Professional Documents
Culture Documents
Capa: @maridsigner
Revisão: Laila Nascimento
Diagramação: Grazi Fontes
Edição: Mari Vieira
ragazza?
When it's trouble in your paradise
All the girls get weaker just by looking at you
Those big brown eyes always take over the room
Yeah, you can make me laugh and cry just by being around
If heaven's door is open it's 'cause you kicked it down
Every word you say
Loving Caliber – Trouble In Your Paradise
Cada átomo do seu corpo veio de uma estrela que
explodiu.
Você acha que não cabe nos lugares...
São os lugares que não cabem em você.
- Lawrence M. Krauss.
Assassinato, tortura, abandono, assédio sexual, traição,
mas peço que compreendam que isto é uma ficção, então aqui
Um beijo;
K. Kuhn
Ouça a playlist de O Contrato no Spotify. Para ouvi-la, basta
abrir o leitor de QR Code do aplicativo e apontar a câmera para
baixo:
Enquanto eu ouvia a voz da Sandra, minhas tentativas de
mais próxima.
Tentei assimilar onde eu estava quando enfim consegui
da Sandra.
parecia lama.
— Eu estou bem, e você? Os bebês? — Sandra também
estava acorrentada.
rosto.
— Sim, menina.
Logo minha mente voltou para a minha Bella.
péssima mãe.
Enquanto Liz e Sandra foram para um lado, eu e Hendrick
fomos para outro.
— Você acha que Paola tem alguma coisa a ver com isso?
— Hendrick estava nervoso.
ele amava Jo. O fato dele ter largado tudo por ela era a prova.
Sem pistas.
— Vamos encontrar a Liz — sussurro para mim mesmo, na
festa de casamento.
lá. — Sorri.
recompor.
qualquer coisa para o nosso pai, afinal não queria que ele
preocupá-lo.
— sibilei.
— Arrasado — confesso.
— E você?
os olhos.
câncer.
— O que o senhor faz aqui?
escadaria.
— Bella, Liz e Sandra, elas foram sequestradas — meu
— Na festa?
— Sim.
envolvida nisso?
precisava de ajuda.
largos até a porta. Não demorou muito para que Joana abrisse a
porta, assim que toquei a campainha.
— Obrigado.
Ela era uma mulher muito doce, claro que eu não iria
contar que John a traía com a Samantha. Sabia que ela ia ficar
mais abalada do que Hendrick.
— Estamos no hospital.
— Eu juro...
— Como assim?
— O médico suspirou.
médico não dizia nada, ele partiu para cima dele e o segurou
enfermeiros.
Samantha.
minha mão.
meu corpo.
aos gritos.
— Mentira? — indaguei.
aparelho.
e a sedou.
presença.
perguntava.
aconteceu?
com isso, mas agora, não mais. — Via sinceridade em seu olhar,
negativa.
com o nosso filho. Mas não posso culpá-lo pela nossa perda, ele
também não sabia — justificou.
— Ele falou o que havia acontecido?
forçado.
aviso.
— Obrigada.
e nos liberou.
— Menino.
notícia.
casa da Ana.
— Eu o acompanho, menino.
Fiquei muito perplexo que fui passado para trás justo por
— Feito, senhor.
— Reúna a todos.
mais próxima.
Tentei assimilar onde eu estava quando consegui abrir
estavam bem.
da Sandra.
estava acorrentada.
— Estamos bem. — Tentou tranquilizá-la. — Vamos sair
seu rosto.
— Sim menina.
péssima mãe.
acontecendo.
comida.
em suas palavras.
— San? — a chamei.
— Eu estava desconfiada dela. — Sandra me encarou. —
deu calafrios.
Deixei passar, mas, no fundo, meu coração sabia que tinha algo
Sempre soube que o amor que Sandra sente por mim era de
que ela.
comida. A aparência não era nada boa, mas o gosto era bom.
rosa. Seu cabelo estava todo bagunçado, e sua boca toda suja,
talvez de chocolate.
outra vez.
seus braços.
referindo a mim.
nada.
ficar com Joana, mãe do Pedro. Até onde eu sabia, ela era o
amor da vida dele.
meus olhos com o susto e quando os abri outra vez, para o meu
alívio, ele havia atirado do lado da Sandra, que estava intacta.
— Essa família era para ser minha, Henry era para ser meu
— Sim, mas ele não faria aquilo tudo sozinho. Apenas dei
verde que realçava a cor dos seus olhos; seu cabelo era claro e
seu”. Para o meu pai, tudo era negócios. Ele matou minha mãe
afogada, pois ela o estava irritando. Ele era um monstro. Tudo
o que eu não queria, era ser igual a ele, e no fim que eu fiz? —
tudo é que Estela nos pegou na cama. Tentei explicar, mas ela
nosso amor. Só que ela ficou tão cheia de ódio, que saiu
dirigindo feito uma louca e bateu com o carro, e isso provocou
meu pai não perdeu tempo, ele apenas alimentou o meu ódio.
Jurei para mim mesmo que Estela não seria do Rodolfo, não por
muito tempo. Mas toda vez que eu tinha a oportunidade de
sempre que a via era a mesma proposta, até que aceitei, mas
estar petrificada.
plano perfeito.
havia traído ninguém. — Fiz uma pausa. — Por mais que ele
vontade de matá-lo toda vez que ele a beijava. Toda vez que
Itália eu fui para a Grécia. Olha, que país lindo! Perfeito para
deles?
que você faz aqui?”, foi o que ela disse enquanto puxava a
toalha e se levantava depressa da banheira. “o que você quer? O
Ela tentou argumentar, dizendo que era passado e que não valia
mais a pena lembrar disso, pois eu já estava casado e tinha um
filho lindo. Mas não adiantava estar casado e amar outra, para
mim. Entre um soluço e outro, minha Estela disse: “mas você
barriga. — Ah, esqueci que está grávida. Sabe o que vai ser
melhor?
— O quê?
— É isso mesmo que você ouviu, a família dele morreu,
mas acho que vou ser bonzinho com ele. — Cocei minha cabeça
com a arma. — Vou deixar a Bella viva, acho que ele merece
ficar com alguém. Não serei tão severo com ele como o Rodolfo
— Você e a Sam?
— Mas e o Hendrick?
palavra minha.
— Você não tem direito de fazer isso! Henry não tem culpa
— A dona Samantha.
— E a minha filha?
— Ela perdeu.
pagar.
braço. — Ai!
quieta. — Não ouse trocar uma palavra sequer com essas duas.
— Oi, amor.
chateada.
— O que aconteceu?
começa a chorar.
— Fique calma, meu amor. Podemos ter outra.
aconteceu?
— Até, amor.
quando ela descobriu. Como ela não podia me dar mais filhos, a
desconfiada.
cabeça.
para ela.
nosso sistema.
parada cardíaca.
final do corredor.
Acorda.
Abri meus olhos e Samantha estava acordada.
agora.
— O quê?
com as palavras.
Henry.
As revelações de John mexeram muito comigo, eu nunca
imaginei que ele tivesse passado por tudo aquilo e que muito
mal.
Minha mente estava a mil, estava pensando em um
turbilhão de coisas.
ou pena dela, mas ela também foi usada pelo John. O que ele
ofereceu a ela para que fizesse isso?
tudo isso.
Sandra. — insiste.
— Por que você fez isso? — Sandra perguntou.
faz sentido.
parada.
eles?
meu filho. Teve um dia que Rodolfo chegou alterado, ele estava
coisa que eu entendi foi “Ela não, por que ela? Eu não aguento
menino. Ele pagava uma mulher para cuidar dele e dar seus
Devo minha vida a ele. Depois que saí do coma, ele me ajudou
não tem culpa, sendo que ele foi o único responsável pelos seus
atos.
resposta.
rosto.
Ela fala e o seu celular toca. — Preciso ir. — Sem olhar para
para o casamento.
Meus pensamentos se voltaram para o dia em que nos
casamos, foi então que percebi que ainda estava com o meu
algemas.
— Tem certeza de que esse plano dará certo? — Hendrick
perguntou.
tudo isso. Por que ele ainda não tinha tentado contato ou algo
— Henry, posso...
— O senhor pode ficar no carro cuidando das câmeras —
Petter disse.
era desconhecido.
— Pode atender, senhor. — Um dos agentes me falou.
iluminação.
— O que quer?
— Ah, é?
no seu rosto.
— Henry, sabe o que é mais curioso? Seu pai está aí, não
interrompi.
seguimos em silêncio,
quisesse o meu cargo da máfia. Ele e meu pai poderiam ter tido
ver que o local era bem isolado e havia muito mato ao redor.
Posiciono meus homens, e seguimos nosso plano.
qualquer outra coisa que indicasse que ela havia sido mal
tratada.
direção da casa.
Chutei a porta com tudo. Assim que ela foi para o chão,
meus olhos encontraram a minha amada.
de hematomas.
— Ajudem-no — ordenei.
— Que cheiro horrível — murmurei para mim mesmo, mas
Liz ouviu.
— Sim.
— É, sim.
atendi.
murmurar, a febre deveria estar alta. Mais uma vez, John ligou
para alguém.
quando ele soubesse que seu pai era culpado por tudo que
perdê-lo.
lo.
atirar.
atirar.
atiradores.
mesma.
de continuar correndo.
pavor.
— Liz!
— E a Paola?
espontâneo.
— Dois.
sequestro.
perguntou.
— John manipulou muitas pessoas à nossa volta.
carro.
era este.
— Até que ele está atirando bem para quem levou um tiro
continuei atirando.
A bala deles deveriam ter acabado, pois os tiros cessaram.
autoritária.
— Fechado — Henry disse, enquanto descia do carro. —
certeiro.
estavam bem.
entreolhamos.
— Sim.
— Quero vê-las.
— Morgana? — interrompi.
proposital ou um acidente.
— E seu pai?
— Tentarei, tentarei…
autoridade.
apareceu na porta.
— Como você está? — Henry pergunta para ele, mudando
de assunto.
Continue.
Não sei o que ela achou naquele velho. Mas, enfim. — Ele
massageou as têmporas. — Ela me pediu perdão por me usar, e
me contou isso depois que contei para ela que o John morreu.
enchem de lágrimas.
E com certeza eles vão mentir para ele o que causou a sua
— É arriscado demais.
— Quem, Henry?
— Sério?
Estava no quarto da Paola, ainda não consegui falar com a
Samantha.
— afirmei.
— Qual?
Memories On
Memories Off
Sei que não fui sincero com vocês, mas não achei que o
John seria capaz de tudo isso.”
tempo longe do seu filho. Sabia que ele ainda amava a Sam, e
era uma pena não ser recíproco.
afirmei.
boca.
— Você sabe que isso é entre vocês, não vou dizer nada. —
alguns dias.
dificuldade.
minha também.
— Merda — murmurou.
confortá-lo.
Ele riu.
profundo.
voltando ao normal.
desejo.
quarto chorar.
A única coisa que não mudou foi meu desejo pelo Henry,
inverno. Não via a hora desse frio passar, faltavam só mais duas
semanas para primavera chegar e depois seria o verão.
Tentaria me controlar.
Hoje Samantha viria deixar o Dante para ficar com a gente
no final de semana.
era minha amiga, não sei bem se algum momento nossa amizade
foi verdadeira, eu não a conhecia mais.
falei que minha família era rica e essas coisas, mas era tudo
fachada, tudo o que tenho foi o John que me deu.
você se conteve.
— Era só isso? — Henry perguntou e se levantou.
minha família.
Memories On
— Não, Henry, só estou um pouco… — E como sempre a
Liz foi forte. Vê-la fraca e abatida não me fazia bem, mas ela
estava.
correr.
Esperava que ele não fosse responsável por sua morte, senão
ele…
deixei passar.
tormento.
Um não, os dois, pois não sabia se acreditava que ele havia sido
realmente ameaçado.
Minha Pipoca estava tão serena. Queria que sua vida fosse
assim para sempre, mas fazíamos parte da máfia, e ter paz era
fazer amor, mas tinha que ser algo mais básico, sem muitas
um sutiã meia taça. Sua barriga tinha uma leve curva, que só a
uma trilha de beijos, passando pela sua perna até chegar entre
mundo por ela ter me escolhido, ou melhor, pelo destino ter nos
intimidade. A cada toque minha Liz gemia, sabia que ela estava
e eu parei, a encarando.
fora…
— Comece — pedi com a voz mais manhosa que tinha.
com os olhos.
tudo.
achava um charme.
chocando.
do meu coração.
quarto.
— Petter. — O abracei.
fome?
mamadeira.
mãozinhas.
— O papai está…
que acontecia.
Gosta desse?
— Eu gosto.
Stefano.
— Esse é lindo.
jeans.
— Não.
ofegante.
**
dinheiro.
várias mulheres.
Henry. Ele não era mais o motorista, agora era oCEO, cuidando
da parte da empresa que era apenas uma fachada.
mas ela me falou que os dois já não estavam dando certo. Ele só
continuou em Nova York pela Jenny, a quem eles registraram
como filha, e até então Samantha ainda não tinha ido atrás dos
pais adotivos da Jenny.
italiana, não queria nenhuma mulher no meu pé. Mas depois que
Ele secou uma lágrima que ameaçava escorrer pelo seu rosto. —
reação, quase caí no chão com o soco que levei. — Olha o que
CARALHO0!
não está bem sou eu, que acabei de levar um soco na cara.
questionei.
minhas brigas.
absolutamente tudo.
vez, não dava para defendê-la. Ela me devia isso. Era pedir
demais? — Eu esperava mais de você, bem mais. — A encarei
Eu não queria conversar com ela sobre isso, mas já que ela
veio até aqui, nós teríamos que conversar. Ela não deveria ter
o que meu pai falou, seria difícil eu olhar na sua cara, e ela não
sabia o quanto havia me magoado ao esconder isso de mim.
Estava no quarto do andar de cima com a Bella nos braços,
Esperava não voltar tão cedo para lá. Odiava hospitais, aquele
cheiro me incomodava e a comida era horrível.
algo. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas não deve ser
porta quebraria. Fiquei sem saber o que fazer, e caí aos prantos,
mas saiba que o culpado disso tudo foi o seu marido. — Não sei
escritório.
em vão.
dele. Se não fosse feito do seu jeito, era motivo de brigar com
sentei na cadeira.
cabelos.
aliviar a raiva.
A única coisa que conseguia pensar era que eu que deveria
estava sofrendo. Ele tinha que ter morrido do mesmo jeito que a
cada passo dele. Mas isso não ficaria assim, tinha certeza de
isso.
quarto.
ela. Não sabia exatamente o que estava sentindo por ela neste
mão e a enfaixei.
derrubasse.
cozinha.
a Bella no colo.
toda noite para lhe dar um beijo antes de dormir. Meu coração
Liz.
Não era fácil ficar longe da minha mulher, não poder sentir
Mas tudo isso ficou mais fácil depois que decidi passar a
contei tudo o que tinha acontecido, e que se não fosse por causa
amava nossa mãe, ele dizia que não tínhamos o que fazer, pois
e, claro, a Liz.
dela.
estava brincando.
as crianças estávamos.
me deixar abalar.
graveto que segurava nas mãos. — Eu sei que o nosso pai errou
e errou feio, mas isso não vai trazer a nossa mãe de volta. No
sossegarim.
— Olha, Liz…
Não levaria nada que não fosse meu, ainda que fôssemos
gelo.
Fred. Ufa!
retrovisor.
sorriso amarelo.
no que ele faria quando soubesse. Minha casa não ficava tão
nascerem.
um beijo na testa.
— Sério?
aproximava de nós.
San.
— Merda — falei.
— Sim, Henry volta em um ou dois dias. — Ele respirou
ombros.
dormir a noite toda, mas foi impossível. Eu sabia que uma hora
iria quebrá-la.
Bella. Senti arrepios por todo o meu corpo, pois, apesar dela ter
Henry.
— O quê?
— Ele não quis outro quarto devido aos gêmeos, ele tem
medo de que você passe mal e ninguém ouça — San falou e deu
de ombros.
Nadei, nadei e voltei para o mesmo lugar. Saí de uma casa
por não querer ficar na situação em que estava, e o que me
dias em que ouvia ele chegar e sair, pois ele passava no meu
quarto para dar um beijo na Bella, tanto de dia quanto à noite,
em momentos que estava tão cansada que nem via nada.
seu cabelo que está cada vez maior. Minha menina estava
crescendo muito rápido.
Já havia algumas horas que estava deitada tentando dormir,
— Qual o intervalo?
apareceu na porta.
cedo, pois se fosse de dia iria me torrar com o calor que estava
bipolar.
— O que foi?
pareceu.
vivendo um déjà-vu.
senti que estavam mexendo comigo, mas não tive dor alguma.
rostos.
Quando o pano se abaixou, pareceu que o mundo parou e
firme e forte.
falar comigo. Ainda não houve uma vez em que ele não tenha
gaguejado ou se atrapalhado.
— Por nada.
já me esperava.
Há algum tempo que cheguei na Itália. Como eu estava
nascerem.
— Alô.
— Sandra.
— Com saudades.
sem vocês.
— Sei, sim.
Ouvi Sandra a chamando. — Ih, menino, ela não quer falar com
você. — Sandra riu e escutei a Bella reclamando de algo. —
saudades da Liz.
— Ok, se cuide.
sabia se ainda podia confiar nela. Tinha pouco tempo que tudo
aconteceu, por isso que pretendia ficar com o meu alerta ligado.
muito enganada.
Estava indo direto para nossa nova casa. Já havia pedido
para o Petter buscar as minhas coisas. Iria até ser melhor essa
porta principal.
modos.
— Quando chegou?
desligou da Itália.
para mim. Era a única que eu pretendia nunca deixar que visse
o meu lado ruim, pelo menos por enquanto. Sabia que uma hora
ou outra, ela teria que saber de tudo. A Bella era dócil,
para ninguém.
— Ela me encarou.
— Como quiser.
Sabia que estava sendo muito severo com isso, sabia que ele
havia ajudado a Liz na mudança, mas essa era a forma de eu
hospital.
nossos filhotes.
eu não surtaria por não ter podido ver os meus filhos nascendo.
Eu iria ficar me culpando por vários dias, isso era certeza. Saí
em cada momento.
pelo choro.
Nunca imaginei que eu fosse achar um choro de bebê tão
lindo.
garoto.
**
no quarto.
mistura nossa.
olhar enquanto falava. — Sei que apenas o meu pai tinha direito
isso.
quem são seus filhos. — Seu tom de voz foi calmo, mas
intimidador.
risonho.
pequenos.
dentro de mim foi gratidão, por saber que agora a minha família
Não podia negar que ela era uma guerreira. A minha guerreira.
dos gêmeos.
assim como eu, Henry adorava sexo, e era aí que iria me vingar.
contratar mais uma babá, não era fácil cuidar de três. A Bella
não tivessem dado certo, isso não era um motivo para que todos
se odiassem.
— Bom dia, minha ragazza! — Henry falou quando entrou
— Até que não. Essa noite ele até dormiu cedo — disse,
ombro.
toda manhosa.
aguardasse.
têmporas.
Amava ser mãe, amava meus filhos, mas isso era cansativo.
sua falta.
lindo como sempre, ele ainda tinha as marcas do tiro que levou
Meus olhos foram direto para o seu pau, o que fez a minha
chuveiro.
— Eu sei.
dele, né?!
engano em Paraisópolis.
— Tá! E daí?
ele — sugeri.
momento.
cheia de tesão. Sua língua brincou com a minha, levei uma das
minhas mãos até o seu abdômen, vou deslizando devagar, com
Ele riu sem parar o nosso beijo, ele pausou o nosso beijo e
seu polegar.
Uma das minhas mãos desceu até o seu pau, Henry gemeu
gemeu.
malícia.
— Como assim?
meu banho.
vontade era sentar e cavalgar no Henry, mas não iria ceder, ele
provocá-lo.
vestido colado, rosa -com um decote era em “U”, ele era curto,
faço, né?! Até parece que ele não conhecia a própria mulher.
alguma coisa?
eu o amo.
Não fiquei todo esse tempo sem fazer nada com ele, não
ele, essa era a minha deixa, e para minha sorte, ele estava tão
nunca acontecia.
quarto.
— Ok.
— Achei melhor deixá-los em casa, não faz bem eles ir a
ainda era muito pequena para passar por isso, mas eram as
consequências da vida.
disfarçar a dor.
vento?
angústia.
minutos, me levantei.
— Liz.
Senti as mãos fortes do Henry me segurando.
sentiapelo Henry.
vida e na de Bella.
“manteiga derretida”.
— E o outro motorista?
ao meu lado.
— Está tudo bem?
celular.
da cama e me sentei.
— Ela não vai fazer isso, você sabe como é, você mesmo já
reclamando.
— Por quê? — perguntei.
se ele queria ir morar com ela outra vez, mas ele se recusava.
os seus braços assim que o viu, mas deixei que ele visse as
crianças, sobretudo os gêmeos.
— Minha ragazza.
— Estou com saudades, como você está?
— E você?
curiosa.
aproximando.
direção à porta.
buquê.
suas palavras
a sua atitude.
eu.
calça.
deixava muito tranquila. Claro que eles não estavam como eram
no quarto.
A sacola estava em cima da cama, pedi para Sandra
— É que…
fio. Não podia negar que ambos são bem sexy. Por fim, tirei um
amei.
— Vou tomar um banho no outro quarto e já volto — falou
tanta paixão. Agora com três filhos era mais difícil, apenas
dos pais.
tão entretida que só percebi que o Henry estava ali quando senti
inferior.
Obedeci.
minha bunda, Henry levou uma das suas mãos a um dos meus
seios, e com a outra abriu o fecho do sutiã. Ficamos os dois de
da nossa pele.
quanto tempo passe, mas para mim, sempre será como a nossa
primeira vez.
— Posso? — pediu.
cabeça.
mesmo tempo, ele usou uma das suas mãos para me masturbar.
Senti apenas uma ardência no começo, depois comecei a
clímax.
pergunta.
chicote.
andar de uma forma sexy, sua voz estava rouca. Não ia negar
que estava cansada, mas o meu desejo por ele falava mais alto.
amava de paixão.
arrepiar.
— Não deixe a pedra cair. — Ele continuou de joelhos e
chicote.
corda.
minha língua por toda a sua extensão. Quando cheguei nas suas
bolas, simplesmente eu as chupei.
afogando, mas nada exagerado. Ele tirou seu pau da minha boca
e podia ouvir o som de quando ele saía por completo.
pingava suor.
banheiro.
Petter ficou alguns dias internado, até pensamos que ele não ia
sobreviver, pois seu estado era muito delicado. Mas ele
despercebido.
ele era a cara do John. Eles não falavam mais com a gente,
tinha certeza de que isso tinha dedo da Joana. Não a julgava,
pois faria o mesmo, o que me deixa aliviada era que ela não
irradiante.
entregou, aceitei.
mocinha.
eu sabia que era uma forma dele não ser como o pai.
calma.
entender.
se ela muda.
— Anda, Donna.
Dante ficarria apenas uns dias, depois ele iria para a casa
aniversário dela.
confortável.
tentando me acalmar.
armamento.
negócios — argumentei.
Sul.
estávamos no elevador.
— E os seguranças? — perguntei.
— Chegam em 10 minutos.
— Tudo bem.
café.
— Claro que não San, podem aproveitar. — Dei um beijo
do meu carro.
diferente, não podia negar que amava o sol, mas o do Brasil era
de matar. Tinha muito barulho de moto e de carro. Algumas
tinha imaginado.
fazendo bagunça.
parecidos.
tempo, cuzão!
e um garotinho…
sorri, apertando-a.
— Sim, ainda falta mais um, mas esse quis ficar em casa.
pra brincar, como você viu. Mas essa aqui é a Bella, a minha
primogênita.
— Olá, tudo bem? — Bella perguntou, estendendo a mão
para Emily.
além desses dois e ele é super fechado, tanto é que ele nem tá
aqui hoje. No começo, ele era um amor, mas foi mudando com o
passar do tempo.
meiga.
jeitinho.
para eles.
— Tá bom, obrigado.
— Henry comentou.
Vinícius no colo.
minha testa.
— Farinha falou.
— Tô — Farinha disse.
Hendrick declarou.
vida boa, dá pra notar de longe o quanto você e sua família são
estruturados — afirmei.
curiosidade.
— A laje.
— Já ouvi falar dessa laje, mas nunca fui — Hendrick
daqui, pois ele era um verdadeiro turista. Aonde ia, tirava fotos
de tudo.
usou.
Hendrick mudar sobre isso, pois ele sempre amou torturar. Será
turístico pra mim. Há anos eu tenho essa laje como uma entrada
você deixa isso afetar sua vida. Eu não me importo com essas
— Sim, é.
coisa.
ele fala.
Ficamos uns minutos conversando na laje e o Hendrick
— Bem.
com saudades.
— Farinha?
declarei.
ameaçavam cair.
sentindo.
— Vou indo.
tempo que eu não sabia o que era isso, ter todos reunidos.
Depois de tudo o que aconteceu, nossa família nunca mais foi a
mesma.
Tem alguns dias que voltamos do Brasil. Que lugar
Henry não estava querendo que ela fosse, não foi fácil
convencê-lo.
algumas vitrines.
— Como assim?
com ela.
ele.
que tem essas coisas de tradição, herança e não sei o que mais.
Por mim, nenhum deles assumiu.
— Eu sei.
— É, sim.
— Quem é aquele menino?
— Eu não sei.
pijamas.
— O meu, não é?
impacto.
menininho a se levantar.
levantar.
encarou.
oposto.
— A mãe do Dante?
— Sim, Bella.
— Éramos — afirmei.
desaparece — declarou.
— O quê?
— Vai me ignorar?
— Não, sei que isso não vai fazer você mudar de ideia. —
Ele abaixou os óculos de sol e então sorriu. — Quando eu
voltar, a gente conversa.
Apenas concordei.
e homens.
Judit). — Era uma moça, loira, olhos azuis, nariz fino, o lábio
inferior um pouco mais grosso do que o superior. Seus cabelos
ficavam na altura dos ombros com algumas mechas. Ela usava
Sono uscita con uno dei fratelli. (Eu já saí com um dos irmãos).
— E se sentou ao meu lado na mesa.
suas palavras.
— O Vicente?
20 anos mais jovem que o seu marido, ela foi prometida a ele
quando ainda era um bebê. Ela não o amava, tinha suas
aventuras e o pior de tudo era que ele sabia e ainda estava com
ela.
das mãos.
— Ragazza. — Henry se aproximou e me deu um beijo na
testa.
— Sentiu a minha falta? — Henry perguntou.
sábado?
— Ameaças?
que ela não queira, por causa dos negócios da família — rebati.
dúvidas?
do que esperávamos.
meus seios.
para si.
cada vez mais para mim. Precisava de ar, então ele beijou o
saia.
Apenas obedeci.
levavam à loucura.
— Ah. — Não consegui segurar um gemido. Fiquei feliz
voz manhosa.
banco.
movimentos.
abraço.
as escadas correndo.
massageei as têmporas.
— Também acho.
— Você tentou argumentar? — Hendrick perguntou
convencer facilmente.
— A Liz já sabe?
Bella antes.
bebida.
bolo.
— Cansativo.
a colocou no forno.
mexer na cafeteria.
— E a Liz?
de ballet.
Jenny.
a porta.
da Liz.
— Oi, Jenny.
chá?
— Por favor.
— Você quer, Zio? — Jenny perguntou enquanto saía do
quarto.
— Não, obrigado.
— Eu já volto.
Eu não tinha lhe dito quando iria falar com a Bella sobre a
— Sim — afirmei.
— Ele quer que você se case com o filho mais velho dele.
— Eu sei, por isso que estou falando com você, não vamos
te forçar a nada. — Respirei fundo. — No caso, o casamento
teria um contrato, o tempo mínimo de dois anos.
afirmou.
— Eu sei…
— Você o quê? — Ela estava furiosa.
respostas.
— Se explica.
— O quê?
Hipócrita.
— Não.
O jantar foi um pouco turbulento, não podia negar.
conseguisse.
— Não é hoje.
— Quando?
— Amanhã cedo, irei viajar.
água ferver.
— Vou sozinha.
— Como assim?
apavorada.
bater nela, a não ser que precise. — Rimos. — E não conte nada
para o Henry.
hóspedes.
temperatura ideal.
leves mordiscadas.
aproveitei.
corpo já estava mole, pois mais que ele saiba que já tive o meu
— Tudo? — gritei.
— Sim.
dias na Alemanha.
café.
aeroporto.
— O menino vai ficar louco quando souber que você viajou
Estava morta.
notícias suas desde o coma do Henry, que foi causado por ele.
o avião estabilizou.
Alemanha, sozinha.
me esquentar.
Sandra.
— Oi, San.
— Se cuida, menina.
— Obrigada, San.
uma vez.
ajudar?).
Merda!
forte.
— Sra. McNight.
— Obrigada.
conversaríamos.
escadas às pressas.
já me esperava. — Crianças.
— Sim.
cadê a Liz?
estranho.
prevenir.
falou.
punho.
respondi.
— Tut mir leid, Sir, aber ich habe niemanden mit diesen
Namen. (Sinto muito, senhor, mas não tenho ninguém com esse
digamos, me expressei.
— Zimmer 13, aber sie ist nicht da, Sir, sie ist seit ein
paar Minuten weg. (Quarto 13, mas ela não está, senhor, ela
sorriu.
— Sie ist nicht hier. (Não está ela.) — Como sempre, essas
mentirinhas.
— Sagen Sie ihr, dass es Mr. McNight ist. (Diga a ela que é
— Liz! Liz...
aos gritos.
— Liz! — a chamei.
Me joguei no chão.
gemido.
— Calma, Liz — pedi. Então eu me rastejei até onde ela
que é isso?
abracei.
hospedada.
Assim que chegamos no hotel, Liz foi direto para o
banheiro, depois de um longo tempo, ela saiu.
— Eu espero.
— Agora me fale tudo o que ela te contou.
cabeça.
— Você realmente quer saber? — Ele apenas concordou
com a cabeça.
de ombros.
sentamos na cama.
— Eu sumi do nada?
— E você?
— O que tem?
— Cadê os seus seguranças?
Patrick.
do avião ou foi proposital? — Você acha que ela vai ficar bem?
quarto e a abri.
— Saia.
— Liz.
— Não é ele.
— Me desculpe, senhora.
— 30.
perto.
irmã, mas agora quem estava morta era ela. Sim, os homens da
e Henry deu ordens que podiam atirar para valer, e dessa vez os
perdoar o pai.
mas o Henry não deixa, ela tem medo que aconteça algo com
um dos nossos filhos.
— Não, mas...
— Assunto encerrado. — Ele foi ríspido.
aqui em casa.
rimos.
seu cabelo.
— Eu sei que ele não vai gostar, mas só eu, você e a Jenny
sabemos.
me encarou.
— A essas horas?
— Liz.
— O que foi?
— Ela não saiu com aquele menino?
— É claro que não, você disse que ela não podia ir, então
— Cadê a Bella?
— O Fred. — Porra.
la, tá?
— Ele tá aí?
— Sim.
atrasava.
— Hendrick.
preocupado.
— E o da Jenny?
sabe?
Apenas balancei a cabeça em negativa.
altura do peito.
pior.
quarto.
— Henry?
— Henry...
notícia.
— O quê?
— Não se faça de sonsa. — Ele cuspiu as palavras.
— Como?
levou.
— Alguma pista?
— Apenas uma. — Ele se encostou na parede e deixou a
— O que foi?
chegar no lugar.
sequestrou a Bella.
Não saberia como lidar com isso. Como a Jenny foi capaz
segurei.
— Atira, mamãe.
— Não, Henry.
— Se atirar, eu a mato.
— Você não pode fazer isso, Jenny — Henry gritou para
ela.
Estávamos em um cativeiro, já havia alguns dias que a
fundo. — Solte-a.
família.
longe.
abraçava.
fez aquilo com ela. De fato, minha pequena não se lembrava das
bondade em todos.
lhe dava.
começou acelerar.
perdido.
tem um vazamento.
pesado.
aproximando.
possível.
— E a Bella?
— Sim.
— O senhor McNight está bem, foi apenas um susto. A
filha da senhora já está de alta.
— A verdade, que alguém está com ela e o que ela fez com
a Bella.
você está?
— Com um pouco de dor de cabeça. — Henry se sentou na
cama e eu o abracei. — Cadê as meninas?
— Pois é.
Hendrick se pronunciou.
teríamos mais uma briga, pois ele não iria seguir a orientação
médica.
suas palavras.
viu.
de entrada.
abraçava Bella.
— O que fizeram com você Sorella? — Tefo perguntou,
assustado.
— Cadê o papai?
disse.
vestir.
ouvido.
— Qual maneira?
saudades dele.
— Como eu estava com saudades de você — ele falou entre
nossos lábios.
estávamos acostumados.
curvatura dos meus seios. Claro que meu corpo todo já estava
mais excitada.
meus seios, ele descia a outra mão até a minha boceta fazendo
desejo, luxúria.
vez.
dificuldade.
cabelos brancos, que o deixam mais sexy. Seu corpo não mudou
muita coisa, pois ele ainda malhava. No seu rosto apenas tem
conectando.
de que ia gozar.
arrepiado.
— Porra, Liz!
carícias.
chuva.
selinho.
Hendrick?
Merda!
preocupação.
Mas assim que nos sentamos à mesa, Paola entrou
desesperada.
de tudo isso.
dele.
— O quê?
Ele é bem mais velho que a gente, foi ele que a ajudou a me
levar pra aquele lugar. — As lágrimas começaram a escorrer
— A mãe do Dante?
fazer isso por causa do seu avô. — Ela franziu o cenho. — Seu
avô se casou com a mulher que o John amava, e isso os tornou
John.
do John, vir atrás dele e levar a Jenny para sempre. Ela ficou
com medo da Jenny se voltar contra nós.
— E você acha que foi isso que aconteceu? — Paola
acontecesse. Sam não sabe que a Jenny é sua filha. E Joana até
então achava que a Jenny estava morta.
afirmei.
estava acontecendo.
algo, que resolvesse direto comigo, mas Henry não queria que
— Obrigada, San.
que aconteceu?
falar com você, é algo muito delicado. Eu sei que você nunca
— A Jenny.
com o John.
— Como?
— Paola estava grávida e perdeu o bebê quando a Bella foi
Jenny, e todos juramos que você nunca iria saber nada sobre
isso.
começou a chorar.
curiosa.
vez ela tentou fazer isso comigo, mas ele não deixou.
— Eu não posso.
saber o que eles disseram pra ela, e como a Jo descobriu que ela
é sua filha.
sugeriu.
— O que foi?
— A Paola.
hotel.
foi saindo.
— Tem certeza de que você vai se sentir bem com ela aqui,
fazendo amor.
— Henry, acho que isso não é o momento apropriado.
— Não.
— Como não?
dizendo que não existiria pessoa melhor para cuidar e amar sua
filha.
Pietro e Dante já sabiam que Jenny era sua meia irmã, eles
— Quando?
de roupa.
— Vou junto.
nervoso.
por você.
— Dá um tempo.
— Não...
— O que menina?
tortura.
coisa.
— É irmãozinho, você está realmente apaixonado.
ouvido.
ocorra bem, sempre nos damos bem nas invasões que fazemos.
Eu corri para puxar a Liz, mas caiu para trás por causa da
daqui — aveisie.
— Vamos.
Hendrick me acompanhou.
A Joana é minha.
Rimos.
— Droga!
— Quase.
— Droga, Petter. — Eu estava frustrada, por causa dessa
granada não estava conseguindo ouvir direito e vou perder toda
voz.
— Pedro. — Me virei e ele estava com mais dois homens,
— Minha mãe disse que você nos ensinou assim que o meu
pai morreu.
— Foi eu.
— Você o que?
12 anos, sabe o por que ele fez isso? — Pedro já estava com os
Tentei argumentar.
mim.
— Olha, o que a sua mãe disse, não tem fundamento
e como o seu Rodolfo, o traiu, ele se aliou com a sua mãe, para
alto.
dinheiro.
— Quê?
mas ele foi para a máfia rival e armou tudo isso. — Minto
algumas coisas.
o meu marido.
coisa que a sua mãe deu para ele, foi você, depois disso a Sam
sabia que se a sua mãe soubesse dela, ela iria mata-la e criar a
árvore.
— Segura essa arma direito — debochei.
em atirar outra vez, eu fui mais rápida saco a minha arma e dei
parceiros do Pedro.
— Cadê a Jenny?
— Isso é mentira.
Levamos a Jenny para a casa, a Paola não sabia fazer nada
além de chorar e abraçá-la.
desde então, ela achava que a Joana era uma menina, que tinha
mais ou menos a sua idade. Entre uma conversa e outra a Joana
acabou dizendo que o seu pai era o John, e em uma das vezes
que a Jenny foi em nossa casa, ela ouviu o Petter conversando
escola e se passou pela Paola, para avisar que a Jenny não ia.
acidente?
com a Bella?
mentiram para mim a vida toda, mas a Bella me disse que tudo
ficou quando descobriu tudo o que o seu pai fez? — Ele bufou,
concordou. Ela estava com o olhar triste, mas não tinha o que
se fazer, a Jenny não iria amá-la da noite para o dia. Esse tipo
— Henry! — o repreendi.
— Como assim?
Caso ela não fizesse isso, a insana da Joana faria, e ela ainda
acompanhando.
bisbilhotando.
mãe, ele teve que se drogar, ele não deve ter contado essa parte.
— Ela riu. — Achei que quando ele mesmo a matasse, a nossa
— Mãe, o que você fez com a Ana, tem que soltar eles.
— Sou.
escorrer pelo seu rosto. — A vida foi muito injusta comigo. Até
você estava me abandonando, por causa daquela ali. — falou e
que começou?
— Na verdade, isso era entre os nossos pais, e em vez
Henry. — Hendrick.
lugar.
isso. — Você vai ficar bem, você não tem culpa do que a sua
mãe fez.
— Merda — sussurrei.
casa.
— Joana, não queremos fazer isso, venha. Vamos conversar
precisa de você.
nela.
aquela arma.
pelo seu rosto, por fim ela fechou os olhos e deu um tiro na
própria cabeça.
Quando ouvi o disparo, fiquei meio que paralisada, não sei,
às salas de cirurgia.
tom intimidador.
delicado.
Merda.
ajuda, ele sempre era o primeiro a nos ajudar, ele não poderia
ter um final assim. Ele tinha a Ana e precisava ver o seu filho
crescer.
Ana viu tudo o que aconteceu, eles nos contaram que depois
que o John morreu, ela ficou meio perturbada. Quando eles
tentavam falar com ela, não era fácil, pois ela surtava, era
muito raro o dia que ela estava bem. Até tentaram interna-la,
mas ela fugiu e então ficaram com ela em casa, mas evitavam
matou. Tentou matar o próprio neto com uma facada nas costas,
se não fosse a Ana ter chegado naquele exato momento, não
a nova casa.
ainda estava sozinho, nos disse que não quer nenhum amor,
apesar de estar curado, o seu coração ainda pertencia a Estela.
Fiquei muito feliz em ver todos nós juntos outra vez, igual
como era na faculdade, e sem se preocupar com a “briga antiga
de família.”
até o altar.
felicidade.
Eu e Henry, éramos os padrinhos, junto de Sandra e Petter.
aquele assunto.
semicerrados.
seguida questionei:
sorriso.
Henry me encarou.
— Até quando?
mostrando interesse.
é?
— argumentou e eu gargalhei.
— Do quê?
afirmei.
ternura.
principalmente um ao outro.
FIM
Agradecer por algo é sempre um momento difícil, ainda
a cada dia.
E se você me leu pela primeira vez, espero que me dê
Beijos
PS: Se você encontrar algum erro ortográfico ou
Beijos,
Karyelle Kuhn