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1 SERIE —NUMERO. 76 766 CAPITULO VI Das disposigdes transitorias Ait, 38.* A Administracio Geral dos Correios e Telégrafos poderé dispensar as actuais instalagdes de radiodifusio, enquanto nao funcionarem as emissoras nacionais, do cum- primento integral das disposigées contidas no § 3° do artigo 5.*, bem como do pagamento das taxas especiais fixadas no artigo 16.*, mediante proposta devidamente fun- damentada apresentada a0. Ministro das Obras Piblicas ¢ Comunicagies, ‘Art. 39.* £ concedido o prazo de sessenta dias para 0 ‘cumprimento das disposigies a que se refere este regula- mento, contados a partir da data da sua publicagio, salvo para o mencionado no capitulo v. para 0 que 0 prazo con- cedido serd, ds seis meses Publique-se © cumpra-se como nele se contém. @) Os conttatos de qualquer natureza e valor, seja qual for a estagéo que os tenha celebrado; : Decreto n’ 39281 Attigo 1.° Sao isentos de direitos de importagao e expor- tagdo 0s impressos © bem assim os discos, rolos, fios ou fitas gravados que se destinem a programas culturais © de propaganda ¢ scjam recebidos ou expedidos pela Emissora Nacional de Radiodifusio em regime de intercimbio com estagies emissoras estrangeiras. § finico. Sio igualmente isentos de direitos de expor- tacdo os escritos:dactilografados, desde que se encontrem nas: condigdes exigidas pelo corpo deste artigo. ‘Art, 2° Para efeitos de aplicagio do artigo antecedente deveré a Emissora Nacional de Radiodifusio apresentar nna alfandega onde se realizar 0 despacho uma lista discri- minada do material, incluindo pesos ¢ valores, lista que ficaré junta ao respectivo bilhete, Att. 3° E obrigat6ria a reverificagio do material impor- tado, que deverd ser entregue sem mais formalidades logo ‘que’o reverificador autorize a respectiva saida. Art. 42 A verificacio do material exportado € igual- mente obrigatéria, podendo seguir desde que o verifi- cador exate a sua declarag&o de conformidade. Publique-se e cumpra-se como nele se contém. Governo-Geral de Mogambique Deecreto Provincial n° 12/73 ‘A experiéncia colhida em quase sete anos de vigencia do Diploma Legislative n° 2732, de 3 de Dezembro de 1966, mostra a necessidade de completar algumas das suas, disposigdes de modo a actualizar processos de acto permitir a utilizagao de meios mais conseniancos com as rae presentes e com 0 dinamismo que 0 descnvolvi- mento do turismo em Mogambique precisa. Na realidade, 0 process, injiads cautelosamente com publicagéo. daquele diploma, aconselha a que se usem moldes mais activos para o fomento do turismo neste Estado. Sendo largo o campo para a formulagio legisiativa, vai-se, todavia, de momento, apenas para. a introdugio da possibilidade da participagao em sociedades, uma vez que ‘4 reestruturago do Fundo em mbito mais vasto depende da. concretizagdo de legislago de base cujos comandos esto definidos no Decreto-Lei n 108/73, de 6 de Margo. ‘Nestes termos: Ouyida a Junta Consultiva Provincial, Usando da competéncia atribufda pela alinea b) do arigo 135.° da Constituico, 0 Governador-Geral de Mo- sambique determina o seguinte: Artigo 1° — 1, O Fundo de Turismo pode participar no capital de sociedades constituidas ou a constituir cujas acti- Vidades interessem a0 desenvolvimento turistico de Mo- sambique. 2. Consideram-se participagdes financeiras as aplicagbes de capitais efectuadas por meio de operagées de subscrigéo OU aquisicao de acgbes e outras partes sociais. ‘Art. 2° © Fundo de Turismo deverd procurar oferecer { subsctigao publica, por forma que a torne especialmente acessivel aos pequenos subscritores, uma parte do capital das empresas cuja constituigao ou aumento de capital promova, Art, 3° Nas sociedades em cujo capital participe, 0 Fundo de Turismo pode ser eleito ou designado membro do conselho de administrasio, do conselho fiscal ou da geréncia, fazendo-se representar, quanto ao exercicio das feferidas fungdes, pelas pessoas que tiver por convenientes, Publique-se cumpra-se como nele se contém. Residéncia do Governo-Geral de Mocambique, aos 5 de Julho de 1973.—O Govemador-Geral, Manuel Pimentel Pereira dos Santos, Diploma Legislative n° 48/73 A higiene © segaranga nos estabelecimentos industriais yem merecendo toda a atengiio da Administracio Publica, dada a sua relevaucia para'a saitde e integridade do tra- balhador e para a propria produtividade das empresas, Neste sentido, foi publicado o Diploma Legislative n’ 3057, de 12 de Dezembro de 1970, que regula 0 regime de licenciamento té&nico dos estabelecimentos industriais € no qual estio estabclecidas as normas gerais de higiene, salubridade seguranca dos mesmos. Verificando-se, contudo, a necessidade de sé autonomi- zarem as citadas normas, pormenorizando-as, € comple tando-as com regulamentacio dispersa; Ouvida a Junta Consultiva Provincial; éncia atribuida pela alinea 4) do ar- 9, a Assembleia Legislativa de- termina © eu mando publicar o seguinte: Attigo 1° & aprovado o Regulamento Geral de Higione © Seguranga do ‘Trabalho nos Estabelecimentos Indus- Ss ace faz parts integrante do presente diploma legis- vo. Art. 2°—1. A fiscalizasio do disposto no presente Re- gulamento compete a Direccdo Provincial dos Servigos de Satide e Assisténcia, a0 Instituto do Trabalho, Previdéncia 5 DE JULHO DE 1973 767 © Accio Social, & Dircegio Provincial dos Sersigos de In- dustria ¢ demais cntidades a quem pertencer por Ici 0 li- Penciamento técnica dos estabelecimenios industriais. © 2. Os servigos interessados promoverdo, no prazo de hoveota dias 2 contar da publicacio do presente diploma, ‘8 elaboracdo dos instrumentos legais necessirios & obser- vancia das disposigdes do Regulamento. Art 3 Este diploma entra imediatamente em vigor. Publique-se © cumpra-se como nele se contém. Residéncia do Governo-Geral de Mocambique. aos 5 de Julho de 1973.—O Governador-Geral, Manuel Pimentel Pereira dos Santos. Regulamento Geral de Higiene e Seguranca do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais CAPITULO 1 Disposigdes gerais sEoGho 1 Objectivo © campo de aplicagio ‘Axnoo 1 (Objective) © presente Regulamento tem por objectivo a prevengio técnica dos riscos profissionais ¢ a higiene nos estabeleci- ‘menios industrais. ‘Axrmo 2° (Campo de aplicacio) ‘As disposigies deste Regulamento aplicam-se a todos 05 estabelecimentos industriais, considerando-se como tais aqueles onde sc exerya actividade constante das rubricas da tabela anexa ao Diploma Legislative n,° 3057, de 12 de Dezembro de 1970, independentemente. das limitagdes nela estabelecidas com base na dimensio do equipamento, miimero de trabalhadores ou outros factores de producio. sEcoio 1 Deveres das entidades patronais © dos trabalhedores ‘Axmoo 3 (Deveres das entidades 1. As entidades patronais sio responsiveis pelas condi- ges de instalacdo € laboragio dos locais de trabalho, de- vendo assegurar a0 pessoal protecc’o contra acidentes € outras causas que possam afectar a satide dos traba- Thadores ao servigo da empresa. 2. A entidade patronal instruiré os trabalhadores sobre ‘s riscos do trabalho; as precaugdcs que devem tomar; 0 ‘ignificado dos sinais de seguranca ou sistemas de alarme: ‘0 métodos de trabalho que oferecem maior garantia de ‘seguranca; 0 uso adequado dos instrumentos de trabalho; ‘05 meios de proteccdo pessoal; a importincia que revestiré para a sua satide 0 facto de se apresentarem com regula: Fidade nos servigos clinicos da emprese; 0 seguimento con- veniente das regras de higiene ¢ a manutengao adequada das respectivas instalagdes. Anzio 4 Deveres dos trabalhadores) 1, Os trabathadores devem cumprir as prescrigdes de seguranca ¢ higiene estabelecidas na legislagao aplicavel ou concretamente determinadas pela entidade patronal ou seus representantes. yntronais) 2. Os trabalhadores niio podem alterar, deslocar, retirar, danificar ou destruir dispositivos de seguranga ou quaisquct outros sistemas de protecgio, sem que para 0 efeito estejam devidamente autorizados. 3. Os trabalhadores devem colaborar com as entidades patronais na aplicagao das disposigdes do presente Regu- Jamento, chamar a atengio de quem possa tomar as neces- sirias providéncias sempre que verifiquem deficiéncias de seguranca ¢ higiene e tomar as precaucdes necessirias de ferma a assegurar a sua protecgio ou a alheia, abstendo-se de quaisquer actos que originem situacdes de perigo. CAPITULO 11 Das instalagdes dos estabelecimentos industriais sEe¢Ko 1 Edifcios © outras construcées ‘Anno 5° (Projectos) Na elaboragdo dos projectos para a instalagdo de novos estabelecimentos industriais deve ter-se em conta uma coi veniente implantagio dos edificios, atendendo-se & sua orientagao e dispasicao relativa e ainda & necessidade de se reservarem espagos livres para parques de material ¢ ope- rages de carga © descarga. ‘Axnoo 6+ (Localizacio) 1. Os estabelecimentos industriais devem, de prefertncia, situar-se em locais salubres e de facil drenagem das aguas pluviais. 2. Quando, porém. qualquer indéstria haja de estabele- cer-se em local insalubre, devem adoptar-se os meios de sancamento indispensdveis para a sua beneficiagao. Axnoo 7° (Sepuranga das constrasées) 1. Todas as construgies, permanentes ow tempordirias, devem oferecer boas condigies de estabilidads ¢ resisténcia, 2. No projecto na execugio dos edificios devem ser ohservadas todas as disposigdes Iegais € regulamentares ‘Amnoo 8.* (Almra e sepsragio das constragées) 1. A altura das construgies deve ser condicionads pela ‘sua maiot ou menor resisténcia ao fogo, pela natureza dos materiais ¢ mercadorias que comportem e pelos riscos de incéndio increntes aos processos de fabrico, 2. Todas as operagdes industriais que impliquem riscos graves de explosio ¢ de fogo devem ser cfectuadss em Construgtes separadas, eas instalagées dispostas por forma ‘expostos a reduzir a0 minimo 0 mimero de trabalhadores simultaneamente a tais riscos. 3. As operacdes industrisis que impliquem elevados ris- cos de incéndio devem ser efectuadas em locais scparados entre si por paredes resistentes a0 fogo, desde que nio ‘Seja possivel localizé-las em edificios soparados. Axrioo 9° (Altura, superficie © cubagem dos locais de trabalho) 1. Os locais de trabalho devem ter, pelo menos, 3m de altura entre 0 pavimento e 0 tecto, admitindo-se, em casos ‘excepcionais, uma tolerincia de 0.2m. 1 SERIE —NOMERO 78 de tecto, a altura deve medir-se entre o pavimento ¢ @ parte mais baixa dequelas. 3. Sobre caldeiras de vapor, fornos, estufas, ou sobre ‘equipementos em cuja parte superior se devam efectuar correntemente manobras de comando, ou trabalhos de reparagdo, afinagio, desmontagem ou lubrificacéo, deve dispor-se de uma distincia minima de 2m até ao tecto ‘ou &s partes inferiores das coberturas. 4, A superficie dos locais de trabalho deve ser tal que a cada ocupante correspondam pelo menos 2m*, com a tolerincia de 0.2 m*. 5. Na superficie minima referida no niimero anterior nig se incluem 0s espagos ocupados por méquinas, equipa- mentos, matérias-primas e produtos fabricados ¢ os Teser- vados & circulagao e afastamento entre maquinas e paredes. 6. O nimero maximo de pessoas empregadas num local de trabalho deve ser fixado, pelo menos, 4 razio de uma por cada 11,5m%, com uma tolerancia de 1 m*. 7. No céleulo da’ cubagem, do ar nio € obsigat6rio fa- zer-se qualquer dedugio para méveis, mesmo de trabalho, méquinas ou materiais e ndo deve ter-se em conta qu: quer altura ultrapassando 3m. 8, Admite-s a fixagio de outros valores de superficie € de cul mais convenientes, sempre que « natureza do trabalho a executar ¢ a ventilacio o aconselhem. ‘Anzioo 10: (Paredes) 1. As paredes dos locais de trabalho devem ser de cor clara nfo brilbante, se outra cor nao for imposta por con- digdes inerentes laboracdo. 2. Quando tal se mostre necessério, as paredes devem ter um revestimento impermedvel total ou parcial de, pelo menos, 1,5 m de altura. ‘Anno 11 (Wins de passagem, comunicacies © snide) 1. A Jargura das vias de passagem ¢ das saidas nfio deve ser inferior a 1,2, quando o nimero de utentes nao ultra- ‘passe cinquenta, 2. No caso especial de recintos ¢ locais de espectéculos ¢ de diversao, as portas devem ter uma largura minima de 2m ¢ abrir obrigatoriamente para o exterior. 3. Quando as vias de passagem se destinem ao trdnsito simultanco de pessoas © veiculos, a sua largura dove sor suficiente para garantir a seguranga na circulagao de uns e de outros, 4. As vias de passagem no interior das construgées, as partes de comunicagao interior e as saidas devem ser em némero suficiente e dispostas de modo a permitir a eva- cuagio répida ¢ segura dos locais de trabalho; as distancias a petcorrer para atingir a safda devem ser tanto. menores ‘quanto maior for o risco de incéndio ou de explosio. 5. A distancia méxima entre as portas de saida para 0 exterior niio deve exceder 45 m e nos estabelecimentos in- dustriais € recomendavel a existencia de, pelo menos, duas saidas, 6. Nos locais expostos a riscos de inctndio, explosio, intoxicagao ou outros que exijam uma répida evacuacio, so obrigat6rias, pelo menos, duas safdas para o exterior, situadas em lados opostos. 7. As portas de acesso aos locais de trabalho ou as ins- talagdes devem conservar-se abertas, durante 0 periodo de trabalho, a fim de permitirem a safda. 8. A separacio entre as méquinas ou outros aparelhos deve ser suficiente para que os trabalhadores possam exe- cular 0 seu trabalho comodamente e sem risco e nunca deve set menor que 0,80m, contando-se esta distincia a partir do ponto mais salicnte do curso dos érgiios méveis de cada maquina, 9. A volta dos fornos, caldeiras ou qualquer méquina ‘ou aparelho que irradie calor, deve ser respeitado um es- ago livre nunea inferior a 1,50m ou maior, se for neces- 10, ‘Anrwo 12° Ocupacio dos pavimentos) 1. Os pavimentos nio devem ser ocupados por méquinas, materiais ou mercadorias, por forma a constituir qualquer isco para os trabalhadores. ‘Existindo razdes de ordem técnica que no permitam a climinagao. do risco referido, devem os objectos suscepti- eis de 0 ocasionar ser adequadamente sinalizados. 2. Em redor de cada maquina ou de cada elemento de produgo deve ser reservado espago suficiente, devida- mente assinalado, para assegurar 0 seu funcionamento normal e permitir as afinagdes e reparagies correntes, assim ‘como 0 empilhamento dos produtos brutos em curso de fabricacdo e dos acabados. Anroo 13. (Abertara nos pavimentos ¢ paredes) 1, As aberturas existentes nos pavimentos dos locais de trabalho ou de passagem devem ser resguardadas com coberturas resistentes, ou com guarda-corpos colocados a altura de 0,9 m ¢ rodapés com a altura minima de 0,15 m. Quando os resguardos nao forem aplicaveis, as aberturas devem ser devidamente:sinalizadas, 2. As diferencas de nivel entre pavimentos e as aberturas has paredes que apresentem perigo de queda devem ser resguardadas com guarda-corpos resistentes ¢, se necess4- tio, com rodapés. 3, Os peitoris das janelas devem situar-se a altura nao inferior a 0,9 m ¢ a sua espessura nio deve exceder 0,28 m. O limite de espessura indicado visa permitir o engate das escadas de bombeiros. 4. As portas exteriores dos locais de trabalho devem per- mitir, pelo.seu nimero e localizagio, a répida saida do pessoal ¢, salvo no caso de darem para a via piblica, abrir no sentido da safda, com fécil manobra pelo interior ‘As portas devem ser de batentes, podendo autorizar-se, ‘Mos casos em que o risco de incéndio seja pouco elevado, portas de correr horizontalmente, em especial quando dei- tem para a via piblica, 5. As portas de caixas de escada ¢ de saidas de emergén- cis devem ser do tipo corta-fogo ¢ poder abrir facilmente por ambos os lados. Consideram-se de tipo corta-fogo as portas que resistam ao fogo durante uma hora e trinta minutos, pelo menos. 6. As portas de vaivém devem ter o seu movimento amortecido por dispositivos adequados e nio devem ser consideradas como saidas de emergéncia. ‘Anmmo 142 (Comunicagien verticals) 1. A largura das escadas deve ser proy mero provavel de utentes, com um minimo de 1.2m. Pode, em casos especiais, nomeadamente quando 0 ni- mero de trabalhadores for muito reduzido, ser admitida menor largura, mas nunca inferior a 0,9 m. 2, Os langos 0s patins devem ser providos, nos Iados abertos, de guardas ou protecgdes equivalentes, com a al- {ura minima de 0,9m, devendo existir, pelo menos, um corrimo, quando limitados por duas paredes, 3 DE JULHO DE 1973 769 » 3. Quando as escadas mio conduzam directamente 20 exterior, deve existir, para esse fim, via de passagem resis- {enic a0 fogo, proporcionada ao numero de pessoas a eva: cuar ¢ com o sentido da saida claramente indicado. 4, Os ascensores ¢ monta-cargas devem obedeser @ todas as disposigdes constantes do respectivo regulamento espe- tial de seguranca ¢ no devem ser considerados como saida de cmergéncia. © 5. As rampas destinadas a utilizagio por pessoas nio Hevem ter inc.inagao superior a 10 por cento ¢, no que Fespeita a largura © protecyies laterals, devem obedecer As disposigies relatives a cscadas. 6. As escadas fixas que conduzam a plataforma de ser- Vigo das mAquinas e outras andlogas devem ter largura gual ou superior a 0,6m e declive inferior a 60", ser devida- mnie resguardadas ¢ os seus degraus nao terem largura ferior a 0,15 m. | 7. As escadas de mio fixas devem ser instaladas de modo = 9 seu topo ultrapasse, pelo menos, em 0,75m 0 plano tal limite do pavimento superior, a distincia entre parte posterior dos degraus € 0 objecto fixo mais pri- Jximo scja, pelo menos, de 0,15 m, © que fique um espago Hivre de 0.4: de ambos os lados do eixo da escada. | 8. As escadas de mio fixas, de altura superior a 9:m, de- ‘gem dispor de plataforma de descanso por cada 9m ou raccio e estar providas de resguardo de protecgao dorsal a pantir de 2,51m. Anno 15.7 (Pavimenton) 1. As zonas dos pavimentos destinados & passagem de pestons © a circulagio de veiculos devem ser isentas de ‘eavidades ¢ saliéncias, livres de obsticulos e possuir super- ficie unida ou, pelo menos, com poucas juntas. 2. Os pavimentos dos locais de trabalho ¢ as passagens, bem como os degraus ¢ patins de escadas nao devem ser escorregadios. ‘Se 0s pavimentos dos locais de trabalho, passagens, de- graus ¢ patins de cscadas forem consiituidos por chapas de ago, estas devem ser estriadas ¢, quando nio fixadas, {er peso suficiente para que 130 possam ser deslocadas fa- cilmente. 3. As escadas, rampas, plataformas de elevadores € ou- tfos locais onde 0 escorregamento possa comportat conse- quéncias graves devem ter superficie antiescorregante, 4. Nos locais onde se veriam subsiiincias putresciveis ou ligaidas sobre o pavimento, este deve ter superficie lisa € impermefvel, ser construido em material incombustivel ter inclinac&o suficiente para conduzir rapidamente os liqui- dos ou éguas de lavagem para os pontos de recolha ou de 5. Os locais de trabalho humidos onde os trabalhadores pefmanecam por periodos longos devem dispor de estrados de sndeira, de preferéncia nivelados com o pavimento cir- cundante. Axrio 16+ C@ekean conten 4 queda e 1 projecsio de materiais) Os locais de trabalho © de. passagem devem possuir resguardas protectores contra a queda ou projecgio de “matetiais. ‘Axmoo 172 (Locaia subterrimeos) [io deve se permitido o trabaio.em locale suber, ncos, salvo em face de exigéncias técnicas particulares © desde que diponham de meioe adeqasdos se ventacio, iluminagdo e protecsio contra a humidade. Asroo 18° (Logrdoures) 1. Os fogradouros devem ser, tanto quanto possivel, Flanos ¢ pouco inclinados, a fim de facilitar 0 acesso aos edificios ¢ assegurar a manutenc3o, sem perigo, dos mate- riais © equipamento. 2. Sempre que se mostre necessirio, os logradouros devem: set conyenientemente drenados ¢ as caleiras, sumidouros, caixas de visita e outras aberturas, cobertos ou yedados. 3. Quando houver movimento de veiculos devem set previstas, para estes, entradas separadas das dos poses. 4. As entradas para pedes devem ficar situadas a dis- tancias convenientes das destinadas 2 veiculos ¢ ter largura suficiente para permitir facil passagem nas horas de afluéa- cia. 5. As passagens para petes, as faixas de rodagem e as vias férreas devem ser concebidas de modo a oferecer se- guranga, evitando-se passagens de nivel perigosas. 6. Todas as passagens de nivel devem ser conveniente- mente sinalizadas. secpi0 1 Humina¢io, ‘Arroo 19° CDisposicies gerais) 1. Nos locais de trabalho © trinsito deve haver ilumi- nagio suficiente, natural, artificial ou mista, apropriada & natureza do trabalho a efectuar, devendo adoptar-se, sem- pre que possivel, a luz natural 2. A iluminagao sera intensificada em. sas, lugares de"trinsito com riscos de q saidas de emergéncia. eas: ‘Anrio 20° (Tluminagso natural) |. As superficies de iluminagio natural devem ser di- mensionadas ¢ distribuidas de tal forma que a Juz diurna seja uniformemente repartida e ser providas, se necesst- rio, de dispositivos destinados a cvitar os ofuscamentos, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos. 2. As superficies de iluminag&o natural devem ser man- tidas em boas condigdes de limpeza. 3. As paredes ¢ os tectos devern ser de cotes claras, sem reentrncias ou saligncias que evitem a difusio da luz 4. As janclas, clarabéias, vios envidracados ¢ lanternins devem ser dispostos de forma que-o sol nio incida directa- mente sobre 0 local de trabalho, utilizando-se, Axroo 217 (Mluminacio artifical) 1. Quando houver recurso iluminagio artificial esta deve ser eléctrica. 2. A iluminago geral deve ser de intensidade uniforme 3. Quando for necesséria iluminaggo local intensa, esta deve ser obtida. por sy banca aprirag minagho. gral Bienen soplotcatat 00 local onde 4. Os meios de bumieacdo artifical devem ser mantis ‘em boas condigdes de eficiéncia. S.A iluminacio artificial deve oferecer parantias de 70 1 SERIE—NUMERO 78 6. Nos locais com risco de explosio pela natureza do trabalho, substincias armazenadas ou ambientes perigoscs, a iluminaglo deve ser antideflagrante. ‘Axrioo 22. (uminasio de s eguranga) 1. Nos edificios onde trabalhe grande numero de pessoas devem ser estabelecidos sistemas de iluminagdo de seguranca fem todas as escadas principais, nas saidas dos locais de trabalho e nas respeciivas vias de acesso. Estes sistemas vem ser alimentados por fontes de energia independentes dos sistemas gerais de iluminaglo e de ligagio automtica, 2. Quando houver petigo especial de incéndio que posa inutiizar um sistema de iluminagdo eléctrica de seguranca, dovem instalar-se indicadores munidos de dispositivos de tipo cata-foces, pinturas fosforescentes, Limpadas. alimen- tadas por pilhas ou acumuladores, ou qualquer outro. dis- positive anélogo, a0 abrigo de perigo de incéndio. SECGAO 111 CondigSes atmostéricas dos locais de trabalho Asmoo 23,* (Yentilagio) 1, Nos locais de trabalho © em todas as dependéncias dos estabelecimentos industriais, devem manter-se boas condigdes de ventilacao natural, recorrendo-se a artificial, complementarmente, quando aquela nao baste ov nos casos ‘em que as condigdes técnicas de laboracao o determinem. 2. Nos locais de trabalho fechados, 0 caudal médio de ar fresco ¢ puro deve ser, pelo menos, de 30 m* a SOm* por hora e por operirio, salvo se houver uma renovacio total de ar varias vezes por hora, nio inferior a seis vezes para trabalhos sedentArios ou dez vezes para trabalhos que exijam esforgos fisicos superiores a0 normal. 3. Devem existir sempre portas ¢ janelas em ntimero nevessério ¢ com a largura suficiente para garantir uma ventilagio adequada. 4. Quando for utilizada ventilacdo artificial por aspira- ‘so, por compressio, mista ou outra, as aberturas de insu- flagao ou de evacuacio devem ser insialadas de forma a no causar desconforto. Asrioo 24° (Parez do ar) 1, Todos 0s gases, vapores, fumos, névoas ou pociras ‘que se produzam ou desenvolvam no’decorrer das opera- ‘$6es industrials ou no aquecimento do ambiente devem ser Caplados, tanto quanto possivel, no seu ponto de formacio, eficientemente eliminados, de modo a evitar a poluigio da atmosfera dos locais de trabalho e sem causar prejuizo ‘ou incémodo para terceiros. 2. As condutas de fumo elevar-se-fio, em Tegra, pelo m= nos 0,50 m acima da parte mais elevada das coberturas do prédio e bem assim das edificagdes contiguas existentes ov que yenham a existir num raio de S0m. As saidas nit poderdo. distar menos de 150m de quaisquer vaos de compartimentos de habitagao e devem oferecer ffcil acesso para limpeza, 3. A circulacio do ar nos locais de trabalho fechados deve ser condicionada de forma que os trabalhadores niio fiquem expostos a correntes nocivas e a sua velocidade nio deve exceder 15m por minuto, com temperatura normal, ¢ 45m por minuto em ambiente sobreaquecido. 4. As chaminés de instalagdes cujo funcionamento posa constituir sausa de insalubridade ou de outros prejuizos ara as edificagdes vizinhas devem ser providas dos dis- Positivos necessirios para evitar tais inconvenientes. ‘Anno 25." (Temperatura © humidade) 1. As condigoes de temperatura ¢ humidade dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro de limites conve- nientes, para evitar prejuizos & satide dos trabalhadores, 2 Quando no seja possivel ou conveniente modificar as condigdes de temperatura ¢ humidade, deve providen- ciar-se de modo a proteger os trabalhadores contra tempe- raluras © humidades prejudiciais através de medidas téc- nieas localizadas ou 'meios de proteceao individual ou sinda pela redugio da duragio dos periotos de trabalho no local. 3. Nas indiistrias em que os trabalhadores estejam expos- tos a temperaturas demasiadamente altas ou baixas devem existir cimaras de transigo para que os mesmos possam arrefecer cu aquecer gradualmente até atingirem a tem- peratura exterior. 4. Nao devem ser adoptados sistemas de aquecimento que possam viciar 0 ar ambiente. 5. As tubagens de vapor e dgua quente ou quslquer outra fonte de calor devem ser isoladas por forma a evitar radiagies térmicas sobre 0 pessoal. 6. Sempre que necessirio, devem ser colocados res- guardos, fixos ou amoviveis, de preferéncia a prova de fogo, para proteger os trabalhadores contra radiagées in- tensas de calor. 7. Os radiadores © tubsgens de aquecimento central devem ser instalados de modo que os trabalhadores nao sejam incomodados pela irradiacdo de calor ou circulagio de ar_quente, 8, Deve assegurar-se a protecc4o contra queimaduras ‘ocasionadas por radiadores. ‘Anmoo 26° (Teabalhos no exterior) 1, Os trabalhadores em servigo no exterior dos edificios devem estar protegidos contra as intempéries ¢ a exposicio excessiva 20 sol. 2. Esta protecedo deve ser assegurada, conforme os casos, por abrigos ou pelo uso de vestuario e calgado apropriados, SE O¢x0 Tv Ruidos ‘Anroo 272 (Proteeso contra ruidos, vibrasfes © trepidasies) 1. Nos locais de trabalho devem eliminar-se ou reduzir-se 05 Fuidos ¢ vibragdes e limitar-se a sua propagacdo, me- diante a adopgio de medidas técnicas apropriadas. 2. © assentamento das méquinas e aparclhos que pro- duzam ruidos, vibragdes ou trepidagdes realizar-se se- gundo as técnicas mais eficazes, a fim de se conseguir um melhor equilibrio estético ¢ dinmico, tais como macigos cujo peso seja superior a 1, $a 2, 5 vezes 0 da méquina fa suportar, por isolamento da estrutura geral ou por outros, recursos técnicos. 3. As miquinas que produzam ruidos ou vibragdes que possam prejudicar 2 satide devem ser adequadamente iso- Iadas ¢ no respectivo recinto s6 deve trabalhar, durante o tempo indispensdvel, pessoal estritamente necessério para as operar. 5 DE JULHO DE 1973 ™ 4. As méquinas ou aparelhos ruidosos devem distar, pelo menos, 0,70 m das paredes divisdrias ¢ 1 m das pare: des mestras ou colunas. 5. As méquinas-ferramentas que originem trepidagies, tais como mariclos pncuméticos, compactadores, vibra- doras ou similares devem ser providas de dispositivos amortecedores ¢ 0 seu operador dotado de equipamento de protece’o antivribatéria. seccho ¥ Radiagbes perigosss ‘Axrwoo 28 (Prowegéo contra radiaghes infravermelhas) 1. Nos locais de trabalho em que haja exposigo intensa de radiagdes infravermethas, devern instalar-sc, tanto quanto possivel junto da fonte de origem, biombos absorventes, cortinas de égua ou outros dispositives apropriados para ‘neutralizar ou diminuir 0 risco. 2. Os trabalhadores expostos a radiagSes infravermelhas em periodos frequentes devem estar defendidos com pro- teogio ocular. Se a exposigio a radiagdes infravermelhas for permanente ¢ intensa, os trabalhadores devem estar equipados com capacete de viseira, roupas leves © resis- tentes ao calor, luvas ¢ calcado que nao enduregam ou amolecam como aumento dz temperatura 3. A perda parcial de luz, ocasionada pelo emprego de ‘Goulos, viseiras ou biombos absorventes, deve ser com- pensada com um aumento paralelo da iluminagéo geral € local. 4. Devem adoptar-se as medidas de prevengio médica adequadas para evitar a insolario dos trabalhadores subme- ‘tidos a radiagdes infravermelhas, proporcionando-Ihes be- bidas salinas e protegendo-lhes as partes descobertas do corpo com cremes apropriados. isolantes do calor. 5. Os trabalhos que exijam contactos frequentes com ‘taios infravermelhos serao vedados aos menores de 18 anos € de um modo geral ais pessoas que sofram de doencas catineas ou pulmonares em actividade. Annie 29° (Protecgio contra radiagées ultravioletas) 1 Nos trabalhos de soldadura ou outros que contribuam para risco de emissio de radiagées ultravioletas em quan- tidade prejudicial, devem ser tomadas as precaugSes neces- sérias para evitar a difusio dclas ou diminuir a sua pro- dugio, mediante a colocagio de anteparos em redor da fonte de origem ou entre esta € 0s postos de trabalho. 2. A. superficie sobre a qual incidam tais radiagSes deverd sempre limitar-se ao minimo. 3. Como complemento da protec¢do colectiva aos tra- balhadores expostos as radiacies ultravioletas, é obrigatério © fornecimento de éculos ou anteparos protectores, com ‘vidros coloridos, para absorver radiagdes, luvas ou mano- plas apropriadas cremes isolantes para proteccio das partes do corpo que fiquem a descoberto. ‘4. As operacées de soldadura por meio de arco eléctrico devem efectuar-se, sempre que possivel, em compartimentos ‘ou cabinas individuais e, se isso ndo for possivel, devem ‘colocar-se biombos protectores méveis ou cortinas incom- bustiveis & volta de cada lugar de trabalho. Os compar- timentos devem ter paredes interiores que no reflictam ‘as radiagies e ser sempre pintadas de cores ciaras. 5. Todo o trabalhador exposto a radiagdes ultravio- Jetas em quantidade prejudicial deverd ser sempre advertido, Nerbalmente ¢ por escrito, sobre 0s riscos inerentes ¢ ins- truido sobre os meios apropriados de protecto. Estes tra- balhos sio vedados a mulheres menores de 21 anos © a hhomens menores de 18 anos. ‘Asroo 30." (Protecsio contra radiaghes ionizantes) 1, Consideram-se radiagSes ionizantes as radiagdes elec- tromagnéticas ou corpusculares, capazes de produzir ides a sua passagem pela matéria, de forma directa ou indirecta. 2. Os individuos do sexo masculino menores de 18 anos, 08 do sexo feminino menores de 21 anos, as mulheres c: sadas ¢ as solteiras trés meses antes de contrair matriméni no devem realizar trabalhos expostos a radiagdes em doses superiores a 1,5 Rems pot ano, entendendo-se por Rem a tunidade que serve para avaliar 0 efeito bioldgico das ra- diagdes emitidas por um elemento radioactivo. 3. Os trabalhadores expostos a0 perigo de radiagdes ‘devem ser instruidos previamente © por pessoa competente sobre 0s riscos que 0 respectivo posto de trabalho comporta para_a sua sade; as precaucdes que devem tomar; 0 significado dos sinais de seguranga ou sistema de alarme ; ‘9s métodos de trabalho que oferecem maior garantia de seguranca ; 0 uso adequado dos instrumentos de trabalho ; 98 meios ‘de protecedo pessoal ¢ a importincia de se submeterem a exames médicos periddicos seguirem as prescrigdes médicas. 4, E obrigatério o exame médico prévio, induindo exame tadioldgico © as andlises clinicas consideradas necessérias, a todos 0s que passarem a efectuar trabalhos que oferegam petigo de radiagbes. 5. As observagies referidas no mimero anterior devem ter lugar de seis em seis meses ou sempre que surja um perigo anormal de radiaco ou suspeita de que se tenha produzido. 6. Os feixes de raios utcis devem ser orientados, na medida do possivel, de modo a nao alcancarem as zonas adjacentes ocupadas pelos trabalhadores e @ secgio de feixe ‘itil deverd limitar-se ao minimo indispensivel para o tra- batho a realizar. 7. No interior dos recintos com perigo de radiago ¢ na zona exterior, com risco de contaminagao, devem ser colo- cados cartazes bem visivels com a adverténcia desse perigo. 8, Para a protecelo pessoal dos trabalhadores deve em- regar-se vestuério especial de protzccao, tal como fatos- smacacos com fechos herméticos, lavas, capuzes, calgado ¢ aventais impermelveis, que se devem manter limpos ¢ ser descontaminados periodicamente. 9. A mudanca de roupa de trabalho pela de passeio deve sfectuar-se em yestiérios adjacentes aos lavabos ou casas de banho, que devem estar providos de toalhas ¢ toalhetes de papel, 0s quais, depois de usados, devem ser colocados fem recipientes especiais. 10. Devem empregar-se mfscaras ou escafandros espe- ciais em caso de contaminacdo radioactive da atmosfera, © que deverd set comprovado com aparelhos de controlo, fixos ou portiteis, ou dispositivos de uso pessoal, para detectar 0 nivel de radiacfo no ambiente e a contaminacio adioactiva do pavimento, mesas de trabalho, aparelhos, utensflios ou das Aguas. 11. Deve cuidar-se muito especialmente do armizena- mento de produtos radioactivos em condigdes de no cons- ituir perigo, bem como da eliminagio de residuos. 12, Se surgir perigo provocado por radiac3o ou conta- minagéo por acidente, avaria ou outra causa, o trabalho ser& suspenso imediatamente, 13. Nos locais onde existam ou se usem substincias radioactivas nfo devem ser introduzidos alimentos, be- bidas ou utensilios para as receber, artigos de fumar, car- ™m teiras de mio, cosméticos ou objectos para os aplicar, Tengos de assoar ou toathas, excepto as de papel. 14, Quando, através de exame médico do trabalhador exposto a radiagdes ionizantes, se descubra a absorcdo fem qualquer dos scus Orgios ou tecidos da dose maxima permitida de radiado, deve o mesmo ser suspenso tempo- ariamente do seu trabalho habitual ¢ transferido para outra ‘ocupagio em que nao corra esse riseo, até que os servicos médicos da empresa, quando cxistam, ou_os Servigos de Satide, autorizem a respectiva reincorporagio em trabalhos {que possam provocar perigo de radiagao. 15, Os trabalhadores expostos a radiapdes devem comi- nicar, sem demora, qualquer afeccio significativa de que sofram ou 0 excesso de exposirdo ao_perigo de radiacao, 16. A dose maxima de radiagio permitida deve calcular-se de acordo com a seguinte formula : D=5 (N—18) sendo D a dose nos tecidos, expressa em Rems, ¢ Na idade do trabalhador expressa em anos. sEocko vi PrevengSo dos inctndios © protecco contra 0 fogo ‘Anzio0 31° Disposigées gerais) 1. Nos estabelecimentos industriais devem adoptar-se medidas adequadas para prevenic os incéndios e preservar ‘a seguranga dos trabathadores. 2. 0 equipamento © as instalacdes que apresentem ele- vados riscos de incéndio devem ser, tanto quanto possivel, construidos de maneira que, em caso de incéndio, possam ‘er facilmente isolados, de profertncia automaticamente. ‘Axmoo 32° (Melos de combate a ineéndios) 1. Os estabelecimentos industriais devem estar providos de equipamento adequado para a extingao de incéndios ‘em perfeito esiado de funcionamento e os seus empregados ser treinados a manejé-lo correctamente. 2. Deve ser feita a verificacdo do estado de funcionamento ‘dos equipamentos de extingao de incéndios em intervals regulares, de acordo com as respectivas instrugdes de uti- lizagao, ‘Anno 33° (Sistema de alarme © de extingio automitica) 1. 0s edificios que apresentem riscos elevados de incén- dio devem ter sistemas de alarme ou, simultaneamente, de alarme ¢ de extina0 automatica. 2. Quando accionados manualmente, os dispositivos de aviso de incéndio deyem ser, em cada andar, em nimero suficiente e distribuidos por forma a nao se percorrer mais de 30m para os manobrar. 3, As campainhas de alarme devem emitir um som dis- tinto, em qualidade ¢ altura, do de todos os outros dispo- sitivos actisticos e serem alimentadas, na medida do possivel, por fonte de energia independeate, ‘Anmio0 34." (Gaidas) 1, As saidas devem ser em niimero suficiente © dispostas de forma a permitir que todos aqueles que trabathem nos estabelecimentos possam abandoné-los imediatamente e com toda a seguranga, em caso de emergéncia. 1 SERIE —NOMERO 78 2.A largora minima das aberturas de saida deve ser, pelo menos, de 1,20m, nao devendo as portas abrir para © interior do local de trabalho. 3. Quando nao for possivel 0 acesso imediato as saidas, devem existir, com caracter permanente ¢ inteiramente desobstrufdas, passagens internas ou corredores de acesso continuos seguros, com a largura de 1,20m, que condu- Zirio directamente as saidas 4. Nas fibricas com varios pisos & obrigatoria a exis- téncia de escadas exteriores incombustiveis. Anrico 35." gua para extingio de incéndios) 1. Deve haver abastccimento de gua adequado, com Pressio suficiente ¢ constante, para extinguir os incéndios. 2, Sempre que seja possivel a ligacdo a rede publica de distribuicio de Agua, deve estabelecer-se o fornecimento da mesma por meio de tanques sobreclevados, de 1000 a 1500], ou por meio de alimentacio por bomba ou corrente de égua. 3. Usando-se a dgua da rede piiblica, deve procurar seguir-se as instrugdes dadas pelos servigos de incéndio sobre a localizacio das bocas de incéndio, diametro das tubagens, tipos de jungdes ¢ agulhetas a utilizar ¢ tipos de valvulas © acessos que facilitem a manobra dos bombeiros. 4. Quando se empreguem Sprinklers ou outros sistemas aulomaticos, as valvulas de controlo da Agua devem con- sewvar-se sempre aberias © o sistema manier-se sempre ‘sob pressao. 5. Deve haver um espaco livre de 0,60 m, pelo menos, a toda a volta desses sistemas automiticos. de forma a 6. Devem existir dispositivos avisadores, eléctricos e au- tométicos, que alertem os responsiveis quando qualquer valvula nfo estiver na posigio normal. ‘Anmwo 36" (Extintores) 1, Todos os estabelecimentos industriais devem ser equipados com extintores portiteis, em mimero suficiente. adequados ao tipo de incéndio susceptive! de se declarar, tendo em conta os processos de trabalho e a natureza do material contido no estabelecimento € suas dependéncias. 2, Todos 05 aparelhos devem ser colocados em Jocais bem visiveis, devidamente assinalades ¢ de permanente acesso livre, com a sua parte superior a cerca de 1,80m do piso © nunca nos corredores de movimentagio e nas pare- des das escadas. 3, Conjuntamente com os extintores devem existir bal- des com arcia seca, pintados de vermelho ¢ com as le- tras S.I, (Servicos de Incéndio) a preto, ou outros reci- pientes de maiores dimensies, também com areia ¢ algu- mas pas. Axmo 37." (Arrecadagio de substincias explosivas) ‘As substiincias explosivas devem ser arrecadadss de acordo com os regulamentos especiais em vigor. Axrno 38° (Armazenagem de liquidos inflamaveis ‘com ponto do inflamacio inferior 21°C) 1. Em quantidades que nfo excedam 201, os liquidos in- flamdveis com ponto de inflamacio inferior a 21%C (apa- relho de Abel) podem ser -depositados nos locais de trat 5 DE JULHO DE 1973 7m Tho, cm recipientes proprios aprovados pela legislagio em vigor. 2. Quando em quantidades limitadas, acima de 201, os liquidos inflamaveis, com ponto de inflamagdo inferior a 21°C, podem ser depositados em recipientes fechados, em locals de construcio resistente a0 fogo, situados acima do solo e isolados do resto do edificio por paredes incombus- tiveis © portas corta-fogo de fecho automatico. 3. Os locais referidos no niimero anterior ndo devem ter ‘aberturas transparentes que permitam a incidéncia directa dos raios solares. 4, Quando em grandes quantidades, os liquidos inflamé- veis com ponio de inflamagio inferior a 21°C devem ser depositados em edificios isolados, de construgio resistente a0 fogo, ou em Teservatorios, de preferéncia subterraneos, a uma distincia de outros edificios ou instalagées que £3° ranta a seguranca. de acordo com a legislagdo em vigor. 5. A alimentagio dos diferentes pontos da fabrica deve ‘efectuar-se por meio de condutas. 6. Devem ser tomadas medidas eficazes para impedir a fuga de tais liquidos para caves, popos ou canalizagées de ‘esgoto, bem como para reter em zonas de seguranga qual- ‘quer fuga de liquido ¢ evitar a formacao de misturas explo- sivas ou inflamaveis, nomeadamente quando haja transva- samento. Axmoo 39.° CArmazenagem de gases comprimidot) 1. As garrafas que contenham gases comprimidos io devem. ser depositadas ao ar livre. a menos que estejam protegidas contra as variagies excessivas de temperatura, ‘alos solares directos ou hhumidade persistente. 2 Quando as garrafas estejam depositadas no interior iosiaiciog. 0. spaco rserslo 0 dept. dove ser fo, F divisSrias resistentes ao fogo ¢ a0 calor. garrafas de gases comprimidos nio devem ser de- ee nas proximidades de substincias muito Yeis ou. que oferegam perigo de explosio, ‘Anno 40.* (Armazenagem de silidos inflamiveis) A armazenagem de matérias solidas inflamavels deve ser feita de acordo com os regulamentos especiais aprovados Pela legislaggo cm vigor. Anco 417 (Armazenagem de materiais inflaméveis atilizados ‘em embalagens) 1. Quando em grandes quantidades, as aparas de ma- deira, a palha e todos os materiais inflamaveis utilizados ‘em embalagens devem ser armazenados em edificios isola- dos ou em compartimentos incombustiveis ou revestidos de inetal, com portas igualmente revestidas de metal. "2. Os locais referidos no nimero anterior nfo devern somportar aberturas munidas de vidros ou materiais trans- parentes que permitam a incidéncia directa dos raios sola- Fes. 3. Quando em pequenas quantidades, os materiais de- vem set depositados em caixas metilicas ou revestidas de metal, munidas de coberturas com fecho automatico. ‘Amro 42+ (Profbigio de fumar © fogwenr) Nos locais onde forem arrecadadas, armazenadas ou ma- nipuladas matérias explosivas inflamAveis ou combustiveis ‘nio é permitido fumar, acender ou deter fésforos, acende- dores ou outros objectos que produzam chama ou faisca. Amnoo 43° ‘(Material eléctrico) Todo 0 material eléctrico das instalagdes que se des- tine @ armazenagem de substincias combustiveis, inflamd. veis ou explosivas, deve ser estangue ou antideflagrante. ‘Axnoo 442 (emogio de residvos) 1. Nao deve permitir-se a acumulagao de residuos infla- miveis nos. pavimentos. 2. Os residuos devem ser retirados, pelo menos, uma vez por dia ¢ colocados em recipientes metilicos apropriados, com tampa. Devem também existir recipientes metilicos separados ¢ de fecho automético para depdsito de desper- dicios ¢ trapos embebidos em dleo ou de outras maténas susceptivels de combustio espontiinea. 3. Os residuos acumulados devem ser queimados ou re- movidos dos estabelecimentos industriais, a menos que, depois de enfardados, sejam depositados em locais reves- tidos de metal ou de edificios isolados ¢ resistentes ao foz0. 4. A queima deve ser feita, de preferéncia, em incinera- dores. Quando os residuos forem: utilizados em caldeiras, devem ser queimados imediatamente apés a recepeio ¢ sem que s¢ misturem com 0 carvao ou as cinzas. Quando a queima se fizer ao ar livre, devem respeitar-se distancias de seguranca nao inferiores a 6m. 5. Os residuos de substincias explosivas, mesmo os de natureza celuldsica, devem ser removidos € tratados, con- forme a regulamentagio em vigor: Anno 45. (Protecgio contra © raio) 1. Nos edificios onde sjam fabricados, empregados, tanipulados ou armazenados produtos inflamaveis ou ex- plosivos, 0s depésitos coniendo 6leos, tintas ou outros liquidos inflamSveis e as chaminés elevadas devem ser pro- gidos contra 0 raio, 2. Sempre que as circunstincias o aconsethem, devem ser protegidos contra 0 raio, particu'armente em regides onde 48 trovoadas sejam muito frequentes e violentas, os silos de cereais, fébricas de moagem ¢ moinhos de cereais, edi ficios isolados onde se libertem, em grande quantidade, ga- ses, fumos © pociras inflamiveis ¢ os edificios dominados Por agulhas, hastes ou reservatérios de égua. 3. Os edificios, reservatérios € outras construgSes com ccobertura ou revestimento metilico figado electricamente, mas assentando em fundagées de materiais nio condutores, devem ser ligados a terra de forma conveniente. 4. As construgSes de materiais no condutores ou cujos clementos de cobertura metilica no estejam ligados electri- camente deve dispor de péra-raios. 5. As chaminés, ventiladores ¢ outros objectos metilicos salientes, bem como massas metilicas proximas do con- dutor de pira-raios ou grandes massas metilicas no interior do edificio, devem ser cuidadosamente ligados aos sistema de pira-raios. CAPITULO Da proteceo das miquinas ROKO T Disposicées gersis ‘Axroo 46° (Protecsio e segurancs dav miquinas) Qs clementos moveis de motores ¢ Orgios de transmissio, bem como todas as partes perigosas das méquinas que accionem, devem estar convenientemente protegides por 7! 1 SERIE —NOMERO 78 dispositivos de seguranca, a menos que a sua construcio ou localizagdo sejam de molde a impedir 0 seu contacto ‘com pessoas ou objectos, Anno 47.* artes sallentes de éreiins das miquines) Os érgios de uniio ¢ fixago, tais como parafusos, cha- vetas © similares, existentes em veios, tambores, unides, juntas ou outros elementos méveis de méquinas, devem estar embutidos em cavidades apropriadas ou ser reves- tidos de protectores, de modo que a superficie exterior se apresente lisa. ‘Anno 48+ (Manivelas e biclas) Os 6rgios para a transformago do movimento rotativo em alternative, ou vice-versa, tais como cruzctas, biclas, excéntricos, manivelas e similares, devem. ser conveniente- mente protegidos, a menos que se encontrem em posico inacessivel ‘Axnioo 49.* (Proteeso em caso de romura dss méquinas) ‘As mAquinas que pela velocidade dos seus 6rgios, pela natureza dos materiais de que so constituidos ou em virtude de condigdes particulares de laboraco apresentem Fiscos de rotura, com consequentes projecgSes. violentas de elementos ou de materiais em laboragdo, devem ter inv6luctos ou blindagens protectoras que resistam ao cho- ‘que ou que retenham os elementos ou materiais projectados, a menos que sejam adoptadas outras medidas de seguranca convenientes. ‘Anzio 50* (Protectores das’ méquinas) 1. Os protectores e os resguardos devem ser concebides, constituidos ¢ utilizados de modo a assegurar uma protec- ‘$40 eficaz que interdite o acesso & zona perigosa durante ‘as operagdes; nao causar embarago ao operador, nem pre- judicar a producio; funcionar automaticamente ou com um minimo de esforgo; estar bem adaptados 4 mAquina ¢ ao trabalho a executar, fazendo, de preferéncia. parte daquela; permitir a lubrificacSo, a inspecco, a afinagdo © a reparagio da maquina. 2, Os protectores e resguardos poderio ser constituidos por ¢lementos metélicos, de madeira, material pléstico ou ‘Outro que resista ao uso normal, ndo apresentando arestas vivas, rebarbas ou outros defeitos que possam ocasionar acideates. 3. Todos 0s protectores devem ser solidamente fixados & méquina, pavimento, parede ou tecto © manter-se apii- ‘cados enquanio a méquina estiver em servigo. ‘Axmioo 51." (Remoséo temporiria das protecsies on dos dispositivos de seguranca) 1, Nao deve ser retirado ou tornado ineficaz um pro- tector, mecanismo ou dispositivo de seguranga de uma maquina ou seu elemento perigoso, a nfo ser que se pretenda executar imediatamente uma reparagio ou re- gulagio da miquina, protector, mecanismo ou dispositive de seguranca. 2, Logo que a reparagdo ou regulagdo esteja concluida, es protectores, mecanismos ou dispositivos de seguranea devem ser imediatamente repostos ‘Anmoo 52° (@Probbigio de efectuar operacdes de conservacio ‘em miquinas em movimento) As operagdes de limpeza, lubrificagdo © outras néo podem ser feitas com 6rgéos ou elementos de méquinas em movimento, a menos que tal seja imposto por particula- res exigéncias técnicas, caso em que devem ser utilizados meios apropriados para evitar qualquer acidente. Esta proi- bigio deve estar assinalada por aviso bem visivel. ‘Annoo 53, (Reparagbes das mniquinas) ‘As avarias ou deficiéncias das méquinas, protectores, mecanismos ou dispositivos de protecedo devem ser ime- diatamente denunciadas ¢ deve ser cortada a forca motriz, encravado 0 dispositivo de comando € colocado na mé- quina um aviso bem visivel proibindo a sua utilizacdo até que a afinacao ou reparagoes necessérias tenbam terminado © a maquina esteja de novo em condigdes de funciona- mento. ‘SEOGKO 11 Motores, Anmmo 54° (nstalagio de motores) 1. Quando um motor posse ocasionar perigo na sua vizi- nihanga, deve ser instalado em local ou recinto apropris ou ser devidamente protegido, 2. O acesso a0 local ou recinto onde esteja instalado 0 motor deve ser vedado a pessoas nio autorizadas, assina- lando-se esta proibigdo por aviso bem vistvel. ‘Anroo 55° (Reguladores de yelocidade) 1. Os motores sujeitos a variagdes de velocidade que pos- sam ovasionar perigo devem ser munidos de reguladores eficazes destinados & regulac3o automética de velocidade quando houver variagies de carga. 2. Os reguladores devem estar equipados com disposi- tivos de paragem automética destinados a cortar a forca motriz, no caso de se avariarem. ‘Anroo 56° (Arranque © paragem de motores) 1. Os érgios ou aparelhos para arranque e paragem de motores devem ser de facil acesso ao pessoal adstrito manobra ¢ dispostos por forma a nao poderem ser accio- nados acidentalmente. 2. O arranque ¢ a paragem colectiva de miquinas accio- nadas pelo mesmo motor devem ser sempre precedidos de um sinal actistico convencional, distintamente percepti- vel nos locais onde estejam instaladas as méquinas ¢ associado, se necessirio, a um sinal 6ptico, afixando-se, para © feito, os necessérios avisos, 3. Antes de por em movimento qualquer méquina, o operador deve certificar-se de que a mesma nao esté a ser reparada, lubrificada ou limpa por outra pessoa. 4. AS mAquinas pesadas que, depois de desligada a forca motriz, ainda continuem em movimento, devem dispor de freios eficazes que 0 detenham. 5 DE JULHO DE 1973 715 Agno 572 Mfotoren de gis ou ar comprimide. Grados de clevada temperatura) 1. Os motores de gis ou ar comprimido deyem ser ins- peccionades periodicamente com visa a verificagao das suas condighes de seguranga, 2 Os tubos. panelas de escape e, em geral, todos os rgios cuja clevada temperatura possa ocasionar aciden- tes, devem ser isolados por meio de substincias calorifugas ou de protecsao adequada, sempre que estejam situados em pomtos normalmente acessiveis. ‘scgxo 11 Equipamento mecirice de tansmissie de forga moti Axnoo 58+ (Orgies ¢ elementos para # transmissio de movimentos) Os veios, tambores, correias, cabos, cadcias de transmis- io, cilindros e cones de fricgao, engrenagens © todos os outros rgios ou elementos de transmissio. devem estar pprotegidos sempre que, por qualquer forma, possam cons- ‘tituir causa de acidente. ‘Anse 59° (Velen, correias ¢ cabo de transmissio) 1. Os veios, correias ¢ cabos de transmissio, bem como 63 correspondentes tambores, que estejam no todo. ou em parte a uma altura nao superior a 2m do pavimento ou da plataforma de trabalho, devem ser protegidos até essa altura, sempre que se encontrem em posigio acessivel. 2. A protecgaio destes elementos pode ser constituida Por resguardo, afastado pelo menos 0,5 m das suas partes mais salientes. podendo esta distincia ser reduzida para 0.3m, quando 0s érgios em movimento nao ultrapassem a altura do resguardo, que serf, no minimo, de 1 m. Esta protecgdo deve impedir 0 acesso facil a0 espago compreendido entre o resgutardo € 0 elemento a proteger. 3. Os protectores das correias devem exceder estas em. ‘um quarto da sua largura, pelo menos, sem que, no entanto, esse excesso seja superior a Sem para cada lado. |. 4. A resisténcia dos protectores deve ser tal que re- tenia a correia em caso de ruptura. Armco 602 (Engrenagens) As engrenagens, rodas ¢ outros elementos dentados de- ‘vera estar completamente encetrados em invéluctos me- ‘élicos ou, no caso de rodas de alma cheia, protegidos por involuctos, que recubram os dentes alé a sua base, salvo Se estiverem colocados em posigdes inacessfvels. ‘Axmeo 61° (Comando ©:tramamninde por frtexio) J. A zona de contacto dos mecanismos de comando por friceio deve set protegida, 2. As transmissOes por friceo que comportem Dragos, taios ott discos abertos devem estar completamente encer- tadas em invéluctos protectores. Axnioo 62° (Cadeias de transmissio) As cadeias de trausmissio ¢ as correspondentes todas dentadas, instaladas em local acessivel, devem estar comple- tamente protegidas por invblocros. EOCKO TV, Protecgio das miquinas na zona de operag3o ‘Annioo 63." Dispostgses gersia) 1. Os drgios das maquinas ¢ as correspondentes zonas dle operagio dovem estar protegidos por forma eficaz, sem- ps que possam constituir perigo para_os trabalhadores. 2. Quando no seja possivel, pot razdes de ordem té- nica, conseguir uma proteexdo eficaz da zona de operagao das miquinas ou afnstar os respectivos Srgios em movi- mento para local inacessivel, devem adopiar-se medidas para diminuir ou reduzit 0 perigo, tais como dispositivos mecanicos de alimentagio ¢ de cjec4o, dispositivos suple- mentares de arranque e paragem ¢ outros, que limitem a0 minimo a zona de operacio néo protegida. ‘Anawo 64 Excravameato dos dispositives de protectio) Os dispositivos amoviveis de proteoco da zona de ope- ragao ou de outros rgios perigosos das maquinas devem, quando scja tecnicamente possivel ¢ se trate de eliminar isco grave © espocifico, dispor de encravameato em ligasao com os Orpaos de arranque e de movimento, por forma a impedir a remosio ou abertura do protecior, quando a maquina esteja em movimento, ou a provocar a sua pa- ragem no acto da remogio ou abertura do protector. ‘© mesmo encravamento no deve permitit a movimen- tacgo da maquina seo protector nao estiver na devida Axaoo 65. (Abertura de alimentigio oa de ejeecko) ‘As aberturas de alimentacio ou de ejeceo das mAquinas devem ter anteparos adequados, constituidos, consoante as exigéncias técnicas, por parapeitos, grades ou cober- turas com dimensées, forma e resistencia adequadas, para cvitar que os operadores ou quaisquer outras pessoas pos- sam entrar em contacto com érgios alimentadores ou ejectores perigosos. © mesmo se aplicaré quando a mfquina tenha alimen- tadores ou ejectotes automiticos que permitam uma aces- sibilidade perigosa durante o trabalho. Axmoo 65° (Proteegio contra aa projecgies de materiais) As maquinas que darante o funcionamento possam dar lugar a projecco de materiais de qualquer natureza ou dimensio devem estar munidas de tampas, resguardos ou ‘outros meios. de intercepeéo. ‘Anno 67° (Protectores tranepareates) Sempre que seja conveniente « observatio das operagies, 03 painéis protectores devem ser de matéria transparente, com Fesisléncia e rigider suficientes. ‘Anno 68.° (Comandos por pedais) Os pedais para accionar ‘méquinas ou clementos de maquinas devem ter um dispositive automdtico de cncra- ‘vamento oa unt protector em forma de U invertido fixado 0 pavimento, ‘116 1 SERIE —NOMERO 78 ‘CAPITULO 1y Dos aparethos © meios de elevacso, do transporte e da armazenagem secpio x Gruas, pontes rolantes, guinchos, diferenciais © outros aparelhos de elavacto, ‘com excepgio de elevadores ‘Axrioo 69. (Construsio © conservasio) 1, Todos os elementos da estrutura © do mecanismo ¢ os acessérios dos aparelhos de clevacio devem ser de toa consirugao, de materiais apropriados ¢ resistentes, e ser ‘muantides em bom estado de conservasio ¢ funcionamento. 2. Os parafusos devem ter a parte roscada com com- primento suficiente para permitir 0 reaperto, e aqueles ‘que fixam 05 mecanismos devem ser provides de contra~ porcas ou anilhas de seguranca. ‘Annoo 70 (CDiaporigder relativas woe mecanismos principals) 1, Qs tambores e roldanas dos aparelhos de elevagio ¢ transporte por traccio devem ter as sedes dos cabos com dimensdes e perfis que permitam o scu livre enrolamento, de modo a evitar o acavalamento ou solicitagdes anormats. 2. 0 difmetro dos tambores de enrolamento deve ser, pelo menos, superior a trinta vezes o difmetro dos cabos. Os tambores devem scr munidos, em cada extremidade, de um rebordo que ultrapasse radialmente duas vezes € meia, pelo menos, 0 diimetro. dos cabos. 3. As extremidades dos cabos devem ser solidamente amarradas no interior dos tambores, devendo além disso, em fim de curso, ficar duas voltas completas de cabo enroladas no tambor. 4, Devem existir dispositivos que impecam a fuga dos cabos das sedes dos tambores durante o seu funcionamento normal, 5. Os ganchos dos aparelhos de elevacdo devem estar miunidos de dispositivos de seguranca que impesam a fuga do cabo de suspensio. ‘6. Os aparelhos de clevasio accionados clectricamente devem ser equipados com limitadores de elevagio que cor- tem automaticamente a corrente eléctrica quando a carga ultrapassar 0 limite superior do curso que Ihe esta fixado. 7. Os guinchos dos aparcihos de clevacio devem ser coneebidos de modo que a descida das cargas.se faga com o motor embraiado ¢ naioem queda livre. 8. Todos os aparclhos de clevacio devem ser providos de freios calculados e instalados de mancira a poder supor- tar cficazmente uma carga que atinja, pelo menos vez e mela, a carga autorizada. ‘9. Os érgios de comando devem ser colocados em Iocais de fécil acess, indicar claramente as manobras a que se destinam ¢ ser protegidos contra accionamento acidental. Antico 71 (Equipamento eléetrico) © equipamento elécerico dos apareliios de elevagao deve ser estabelecido ¢ conservado de acordo com as prescricfes legais em vigor sobre a seguranga das instalagbes eléctricas. Axnoo 72° (Carge mixime admissivel) 1. Em cada aparelho de elevagao accionado mecanica- mente deve figurar, por forma bem visivel, a indicagio da carga maxima admissivel. 2. Nilo se deve carregar 0 aparclho com pesos superiores A maxima carga util, excepto nas provas de resisténcia. Fs- {as provas far-se-io sempre com maximas garantias de seguranga ¢ sob a orientagio de um técnico. 3. Deve set fixada junto do condutor, assim como na Parte inferior do aparelho, a indicacio dos seus limites de emprego, tendo em conta, especialmente, o valor ¢ posi- so do contrapeso, a orientago © inclinagdo da lana, a ‘carga levantada em funcao do vio ¢ a velocidade do vento compativel com a estabilidade. Ans00 78° CDixposigden relativas A imstalacio) 1. A estabilidade e a ancoragem de gruas ¢ pontes rolan- tes que trabalhem a0 ar livre devemi set asseguradas tendo ‘em atengio as mais fortes presses do vento, segundo as Condigdes locais, e as solicitagSes mais desfayordveis resul- tantes das manobras de carga. 2. Nas extremidades dos caminhos de rolamento de apa- relhos de clevacao sobre cartis devem existir dispositivos de paragem. Podem, para o fim cm vista, utilizar-se cunhas de paragem ou esbarros convenientes que se clevem, pelo menos, até ao eixo das rodas. Além dos meios indicados, devem prever-se dispositives que actuem sobre 0 aparclho motor para paragem automitica em fim de curso. 3. As gruas sobre carris devem ser instaladas de mancira ‘@ manter espago livre suficiente entre a sua parte mais alia eas construgdes situadas acima, entre qualquer das ‘Suas partes € paredes, pilares ou outras construgies fixas € entre elas ¢ outras que circulem em vias de rolamento paralelas. ‘Annoo 74° (Sinais de manobras) A elevasdo ¢ transporte de cargas por aparelhos de ele- vagio devem ser regulados por um cédigo de sinalizagio que comporte para cada manobra um sinal distinto, feito de preferéncia por movimentos dos bracos ou das mos, deyendo 0s sinalciros ser facilmente identificdveis & vista, Anno 758 (Cameco) 1, Os aparelhos de clevacio devem ser inspeccionados submetidos & prova por pessoa competente na sua insta- ago ou recomego de funcionamento apés paragem pro- Tongada ou avaria. 2, Os aparclhos de clevasio devem ser examinados dia- riamente pelo respectivo condutor ¢ inspeccionados period: ‘camente por pessoa habilitada, variando o periodo que de- corre entre as inspecgdes dos diferentes clementos com os esforgos a que estejam submetidos. 3. Os cabos, correntes, ganchos, lingas, tambores, freios ¢ limitadores de curso devem ser examinados completa ¢ cuidadosamente pelo menos uma vez. por semana, ‘Axnoo 76° (Q@Manutensio das cargas) 1. A elevaco. das cargas deve efectuar-se vertical ¢ len: tamente, a fim de evitar oscilacto no decurso da elevacio. Quando for absolutamente necesséria uma elevacao obli- qua, dovem ser observadas as precaugdes indicadas pelas circunstincias, 2. A elevagio deve ser precedida da verificagio da correcta fixagio dos cabos, lingas ou outras amamras as cargas, do bom equilibrio destas ¢ da nio existéncia de 5 DE JULHO DE 1973 m qualquer perigo para os operarios. Em caso de ma susten- tagdo de uma carga no decurso da sua elevagdo, 0 condutor deve accionar imediatamente o sinal avisador e pousar a carga, a fim de scr correctamente amarrada. 3. No decurso da elevacao, transporte horizontal ¢ des- cida das cargas suspensas, os sinaleiros devem dirigir a manobra de maneira que as cargas nio esbarrem em qual- quer objecto. Precaugies idénticas se devem tomar relativa- mente as lingas suspensas e aos proprios ganchos, quando 8 aparelhos de clevagio funcionem em vazio. 4, Os condatores dos aparelhos de elevacdo devem evi- tar, tanto quanto possivel, transportar as cargas por cima dos operirios © dos locais onde a sua eventual queda possa constituir perigo. '5. Quando seja necessério deslocar por cima dos locais de trabalho cargas perigosas, tais como metal em fusio ‘ow objectos presos a clectroimanes deve emitir-se um sinal de adverténcia eficaz, a fim de permitir que 0s operiirios abandonem a zona perigosa. 6. Os condutores dos aparethos de elevacio niio os de- yem deixar sem vigilincia quando estiver suspensa uma carga. T. Nao & permitido transportar pessoas sobre as cargas ou lingas vazias. SBOGKO ar ‘Transportadores pneuméticos por gravidade, de correla, ‘de cadelas, de rolos © de parafusos sem-fim ‘Axnoo 77° (Constrasio © instalacio) 1, Os elementos carregadores dos transportadores devem ser ‘suficientemente resistentes para suportarem, com toda 8 seguranga, as cargas previstas. 2.0 conjunto do mecanismo de transporte deve ser cons- trufdo de mancira a cvitar o risco de esmagamento entre 0s Srpios moveis e entre estes © Os Grgias ou objectos fixos. Axmo 78° (Passadigos © plataformas) 1. Os transportadores aéreos de acesso frequente devem ser provides de passadigos ou plataformas a todo © seu ‘comprimento. 2 Os passadigos ov plataformas devem ter, pelo me- nos, 0,45 m de largura, ser munidos, de ambos os lados, de ‘guarda-corpos ¢ rodapés, © manterse desembaragados de quaisquer materiais ou objectos. Arie 79° (Pevimentos) 1, Os pavimentos dos passadigos ao longo dos transpor- tadores ou das plataformas nos postos de carga ¢ descarga io’ devem ser escorrgadios. Para este fim, deve asse- gurar-se escoamento conveniente dos pavimentos sobre os quais se possa derramar 4gua ou outro liquide ¢ climinar-se usigquervestiios de deo ov gordura que pres oos- sionar tisco de escor 7 Ein aso de peri de exlosf, os pavaictné devem set antichispa. ‘Arnwo 00.* (Protecgies) 1. Os passadigos dos transportadores aéreos ¢ os trans- Portadores no completamente fechados, situados em fos- Seas er ace ee pes Quando os transportadores nfo sejam completamente Fesesie's cates camtictisar oofextetn on 6 passage, devem instalar-se protectores feitos de chapa ‘ou rede metilica para reterem qualquer material ou objecto susceptivel de cair. 3. As correias, cadcias, engrenagens ¢ drvores motoras, cilindros, tambores ou carretos dos mecanismos dos trans- portadores devem ser protegidos de acordo com as pres- crigdes constantes da secgio mt do capitulo mi. Anrco 81 (@isporitivos de comando) 1. Os transportadores accionados mecanicamente devem set munidos, nos postos de carga e descarga ¢ nos pontos ‘onde se efectue 0 accionamento mecinico © a regulagao das tensBes, de dispositivos que permitam travar os 6rgios motores em caso de emergéncia. 2. Os transportadores que clevem cargas segundo um plano inclinado devem ser providos de dispositivos meca- nicos de travagem automitica, para 0 caso de corte aci- dental da forga. motriz. ‘Anrmo 82° (Carga ¢ descargs) 1. Quando 0s objectos ou, materiais forem carregados manualmente nos transportadores em movimento, a velo- cidade destes deve ser suficientemente reduzida para que ‘0s objectos ou materiais possam ser carregados sem perda de equilibrio. 2. Os transportadores que sirvam para o transporte de cimento, adubos, areia ou outras matérias andlogas a gra- nel devem ser, na medida do possivel, providos de tre- monhas ou de outros dispositivos de alimentacao. ‘Quando a sua parte superior se encontre a menos de 0.9m do pavimento, as tremonhias devem ser resguardadas conforme as prescric6es do artigo 13° 3. A descarga manual de materiais pesados ou volu- mosos nio deve efectuar-se com os. transportadores em ‘movimento, salvo mos locais. designados para esse efeito. Anmoo 83" (Ginnis de edvertincis) ‘Quando parte do transportador se situe fora do campo de visio do operador, devem instalar-se sinais actsticos ou Iuminosos a acciontar por ele, x titulo de aviso, antes de por 0 mecanismo cm movimento. Aeros 84 (Conserracio) 1. As lubrificagtes, afinagSes © reparagies no devem efectuar-se sem que estejam completamente parades os aul jismos.e impedida © seu arranque pot sistema ade- quado. Poderio adoptar-se sistemas de lubrificacio automética € continua, para evitar a paragem dos maquinismos. 2. Os transportadores devem ser inspeccionados perio- dicamente, a fim de sc assegurat o set! bom’estado. sskocko Tit (Caron do traneporta moctrico @ manual Axrmo 85.5 (Constracko) Qs carros: de transporte meciinico © manual devem ser projectados, construidos © utilizados tendo especialmente fem atengao a seguranca do seu comportamento em servico ¢; para 0 efeito, ser dotades de dispositives de comando € sinalizago adequados. 1 SERIE —NOMERO 78 78 “Axmios 86 (Wias do rolamento © vias {érreas) 1, Os no interior das fabricas devem ser con- cebides de modo a reduzir os riscos resultantes do tri- fego, fendo em conta os tipos de veiculos, 0 espaco dis- ponivel ¢ a localizacio de outras vias de transito. 2, As vias de rolamento do carros devem ser dispostas de maneira a evitar Angulos curvas bruscas, rampas muito inclinadas, passagens estreitas © tectos baixos, devendo ser marcadas, de cada lado e a todo o seu comprimento, por trago nitido, e mantidas livres de qualquer obstéculo, 3. A largura das vies de rolamento dos carros deve ser, pelo menos, igual A Iargura do veiculo ou do carregamento mais volumoso acrescida de 0,6m no caso de circulagio num $6 sentido, ¢ a duas vezes a largura do veiculo ou do carregamento mais volumoso aumentada de 0,9m no caso de circulagio em dois sentidos. 4. As superficies dos pavimentos em que estiver pre- visto o rolamento dos carros de transporte devem ser sufi- cientemente lisas e isentas de cavidades, saliéncias ¢ outros ‘obsticulos, por forma que a circulagdo se efectue com toda a seguranga. 5. As vias férreas fabris devem ser construidas tendo em conta a resisténcia do terreno, a qualidade e colocago das travessas ¢ dos carris, a curvatura e 0 declive, a carga til ¢ a velocidade do material rolante. 6, Deve reservar-se entre 0 gabari regulamentar ¢ as construgdes ou pilhas de materiais um espaco livre hori- zontal, de pelo menos 0,75 m. 7. Quando:haja necessidade de subir para vagdes ou para cima do seu carregamento, espago livre vertical medido a partir do gobari € em relagao a construgées ou quaisquer obstécalos no deve ser inferior a 215m. 8. As passagens de nivel devem ser suprimidas, sempre que possivel, e substituidas por passagens superiores ou inferiores, para veiculos & pedes. 9. Nas extremidades das vias férreas devem ser colocados dispositivos que impecam a fuga dos yeiculos. 10. Nos planos inclinados e teleféricos devem adoptar-se disposigbes de seguranga que provoquem a imediata para- gem do yagonetas, em caso de rotura ou avaria dos rgios de traccio. U1, As placas gicatérias devem ser equipadas com dis- positives de imobilizacio. 12. As vias situadas no interior de edificios devem ser dispostas de-modo que a cateca dos carris se situe a0 nivel do pavimento. 13, Nas saidas dos recintos fabris © nas passagens que liguem directamente as vias de rolamento devem colocar-se barreiras ou sinalizagio adequada. 14. Os sinais que indiquem condigées de perigo em zonas de trinsito devem ser convenientemente iluminados durante © servigo noclurno. ‘Anmtoo 87° (Manobras, cargas © descargas) 1, Os carros automotores reboques devem apresentar, de forma bem visivel, indicagao da capacidade maxima de 2. O carregamento deve fazer-se de maneira a baixar, tanto quanto possivel, o centro de gravidade da carga. 3, Os carros em que a descarga se efectue por bascula- mento devem estar provides de dispositivos que impegam que © mesmo se faca acidentalmente. 4. A velocidade dos meios mecAnicos de transporte deve set condicionada as caracteristicas do percurso, natureza da carga e possibilidades de travagem. $. Os carros automotores © os reboques devem ser mu- nidos de engates autométicos concebidos de modo a nao se afastarem da via escolhida. 6. Os carros accionados por motores de combustio nao devem ser utilizados na proximidade de locais onde se evolem poeiras explosivas ou vapores inflamAveis nem no interior de edificios onde a ventilagio nfo seja suficiente para eliminar os riscos ocasionados pelos gases de escape. 7. Quando nfo estejam em servico, os carros devem ser recolhidos em locais reservados para 0 efeito, protegidos das intempéries ¢ devidamente imobilizados. ‘Anmio 88 (Conservasio) 1. Os diferentes elementos dos carros devem ser ins- peccionados, a intervalos regulares, pelo:pessoal encarregado da conservacio, devendo ser retirados do servigo e devida- mente reparados, sempre que necessirio. 2. As vias de rolamento ¢ as vias férreas devem ser ins- peecionadas periodicamente, devendo 0 intervalo entre as ingpecgdes ser tanto menor quanto mais intensa for a cir- culacdo. sE0gKo 1¥ Tubogons © canalizapsos ‘Anmvo 89° (nstalasio) 1. As tubagens ¢ canalizagdes devem estar solidamente fixadas no seu suporte, bem alinhadas e providas de aces- s6tios, valvulas e outros dispositivos, por forma que o trans- porte das substincias se faca com toda a seguranga. 2. Quando submetidas a variagdes de temperatura, devem prever-se dispositives ou juntas que permitam a sua livre dilatagio eu contracsio © tomar-se precaugdes nos atra- yessamentos de paredes divisorias ou outros elementos dos edificios, colocando-se anéis de protecydo em volta das tubagens, de modo a garantir o seu afastament 3. Os tubos, tornciras, yalvulas ¢ acess6rios utilizados nas tubagens ¢ canalizagbes devem ser de materiais resi tentes & acco quimica das substincias transportadas, & pressio maxima ¢ & temperatura a que tiverem de ser sobmetidos, 4. As tomeiras ¢ as valvulas de haste fixa das tubagens canalizagSes devem ter indicadores que mostrem se estio abertas ou fechadas. As vilvulas de comando automatico devem ser munidas de by-pass e montadas de modo a pode- rem ser manobradas & mio, no caso de avaria daquele comando. 5, Devem montar-se purgadores, em locais apropriados, para a evacuacao dos Iiquidos provenientes de condensagi0, do éleo que posia acumular-se cin qualquer trogo das tubagens ¢ canalizagbes, comportando cada condula de purga, pelo menos, uma valvul 6. As tubagens ¢ canalizactes que transportem vapor de ‘agua, gases ou liquidos, a temperatura superior a 100°C, devem ser isoladas termicamente, 7. As tubagens e canalizagbes que sirvam para o trans- porte de liquidos inflamdveis devem passar afastados de caldeiras, motores, interruplores ou chamas nuas suscep- tiveis de inflamar as escorréncias, 8. As tubagens e canalizaghes que sirvam para a distri- buigso de gases ou dleos combustiveis devem ser instaladas, de preferéncia, em condutas subterrineas, 9. As juntas e as valvulas de tubagens e canalizagSes que sirvam para o transporte de fcidos, alcalis ou outros Ile ‘quidos corrosivos devem ser munidas de dispositivos que permitam recolher as escorréncias. 5.DE JULHO DE 1973 10. As hastes ¢ as tampas das vilvulas montadas nas tu- bagens © canalizagies que sirvam para o. transporte de cides ou de liquidos sob pressio devem ser protegidas por revestimentos ou painéis metalicos. Azrioo 90° (laemiticagio) 1. Os tubos, torneiras, valvulas ¢ acessérios das tubagens ¢ canalizacies devem estar dispostos de mancira a. poder ser seguidos ¢ encontrados facilmente ¢ ser pintados ou marcados com cores conyencionais, a fim de permitir iden- tificar 0 seu contetido. 2. A identificagao poderd ser feita por meio de letreitos aplicados por estampagem, tiras de material pléstico coladas (Cintas adesivas) ou iistas pimadas. 3. As tubagens, quando pintadas, devem sé-lo em toda # sun extensio ou por sectores de 0,20 a 0,25m de lar-

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