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1L.Deus tem treat para tds ns rma allan de src ‘No uma transac comercial ', Os timos a chepsr nfo tém do que se orglhar, «As comparage fo condenadas. [A efervesctnci com rela & narrativa est repeta de peri 0s se navegarmos desgovernados por entre os bancos de arcia dda subjetividade, mas estarécheia de grandes perspectvas pa f povo de Deus 3 medida que somos despertados para as pos Bilidades © 0 potencial de nosso ico tesouro narrative, Quando devemos pregar a Cristo? A questao da cristocentricidade Escrturas — e na verdade devemos faze isso —, mas perder tudo na hora da hermenéutcs a arte e a inci da imerpretagio (Hermes era o mensageito dos deuses gress, indo data palara hermenéutica). A Biblia & verdadeira, mas P ‘demos defender com vigor autoridade das Sagradas ease fato em si nfo tem nenhuma conseqiénca se nio prose: tires perguntando: Sim, mas © que ela di? Historicamente, a hermenéutica tem lidado com os prinet- pos as regres pels qusis 0s viroe géneros literirio das Es Crituras devem ser compreendidas. Essas sio as Ferramentas om a¢ quais 0 pregador escava 0 texto, Geralmente proctr mos compreender Bibl como 0 fazemos com qualquer ou: tro Hiv, Levando em conta 0 referencia do autor e sua inten 0, damos ao texto uma leitura litera, plana e norma, levando| fm considera, obviamente, as iguras de Hinguagem. A prc= acto biblica, como definimos, baseia-se forcemente nas hab ddades dadas pelo Bsprito Santo para intérprete consciente Una das grandes belezas gliias das Estrituras € ser vista em toda sua claeza. A Biblia fo eserita para ser compreendids no € obscura © muito menos smbigua, Certamente existem slgumas coisas dificeis de entender” (2Pe 3.16). J. 1. Packer nos ajuda nessa questso trzendo uma eitago de am puritan Ado s6eulo XVI charnado William Bridge: Perum home pedos,deveria ser como ea com Masts. Quan doo homem pisozo ve» Bibs em aparentecontescgSo com at Informagées secures, deve fazer 0 que Moss fer quand vis tim epipcis Iutando com wm ieralta: mata 0 egipcio. Ele dlesconsiders tetemunho secular, abendo que Flare Deus ‘serdadeira Mas quid v une sparenteincoerécin entre dase psagens das Escrturs, cle far 0 que Moist er quando vad Iraltas dscatinde: tents reconclitos Di: Ay cscs das 80 iemos. Prec fzercom que fiquerem pa” E soo que fara homem pedeso.' ‘Como disse Agostinho, “a Biblia €& como um rl em que wma cranga pode nadar e um elefante atravessa com dificuldade por causa da correnteza". Qualquer crente sinceroe orientado pelo Espirito Santo pode compreender e lidar com a Palavra. O es tudo © a medlitacto sio exigos ¢ devem continuamente ser aprimoradas com mais © mais ferramentas que permitam apro- Fundamento constantee compreensio cada ver mas satisfaéri, [Nos ilkimos anas, a hermendutica se envohien com questGes Filosoticas ¢ teoligicas sobre a prspria Escritura, A nova 1 surpida a partir de Rudolf Bultmann © Martin afrma que » réprislingangern & wa interpretacio © no pode ser comprcendica em relagio 20s texts antgos como se, de alguma maneia,incorporase uma verdade abjetiva. Com- preender & esencial,envolvenda um “circulo hermenéutico” em ‘que a personalidade e o texto se encontram numa vida dria (€0campo de consciénca” de David G. Buri) Nua profunda dscussin desas questies, Anthony Thiselton insste que, s€ 0 texto antigo deve ser vive hoje para que de fato atinja seu objetivo, dis horizontes devern ser usados conjunta mente, tanto 0 do texto guanto 0 do intérprete modern, e 1 [Nie hi problema de nos lembratem de que aio existe essa coisa de “exegese sem pressuposicio". J. D. Smart argument aque a afiemacao de uma objerividade absoltarent cientifica 99 intorpretar a Escrturas “envolve 0 intérprete numa siséo tal 10 See sobre si mesmo que sin objeividade €inbida”? A hermenéutica no uma citnca exata. Todos nés trazemot nosios sistemas, tradigbes, preconceitos e pecado para a tarefa de interpetat a Escrituas. Essa € uma das rants pelas quis nos compreensio| Aiferec, em muitos caso, ésimplesmenteerada. Contd cons clentes de nossas prdilegées e humildemente ansiosos pela ins tragéo do Espirito Santo, podemos nos aproximar do texto das Escrturas para compreendé-to ‘A postura dinte do texto ¢ muita diferente da de rendicSo 8 tum Deus transcendent, que nos fala por meto de vrdades abje tivas. A nova hermendutica tem perdido essencakmente 0 sign ficado biblico porque di éafase muito grande & autocompreen so, O fruto tem sido a confusio hermenéutica, um phiraismo arco sem foo. O pregador deve manter a confiangs na Kili {que temos nas mios como um conhecimento objetivo. A Bilis tem stars de verdade revelda independentement da pessoa cue se aproxima dla e de come o faz. Ela tem vids independent: mente da minha compreensio, Nio ¢ uma verdade instvel. Nossa tarefa ao progae €averiguar o significado do texto bi Mico. Ere D. Hiesch Jr. fer a importante dlstingio entre signif cdo e significnc: Siifcado€0 que €represcntado po um texts; 0 que 0 autor «queria dizer com so de ua seen particule desi 60 «ques sina presenta, Por oto lado, a icin especi- xa relagio entre o sige e uma pest, um concert ct A busca pelo significado € plenamente fundamental para 6 progidor que desea comunicar a signficincia do texto biblico no mundo de hoje Pontos de tensio na hermenéutica evangélica Por tris do significado do texto est a intengio do ator, Prec sams faer uso de todas as ferramentasdisponives para a t refa da compreensio do texto em seu contexte: gramitica © 181 sintaxe, informagées arqueoligicas ¢ istéricas (com bons co- _mentirios que sirvam de ajuda e verifcagao no processo), ape ‘nas para citar algumas. Algumas passagens apresentam mais claramente a intengio do autor do que otras. Em todas esas situagées, estamos Tidando com probabilidades. As passagens| narrativas de maior dificuldade podem ser menos presumivels do ue certas segder didsticas em que a intengio bisica parece ser afirmads de maneira bastante clara, E onde vemos que a Fhermengutica ndo é uma cignciaexata, uma vez que intéxpretes| riedosor nem sempre enxergario 0 ascunto do mesmo modo, [io existe um lvroinfalivel que fornesa o propésito do autor em toda e qualquer passage. Uma slvaguarda importance para ns na interpretacio 6 a analogia Scriptura, ou aquilo que a8 Eserituras ensinam como um todo, © a analogia fidei, auilo ‘que a igrea coma sm todo acredita sobre aquele assunto. De- ‘vemos Ser cuidadoses para nio impor categorias e conceitos da rior sobre os textos antigos, porque acrdita- revelagio pos mos na revelacio progressiva. Contudo, nenhuma parte ou se mento da revelagio divin pode jamais contradizer tra parte s-em bela ou segmento. Os posteriores se haseiam nos anter hharmonia, como vemos no venerdvel sistema sacrifieial do aT substituido pelo scrficio definitive de Jesus Cristo, io se deve presumie que osignificade que © autor quis dar ao texto deva ser sempre simples, pois a intencionalidade ner sempre & simples. Qualquer escrtor a agente (biblica ou de ‘outra rea) pose ter uma intengio bastante complexs. Jesus realizou milagres como expresso de sua compaixdo, mas tam: bhém com o intuit de dar crécito ao seu ministéro e easinar ligbes e verdades (Le 5.24), A narrativa da ressuereigio tem ‘iris propsisitos. Em algumas passagens, pode ser mas ffl ccompreendermas o intsite ni do ator, engaanto em outras compreendemas facilmente a posibildade clas mltpls inten ‘ies, Soja qual foro caso, as descobertas da hermendutica de: vem ser todas justiicadas pelo proprio texto anslisad dentro 182 Outra questio critica na hermenéutica evangélica & como distinguir, dentro das prprias Escrituras, as proposiges nie versais normativas pare todos 0s Cempes € elementos cult ris que partem de um Ambito temporal definido, Estamos li dando aqui com a parte da “sgnificincia” da definigio de Hirsch Pode haver implicagSes para nds até numa mensagem bastante specifica para um rei antigo, mesmo se a situagio como um todo nio tiver relevincia. Na segunda reunifo de cipula do ‘Conselho Internacional sobre a Inerrancis da Biblia, realizado fem 1982, J, Robertson McQuilken apresento a posigho de que “todo ensinamento das Escrturas¢ universal, a nio ser que as proprias Escrituras 9 tratem como limitedo”. McQuilken le- vanta sete importantes perguntas para o intérprete: © context limita 0 receptor ou 2 aplicagio? 2. A revelago subseqitente limita © receptor ow a aplica- ao? 3. Este ensinamento especifice esti em conilito com outro ensinamento bibica? 4A razio para determinada norma @ apresentada nas Es criturag? Essa razio ¢ tratada como normativa? 5. O ensinamento especifce ¢.normativa assim como pine Cipio por tas dele? 6. A Biblia ata © contexto hiérico coma normative? 7. A Biblia trata contexto cultural como limitado™ E bio que esss perguntas si importantsimas para quem Aeseja se contextulizar com nossa cultura, em especial, no contexto missionrio em outros pases Poacas reas tém sido mas diffs para ns do que as ques: ‘es relacionadas ao Fe como dss podem ser usadas no AT Parece-me que 6 desnecescrio spumentar que os escitores «do ar entendiam plenamente tude aquilo sobre gue eles pr fetizaram, A idéia de makiplos cumprimentos da profecis do AT seria reconhecer a possbildade de que um autor do AT ao rivesse entendido plenamente a importincia do que esereve [Um escritor qualquer tém total compreensio das conseqién cas do que cxcreve? Néo perdemos controle da interpretagio reconhecendo que os profetas aio entendiam plenarente 0 mo mento em que ss profecias deveriam cumprirse (IPe 1.10- 12). Daniel escreveu sabre periodos de tempo {como em Da, 9124.27) e tho cloramente sobre coisas que ele no compreen- dia, Sera que um leitor do Salmo 16 poderia compreender que fesse texto € uma profecia sobre slguém que morrera vltaria& Vids novamente? Quanto Dav entenda desi mesmo? Tria Bao Compreensio clara das duas vindas de Cristo quando profetizas {o. Nov 2417.18)? Serd que Abraio compreenden areal exten- io da sua descendéaciaconforme the fora prometide? Existe um tipo de sensus plnior (significado maior das Es critras) a ser visto quando 9 revelacio progressva se comple aE por iso que I 1 Packer argumenta que seo significado © -mensagem de Deus excedno que oecttor unmnotin em mente ese sini texta€ apenas exten © desenvolvimento dele, esbogo ds fmplcagbes eo extabeecmente de rages entre sus paboas © demos ter deca bios psteviores dura mane Taq o proprio escrito, inte do as, no pei ae" [Ewe reconhecimento nia vist 2 introduzir nenhum elemen te arbitrio em nossa peregrinagio em busca do significado & da significincia do texto das Escrituras Em altima andlse, permanecemos ao lado dos reformado tes, retinal que © tnd das Escituras deve interpreta 3 partes das Escrturas, Embora tenhamos dificeldades com Daniel, um profeta do sexta sécula antes de Cristo, € pesemos com euidado suas profecias luz da situaio histrica e de sea onhecimento, terminamos por mesclar Daniel © Apocalipse quando, como futurstas, flames dos acontecimentos dos at tmos dis. Acreditamos na unidade da revelagio divina pore tembora haja quarenta autores humanos diferentes, existe ape- 1 fas um autor divino. Associamos Daniel, Jol, Zacaras, © See sno do Monte, ZTesalonicenses e Apocalipse. Desse modo, © INP, de acordo com a compreensto geral da igreja por todos os séculog, deve Finalmente ser decsivo para nossa compreensio do at, A centralidade de Cristo Urn foco ertco para virias dessas questGes hermentuticas & 2 rips questo pritica de quando Cristo deve ser pregado no AT. "Ouga poucor sermies sobre Jesus” diz inicio de um re centee interessante lamento da ala liberal.” O pregador cris- to, quer esteja pregando a partir lo AT, quer do WT, deve apresentar Cristo como 0 referencsl. O pregedor cristo nio pode pregar nenhum texto do AT como se fosse wm rabino, porque 0 cumprimento das promessas se dew em Cristo, € vivemos debaixo da nova alianga. O pregador cristo tem wm caso de amor eterno com 0 AT, a Biblia que Cristo © 05 apésto- fos tanto presavam, A nossa pregacéo de qualquer parte das Ercrituras deve inseri-se dentro de uma clara percepcio do construct tolgico pra © preador erst, este construc: [esse sentido, toda pregacio biblica ¢ doutrniria. A nossa pregacio esté dentro de um sistema de compreensio, Esse Constructo tealgico deve sero produto da exegese, da tools bablica, da teologia histérica @ da ceologiasisterstica. A fra «queza da progacdo sem esa consciéacin de construcio & dolo- rosa para a congregacSo com © passar do tempo, embora tlvez fs membros nfo seam capazes de mostrar exatamente qual & 6 problema A fata de contindade ¢ caesio e a incoeréncia ge sal encontrada em muitas pregacies somente ratificam que, tembora haja anise, nso tem havido unm quantidade significa tien de sintese. ‘A Declaragdo de Chicago sobre a Hermentutica Biblica (1982) afirma de manera inequvoca: “A pessoa e @ obra de Jesus Cristo so 0 foco central de toda a Biblia. Afemamos que 155 io correto nenhum método de interpretasio gue recite ou ‘bscurega a centralidade de Cristo na Bibli* E desse modo ‘que nomso Senhor via as Escrturas do AT: “E comecando por Moisés e todos os profetas, explicousthes o que constava a respeito dele em todas as Escrturas” (Le 24.27). Jesus disse Sobre o AT: “Sio os Escrituras que testemunham a meu respe- to" (Jo 5.39), Os pregadores apostlics viram o cumprimen- 10 do AT em Cristo #pregaram a Crist conforme ele fol anuncis Sono Ar (At 231; 324,25; 8.35 e outas pasagens). Paulo via 0 Int de maneicacristlégiea (2Co 1.20), Hebreus & um exemplo perticularmente vivo de enxergar 0 AT a partir da plenitude do revelacio em Cristo presente no NT (px. Hb 10.7), ‘Nao possufmos um manual de interpretegio do AT escrito pelos apéstolos, como Richard N. Longnecker mostrou tio frillantemente na obra Biblical exegesis im the apostolic period {[Exegese btblica no pertodo apostélico].* Mais uma ver fica- mos impressionados com 0 fato de que a hermentutica no € luma cigncia exata, Q que esti claro € que Jesus Cristo, como fo unigenito Filho de Deus, est no centro do “eterno plano” de Deu Ea vontade de Deus gue “em tudo [Cristo] tenba a supremacia” (CI 118). Eo continuo e fiel ministério do Esp Tito Sanco para glorifcar e dar testemunho de Cristo, Ble € 0 Sinico caminho para o Pai, © nico e suficiente mediador, por meio de quem podemos ser salvos, como se afirma em Joo 146, 1Timétco 25 € Atos 4.12, Desse modo, Paulo insstia freqlientemente que pregava a Jesus Cristo, o Senhor crucii- ccado, O tems mais perfeito do pregador cristo deve ser 0 Senhor Jesus Cristo. Charles Haddon Spurgeon disse que & verdadeira magnificencia da pregacio é exaltar nela a pessoa ‘de Cristo. A histria de pregacae corrobora a alegagio de Ronald Ward: “Se o pregador se abstém de comunicar a Cris: to, ele nfo esté preginlo". O que era verdadeito para os pais dda igreia, os reformadores, os puritanos, para John Wesley © ‘Alexander Maclaren nio & menos verdadeito para nés. Um sermio sem Jesus é um jardim sem flores. 18 A contralidade de Cristo no Antigo Testamento Existe hoje em dia muita dicursio frtifera sobre 8 relasio entre os dos testaments (x os livros cecentes de Walter C Kaiser Ie © de Thomas E. McComiskey, asim como 0 clissco de S. Lewis Johnson). Ninguém € mas claro que Sohn Bright (quando afrma: “Cristo & para né, na verdade, «coro da reve- lacio, por meio de quem a verdaeira sigificincia do Antigo ‘Testamento se torn fralmente evdente™" Esa € extra Fundatmental dentro da qual o pregidor de Cristo val a A: Vi- mos anlstr os depsitor de verdadeincomparaveimente cos due constisuem o AF separando-os em tes categoria Projets de Cristo no Antigo Tstarent. O minéso crsoi- co mus Sbvio a er gurimpada 90 AT so a profi messin ‘Go dea. A Biblia tem um corpo single de profeciepredtiva ‘cde promesis. so tem imenso valor aplogtico, mas também rico e cheio de verdades pica paca nér.O Tarde airma ‘que “todos os profetas profetiaram somente sobre 0 Mess (Gankecin [Sinéio] 954). Afirma-se que cerca de 456 rele Cias 20 Messin Fram idenificadas no At na sinagogs. Arthur T Peron flou do que ele chamavn de estio maraico a gem tl esto david ou embroniio eo esti profi oa to, Canon Feny P.Liddon chama olive de Isis de “a mais ca min da profecia mesic’. A grande obra Cristea do An. tig Testament, de Eenest W. Hengtenbeg, ainda € ua fer renta muito il na busca de tesourostelatios do que 0 AT pre din sobre a pesoa ea obra do "Desejado de todas a5 agies (Almeida Revita ¢ Corigida) Fiuras de Cristo no Antigo Tectamento, Menos preciss ¢ determimadss do que as verdadeiras profes de Crit soe ‘pos ou figuras de Cristo no AT Johnson arma com proveto due "tipolola€ 0 estud das correspondéncis espiruals entre pessoas, eventos e ais dentro do plano istics da revelsso special de Devs. Iso pressupe una comprecnsio linear ds histra, Johnson cita BF. Westcot, que diz que “um tipo presse um propéito ns histria de wna era para ours” 9 CCertamente houve alguns excessos na tipaogia # ponte de se achar que cada prego do tabernéculo de Israel e todo fio de ‘belo da barba de um bode em Daniel sio considerados como possuidares de muito significado. Mas a reagio a esses exces: fe tém sido to forte que parece haver um retoeno a uma visto mais equibrade que enfatia » exsténcia de pessoas, eventos, instituigbes,oficios € agdes pictércos. As Escrituras fala de tipos e nos diaem que a“rocha era Cristo" (1Co 10.4). O lvro de Hebreus usa a tipelogia como sua hermenéutica bisca.E certo ‘que estamos pisando em terreno seguro quando 0 NT estabelece de mancira explicit a carrespondéncia — seja com Adio, com Aiki, sia com Melauizedeque. Néo hi questionamento sobre 4 serpente abrasora, o mand, a Piscoa, Jonas dentro do peixe ‘ou o casamento de Osfias. No caso dis cidades, de refi, da vida de José, do ssbado judsico e do calendérioreligoso, © bom senso e 0 ulgmento cuidadoso nos ajudam a perceber aspec: tos e muancas da obra redentora de nosso Salvador. Preparagdes para Cristo no Antigo Testamente. A obra salvadora de Devs esté em todo 0 At. Nesse sentido holistico, tudo o que acontece no AT prepara para Cristo e se eumpre rele, Nio podemos pregaro AT como se no houvesse um cum: primento futuro, Muito ds pregagio contemporinea em ambos ‘os testamentos tende a ser fortemente exortatva, tendo apenas tama fina camada devacional, A Biblia € vista hoje bascamente como Fonte de instrgio moral, com seqredos para 6 sucesso, modelos de lderange e de ajuda. Fazer isso & ge afastar do mo- tivo principal das Escritras @intervencio divina por interme tio de Jesus Cristo, & dentro desse arcabouco que a responsabi- lidade ética e sci se torna signficativa e relizvel. Os Dee Mandamentos sio proclamados nesce contexto: “Eu sou 0 SE: Ntiok,o teu Deus, que te trou do Eto, da terra da escravido" (v. Bx 202-17). A pare dos atos redentores de Deus, 6 nos resta tormento de um ideal no alcangado. A lei &0 tutor que nos leva a Crista (GI'3.24). Nao existe nena secio ov parte do AT que no seja messinica no sentido mais eritico, O expo- 188 sitor no pode encerrar sua paticipagio deixando apenas um aforiemo moralista ou um imperative, sinds que sejn necess Fo, Sio privilégio e alegria nosos colocar a moldura de Cristo fem volta da passager. O propdsito de Deus em Cristo & erati- vo, redentor,providencal e escaolégico, ou sca, cle fa, salva, cule © completa. E em Jesus Cristo que tudo Isso acontece. Cristo € 0 ponto principal nesce mesmo sentido que eu compreendo 8 exortagdo que CCharles Haddon Spurgeon fez a um jovem peegador: oct nto sie, mejver, que de td cade de tod wo deta alder Inglaterra, onde quer ue se pos star, exite tuna estrada gue vai para Landes? Do mest modo, em todos ostextos das Eeritras existe uma estrada pra Crist, Meu caro ino, a0 se apoximar de um texto, sa aso € der qual €« ‘eseada para Cristo. Nunca encontres um texto que alo tvesse ‘us estrada para Casto dente dele mesmo, se encotet ut, ineian trancose erances, mas chegarel a meu Mestre, pie © Sermo nfo pode fazer outro Ber ue io ej conte ui sabor de Casto dentro des mesmo. (© fato é que, se vocé pegar uma melancia, no importa por onde voct a corte: ela continua sendo uma melancis. Robert Capon acust 0s teslogos do século Xx de, por vezes, jogarem Imensas quantidades da mals perfeitamentealinhads idiotic” O exercicie que Buttric faz sobre a telogiahomiltica na obra Preaching lesus Christ [Pregando Jesus Cristo] 6 bastante stil para testar 2 validade de algumas de nossas critica. Para al sg cus “nova hom tea” se encaixa perfeitamente na “nova hermenéutica’,nio & de surpreender que por tods sus obra ele sea historicamente cético © agnéstico. Ele acha que os ftos a vida de Jesus, seus milagres e ensinamentos, nfo poder ser certficados” A cristologia parece horizontalzada. Existe urn hhorizontalismo opressivo na peegacio. A literatura apecaliptica & desprezada como destituida de significado para o homem moderso (em minha opiniio, una 19 ccuriosa mé interpretagio de nossos prsprios tempos apocalip ticos). "Cristo € sempre una Figura misteriosa simbslia."* ‘Ao destilar seu borthianismo, Butrick parece ter perdido gran- de parte do elemento transcendente do Senhor Jesus. Come sahador pesca, Jesus recebe as costas da mio, Noses proc rmagio deve ser a salva social. As imagens apocalipticas da ressurreicio passada e Futura deve ser postas de lado para descobrir © nticleo que permanece, a noo de uma nova era {que esté nascendo."” ‘Aluns des velhos pais da igen descambaram para agora da pioe espécie. Um deles entendeu que os tres cestos do sonho ‘que a padeiro cantou a José eram a Santa Trindade e que ocabe- lo da noiva em Cintco dos Cinticos era a "massa de nagbes con vertidas ao cristianismo". Outro enxergava os quatro barrs de gua do confronto de Elis com os profetas de Baal como 054 tro evangelhos. Um luminar posterior via © navio no mar da Gallia como a grea da Inglaterra os “outros barcos” como os no conformistas. Os amigos de J6 eram hereges, seus sete filhos| cram os doe apdstaos (2), suas sete mil ovelhas eram o povo fel de Deus e seus trés mil cameloe eram of gentios depravados. Que carieatura! Contudo, Bernard Ramm observa que foi a cistocentricidade da exegese aegsrica que impediu que ela se tomnasse um material descartivel” FE triste, mas deve ser dito ‘qe, noe caminhos ds nova hermenéutica, a cristologia fai deson- rads e reduzida. A questo principal da igrcja sempre foi o que ppensamos de Cristo. Ele €© ponto principal de toda a histéria, ‘Que nossa pregacio reflitae rradie com fidlidade e ardor a sdoutrina biblca de Jesus Cristo. Ele ainda salva!®

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