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Modelos atomicos

Nome:Edson Evora
Professor:
Modelos atómicos
Os modelos atômicos são representações teóricas que descrevem a estrutura e o
comportamento dos átomos. Ao longo da história da ciência, vários modelos
foram desenvolvidos para explicar a natureza dos átomos. Aqui estão alguns dos
modelos atômicos mais importantes em ordem cronológica:

Modelo de Dalton (1803):


Proposto por John Dalton, este modelo considerava o átomo como uma esfera
indivisível e maciça. Dalton também postulou que os átomos de diferentes
elementos tinham diferentes massas e propriedades.

Modelo de Thomson (1897):


Proposto por J.J. Thomson, este modelo descreveu o átomo como uma esfera
carregada positivamente com elétrons incrustados nele, como passas em um
pudim. Esse modelo é conhecido como o "modelo do pudim de passas".

Modelo de Rutherford (1911):


Proposto por Ernest Rutherford, este modelo introduziu a ideia de que o átomo
tem um núcleo central carregado positivamente, onde a maior parte de sua
massa está concentrada. Os elétrons orbitam ao redor do núcleo em órbitas
semelhantes a planetas.

Modelo de Bohr (1913):


Desenvolvido por Niels Bohr, este modelo descreveu o átomo como um núcleo
central com elétrons orbitando em órbitas quantizadas, ou seja, órbitas com
energia quantizada. Isso explicou o espectro de linhas do hidrogênio.

Modelo da Mecânica Quântica (início do século XX):


Este é o modelo atualmente aceito para a estrutura dos átomos. Ele se baseia na
teoria da mecânica quântica e descreve os elétrons como partículas que não têm
trajetórias definidas, mas sim distribuições de probabilidade eletrônica ao redor
do núcleo. Essas distribuições são conhecidas como orbitais.

Esses modelos representam a evolução do entendimento científico sobre a


estrutura dos átomos ao longo do tempo. É importante notar que o modelo da
mecânica quântica é o mais preciso e completo dos modelos até o momento e
serve como base para nossa compreensão atual da estrutura atômica.
Modelo de Dalton
O Modelo Atômico de Dalton,
proposto por John Dalton no início
do século XIX, foi uma das
primeiras tentativas de explicar a
estrutura dos átomos. Este modelo
tinha os seguintes princípios
fundamentais:

Átomos indivisíveis: Dalton postulou que os átomos eram as unidades


indivisíveis e fundamentais da matéria. Ou seja, ele acreditava que os átomos
não podiam ser subdivididos em partes menores.

Átomos de elementos diferentes são diferentes: Dalton argumentou que os


átomos de elementos diferentes tinham diferentes massas e propriedades. Ele
sugeriu que átomos de um elemento eram idênticos entre si, enquanto átomos de
diferentes elementos eram distintos.

Leis das propoções definidas e múltiplas: Dalton também baseou seu modelo
na observação das leis das proporções definidas e múltiplas, que descreviam a
combinação de elementos em compostos químicos. Segundo ele, as substâncias
compostas consistiam em átomos de diferentes elementos combinados em
proporções fixas e simples.

Reações químicas como rearranjos de átomos: Dalton explicou as reações


químicas como simples rearranjos de átomos, nos quais os átomos dos
elementos de reagentes se reorganizavam para formar novos compostos.
Modelo de thomson
O Modelo Atômico de Thomson, proposto por J.J. Thomson em 1897, é um dos
modelos atômicos que contribuiu significativamente para a compreensão da
estrutura do átomo. Também é conhecido como o "modelo do pudim de passas"
devido à sua representação visual. Eis os principais pontos do modelo de
Thomson:

Átomo Neutro: Thomson postulou que um átomo era uma esfera carregada
positivamente e que a carga positiva era uniformemente distribuída em toda a
esfera.

Elétrons: Ele também propôs a existência de pequenas partículas com carga


negativa, chamadas elétrons, que estavam incrustadas na esfera de carga
positiva, como passas em um pudim. Esses elétrons eram responsáveis por
equilibrar a carga positiva do átomo, tornando-o eletricamente neutro.

Equilíbrio de Cargas: O modelo de Thomson sugeria que a carga negativa dos


elétrons se equilibrava exatamente com a carga positiva da esfera do átomo, de
modo que o átomo como um todo era eletricamente neutro.
Modelo de Rutherford
O Modelo Atômico de Rutherford, também
conhecido como o "modelo planetário", foi
proposto por Ernest Rutherford em 1911 como
resultado de seu famoso Experimento de
Dispersão de Partículas Alfa. Este modelo
representou um avanço significativo na
compreensão da estrutura do átomo e tinha os
seguintes princípios-chave:

Núcleo Central: Rutherford postulou a existência de um núcleo central


extremamente pequeno e denso no átomo. Este núcleo continha praticamente
toda a massa do átomo, bem como uma carga positiva concentrada.

Elétrons em Órbita: Os elétrons foram considerados como partículas


carregadas negativamente que orbitavam em torno do núcleo em órbitas
semelhantes a planetas ao redor do Sol. No entanto, esse modelo não explicou
em detalhes como os elétrons se moviam nas órbitas.

Espaço Vazio: Rutherford percebeu que, com a maior parte da massa


concentrada no núcleo, o espaço ao redor do núcleo era predominantemente
vazio.

O Experimento de Dispersão de Partículas Alfa, no qual partículas alfa eram


direcionadas para uma fina folha de ouro, mostrou que a maioria das partículas
alfa passava direto pela folha, mas algumas eram desviadas e algumas até
refletidas de volta. Isso levou Rutherford a concluir que a maioria do átomo era
composta por espaço vazio, e a presença do núcleo era responsável pelas
deflexões das partículas alfa.
Modelo de Bohr
Modelo Atômico de Bohr, proposto
por Niels Bohr em 1913, foi uma
evolução significativa na
compreensão da estrutura do átomo e
sua estabilidade. Esse modelo foi
desenvolvido com base no trabalho de
Ernest Rutherford sobre a estrutura do
núcleo e nas ideias da teoria quântica
de Max Planck. Os principais pontos
do Modelo de Bohr são os seguintes:

Níveis de Energia: Bohr propôs que


os elétrons em um átomo não podiam estar em qualquer órbita, mas sim em
órbitas quantizadas ou níveis de energia específicos. Cada nível de energia tinha
uma energia bem definida e representava um estado estável do elétron.

Órbitas Estacionárias: Dentro de um determinado nível de energia, os elétrons


não emitem radiação e permanecem em órbitas estacionárias, que são trajetórias
circulares ao redor do núcleo.

Emissão e Absorção de Radiação: Quando um elétron absorve energia, ele


salta para um nível de energia superior. Quando um elétron retorna a um nível
de energia inferior, ele emite radiação na forma de fótons de luz, produzindo
linhas espectrais características.

Quantização de Momento Angular: Bohr introduziu a ideia de que o


momento angular dos elétrons em órbitas era quantizado, o que significava que
os elétrons só podiam ter certos valores específicos de momento angular.

Estabilidade do Átomo: Esse modelo explicou por que os elétrons não caíam no
núcleo, como previsto pelas leis da eletrodinâmica clássica devido à emissão
contínua de radiação. Os elétrons permaneciam em órbitas estacionárias, o que
conferia estabilidade aos átomos.
Modelo quântico
Modelo Quântico, ou Mecânica
Quântica, é a teoria fundamental que
descreve o comportamento das
partículas subatômicas, como elétrons e
prótons, bem como a estrutura dos
átomos e moléculas. Foi desenvolvido
no início do século XX e representa a
teoria mais precisa e completa que
temos para explicar o comportamento
da matéria e da energia em escalas
subatômicas. Alguns dos princípios
fundamentais da Mecânica Quântica
incluem:

Dualidade Onda-Partícula: A Mecânica Quântica postula que partículas


subatômicas, como elétrons, exibem tanto propriedades de partículas quanto de
ondas. Isso significa que eles podem se comportar como partículas discretas e
como ondas de probabilidade, dependendo do contexto.

Princípio da Incerteza de Heisenberg: Formulado por Werner Heisenberg, este


princípio estabelece que é impossível conhecer com precisão, ao mesmo tempo,
a posição e o momento (ou velocidade) de uma partícula. Quanto mais
precisamente você conhece uma dessas propriedades, menos precisa será sua
informação sobre a outra.

Função de Onda: A Mecânica Quântica descreve o estado de uma partícula


através de uma função de onda, que é uma equação matemática que descreve a
probabilidade de encontrar a partícula em diferentes posições e momentos. A
equação de Schrödinger é a equação fundamental que governa a evolução da
função de onda.

Orbitais Atômicos: Os elétrons em átomos não seguem órbitas definidas, como


no Modelo de Bohr, mas são descritos por orbitais, que são regiões de alta
probabilidade de encontrar um elétron ao redor do núcleo. Os orbitais têm
diferentes formas e níveis de energia.
Quantização de Energia: A Mecânica Quântica estabelece que a energia é
quantizada, o que significa que ela só pode ter valores discretos em sistemas
quânticos. Isso leva à ideia de níveis de energia bem definidos para elétrons em
átomos.

Superposição e Entrelaçamento: As partículas quânticas podem existir em


estados de superposição, o que significa que elas podem ocupar múltiplos
estados ao mesmo tempo. Além disso, partículas entrelaçadas podem estar
correlacionadas, de modo que a medição de uma partícula afeta
instantaneamente o estado de outra, independentemente da distância que as
separa (fenômeno conhecido como emaranhamento).

A Mecânica Quântica é uma teoria extremamente bem-sucedida e é


fundamental para a compreensão de uma ampla gama de fenômenos na física,
química e outras áreas da ciência. Ela é usada para explicar o comportamento de
partículas subatômicas, a estrutura atômica, as propriedades das moléculas, a
condução de eletricidade em materiais e muitos outros fenômenos. Além disso,
é essencial para o desenvolvimento de tecnologias como a eletrônica quântica e
a computação quântica.

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