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ESTRUTURAS DE CONCRETO

Estrutura de aço e
madeira
AULA 02: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

PROFESSOR: BRUNO BICA, ME.


1. NOSSO PROGRAMA - METAS E BIBLIOGRAFIA
2. BREVE HISTÓRICO DO AÇO
3. FABRICAÇÃO
4. TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS E NOMENCLATURAS
5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
NOSSO PROGRAMA - METAS
Contribuir no processo de concepção arquitetônica que usa o aço ou a madeira como
material estrutural;
Compreender o comportamento estrutural de sistemas estruturais em aço e madeira,
dando prioridade aos esforços internos calculados em estruturas isostáticas;
Conhecer os tipos de ligações que podem ser utilizadas em estruturas de aço e
madeira;
Dimensionar os elementos estruturais básicos mais simples, em aço e madeira: treliças,
tirantes, colunas e vigas, o que envolve o dimensionamento de peças tracionadas,
comprimidas e submetidas à flexão simples (submetidas à momentos fletores e
esforços cortantes).
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
BIBLIOGRAFIA
AVALIAÇÕES
O processo de avaliação será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2
(AV2) e Avaliação 3 (AV3).
A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das
atividades estruturadas.
As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades
estruturadas.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá: Atingir resultado igual ou superior a 6,0,
calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo
consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de
avaliação (AV1,AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na
disciplina; Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três
avaliações; Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
HISTÓRICO DO AÇO
Teor de carbono varia de 0,008% até 2,11%.
Resistência à compressão e tração: 300 até
1200 MPa.
Elavada resistência através de tratamentos
térmicos ou conformatação.

Composição quimica: aço-carbono ou aço-liga


Diferentes empregos para diferentes
características.

Aço é uma liga ferro-carbono


HISTÓRICO DO AÇO
O primeiro material siderúrgico empregado na construção foi o ferro fundido
Elementos trabalhando à compressão

Ponte Coalbrookdale, Inglaterra(1779) Ponte sobre o rio Paraíba do Sul, Rio de Janeiro
30 m de vão 30 m de vão (1857)
HISTÓRICO DO AÇO
Meados de XIX ferro forjado passa a ser mais utilizado
devido à segurança.
Obras mais comuns: pontes ferroviárias em treliça de
ferro forjado.

Necessidade melhores materiais!!!

Ponte do Brooklyn (1883)


HISTÓRICO DO AÇO
O aço era um material economicamente inviável $$$$
Henry Bessemer, em 1856, cria um forno que permitiu produzir em larga escala
(1860~1870)
O aço ganha espaço

Fornalha de Bessemer Processo Siemens-Martin - Laminadores


Inglaterra (1867)
HISTÓRICO DO AÇO
Até meados do século XX: construções quase exclusivamente de aço-carbono, cerca
de 370 MPa.
1950: uso de aços com maiores resistências

Uso do aço no Brasil cresceu depois ds Segunda Guerra


HISTÓRICO DO AÇO

Langkawi Sky Bridge – Malásia


HISTÓRICO DO AÇO

Aqueduto Magdeburg Alemanha


HISTÓRICO DO AÇO

Ponte Mauricio de Nassau (1643)


HISTÓRICO DO AÇO

Ponte de Ferro Blumenau


HISTÓRICO DO AÇO

Hercílio Luz (1926)


HISTÓRICO DO AÇO

Hercílio Luz (2021)


FABRICAÇÃO
O principal processo de fabricação do aço consiste na produção de ferro fundido no
alto-forno e seu refinamento em aço no conversor de oxigênio.
fundir sucata de ferro em forno elétrico utilizando arcos voltaicos (ferro fundido e
eletrodos).

Refinamento do ferro fundido. Também são


adicionados
elementos de liga para produzir o aço
especificados.
Video de Fabricação do Aço - GERDAU
https://www.youtube.com/watch?v=IC-81In72YI
FABRICAÇÃO
PRINCIPAIS ETAPAS

PREPARAÇÃO DA CARGA: As principais matérias-primas são carvão mineral,


minério de ferro e calcário. Geralmente em áreas abertas, os insumos são dispostos
em pilhas e são transportados até as unidades de produção.

Fonte: https://www.siryhos.com/single-post/a-ind%C3%BAstria-sider%C3%BArgica-e-sua-import%C3%A2ncia-para-a-higiene-ocupacional
FABRICAÇÃO
PRINCIPAIS ETAPAS

COQUEIRA: produção do coque (produto da destilação e aglomeração do carvão


mineral). Aqui ocorre o aquecimento indireto do carvão mineral dentro em fornos
para remoção da matéria volátil. O coque é o insumo redutor do minério de ferro
carregado no alto-forno.

Fonte: https://www.siryhos.com/single-post/a-ind%C3%BAstria-sider%C3%BArgica-e-sua-import%C3%A2ncia-para-a-higiene-ocupacional
FABRICAÇÃO
PRINCIPAIS ETAPAS

SINTERIZAÇÃO: aglomeração de finos de minério de ferro para carregamento no alto-


forno. Os finos de minério são misturados com finos de carvão e de calcários e
carregados na esteira de sinterização. A mistura sofre ignição e o calor da combustão
do carvão funde parcialmente os finos de minério, criando um aglomerado que ao fim
do processo é britado e peneirado, obtendo-se assim o sínter na qualidade requerida
para carregamento no alto-forno.

Fonte: https://www.siryhos.com/single-post/a-ind%C3%BAstria-sider%C3%BArgica-e-sua-import%C3%A2ncia-para-a-higiene-ocupacional
FABRICAÇÃO
PRINCIPAIS ETAPAS

ALTO-FORNO: Redução de minério de ferro em ferro gusa, para envio e tratamento


na Aciaria. Após a devida preparação, os minérios de ferro, sínter e coque são
carregados no topo do Alto Forno, enquanto na sua base são injetados finos de
carvão que, em contato com o ar quente e com o coque, gera gases de elevada
temperatura que reagem com a carga de minério, reduzindo o minério de ferro à ferro
gusa.

Fonte: https://www.siryhos.com/single-post/a-ind%C3%BAstria-sider%C3%BArgica-e-sua-import%C3%A2ncia-para-a-higiene-ocupacional
FABRICAÇÃO
PRINCIPAIS ETAPAS

ACIARIA: O ferro-gusa líquido recebido do alto-forno é dirigido a estações de pré-


tratamento, que promovem sua dessulfuração, e carregado posteriormente em
conversores de oxigênio, onde é refinado e transformado em aço líquido. O aço
líquido é tratado em equipamentos de metalurgia secundária, processo complementar
que promove o ajuste final de sua temperatura, composição química e características
físicas, permitindo a fabricação de aços de elevado grau de pureza e qualidade..

Fonte: https://www.siryhos.com/single-post/a-ind%C3%BAstria-sider%C3%BArgica-e-sua-import%C3%A2ncia-para-a-higiene-ocupacional
FABRICAÇÃO
PRINCIPAIS ETAPAS

LIGOTAMENTO: Aqui o intuito é conformar o aço em placas para posterior laminação,


seja na própria usina ou em seus clientes. O aço no interior da panela é transferido
para o distribuidor e abastece moldes dotados de resfriamento controlado para
conformação das placas. De acordo com as especificações necessárias, as placas são
cortadas e identificadas para posterior encaminhamento ao pátio de placas ou
laminação.

Fonte: https://www.siryhos.com/single-post/a-ind%C3%BAstria-sider%C3%BArgica-e-sua-import%C3%A2ncia-para-a-higiene-ocupacional
FABRICAÇÃO
PRINCIPAIS ETAPAS

LAMINAÇÃO: As placas de aço são posicionadas no interior dos fornos de pré-


aquecimento, com a finalidade de preparar as placas para conformação mecânica.
Após a saída do forno, as placas são transferidas para os laminadores onde, de acordo
com as necessidades, serão conformadas nas especificações indicadas para cada uso.

Fonte: https://www.siryhos.com/single-post/a-ind%C3%BAstria-sider%C3%BArgica-e-sua-import%C3%A2ncia-para-a-higiene-ocupacional
TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS
Segundo a composição química, os aços utilizados em estruturas são divididos em dois
grupos: aços-carbono e aços de baixa liga. Os dois tipos podem receber tratamentos
térmicos que modificam suas propriedades mecânicas.
Aço carbono
O aumento de resistência em relação ao ferro puro é produzido pelo carbono e, em
menor escala, pelo manganês.
TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS
Aço carbono

O aumento de teor de carbono eleva a resistência do aço, porém diminui a sua


ductilidade (capacidade de se deformar), o que conduz a problemas na soldagem.
Em estruturas usuais de aço, utilizam-se aços com baixo teor de carbono, que podem
ser soldados sem precauções especiais.
TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS
TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS
Aço carbono

Os principais tipos de aço-carbono usados em estruturas, segundo os padrões da ABNT


(Associação Brasileira de Normas Técnicas), da ASTM (American Society for Testing and
Materiais) e das normas europeias EN:

(ver também Tabelas A l .4 a A 1 .5, Anexo A) .


TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS
Baixa liga
Os aços de baixa liga são aços-carbono acrescidos de elementos de liga (cromo colúmbio,
cobre, manganês, molibdênio, níquel, fósforo, vanádio, zircônio), os quais melhoram
algumas propriedades mecânicas.
TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS
Baixa liga
Alguns elementos de liga produzem aumento de resistência do aço através da modificação
da microestrutura para grãos finos . Graças a esse fato, pode-se obter resistência elevada
com teor de carbono de ordem de 0,20%, o que permite a soldagem dos aços sem
preocupações especiais.

Muito utilizados no Brasil são os aços de baixa liga, de alta e média resistências mecânicas,
soldáveis e com características de elevada resistência atmosférica (obtida pela adição de
0,25% a 0,40% de cobre).
PADRONIZAÇÃO ABNT
Segundo a especificação N B R 7007 - Aços para perfis laminados para uso estrutural da
ABNT, os aços podem ser enquadrados nas seguintes categorias, designadas a partir do
limite de escoamento de aço fy:

MR250, aço de média resistência ( f = 250 MPa; f,, = 400 MPa)


AR350, aço de alta resistência ( f. 350 MPa; f,, = 450 MPa)
AR-COR415 , aço de alta resistência (f = 4 1 5 MPa; f,, = 520 MPa), resistente à
corrosão.
O aço MR250 corresponde ao aço ASTM A36.
NOMENCLATURA SAE
Para os aços utilizados na indústria mecânica e por vezes também em construções civis
emprega-se a nomenclatura da Society of Automotive Engineers (SAE), a qual se baseia em
quatro dígitos.

O primeiro representa o elemento ou liga característica do aço


NOMENCLATURA SAE
Os dois últimos dígitos representam uma porcentagem de carbono em 0,0 1 %. Os dígitos
intermediários restantes (em geral um só dígito) representam a porcentagem aproximada
do elemento de liga predominante. Por exemplo:

Aço SAE 1 020 (aço-carbono, com 0,20% de carbono)


Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,20% de carbono).
SISTEMAS ESTRUTURAIS
Elementos estruturais
BARRAS

Eixos

Escoras

Vigas e pilares
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Produtos e sistemas de aço

https://www.cbca-acobrasil.org.br/site/produtos-
e-sistemas-em-aco/

Fonte: Pfeil (2009)


SISTEMAS CONSTRUTIVOS
FORMADOS A FRIO

LAMINADOS

PERFIS SOLDADOS
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
TUBOS COM COSTURA TUBOS SEM COSTURA
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
STEEL DECK LIGHT STEEL FRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
TELHADOS E FECHAMENTO LATERAL

ESQUADRIAS
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
DRYWALL
KENGO KUMA

A escada da residência recebeu uma


cortina de 164.000 metros de
correntes de alumínio para criar uma
experiência imersiva aos visitantes

Leia mais em: https://casacor.abril.com.br/design/kengo-kuma-instalacao-correntes-escada-casa-batllo-


gaudi/
KENGO KUMA

Como parte da nova Casa Batlló


Experience, o arquiteto japonês
Kengo Kuma foi convidado a projetar
uma escada de emergência vestida com
164.000 metros de corrente de
alumínio que captam a luz como se
fossem redes de pesca. Segundo o
arquiteto, as correntes brincam com
a luz através do brilho, das
silhuetas e das sombras criadas por
seu formato ondulante.

Leia mais em: https://casacor.abril.com.br/design/kengo-kuma-instalacao-correntes-escada-casa-batllo-


gaudi/
KENGO KUMA

O design tira inspiração da própria


Casa Batlló, o icônico edifício
modernista desenhado por Antoni
Gaudí localizado em Barcelona, mais
especificamente o pátio de luzes da
residência. Assim, a instalação
propõe uma gradação de tons,
iniciando mais claros na parte
superior, no nível do telhado, e
escurecendo até o nível inferior até
atingir tons pretos.

Leia mais em: https://casacor.abril.com.br/design/kengo-kuma-instalacao-correntes-escada-casa-batllo-


gaudi/
KENGO KUMA

A nova escada conecta oito andares e


os depósitos de carvão no porão.

Kuma explica: “imaginamos este


espaço revestido de cortinas de
alumínio, que com sua materialidade
captam a luz como se fossem redes de
pesca e nos mostram todas as suas
formas: luminosidade, silhueta e
sombras.

Leia mais em: https://casacor.abril.com.br/design/kengo-kuma-instalacao-correntes-escada-casa-batllo-


gaudi/
KENGO KUMA

https://www.youtube.com/watch?
v=EUfIAXV317E

Leia mais em: https://casacor.abril.com.br/design/kengo-kuma-instalacao-correntes-escada-casa-batllo-


gaudi/

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