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ISERIE — N° 192 — DE 5 DE OUTUBRO DE 2011 NORMATIVO TECNICO AERONAUTICO NUMERO 5 ORGANIZACOES DE MANUTENGAO APROVADAS (AMO) iNDICE, : Parte A: Generalidades 5.001 Aplicabitidade 5.003 Definigées 5.005 Acténimos : Parte B: certificados da‘organizagio aprovada de ‘manutenga0 7 5.010 Aplicabilidade 5.013 Emissao de certifieagto 5.015 Certficados e especificagSes operacionais 5.017 Exibigdo dos certficados 5.020 Privilégios das organizagBes aprovadas de ) manutengaio $.023 Limitagdes das arto 5.025 Carta de isengao (desvio) Parte C: Certificagio 5.030 Aplicabilidade 5.033 Solicitagio de certificados de amo 5.035 Emissio de certificados de amo 5.037 Duragio ¢ renovagao de certficados 3.040 Categorias ¢ classes de aprovagdo das amo 5.043 Limitagdo das qualificagdes da amo Parte D: supervisio ¢ validaeao continua 5.050 Aplicabitidade 5.053 Inspecgdes e observagbes 5.055 Qualificarao continua 5.057 Qualidade da manutengio 5.060 Actualizagdes obrigatirias aos programas de manutencao 5.063 Continuagdo da validade do centificado de aprovactio 5,065 Alteragdes a amo e alteragdes dos cetificedos 5.067 Alteragdes que carecem de notificagio a0 INAVIC 5.070 Renovagdo dos certficados e des qualificagdes Parte E: gestio 5.080 Aplicabilidade 5.083 Pessoal de gestio exigido para organizagées de ‘manutengdo aprovadas 5.085 Publicidade 5.087 Manual de procedimentos da organizagéo de ‘manutengao 5.090 Procedimentos de manuteneao e sistema indepen- dente de garantia da qualidade 5.093 Lista de capacidades 5.095 Requisitos de pessoal e de formagio 5.097 Registos do pessoal certifieador 5.100 Programa de seguranga operacionat Parte F: registos de mamutengio 5.110 Aplicabitidade 5.113 Generalidndos 5.115 Registos de manutengio e modificagdes 4704011) S.L17 Resistos de revistes gerais 5.120 Registos de reconstrugées 5.123 Registo das aprovagées dos certficados de retomo 20 servigo 5.125 Anotagdes nos registos de manutengio para inspecgoes 5.127 Listagem de discrepaincias Parte G: Instalagdes, equipamentos e dados 5.130 Aplicabilidade 5.133 Generalidades 5.135 Requisitos para as instalagdes e facilidades ( how- sing and facility) 5.137 Equipamento, ferramentas e material 3.140 Informagao téenica de aeronavesabilidade Parte H: Regras operacionals das amo 5.150 Certficados de retorno ao servigo (maintenance release) 5.193 Notificapio de aeronaveyabilidade 5.155 Padres de desempenho Apéndices Apéndice I ao 5.083: Responsabilidades da gestao Apéndice 1 a0 5.087: Contetido do manual de procedi- mentos da orgonizago de manutengao Apéndice 1 a0 5.095: Programagio dos trabalhos Apéndice 2 a0 5.095: Formagao e treo do pessoal Apéndice | 20 5.097: Rexistos do pessoel cestficador Apéndice | a0 5.135: Requisitos para as instalagdes e facilidades( housing ancl facility) Apéndice 1 a0 5.137: Equipamentos, ferramentas, ¢ material Apéndice | 20 5.140: Dados de aeronavegabitidede ‘Apéndice t 20 5.150: Certificagdo para 0 retorno ao ser- viigo maintenance release) PARTE A: Generalidades 5.001 Aplicabilidade (a) O presente Normativo Técnico Acronéutico define (0 requisitos da Repiblica de Angola aplicaveis (1) Bmissto de aprovagées das organizagies de ‘nanuitengo, manutengao preventiva, ¢ de ‘modificagio de aeronaves e componentes condigdes inseguras de de acronaves. (2) As regras de centficagao e as regras gerais de operagio param organizagdes aprova- das de manutengio (AMO). 8) 0 presente NTA & aplicavel as organizagtes apro- vadas para efectuar manutengio a aeronaves segistadas em Angola, ¢ as pessoas que traba~ ham para tais organizagbes. 5.003 Definigdes (@) Para efeito do prescate NTA, aplicar-se-fo as, soguintes definigBes: (1294704 ‘Nota: No NTAI encontram-se outras defini mos aeronduticos (1) Artigo, Qualquer item, incluindo mas nfo se limitando 20s seguintes: aeronave, estru- tura, fuselagem, motor, hélice, accssério, conjunto, subconjunto, sistema, subsis- tema, componente, sobressalente, érgio, produto ou pega. (2) Assinatura, Identificagzo, ‘nica e indivi- ual utilizada como meio de autenticagzo uma entrada de registo de manutengdo ou registo de manutengiio, A assinatura pode ser feita & milo, electronicamente, ou de qualquer outra forma que seja aceite pelo INAVIC. (3) Calibragie, Conjunto de operagies exe- ccutadas em conformidade com um procedimento devidamente definido documentado, que compara a medigio cfectuada por um dispositive de medigéo ‘ou padrao de trabalho, com 0 objective de detectar, notificar ou eliminar ertos de ajuste do dispositive de medida, padrao de trabalho, ou produto acronéutico ensaiado, (4) Certificagdo como Acronavegivel: A ano- taglo obrigatéria efectuada no registo de manutenglio, por uma pessoa devida- ‘mente autorizada, apés a conclusdo duma reparagio, revisio geral, modificagao, ow inspecgées duma aeronave ou compo- rente de aeronave exigidas pelo INAVIC fs acronaves, componentes ou produtos aeronduticos. (3) Comperéncia em Aviacao Civil: Termo que significa que um individuo possui quai- ficagio técnica ¢ a experiéncia de gestio reconhecides para excrver determinada funglo ou a titularidade de um cargo specific. (© Dados Aprovados. Informagao técnica apro- o vada pelo INAVIC. Dispositive de Medico, Calibrador calibrado, pedrio, equipamento, ¢ equipa- mento de teste destinado a ensaiar, medir, ‘ou ealibrar outros dispositivos de medi- gio. Nfo sto uliliziveis, porém, para censaiar, medir ow calibrar componentes de saeronaves. (8) Esiranure mista. Material estrutural feito de substfincias, que incluem mas ndo se limi- tam: a madeira, metal, ceramica, plistico, materiais reforgados com fibras, grafite, boro ou epéxio, constituides com agentes reforgados com um material diferente que (9) Especificagdes Operiasionai (10) DIARIO DA REPUBLICA podem encontrar-se na forma de filamen- tos, laminas, pés ou flocos. Documento formal emitido pelo TNAVIC como parte de-um cortificado duma organizagéo apro~ vada, no qual se definem as autorizages © limitagdes registadas no certificado. Ferramentas, :Equipamentos e Equipamentos de Teste, Instrumentes uti- Tizados por uma AMO para excculerem trabalhos de manutengao ou calibragio em de aeronaves ou seus componentes. Ver também padtio de trabalho. (11) Gestor responsdvel (Manuiengdo). 0 ges- tor que possui autoridade corporativa para garantir que toda a manutengo, manuten- io preventiva, e‘modificagio solicitadas pelo proprietério ou operador da aeronave podem ser financiadas ¢ efectuadas em conformidade com os padres exigidos pelo INAVIC. 0 gestor responsivel pode delegar, por escrito, as suas Fungdes noutra pessoa da organizagio, desde que previa mente autorizado pelo INAVIC. (12) Inspeogdo: Verificagdo de uma acronave, «aay componente ou produto aeronutico, efec~ tuada com o objectivo de sc estabelecer a sua conformidade com os padites aprova~ dos pelo INAVIC, Instalagdo. Construgao fisica, incluindo terrenos, edificios, © equipamentos, que providéneia as condigdes ¢ os meios para 1 exeouglo da manutengio, manutengo preventiva, ou modificagtes dum qual- quer artigo, (14) Injbaestrunira. Edificios, hangares, ¢ outras ‘estruturas destinadas a acomodar os equi- pamentos ¢ materiais necessérios 20 funcionamento de uma organizagio de manutenedo, que: ( Fomnece espago de trabalho para exe- cugo da manutengdo, manutengio preventiva, ou modificagdes para as quais a organizagao de manutengao esti certificada ou qualificada; © Gil) Forece esiruturas para a protecgzo adequada das aeronaves, fuselagens, motores © hélices, equipamentos, ‘componentes, partes @ subconjutos durante a respectiva desmontagemn, limpeza, inspecedo, reparago, modi- ficagdo, montagem e ensaio; & (i) Proporciona adequadas condigGes segregagio, do armazenamento, I SERIE—N.° 192 — DE 5 DE OUTUBRO DE 2011 4704113) © protcccio de materiais, pegas e (20) Manutenedo Espectalizada, Qualquer manutengio sobressalentes. ‘que nao scja normalmente desempenhada por uma AMO (15) Manuteneao. A execugio das tarefis (ex., Recondicionamento de pneus, trabalhos estruturais, necessirias para garantir a aeronavegabi- ete.) lidade continue Guma aeronave, ineluinds qualquer reparagao geral,inspecgio, subs- tituigdo de partes, comeceo de defeitos, & a tealizacdo de modificagdes, reparagdes 012 combinacdo ente elas : (09 Manual de Controle da Manutenga. Documento aprovado pelo INAVIC, que descreve 0 procedimentos do opere- dor para garantit que toda a manutengio programada ou niio programada das suas aeronaves seje realizada de maneira cone trolada e satisfitéria © mos momentos apropriados, : (17) Mawal de procedimentos da organia fo de manutencao, Documente subsctito pelo responsivel da organizagio de manu- tengio ¢ aprovado pelo INAVIC, no qual estio detalhadas a estrutura organica de ‘manutenglo, e responsabilidades de ges- 480, Ambito dos trabalhos, deserigto das instalagdes © ficilidades, procedimentos de manutengio ¢ sistemas de garantia de ‘qualidade ou de inspeceao, (18) Programa de manutengao. Documento que desereve as tarefas especificas da manutengdo ptogramada, a respectiva frequéncia de realizaglo, bem como ¢ os procedimentos com eles relacionados, designadamente os programas de fiabi- Tidade, necessérios operagio. segura das aeronaves as quais tais programas se aplicam. (19) Termo de manutengao, Decumento que contém a certificago atestande que os trabalhos de manutengio a que se refere foram efectuados de maneira satisfatéria © ‘em conformidade com os requisites apro- vados ou os procedimentos descritos no manual de provedimentos da organizagio de menutengZo, ou a0 abrigo de um sis- ema equivalente autorizado pelo INAVIC. A pessoa que assina este termo de manu- tengiio esti a declarar que todos os itens de ccuja inspeegdo obrigat6ria foram inspee- cionados, e que a aeronave ¢ respectives componentes cumprem com os padres aplicdveis de aeronavegabilidade ainda ‘que apés a realizagiio de tais trabalhos de ‘manutengdo, nfo existe condigdes que tomem a aeronave insegura, (21) Padrao, Objecto, artefacto, feramenta, equipamento de teste, sistema, ou amostra que, atmazena, incorpora ott pelo contra- rio fomece grandeza fisica, que sirva de base para medigio de quantidades.Um padrao inclu também a documentasio que descreve as operagves ¢ processos que devem ser executados a para que sejaatine sida a finalidade especitica (22) Padirao Primerio, Padao definido emantido pela Autoridade de um Estado, utilizado pata calibrar padrdes seeumdétios. @3) Padrdio de Referéncia. Padre utilizado para manter os padrdes de trabalho. (24) Padrio Secundério, Padrio mantida por ‘ompara¢fo com um padrao primrio. (25) Padréo de Trabalho, Padrio calibrado utilizado na exectigiio de tarefas de manu tengdo e/ou calibragdes em quaisquer éreas de trabalho, com o objectivo de constituir as bases de aecitaedo de produtos ou para apurar resultados de aeronavegabilidade (tegresso 20 servigo apés manutengio) rolativos a uma aeronave ou componente. © padrdo de trabalho pode set mantido por comparasio com padrdes primirios, padrées sccundétios, padides de referén- cia, ou padres de transferéncia, eonforme 05 casos. O padrio de trabalho no deve ser utilizado para testar, medir, on calibrar ‘outros padrées de trabalho on dispositivos de medigao. (26) Padrao de Tronsferéncia. Qualquer padio ue seja utilizado para comparar um pro- cess0 de medigao, sistema, ou dispositive situado num determinado local ou nivel, com outro proceso de medigao, sistema ‘ou dispositive situado noutro local ou nivel. 27) Programa de Manutengéo. Documento aprovado pelo INAVIC que descreve as tarefas especificas de manutengio programada, bem como as respectivas fre- quéncias de execusdo ¢ procedimentos associados, designadamente os progr- ‘mas de fiabitidade, necessérios & operaco segura das aeronaves as qua ele se apica. (28) Rastreabitidade. Caracteristica dima cal brag andloga a uma linhagem. Uma calibragaio rastredivel é ebtida quando cada (ataya704 Dispositive de Medigdo ¢ padraé de tra- balho, numa hierarquia que remonta a0 Radio Nacional, tenhs sido ele proprio adequadamente calibrado ¢ os resultados devidamente documentados. A docume! thao fomnece a informagto necesséria para confirmar que todas as calibragdes da adeia de calibragao foram devidamente executadas, (29) Reparagdo, Reposiglo, em conformidade om um padrio aprovado, duma aeronave au componente de aeronave em condigSes de aeronavegabilidade. Reposigio em condigdes de aeronavegebilidade de um componente de aeronave, danificado ou deteriorado pelo uso, de forma a assegu- rar que a aeronave continua a obedecer aos spectos do projecto relativos aos requi- (os de aeronavegabilidade apropriados usados para emissio do Certifieado Tipo para o tipo de aeronave. (30) Sistema Computorizado. Todo o sistema ‘lectrénico ou automitico capaz de rece- ber, armmazenar e processar dados extemos ce de transmiti-los e apresenti-los de forma utilizavel para o cumprimento de fungdes cespecificas, G1) Sistema Equivateme de Manutencao. O detentor do COA pode desenvolver acti- vidades de manutencdo com base em ccontratos com uma OM ou pode efectuar ‘@ sua propria manuteng%o, manutenga0 proventiva ou modificagdes desde que o su sistema de manutenedo seja aprovado pelo INAVIC ¢ seja equivalente ao duma OM, com excepcio da certificaggo dos termos de manutengdo das acronaves ow componentes que devem ser feitas exclu- sivamente por téenicos de manuteneio ou especialistas em reparagbes aeronduticas, devidamente Jicenciados em conformi- dade, no que for aplicdvel, com o presente NTAS. (32) Termo de Manuteneo. Documento que contém uma antenticagto a confirmar que 6 trabalho de mamutengao a que se refere foi executado de forma satisfatéria, em conformidade com os requisitos dados aprovados € com 0 descrito nos manu- ais de procedimentos da organizagdo de ‘manutengio, ou a0 abrigo de um sistema cequivalente aceite pelo INAVIC. 5,005 Acrénimos. (@) Os seguintes acrénimos so uti NTA (1) AD ~ Ditectiva de Navegabilidads (deri- ‘vada do original em inglés Airwhorthiness Directive) fads no presente DIARIO DA REPUBLICA (Q)AMO-OrganizagaoAprovadadeManatengao (Gderivada do original em Inglés Approved ‘Maintenance Organization) (3) AOC - Cerlificado de Operador Aéreo (deri- vada do original em inglés Air Operator Certificate) (4) NDT ~ Testes Nao Destrutivos(derivada do ‘original em inglés Non-Desiructing Test) (5) PMA — Autorizagio de Fabrico de Pozas (erivada do original em Inglés Parts Manufacturing authorization) (6) SMS ~ Sistema de Gestdo da Segurange Operacional (derivada do original em inglés Sajety Management System) () STC — Centificado Suplementer de Tipo (derivada do inglés original Suplemental Type Certificate) (8) TSO — Instrugéo Técnica Normativa (deri- vada do inglés original Technical Standard Order) PARTE B: Certificados da Organizagio Aprovada de ‘Manutengio (AMO) 5.010 Aplicabilidade (@) A presente Parte define os requisites aplicéveis emissfo do certificado de aprovagio duma Organizagdo de Manutengdo. 8.013 Emissiio do Certifieado de Aprovagio (a) Aemissio pelo INAVIC da aprovagdo duma orga- nizago de manutenglo depende da conclusio a certificagio inicial da demonstragio do ‘cumprimento das exigéncias do presente NTA, por parte da organizagio requerente. 5.015 Certificados e Especifieagdes Operactonais (a) Ocertficado de AMO consistrd de dois documen= tos: (1) Um certifcado de uma pagina assinado peto INAVIC; € @) Um documento de vérias paginas con- tendo as Especificagdes Operacionais, assinado pelo INAVIC e pelo gestot res- ponsivel, contendo os termos, condigades, e-autorizagées (®) Ninguém deve operar uma AMO sem, ou em violagto do cenificado de organizagdo de manu- tengo emitido ao abrigo do presente NTA. (©) © titular da AMO pode efectuar manutensio, manutengio preventiva, ou modificagdes em aeronaves, estruturas, motores de acronaves, helices, acessérios, componentes ou pegas para as quais esteja qualificads, ¢ dentro das limita- ‘s6es constantes nas suas limitagées operacionais (@) O cestificado de AMO contém: (1) © niimero do certificado especificamente atribuido a AMO; 5 I SERIE —N.’ 192 —DE 5 DE OUTUBRO DE 2011 @) 0 nome ¢ localizaedo (sede principal) da AMO; (3) A data de emissdo e periodo de validade; @AS qualificagdes atibuidas & AMO; (@) As especificagses operacionais da AMO contém: (@) 0 néimero do cextificado especificamente attibuido & AMO; (2) 0s termos de aprovaséo, incluindo a classe especifica ou limitag6es de qualifica- $fo, aprovagdes especiais © limitagbes emitidas; 3) A data de emisstio ou revisio; (4) As assinatures do INAVIC © do gestor responsive 5.017 Exibigio dos Certificades O titular de um certificade de AMO ¢ das correspon- dentes especificagdes operacionais deve exibir 0 certificado nas suas instalagSes num local normalmente acessivel 30 piblico ¢ bem vistvl. 5.020 Privilégios das Organizagdes Aprovadas de Manutencio (€)0 titular da AMO deve executar as seguintes tare fas, conforme permitido,¢ de acordo com 0 seu manual de procedimentos de manutengzo: (1) Assisténeis de manutengto a qualquer aero- have ou componente para qual esteja qualificada no focal identificado no certi- ficado de aprovagao: 2) Assisténcia de manutengao a qualquer aero- nave para qual esteja qualificada, em qualquer local, desde que a necessidade de tal manutengo decorra da inoperacionali- dade de tal aeronave e assegure nesse local ‘08 meios téenicos e humanos necessirios & exectigio dessa manutengio. (3) Prestar servigos de manutengi autorizados pelo INAVIC, e constantes nas especifica- es operacionais de AMO, para titulares de AOC conforme identificado no manual de procedimentos de mamutengto, (4) Emi de aptidao para 0 servigo (maintenance release) relativamente 20 disposto nos subpardgrafos (a) (1), (2) © G) desta Sccqdo, apds conclusio da manutengio de acotdlo com as limitagdes aplicdveis AMO. (0) O titutar da AMO nao deve contratar a tercciros 4 manutengio, manutengZo preventiva, modifi- cago ou alteragfio completa de um produto que posta certificado-tipo, nem deve somente apro- ‘var © regresso ao servigo de um produto cuja ‘manutengio tena sido contactada a tereciros. termos de manutengtio ou certificados 4704(115) (© O titular da AMO pode fora da sua sede, efectuar ‘manutengio ou alteraydo a qualquer artigo para ‘0 qutl esteja qualificado, se: (1) Tal actividade for realizada da mesma ‘maneira como seria realizada na sua base principal, de acordo com a presente Parte; 2) Todo 0 pessoal necessario, equipamento, materiais, padres téenicos ou outros = aprovados, estejam disponiveis no local 1 onde o servigo seré realizado; € 3) O manual de procedimentos de manutenga0 da organizag#o contempla. procedimen- tos aprovados relativos aos trabalhos a ser cefectuados em locais diferentes da base principal da AMO. 5.023 Limitagées das AMO (@)...0 titutar da AMO s6 deve efectuar manutengio em ‘eronaves ou componentes para os quais possui aprovegio, desde que todas as condigdes necessirias de acomodagio, instalagées, equipamentos, ferramentas, materiais, infor- mage téenica‘aprovada e pessoal certficador estiverem disponiveis. 5.025 Carta de Isengio (Desvio) (@) © INAVIC pode, apés consideragtio das cir cunstincias de determinada onganizagio. de manutenpdo, emitir isengdes que autorizam a atenuagio de socgdes especificas do presente NTA, desde que 0 INAVIC conclua que: (2) As cireunstincias apresentadas asseguram 0 cumprimento da isengio; © 2) Seja mantido um nivel de seguranga igual ao assegurado pela norma sobre & qual foi emitida a isengto. (0) Tal isengio deve ser emitida sob a forma de Carta de Tseng (éesvio), (6) A Carta de Isenga0 (desvio) pode ser revogada ox emendada a qualquer momento pelo INAVIC e. @ AMO deve efectuar a solicitago da isengao na forma ¢ maneiras aceitéveis pelo INAVIC ¢ submeté-la com uma antecedéncia minima de quinze dias titeis & data em que for necessitia a utilizagto da isengio as seegaes especificadas no presente NTA para a manutengio, manutengao preventiva ou modificapao. (@ Asolicitagao para autorizagio de desvios devecon- ter uma explicagio detalhada das ci « justifcagbes para a solicitagdo apresentada, ¢ emonstrar que seré mantido um nivel de segu- tanga igual a0 assegurado pela(s) norma(s) para (3) qual (is) {0 soliitado 0 desvio. @ O titular de AMO que receber uma Carta de Isengito deve dispor de meios para notificar a isengao ao respectivo pessoal de gesto, pessoal nstancias (11694704 ccertificador,¢ pessoal em geral, incluindo a apli- cabilidade da isengdo, e 0 prazo de vigéncia ou de emenda da isensfo, PARTE C: Certificagio > 5.030 Aplicabilidade (i) Esta Parte define os requisitos gerais aplicaveis A certificagao de Organizagbes de Manutencdo, 5.033 Solicitago de Certificados de AMO. (a) Os requerentes a un certificado de AMO devem submeter ao INAVIC a seguinte informagao: (1) Um requerimeato feito na forma e maneira aceitivel pelo INAVIC; (2) Dois exemplares do manual de provedimen- tos de manutengio; (3) Uma lista do ambito da manutengio a ser cexecutada para si por contrato, por outra AMO; * (4) Uma lista de todos os certificados, emi ‘idos em seu nome por outros Estados Contratantes (caso possua), bem como as qualificagbes-constantes nesses certifica- dos;e (5) Qualquer informagio adicional que o INAVIC exija. (®) A solicitagdo de emendas a certficados de AMO. previemente emitidos dove ser feita na maneira determinada pelo INAVIC. O titular da AMO. deve submeter & aprovagito do INAVIC, todas ‘as emendas a manual de procedimentos de manutengao. 5.035 Emissio de Certifieados de AMO (@) © INAVIC pode emitir certfficados de AMO, se apés a devida investigngl0 concluir que o soli- citante: (1) Cumpre com a regulamentagio aplicével 1 pudrdes estabelecidos para os titulares de AMO; € (2) Esté apropriada ¢ adequadamente equipada para a cexecugdo da manutengio em aeronaves o1 componentes pata 05 quais foi solicitada a aprovagéo. 5.037 Duragio e Renovasio de Certificados (@) O certificado ou qualificagao emitida a uma organizagio de manutengdo sedeada em Angola manter-so-4 efectivo desde a data da sua emissiio até que a organizasiio de manutengdo faga a sua devolugio, ou. INAVIC 0 suspenda ou revogue. (0) 0 certificado ou qualficagdo emitida a uma orga- hizagGo de manutengio sedeada fora de Angola manter-se-é vilido desde a data de emissio até 6 Gltimo dia do 24.° més de ealendario, a menos que: (1) A organizago de manatengdo devolva 0 cer- tificado, ou (2) OINAVIC suspendaourevogue o certificado. DIARIO DA REPUBLICA (¢) O titular de um cextficado que tenha expitado 01 sido devolvido, suspenso, ou revogado pelo INAVIC deve enttegar ao INAVIC 0 teferide cettificado © das respectivas Especificagdes Operacionais. (@) Qualquet AMO sedeada fora de Angola, que soli- cite a renovagdo do seu certfieado angolano de organizagdo de manutenglo, deve: (1) Submeter 0 seu pedido de renovagao com ‘uma antecedéncia minima de 15 dias ties & data de expiragio do cerificado, Caso 0 pedido de renova¢do nfo tena sido efectuado dentro do prazo estabele- cido, a organizagio de manutengéo deve soguir 0s procedimentos estabelecidos pelo INAVIC. 5.040 Categorias ¢ Classes de Aprovagio das AMO. 4) De acordo com esta Parte, so emitidas as sog tes categorias: (1) Categoria A ~ Estrutura da aeronave. Uma qualificago de aeronave num certificado de organizagio de manuteneo permite que a mesma desempenhe fingdes de ‘manutengfo, manutengo preventive ou tmodificagio a uma aeronave, incluindo trabalhos realizados no grupo(s) moto propulsor(es) da mesma, excluindo a revi- so conforme a definigio do termo no presente Normative Técnico nas seguin- tes classes: () Classe |: Aeronave (que ndo seja acro- nave de rotor © aeronaves compostas prineipalmente de estrutura mista) ‘com um peso méximo certifieado de descolagem de 5700 kg ou inferior, {ii Classe 2: Aeronave (que nfo seja aero- nave de rotor € aeronaves compostas principalmente de estrutura mista) com um peso maximo certficado de descolagem entre 5700 kg.¢ 34 200 ke, inclusive. (iti) Classe 3: Aeronave (que néo seja aeronave de rotor e seronaves compos- tas principalmente de estrutura mista) com um peso méximo certificado de descolagem superior a 34 200 keg. {iv) Classe 4: Acronave de rotor (que nde soja aeronave de rotor composta prin- cipalmente de estrutura mista) com wm. peso méximo certifieado de descola- gem de 2736 kg ow inferior. (0) Classe 5: Aeronave de rotor (que no seja aeronave de rotor composta ptin- cipalmente de estutura mista) com um SERIE — N° 192 — DE 5 DE OUTUBRO DE 2011 peso mniximo certiicado de descola- ‘Bem superior @ 2736 kg. (vi) Classe 6: Aeronave composta princi- palmente de estrutura metélica com tum peso mibximo certificado de desco- lagem de $700 kg ou inferior. (it) Classe 7: Acronave compostaprin- cipalmente de estrutura metélice com um peso méximo eertficado de dese lagem superior a 5700 kg Q) Categoria B ~ Grupo moto propulsor. Uma ‘qualificagao de grupo moto propulsor num certficado de organizario de manutengao permite quea mesma deserapenhe fangs de manutengdo, manutengto preventiva e modificagio a grupos moto propulsores nas seguintes classes () Classe 1: Motor convencional {@) Classe 2: Motor turboshélice © turbo reator, (ii) Classe 3: Motor turbo reactor e motor de ventilndor canalizado, 3) Categoria C ~ Hilices: Uma qualificagio de helices num certifieado de organiza 0 de manutengo permite que « mesma desempenhe finges de manutengio, imanutengdo preventiva ¢ modificagio a hélices nas seguintes classes: (D Classe 1. Hélice de Passo Fixo © Passo Ajustivel antes de estar em Funcionamento; (i) Classe 2, Héices de Passo Varivel (4) Categoria D ~ Aviénica. Uma qualifcagio em aviénica num certficado de organiza- sao de manutengio permite que a mesma desempenhe fungdes de manutengao, manutengdo preventiva e modificaglo de equipamentos de avidnica nas seguintes classes: ( Classe 1. Equipamento de comunica- 9885: Qualquer equipamento rédio de transmissfo, recepeéo ou ambos, uti- Jizado em aeronaves para enviar on receber comumicagbes independen- temente da fiequéncia da portadora, incluindo sistemas de interfone de bord, sistemas de amplificagdo, dis- positivos de comumicagio electrénica da ripulagto © equipamento and logo. Nio inclui equipamento para a navegagio ou ajudas 4 navegapio, equipamento para medigao de altitude fu seguranga no solo, outro equipa tento de medigdo operado via ridio ou radar, ou instrumentos mecinicos, 704(117) lécticos, gitoscépios ou electrinicas que fazem parte do equipamento de comunicago aviénica (i) Classe 2. Equipamento de navegacio. ‘Qualquer sistema de aviénica uilizado 4 bordo para navegaeio em rote ou em aproximagio, excepto equipamento de radar ou de frequéncias de rédio 4e impulsos. Nio inclui equipamento para mediglo de altitude ou seguranga no solo nem outro equipamento de 1medigdo de distancia oporado em fic- quéncias de ridio de impulsos (ii) Classe 3. Equipamento de impulsos. Qualquer sistema electrénico de bordo operado em frequéncias de rigio de imputsos () Categoria E — Sistemas informéticos (Compuiers). Uma qualificagio em sis- temas informéticos num certificado de organizagdo de manutenedo permite que & mesma desemperhte fung6es de manuton- 40, manutengo preventiva e modificagio ‘eum sistema de processamento de dados Aigitais © suas componentes, que tém a jncumbéncia de receber dados extemos, processé-los, etransmitir ou apresentar 08

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