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Preparação Do Hidrogenio
Preparação Do Hidrogenio
PREPARAÇÃO DO HIDROGÊNIO
SUMÁRIO
RESUMO..........................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2. OJETIVO......................................................................................................................6
3. PARTE EXPERIMENTAL............................................................................................7
3.1 Materiais e reagentes....................................................................................7 .1
3.2 Procedimento experimental...........................................................................7 .2
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................9
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................11
RESUMO
Este relatório descreve experimentos realizados para preparar hidrogênio gasoso a
partir de reações entre zinco e alumínio com ácido clorídrico e hidróxido de sódio. O
zinco e alumínio reagiram com o ácido produzindo hidrogênio, sendo o alumínio mais
reativo. Apenas o alumínio reagiu com a base, formando hidrogênio e um sal duplo.
Os resultados demonstraram que a preparação de hidrogênio deste modo é prática e
eficiente.
Palavras-chave: Ácido sulfúrico; Cloreto de hidrogenio; Síntese.
1. INTRODUÇÃO
O hidrogênio é um elemento amplamente distribuído no universo e na crosta
terrestre, sendo o terceiro mais comum em termos de quantidade de átomos e o nono
em termos de massa, logo após o oxigênio e o silício. Na Terra, é encontrado
predominantemente combinado com o oxigênio na forma de água, mas também está
presente em minerais, oceanos e organismos vivos (RUSSEL, 1994; SHRIVER;
ATKINS, 2008).
A molécula de hidrogênio é leve e tem a tendência de se elevar rapidamente
para as camadas superiores da atmosfera, gradualmente escapando para o espaço.
Apesar de possuir apenas um elétron, apresenta uma variedade de propriedades
químicas, podendo, em certas circunstâncias, formar múltiplas ligações simultâneas.
Essas propriedades variam desde comportamento de base forte de Lewis (como o íon
hidreto, H-) até o de ácido forte de Lewis (como no cátion hidrogênio, H+, o próton)
(MONTOYA, 2011; RUSSEL, 1994).
O hidrogênio atômico consiste de apenas um próton em seu núcleo e um
elétron, mas o hidrogênio comum é formado por moléculas diatômicas não polares,
unidas por uma ligação covalente. O hidrogênio atômico não é encontrado livre na
natureza, mas sim em uma grande variedade de compostos. É altamente instável e,
portanto, altamente reativo, tendendo a ajustar seu estado eletrônico de várias
maneiras. Quando perde um elétron, forma o cátion H+, essencialmente um próton.
Em outras circunstâncias, pode ganhar um elétron para formar o ânion hidreto H-,
encontrado apenas em combinação com metais alcalinos e alcalino-terrosos
(MONTOYA, 2011; RUSSEL, 1994).
• Produção de Hidrogênio
Assim, qualquer agente redutor com um potencial de oxidação suficiente pode reduzir
a água.
Nos laboratórios, o hidrogênio é obtido pela ação de metais sobre a água,
soluções diluídas de ácidos e soluções alcalinas. Apenas metais que estejam acima
do hidrogênio na série eletroquímica são empregados. Essa série, também conhecida
como "escala de nobreza" ou "fila de reatividade química", dispõe os elementos em
ordem decrescente de reatividade, onde os mais nobres são menos reativos
(MONTOYA, 2011).
2. OBJETIVO
• Preparar hidrogênio gasoso a partir de reações entre zinco e alumínio metálicos
e soluções de ácido clorídrico e hidróxido de sódio.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
• Balão volumétrico;
• balança semi-analítica;
• Béquer;
• Espátula;
• Fósforo;
• Pipeta graduada;
• Tubos de ensaio.
• Alumínio sólido;
• Ácido clorídrico;
• Hidróxido de sódio;
• Zinco sólido.
Os metais mais propensos a doar elétrons são os mais reativos e estão no início da
série de reatividade, enquanto os menos reativos, com menor tendência a doar
elétrons, estão no final. Dessa forma, a reatividade de cada metal é inversamente
proporcional à sua nobreza. Observou-se que o alumínio é mais reativo que o zinco,
devido à sua maior facilidade em doar elétrons e à sua reação mais exotérmica com
o ácido clorídrico.
2Zn (s) + 2NaOH (aq) + 6H2O -> 2Na[ Zn(OH)4] (aq) + 3H2 (g)
Quando em contato com a solução de NaOH 2,0 mols/L, a reação ocorreu mais
rapidamente em comparação com o ácido, devido à formação de óxido de alumínio.
Quando em contato com a solução de HCl 2,0 mols/L, a reação ocorreu mais
lentamente, mas ainda foi possível observar a formação de gases no tubo de
ensaio. A demora na reação entre o alumínio metálico e o ácido clorídrico deve-se à
formação de óxido de alumínio, pois quando em contato com o ar, o alumínio se
oxida e forma tal óxido.
5. CONCLUSÃO
A O processo de produção de hidrogênio através da interação entre os
elementos zinco e alumínio com soluções ácidas e básicas é uma abordagem eficaz
e prática (embora a coleta de hidrogênio seja problemática), pois as reações ocorrem
de forma relativamente rápida.
Para sintetizar hidrogênio utilizando ácidos em um ambiente de laboratório, é
necessário primeiramente selecionar os ácidos apropriados, sendo preferíveis os
ácidos não-oxidantes como o ácido clorídrico diluído ou concentrado, os quais
reagem de maneira rápida e controlada com diversos metais sem oxidar o hidrogênio
gerado. A escolha do metal é crucial, levando-se em conta a relação de
eletropositividade dos metais que deve ser inversamente proporcional à
concentração do ácido.
Para a obtenção de hidrogênio a partir de bases, ou seja, soluções aquosas
de bases fortes (como as bases de metais alcalinos), apenas alguns metais, como
zinco, alumínio e estanho, reagem para produzir hidrogênio gasoso (H 2) e complexos
hidroxídicos do metal.
REFERÊNCIAS
LEE, J. D. Química Inorgânica não Tão Concisa, 5. ed, Trad. Toma et al., São
Paulo: Edgard Blucher Editora Ltda, 1996, p. 131-134.
MONTOYA, Diana Marcela Cadena. Estudo do hidrogênio. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/51796171/relatorio-Estudo-do-hidrogenio>. Acesso em: 31
de maio de 2014.
RUSSEL, John Blair. Química Geral, 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
1994. 621p.