado um número no seu interior que re-
presenta a conexão de página.
Figura 17

10
Figura 18

Estrutura da Informação
Para melhor entender os termos técnicos utilizados pelos programadores, deve-
mos entender as estruturas das informações mais comuns utilizadas na computação.

• Campo – um conjunto de caracteres que contém uma informação.


Exemplo: O valor do Dólar hoje é de R$ 2,26.

Tabela 1

Valor-Dólar Data-Referência
2,26 07/13

Onde Valor-Dólar e Data-Referência são campos, pois o valor do dólar modi-


ficará junto com o campo-data, ou seja, a cada dia o dólar terá uma nova cotação.

11
Unidade 2
Fluxograma

• Registro – conjunto de campos relacionados com um identificador comum.

Exemplo: O funcionário Claudiney Sanches, motorista, matrícula número


5836, ganha R$ 38,00 por hora e trabalhou 280 horas no mês.

Tabela 2

Matricula Nome Salário/Hora HorasTrab


5836 Claudiney Sanches 38,00 280

Onde dizemos que os campos Matrícula, Nome, Salário/Hora e Horas Trab


referem-se ao funcionário Claudiney Sanches.

• Arquivo – é o conjunto de registros sobre um determinado assunto.


Exemplo: Arquivos de funcionários.

Tabela 3

Matrícula Nome Salário/Hora HorasTrab


5836 Claudiney Sanches 38,00 280
5837 Elisângela Cristina 29,00 240
5838 Thaís 18,00 240
5839 Rebecca 20,00 180

A estrutura lógica da informação é encapsulada, ou seja, o arquivo contém regis-


tro lógico, sendo que o registro lógico contém campos e os campos contêm dados
variáveis, como o representado na figura abaixo.

Figura 19

12
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
Algoritmo e Programação - Introdução a Lógica
O diagrama de blocos é utilizado para modelar a lógica de programação. Acesse o link e explore a aula do
Prof. Aislan Rafael sobre o diagrama de bloco. Veja o exemplo de como criar um diagrama de blocos de um
algoritmo que lê quatro notas e tira a média, definindo o aluno como aprovado ou reprovado, se a média
for maior que seis.
https://goo.gl/CbrYNW

Vídeos
Introdução a Lógica - Aula 01 - Introdução
https://youtu.be/Ds1n6aHchRU

Por que todos deveriam a aprender a Programar?


https://youtu.be/mHW1Hsqlp6A

Leitura
Lógica de Programação - A Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados
https://goo.gl/8qbfQQ

13
Unidade 2
Fluxograma

Referências
CARBONI, Irenice de Fátima. Lógica de Programação. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.

FOBERLLONE, André Luiz Villar; Eberspächer, Henri Frederico. Lógica de Pro-


gramação: A Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3 ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.

MAGRI, João Alexandre. Lógica de Programação: Ensino Prático. São Paulo:


Érica, 2003.

UCCI, Waldir; Souza;REGINALDO Luiz & KOTANI, Alice Maymi. Lógica de


Programação: Os Primeiros Passos. 2 ed. São Paulo: Érica, 1991.

14
São Paulo
2018

You might also like