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ANDL Rua Tristao Vieira, Cep: 5708-009 - Fone: 313713626: co Funilandia LEI N° 600/98 DISPOE SOBRE O CODIGO DE OBRAS DO MUNICIPIO DE FUNILANDIA/MG, A Camara Municipal de Funilandia aprovou, e eu Prefeito Municipal promulgo e sanciono a seguinte Lei: TITULO I DA LEGALIZACAO DE OBRAS CAPITULO I DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 1° - A execug&o de obras no Municipio de Funilindia reger-se-4 elas normas estabelecidas neste Codigo. Parigrafo Unico: As edificagdes de uso coletivo ficardo sujeitas, ainda, as normas especificas de preven¢do © combate a inc&ndios prescritas na Lei n° 4.207, de 18/04/90, regulamentada pelo Deereto n° 1.780, de:11/09/91. Ast. 2°- A mudanga da°destinagdo de uso das edificagdes, sujeita a privie aprovagdo da Prefeitura, sob pena de imposicio da saupdo cablvel, somente seré permitida se obedecer s disposigdes desta Lei. Ast, 3° + A execugio de reformas, acréscimos ou modificagtes jé cexistentes obedecerd ao disposto neste Cédigo. s CAPITULO IL ENGENHEIROS E ARQUITETOS Act, 4° ~ Sdo legalmente babilitados para projetar obras no Municipio do Funiléndia os profissionais ou pessoas juridicas que atendam as disposigbes da Lei Federal n° 5.194, de 24/12/66 (que regula o exercicio das profissdes de engenhieiro, arquiteto 9 engenheiro agrénomo), e obedegam as prescrigdes emanadas do Cousellio Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA - 4 Regiao), Att, 5°- Todos 08 projetos npreventades ¢ Prefellura serio asain ios: I- pelo ptoprietario do imovel, . I1- pelos profissiouais responsaveis pelo projelo e, se lor @ ease. pela ‘execugdo «las obras, vom a indicagto da fiangdo que Iles couber © do tilly © mumeny de registro profissional no CREA Parigrafo Unico - Tratando-se de pessoa juridicn, deveni conler a assinatura de scu reproseutante técnico lealmenle habililado, cor ns iuclicagies ewigiilas 1 inciso II deste artigo. Art, 6°- Nas alividades e atribuigdes dos profissionais ou de pessoas juridicas, relacionadas com a matéria tratada neste Codigo, sertio observadas as liovitacdes constames nos respectivos registros profissionais. Ast, 7° - No cabera a Prefeitura, em consequineia d qualquer responsabilidacle com relagfo a elaboragav dos projetos © a execugiv das obras, ficando a responsabilidade inerente ao profissional que assinar projeto. prowagaio, Art, 8° - As placas maptidas nas obras, em obeiigncia as determinagdes da Legislagilo Profissioual (artigo 16 da Lei Federal n® 5,194 de 24/1266), sfo isentas do pagamento de taxas. CAPITULO IT APROVACAO E LICENCIAMENTO = Att. 9° - A execugdo de qualquer obra dependera de aprovagtio dos respectivos projetos e de prévia licenga da Prefeitura. Art, 10 - © proceso de Licenciamento da execugiio de obras eivis, constilui-se de duas etapas, que podem ser requeridas separada ou conjuntaente: a aprovagiio dos projetos e a expedigaio de licenga de construgii. Art. Ll - Devem ser submetidos 4 aprovagiv da Preleitura os prujetos de obras de construgito civil, assim entendida a construgio, demoligtio, relorna, modificagito ou amplingaio de edifieagdes, bem como de qualquer benfeitorin agregada ao sole ou subsolo. § 1° - Os projetos sextio claborados ent irés vins, sende obrigateria fa assiualura du profissional responsavel pela sua elaburgio, vom a auolagiio previa be Responsabilidade Técnica (RT) pelo CREA. § 29 ~ Antes da aprovagio dos projetos, n Prefeituta tira vistoria para veriticar se o lote esti em eondigdes le receber a edificagao. § 3° = So serio consideradas de cariter efinitive as constr eujos projetos bajam sicko aprovados pela Preteitura § 4° - Sera devolvido ao interessudo, com declirayao pur motive. projelo que contiver erras ou que estiver em desacordo com as disposigies dusts Codigo 4 5° - Se o projeto eativer completo on apresentar apenas pequenas inexatiddes ov equivoces, 0 interessado seri chanmdo para completi-lo ou corrigi-lo dentro de 30 (trinta) dias. Nao o fazendo dentro desse prazo, ser o requerituento ineleferido, § = Cumpridas todas as exigéncias, a Prefeiluia tera o prazo de 15 (quite) dias para aprovar o projeto. Art. 12 - No cnso de edificagdes de usv coletivo, av projelo arquiletOnico deverto ser anexados o projeto de prevengdo e combate a incéndin © 0 respectivo atestado de aprovagiio expedido pelo Corpo de Bombeirus. Art 13 - Os projetos de edificagdes destinadas a servigos de saude (artigo 125) devem, ainda, ser previamente submetidos & aprovagile da Diretoria Regional le Saude do Estado de Minas Gerais (DRS - Sete Lagoas), em cumprimento ao que dispde a Lei Federal n° 6.229 de 17/07/75. Art. 14 - Apos aprovado e pagas as taxas devidas, uma via do projeto ficarh arquivada na Prefeitura e as outras duas serfio entregues a0 interessado, juntimente com a certid4o de aprovagao, devendo constar, em todas as prauchas apreseutadas. 0 carimbo com data ¢ assinatura do responsével pela aprovagto. ‘Art, 15 - Um exemplar do projeto aprovade e 0 alvari de licenga cle construgio devertio estar sempre no local da obra, para serem exibidos a fisealizaciio quando exigidos. Art. 16 + Para alteragSes essenciais no projeto aprovado, o interessado dovera apresentar 0 projeto modificado, para reexame e aprovagilo, Att. 17 ~ Os projetos aprovados e niio executados devertio ser reapresentados para exame de sua adequagdo as normas entiio vigentes, se a lieenga para constmugao for requerida aps prazo de 06 (seis) meses contados da data da aprovacat. Art. 18 - Para a obtengilo da licenga de consirueio, » interessido, se ainda n&o o tiver feito na forma do artigo J0, apresentard requerimento a Prefeiturn, acompantiado do projeto aprovado, sendo obrigatéria a assinatura do profissional responsivel pela execugio da obra, com a anolagio previa de Responsabilidade Técnien (RT) pelo CREA. § 1° Pagas as taxas devidas, a licen alvara, cuja expedigio fica sujeita a apresentagio do comprovanie de malricula especilica da obra no INSS, eonforme exigéncia da Lei Feredal n° 8.212, de 24/07/91 etd voncedida por meio de § 2° - Se lor necessirio alinkanento © nm devidas cobradas juntamente com a do alvari de livenga. ilo, Serie as tasiis § 3° - No alvara serio expressus, alin do nome do proprielicin, os elementos para identificagdes do lote que receberi a edificagio eo usu a que se destina § 4° - O alvard de coustrugto teri vigéucia de 06 (seis) ineses, contados da data de sua expedigilo, podendo ser prorrogado por, no maximo, mais 06 (3 meses. . Ar. 19 - Sera dispensada a apresentagiiv de projets nos requerimnentos de licenga par 1 - Construgdo de muros no alinhamento do logriloun, send, cutretanto, necessarios alinhamento e nivelamento feitos pela Prefeitura, II- Conserto de edificagdes. IIT Pinturas externas de edificagdes quando nfo exigides andaime © tapume, Ait. 20 - Nao depende de licenga, mas deve ser previamente comunicada & Prefeitura a execugiio das seguintes obras. 1- Muros divisdrios, TI Dependéncias nfo destinadas a habitagiio humana ou a qualquer finalidade comercial ou industrial tais como: cobertas com dea inferior a 28ms2 (vinle e oilo metros quadrados), viveiros, galinheiros, caramanchées, estufas e langues para fins domésticos, desde que fiquem afastadas, no minimo, 10m (dez metros) do alinhamento do logradouro. II Abrigos provissrios para operarios ou depésitos de material, necessirios a execugo de obras licenciadlas, desde que sejam demolidos logo que coneluidas as obras. Art. 21 - Nas edificagdes ja existentes, cujos elementos estiverem em divergéneia com as disposigSes deste Codigo, somente serio permitidas obras de reconstrugfo parcial se estas contributrem para garanlir a dutabililade © a seguranga la edificagitc € desde que nilo acrescentem novos elementos em desacordo com as norus deste cédige. Art. 22 - A concesstio de licenga para as obras releridas uo artigo anterior dependerd de aprovagao dos respectivos projetos, que deverdio ser acompanhadlos de memorial em que especifiquem detalhadamente as obras projetadas e se justilique sua necessidade. Antes de aprovar os projetos, Prefeitura devera fer visturia ua edilieagtio para verificar suas condigBes ¢a conveniéncia ou nao de conceder a licenga THULO LU O DAS OBRA: CAPITULO I LOTES A SEREM EDIFICADOS Ar 23 - Somente seri petinitida a edifiengito ein tote que satistizer is seguintes condigdes: I - Fizer parte de pareelamento aprovado pela Prefeitura ou em conformidade com o titulo de propriedade; IL - Fizer frente para logradouro aprovado pela prefeitura, ‘Art. 24 - Toda construgdo obedeceré ao alinhamento ¢ as colas de nivel fornecidas pela Prefeitura; Art. 25 - © croqui de alinbamento e nivelamento, entrepue ao interessado juntamente com o alvaré de construgdo, contera todas as indicagSes relativan aos pontos marcados no terreno pela Prefeitura, por meio de piquetes, devendo ligurar pelo ‘menos uma RN (Referéneia de Nivel). Paragrafo Unico - Serio conservados em seus lugares os piquetes colocados pela Prefeitura. ‘Art, 26 - Para efeito de inleio de construgto, 0 croqui ce alinbamento e nivelamento vigorara por 06 (seis) meses. Parigrafo Unico: Para inicio de coustrugtia depois do praze previsto neste artigo, a Prefeitura informard a requerimento do interessado, se houve modificagoes, eo projelo de modificagdes, no alinhamento ov “grade” do logradouro publieo que justifique @ feilura de novo alinhamento ou nivelamento. Ems caso afirmnativo, a Prefeitura os fara pagar a taxa respectiva. CAPITULO IL INICIO, ANDAMENTO E CONCLUSAO DE OBRAS Ast. 27 ~ Nenhuma obra poder sor iniciads nen) que o reapensnvel esteja de posse do alvara de licenga expedido pela Prefeitura At. 28 - Se, no decoter da obra, quiser » rexponsavel teens execugio dos servigos isentar-se de sua respon comunicado eserito a Prefeitura, que a aceitara sev qualquer inf abilidade, devera declacar sua insieny imeddinaiie wistooria, spine peles arn am obra. §1°- Constatado sue o pedicdo pode ser alerulido, o proprietario sort intimado a apresentar, dentio do prazo de 03 (\eés) dis, uovo responsavel teeivo, 1 qu comunicari a Prefeitura sua aquieseéneia em assuniir a execugao «la obra. § 2 - Os dois respousaveis, 0 que se relira eo que asinine a respousabilidade pela obra, podetiio fazer uma s6 comunicagilo, trazendo as assinaturns ce ambos ¢ a do proprielirio, Art. 29 - Nao sera exigido responsivel para pequenas obras, desde que também o CREA 0 dispense, § 1° - Considera-se pequeia obra aquela de palsy popular, cuja area no ultrapasse 60m (sessenta metros quadradns) e no liver obras em eoncreto armiado. § 2° - Caberé ao interessado na construgiio © cumprimento de todas as exigéncias regulamentares relativas 4 pequena obra, inclusive as que sfo alvibuidas a0 responstvel nos casos comuns. Art. 30 - As obras deverito ser executadas de acordo com 0 projeto aprovado, nos seus elementos geométricos essencinis. Parfigrafo Unico - Consideram-se elementos yeomeirivos esseneinis: a) a altura da edilicagao, b) os pés-direitos; ©) a espessura das paredes-mesttas, d) a drea dos pavimentos © compartimentos; ) as dimenstes das areas de passayens; 1) posigao das paredes externas, 2) frea ca forma de coberlura; h) a posigao e as dimensbes dos vios exiemios: i) as dimensGes das saliéucias. Art. 31 - Nao serio pennitides © uso on a ocupagiio da construgiio, antes da realizagio de vistoria e da concessio do respectivo “Habite-se”, sob pena de aplicagao das penalidades cablveis Art. 32 Terminada a construgilo, reforma ou anipliagdo, o interessado deveri solicitar a expediga0 do “Habile-se”, em requerimento acompanhndo do projeto © dax chaves, a fim de que seja realizada a vistoria § 1°- Ao requerimentto de “Tabite-se”, devertio ser obrigatoriamente anexados, ainda, os seguintes documentos: 1 Certidtio negativa de débite (CNN, espedida pelo | independente da area construida (Lei Federal of 8.212 de 24/07/91, IL Atestado de liberagiio da obra lornecida pelo Corpo de Bomnberros, 0 caso de edifieagdes de uso coletivo; I - Autorizagio para funcionamento expedila pela Diretoria Regional de Satide (DRS - Sete Lagoas), para as eilificagdes destinndas a servigos de sainle. + § 2° A vistorin devert ser efétuada no prazo de O5 (eineoy lias, a contar da data de entrada do requerimento de “Habile-se”, Ast 33 - Seré permitida a instalayfio de maquinas, baleGes, armarios © pratcleiras nos prédivs destinados a estabelecimentos industrinis © cowercinis, sem yue possam, eniretanto, funcionar antes ca vistoria Aut 34 - Coustalado que a obra foi execulada de acoro com o projcto € que foram observadas as disposigbes deste Codigo, seri expedidlo 0 “Habite-se”, por mein de alvara, pagas as taxas devidas, Atl. 35 - Seri concedido “Habite-se” parcial da consirugfiv nos seguintes casos: I - Quando se tralar de prédios com mais de 02 (duis) pavimentos, em que podera ser concedido 0 “Habite-se” por parte, medida cm que estas sejamt conchutdas: 11 - quando se tratar de prédio composto de parte comercial & parte residencial ¢ qualquer delas possa ser utilizada independentemrents da vulra TIT - quando se tratar de mais de umn predic constrnido no mesmo lote Pardgrafo Unico - A concessdo de “Habite-se de uso coletivo sujeita-se, ainda, a0 cumprimento das normas especilicas de prevengfio © combate a incéndios parcial part edilicaydes Art. 36 - Terminada a construgiio e voncedide o “Habite-se”, no podera o proprietario mudar a destinagaio do prédio sem previa licenya da Prefeitura, sob pena de multa e inlerdigdo. Parigrafo Unico - A licenga para mudanga de uso deveri ser pedida em requerimento instruido com a planta do prédio. Deferido o requerimento, a licenga sera concedida por alvara, apos pagamento das taxas devidas. Ast. 37 - No vaso de ceorrer a paralisagito de uma ybra por mais de 120 (cento e vine ) dias, devera ser feito 0 fechanento do terreno no alinlanento do logradouro, por meio de muro dotado de porto de entrada, observaco o que dispSe este Codigo sobre o fechamento de terrenos (Capitulo TV deste Titulo) § 1°. Tratando-se de construe no alinliamento, vor dos vtes abertos para o logradouro devera ser guamecido com porta a fim de petinitir ¢ avesyo ao interior da construgao. No caso de a obra contimiar paralis 06 (seis) meses, sera feita vistoria no local a fim de ser verificado se a constrigiy oferece perigo e adotar-se, se for o caso, as providéncias Iegais convenienics ada apos decorridos nutis de § 3° - Essa vistoria sera repetida sempre que julynda necessaria. enquanto durara paralisago da obra. CAPITULO IIT DEMOLIGOES VOLUNTARIAS : ‘Art. 38 - A demoligio de qualquer construgdio, exceluados apenas os amuros de fechamento de até 3,00m (irés metros) de altura, s5 poder ser exeeviada mediante licenga da Prefeitura e paganiento da respective laxa. § 1° Tratando-se de edificios de 02 (dois) ou ruais pavimentos ou cle qualquer construgio que lenha mais de 8,00 (oito metros) de altara, a desaolig&o poder ser efetuada sob a responsabilidade de profissional legalmente babilitado. § 2° - No requerimento em que for pedicla a licenga para demoligao, compreendida no pardgrato anterior, ser declarado nome do profissional responsavel, © qual dever assinar o requerimento juntamente com 0 proprietario. Art, 39 - Exceto no caso de perigo iminente, a demoligtlo de prédio construido no alinhamento do logradouro dever ser precedida de tapanrculo da frente correspondente i fachada. Art, 40 - Em qualquer demolig%o, 0 profissional responsivel, ou 0 proprietario, conforme o caso, pora em pratica todas as medidas necessitrias ¢ possiveis para garantir a seguranga do publico, dos trabalhadores, das benfeitorias, dos logradouros © das propriedades vizinhas Parigrafo Unico - A Prefeitura podera, sompre «ue julgar convenieute, estabelecer horirios, mesmo & noite, dentro dos quais a demoligHo deva ser feita. ‘CAPITULO IV FECHAMENTO DE TERRENOS Art.. 41 - Os terrenos consiruidos, quando fechadlos no alinhamento do logradouro, o serio por meio de gradil ou muro, Aft. 42 ~ Qs terrenos nflo construldos, silundes en) logmidoums publicos em que haja meio-fio assentado, servo obrigaloriamente fechados, nas respectivas {estadas, por meio de muro. Parigrafo Unico - Os muros de fechamento de terrenos serv revestidos ¢ terilo altura minima de 1,80u (hum metro e oitenta centimetros) CAPITULO V TAPUMES E ANDAIMES Aart. 43 - Nenhuma obra, ou demoligiio de obra, poder sor executada no alinhamento de vias piblicas sem que haja, em toda a testada, um tapume provissrio, feito de material resistente ¢ bem ajusiado, com altura minima de 1,80m (hum mete ¢ citenta centimetros), ocupando, no maximo, nelade da largura do passio, § 1° = Cm passeios com menos de 1,50a1 (hum uietre © cinquentit centimetros ) de largura, quando a coustrugdo do lapume exigir sua vcupagao total, sera obrigatoria a reserva de passarela de seguranga para pedestres, junto ao meio-fiv, com 0,70 m (setenta centimeiros ) de largura minima. 2°- A colocagdo desses tapumes, bem como andaimes, depense da expedigtlo da licenga de construgao ou de demoligso. Art, 44 - Os andaimes deverio ficar dentro do tapumne e salisfazer as seguintes condigdes: I Os postes, travessas, escadas e demais pegas da armagio devertio oferecer condigdes de resisténcia e estabilidade tais que garantam a seguranga dos operitios ¢ dos transeuntes conira acidentes; IL - As pontes sero protegidas nas segdes livres, por 02 ( duas ) travessas horizontais fixadas a 0,50m (cinquenta centimetros ) ¢ a 1,00m ( hum metro ) acima do respectivo piso. TI - Nao sera permitida a colocagio de escadas fora do tapume. ‘Art. 45 - Toda construpdo ou demoligao de edificaydes com minis de 02 (dois ) pavimentos deveri ser protegida por cortina externa, constituida de malha fina para impedir a queda de material Art, 46 - Os andaimes armados com cavaletes ou eseadas, serdo petmitidos, quando utilizados para pequenos servigos, até a altura de 5,00m ( cinco metros ) ¢ forem providos de travessas que os limilem, para impedir o transito publico sob as pecas que 0s constituam, Ail. 47 - Os andaiies suspensos mio deverfo ler Jargura superior a 2,00m (dois metros) ¢ servic guamecidos, em todas as faces externas, iuclusive a inferior, com fechamento perfeito, para impedir a queda de maierial Ast. 48 - © emprego de andaimes suspensos por cabos sera perinitide nas seguintes condigSes: 1 - Nao descer o passadi¢o a altura inferior a 2,50 m {dois metros ¢ cinguenta centinetros) acima do passeio. IL- Ter o passadigo largura de 1,00n1 (uns su2tra) no mninime & (dois metros) no mAximo. UL - ‘Ter o passadigo umn resisténcia eorrespondente a 700 kg (setecentos quilogramias) por metro quadrado, IV - Ter o passadico dotado de protegao enn todas as faces livres. para seguranga dos operarios 2.0m Arlt. 49 - Os andaimes nfo poderio danificar arvores nem vcvitar placas de nomenclatura de logracouros e aparelhios de iluminagdo ou de outros servigos piblicos. Pardgrafo Unico - Quando for necessérin a retirada de qualquer aparelho referido neste artigo, o interessado deverd requerer, nesse sentido, providéncias 4 Prefeitura ou ao drgio competente. Art, 50 - A remogiio de andaimes, {apumes © outros aparelhos da construgdo devera ser iniciada: I - Alé 24 (vinte e quatro) horas apos a conclusdo das obras € terminada em 05 (cineo) dias; Il - No prazo maximo de 120 (cento e vinte) dins, no caso ce paralisago das obras, devendo ser concluida em 05 (cinco) dias apés iniciada. Art. 51 - Retirados os andaimes © tapumes, serio leitos, pelo construtor, os reparos dos estragos causados na via pitblica. CAPITULO VI PASSEIOS Ast. 52 - B obrigatéria a consirugio de passeios em toda testada dos terrenos localizados em logradouros piblicos providos de meios-fios Art. 53 - O fornecimento e assentamento de meios-fios serdo feitos pela Prefeitura, ficando as respectivas despesaa a cargo dos proprietivios dos respectivos terrenos. Art. 54 A largura dos passcios depende dt largura do Jogracoura © da situagao deste, Art, $5 - Caso seja implantada arborizayio uo p: para tal fim deverio ser feitas junto ae meio-fio. seio, as aberturas Ar. 56 - As rampas destinadas 4 entrada de velculos utto potlertia ultrapassar mais de 0,50m (cinquenta centimetros) no sentide ca largura clos psseios ¢ rerio ‘a menor extensilo posaivel : ' Paragrato Unico - Se para construgto da rampa lor indispensavel a transplantacdo de alguma arvore, poder ser leila, a julzo da Prefeitura, para local a pequena distancia, correndo as despesas por conta do interessado. Ast. 57 - Os passeios devertio satislazer ainda, as seguinles coucligies: I - © aterro necessario para estabelecer o “ grade “ a ser obedecido sera compactado até apreseniar resisiéncia necessiia a sua estabilidade. Tl - Longitudinalmente serio paralelos ao “ grade “ do logradouro projetado ou aprovado pela Prefeitura, II - Transversalmente terio uma inclinagdo do alinhamento para © meio-fio, de 1% a 3% (hum a tr€s por cento), conforme a declividade do logradoury. Art, 58 - Os passeios sero revestidos com material resisiente. nfo escorregadio, continuo ¢ nfo interrompido por degraus ov mudangas abruptas de nivel, nilo devendo ser utilizadas placas pré-moldadas com gramas nos intervalos, juntas de madeira ou outros materiais niio nivelados, que alterem a continuidade do piso. Art, 59 = No rebaixamento de meios-fios e passeius, destinado a facilitar o transito dos deficientes fisicos, deve ser anolada uma rampa ligada a faixa de ‘ravessia, obedecendo as caracteristicas do local. § 1° - A rampa deve ter inclinaglo em tomo de 8,3% (oto virgula trés ‘por cento) , admitida inelinagdo de até 12,5% (doze e meio por cento), em face de problemas de restriga0 fisica do passeio. § 2° - Ao inicio da rampa (limite com a sarjeln) deve ser adotada una saliéneia de, no maximo, 1,5m (hum centimetro e meio), com a finalidade de orientar © deficiente visual ‘Art. 60 - Na Linha de extensdo entre o passeio ¢ o limite do fote urbano ccupado por edifieagtio de servico (posios de abastecimento, depositos, distribuidores, oficinas, etc), deve ser adotado dispositivo fisico balizador (canalela ou saliéneia) de 1,5m(hum centimetto e meio) de altura como referencial para os deficientes visuais TITULO UL AS CONDIC ‘OES PARA EDIFICACOES EM GERAL. CAPITULO 1 DISPOSICOES GERAIS. Art. G1 - As edificagSes construidas no alinhamente das vias publicas, satisfario, entre oulras, as seguintes condig6es: I - A fachada principal seri provida de platibanda ou beiml, Este dltimo, com acabamento conveniente, seri provido de ealha para eapingdo de aguas pluviais TI As escadas nilo terfo degraus além do alinhiamento da via publica. Art. 62 - Nas esquinas, o chanfro seri 0 arco de cireulo com seguimento de reta de 2,50m (dois metros e cinquenia centimetsos) de comprimento, obtido tomando-se nos 02 (dois) alinhamentos, o mesmo comprimento. Para a esquina com angulo de 90° (noventa graus), sera a hipotenusa do tridngulo retingulo com 2,50m (dois metros ¢ cinquenta centimetros) de Jado. Parigrafo Unico - Em edificivs com mais de 01 (hum) pavimento. a concordancia dos alinhamentos, de que trata este artigo, nio sera exigida a partir do 2 (segundo) pavimento em relagdo ao logradouro mis alto. Art. 63 - Os edificios construidos nos eruzamentos das vias publicas, ‘que ndo salisfizerem iis disposipdes do artigo anterior, nXo poderdo ser reconstrutdos, softer acréscimos ou reformas, ser que sejam observadas aquelas disposigdes. Att, 64 - Nos edificios com corpos salientes, o inais avangado destes & que devera guardar a distincia minima estabelecida para 0 recuo Art. 65 - Nas paredes laterais e de fundo de edificagbes que io distarem pelo menos 1,50: (hum metro e meio) da linha divisdria do lote, sero permitides abertura somente para iluminagdo e desde que suas dimensées nifo sejain maiores que 0,101 (dea centimetros) e largura, por 0,20m (vinte centimetros) de altura Parigrafo Unico - As aberturas a que se referem este arlizo, nfo prescrevem contra o vizinho, que podera, a qualquer tempo, levantar construgéo permitida na divisa do Lote, ainda que lhes vede a claridade. CAPITULO Hl PARTES COMPONENTES DAS CONSTRUCOES SECAO L - FU ACOES Axi, 66 - Sem prévio saneamento do solo, neuhuna edifieagao poder ser coustruida sobre terreno que apresente as seguintes concligées: 1 - seja imide ov pantanoso; 11 - haja sido aterrado com material nocivo A suiide publica ou servido de depésito de lixo; II] - contenha himus ou substincias orgfinieas Art. 67 - As fundagdes serfio executadas de acordo cm céleulo estrotural realizado por profissional habilitado. SECAO IT - PAREDES Att. 68 - As paredes clas edificagdes terilo espessura conforine o material empregado ¢ as cargas a suporiar, podendo ser exigido pela Prefeitura, quando for julgado conveniente, o célculo de sua estabilidade. Art 69 - Desde que nfo seja necessiria a impermeabilizagiiv das paredes, serio admitidas divis6rias formando compartimentos de uso difrio, coma escritérios e consultérios, e, se alingirem o telo, cada uma das subdivistes deverd satisfazer as condigées de iluminagao, ventilagiio & superficie minima exigida neste Codigo. Paragrafo Unico - Se as divisérias a que se relere este artigo nao atingem 0 teto, ficando livre, pelo menos, 1/3 (um tergo) do pé-direito na parte superior, niio sera necessario que os compartimentos resultanies da subdivisdo salisfagam as condigGes indicadas Art. 70 - As divisérias referidas no artigo allo podem ser utilizndas para a formagio de compartimenios de permanéncia notuma, quer se trate de habitagdes particulares ou coletivas. * smcAO I - PISOS Art. 71 - A edificagao acima dos alicerces ficari separada do solo, em toda a superficie, por uma camada isolante, com 0,10m (dez centimetros) de espessura, de concrete trago 1:4:8 (hum quatro oito), pelo menos. Aal, 72 - O terreno em lomo das edificaytes ¢ junto as parees seri revestido, numa faixa de 0,70m (setenta centimetros) de largura, com material impernie e resisleute, formando a calgada, exceto daqueles cujo ajardinamento torne dispensivel 2 faixa impermeabilizante. SEGAO IV - ESCADAS Art, 73 - Para determinagio das dimenstes dos cdlegraus das eseadas, adimitir-se-A, como regra geral, que a Jargura do piso mais duas vezes a altuca do espelho seja igual a 0,64m (sessenta e quatro centimetros) (formula de Blonde). § 1° - Em casos especiais, (ais como acessos a sobrelojus, jiraus e mezaninos, asian como escadas internas de habitagdes unifamiliares, tolerar-se-a degrus de 0,25m (vinle e cinco centimetros) de largura do piso por 0,18cm (dezoito centimetros) de altura do espetho. § 2° - O patamar intermedidrio, com largura igual 4 da escada, & cobrigatorio sempre que o numero de degraus exceder a 19 (dezenove), Art, 74 - As escadas que se elevarem a mais de 1,00m (hum metro) acima do nivel do piso inferior respectivo, serio guamecidas de guarda-corpo. Art. 75 - As escadas em caracol, terlio no minimo, em projegtte horizontal, 1,40m (hum metro e quarenta centimetros) de diémetro. Art. 76 - A parte mais larga do piso de cada degrau da escaia eu caracol ndo tera menos de 0,30m (trinta ceutimetros). Art. 77 - Nas edificagdes com mais de 02 (dois) pavimentos nto é permitido o emprego exclusive de escadas em caracol para aces3o aos pavimentos superiores. Ast. 78 - A existéncia de elevador em um edilicio nfo dispensa a construgao de escada, SECAO V - COBERTURA Ast. 79 - Na cobertura das edificagdes dover ser empregados materiais impermedveis, imputreciveis, de reduzida condutabilidade ténnina, incombustiveis eresistentes a ago dos agentes atmosléricos ‘Art 89 - A cobertura das edificagSes deverd ser couvenientemente imperneabilizada quando consituida por laje de concreto armado ¢ em todos us outrus casos em que o material empregado nao tor, por sua propria natureza, impermeavel. CAPITULO JIT COMPARTIMENTOS: SECAO I - CLASSLEICACAO 81 Para efeito deste Cédigo, 9 compartimentos site classificados em: 1 - compartimentos de permanéneia prolongada; TL - compartimentos de permanéncia transitoria; TIT - compartimentos de utilizagao especial. § 1° - Sao considerados compartimentos de permanéncia prolongada. dommitorios, refeitérios, sala de estar, de visitas, musica, de jogos, de costura, salas ¢ gabinetes de trabalho, escrit6rios, consuliérios, bibliotecas, eslidios, lojas, annazéns © similares. § 2° - So considerados compartimentos de permanéncia transitéria: vestibulo, sala de entmida, sala de espera, corredor, caixa de escada, rouparia, cozinha, copa, despensa, instalagdo sanitaria, banheiro, arquivo, depésito e similares. § 3° - Sto considerados compartimentos de uilizayto especial aqueles que, por sua destinagilo, dispensam abertura para o exterior, tais como: elimara escura, frigorifieo, adega, armirio e outros de natureza especial. SECAO IL - CONDICOES DOS COMPARTIMENTOS Art, 82 - Os pés-direitos (ero as seguintes alturas minimas. T -2,80m (dois metros e vilenta centimetros) para os compartimentos de ulilizagao ov permanéneia prolongada, diuma ou notuma; TL - 2,50m (dois metros e cinquenia centimetros) para os de utilizagao ov permanéneia transitéria; 7 TH - 3,50m (48s metros © cinquenia centimetros) para a5 lojas. podendo ser penmitido pé-direito de 2,80m (dois metros ¢ oitenta centimetres). cuando a leje tiver sobreloja apenas em parte; TV -2,20m (dois metros e vinte centimetros) para as sobrelojas ‘Art 83 - Os compartimentos de pennanéucia prolongeda (diuma ou notumna), deverdo ter Area minima de 8,00ms2 (oito metros quadrados) conter, em plano horizontal, entre as paredes opostas ou concorrentes, um elrenlo dle 1,00 thurs metry) de rio. Art, 84 - Em cada pavimento cousituido por 03 (trés) ou mais compartimentos, inclusive a instalngao sanitiria, devert haver um deles, pelo menos, com area minima de 12,00m* (doze metros quacirados). Quando em ui 1uesmo paviwente hover mais de urna unidade independente, exigéncia se fard para cada nn Art. 85 - Os corredores deverilo satisfazer AS seguintes condigdes: 1-Nas habitagdes unifamiliares, terfio Jargnra minima de 0,90em {noventa centimetros), quando seu comprimento for inferior a 5,00m (cinco metros). Quando: tiverem comprimento superior a 5,00m (vineo metros), {ero largura minima de 1,00m (bum metro) e receberio luz direta; IL - Nas habitagdes multifamiliares, 05 corredores de uso comunt e de comprimento até 10,00m (dez metros), tertio Iargura minima de 1,20m (hum metro e vinie centimetros). Os corredores cujo comprimento for superior a 10,00m (dez metros), terao Jargura ininima de 1,50m (hum metro e cinquenta centimetros) e iluminagito direta. Art 86 - As cozinhns deverio ateuder as seguinies condigtes I - Nao terféo communicag&o direta com dormitérios nem com instalagBes sanithrias, IL - A 4rea minima seri de 6,00m* (seis metros quadrados) e permitiré a inscrigdo de uma circunferéncia de 1,00 m (hum metro) de raio; ILL - O piso sera de material resistente ¢ impermeavel, IV - As paredes serdo, até a altura minima de 1,50m (hum metro ¢ cinquenta centimetros), impermeabilizadas com material liso ¢ resistente. Art. 87 - As chaminés satisfardo as seguintes condiyées: I - Elevar-se-fo, pelo menos, a 1,00m (hum metro) acima do telhado, devendo ter altura suficiente para que a fumaga no incomode ou prejudique os pridios vizinhos; IT - Quando metélicas, deverto disiar 0,50m (cinquenta centimetros), pelo menos, de quaisquer pegas de madeira da edificagdto III - Devertto assentar-se em bases sélidas a ser inunidas de portas dle fecro que permitam a limpeza interna; IV = Os desvios da diregiio vertical, quando nevessirios, nfo excederiio o Angulo de 45° (quarenta € cinco gravs) Parégrafo Unico - Poder a Prefeitura, em qualquer tempo, detenminar 0s acréscimos ou modificagdes das chaminés que nfo salisfagam sis condigdes estipuladas no inciso I deste artigo. Aut. 88 - As copas terio o piso de material resistente e impernusiivel quando se destinarem a limpeza de lougas, nfo ter comunicagiio clireta eau damitirios nem com instalagdes sanitérias Art. 89 - As despeusas sb terfio comunieagtio direta eom a eosinla, copa ou area de servigo. Art, 90 - O8 compartimentos destinados a insinlagfo sanitirin terRo area minima de 1,20m* (ium metro ¢ vinle centimetros quadradas), deverulo o piso © as paredes, até a altura minima de 1,50m (hum e cinquenta centimelros), ser revesticlos de ‘material resistente e impermeavel Art 91 - Os compartimentos destinados a garagens particulares doverio satistazer ds seguintes condiges: I - Area minima de 12,50m? (doze metros € cinquenta centimetros quadrados); TI - Lado menor com © minimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centimetros); IIL - Pé-direito minimo, na parie mais baixa, de 2,20m (dois metros ¢ inte centimetros); IV - Piso revestido de material liso ¢ impermeavel, que permita 0 facil escoamento das aguas de lavagiio. Art. 92 - Em toda e qualquer edificapio, compartimento algum poder ser subdividido com prejuizo das éreas minimas estabelecidas neste capitulo Art. 93 - Respeitadas as exigéncias desle Codigo, 05 compartimentos nfo esto sujeitos a regras quanto a formas. CAPITULO IV ILUMINAGAO E VENTILAGAO SEGAO I - AREAS Art, 94 - As areas devem ter dimensdes compativeis com a iluminagiin ¢ ventilacao indispensiveis aos compartimentos. Art, 95 = Dentro das dimensGes minimas de uma existir saliéncia e balango de mais de 0,25m (vinle e cinco centimetros). a ido potter Art. 96 - As areas, para efeito deste Codigo, so classificadas em reas principais e Areas secundarias, § 1° - Area principal € a destinada a iluminar © vemilar compartimentos clo pernsanéneia prolougads diurua ov notuma, g 2° - Area secundaria ¢ a destinada a ihuninar e ventilar compartimento de utilizagdo transitéria. Art. 97 - Toda Area principal deverd satistazer ds seguintes concligses 1 - O afastamento de qualquer vito & face da parede que lhe fique oposta, tera, no minimo, 2,00m (dois metros) ¢ seri meclido sobre a perpendicular brug em plane horizontal, 2o meio do peitoril ou soleira do vao consicierado. Il - Permitira a inserigo de um efreulo de 2,00m (dois metsos) de diimetro, no minimo. IIL - Tera area minima de 10,00 (dez metros quactrados), TV - Permitiré, acima do 2° (segundo) pavimento, ao nivel de cada piso, a inscrigao de um circulo cujo didmetro minimo “ D “ seja dado pela formula D = 2 mn + bib, na qual “ h * representa a distancia do piso considerado ao piso do 2° (segundo) pavimento e “ b “ @ igual a 4 (quatro), Tratando-se de construgdo para uso comercial ou misio, poder-se-& adotar “ b “ igual a 6 (seis), quando no houver compartimentos destinados a permanéneia noturna ou que sejam ilumninados e ventilados pela area ‘Ast, 98 - Toa area principal aberta deverd satisfazer as seguintes condigdes: I - O afastamento de qualquer vilo a face da parede que lbe fique oposia, terd, no minimo, 1,50m (hum metro e cinquenta centimetros) e seri medido sobre a perpendicular tragada, em plano horizontal, ao meio de peitoril ou soleira do vio considerado. IL - Pemnitiré a inserigo de um elreulo de 1,50 (hum metro © cinquenta centimetros) de didmetro, no minimo. TI - Permitiré, acima do 2° (segundo) pavimento, ao nivel de cada piso, a inscrigdo eujo difimetro minino “ D “ seja dado pela formula D = 1,50 + 1v6, pa qual “ty representa a distancia do piso considerado ao piso do 2° (segundo) pavimente. Art, 99 - Toda Area secundaria devera salislazer as seguintes condigées: 1 =O afastamento de qualquer vio a face da parece que The tique posta, tera, no minimo, 1,50: (uum metro € cinquenta centimetros) © sera medido sobre » perpendicular tragada, 1nd plano horizontal, ao meio do peitoril ou solein do vito considerado. 7 TI ~ Pemmitira a inserigfo de um circulo de 1,50: {hum metro € cinquenta centimetros) de diametro, uo minimo. Il - Tera area minima de 6,00m? (seis metros quadrados), TV - Permitira, acima do 2° (segundo) pavimento, av nivel de cada piso, a inserigdo de cireulo cujo didmetro mlnimo “ D “ seja dado pela formula D = 1.50ns + b/10, na qual “ h “ representa a distancia do piso considerado a0 piso do 2° (segundo) pavinento. Art. 100 - As areas fechadas deverio ser pavimentadas coo miteral impermeavel ¢ providas cle drenagem para as dguas pluvinis. SECAO Hl - ABERTURAS Art. 101 - Todo compartimento, seja qual for a sua destinagdo, Jevera ter, em plano vertical, abertura para o exterior que satisfaga as condigdes estabelecicas neste Codigo. § 1° - As aberturas deveriio ser doladus de dispositivos proprios que permilam a circulagito do ar § 2 - As normas prescritas nesta Segiio nifo se aplicam ao caso de compartinento de utilizagdio especial (artigo 89, § 3°) que dispensam aberlura para o exterior ou que exijam iluminagio e ventilagao de acordo com sua espeeltica finalidade, Art. 102 - 0 total da superficie das aberturas para o exterior, eu cada compartimento, nilo podera ser inferior a I = 1/6 (hum sexio) da superficie do piso nos compartimentos ce permanéncia prolongada (artigo 89, § 1°); TI - 1/8 (hum oitave) da superficie do piso nos compartimentos de permanéncia transitoria (artigo 89, § 2°) : TI 1/10 (tum décimo) da superficie do piso nos comparlimentos le permanéncia prolongada, nos casos de armazéns, lojas, sobrelojas e similares. § 1° - As relagies ciladas neste artigo, sero de V/5, 16 e 1/8 (lum quinto, hum sexto e hum oilavo), respectivamente, quando os vies abrirem para areas cobertas, varandas, porticos, alpendres e marquises e niio houver parede oposta @ superticie desses vio a menos de 1,50m (hum metros e cinquenta centimetros) do limite da coberta, varanda, do pértico, do alpendre e da marquise. § 2° - O disposto no parigrafo anterior niio se aplica as varanclas, porticos, alpendres © marquises cujas coberiuras nao excedam a 1,00m (jum metro) de Jargura, desde que nao exista parede nas condigdes indicadas. § 3° - Os véos que se acharem sob alpendres, pdrticos, varandas de Jorgura superior a 3,00m (trés metros) silo considerados de valor nulo para efeiio de iluminagao. Art. 103 - Cada abertura ter sua verga distanciada do ieio, no mixino, 1/6 (hun sexto) do pé-direito, salvo © caso de compartimentos situados em sdtd, quando as vergas distariio do teto, no miximo, 0,20m (vinte centimetros). Paragrafo Unico - Quando houver bandeiras, serio elas basculantes. Art. 112- Sera permitida a construgiio de jiraus destinados a pequenns. escritérios, depositos, localizagaio de orquestras e dispositives vlevades de fabicas, desde que as condigSes de iluminagio ¢ ventilagio do espago aproveilaco seiam salislalorias © nto sejam prejudicadas as do compartimento em que se fizer essa construgio. Atl, 113 - Os jiraus deverito satisfizer As seguinles eondigiies: I -De modo geral: a) - tera altura minima de 2,00m (dois metros) para uma area de até 8,00ms2 (oito metros quadrados), b) - ter altura minima de 2,50 (dois metros © cinquenta eentimelros) ‘para Area superior a 8,00m? (oito metros quadrados); ©) ter area maxima igual a 1/5 (um quinto) da area co comparlimento em que forem construidos, salvo se constiluirem passadigos dle largura maxima de 0.80mi (citenta centimetros) ao longo de estantes ou armagdes dispostas as paredes, 4d) - ni ter divistes nem fechamnento por paredes de qualquer espécie. TL- Quando destinados a permanéncia de pessoas, isto é, a escritérios, orquestras, dispositivos de fabricas e similares, devem ter pé-direito tninimo de 2,00m (lois metros) Parigrafo Unico - Em caso de necessidade, sera exigida a abertura de ‘Vilos que iluminem e ventilem o espago tornando aproveiliivel com a construgdo do jirav. Art. 114 - 0 requerimento de Licenga para constrigio de jirau deve ser acompanhado das planias correspondentes 4 construgdo proprianente dila ¢ informacies completas sobre finalidade, além de uma planta mimuciosa do compartimento onde ele deve ser eonstruido, Art. 115 - Os pordes poderiio ser utilizados nos seg que salisfagam, em cada caso, a todas as exigéncias deste Cocigo relativas aos compartimentos a que se destinarem, intes casos, dewle som I= Como cozinhas, quando o pé-direito for, no minimo, de (dois metros ¢ cinquenta centimetros); TI - Como habitagdio diura ou aotuma, se houver iluminagio © ventilagio suficientes e quando o pé-direito for, no minimo, de 2,50m (dois metros € cinquenta centimetros), TIL - Como despesas e depésilos, quando o pé-direito for, no minimo, de 2.20 (dois metros e vinte centimetros). Neste caso, serio tolerados: . a) caixilhos mbveis ¢ envidragados nas aberturas de ventilagio; b) portas gradeadas, quer seja extemas quer interna Art, 116 - Os pordes satislario as seguintes condigSes: I- Serto aterrados quando tiverem altura inferior a 1,80m (um metro & oitenta centimetros), Art.l04 - Nenhum vio sera considerado suliciente para iluminar ¢ ventilar pontos de compartimentos que dele distem mais de duas vezes v valor dv pé-

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