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Relatório textual

I - Identificação
Docente: Fátima Aparecida Arena do Amaral
Atividade Prática: Relatório: “Pacientes Somatizadores”
Data de Realização: 07 de novembro de 2022.
Solicitante: UNIP - Universidade Paulista campus Araraquara
Finalidade: Horas complementares
Nome do estagiário (os) – Patricia Cristina de Gouvêa (N5358E6);
Disciplina: Psicopatologia especial

II – Introdução

Os estudos relacionados as doenças psicossomáticas originaram-se na


segunda escola de medicina da Grécia Antiga, comandada por Hipócrates que
entendia que a doença era relacionada a uma reação global do corpo e espírito
do paciente, relacionando o foco no tratamento relacionado ao que se chama
atualmente de psicossomático. Prevalece uma dicotomia entre doenças
mentais e físicas, estudadas relacional a fim de compreender o
desaparecimento total do indivíduo é um corpo perecível com o advento do
falecimento.
Da primeira vez em que o termo psicossomático foi citado nos escritos
médicos foi em 1818 no texto de Heinroth, na busca de um estudo relacionado
a insônia. Porém a partir de mim 1940 o tema unificou-se e passou a influenciar
fatores psicológicos que determinantes relacionados as doenças físicas e
orgânicas. As doenças psicossomáticas se desenvolvem nos períodos da vida
em que o indivíduo passa por estresse em níveis elevados ou atinge seu total
esgotamento psíquico, fazendo com o que ele experiencie emoções intensas e
negativas, desenvolvendo pensamentos que corresponde a um estado
emocional negativo assim culminando a um estresse rotineiro relacionados à
corpo e mente.
Contudo se entende que conflitos internos agravam o estado emocional
e originam doenças físicas e as razões podem se relacionar a
psicossomática(mente) a sintomas como baixa autoestima, insegurança,
rejeição e complexos relacionados as relações humanas. Entende-se também
que as doenças psicossomáticas podem ir ser originárias de predisposições
hereditárias genéticas e fisiológicas cujos pais os familiares têm transtornos e
suscetível mente o paciente pode desenvolvê-los, O que culmina na
possibilidade de maior debilitação física com fatores psicossomáticos
relacionados a tornos mentais.
As emoções são determinantes aos processos psicossomáticos portanto
análise qualitativa de sentimentos como raiva tristeza angústia e insegurança
desesperança medo e baixote cima podem debilitar a saúde física e mental
acarretando dois musculares alterações de sono cansaço taquicardia mar
digestão entre outros podendo também levar a diabetes e hipertensão
relacionadas as más gestões emocionais.

III – Descrição da apresentação

IV – Discussão e articulação teórica

Para Freud, a ansiedade é um sentimento difícil de suportar


continuamente, considerando-a como [...] uma reação a uma situação
de perigo. A ansiedade é algo que se sente, estado afetivo. Como um
sentimento, a ansiedade tem um caráter muito acentuado de
desprazer. Ela se faz acompanhar de sensações físicas mais ou
menos definidas que podem ser referidas a órgãos específicos do
corpo. A geração de ansiedade põe a geração de sintomas em
movimento e é, na realidade, um requisito prévio dela. (FREUD,
1926/1986, p. 155). Por isso, a partir dela, todo o aparelho psíquico
da pessoa se mobiliza no sentido de negá-la, reprimi-la, transformá-la
ou elaborá-la, e assim continuar sobrevivendo. Freud (1930/1986)
afirmou que a pessoa utiliza algumas estratégias para enfrentar e
lidar com a angústia, destacando principalmente: isolamento
voluntário; submissão às normas; uso de substâncias tóxicas;
desenvolvimento de defesas e sintomas; delírio ou cultivo da ilusão
religiosa (tornar-se louco); amar e ser amado; e a sublimação via
trabalho. Dentre as estratégias acima citadas, destaca-se a formação
dos sintomas. A palavra sintoma etimologicamente deriva do grego,
significando o que se mantém junto. Produzir sintomas é produzir
sinais; os sintomas têm um sentido. “O sintoma é uma formação de
compromisso, por meio da qual o desejo abre um caminho para sua
satisfação, mesmo que apenas de modo parcial” (MIJOLLA, 2013, p.
1743). Pode-se dizer que os sintomas se constituem visando evitar a
ansiedade, ou seja, para evitar uma situação de perigo assinalada por
ela, removendo do ego uma situação de perigo. O sintoma é uma
formação do inconsciente, com uma estrutura de linguagem onde
ocorre uma substituição ou metáfora, passível de deslocamento e
modificação, e que clama por tradução. O que sai do corpo em forma
de demanda de trabalho psíquico, retorna ao corpo como uma
espantosa satisfação que causa estranheza aos menos avisados em
virtude do sofrimento que a acompanha. “Um sintoma realmente
denota a presença de algum processo patológico” (FREUD,
1926/1986). Desse modo, o sintoma expressa representações que
não podem ser conscientes devido à angústia que produziriam;
relaciona-se com a vida pulsional do indivíduo, expressando uma
comunicação inconsciente, desconhecida do sujeito, se dirigindo para
alguém. Dentre os fatores que desempenham seu papel na formação
do sintoma e no adoecimento, três devem ser considerados: um fator
biológico, um filogenético e um psicológico. Na construção dos
sintomas, ocorre uma confusão entre afetos, pensamentos e
representações no aparelho psíquico, o que dificulta a produção do
pensamento racional. Desse modo, a atuação em forma de
somatização ilustra o funcionamento de uma mente onde
predominam certas características. As fantasias, os sonhos, as
palavras ocupam o lugar e tomam a função de ação, conforme
GREEN (1988).

V – Conclusão

VI – Impressões pessoais

VII – Referências bibliográficas

MACÊDO, KÁTIA BARBOSACORPO E SINTOMA NO PACIENTE


SOMATIZADOR: UMA VISÃO PSICODINÂMICA. Ágora: Estudos em Teoria
Psicanalítica [online]. 2021, v. 24, n. 2 [Acessado 7 Novembro 2022] , pp. 1-11.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1809-44142021002002>. Epub
22 Out 2021. ISSN 1809-4414. https://doi.org/10.1590/1809-44142021002002.

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