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O Mistério de Marie Rogêt: Um debate entre História e Literatura

Daniel Dias Michelon,


Jamile Santana,
Samuel Junges

No presente texto buscamos debater algumas questões referentes ao diálogo entre


História e Literatura, suas aproximações e divergências. Para tal, utilizaremos alguns textos
chaves que nos ajudam a pensar a relação entre esses dois campos, relacionando essas
questões à obra de Edgar Allan Poe, O Mistério de Marie Rogêt, pertencente a um conjunto
de três contos que apresentam a personagem Chevalier Auguste Dupin, investigador
autônomo (as outras histórias com a personagem são Os Assassinatos da Rua Morgue e A
Carta Roubada).
Como nos apresenta Burke(), a fronteira entre Literatura e História foi constantemente
repensada, mas ambos os campos buscam dar sentido à experiência humana extraindo
significados através de uma narrativa, apesar de que o modo como investigam seu objeto, a
experiência humana, seja diferente. Essas fronteiras foram se transformando ao longo da
história, ora abertas, ora fechadas, e dependendo da função da escrita de cada época tanto na
Literatura quanto na Historiografia, já que a possibilidade de se conhecer o passado já foi
amplamente questionada. Burke afirma que a tradicional oposição entre História como
representação verdadeira dos fatos e a noção da Literatura como fábula, ficção foi o que
imprimiu uma noção tradicional de fronteira fechada, que na historiografia moderna precisou
ser transgredida por uma necessidade de aproximar os dois campos.
Para Borges(2010) as possibilidades de emprego das fontes literárias na pesquisa
histórica são inúmeras, já que a expressão literária é um diálogo com a realidade no sentido
que reflete e projeta as ideologias do tempo e espaço em que está inserida. O autor não
escreve do nada, ele se utiliza de elementos sociais e culturais, ou seja, a literatura possui
uma historicidade. Cabe, então, ao historiador desvelar, interpretar e problematizar o texto
literário de forma adequada e sempre evitando o risco de reduzir a literatura a um mero
estatuto documental.
A Literatura, apesar de não possuir necessariamente um compromisso com o real,
diferente da História, está carregada de interpretação e detém um conhecimento para além do
observável, o que muitas vezes acaba por ser tido como um elemento não importante, em
função de seu caráter não corresponder a algo objetivo, ou mesmo em casos específicos, no
questionamento dado sobre a utilidade que se têm em determinada temática. Mas assim como
a narrativa histórica, ela é condicionada pelo seu presente, com a convicção de que o passado
só existe enquanto presente, necessitando assim do elemento narrativo para conseguir tornar
inteligível o que se propõem a problematizar.
Estas narrativas literárias, vão apresentar características quanto a influência de sua
época, tanto ideologicamente, quanto esteticamente, presumindo assim que o ser humano
narrador, está sujeito a explicitar na configuração discursiva de seu texto, elementos que estão
muito além de apenas refletir uma interpretação pessoal, mas sim está construída juntamente
com a influência cultural, ou seja, de um grupo contextualizante que também contribui,
mesmo que inconscientemente, no processo de criação.
Sendo assim, a contribuição da literatura para se pensar a escrita da História, não deve
ficar presa apenas a utilização das obras literárias como meras fontes documentais. As obras
literárias, especialmente os romances históricos, tem o mérito de pensar e retratar o passado,
por aspectos que a historiografia não direciona atenção tradicionalmente.
Escolhemos essa narrativa ficcional, a obra referida de Poe, por acreditarmos
corresponder com as argumentações dos pensadores teóricos aqui apresentados, no sentido da
possibilidade de leitura dessa obra, O Mistério de Marie Rogêt, como uma interpretação do
autor, Edgar Allan Poe, à um fato ocorrido. O autor remonta seu texto partindo do caso em
questão para estabelecer um paralelo com as perspectivas que se apresentaram para a
situação, porém, mesmo que se valendo das referências do objeto enquanto caso real, ele
ficcionaliza o ocorrido.
Poe tira de seu texto a responsabilidade com a veracidade, podendo assim tratar de
forma artística a situação. Dar uma solução ou não para o caso, é de sua exclusiva escolha.
Esta possibilidade não se aplica a História, já que neste campo pode-se contar apenas com as
informações que se possui para a construção de sua narrativa. Pensando desta forma, a
alteração da localidade como o autor estabeleceu seria inadmissível para a escrita
historiográfica.
Neste momento, trataremos de contextualizar a vida de Edgar Allan Poe. Nasceu em
Boston, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos em 1809. Filho de atores, ficou
órfão aos 3 anos de idade e foi adotado por uma família rica de Richmond, Virgínia.
Mudou-se para a Inglaterra com esta família em 1815, mas retornaram para os Estados
Unidos em 1820, onde foi matriculado em um colégio interno. Em 1826 é aceito na
Universidade da Virgínia, de onde foi expulso um ano após ingresso, em função de seu
comportamento boêmio. Por desavenças com o pai adotivo, se alista no exército neste mesmo
ano, sob o nome de Edgar A. Perry.
Quando saiu do exército, Poe já havia começado a escrever poesias, no mesmo ano se
casou com uma prima, de 14 anos. Nunca teve uma moradia fixa durante sua vida, estava
sempre se mudando de cidade em cidade, por conta disso sua família sempre foi pobre. Após
dois anos de casamento sua mulher veio a falecer devido a tuberculose, passou seus anos
finais sozinho e muito atormentado. Ao longo de sua vida escreveu diversos contos e
histórias, é considerado o pai do estilo conhecido como romance policial e entre suas obras
mais famosas estão: Os Assassinatos da Rua Morgue, O Corvo e O Poço e o Pêndulo. Morreu
aos 40 anos de idade, no ano de 1849 em Baltimore, sob circunstâncias até hoje não
esclarecidas satisfatoriamente.
A obra de Poe foi muito influenciada por seu período, seus contos são conhecidos por
tratarem de temas exóticos e inovadores como: o terror, romance policial e elementos
sobrenaturais. Em outros contos ele trabalha com temas relacionados à ciência e a razão
(sendo um expoente da ficção científica em sua época), como nos romances com Dupin, onde
o detetive é a personificação destes conceitos tão presentes no pensamento da época.
A obra escolhida, O Mistério de Marie Rogêt, está entre os textos de romance policial
de Poe e foi escrita e publicada na revista Ladie´s Companion de Nova York, entre novembro
de 1842 e fevereiro de 1843, uma revista dedicada ao público feminino. O autor que com
frequência se posiciona como parte integrante de suas obras, nesta acompanha a história,
narrando a investigação e ouvindo as deduções e conclusões que o detetive Dupin vai
alcançando.
Poe usou um caso real de assassinato não resolvido para montar seu enredo, o caso em
questão foi a morte de Mary Cecilia Rogers, ocorrido em Nova York no ano de 1841. Foi um
evento que chamou a atenção de vários jornais da época e se tornou um assunto popular, de
amplo conhecimento da população local no período, incluindo o próprio Edgar Allan Poe.
O trabalho efetuado por Poe é uma tarefa bem conhecida dos historiadores, a pesquisa
através das fontes que nos possibilitam montar fragmentos do passado em uma narrativa
coerente e verossímil. Neste momento achamos importante fazer uma pequena reflexão do
papel do historiador, bem como a sua diferença com o trabalho de um escritor, neste caso
incorporado em Edgar Allan Poe.
A História com sua cientificidade, preocupada em representar o real, não pode fugir
do presente quando está retratando o passado. Sendo o presente condicionador para a
produção de qualquer estrutura narrativa, cabe pensar em como o sentido de real é
significante para cada novo presente que se coloca a quem está interpretando este signo.
Durval Muniz de Albuquerque Júnior vêm a questionar. “O que é o real?” e argumenta:
Em princípio, ele é uma palavra, é um conceito, com distintas definições, embora remeta para
algo da ordem do empírico, para algo da ordem só sensível, do que está para além das
palavras, do que se passa, inclusive, independentemente da vontade humana; seria feito de
fatos que se impõem como pedra dura, algo do qual não se pode fugir, irremediável, palavras
ditas pelo mundo. (JÚNIOR, 2007. p.44-45)

Mas apesar da pretensão de objetividade da pesquisa histórica, não se pode


desconsiderar seu lado subjetivo, a importância da imaginação na escrita historiográfica. Já
que se parte de fragmentos de um período inatingível em sua plenitude, pois está intimamente
ligado a uma interpretação de um passado não experienciável, aquém dos recursos que os
fragmentos permitem. A literatura, então, como uma estrutura narrativa, que pode ou não
estar ligada de forma direta a este elemento pretendido como real, se permite a estabelecer
uma relação com este mesmo passado de interesse do historiador, de uma maneira que não
leve um rigor que se estabeleceu a narrativa histórica, mas também é uma interpretação, e
também recebe uma influência significativa do período a que está situada.
Partindo desses pressupostos observamos uma grande aproximação entre as duas
áreas distintas de conhecimento, porque apesar da História pretender construir uma
interpretação mais “fiel” do passado, ela acaba caindo nos mesmos elementos que constituem
a escrita literária. Porém ainda conseguimos ver distinções em ambas as partes,
principalmente no que diz respeito a construção desta narrativa, como fala Pesavento:
[...]cuja invenção do passado se acha, assim, condicionada pela natureza do objeto - o que
aconteceu e o que disto restou, como traço -, pelas regras de como fazer seu trabalho - o
método, de testagem, comparação, montagem, contraste - e o fim a que se propõe - a
recuperação/reconstrução do acontecido, atingindo uma verdade
possível.(PESAVENTO,2003,p. 36)

Podemos perceber que apesar de todos os recursos de que a História se “apropria” da


Literatura, como a narrativa, a subjetividade, etc, ela ainda mantém uma certa preocupação
com o objeto trabalhado. Procurando atingir uma verossimilhança, ou como diz Pesavento,
uma verdade possível, que pode ser verificada nas fontes.
O autor, então, distanciado do local do crime, (re)cria partindo da ficcionalização do
caso, sua própria narrativa, servindo-se apenas das publicações de jornais nova-iorquinos
como meio de investigação. Narra assim um caso similar, ocorrido em Paris com as mesmas
circunstâncias, os mesmos fatos a que teve acesso, mas situados em um local diferente. Desse
modo além do nome da vítima, Poe transporta também localidades, outros personagens,
questões climáticas e geográficas, mas nada que contrarie os acontecimentos do caso em
território estadunidense, que não seja a localização.
O século XIX é marcado tanto pela consagração da ciência como pelo interesse ao
exótico, sobrenatural, etc, sendo assim, os reflexos desse contexto estão bem presentes na
obra de Edgar Allan Poe. O texto em análise, é completamente focado em uma narrativa
racionalizada, não abordando elementos fantásticos e sobrenaturais. Podemos perceber a
carga de racionalidade observando a passagem a seguir:
;;O cadáver, supondo-se que esteja no fundo do rio, permanecerá ali até que, de algum modo,
sua gravidade específica mais uma vez se torne menor do que o volume de água que ele
desloca. Esse efeito é ocasionado pela decomposição ou por algum outro meio. O resultado da
decomposição é a geração de gás, dilatando os tecidos celulares e todas as cavidades, e
proporcionando o aspecto inchado que é tão horrível. Quando essa dilatação progrediu a um
ponto em que o volume do corpo está materialmente aumentado sem que haja um aumento
correspondente de massa ou peso, sua gravidade específica se torna menor do que a da água
deslocada, e o corpo desse modo surge à superfície.[...](POE. 2014, p. 358)

Nesse trecho, Dupin está analisando as informações, em que os jornais refutam a


possibilidade do corpo ter submergido apenas dois dias após o seu assassinato, discussão que
ficou presente em diversos jornais que noticiavam o caso. Para argumentar sobre o ocorrido o
detetive usa de uma linguagem científica e de um vocabulário erudito, constantemente
atacando as posições tomadas pelos jornais sobre o caso.
Na primeira parte do conto a narrativa transcorre basicamente com essas leituras dos
artigos, Dupin ouve-as e logo após refuta todas as hipóteses levantadas sobre o assassinato
pelos mesmos. Inclusive se mostra descrente dos reais objetivos que os jornais têm ao relatar
essas hipóteses, alegando uma produção com objetivo estritamente financeiro:
Devemos ter em mente que, de modo geral, o objetivo de nossos jornais é antes criar uma
sensação - vender o seu peixe - que promover a causa da verdade. Este último fim só é
perseguido quando parece coincidir com o primeiro. O periódico que simplesmente se adapta
à opinião normal(por mais bem fundamentada que essa opinião possa ser) não conquista para
si crédito algum junto ao populacho.(POE, 2014, p.354)
Quando Dupin comenta sobre as publicações dos jornais procura deixar claro que as
insinuações sobre o caso são meras hipóteses, sem uma preocupação com a verdade como
visto no trecho acima. Curiosamente ao término das leituras, o detetive começa a explanar as
suas próprias “hipóteses” e acaba não resolvendo o caso, o que deixa a entender que as
refutações apresentadas pelo mesmo sobre os jornais também servem como um suporte para
Dupin “vender o seu próprio peixe”.
Essa impossibilidade de alcançar a verdade no caso, nos remete a preocupação
demonstrada pela historiografia ao longo dos seus séculos de existência, com as
possibilidades de narrar os fatos ocorridos de uma forma fiel e verdadeira. De certa forma
podemos perceber na narrativa a racionalidade e a cientificidade encarnadas no personagem
do detetive, que não consegue estabelecer algo além de uma hipótese, ou seja uma versão
interpretativa do caso. A narrativa pode ser pensada, como uma possibilidade de ironia ao
pensamento hegemônico de seu tempo, transmitido à partir da figura racional do investigador,
a possibilidade de equívocos e também as limitações a que se tem uma intencionalidade de
exatidão.
O trabalho do detetive Dupin, ao longo de boa parte do conto, consiste em ler notícias dos
jornais sobre o assassinato de Marie Rogêt e apontar contradições, falácias e demais pontos
fracos na argumentação dos diversos artigos divulgados pela imprensa. No entanto, a partir do
momento em que Dupin começa a apresentar suas próprias hipóteses sobre o que teria
acontecido no dia do crime e sobre que caminhos a investigação deveria seguir, a
argumentação do próprio detetive se desenvolve com base em uma quantidade absurda de
contradições e falácias, em que ele faz uso de sua intuição, travestida de método, a fim de
apontar as suposições que irão orientar sua própria investigação do
caso.(VILAÇO,2013,p.118)

A inabilidade de promover outra resposta além de uma hipótese, demonstra que o ato
de construir uma narrativa, está condicionado às possibilidades de elaboração da leitura sobre
o objeto. Descrevendo algo que seja passado, todas as hipóteses são formuladas na
perspectiva do presente, construindo assim possibilidades que são condicionadas por quem as
elabora, de acordo com a sua observação particular sobre o conjunto de informações
disponíveis. Nesse caso, a Literatura não tem uma necessidade de narrar as informações de
forma verossímil, e pode utilizar as diferentes formas de descrever o seu objeto em questão.
Por outro lado, o detetive Dupin ao lançar apenas uma hipótese acaba abrindo um espaço
maior de interpretação pelo leitor, pois é mais uma fonte de informação junto com os jornais,
promovendo o diálogo que permite a exploração contínua do objeto.
Vilaço acredita que a narrativa do detetive, apresenta o fenômeno descrito por Walter
Benjamin como “atrofia da experiência [...] a qual se manifesta na transformação da forma de
comunicação predominante ao longo da História: a substituição da narração pela informação
e desta pela sensação.” (2013,p.116), ainda segundo Benjamin:
A informação só tem valor no momento em que é nova. Ela só vive nesse momento, precisa
entregar-se inteiramente a ele e sem perda de tempo tem que se explicar nele. Muito diferente
é a narrativa. Ela não se entrega. Ela conserva suas forças e depois de muito tempo ainda é
capaz de se desenvolver.(BENJAMIN apud VILAÇO,2013,p.116)

Sendo assim, o fato do detetive Dupin apresentar hipóteses evidencia a sua falta de
experiência da realidade, na qual detinha apenas as informações já exploradas pelos
periódicos, tornando ainda mais necessário a criação de uma narrativa para apresentação do
argumento. Ainda sobre Benjamin, a autora cita que esse distanciamento é uma evidência do
período vivido pelo autor, fortemente influenciado pelo avanço do modo de produção
capitalista e suas consequências na sociedade ocidental industrializada do século XIX.
Ao utilizarmos a obra de Edgar Allan Poe para debater a História e a Literatura, nos
sentimos contemplados pela vasta gama de possibilidades contidas no conto em questão,
principalmente no sentido proposto pelo texto que construímos. Conseguimos encontrar os
pontos que norteiam essa discussão em torno da proximidade ou não dos dois campos de
conhecimento, além disso podemos também discutir outras questões tão presentes na obra,
como a experiência do autor, conceito esse apresentado por Walter Benjamin.
História e Literatura são similares, mas não são a mesma coisa, ambas possuem as
suas especificidades bastante marcantes. A História por precisar necessariamente de
evidências, e a Literatura por poder ignorá-las, também não podemos esquecer do
compromisso ético assumido pelo historiador ao escrever seus fatos, que pesam sobre a sua
pessoa diferente assim do literato que não assume esse compromisso. Tirando isso podem se
intercalar tanto tematicamente quanto esteticamente, suas semelhanças se encontram
basicamente na estrutura narrativa, ou seja, tudo pode ser historicizado ou ficcionalizado.

Fonte:
POE, Edgar Allan. O Mistério de Marie Rogêt. In: POE, Edgar Allan. Contos de
Imaginação e Mistério. São Paulo: Tordesilhas, 2014. p. 339-389. Tradução de Cássio de
Arantes Leite.

Referências:

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado:


Ensaios de teoria da história. Bauru, SP: Edusc, 2007.

BORGES, Valdeci Rezende. História e Literatura: Algumas Considerações. Revista de


Teoria da História, Goiânia, v. 1, n. 3, p.94-109, jun. 2010.

CHARTIER, Roger. Debate: Literatura e História. Topoi, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1,


p.197-216, nov. 1999.

DEWULF, Jeroen. E SE TODA A HISTÓRIA FOSSE FICÇÃO?: Reflexões sobre a


utilidade de ficção como critério para distinguir literatura e história. In: COLÓQUIO
INTERNACIONAL LITERATURA E HISTÓRIA, 1., 2004, Porto. Actas do Colóquio
Internacional Literatura e História. Porto: S.i, 2004. v. 1, p. 207 - 212.

FONSECA, Luís Adão da. AS RELAÇÕES ENTRE HISTÓRIA E LITERATURA NO


CONTEXTO DA ACTUAL CRISE DA DIMENSÃO SOCIAL DA NARRATIVA
HISTORIOGRÁFICA. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL LITERATURA E HISTÓRIA,
1., 2004, Porto. Actas do Colóquio Internacional Literatura e História. Porto: S.i, 2004. p.
265 - 278.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. O Mundo como texto: leituras da História e da Literatura.


História da Educação, Pelotas, v. 1, n. 14, p.31-45, set. 2003.

VILAÇO, Fabiana de Lacerda. O Mistério de Marie Rogêt de Edgar Allan Poe: Literatura e
Sociedade Nos Estados Unidos do Século XIX. Itinerários, Araraquara, n. 37, p.111-122,
dez. 2013.

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