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Dec. Presidencial 232 - 21 Estatuto Organico Do INSS
Dec. Presidencial 232 - 21 Estatuto Organico Do INSS
º 179
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 2.040,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
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«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 360.529,54 da Imprensa Nacional - E. P.
k) Elaborar a conta anual da Protecção Social Obri- 2. O Conselho de Administração delibera através do voto
gatória; favorável da maioria simples dos seus membros, tendo o
l) Aprovar o relatório e contas anuais, os balancetes Presidente voto de qualidade em caso de empate.
anuais, trimestrais e mensais; 3. Deve estar presente nas reuniões um Secretário, esco-
m) Controlar a arrecadação de receitas, provenientes lhido pelos membros do Conselho de Administração, que
de fundos próprios, e autorizar a realização de elabora, no momento, as actas das reuniões.
despesas do INSS; 4. As actas das reuniões são aprovadas e assinadas por
n) Administrar e gerir o património sob sua respon- todos os membros presentes na reunião.
sabilidade, podendo adquirir imóveis como 5. O Presidente do Conselho de Administração pode
activos e para instalação de serviços, mediante convidar para participar na reunião do Conselho de
autorização do órgão de superintendência. Administração qualquer director ou técnico do INSS,
ou qualquer personalidade cujo parecer, o Conselho de
ARTIGO 13.º
(Divisão de pelouros) Administração considere relevante.
1. Por proposta do Presidente do Conselho de ARTIGO 17.º
(Delegação de poderes)
Administração, o Conselho de Administração pode distri-
buir, pelos seus membros, a gestão de um ou mais pelouros 1. O Conselho de Administração pode deliberar, em sede
do INSS, devendo, nesse caso, fixar expressamente os limi- de reunião ordinária ou extraordinária, delegar as suas com-
tes da delegação dos poderes de gestão da área em questão, petências a qualquer um dos seus membros, nos termos da
que devem constar da acta da reunião em que tal deliberação legislação aplicável.
seja tomada. 2. O Conselho de Administração do INSS pode delegar
2. O disposto no número anterior não prejudica o dever poderes aos responsáveis integrantes dos órgãos e serviços
de todos os membros do Conselho de Administração acom- do INSS, nos termos dos Regulamentos Internos do INSS.
panharem a generalidade dos assuntos relativos à actividade 3. A delegação de poderes deve especificar os poderes
do INSS, nem o poder do Conselho de Administração de, que são delegados, ou quais os actos que o delegado pode
sob proposta do seu Presidente, avocar os poderes ou revo- praticar, bem como a duração da mesma.
gar os actos praticados no âmbito da delegação de poderes. 4. A delegação de poderes integra os poderes para a prá-
3. O INSS é representado na prática de actos jurídicos, tica dos actos de gestão corrente.
pelo Presidente do Conselho de Administração, ou por man- 5. A delegação de poderes deve constar da acta de reu-
datário especialmente designado, nos termos do presente nião em que seja deliberada e assinada por todos os membros
Estatuto Orgânico. do Conselho de Administração.
ARTIGO 14.º ARTIGO 18.º
(Quórum de deliberações) (Cessação de funções dos membros dos órgãos do INSS)
Os órgãos do INSS só podem deliberar validamente com 1. Os membros dos órgãos do INSS cessam as suas fun-
a presença da maioria dos seus membros. ções nas seguintes situações:
a) Por morte ou incapacidade permanente;
ARTIGO 15.º
(Responsabilidade dos membros do Conselho de Administração) b) Por demissão;
1. Os membros do Conselho de Administração são soli- c) Por exoneração.
dariamente responsáveis pelos actos praticados no exercício 2. O termo do mandato de cada um dos membros do
das suas funções quando estes sejam lesivos dos interesses Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é indepen-
da instituição e do interesse público. dente do termo do mandato dos restantes membros.
2. Estão isentos de responsabilidade os membros que ARTIGO 19.º
votaram contra a deliberação em causa, com o voto de ven- (Presidente do Conselho de Administração)
cido exarado em acta e assinada pelo próprio.
O Presidente do Conselho de Administração é o órgão
3. Os membros que, estando ausentes da reunião, expri-
singular de gestão do INSS, nomeado pelo Órgão de
mirem o seu desacordo através de aditamento escrito à
acta da reunião, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a Superintendência.
recepção da acta da reunião, também estão excluídos de ARTIGO 20.º
responsabilidade. (Competências)
vez por ano e extraordinariamente sempre que convocado 1. O Gabinete Jurídico e Contencioso, abreviadamente
pelo Presidente do Conselho de Administração, devendo no GJC, é o serviço de apoio técnico-jurídico, de assessoria e
final da reunião ser lavrada acta. estudos jurídicos, nos domínios das atribuições do INSS.
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2. O Gabinete Jurídico e Contencioso tem as seguintes b) Realizar trabalhos de investigação nos domínios
competências: da Segurança Social, bem como emitir pareceres
a) Preparar e participar na elaboração de projectos técnicos, elaborar estudos prospectivos e instru-
de diplomas legais respeitantes a matérias das mentos de planeamento;
atribuições do INSS e tornar a iniciativa de c) Colaborar nas acções de reforma e aperfeiçoamento
formulação de propostas de revisão ou aperfei- do sistema da Protecção Social Obrigatória,
çoamento da legislação; designadamente através da elaboração dos estu-
b) Elaborar os Contratos a serem negociados ou dos de base adequados;
celebrados pelo INSS, bem como participar nos d) Elaborar ou acompanhar a elaboração dos estudos
estatísticos da Protecção Social Obrigatória;
processos de contratação de bens e serviços;
e) Colaborar na definição e implementação de indica-
c) Realizar estudos e emitir pareceres e informações
dores de gestão e performance;
de natureza técnico-jurídica, nomeadamente
f) Participar na elaboração de estudos atuariais;
sobre projectos de contratos, protocolos, acor-
g) Apoiar o Conselho de Administração na elabora-
dos, convenções e outros documentos de âmbito ção dos planos de curto, médio e longo prazos
nacional e internacional; relativos às actividades do INSS, bem como
d) Representar o INSS em juízo e fora dele, sempre acompanhar a respectiva execução;
que mandatado pelo Presidente do Conselho de h) Colaborar em coordenação com os demais órgãos
Administração; e serviços do INSS, em especial com o Gabinete
e) Promover a divulgação e a aplicação da legislação, de Qualidade e Auditoria, a Direcção de Admi-
jurisprudência e a doutrina de modo a contribuir nistração e Finanças e a Direcção de Capital
para a melhoria da actuação dos serviços do Humano na definição e padronização dos com-
INSS; ponentes e elementos fundamentais a constar
f) Acompanhar, junto dos tribunais, os processos judi- nos relatórios de prestação de contas;
ciais e de contencioso em que o INSS seja parte i) Garantir a concepção e elaboração de relatórios em
interessada; colaboração com as demais áreas do INSS;
g) Acompanhar as execuções resultantes do incumpri- j) Exercer as demais competências estabelecidas por
mento contributivo na sua fase judicial, sempre lei ou determinadas superiormente.
que para tal seja solicitado; 3. O GAPE é dirigido por um responsável equiparado a
h) Emitir parecer, elaborar informações de natureza Director.
jurídico-laboral sobre matérias relacionadas ARTIGO 31.º
(Gabinete de Qualidade e Auditoria)
com a actividade do INSS;
i) Promover a resolução amigável de conflitos de 1. O Gabinete de Qualidade e Auditoria, abreviadamente
acordo com instruções emanadas pelo Conselho designado por GQA, é o serviço de apoio encarregue de ava-
de Administração; liar o cumprimento das políticas e procedimentos definidos
j) Exercer as demais competências estabelecidas por para as distintas áreas do INSS e a observância das normas
lei ou determinadas superiormente. relativas à ética e deontologia profissional por parte dos fun-
3. O GJC é dirigido por um responsável equiparado a cionários da instituição.
Director. 2. O Gabinete de Qualidade e Auditoria tem as seguintes
4. O GJC compreende a seguinte estrutura: competências:
a) Departamento Técnico Jurídico; a) Avaliar o cumprimento das políticas e procedi-
b) Departamento de Contencioso e Execução. mentos de controlo interno do INSS e propor
5. Os Departamentos do GJC são dirigidos por Chefes medidas correctivas;
de Departamento. b) Definir os parâmetros de qualidade dos diferentes
ARTIGO 30.º processos de suporte as actividades do INSS
(Gabinete de Análise Prospectiva e Estatística) com base nas melhores práticas;
1. O Gabinete de Análise Prospectiva e Estatística, abre- c) Realizar acções no âmbito da auditoria de gestão,
viadamente designado por GAPE, é o serviço de apoio à nomeadamente auditorias à execução orçamen-
investigação no domínio científico e técnico ligados à ciên- tal de todos os órgãos e serviços do INSS, bem
cia da Segurança Social, bem como de elaboração de estudos como dos sistemas em desenvolvimento e de
e pareceres superiormente solicitados. transacções;
2. O Gabinete de Análise Prospectiva e Estatística tem, d) Colaborar nas acções de controlo externas efectua-
designadamente, as seguintes competências: das aos serviços e monitorizar a implementação
a) Elaborar e disponibilizar estatísticas relativas à das recomendações formuladas pelas entidades
toda actividade do INSS; públicas que promovam tais acções;
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e) Colaborar com a Inspecção Geral da Adminis- g) Assegurar a modernização e a qualidade das bases
tração do Estado e demais entidades afectas à de dados;
administração do Estado no âmbito das audi- h) Assegurar a definição da orientação tecnológica,
torias, inquéritos, averiguações, sindicâncias, estudando e propondo a evolução das infra-
inspecções gerais e especiais, exames fiscais e -estruturas físicas e lógicas e de modelos
demais exames cuja realização seja superior-
tecnológicos;
mente ordenada;
i) Assegurar a coordenação técnica da gestão dos sis-
f) Unificar o cumprimento dos procedimentos pres-
temas de segurança de informação e de gestão
critos;
g) Propor aos órgãos de gestão do INSS a participação de riscos;
dos crimes ou da suspeita da prática de crimes j) Planear, coordenar, supervisionar, orientar e ava-
aos órgãos competentes da Polícia Nacional para liar a elaboração e execução de programas e
investigação; projectos realizados pelo INSS, no domínio das
h) Avaliar a adequação, eficiência e eficácia dos siste- Tecnologias de Informação;
mas de controlo interno existentes no INSS; k) Verificar e monitorizar a segurança e o desempenho
i) Contribuir para o aperfeiçoamento dos sistemas de da infra-estrutura tecnológica e os respectivos
gestão de risco; sistemas;
j) Elaborar relatórios sobre as irregularidades mais l) Assegurar a exploração dos sistemas aplicacionais
comuns detectadas pelo Gabinete; em produção, gerindo o centro de processamento
k) Acompanhar a concretização das medidas decor-
de dados, a operação de sistemas, as bases de
rentes das recomendações formuladas por sua
dados e os sistemas centrais, garantindo a sua
iniciativa ou por entidades de controlo externo;
l) Exercer as demais competências estabelecidas por adequação permanente as necessidades e requi-
lei ou determinadas superiormente. sitos dos utilizadores;
3. O GQA é dirigido por um responsável equiparado a m) Propor e implementar políticas de segurança
Director. relativas ao acesso aos serviços disponíveis, no
ARTIGO 32.º âmbito das Tecnologias de Informação, quer no
(Gabinete de Tecnologias de Informação) interior dos órgãos e serviços do INSS, quer no
1. O Gabinete de Tecnologias de Informação, abreviada- seu relacionamento com terceiros;
mente GTI, é o serviço de apoio, no domínio das tecnologias n) Assegurar a coordenação das equipas de apoio des-
de informação, que assegura a arquitectura de sistemas, concentradas territorialmente, nas áreas de apoio
elabora a estratégia tecnológica do INSS, e gere a infra- aplicacional e de infra-estruturas, monitorizando
-estrutura necessária ao funcionamento do mesmo. a sua gestão;
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem as o) Gerir o Data Center e o Back-up;
seguintes competências: p) Exercer as demais competências estabelecidas por
a) Identificar e propor melhorias nos serviços de tec- lei ou determinadas superiormente.
nologias de informação; 3. O GTI é dirigido por um responsável equiparado a
b) Acompanhar o desenvolvimento e manutenção das Director e o respectivo Departamento é dirigido por Chefe
soluções de tecnologias de informação; de Departamento.
c) Apoiar a implementação da política de segurança 4. Integra a estrutura do GTI o Departamento de Infra-
da informação; -Estruturas Tecnológicas e Análise de Sistemas, que é
d) Proceder à acreditação de soluções aplicacionais e
dirigido por um Chefe de Departamento.
à visão tecnológica do planeamento estratégico
ARTIGO 33.º
de sistemas de informação, da gestão da quali- (Direcção de Capital Humano)
dade, da segurança de informação e da gestão
1. A Direcção de Capital Humano, abreviadamente DCH,
de riscos;
é o serviço de apoio encarregue de coordenar e executar a
e) Assegurar a definição, revisão e implementação
do plano estratégico de sistemas de informação política de gestão do capital humano do INSS.
na sua vertente tecnológica, garantindo o seu 2. A Direcção de Capital Humano tem, designadamente,
alinhamento com a missão, objectivos e arqui- as seguintes competências:
tectura de sistemas do INSS; a) Proceder ao levantamento permanente das neces-
f) Propor e implementar estratégias que visam garan- sidades do INSS em termos de recrutamento de
tir a integridade, disponibilidade, qualidade e pessoal;
confiabilidade da informação e dos serviços b) Gerir o processo de avaliação de desempenho,
relativos às actividades desenvolvidas pelo formação, promoção, transferência e deslocação
INSS; do pessoal;
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c) Conceber, desenvolver e implementar políticas e f) Garantir a nível das prestações, a correcta e uni-
métodos de gestão racional do capital humano, forme aplicação da legislação internacional,
bem como técnicas e processos tendentes ao bem como o fornecimento de informações aos
aumento da eficiência dos serviços e ao aperfei- organismos internacionais;
çoamento das carreiras profissionais; g) Promover a normalização de conceitos e procedi-
d) Elaborar os procedimentos administrativos rela- mentos de modo a garantir a uniformidade do
tivos à constituição, modificação e extinção da atendimento ao público;
relação jurídica de emprego público no seio do h) Colaborar na definição e implementação de indi-
INSS; cadores de gestão e performance na sua área de
e) Elaborar estudos e emitir pareceres sobre a distri- intervenção;
buição, instalação e implantação de postos de i) Elaborar e propor medidas que viabilizem uma
trabalho, atendendo a critérios de racionalidade
actuação eficaz e eficiente dos serviços de aten-
e funcionalidade;
dimento;
f) Desenvolver metodologias de diagnóstico de
j) Definir e implementar critérios de tratamento de
necessidades de formação e de competências do
reclamações, avaliar a actuação dos Serviços
capital humano e assegurar a sua implemen-
Locais relativamente às matérias de sua compe-
tação;
tência e propor eventuais medidas correctivas;
g) Assegurar os processos de recrutamento e selec-
k) Definir, organizar e avaliar o processo de controlo
ção, bem como os concursos para evolução na
do registo das declarações de remunerações
carreira;
h) Exercer as demais competências estabelecidas por efectuadas pelo contribuinte ou oficiosamente;
lei ou determinadas superiormente. l) Emitir guias de pagamento de contribuições, juros,
3. A DCH é dirigida por um Director e os respectivos multas ou outras receitas;
Departamentos são dirigidos por Chefes de Departamento. m) Acompanhar, controlar e fazer o registo de con-
4. A DCH compreende a seguinte estrutura: tribuições para o Sistema de Protecção Social
a) Departamento de Gestão de Pessoal, Avaliação e Obrigatória;
Formação; n) Definir, organizar e avaliar os processos de con-
b) Departamento de Processamento, Arquivo e trolo de contribuições;
Cadastro. o) Acompanhar, controlar e manter actualizada a
SECÇÃO III conta-corrente por contribuinte e por segurado;
Serviços Executivos p) Emitir certidões aos contribuintes atestando a
ARTIGO 34.º regularidade da sua situação contributiva ou de
(Direcção de Segurança Social) existência de dívida à segurança social;
1. A Direcção de Segurança Social, abreviadamente DSS, q) Emitir certidões em que conste o valor da dívida,
é o serviço executivo encarregue de assegurar a realização juros e multas para prossecução de regularização
de todos os actos e procedimentos relativos à inscrição, con- voluntária e cobrança coerciva de dívidas;
trolo de contribuições, concessão de prestações e gestão do r) Notificar os contribuintes da emissão de certidões
atendimento ao público, nos termos previstos na legislação
em que conste o valor da sua dívida, juros
em vigor.
e multas para prossecução de regularização
2. A Direcção de Segurança Social tem, designadamente,
voluntária, celebração de acordos de pagamento,
as seguintes competências:
ou a cobrança coerciva de dívidas à Segurança
a) Definir, organizar e avaliar os processos de inscri-
ção de Contribuintes e Segurados; Social;
b) Desenvolver e definir políticas e procedimentos s) Instruir os processos relativos a pedidos de regula-
com vista à arrecadação das receitas devidas; rização da dívida e acordos de pagamento, nos
c) Definir, organizar e avaliar os processos de conces- termos da lei, e apresentá-los à decisão superior;
são de prestações; t) Instaurar, tramitar e realizar todos os actos e proce-
d) Promover a correcta aplicação da legislação dimentos dos processos executivos de cobrança
relativa as prestações imediatas e diferidas da coerciva de dívidas à Segurança Social, nos
Protecção Social Obrigatória; termos e procedimentos da legislação aplicável;
e) Proceder a identificação e respectiva actualização u) Proceder a avaliação médica sobre as incapaci-
dos dados dos contribuintes e beneficiários do dades laborais a fim de atribuir-se prestações
Sistema de Protecção Social Obrigatória; sociais;
7514 DIÁRIO DA REPÚBLICA
v) Emitir relatórios médicos sobre incapacidades k) Elaborar a conta da Protecção Social Obrigatória
laborais; sob a responsabilidade do INSS;
w) Fazer a aplicação da tabela nacional das incapa- l) Assegurar a existência de sistemas de controlo
cidades; interno na área financeira;
x) Exercer as demais competências estabelecidas por m) Gerir e controlar a execução do orçamento;
lei ou determinadas superiormente. n) Emitir os meios de recebimento e pagamento;
3. A Direcção de Segurança Social é dirigida por um o) Definir os princípios de aplicação geral a que
Director. devem obedecer os registos contabilísticos
4. A Direcção de Segurança Social compreende a aplicá-los e assegurar a sua análise e controlo;
seguinte estrutura: p) Registar, controlar e proceder ao pagamento das
a) Departamento de Identificação, Concessão e Aten- prestações do Sistema da Protecção Social Obri-
dimento; gatória;
b) Departamento de Gestão de Contribuições, Regu- q) Coordenar e controlar o funcionamento da tesou-
larização e Cobrança de Dívida; raria;
c) Centro de Verificação de Incapacidades. r) Optimizar a gestão dos recursos financeiros do
sistema de Segurança Social;
5. Os Departamentos da DSS são dirigidos por Chefes
s) Gerir fundos criados no âmbito do Sistema de
de Departamento.
Segurança Social designadamente o Fundo de
ARTIGO 35.º
Reserva e Estabilização da Protecção Social
(Direcção de Administração e Finanças)
Obrigatória, nos termos da legislação aplicável;
1. A Direcção de Administração e Finanças, abreviada- t) Propor o agenciamento de financiamentos neces-
mente DAF, é o serviço executivo encarregue de conceber, sários ao equilíbrio financeiro do sistema, nos
propor e implementar o sistema integrado de gestão admi-
termos da legislação aplicável;
nistrativa do património móvel, imóvel e documental, com
u) Assegurar a gestão e a rendibilização das reservas
recurso a indicadores adequados aos diversos níveis de
técnicas mediante o recurso a produtos financei-
responsabilidade, bem como fazer a gestão financeira opti-
ros disponíveis no mercado;
mizada dos recursos do INSS.
v) Exercer as demais competências estabelecidas por
2. A Direcção de Administração e Finanças tem, designa-
lei ou determinadas superiormente.
damente, as seguintes competências:
3. A Direcção de Administração e Finanças é dirigida por
a) Definir os parâmetros globais de gestão do patri-
um Director e os respectivos Departamentos são dirigidos
mónio mobiliário e imobiliário do INSS;
por Chefes de Departamento.
b) Desenvolver os procedimentos de aquisição de
4. A Direcção de Administração e Finanças compreende
bens e serviços;
a seguinte estrutura:
c) Desenvolver os procedimentos relativos à adju-
a) Departamento de Administração e Serviços Gerais;
dicação de empreitadas de obras públicas e
b) Departamento de Contabilidade e Finanças;
acompanhar a respectiva execução;
c) Centro de Investimento — CINVE.
d) Gerir os Contratos de prestação de serviços;
5. Os Departamentos e o CINVE da DAF são dirigidos
e) Definir as normas e desenvolver os procedi-
por Chefes de Departamento.
mentos necessários para a organização e gestão
documental, incluindo o arquivo corrente, inter- ARTIGO 36.º
(Direcção de Inspecção da Segurança Social)
médio e histórico;
f) Realizar todas as tarefas relacionadas com o proto- 1. A Direcção de Inspecção da Segurança Social, abre-
colo e relações públicas; viadamente DISS, é o serviço executivo responsável pela
g) Elaborar a proposta de orçamento do INSS, apre- acção fiscalizadora do cumprimento dos direitos e obriga-
ciar, integrar e compatibilizar os orçamentos ções dos contribuintes, segurados e beneficiários do Sistema
parcelares e assegurar a coordenação e controlo de Protecção Social Obrigatória.
da respectiva execução; 2. A Direcção de Inspecção da Segurança Social tem,
h) Definir os objectivos e os métodos de gestão previ- designadamente, as seguintes competências:
sional dos recursos financeiros; a) Fiscalizar o cumprimento das obrigações dos con-
i) Estabelecer os critérios e normas a que deve obe- tribuintes, segurados e beneficiários, em especial
decer a elaboração e a organização do momento, as relacionadas à inscrição e ao pagamento das
bem como as regras da sua execução e alteração; contribuições;
j) Definir os princípios, conceitos e procedimentos b) Desenvolver acções de esclarecimento e orienta-
contabilísticos a adoptar no sistema de Protec- ção aos contribuintes, segurados e beneficiários
ção Social Obrigatória, através da elaboração sobre os seus direitos e obrigações para com a
do plano de contas do sector e assegurar o seu Protecção Social Obrigatória, tendo em vista
cumprimento; prevenir ou corrigir a prática de infracções;
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c) Elaborar e registar oficiosamente as declarações de h) Administrar o património e o pessoal que lhe esteja
folha de remunerações na sequência do resul- afecto;
tado apurado na acção inspectiva; i) Exercer as demais competências estabelecidas por
d) Verificar se os beneficiários reúnem os requisitos lei ou determinadas superiormente.
necessários a atribuição e manutenção do direito 3. Os Serviços Provinciais compreendem a Secção de
as prestações; Segurança Social e Inspecção e a Secção de Administração
e) Elaborar autos de notícia e participações respei- e Serviços Gerais.
tantes as actuações ilegais de beneficiários e 4. O organigrama dos Serviços Provinciais consta da alí-
contribuintes, detectadas no exercício das suas nea f) do artigo 56.º anexo ao presente Diploma, de que é
funções; parte integrante.
f) Desenvolver as acções necessárias a instrução dos 5. O Chefe dos Serviços Provinciais é equiparado
processos de investigação no âmbito de condu- a Chefe de Departamento Provincial e é nomeado pelo
tas ilícitas dos beneficiários e contribuintes em Órgão de Superintendência sob proposta do Conselho de
Administração.
relação a Protecção Social Obrigatória, legal-
6. O Chefe dos Serviços Provinciais é substituído, nas
mente definidas;
suas ausências e impedimentos, por um dos Chefes de
g) Elaborar o plano anual ou plurianual de combate a
Secção que designar.
fraude e evasão contributiva e prestacional;
ARTIGO 38.º
h) Aplicar multas resultantes das contravenções (Serviços Municipais)
previstas na legislação da Protecção Social
1. Os Serviços Municipais do INSS são unidades admi-
Obrigatória;
nistrativas desconcentradas dos Serviços Provinciais,
i) Coordenar a actividade fiscalizadora dos Serviços
dotadas de autonomia administrativa.
Locais de Segurança Social;
2. Aos Serviços Municipais compete o seguinte:
j) Exercer as demais competências estabelecidas por a) Inscrever os contribuintes e os segurados e arreca-
lei ou determinadas superiormente. dar as contribuições devidas a segurança social;
3. A DISS é dirigida por um Director e os respectivos b) Prestar informações sobre os procedimentos e
Departamentos são dirigidos por Chefes de Departamento. regras para o acesso às prestações da Protecção
4. A DISS compreende a seguinte estrutura: Social Obrigatória;
a) Departamento de Inspecção e Fiscalização; c) Proceder ao controlo dos contribuintes, segurados
b) Departamento de Contravenção e Aplicação de e beneficiários da respectiva área de jurisdição,
Multas. bem como desenvolver a actividade inspectiva,
SECÇÃO IV nos termos da lei;
Serviços Locais d) Administrar o património e o pessoal que lhe seja
ARTIGO 37.º
afecto;
(Serviços Provinciais) e) Supervisionar a actividade das agências de presta-
ção de serviços, sob sua jurisdição.
1. Os Serviços Provinciais do INSS são unidades admi-
3. Os Serviços Municipais são geridos por um Chefe
nistrativas desconcentradas do INSS e dotadas de autonomia
de Secção, nomeados pelo Presidente do Conselho de
administrativa.
Administração ouvido o Conselho de Administração.
2. Aos Serviços Provinciais compete o seguinte:
4. Os Serviços Municipais compreendem as Áreas da
a) Inscrever os contribuintes e os segurados;
Segurança Social e Inspecção e da Administração e Serviços
b) Arrecadar as contribuições, bem como as restantes Gerais.
receitas previstas na lei; 5. Os responsáveis das áreas são designados pelo
c) Propor o orçamento dos Serviços Provinciais; Presidente do Conselho de Administração sob proposta do
d) Receber e dar tratamento, nos termos da lei, aos Chefe dos Serviços Provinciais.
processos relacionados com as prestações; 6. O organigrama dos Serviços Municipais consta da alí-
e) Velar pelo cumprimento e aplicação das normas nea g) do artigo 56.º anexo ao presente Diploma, de que é
da Protecção Social Obrigatória a nível da parte integrante.
província; 7. Nas suas ausências e impedimentos, o Chefe dos
f) Acompanhar e orientar as actividades dos Serviços Serviços Municipais é substituído por um dos coordena-
Municipais e das Agências de Prestação de Ser- dores de área.
viços, sob sua dependência; ARTIGO 39.º
g) Proceder ao controlo dos contribuintes, segurados (Agências de Prestação de Serviços)
e beneficiários da respectiva área de jurisdição, 1. As Agências de Prestação de Serviços são unidades
bem como desenvolver a actividade inspectiva, administrativas do INSS encarregues de prestar serviços
nos termos da lei; essenciais junto das comunidades locais.
7516 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. As Agências de Prestação de Serviços são criadas na 3. O INSS dispõe de contabilidade organizada, nos ter-
base de critérios de índole geográfico, demográfico e de mos do Plano Geral de Contabilidade Pública.
desenvolvimento económico e social como extensão dos ARTIGO 44.º
Serviços Provinciais ou Municipais a que geograficamente (Património)
estiverem adstritas. 1. O património do INSS é constituído pela universali-
dade dos bens, direitos e obrigações de que é titular.
CAPÍTULO IV
2. O património do INSS que deve ser afecto aos fundos
Gestão Orçamental, Financeira e Patrimonial
de reserva e estabilização da Protecção Social Obrigatória
ARTIGO 40.º constitui um património autónomo afecto a essa finalidade,
(Instrumentos de gestão)
nos termos de legislação aplicável.
1. A gestão do INSS é orientada pelos seguintes ARTIGO 45.º
instrumentos: (Gestão patrimonial)
a) Planos de actividade anual e plurianual; 1. O INSS administra e dispõe livremente dos bens e
b) Orçamento próprio anual; direitos que constituem o seu património próprio, nos ter-
c) Contrato-programa; mos definidos por lei.
d) Relatório semestral anual de actividades; 2. O INSS deve promover, junto das conservatórias com-
e) Balanço e demonstração da origem e aplicação de petentes, o registo dos bens e direitos que lhe pertençam e a
fundos. ele estejam sujeitos.
2. Os instrumentos referidos nas alíneas a) e b) do 3. O INSS deve organizar e manter permanentemente
número anterior devem, após apreciação e discussão pelo actualizado o inventário de todos os seus bens e direitos de
Conselho de Administração, ser submetidos ao Órgão de natureza patrimonial.
Superintendência para aprovação.
CAPÍTULO V
ARTIGO 41.º
Gestão de Pessoal
(Receitas)
ANEXO I
A que se refere a alínea a) do artigo 56.º
Quadro de Pessoal dos Serviços Centrais do INSS
N de
Grupo Categoria/Cargo Formação Indicativa
Lugares
Administrador 5
Administração,
Direcção e
Chefia
Director 9
Chefe de Departamento 14
Assessor Principal
1.º Assessor
Técnico Superior
Motorista Principal
Total 233
ANEXO II
A que se refere a alínea b) do artigo 56.º
Quadro de Pessoal dos Serviços Provinciais do INSS
N.º de
Grupo Categoria/cargo Formação Indicativa
Lugares
Assessor principal
Técnico Superior
1.º Assessor
Economia, Direito, Administração Pública, Matemática, Atuariado,
Assessor
Recursos Humanos, Contabilidade, Estatística, Auditoria, Psicologia 18
Técnico Superior Principal
Segurança Social, Informática.
Técnico Superior de 1.ª Classe
Técnico Superior de 2.ª Classe
I SÉRIE –– N.º 179 –– DE 22 DE SETEMBRO DE 2021 7519
N.º de
Grupo Categoria/cargo Formação Indicativa
Lugares
Técnico Especialista Principal
Técnico Especialista de 1.ª Classe
Técnico
Técnico Especialista de 2.ª Classe Segurança Social, Informática, Psicologia, Estatística, Auditoria,
4
Técnico de 1.ª Classe Contabilidade, Actuariado, Matemática.
ANEXO III
A que se refere a alínea c) do artigo 56.º
Quadro de Pessoal dos Serviços Municipais do INSS
N.º de
Categoria/Cargo Especialidade
Grupo Lugares
Chefe de Secção 1
Assessor Principal
1.º Assessor
Técnico Superior
Técnico Médio Principal de 3.ª Classe Economia, Direito, Administração e Finanças, Estatística, Recursos
Humanos, Contabilidade, Engenharia, Informática e Logística, 10
Técnico Médio de 1.ª Classe Transportes, Secretariado, Relações Públicas e Arquivo
Técnico Médio de 2.ª Classe
Motorista Principal
Total 24
7520 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO IV
A que se refere a alínea d) do artigo 56.º
Quadro de Pessoal das Agências de Prestação de Serviço do INSS
N.º de
Categoria/cargo Especialidade
lugares
Grupo
Coordenador 1
Assessor principal
1.º Assessor
Técnico Superior
Assessor
Economia, Direito, Administração e Finanças, Estatística, Contabilidade,
Recursos Humanos, Relações Internacionais, Engenharia, Informática e 3
Logística.
Técnico Superior Principal
Total 15
ANEXO V
A que se refere a alínea e) do artigo 56.º
Organigrama da Estrutura Central do INSS
I SÉRIE –– N.º 179 –– DE 22 DE SETEMBRO DE 2021
7521
7522 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO VI
A que se refere a alínea f) do artigo 56.º
Organigrama dos Serviços Provinciais do INSS
ANEXO VII
A que se refere a alínea g) do artigo 56.º
Organigrama dos Serviços Municipais do INSS