You are on page 1of 28
1 Facitital MED | 20244 __| FISIOLOGIA 1 | — aa 2° periodo aa durtos, ruse dy aprovacdel Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (P1) FacilitaMED Raysa Fontes Biblogratia adaptada: Guyton & Hall- Tratado de Fisiologia Médica 13. ed. HOMEOSTASE Ec tendéncia que todos 08 corpos tém dentro de certo limite de mantero meio intemo constante. Sabemos que temos uma maior concentragdo de sédio (Na+) No meio extracelvlar e uma maior concentragdo de potassio (K+) No meio inkracelular. Ambos of fons tm cerla quantidade nos dois melos, 55 que em diferentes concentragdes. Observe a figura ao lado. Demonstra a composig’io quimica dos liquidos extra e intracelviares. sinal de interogagéo indica que se desconhecem os valores precisos de liquide extracelular. A linha vermetha assinala a membrana celular. IMEMBRANA PLASMATICA £0 que separa © melo Inraceiiar do meio extacehiir. € conceltvada como uma bicomada fosfolpidica Com pioteinas integrats e proteinas periféricas. {As proteinas periféricas ficam mais na periferia interna da membrana e server ‘como enzimas. Por exemplo, d bomba de sédio e poléssio ATP-ase é Kgada a uma enzima que esté dentro da cétuia. Essa enzima 6 uma proteina periférico. Froteinas integrais: server como proteinas transportadoras e como canal. Por exemplo, a glicose precisa entrar nas eéiulas. Para isso ela precisa passar pela membrana. Essa entrada é feita por uma proteing integral fransportadora. Outro exemplo 6 a insulina, que vem das ihhotas de Langethans (do pancreos) e interage com um receptor, ativando a proteina fransportadora (GLUT4), permitinde que a insulina entre na célula. ‘A proteina integral também serve como canal, come por exemplo, para entrada do sédio e saida do potéssio (canal de vazamento). Existem 3 tipos de canais: 2) Canal de vazamento - nao tem comporta. fica aberto o tempo todo. 'b) Canal ligando dependente = fem uma comporta que mantém canal fechado. Ele contém um receptor e quando recebe a ligago de, por exemplo, a acetiicolina, abre a comporta, permitindo @ entrada ¢ saida do sédio potdssio, €)_ Canal voltagem dependente — também possul comporta e 6 abre te tiver uma corrente elética. No canal vollagem dependente s6 passa um fon por vez. E 0 canal de sédio 6 0 que abre primero © & ‘omals r4pido, depois o de potdsio e o de cdlclo (0 cdlclo possul maior concentragdo extracelular). ‘As proteinas integrais servem como proteinas transportadoras e como canais (de vazamento, ligand dependente © voltagem dependente}. 3 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (P1) FacilitaMED Raysa Fontes TRANSPORTE DE MEMBRANA Y PASSIVO: 6 o transporte pela bicamada lipidica a favor de um gradiente de concentragdo. Ndo tem gasto de ATP. © _Difusdo simplex: Os canais de vazamento fazemo transporte patsivo, Nao tem velocidade maxima endo tem qualquer interagdo com uma proteina transportadora, © Difusdo facilitada: 6 0 transporte pela bicamada lipldica a favor de um gradiente de concentragto que depende de uma proteing ranspotladera. Por exemplo, a ghcose depende de uma proteina transpottadora para entrar na célula. Assim, faz transporte passivo por difusdio facilitada. Possui uma velocidade méxima de difusio de substéncias porque dependem de proteinas transportadoras © essas proteinas ficam saturadas, isto 6, elas precisam fazer o transporte da molécula que jé esta ligada nela e depois volta para transportar a préxima molécula. ‘A figura demonstra 0 efeito da concentragéo de substéncia sobre a velocidade de difusdo através da membrana, por difusto simples © por difusdo faciltada. Este gréfico mostra que a difusdo faciitada tende para uma velocidade ménima, chamada V méx. Converted mara Y ATIVO: 6 o transporte pela bicamada lipidica contra um gradiente de concentragdo. € dividido em: PRIMARIO E SECUNDARIO. © -Piimério: 6 « bomba de sédio/potéssio ATP-ase. Tem gasto de ATP: A bomba de sédio/potassio uma proteina integral que tem 3 stios de igacdo para 0 sédio dentro da célula e tem 2 silios de Iigaciie para o poldssio fora da céluia. Na parle interna da membrana a protein periférica funciona como a enzima ATP-ase. Dentro da célula hé maior concentraco de potéssio e fora da célvla tem mais concentragdo de sédio. ‘A-entima sé é ativada se igar 3 sédios e 2 potdssios. Ela quebra o ATP, vitando ADP + Pi. 0 Pilibera energia. ‘Asim, a bomba de s6dio/potéssio manda 3 s6dios para fora da célula e 2 potassios para dentro da célula. Ela faz o transporte contra o gradiente de concentragdo, isto 6, envia moléculas do meio menos concentrado para © mals concentrado ("6 0 transporte morro acima"), entdo precisa uliizar ATP pra ‘conseguir fazer esse transporte. 130 possui 2 funcdes = O sédio 6 uma molécula hidratada, isto 6, atrai égua. Quando ela tia 3 sédios de dentro de célula ela evita que a célula acumule muita gua (evitando que a célula inche até estourar), entdo, come primeira fungGo da bomba temos a manutencdo do equilbtio hidtico da célula (ou controle do volume celular - Guyton). = Ebioeletrogénica, isto 6, origem da eletiicidade da membrana. £ fundamental para geror © potencial de membrana. ‘© Secundério: Depende do transporte ativo primério. Existem 2 tipos: (CO-TRANSPORTE: 6 uma proteina transportadora que tem dois sitios de Iigagdo pelo lado de fora. Emum silo de figage tem que se ligar a molécula de sédio, No outro sitio de ligagdo pode ser qualquer molécula que queita entrar na eélula (aminodcido, glicose, etc.). Faz o transporte das duas moléculas para dentro da célula. Scanned with CamScanner FISIOLOGIA | (1) FacilitaMED Raysa Fontes No transporte priméitio a bomba de sédio/potéssio ATP-ase retrou da célula 3 sédios uillzando ATP. € exe s6dio que @ bombs retirou que vai se ligar no siio de ligagbo 8 entrar novamente, assim. gasta ATP secundétio, ou seja, utiiza 0 ATP [6 ullizado pela bomba de sédio/potssio no transporte ative primérlo. Por is0 dizemos que © transporte ative secundérlo 6 dependente da ocorréncia do transporte ativo priméirio, CONTRA TRANSPORTE: 6 Uma proteina fransportadora que pelo lado de fora possul um sitio de fgagdo para 0 sédio e do lado de dentro da célula possui um sitio de igag’o para qualquer substéncia que queia sak, por exemplo, hidrogénio. Esse sédio também vem da bomba de s6dio/potéssio ATP-ase. POTENCIAL DE REPOUSO Potencial envolve cargas elétricas, sto 6, envolve transporte de fon pela membrana que gera cargas elétricas. Para cada carga positive dentro da célula existe uma carga negativa. O que diferencia o internoe o externo da célula 6 a membrana. Pelo lado externo, do lado da membrana é positive. Do lade intemo: da membrana & negative (nao é interno ov extemo da célula, sim, lado interno ou extero da membrana). (© potencial de repouso & também chamado de POTENCIAL TRANSMEMBRANA ou POTENCIAL DE MEMBRANA.O potencial de repouso ocorre quando o lado intemo da membrana esté negative eo lado externo da membrana esté positive. Na membrana existe a bomba de sédio/potissio ATP-ase e os canais de vazamentto de sédio epotssio ‘que centinvam funcionande notmalmente no repouso. No repouso, sdo a bomba e oscanais de vazamento que predominam. No repouse os canais igando dependents e os canais vollagem dependentes estao fechados. Se houver abertura dos canals ligando dependentes ov vollagem dependentes ndo haveré mais tepouso, Mesmo com a aberlura desses canals a bomba de sédio/potéssio © 0s canais de vazamento néo param de funcionar. Mas, no potencial de agdo os canais que predominam sao os canais voltagem dependentes. ‘A bomba de sédio/potéssio 6 bioeletrogénica e, por isso, ajuda a formar o potencial de repouso.tla sozinha ndo consegue formar 0 potencial de repouso. © mais importante para acontecer o repouso ¢ a Permeabilidade da membrana nos canais de vazamento. Scanned with CamScanner FISIOLOGIA | (PI) FacilitaMED Raysa Fontes No potencial de repouso a céivla esti polarizada, Deve-se medir o potencial de repouso pelo lado interno da membrana. ‘OGABA é um nevrotansmasor que age noreceplor para abiio canal de cloro. A enliada de clio dea a célula hiperpolarizada, ndo conseguindo gerar polencial de ago. © potencial de repouso da membrana depende de 3 componentes: flvidos salinos nos dois ladosda membrana, a membrana em sie os proteinas que estado inseridas na membrana (4qua-fons- agua) ‘O movimento dos ions sao influenciados por trés fatores: difusdo, eletricidade e parte quimica. Quando a membrana é permedvel a apenas um fon o seu potencial de equilbrio pode ser calculado pela EQUAGAO DE NERNST. Por essa equagao, o potencial de repouso de uma membrana permedvel somente co sédio setia +61mV. © potencial de repouso de uma membrana permedvel somente ao potdssio seria -86mV (pols sai mols carga positiva e o potencial é medide pelo lado interno da membrana). ‘Apés isso, descobriram que a membrana é permedvel a mais de um fon. Quando a membrana 6 permedvel a mais de um fon devemos calcular 0 potencial de repouso pela EQUAGAO DE GOLDMAN. Por essa equago, nos canais de vazamento o potdssio seria -86mV (pois sai 100 vezes mais potéssio do que entra sédio). Sé que © potencial de repouso de um neurénio & -70mV. Os outros ~AmV que esto foltando pra chegor ao potencial de repouse ¢ feito pela bomba de sédio/potassio (que bombeia 3 Na+ pra fora e 2 K+ pra dentro). Para que a éélula seja excitada & necesséirio que ela esteja em potencial de repouso. Cada célula Jem polencial de repouso diferente, pok depende daquantidade de poldssio que sai nos cana de vazamento ‘pela membrana. © potencial de repouso do intestine é -~6SmV. No coracdoé -95m¥, etc. POTENCIAL DE AGAO No potencial de acao 6 necessério abrir o canal vollagem dependente. = TUDO OU NADA: a amplitude do potencial de acéo nos canais voltagem dependentes 6 a mesma em toda a membrana. Para gerar © potencial de a¢do é necessério chegar no limiar de excitabiidade (de -T5mV a -OmV). No mésculo esquelétice pode haver potencial eletroténico sem que hoja potencial de aco, pokndo ‘fingiv 0 imior de excitablidade. Potencial de acdo 6 a mudanga abrupta do potencial de membrana. Ele s6 6 gerado quandoatinge o limiar de excitabllidade, onde 0 sédio entra de uma ver 6, alterando a carga da membrana de 15 a 30mV positivamente (isto 6, a membrana polarizada esti em-F0mV. O limiorde excitablidade entao seré de -75 a -60mV para que o potencial de a¢do ocora). £ enquanto a membrana for eletro excitével um potencial gera o préximo polencial de ago por ela, permitindo que ele tenha a mesma amplitude frequéncia (por isso dito “tudo ou nada"). © cancis que abrem primeiro sd0 08 canais de s8dlo voltagem dependentes. © canal de sédiopossui {8s conformagées: repouso, ativado e inativado. Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (PI) FacilitaMED Raysa Fontes aa qo (Ap comnes | a ses me’ itt tte Em repouso (-0mV):.a comporta de ativagdo esta fechada @ a de inativagde esta aberta, core uma mudanca abrupta no potencial de membrana, causando a aberlura da comporta de ativagdo e a comporta de inativagdo comega a fechar. A concenkragdo de sédio & maior fora da membrana, assim ele comeca a entrar na membrana, alivando o canal de sédio. ‘Quando o interior da membrana fica positive pela grande quantidade de sédio que entrou a comporta de inativagdo se fecha, mas a comporta de ativagdo continua aberla, fomando o canal de sédio inativade (0 sédio para de entrar) - ndo colocar na prova “canal de sédio fechado", mas sin “canal de sédio inatvo". ‘Quando a membrana é estimulada abremm-se dois canais: sédio tt ‘ ie © potéssio. De ” . k K © canal de potissio s6 possul uma comporta no interior da membrana, Emrepouso, o comportade ativacdo esté fechada, Diante de umestimulo a comporta de ativagao comega aabrit — ineage lentamente. potdssio 56 abre totdimente quando a membrana intema estiver positiva. Ao potdssio comesa a sair {nesse momento.o canal de sédio esté inalivo} e fora a parle interna da membrana negativa. Quando ‘a membrona estiver negativa o canal de potassio entra emrepouso. - Repouso _Abvagao lenta 8m) (9a 3 mv) £0 potéssio o fon responsdvel pela repolarizagdo (retomo da polaridade normal da membrana). No ter¢o final do potencial de agao o canal de sédio que esta inativado passa para o repouso devido a saida do potdssio pelos canals voltagem dependente de potassio. sso é muito importante por causa do petiodo refratério. Lembrando que no repouso a bomba de sédio/potéssio e 0s cancis de vazamento esto sempre funcionando assim como no potencial de aco. E no repouso os canais voltagem dependentes esto fechados. Ree CNS EHR ROS ME Re ee iT PERIODO REFRATARIO: Novo potencial de a¢do ndo pode ocorrer na fibra excitével enquanto a » membrana ainda estiver despolarizada pelo potencial de acdo precedente. A razdo para essa restigdo que logo apés 0 potencial de ago ser desencadeado, os canais de sédio (ou cana ' de céicio, ou ambos} ficam inativos, e qualquer quantidade de sinal excitatério aplicado a esses | ‘canais, nesse momento, néo vai abr as comportas de inativagdo. A Unica condicdo queperitid | sua reabertura é 0 retomo do potencial de membrana ao valor original, ou pr6ximo disso, do polencial de repouso da membrana. Entdo, em pequena fracdo de segundo, as comportas de inativacéo dos canaés se abrem, e novo potencial de a¢do pode seriniciado. : perode durante 0 qual o segundo potencial de agdo ndo pode ser produzido mesmo com | ' estimulo muito intenso 6 designado como periodo relratério absolute. [L_ Hecho retkado do Guyton & Hall - Traado de Fslologia Médiea 13. ed.- eapfuio 5 7 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (PI) FacilitaMED Raysa Fontes No tergo final da repolarizagao se 0 estimulo for supralimiar consegue-se gerar um novopotencial de a¢do - periodo relratétio relative, No coracdo No coragéo temos a abertura de trés canals: sédio (abre primero), cdlcio e potdssio. © canal desédio ‘abre (despoloriza) e comeca a ficat inativo; abre-se 0 canal de potdssio para haver a repolarizagéo; ao mesmo tempo em que abre o canal de potéssio, abre-se o canal de calcio. O céicio paralisa a abertura do pottssio. Quando o céicio entra gera o efeito plats. Efeito platé 6 aentrada dos fons céiicio. No coragao nae tern no sarcolema a placa motora. Assim, quem desencadeia 0 potencial em plats & 01né sinoatrial, que gera potencial alto excitavel. [Scatapae aes a taptatiot fonees 1 1 1 Fase 0 (despolariza¢do), os canais répides de sédio abrem. Quando ' | 2 26a cardiaca & esimulada © s° despolariza, o potencial deg 4 membrana fica mais positive. Os canais de sédio ativados po} 1 | vottagem (canals rapidos de sédio) abreme permitem que 0 sédiok 1 | fuarapidamente para dentro da cébiaeaderpolrte.© petencialf 1 1 de membrona alcanga cerca de + 20 mivolts antes dos canais def ~ 1 | s6dio encerrarem. | = 1 Fase 1 (despolarizagio inicial), os canaisrépidos de sédio enceram. “| * 1 ' Oscanais de sédio encerram, a célula comega a repolarizar e os fons ra ae | potéssio saem da célula através dos canals depotdssio abertos. ane 1 | Segunde e profesor ase 16 afse de repolaritag30 precoce: aberhra dos cana de potdssio. | 1 | Fase 2 (plat8)-0s cahais de céicio abrem ¢ os cancis pidos de potéssio encentam. Ocorre uma | | breve repolarizacao iniciale o potencial de ago alcanga um platé em consequéncia de {1} maior | Permeabiidade dos ions cdo: e (2) diminuigdo da permeabilidade dos ions potdssio. Os cancisde | 1 10ns célcio, ativados por voliagem, abrem lentamente durante as fases 1 e 0, @ 0 céicio entrana 1 célula. Depois, os canais de potéssio encerram e a combinagéo da redugio do eftuxo de fons | | potassio © 0 aumento do influxo de fons cdiclo conduz a que o potencial de ago alcance um I { plats. ' 1 Fase 3 (polarizagde répida), os cancis de céicio encertam e os canais lentos de potéssio abrem | 1 (Gegundo o professor a fase 3 6 a fase de repolariza¢do: abertura dos canals de potdssio). © 1 | fechamento dot canok de fons edielo ¢ © aumento da permecbiidade aos fons potéssio, | Permitindo que os fons potassio salam rapidamente da célula, péem fim ao platé @ retomam o | ; Potencial de membrana da célula ao seu nivel de repouso. 1 {Fase 4 (potencial de membrana de repouso) com valor médio aproximado de -90 milivolts. ' ' | Gurton 6 lll; tage ge Retolopls Medea Led co@WOQ oa ee a + Consideragées feltas pelo professor: Se howver diminui¢do da entrada de sédio, por exemple, quando 0 coragdo esté em amrtmia, usa-se medicamento para bloquear o canalde s6dio, impedindo o potencial em platd. Qs bloqueadores do canal de sddio vollagem dependentes servem como anesiésico local. Ex: lidocaina: procaina: telracaina. Com o usodeles o polencial de acdo ndo acontece e o paciente néo sente dor, permitindo que os procedimentos de sulura ou ciérgicos sejam realzados. Scanned with CamScanner FISIOLOGIA | (P1) FacilitaMED Raysa Fontes Para parar © coragée numa ciuigia cardiovascular 0 churgiio injeta um cardioplégico [¢ uma solugdo rica em potéssio) no sangue, detxando o fquido exlracelular (fora da célula) com grande concentracdo de potdssio. Com so, a ditusdo de poldssio pelos canaisde vazamenlo para fora da célula ficaré bem reduzida, cavsandoacémulo de potdssio intracelular, tomando 0 inferior da membrana positive. Aqui nao hd potencial de ago, pois o potencial de a¢do é a mudanga abrupta de cargas etricas. Nesse ‘caso a mudanga ndo ¢ abrupta. E © canal de sédio que estd em repouso passa direlo para 0 estado inativo por causa do acimuls de potissio no mel inracelular.gerando um perlodo refratério absolute na célula. Com isso, 0 potencial em platd também ndo aconlece e assim 0 cora¢do no contrai, ~ so também é 0 que acontece no infarto agudo do miocéirdio. Hé a morte de akgumas células por fatto de abastecimento de sangue ocasionado por uma obstrucdo. Quando a célula more ela libera tudo Para 0 meio extracelular, inclusive potdssio, paralsando o potencial em plato. ‘A akiosterona é um horménio responsdvel. na parte renal, por reabsorver 0 s6dio e eliminar 0 potdssio. Muita aldosterona reabsorvemuito sédio, aumentando a volemia, 0 refome venoso e 0 débito cardiaco, ‘aumentando a pressdo arterial. A elmina¢do alta de potdssioimpede que o que estd no meio intracelular Continue saindo. Asim, a célula comega a “economizar” potdssi, causando © acémulo no meio intraceluiar, pasando 0 canal de sédio do estado de repouso para 0 estado inativo, néo acontecendo © potencialde a¢do. isso ¢ caracterstico do pacienle com sindrome de Conn (é um paciente hipertenso ‘com fraqueza nos membros inferiores. £0 hiperaktosteronismo primério. Ele possvi um tumor que secreta mmuitaakdosterona. € fratado com ressec¢Go crurgica ou uso de diréticos) A.cocaina também bloqueia canal de sédio. Lembrando que no repouse funcionando assim como no potencial ide ‘ago. E no repouso os canais is vollogern dependentes esto fechados. Na despolarzagao quem’ predomina € 0 cana} voltogem dependente de sédio. Na repolarizage quem predorrina é 0 canal vollagem dependente de potéssio. - PROVA: colocorquem HIPERPOLARIZAGAO: Ocorre pelo fechamento demorado pelos canais de potéssio. Podeacontecer ou nao. £ a bombo de sédio/potissio que leva a membrana da céluia do estado dehiperpolorizagao para o estado de repouso. Scanned with CamScanner FISIOLOGIA | (PI) FacilitaMED Raysa Fontes Todo 0 sistema nervoso central e petiférico depende da transmissdo sindptica. Sinapse faz tudo no sistema nervoso central. Fone modemcrtal Temos fibras sensoriais (Iraz tudo para o sistema nervoso 9) Ac hrcenrcs central), motoros (leva tudo pra musculatura) @ sistema Schcmmates nervoso auténomo. ec ascstnes Na imagem acima temos 0 nervo motor saindo da medula. Podemos observar muitas fibras reaizando sinapse nele. Existem sinapses axossométicas (entre um axénio e 0 corpo celular), cxodenditicas (entre um axénio e um dendiito) ea axoaxénicas (entre dois axdnios. 4 : Tipos de Sinopse [ EteRIcA Quimica = ] |” Na sinopse eléttica temos © neurénio |Y Na sinapse quimica sempre tem membrana pré- | pré-ganglionar e pés-ganglonar e sinéptica (que contém vesiculas sindpticas). pés existe a GAP (ov juncdes | sindptica @ uma fenda sindptica. Possui de 25 a 50 | comunicantes).£ uma sinapserépida. | nanémetros de distancia. Nao fem comunicagdo | Ebidtecional. Posi nandmetros de | por junge comunicantes, A comunicagdo & por | datencia. reurotransmissr, que se acopla @ um receptor que | |v Tem conais dependentes de | esta sempre presente na fibra pés sindptica. Na | | voltagem;, sinapse quimica, toda vez que UM neurotransmissor | |¥ Pode ser excitatéria ov inibitéria 6 fiberado na fibra pré sinéptica @ se acopla co | ¥ Os2elementos sd0 similares. receptor da fibra pés sindptica gera na membrana | P65 sindptica um potencial pés sindptico (que pode | ser excitatério ou inibitério). € unidirecional (pois #6 h& neurotransmissor de um lado © $6 hé receptor também de um nico lado). '¥ Tem canais dependentes de ligantes; pode ser excitatéria ov inibitéria: (02 elementos sao diferentes. Scanned with CamScanner 10 FISIOLOGIA | (PI) FacilitaMED Raysa Fontes a) Elétrica by Oudeden Ta Taunt ee vo mes" Nas sinapses eléticas: as juneSes comunicantes ocorem em quase todas as partes do corpo e | | interconectom muitos céivlas n&o neuras, como células epitelias, musculares lsas e cordiacas, | | hepéticas. clgumas células glandulores e eéluls glcis. Quando as junedes comunicantes | interconectam neur6nios, elas funcionam propriamente como sinapses elétricas. Na jungdo | | comunicante, as membranas celulares sdo separadas por uma distancia de apenas 3nm,e essa | | estreita fenda é atravessada por conjuntos de proteinas especificas, denominadas conexinas. H& | cerca de 20 tipos de conexinas, e aproximadamente metade delas ocorem no encéfalo. Seis || subunidades de conexina juntam-se para formar um canal, denominado conéxon, @ dois | | conéxons jum de cada membrana) combinam-se para formar o canal dajungae comunicante:», 1 Esse canal permite que fons passem diretamente do citoplasina de uma célula para o cltoplasma j de outra. © poro da maioria desses canais é relativamente grande. Seu diémetro ¢ de cerea de 1 ; 192nm, ‘grande © suficiente para deixar passar os principals fons celulares.e muitas pequenas ..| moléculas orgénicas. t i 17 = Mark F. Bear capitulo 5 I Neurociéncias - Desvendando 0 Sistema Nervoso, 4 ed. te oe me ee a aan a a a ao SINAPSE QUIMICA Um potencial de agdo desce e invade o terminago nervosa. O potencial de agao abre cancis de céicio, permitindo que ele entre na céiula, deixando a membrana intema positiva. Ao tedor das vesiculas sinapticas a carga elétrica & negative. Quando 0 cékio entra e deka a membrana interna postiva ocore atragdo dos vesiculas sindpficas (que coniém 0 neurotransmissor) para a membrana pré-sindptica €, por um processo chamado de exocitose, fibera ‘o neurotransmissor na fenda sindptica, 0 céleio 6 fundamental para a sinapse quimica. Ele depende da vitamina D, pois 0 céicio $6 6 absorvido se fiver itamina D disponivel. 11 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA | (P!) FacilitaMED Raysa Fontes ‘A vesicula sindptica faz parte da membrana. Depois que o neurotransmissor 6 liberado uma proteina, denominada clatina, descola a vesicula sinéptica da membrana para que haja outta vesicula na terminagao nervosa. © nevrotransmissor ¢ liberado na fenda sindptica (que tem um didmetro de 25 a 50 nanémetros de distancia entre a membrana pré e pés-sindptica). O neurotransmissor entdio se acopla a um receptor na membrana pés sinptica av pode sai da fenda sindptica e agi:na membrana pés sindptica de outra célula. ‘A membrana pés sinéptica pode ser qualquer coisa (neurénio, células cromafins, gléndulas, fibra muscular, ete.) NEUROTRANSMISSORES. MOLECUILAS PEQUENAS MOLECULAS GRANDES = DIFUSAO RAPIDA = DIFUSKO LENTA = DEGRADAGAO RAPIDA = DEGRAGAO LENTA ~ SOFREM RECAPTACAO - NAO SOFREM RECAPTAGAO. ~ SINTETIZADAS NO TERMINAL SINAPTICA | ~ SINTETIZADAS NO CORPO CELULAR = ALTA TAXA DE RENOVACAO. = BAIKA TAXA DE RENOVAGAO- ‘Obs. 20% do neurotransmissor liberado na fenda sinaptica é degradado por enzimas. HG2 fipos de receptores na. membrana Pés Sindptica: @) RECEPTOR IONOTROPICO: quando 0 neurotransmissor chega na membrana e abre um canal isnico. b) RECEPTOR METABOTROPICO: precisa ter um segundo mensagetfo (que fica dentro da célula). ‘Ex: noradrenalina [= primero mensageio) é liberada na fenda sinéptica no cora¢do; age no receptor] bela I: 0 beta | afiva a proteina G, que é responsdvel por ativar a enzma adenilato ciclase, formando © AMP- Farmacologia: As sinapses pré-ganglionares ocorem na medula @ liberam acetilcolina (receptor Solnéraico) © as pés-ganglionares ocorrem no érgao alvo e podem fberar noradrenalina, adrenaiing ovacefiicolina, © g6ngilio da fibra pés-ganglionar esté longe do érgio efetor. PARASSIMPATIEO, > Posigdie: crGniosacral / Origina do tronco encefdlico e na regiéo sacral (82, $3 e $4). ~ Tamanho: Fibras pré-ganglionares longas e pés ganglionares curlas, ~ Farmacologia: As sinapses pré-ganglionares © pés ganglionares fberam acelilcélina (receptor colinérgico}: "Vaso sanguineo, © g6nglio da fibra pés-ganglonar esté bem préxima a6 6ig&o efétor (mis GardiGco, gl&ndule etc). ‘Mais uma diferenca: ‘ganglionares): No SN Simpético, a sinapse pode ocorrer em tem tts tipos de ganglios diferentes (pré- © Paravertebral © Pré-vertebral ‘© G&nglio terminal RESUMO: FIBRAS PRE-GAGLIONARES DO SNA SIMPATICO > Colinérgica Bes FIBRAS —-PRE-GAGLIONARES DO SNA Seger PARASSIMPATICO -> Colinérgica cope tee FIBRAS POS-GANGLIONARES DO SNA SIMPATICO. ee > Adrenérgica (algumas colinérgicas) FIBRAS POS-GANGLIONARES DO SNA SIMPATICO ape > Colinérgica Observe a diferenca entre as fibras do SNA: pkey Pee pagFouuey Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (PI) FacilitaMED Raysa Fontes Receptores ¥ De aceticotina: ‘© Nicotinicos musculares - Nao é ativado pelo SNA ‘+ Nicotinicos neuronais - Localizado no gang! '* Muscarinicos o MI © M2- est no coragdo 0 M3—estd0 em todas as gldndulas @ musculatura lisa ° M4 ° MS Perguntinhas: 1. Qualteceptor sempre vai estimular a fibra p6s anaiionar? © receptor nicotinico neuronal. 2. A.aceticoina voi aai em qual receptor no coracio? M2 (bradicardio) 3. A.agcetiicoling vai agit em aval receptor na alandula ¢ musculatura lisa? M3 (estimula secre¢dio e contragdo, eee *Osreceptores da acetiicolina sao: 0 nicotinico muscular, nicotinico neuronal e muscartnico (dos fipos M1, M2, M3, M4 e M5). O receptor da acetiicolina que esté na fibra pés-ganglionar é 0 nicotinico neuronal. 46 em relago aosreceptores muscarinicos, precisamos saber os do tipo M2, que estdio no coragao e M3, ‘que estdo.em qualquer glindula e misculo Iso (puma, intestino, bexiga, glindula sudoripara, glandula salvar). MI, M4 e MS sdo receptores que estdo no stema nervoso ceniral. “A adrenaiina faz vasoconstricdo e a aceticolna faz vasodiatacao, | Aproximadamente; 75% de todas as fibtas nervosas parassimpdticas cursam pelo nervo vago (décimo par de nervos cranianos), passando para todas as regibes tordcicas & abdominass. Prova? difterencie anafomicamente o SNA. Teré que falar da diferenca entre as fibras pré e pés- =f DE ee Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (P1) FacilitaMED Raysa Fontes No sistema motor sométice: Ocore liberagdo de acetiicolina para a musculatura esquelética. O nervo somético possui bainha de mielina. No sistema nervoso simpético e parassimpético hd bainha de mielina na fibra pré-ganglioner. Nas fibras sensotiais (eferentes): quanto mais grossa for a bainha de mielina mais répido é 0 impulso. EXCECAO NO SISTEMA NERVOSO SIMPATICO: Algumas fibras pés-gangtionares (que liberam acetilcolina) ‘cursam ramos comunicantes cinzentos, passando de um ‘ganglo para um nervo espinhal. Com a sinapse, a fibra pré- ‘ganglionar simpética & estimulada, que faz com que ela entre no ramo branco e faga sinapse no gdnglo pré vertebral ou paravertebral (ascendendo ov descendendo). Exstem fibras pré-ganglionares simpaticas que fazem sinapse no ganglio paravertebral, e, ao invés de ir para o 6t90 efetor, vollam para 0 ramo cinzento. No ramo cinzento, a fibra pega de novo o caminho do nervo espinhal. ‘Atengdo: 7% da fibra pés-ganglonar simpatica vai junto com o nervo espinhal para inervar vasos sanguineos, glandulas sudoriparas e misculo piloeretor. Esses 7% da fibras nao liberam noradrenaiina. Eles iberam acetiicolina para interagir com o receptor M3. Neurénios Simpélicos Pré e Pés-ganglionare:._ 4 Os nervos simpatics sao diferentes dos nervos motores esaueléticos da seguinte forma: cada via sieipafica, da medula ao tecido estimulado, 6 composta_de_dois neurénios. o.neurénio_ pr ganglionar e © outro pés-ganglionar, em contraste com apenas um s6-neurénio, na. via. motora esquelética. O corpo celular de cada neurénio pré-ganglionar se localiza no como intermediolateral ‘da medula espinal; sua fibra passa, como mostrado na Figura 61-2 (Imagem acima), pela raz ventral da medula para o nervo espinal correspondente. Imediatamente apés o nervo espinal deixar 0 canal espinal, as fibras simpaticas pré-ganglionares deixam o nervo espinal e passam pelo ramo comunicante branco para um dos ganglios da cadeia simpética. As fibras podem seguir um dos trés seguintes cursos: (1) pode fazer sinapse com neurénios simpéticos pés- ganglionares, no ganglio em que entra; (2) pode se digi, para cima ou para baixo na cadeia e fazer sinapse com outro génglo da cadela; ou (3) pode ainda percorrer distancias voridveis pela cadeia e, entdo, por meio de um dos nervos simpaticos, diigir-se para fora da cadeio, fazendo, finalmente, sinapse em gdnglio simpético periférico. © neurénio simpético p6s-ganglionar, por sua vez, origina-se nos ganglios da cadeia simpatica ou 10s génglios simpéticos periféricos. Em qualquer dos casos, as fibras pés-ganglionares se dirigem para seus destinos em diversos 6930s. Fibras Nervosas Simpéticas nos Nervos Esqueléticos. ‘Algumas das fibras pés-ganglionares passam de volta da cadeia simpéttica para os nerves espinais, pelos ramos comunicantes cinzentos, em todos os nivels da medula, como mostrado na Figura 61- Essas fibras simpéiticas s80 todas finas, do tipo C, e estendem-se para todas as partes do corpo por meio dos nervos esqueléticos. Elas controlam os vasos sanguineos, as glandulas sudoriparas © os mOsculos piloeretores dos pelos. Aproximadamente, 8% das fibras do nervo esquelético so fibras simpéiticas, fato que indica sua grande importéncia. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica 13. ed. - capitulo 61 Lee eee ee ee ee ee He ee ee ee ee ee ee ee ee wo ------------- += -, iis i a sak ren nip ong goa ees aD GA. 18 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (PI) FacilitaMED Raysa Fontes Sinlese, Sectecdo ¢ Degradacdo dos Neurohransmissores do SNA ACETILCOLINA A acetiicoina, apés interagr com o receptor, 6 degradada na fenda sindptica pela enzima colinesterate (ester varios fipos de colinesterases. A enzma do misculo esquelstico tecebe o nome de acetiicoinesterase), s transformando em colina + acetate. A colina retoma para a lerminagdo Rervosa (por co-renspotte, permitinds também a entrada do sédio) e © acetato vai para o ciclo de Krebs. Na terminag8o nervosa existe a enzima colina acetitfransterase, responsével por fazer a colina se juntar com aaceti-CoA, formando nova acetiicalina, fazendo com que ela entre novamente na vesicula sindptica e fique a espera de um novo potencial de agdo (onde ¢ liberada na fenda sinéptica pela exocitose). ‘Atengdo: A aceticolina no @ produzida no vesicula sinéptica, mas sim na terminage nervosa da fibra nervosa colinérgica. ADRENAUNA Tudo 0 que for escrilo para a terminagdo nervosa acontece na célula de cromatins também. Sistema simpético: A tiosina um aminodcido que entra na terminagao nervosa, @, no fibra pés-gangiionar simpatica, existe a enzima tirosina hidroxilase. Essa enzitna faz com que a.fiosina se transforme em dopa. Através da enzima: dopa descarboxllase & dopa se franisfornd \em dopamina. A dopamina 6 levada para a Veticula naplica, onde & berada ‘pelos neurénios do sistema nervoso central e periférico. No neurénio_pés-aanalionar adrenéraico existe a enzima dopamina hidroxilase, que faz com que & dopamina se transforme em neradrenalina, ‘que 6 fiberada na terminag&e nervosa. Na célulo de cromafins a noradrenalina se transforma em adrenalina através da enzima feniletanolamina n-metitransterase denito da vesicula sindptica {essa enzima ndo existe na ferminagdo nervosa, somente na célula de ‘cromafins), responsével por fazer metilago. iso faz com que 80% da noradrenalina se ransforme em adrenaiina. A adrenalina $6 6 produzida nessa eélula de cromatins. A adrenalina age em um receptor. ‘A enima feniletanolamina n-metitransterase 6 estimwlada pelo cortisol, frees — ‘assim, foda vez que cortisol 6 liberado, a adrenalin também é lberado, pois a enzma precisa ser estimulada para que a conversdo de noradrenaiina em adrenaling ocontega. ‘Quando a acetiicolina interage no receptor nicotinico neuronal na célula de cromafins (na medula da glandula supraenal), era na Corrente sanguinea adrenalin e noradrenalina. NORADRENAUNA E degradada por duas enzimas: ¥ MAO - Monoamina oxidase * fica na terminagdo nervosa. ¥ — COMT-catecol-O-metilransterase ~ Fica no figado e sangue. 19 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (1) FacilitaMED Raysa Fontes Exéle a MAO extema e a MAO hnlema: a noradrenaina age num receptor. 60% da noradrenalina é recaptada pela terminagdo nervosa. A MAO intema degrada de 60 @ 70% da noradrenalina dentro da teminagdo nervosa, antes de entrar na vesicula sindptica, Assim, retoma eletivamente de 10 0 20% para as vesiculas shépticas. Receptores nos érgdos etetores: Antes que a aceticolina, noradrenalina ov adrenalina sectetadas por terminago nervosa auténoma possam estimular um érgdo efetor, elas devem primero se ligar a receptores especificos nas células efetoras. ¥ Adrenalina e Noradrenalina: receptores alfa 1 ¢ 2, beta 1,2¢ 3. Quando a noradrenalina age no receptor pré-sinéptico alfa 2, inbe a Tberag’o de mais noradrenaiina. Beta 2 estimula a iberagdo de noracrenatina. Anoradrenalina tem mais afinidade por alfa 1,2 beta No vaso sanguineo terse os receptores alfa 1, alfa 2 e bela 1 ¢ beta 2. Alfa 1, 2@ beta I cousam a vasoconsttigdo. Bela 2 causa a vasodilatacéo. Na noradrenalina quem predomina é 0 receptor alfa I, mas excita os receptores bela em menor grav. A gdkenaling aiva em todos esses receptores, causando a vasoconstigao. Quando ela age no receptor beta 2 ela dilata um pouco, mas 0 vaso sanguineo nao retoma ao seu ténus normal. Quando a adrenalina age em beta 3, estimula a lipdiise. Anoradrenalina aumenta a pressdo arterial do vaso. ¥ Acelilcolina: receptores muscarinicos € nicotinicos ‘Quando 0 receptor nicotinico neuronal. abre permite a enrada.de sédio e cAlcio para estimular a membrana da terminagdo nervosa a liberar acetiicoling. © receptor nicotinico muscular est6 na placa motora do misculo esquelético. O receptor nicotinico neuronal est dentro do génglio na fibra pés-gangionar. M3 = mésculo liso e glandulas M2= coragao. Os receptores muscarinices, que utilzam proteinas G como mecanismos de sinalzacao, sao encontrados em fodas as eélulas efetoras estimuladas pelos neurénios colinérgicos pés-ganglionares tanto do sistema nervoso parassimpatico quanto do simpatico. s receptores nicotinicos so canals lénicos ativados por ligandos que se encontram nos ganglios auténomos nas sinapses entre os neurénios pré-ganglionares e pés-ganglionares tanto do sistema simptico quanto do parassimpaitico. (Os receptores nicotinicos esto também presentes em muitas terminagSes nervosas nao auténomas — por exemplo, nas jungdes neuromusculares, nos misculos esqueléticos). PROVAI Saber o receptor da acetilcolina no coragdo e o que causa (bradicardia ov taquicardia): receptor no pulmGo e 0 que causa (broncodilalagGo ou broncoconstrico). 20 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (PI) FacilitaMED Raysa Fontes ‘© propranolol é um medicamento que bloqueia beta Te 2, Quando o beta | é bloqueado no coragdo ocore a bradicardia (diminui a pressdo arterial). Quando beta 2 é bloqueada no puindo a adrenalina ndo consegue agi e acontece a broncoconstrigdo (é um efeito cokaleral do propranolol, po: um paciente asmdtico pode ra Sbito). Receptores Adrenérgicos Todos pertencem a superfamilia dos receptores acoplados a proteina G. Langer [7 11—=Pés-sindpicos-+ Excitatio Cada uma das classes de receptores esté assocladaaum (1973) (+ (1z—-Pré-sindpticos— Inibitério sistema especifico de segundos mensageiros. A.a1eaa2estéo acoplades & fostolipase C, que quebra 14, —* Coragio, figado, pulmo, cerebelo “4 — fosfolpidios da membrana e produzem seus efeitos Principamente através da liberagtio de cécio ee introcebder. yg —+ Préstata, aorta, cértex cerebral Os receptores a a 2 estdo negativamente acoplados & adenilato ciclase e reduzem a formagao de AMPe, além ‘Cg4 —* Prié-sinéptico / plaquetas, medula de inibi os canals de Ca. os gg — Rin, igado Todos os frés fipos de receptores B atuam através da esfimulagéo da adeniiato ciclase. aie oe ee - Beatragio Museu O sistema riervoso somético é quem controla a musculatura esquelética. —- No mésculo liso © cardiaco © controle ¢ involuntério, ndio depende da nossa voniade. Jé no mésculo estiado esquelético o controle 6 voluntério. Cerca de 40% do corpo sto compostes por misculo esquelétco, @ talvez outros 10% por mésculo liso'e cardiaco. Neurénio eferente somatico ov motoneurénio & 0 neurnio mielintzado que libera a acetilcoiina. Exemplos: “Para contraira musculatura e conseguir tocar uma tecla do piano é necessério que a via cértico-espinhal estimule 0 neurénio motor a liberar a acefiicolina para interagi com os receptores na musculatwra cesquelética. Essa via eértico espinhal 6 uma via que val do cértex motor até a medula. * Na esclerose lateral amiotréfica os neurdnios motores morrem. Assim, ndo fberam acetiicoina, impedindo que a contra¢o muscular esquelética acontega, Unidade motora é um neurénio motor inervando uma musculatura esquelética, Um neurénio motor inerva cinco fibras musculares de um determinado misculo com 30 fibras. Quando hé o estimulo de apenas 2 neurénios motores hé a contrag’o de apenas 10 fibras desse mésculo. a Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (PI) FacilitaMED Raysa Fontes ‘Antes de iniclarmos, vamos relembrando @ histologla do misculo exquelético? Sarcolema 3é a membrana da musculalura esquelética. Sarcopkima > é 0 citoplasma da célula muscular. Dentro do sarcoplasma esté 0 sarcémero e 0 reticuls sarcoplasmélico. Reticulo sarcoplasmitico > esti envolvendo 0 sarcdmero. £ responsdvel por amazenar cdicio na musculatura esquelética, Sarcémero > fica dento da miofisria. Tem-se vérias profeinas contidteds. Tronsmissdo Neuromuscular ACOPLAMENTO: = & = @_—fransmissd0 neuromuscular, isto &, quando @ acelilcolina Interage com 0 receptor nicotinico muscular na placa motora e gera © potencial da placa motora. A fibra motora. chega & musculatua ‘esquelética. Na terminag3o nervosa ocorre 0 Potencial de ago, e, pela aberlura dos canais de céicio voltagem dependente, que tomam a membrana da terminagde nervosa Positive, ocome a atrag’o dos vesiculas singpticas para a fenda sindptica, e, através da exocitose, a.aceticolina.6 liberada na fenda sin6ptica para teagi com um receptor, .A acetiicolina age.no receptor nicolinico muscular na placa motora do sarcolema, permitindé que seja aberto um canal Igando dependente, fazendo com que ocorta'a entrada’de sédio e saida'de potassio, gerando Um petencial da placa motora (é um Potencial em decremento). Mas inicialmente nao gera potencial de agdo porque née fol aberto canal voltagem dependente. Se alcangar o limiar de excitabiidade gera o potencial de a¢do do sarcolema. O potencial de agdo do sarcolema depende do potencial da placa motora para acontecer. A acetilcofina 6 degradada na fenda sindptica pela enzima acelilcolinesterase, se transformando em. colina + acetato. A colina retoma para a terminagdo nervosa e o acetato vai para 0 ciclo de Krebs. Na terminagdo nervosa existe a enzima colina acetiltransterase, responsavel por fazer a colina se juntar com a aceti-CoA, formando nova acetiicolina, fazendo com que ela entre novamente na vesicula sinéptica e fique a espera de um novo potencial de ago. EXCITAGAO: a excitagéo acontece quando hd o potencial de ago no sarcolema, despolarizagdo do tibule Te liberagao do céicio no reticulo sarcoplasmético. Para que 0 potencial de a¢do acontega precisa haver interagdo de 20% dos receptores. © céilcio muito importante para a contragao do musculo estriado esquelétco, Iso e estriado cardiaco. Na musculatura esquelética 0 célclo esté armazenado dentro do reticulo sarcoplasmético. Jé 0 célcio utilzado para contrair a musculature lisa € cardiaca se encontra fora_da célvla. No mésculo liso. e cardiaco também existe 0 reticulo sarcoplasméttco, +6 que ele 6 pequeno e ndo atmazena ciclo suficiente para causar a contragao. 2 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (P1) FacilitaMED Raysa Fontes No sarcolema existe uma invaginagdo denominada tibule trantverse ou Kabuto. igado ao Kabuto texte uma proteina. Toda vez que acontece o potencial de a¢do no sarcolema, isto 6, uma despolorizacéo do tUbulo T, a proteina muda sua conformagdo @ abre um canal de céicio no reticulo sarcoplasmatice. (© céilcio val para 0 sarcémeto para fazer a contragao. CONTRAGAO: tem Iniclo no tareémero. (a explicagae dada neste tépico. 1808 aoine se aplica a contacto do mosculo estado esquelético © cardiac. A contracdo do mosculo Iso é diferente) wanes ‘alas No sarcémero temos actina e miosina. A acting esta ligada a0 disco Z. Para cada 2 actinas existe 1 miosina. ter A actina 6 chamada filamento delgado. A miosina é chamada filamento ‘bes 4 ie ‘espesso/grosso, ‘Atitina 6 uma proteina presente no sarcémero e forma um arcabougo que reveste os fiamentos de actina e miosina, a fim de produzia maquinaria sarchnaro contrétil para © trabalho do sarcémero. Sem fitina nde hé contrago, muscular. t A actina, ligada ao disco Z, tem dois flamentos denominados tropenina e ey fropomiosina. Exste ainda um local denominado aétina G, chamado de centro ative da actina. A troponina (que se divide em troponina C, troponina T, troponin |) cobre o centro afivo da actina. A froponina C tem afnidade pelo calcio. A roponina T tem afinidade com a tropomicsina e a kroponina | tem afinidade pela dctina. Assim, froponina e ropomiosina estdo juntas e ambas fecham o centro ative da aefina. t i cage leis es Conan deep faiaF Toponoeea Fiera 67, Farrow copa po Gos ss hts tes de oe (Eat ede aera noi tans Oc os Ee ‘eer grasa Lpplo ow comarca wai eben etd © (pon tpn ge ck cote. Peron ccs cope 8 Flomerto 2 moa gee 6-6. A, Hla emir. Contino de mos wits Se mean pre (har © tint comin. So mnmasa oem war Ge pres ah ‘meorae urge s pre n rs M Quando 0 eéilcio é liberade no reticulo sarcoplasmatico ele se liga a troponin C. Quando essa ligagao ‘acontece hé uma mudanga conformacional no complexo froponina-tropomiesina, debando o centro ative da actina aberto. Diante disso, a cabega da miosina é puxada para o centro ativo da actina, ‘A miosina 6 uma proteina que possui duas cadelas pesadas que se entrelagam e viram. Tem caudo, brago e cabega. Na cabega da miosina tem a fungdo de ATP-ase, isto 6, quando 0 ATP se liga a cabega da miosina ele 6 quebrado em ADP+Pie libera muita energia. Sem ATP ndo ha contragde muscular. Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (P1) FacilitaMED Raysa Fontes Quando a cabega da micsina 6 puxade para 0 pe centro ative da actina, acontece uma ligagdo @ comega a quebra de ATP {comeca a tuncto de AIP- ase) em ADP+Fi, fberando energia para puxor a actina (é © chamado movimento sempre em frente some ‘ou movimento de catraca). ! rt Actina esté igada no disco 2. Quando acontece a Contraco 0s discos7 se aproximam. Quando © calcio se desiga da tropenina C, dentrodo sorcémero, a troponina e a tropomiosina tampam o centro alive da actina. Océicio volta pela Bomba de eélcio ATP-ase. (Os fons calcio so bombeados de volla para 0 reliculo sarcoplasmdlico pela bomba de Ca ++ do membrana, onde permanecem amazenados até que novo potencial de agdo muscular se inicie; essa remo¢éo dos ions cGkcio das miolibrilas faz com que a contracdo muscular cesse. Gyuton e Hall Formagao de ATP Quando 0 céilcio se desliga da troponina C a troponina e a tropomiosina tampam o centro ativo da acting. Aqui tem-se um ADP. Para que ele volte a ser ATP tem que chegar um Pi. O ATP no 6 amnazenado em’ quantidade no nosso organismo. Ele precisa ser produzide. O ATP ¢ formado na seguinte ordem: creatina-fosfato, glicogénio, lipideo e proteina (a proteina é usada somente em tltimo caso. Normalmente o paciente quando usa proteina pra formar ATP tem alguma patologia} 1) Creatina -fosfato: No corpo temos a creatina-fosfato ¢ uma via imediata e 6 @ mais rapida, A creatina-fosfato fica ormazenada na. musculatura. Quando 0 ATP comesa a ser queimado, uma enzima degrada a creatina- {osfato, linerando um fosfato. Esse fosfato 6 utlizado para transformar o ADP ea ae emarr. 2) Via glicoliica: Apés a via da creatina-osfato, nosso compe vutllza © mm: SS glicogénio (to 6, a gicose armazenada) pela via gliceltica, quebrandoa |) Fermentarto glicose, formando piuvalo. O piuvato pode ter dois destinos: vio “Lt, MY canaerdbica ov via aerébica. ie en a. Via anaerdbica: 0 pirwalo & formado e € fiberado NAD (@ um fransportador de elétron). O NAD leva 0 eléiron (nese caso, 0 hidrogénlo) para a cadela respratéria presente na mitocéndria. Quando chega na cadeia respiratéria, na auséncia de oxigenio, ela Go utiliza o hidrogénio. © NAD volta com 0 hidrogénio e o dea para © pirwvato, Através da piuvato descarboxiase forma 0 écido lélico. ss0 forma pouco ATP, pois 6 uma via sem oxigénio. san b. Via aerébica: nessa via hd a presenca de oxigénio e 0 piwvato se == ransforma em acetil-CoA @ oxaloacetato. Esses 2 fazem girar o ciclo de Krebs, formando muito ATP, tome 3) Acido graxo - beta oxidagao: Palmitato 6 um dcido graxo de 16 carbonos, ~~~ © Ele comega a ser consumido depois que |é usamos a via da glicose. —— Na atividade tésica s6 comegamos a quemar gordura apés 20 minutos do inicio do exercicio. No palmitato h@ uma oxidagdio no carbono beta, isto 6, acontece a beta oxidagao do acide graxo, formando a acetil-CoA. A acefi-CoA vai para o ciclo de krebs. UEUEUEEESIISESESSESIIIIIIIIIIIT 24 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA 1 (P1) FacilitaMED Raysa Fontes ‘Guando uma pessoa opla em fazer dla celogenica, ov sepa, nOO Consome nenhuma fonte de carboidrato, ndo hd a produgdo de piuvato, ndo fornando o oxaloacetato. E, apesar do dcido graxo formar aceti-Coa, ela sozinha ndo faz o ciclo de krebs funcionar, pois necessila de oxaloacetate. Assim, 0 aceli-Coa produzido pelo dcido graxo (pela gordura) & enviado para 0 ligado. Diante da grande concentiagdo de aceli-Coa 0 figado faz a cetogénese, ou seja, transforma a acetil-Coa em corpos ceténicos. A formacdo desses corpos cetdnicos dé um hdlito de cetona. so ¢ © que acontece também com 0 paciente diabético que ndo trata, pob ele no armazena glicose. A grande producdo de corpos cetonicos leva a celoacidose retabélica. Descreva 0 acoplamento, excitagdo e contragao da musculatura esquelética. Qual a importéncia do ATP e calcio para a contragéo muscular esquelética? Questionério de FISIOLOGIA | Iransporte de membranas hw Para entrar em uma célvula, algumas substancias necessitam de proteinas. Explique quais os fipos de proteinas que encontramos na bicamada fosfolipidica de uma membrana celular. Resposta: Podemos encontrar proteinas integrais e proteinas periféricas. As Proteinas integrais. atravessam toda camada fosfolipidica e podem ser classificadas como proteinas transportadoras ou proteinas canais. J4 as proteinas periféricas, ndo estdo totalmente inseridas na membrana, mas sim, uma parte delas {na petiferia). Normalmente séo encontradas na periferia intema da membrana e funcionam como uma enuima. ‘ 2 Cite of trés fipos de proteinas cancis existentes e suas particularidades: Resposta: As proteinas integrais do tipo canais, podem ser encontradas na forma de canal de vazamento, canal igando dependente e canal voltagem dependente.. A proteina canal de vazamento néo apresenta comporta, ela fica aberta © tempo todo. 46 as proteinas canal ligando dependente e voltagem dependente, apresentam comporia e elas s6 se abrem se: -Um neurotransmissor se ligar ao receptor do canal ligando dependente, fazendo com que ocorra @ entrada de Nate saida de K+ concomitantemente; -Uma corente elérica atinja 0 canal voltagem dependente, abrindo canais de Nat, K+ e Cat. Lembrando que neste, s6 ocorre a passagem de um fon por vez. 3. A membrana plasmética 6 constituida, basicamente, por uma bicamada de fesfolipidios ‘associados amoléculas de proteina. Essa estrutura delimita a céivla, separa o contedde celular do meio ‘externo e possibilita o transite de substancias entre os meios intra e extracelular, Explique o transporte passive das moléculas: Respostar O transporte passive ocorre sem o gasto de energia e sempre a favor de um gradiente de concentrago. Ele pode acontecer por difusdo simples ou por difusdo facilitada. Na difusdo simples o transporte pode acontecer por duas maneiras: alravés da bicamada fostoipidica ou pelos canais de vazamento. Lembrando que a difusdo simples ndo apresenta velocidade maxima. Na difusdo faciltada 0 transporte seré realzado mediante uma proteina transportadora. Neste caso difusdo opresenta velocidade méxima, porque as proteinas podem se saturar. 4 Para realizagdo do transporte alive das moléculas 6 necessdrio gasto energético, porque ele acontece contra um gradiente de concentragdo. Explique os tipos de transporte ativo: Resposta: O transporte ativo pode ser primario ou secundario. Scanned with CamScanner FISIOLOGIA | (P1) FacilitaMED Raysa Fontes *0 transporte ative primério 6 feito pela bomba de sédio/potdsslo ATPase, A bomba de s6dio/potéssio ATPase possui és sos intemnos para Nat @ 2 silos exlemos para K+. Assim que eles se ligam, @ ATPase quebra 0 ATP © 0 frés sédiot sd0 transportados para o melo externo da célula @ os dols poldssios, para ‘omeio intemo. Sabe-se que no meio intracelvlar & concentragdo de poldslo maior eno melo interno, aconcentragao de sédio ¢ maicr, portanto, a bomba estd indo contra ao gradiente de concentragéo, ‘ocasionando gasto de energia. *O transporte secundrio pode ser classifcado como co-transporte @ contra-ransporte, Co-transporte apresenta dois sitios de igagdo na parte exlema da célula, sendo um sitio de figagao para 0 sédio e © outro sitio para alguma molécula que queira entrar na eélula. O transporte 6 realizado com 0 sédio e um ATP secundéirio, ou seja, advindos do fhansporte priméro, Transporta o sédio © outra substancia para o meio interno. Contra-transporte apresenta dois sitios de ligagdo, um de sédio no melo extemo e outro sitio para alguma molécula que queira sai. © transporte & ralizado com o sédio e um AIP secundario, também advindo de transporte primério. Transporte favorece a entrada do sédio e saida da outra substéncia. Observa-se que 0 transporte secundario depende do transporte primétio. 5. A dilusdo simples @ a difusdo faciltada representam os dols Principais mecanismos de transporte de moléculas através da membrana celular. © gréfico abaixo compara a relagdo entre a velocidade de transporte (eixo das ordenadas) e a concentracdo (eixo das abcissas) de uma mesma molécula sendo fransportada através da membrana plasmética de duas céivlas distintas (célula A e célula B). Qual curvafepresenta.o proceso de difvsdo simples e qual CUVa Vax -velocidade m representa 0 processo de ditusdo faciltada? Justfique sua resposta. 4 Resposta: A curva A representa o processo de difusto facilitada e a curva B representa 0 processo de ditusbo simples. Na difusdo simples, a idxa de transporte 6 dietamente proporcional & concentragao da molécuia fransportada, sendo por isso représentada_por_ uma reta_{B). Na difusdo faciitada, a velocidade de transporte 6 limitada ao grau maximo de saturagdo das proteinas ransportadoras. Uma vez afingida esta capacidade méxima de transporte (saturagdo), a velocidade de transporte nao se aiterara, independentemente da concentragdo da molécula. de transporte 6 Cite as dvas principais tun¢3es da bomba de sédio/potssio ATPase: Resposta: ‘Controle do volume celular: 0 sédio 6 uma molécula hidratada, ou seja, atrai égua. Para que a célula ndo aumente de volume até se romper, a bomba contribui para retirada de Not. *Bioeletrogénica: ela fundamental para gerar © potencial de membrana da célvia. ‘otencial de membrana e potencial de aco 1 Quais fatores 30 responséveis pela criagdo e manutengdo da diferenga do potencial de membrana? Resposta: Alla concentragdo de proteinas e aminodcides com carga negativa na face interna da membrana: maior concentrago de sédio na face externa da membrana e alla concentragdo de potdssio na face interna da membrana, sendo a petmeablidade da membrana a difusdio dos fons Potéssio maior do que a difusdo dos fons sédio, Além disso, a afivagao da bomba sédio-potéssio auxiia na manutengdo do potencial de repouso da membrana, pelo transporte de trés fons sédio para fora da Célula e dois fons potéssio para dentro da céiula. 2 © que é limiar em uma célula nervosa? Resposte: Limior @ vollagem que uma célula nervosa precisa para ser despolarizada e gerar 0 potencial de ago. 26 Scanned with CamScanner FISIOLOGIA I (P1) FacilitaMED Raysa Fontes 3. __ Emuma determinada célvla quol das tases & provocada pela inativacdo elétrica dos canals de sédio dependentes de voltagem? Resposta: Periodo refratério absoluto 4. Explique 0 principio “tude ov nada” relative ao potencial de agdo: Resposta: Uma ver produzide © potencial de agdo, a despolarizagdo Fd te propagar, se as condicdes forem adequadas, por toda a eélulo: caso contratlo, née se propagard. & Explique as etapas do potencial de agdo: Resposta: © potencial de agde $6 acontece quando atinge 0 limiar de excitabiidade ‘gerando mudana abrupta da carga da membrana. Despolarizagae - A membrana intema da céivla que antes estava polarizada (- 90m), se despolariza, devido a abertura dos canals voltagem dependente de sédio e se toma mais positiva intemamente. Quando o potencial da membrana tinge +35mV, os canals voltagem dependente de sédio se tornam inativos. Repolarizagao: Ocorre a abertura dos canais voltagem dependente de potdéssio —— © os canais retomam para © estado de repouso quando aproximam a -90mV; once Hiperpolarizagae: Quando 0s canais voltagem dependente de potéssio demoram a retomar para o repouso. Polarizagdo: a membrana retoma para seu estado de repouso, com valor médio aproximado de -90mV. & —_ O.que acontece do potencial de ago ne coragdo? Resposta: Depois, da -despolarizacdo. ocore uma repolarizagdo precoce — gqy) [ativagdo dos:canais voltagem dependente de poldssio), porém, ocone a abertura dos canais vollagem dependente de céiio © os de poldssio de encerram eo potencial de acdo alcanga Um platé. Depo’, ocone a repolarizago, com o fechamento dos canals vollagem dependente de céicio, © ativagdo dos canais vollagem dependente de potdssio. © aumento da Permeabilidade ions potdssio pSe fim ao platé e retormam o potencial de 49a membrana da célula a seu nivel de repouso. 7. Conceitue periodo retratdrio absolute e periodo reratério relative: Resposte: Petiodo refratério absolute refere-se ao periodo em que uma vez iniciado © potencial de ‘a¢30, um segundo potencial de ago ndo poderd ser desencadeado antes que o primero termine. ‘Ap6s 05 canais de sédio tere voltado para sua conformagdo de repouso, mas antes de a membrana vollar para seu potencial de repouso, um estimulo supralimiar pode desencadear outro potencial de ‘2540, designando © chamado de periode refratério relativo. & —_Quais canals estde abertos durante: Resposta: a) Potencial de membrana: canais de vazamento e bomba de sédio/potassio ATPase b) _Potencial de agdo: canals voltagem dependente: ¢) Potencial eletroténico: canais igando dependente Vale ressaltar que 0s canals de vazamento e bomba de sédio e potassio ATPase sempre estdo ativos ‘em qualquer condi¢o e potencial. 9% Quais canais predominam em cada fase do potencial de agao? Resposte: Despolarizagio: canois vollagem dependente de sédio; a Scanned with CamScanner FISIOLOGIA | (P1) FacilitaMED Raysa Fontes Repolarizagdo: canais voltagem dependente de potassio; Hiperpolarizagao: canais voltagem dependente depotissio; Polarizagao: canais de vazamento @ bomba de sédio/potasio ATPase. Iransmissdo sindptica 1. Explique a principais diterengas enire a sinapse quimica e sinapse elétrica: Resposta: A sinopse eléttica ¢ bidirecional e 0 espago entre as células 6 de aproximadamente 3 nanémetros. © impulso elético alravessa a jungdo comunicante (GAP). Quando o impulo elétrico

You might also like