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Psicologia Da Personalidade - A Perspectiva Humanista Da Personalidade e Da Motivação Humana e A Abordagem de Abraham Maslow
Psicologia Da Personalidade - A Perspectiva Humanista Da Personalidade e Da Motivação Humana e A Abordagem de Abraham Maslow
A PERSPECTIVA HUMANISTA DA
PERSONALIDADE E DA MOTIVAÇÃO
HUMANA E A ABORDAGEM DE ABRAHAM
MASLOW
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De acordo com Harré (2009, p. 167-168), Allport nasceu nos Estados Unidos no dia 11 de novembro de 1897,
Ele ingressou em Harvard em 1915, onde seu irmão mais velho tinha estudado Psicologia. Passou um ano em
Istambul, na Turquia, onde tomou gosto pelo ensino. Allport voltou então para Harvard para estudar Psicologia e
obteve seu Mestrado em 1921 e seu PhD em 1922, com seu estudo sobre traços de personalidade.
Com uma bolsa de estudos, estudou na Alemanha, onde se aproximou de W. Stern e F. Koffka. Em seguida, foi
para Cambridge, na Inglaterra, com o intuito de trabalhar com F. Bartlett. Depois voltou para Harvard, para dar
Em Harvard, Allport trabalhou pelo resto de sua vida. Foi lá que ele descobriu uma afinidade com Murray, que já
para uma visão mais eclética da natureza humana, enfatizando questões ambientais e a idiossincrasia dos
indivíduos.
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Com isso, houve uma mudança sobre o enfoque dos estudos da personalidade, que deixou de ser nomotetico
para uma atenção maior voltada para os métodos e concepções idiográficas, ou seja, para a busca das
Ele dedicou toda sua vida com estudos para aperfeiçoar a concepção que ele tinha de o que era ser uma pessoa.
Sua publicação mais importante sobre a Psicologia da Personalidade foi Pattern and growth in personality
(1961).
Além desse livro, ele publicou Personality: o psychological interpretation (1937) e um livro sobre as raízes da
2 Contribuições de Allport
Allport acreditava que o sujeito possuía algumas características psicológicas consideradas relativamente
Isto fica claro quando examinamos os pensamentos, emoções e comportamentos de pessoas que vivenciam a
Saiba mais
De acordo com Aliport (1937, citado por Harré, 2009, p. 169) personalidade “é a organização
dinâmica interior individual daqueles sistemas psicológicos que determinam as características
de comportamento e pensamento da pessoa”.
3 Conceito de traços
Como já vimos, a principal contribuição de Allport para os estudos da personalidade foi o conceito de traços, que
Nas palavras de Allport (1961, citado por Harré, 2009, p. 169), traço é considerado como “uma estrutura
neuropsicológica, com a capacidade de representar muitos estímulos com equivalentes funcionalidades e guiar
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4 Traços comuns e pessoais
Com essa definição, Allport estabeleceu disposições pessoais em atributos permanentes do ser humano.
Continuando, o autor diferencia traços comuns e pessoais da seguinte forma (Harré, 2009, p. 170):
Traços comuns
“São aqueles aspectos da personalidade aos quais a maioria das pessoas, em uma dada cultura, pode ser
“Os traços comuns são mais nominais e menos verídicos do que traços pessoais.
Traços comuns são revelados pela análise de dados de uma população e são artefatos do método”.
Traços pessoais
"São aspectos da personalidade de um indivíduo e são generalizados nas situações em que a pessoa se encontra.
Eles refletem a consistência de uma pessoa no que tange o seu comportamento em situações mais ou menos
semelhantes”.
personalidade, na maneira como ela deveria ser comprovada pela análise estatística (Harré, 2009, p. 171):
“A própria denominação dos traços, com palavras que parecem psicologicamente pertinentes, é bastante
arbitrária. Exemplos revelam uma mistura incoerente de diversos aspectos da personalidade (...). Correlações
não estabelecem a existência de atributos semânticos comuns mais do que faz a causalidade comum”.
“Não existem evidências, no método estatístico, de que unidades fatoriais, que chegaram estatisticamente à
situação como uma disposição de traços, correspondem à origem do traço de personalidade, isto é, às
características dos seres humanos que poderiam explicar seu comportamento nessa ou naquela situação”.
“No final, Allport confessa estar indiferente aos modelos que submetem a personalidade a elaborações
matemáticas e estatísticas. Ele ressalta a necessidade de uma abordagem idiográfica: quanto mais buscamos o
que é homogêneo na natureza humana, mais urgente se torna a consideração de uma unicidade na forma e no
padrão do todo”
De acordo com Harré (2009, p. 173), Cattell nasceu na Inglaterra, em 1903. Teve muito destaque na escola, o que
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Cattell se interessou pela pesquisa científica com o objetivo de reforma social. Ele aceitou realizar um
treinamento acadêmico formal em Psicologia após participar de algumas experiências práticas na escola
progressiva de Dartington Hall. Obteve seu PhD em Psicologia na University College, em Londres, no ano de
1929.
O autor começou a lecionar antes do término do seu Doutorado na Exeter University, em 1926. Em 1932,
dedicou-se ao aconselhamento infantil e, em 1937, deu início a uma longa carreira nos Estados Unidos,
primeiramente como pesquisador na Columbia University e, em seguida, ingressou na Clark University, onde
6 As contribuições de Cattell
Em sua teoria, Cattell fez uma distinção entre três tipos de traços:
• Habilidades;
• Atributos de temperamento, que envolvem a maior parte de respostas específicas;
Para ele, os traços dinâmicos tendem a reagir a situações e às pessoas, e vêm e vão de acordo com a modificação
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De acordo com ele, “um tipo psicológico não passa de uma coleção de traços relativamente permanentes. Ele
insistia que a clareza só poderia ser obtida ao se prestar atenção aos detalhes, ou seja, aos traços, às
características que são resumidas quando se expressam sobre os tipos” (Harré, 2009, p. 174).Traços dinâmicos,
7 Tipos X traços
A tipificação refere-se à classificação das pessoas em categorias de personalidade ou tipos de personalidade
baseados em diversos traços relacionados. As abordagens de tipo diferem das abordagens de traços de duas
Traços: Os traços referem-se a pequenas “partes” da personalidade; os tipos respondem por toda a
personalidade.
Tipificação: A tipificação supõe que traços específicos aglutinam-se, uma suposição sustentada pelas pesquisas.
Conversar muito e ser ativo está associado a gostar de contato social, por exemplo.
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CONCLUSÃO
Chegamos ao final do conteúdo. Nos vemos na próxima aula! Continue seus estudos.
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