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sbs2009 GT25 Ana Lucia de Castro
sbs2009 GT25 Ana Lucia de Castro
visão de Theodor Adorno, um dos – senão o principal, ao menos do ponto de vista oficial –
representantes da Escola: O fictício que hoje deforma todo e qualquer atendimento das
necessidades é inconsistentemente percebido sem questionamentos; provavelmente contribui
para o atual mal estar na cultura.(Adorno, 1986:71).
andar, conduta, tom de voz, estilo de falar, desembaraço ou desconforto em relação ao próprio
corpo.
Bastante inovadora foi a visão sobre o consumo apresentada por este livro, publicado
na segunda metade dos anos 70. Dela nos interessa reter a idéia de que o consumo nos permite
pensar a maneira como os indivíduos buscam tecer suas relações sociais, posicionando-se no
mundo e dando sentido às suas vidas.
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Jovens e Hightech: Os mitos. Disponível em: www.e-thesis.inf.br.
Fonte: Observatório de Tendências Ipsos.
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crédito, 80% são da escola particular, enquanto 91% dos estudantes da escola pública afirmam
não possuí-lo.
A análise destas tabelas nos permite, ainda, cotejar a idéia de que o jovem
contemporâneo tende a isolar-se no interior de seu quarto, cercado de aparelhos eletrônicos,
que o mantém conectado à sua turma, ao seu universo.
Tabela 04 – O hábito de ter roupas separadas para ir à escola e para usar no final de semana,
por sexo, segundo a escola freqüentada:
SEXO TEM ROUPAS JOVENS E. PÚBLICA JOVENS E. PARTIC. TOTAL DA AMOSTRA
SEPARADAS?
Nº % Nº % Nº %
SIM 18 17,82 18 16,51 36 17,15
MASCULINO
NÃO 33 32,67 32 29,36 65 30,95
Percebemos, através desta tabela, que a maioria dos meninos, tanto da escola pública
quanto da particular, não costumam ter roupas separadas para ir à escola e para o final de
semana, em oposição às meninas, que em ambas as escolas, costumam ter roupas separadas.
Este fato, de forma geral equilibra a amostra, podendo-se assim concluir o hábito de designar
roupas para ocasiões especiais, está mais ligado a uma questão cultural, envolvendo os
gêneros, do que à desigualdade social.
Como aponta Diana Crane:
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Quadro 1 – Roupas mais citadas, como usadas no dia-a-dia pelos jovens, conforme o sexo,
segundo a escola freqüentada:
SEXO MASCULINO
BERMUDA, CAMISETA, CALÇA JEANS, CAMISA, TENIS, BERMUDA, CAMISETA, CALÇA JEANS, CAMISA, TENIS,
SHORTS, CAMISA POLO, MOLETON, BONÉ. SHORTS, CHINELO, MOLETON, BONÉ.
Ao solicitarmos aos jovens que citassem três peças de roupas que usam no dia-a-dia,
foi possível verificar a similaridade entre os alunos das duas escolas, os quais se vestem de
forma bastante semelhante no que diz respeito ao estilo, sem levar em consideração marca,
qualidade e preço.
Quadro 2 – Roupas mais citadas, como usadas no final de semana pelos jovens, conforme o
sexo, segundo a escola freqüentada:
JOVENS ESCOLA PARTICULAR JOVENS ESCOLA PÚBLICA
-CAMISETA, CALÇA JEANS, CAMISA POLO, BERMUDA, -CAMISETA, CALÇA JEANS, CAMISA POLO, BERMUDA,
SHORTS, TENIS, HAVAIANA, BONÉ, MOLETOM. SHORTS, TENIS, HAVAIANA, BONÉ, MOLETOM.
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Tabela 05 – O grau de importância que a moda está para o jovem, segundo a escola
freqüentada:
É IMPORTANTE É IMPORTANTE
EM 1º LUGAR, MAS EXISTEM MAS PRIORIZO
TENTO COMPRAR COISAS MAIS CONFORTO, PREÇO
TUDO O QUE ESTÁ IMPORTANTE DO NEM LIGO PARA E MEU GOSTO
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JOVENS E. PÚBLICA 7 63,64 ( 6,93) 30 51,72 (29,70) 26 44,07 (25,75) 38 46,34 (37,62) 101 (100)
JOVENS E. PARTIC. 4 36,36 (3,67) 28 48,28 (25,69) 33 55,93 (30,27) 44 53,66 (40,37) 109 (100)
TOTAL AMOSTRA 11 100 (5,24) 58 100 (27,62) 59 100 (28,09) 82 100 (39,05) 210 (100)
Tabela 06 – Preferência do jovem em vestir o que está na moda, mesmo que não goste muito,
em detrimento de que realmente gosta de vestir independente da moda, segundo a escola
freqüentada:
VESTE O QUE ESTÁ NA VESTE O QUE REALMENTE
TIPO DE ESCOLA MODA INDEPENDENTE DO GOSTA, INDEPENDENTE DA TOTAL
GOSTO MODA
Nº % % Nº % %
Nº %
JOVENS ESCOLA PÚBLICA 5 55,56 ( 4,95) 96 47,76 (95,05) 101 (100)
JOVENS ESCOLA PARTICULAR 4 44,44 (3,67) 105 52,24 (96,33) 109 (100)
A observação das tabelas acima nos permite problematizar a idéia de que os jovens
constituem-se em vítimas ou escravos da moda. Embora considerem a moda importante,
afirmam priorizar a sua individualidade e gosto pessoal, o que indica, ao menos, uma relação
tensa com o universo da moda e suas influências homogeneizantes.
De forma geral, o gosto pessoal, conforto e preço foram indicados como os principais
fatores decisórios para a compra de vestuário, em detrimento do fato de a peça estar em
sintonia com as últimas tendências de moda. Evidentemente, para além do plano do discurso
do entrevistado, poderíamos lembrar que só pelo fato de estar na vitrine, de alguma maneira, a
peça a ser adquirida já guarda uma relação com tendências de moda, ainda que não com as
mais atuais e que, consciente ou inconscientemente, os consumidores estão previamente
cooptados e suas ações condicionadas pela lógica do sistema da moda. Contudo, vale lembrar
que esta mesma lógica se alimenta da incorporação de elementos estéticos e estilísticos
retirados da rua, a partir de observações sistemáticas realizadas pelos produtores de moda e
pelos escritórios de tendências. (ERNER,......) Não devemos, portanto, descartar a idéia de que
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o estilo é construído neste terreno escorregadio, incerto e dinâmico, no qual ocorre o jogo
entre subjetividade e objetividade, bem como apontou, pioneirmante, Geog Simmel ( )
J. E. PUBLIC 33 78,57 (32,67) 24 38,09 (23,76) 1 16,67 (0,99) 32 51,61(31,69) 11 29,73 (10,89) 101 100
J. E. PARTIC. 9 21,43 (8,26) 39 61,91 (35,78) 5 83,33 (4,59) 30 48,39 (27,52) 26 70,27 (23,85) 109 100
TOTAL 42 100 (20,00) 63 100 ( 30,00) 6 100 ( 2,86) 62 100 (29,52) 37 100 (17,62) 210 100
AMST.
J. E. PARTIC. 5 29,41 (4,59) 11 61,11 (10,09) 3 30,00 (2,75) 28 43,08 (25,69) 62 62,00 (56,88) 109 100
TOTAL DA 17 ( 8,09) 18 8,57 10 100 ( 4,77) 65 100 (30,95) 100 100 (47,62) 210 100
AMOSTRA
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Esta tabela demonstra que, ao serem questionados acerca das influências sofridas por
eles próprios no momento da aquisição de vestuário, os entrevistados declaram uma percepção
diferenciada. Nota-se que os alunos da escola pública atribuíram como maiores fatores de
influência em suas compras, as novidades da vitrine (36,63%), e o estilo próprio ou gosto
pessoal (37,63%), este último contra 10,89% em relação à percepção que têm quanto aos
amigos (Tab. 07). Diminuíram consideráveis pontos nos percentuais da opção “o que os
amigos usam”, em relação à tabela anterior, sugerindo que admitem que os colegas se deixam
influenciar mais pela turma do que eles próprios. Da mesma forma, ao referirem-se a si
próprio, os alunos da escola particular, atribuíram maior peso nos fatores de influência: “as
novidades da vitrine” e “estilo próprio e gosto pessoal”, sendo este último bastante
significativo (56,88).
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº
ROUPAS QUE
ESTÃO SENDO
USADAS POR 33 (55,93) 12 (20,34) 9 (15,25) 5 (8,47) 42 (71,19) 17 (28,81) 59 (100)
ARTISTAS DA TV
O QUE OS AMIGOS
USAM 24 (29,63) 7 (8,64) 39 (48,15) 11 (13,58) 63 (77,77 18 (22,23) 81 (100)
O QUE OS PAIS
SUGEREM 1 (6,25) 7 (43,75) 5 (31,25) 3 (18,75) 6 (37,50) 10 (62,50) 16 (100)
AS NOVIDADES DA
VITRINE 32 (25,20) 37 (29,13) 30 (23,62) 28 (22,05) 62 (48,82) 65 (51,18) 127 (100)
ESTILO PRÓPRIO
OU GOSTO 11 (8,03) 38 (27,74) 26 (18,98) 62 (45,25) 37(27,00) 100 (73,00) 137 (100)
PESSOAL
TOTAL
101 101 109 109 210 210 420
A tabela 09 nos permite uma melhor visualização das percepções que os jovens
investigados têm em relação aos fatores externos que influenciam na forma de vestir, tanto dos
amigos quanto de si próprio.
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Percebe-se que, do total dos alunos que indicaram que o que mais influencia as
decisões de compra são “as roupas usadas por artistas da TV”, 55,93% são alunos da escola
pública que atribuem esta alternativa aos outros, enquanto para si próprio, apenas 20,34%
admitem este como o fator de maior influência. Já dentre os alunos da escola particular,
apenas 8,47% admitem deixar-se influenciar pelos artistas, e 15,25% dizem ser esta a maior
influência para seus amigos.
Entre os jovens que apontaram como maior fator de influência “o que os amigos
usam”, 29,63% advem da escola pública, os quais admitem esta influência ao se referirem aos
outros, e 8,64% admitem para si. Quanto aos alunos da escola particular 48,15% atribuíram ser
este o aspecto que mais influencia seus amigos a decidir suas compras, enquanto 13,58%
admitiram esta influencia para si.
Das 127 respostas que indicaram “as novidades da vitrine” como maior influência na
decisão de roupas da moda, 29,13% provem de alunos da escola pública, que admitem esta
influência para si, enquanto 25,20% deles indicaram para os amigos. Entre os alunos da escola
particular, 22,05% admitem para si, enquanto 23,62% para os amigos.
O que mais chamou a atenção no entanto, foi o quesito “estilo próprio ou gosto
pessoal”, que soma um total de 137 respostas. Destas, 27,74% são dos alunos da escola
pública, os quais admitiram ser este o que mais os influencia a decidir suas compras de moda,
enquanto apenas 8,03% atribuíram este motivo para os outros. Já entre os alunos da escola
particular, 45,25% disseram ser este o motivo que mais os influencia, contra 18,98% para os
outros.
Nota-se, portanto uma significativa disparidade de opiniões entre os alunos das duas
escolas no que se refere “ao deixar influenciar-se pelos elementos externos”. Os alunos da
escola particular, notoriamente dão mais ênfase ao estilo próprio ou gosto pessoal, enquanto
que, os da escola pública, admitem dividir esta alternativa com as influências exercidas pelos
artistas de TV, e pelas novidades da vitrine.
Como hipótese explicativa para tal achado, podemos aventar a idéia de que os jovens
da escola pública, ao disporem de menos recursos financeiros, não podem correr tanto o risco
de errar, por isso preferem se apoiar em modelos pré-estabelecidos de moda. Além do que os
jovens da escola particular têm maior dificuldade em assumir que estão imitando modelos pré-
estabelecidos, apoiando-se em elementos presentes em seu universo cultural – como viagens e
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contatos com universo artístico, por exemplo - que lhes forneceriam uma relativa segurança
própria, que os permitiriam arriscar na construção de looks.
Nota-se nesta tabela que as meninas, tanto da escola pública quanto da particular,
afirmam apostar mais na variedade de peças do que na legitimidade conferida pela marca, ao
contrário dos rapazes, que apresentam quase os mesmos percentuais de respostas para ambas
as respostas.
Tabela 11 - A importância que o jovem atribui aos acessórios, conforme o sexo, segundo a
escola freqüentada:
Nota-se, na tabela acima, uma maior preocupação com os detalhes da moda e suas
implicações por parte das meninas, em ambas as escolas, assim como uma alta concentração
de respostas que apontaram os acessórios como “super importantes” dentre os jovens da escola
pública (42,57%). Talvez para esses jovens, os acessórios venham a constituir uma forma mais
acessível de inovar as roupas que já têm e criar novas combinações com um menor custo.
Tabela 12 – O modelo de jeans que o jovem prefere, conforme o sexo, segundo a escola
freqüentada:
OS OS COM QUALQUER
Através desta tabela, é possível novamente constatar uma nítida preocupação dos
jovens da escola pública em vestir uma roupa mais diferenciada, neste caso, o jeans com
detalhes. Os jovens da escola particular preferem de forma geral os jeans tradicionais, havendo
um índice ainda maior neste grupo entre as meninas.
Para encerrar a pesquisa, foi solicitado aos jovens, que falassem sobre a importância
da moda em suas vidas e que citassem seus sonhos de consumo. Devido ao volume extenso
das respostas apresentadas, selecionamos os depoimentos mais significativos, apresentados a
seguir:
- “ Para mim a moda não tem importância, você usa o que você pode e o que está ao seu alcance, para mim não é a roupa que faz
a pessoa e sim o seu caráter”. ( Feminino, 17 a. 2ª série).
- “Nenhuma, a moda para mim não é nada, gosto de usar o que me faz sentir bem.” ( Masculino, 17 a. 2ª série).
- “Ela não me diz nada”. ( Masculino, 16 a,1ª série).
- “Nenhuma importância, uso o que gosto, o que me atrai e o que me deixa à vontade”. ( Feminino, 16ª, 1ª série).
- “ Nenhuma, a moda faz com que as pessoas se importem mais com ela, do que com seu próprio estilo”. ( Masculino, 15 a. 1ª
série).
J. E. PARTIC. 21 43,75 (19,27) 47 55,30 (43,12) 34 52,31 (31,19) 7 58,33 (6,42) 109 100
TOTAL DA 48 100 (22,86) 85 100 (40,48) 65 100 (30,95) 12 100 (5,71) 210 100
AMOSTRA
A observação da tabela 13 revela uma resistência por parte dos jovens entrevistados em
atribuir declaradamente um alto valor de importância à moda. Dentre os alunos de ambas as
escolas a maior concentração de respostas encontra-e na categoria razoavelmente importante, e
cerca de um terço do conjunto dos entrevistados declararam que a moda não é importante. É
interessante ressaltar que, dentre os alunos que afirmaram que a moda é importante, 56,25%
são da escola pública.
A observação do quadro abaixo, revela a similaridade dos sonhos de consumo dos
jovens pertencentes aos dois universos pesquisados. A partir da listagem das respostas abertas,
construímos duas grandes categorias: os sonhos objetivos e os subjetivos.
Considerações finais
É importante ressaltar que a análise aqui emitida, não tem a pretensão de generalizar a
questão das diferenças sociais entre os jovens, as quais atingem alto grau de complexidade,
que vão muito além das questões relacionadas à moda. Contudo, as informações coletadas nos
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permitem, ao menos, construir hipóteses que colaboram para uma reflexão especulativa sobre
a relação moda e juventude, de maneira mais geral.
Embora fosse possível perceber as diferenças relacionadas ao potencial de posse entre
os jovens das duas escolas, percebeu-se que os interesses, desejos e os vestuários são os
mesmos, ainda que destoando em relação à legitimidade.
As preferências quanto ao tipo de roupas que usam, seja na escola ou final de semana,
são as mesmas. Nesse aspecto, notou-se um comportamento diferenciado em relação às
meninas de ambas as escolas, as quais demonstraram uma maior preocupação com o visual,
em estarem bonitas, arrumadas, diferenciadas e na moda nas ocasiões de passeio. A isso,
atribui-se uma questão cultural, herdada de séculos passados, quando a mulher
obrigatoriamente tinha de estar bonita, atraente, impecável, e que ainda perdura na sociedade
atual (embora em menores proporções), como condição para galgar a escala do sucesso.
Ao serem questionados quanto à legitimidade das marcas, a grande maioria não deu
ênfase a esse ponto, preferem variedade à legitimidade.
Lipovetsky novamente nos ajuda a justificar tal constatação:
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“BBB” é um programa de reality show, anualmente exibido pela rede Globo de televisão, onde os
participantes são pessoas comuns, que pela exposição tornam-se reconhecidas como celebridades.
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A despeito das diferenças entre os dois grupos de jovens entrevistados, foi possível
entrevermos através dos depoimentos e informações coletadas que a idéia de “estilo” vem se
impondo mais do que a de “moda”, fazendo valer o que detectou Diane Crane no seu trabalho
sobre o papel social da moda na contemporaneidade:
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