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LEI EM QUESTÃO – 40º EXAME DE

ORDEM
PROF. MS. GÉSSICA EHLE
@PROFGESSICAEHLE
Ms.
Géssica Ehle

@profgessicaehle
ÉTICA PROFISSIONAL
DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos
juizados especiais; (Vide ADIN 1.127-8)

• O termo “qualquer” do inciso I, foi suprimido pela ADIN nº 1.127-8.


Isso porque, segundo a alegação, na justiça do trabalho, nos juizados
especiais, na justiça de paz bem como em ações revisionais penais, a
figura do advogado é dispensável, de forma que a parte poderá
postular por conta própria.
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Exceções:
Jus postulandi: exemplo – Justiça do Trabalho: é a faculdade que o
indivíduo possui de postular demanda em causa própria. No caso
da Justiça do Trabalho, essa faculdade tem limitação, não podendo
o indivíduo postular junto ao Tribunal Superior do Trabalho, por
exemplo.

Habeas Corpus: qualquer indivíduo poderá impetrar habeas


corpus para defender seu direito.

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Juizados Especiais Cíveis (JEC) e Juizados Especiais Federais
(JEF): se o valor da causa for de até 20 salários mínimos, a parte
possui faculdade de postular demanda em nome próprio. Caso a
demanda exceder este teto, haverá necessidade de o indivíduo
procurar advogado ou defensor público. Além desse limite, as
partes não podem ingressar em grau recursal sozinhas.

Justiça de Paz: praticamente extinta no ordenamento jurídico


brasileiro.

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II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

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§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração
de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

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Mévio é advogado, especializado em causas cíveis, exercendo a
profissão por longos anos, tendo sobressaído na defesa dos seus
clientes e percebendo, como remuneração, os seus honorários.
Sendo figura conhecida no município, onde exerce a profissão e
possui domicílio, é convidado a ministrar palestra em
estabelecimentos de ensino, divulgando a atuação do advogado e
sua posição na sociedade. Um dos aspectos abordados está
relacionado à atividade do advogado como indispensável à
administração da justiça. Nesses limites, consoante as normas
estatutárias, é correto afirmar que

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A. o advogado exerce função pública.
B. exerce ministério privado, exercendo função social.
C. atua na defesa de interesses patrimoniais privados, com função
pública.
D. no seu ministério privado, deixa de exercer função social.

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A empresa Consumidor Ltda., composta por contadores,
despachantes, arquitetos e engenheiros, divulga, semanalmente,
sua agenda de defesa judicial dos direitos dos consumidores, não
possuindo advogados nos seus quadros. Notificada pelo órgão
seccional da OAB, alega que as atividades de consultoria jurídica
não seriam privativas dos advogados. Diante desse quadro, à luz
das normas estatutárias, é correto afirmar que é atividade privativa
da advocacia

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A. a postulação nos Juizados Especiais.
B. a consultoria e assessoria jurídicas.
C. a impetração de habeas corpus.
D. a divulgação conjunta da advocacia com outras atividades.

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Paulo, bacharel em Direito, exerceu relevantes cargos no Poder
Executivo das três esferas de Governo, adquirindo profundo
conhecimento sobre as atividades internas da Administração
Pública. Após aposentar-se, sem requerer inscrição nos quadros da
OAB, estabelece serviço de consultoria jurídica, tendo angariado
vários clientes desde o período da inauguração da sua atividade.
De acordo com o narrado e observadas as normas estatutárias,
assinale a afirmativa correta.

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A. Dentre as atividades privativas do advogado incluem-se a
postulação judicial e a assessoria jurídica, mas não a consultoria.
B. O bacharel em Direito aposentado não tem vedado qualquer
prática de atividade jurídica, mesmo não inscrito nos quadros da
OAB.
C. O advogado atua na atividade judicial pugnando pela defesa
dos interesses dos seus clientes e na consultoria jurídica
D. As atividades privativas do advogado incluem a assessoria
jurídica, a direção jurídica e a atuação nos Juizados Especiais.
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Art. 1º A atividade de advocacia é exercida com observância da Lei
nº 8.906/94 (Estatuto), deste Regulamento Geral, do Código de
Ética e Disciplina e dos Provimentos.

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§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob
pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos
competentes, quando visados por advogados.

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Art. 2º O visto do advogado em atos constitutivos de pessoas jurídicas,
indispensável ao registro e arquivamento nos órgãos competentes, deve
resultar da efetiva constatação, pelo profissional que os examinar, de que
os respectivos instrumentos preenchem as exigências legais pertinentes.
Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o ato de advocacia referido
neste artigo os advogados que prestem serviços a órgãos ou entidades
da Administração Pública direta ou indireta, da unidade federativa a que
se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições administrativas
competentes para o mencionado registro.

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O advogado Mário pertence aos quadros da sociedade de
economia mista controlada pelo Estado W, na qual chefia o
Departamento Jurídico. Não existe óbice para a prestação de
serviços de advocacia privada, o que ocorre no escritório que
possui no centro da capital do Estado, em horário diverso do
expediente na empresa. Um dos seus clientes realiza contrato para
que Mário aponha o seu visto em ato constitutivo de pessoa
jurídica, em Junta Comercial cuja sede está localizada na capital do
Estado W.
Observado tal relato, consoante as normas do Regulamento Geral
do Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
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A. As circunstâncias indicam que não existe óbice para a aposição
do visto nos referidos atos.
B. O fato de chefiar Departamento Jurídico de empresa, seja de
que natureza for, constitui elemento impeditivo da aposição do
visto.
C. O exercício da advocacia no local da sede da Junta Comercial é
impeditivo para a aposição do visto.
D. A atuação em sociedade de economia mista estadual impede a
aposição do visto contratado.
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Lei Complementar 123/06 (Estatuto Nacional da Microempresa e
da Empresa de Pequeno Porte)

Art. 9, §2º: Não se aplica às microempresas e às empresas de


pequeno porte o disposto no § 2º do art. 1º da Lei no 8.906, de 4
de julho de 1994.

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Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua
admissão em registro, em não se tratando de empresas de
pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da
Advocacia, devem
A. apresentar os dados do contador responsável.
B. permitir a participação de outros profissionais liberais.
C. conter o visto do advogado.
D. indicar o advogado que representará a sociedade.

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§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra
atividade.

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Guilherme é bacharel em Direito, não inscrito na OAB como
advogado. Ao se deparar com situações de ilegalidade que
ameaçam a liberdade de locomoção de seus amigos César e João,
e com situação de abuso de poder que ameaça direito líquido e
certo de seu amigo Antônio, Guilherme, valendo-se de seus
conhecimentos jurídicos, impetra habeas corpus em favor de César
na Justiça Comum Estadual, em 1ª instância; habeas corpus em
favor de Antônio, perante o Tribunal de Justiça, em 2ª instância; e
mandado de segurança em favor de João, na Justiça Federal, em
1ª instância.

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Considerando o que dispõe o Estatuto da OAB acerca da atividade
da advocacia, assinale a afirmativa correta.
A. Guilherme pode impetrar habeas corpus em favor de César, mas
não pode impetrar habeas corpus em favor de Antônio, nem
mandado de segurança em favor de João.

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B. Guilherme pode impetrar habeas corpus em favor de César e
Antônio, mas não pode impetrar mandado de segurança em favor
de João.
C. Guilherme pode impetrar habeas corpus em favor de César e
Antônio, e também pode impetrar mandado de segurança em
favor de João.
D. Guilherme pode impetrar mandado de segurança em favor de
João, mas não pode impetrar habeas corpus em favor de César e
Antônio.

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Art. 5º Considera-se efetivo exercício da atividade de advocacia a
participação anual mínima em cinco atos privativos previstos no
artigo 1º do Estatuto, em causas ou questões distintas.

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Parágrafo único. A comprovação do efetivo exercício faz-se
mediante:
a) certidão expedida por cartórios ou secretarias judiciais;
b) cópia autenticada de atos privativos;
c) certidão expedida pelo órgão público no qual o advogado
exerça função privativa do seu ofício, indicando os atos praticados.

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Christiana, advogada recém-formada, está em dúvida quanto ao
seu futuro profissional, porque, embora possua habilidade para a
advocacia privada, teme a natural instabilidade da profissão. Por
força dessas circunstâncias, pretende obter um emprego ou cargo
público que lhe permita o exercício concomitante da profissão que
abraçou. Por força disso, necessita, diante dos requisitos
usualmente exigidos, comprovar sua efetiva atividade na
advocacia.
Diante desse contexto, de acordo com as normas do Regulamento
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa
correta.
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A. O efetivo exercício da advocacia comprova-se pela atuação em
um processo por ano, desde que o advogado subscreva uma peça
privativa de advogado.
B. O efetivo exercício da advocacia exige a atuação anual mínima
em cinco causas distintas, que devem ser comprovadas por cópia
autenticada de atos privativos.
C. A atividade efetiva da advocacia, como representante judicial ou
extrajudicial, cinge-se a dois atos por ano.
D. O advogado deve comprovar, anualmente, a atuação em atos
privativos, mediante declaração do Juiz onde atue, de três atos
judiciais.
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Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade
advocatícia, pois inscreveu-se em processo seletivo para
contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos
documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz
das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da
OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela
participação anual mínima em

A. seis petições iniciais civis.


B. três participações em audiências.
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C. quatro peças defensivas gerais.
D. cinco atos privativos de advogado.

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Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu em seu artigo 133


que “o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo
inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão,
nos limites da lei”.
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§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público
e exerce função social.

Paulo Lôbo, “o advogado realiza a função social quando concretiza


a aplicação do direito (e não apenas da lei) ou quando obtém a
prestação jurisdicional e quando, mercê de seu saber
especializado, participa da construção da justiça social”.

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§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de
decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do
julgador, e seus atos constituem múnus público.

José Afonso da Silva ensina que “a advocacia não é apenas uma


profissão, é também um munus, é a única habilitação profissional
que constitui pressuposto essencial à formação de um dos Poderes
do Estado: o Poder Judiciário”.
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§ 2º- A. No processo administrativo, o advogado contribui com a
postulação de decisão favorável ao seu constituinte, e os seus atos
constituem múnus público.

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§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus
atos e manifestações, nos limites desta lei.

Art. 7º-B Constitui crime violar direito ou prerrogativa de


advogado previstos nos incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º
desta Lei:
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
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Bruno, advogado, compareceu à audiência de conciliação
acompanhado de seu cliente Carlos, tendo-lhe sido conferidos
poderes para transacionar em juízo ou fora dele. Na audiência, foi
oferecida proposta de acordo pela parte adversa, que não foi
aceita por Bruno, visto que conflitava flagrantemente com os
interesses de seu cliente.
Contrariado, o magistrado cassou a palavra de Bruno,
determinando que não se manifestasse mais durante a audiência,
visto que a opção de aceitar ou não o acordo seria de decisão
única de Carlos, sem possibilidade de influência de seu patrono.
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Nesse contexto, de acordo com o Estatuto da Advocacia e Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), assinale a afirmativa correta.

A. O magistrado agiu corretamente, considerando que tem o


dever de manter a ordem dos trabalhos e, em sua atuação, deve
fomentar a solução pacífica dos conflitos, que estava sendo
inviabilizada pela resistência de Bruno ao acordo.

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B. A palavra de Bruno não poderia ter sido cassada sob o
fundamento de que aceitar ou não o acordo é de decisão única de
Carlos sem possibilidade de influência de seu patrono, vez que o
advogado é indispensável à administração da justiça e deve
orientar seu cliente.
C. Em insistindo em falar com seu cliente sobre a aceitação ou não
do acordo, a conduta de Bruno acarretará responsabilidade
perante a OAB, em razão da violação da ordem hierárquica do
magistrado.
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D. Em caso de manutenção da insubordinação de Bruno, o juiz
poderá determinar que a seccional competente da Ordem dos
Advogados do Brasil aplique a pena de suspensão das atividades
de advocacia por ele desempenhadas, por prazo não inferior a dois
anos.

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Art. 2º- A. O advogado pode contribuir com o processo legislativo
e com a elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da
República.

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O advogado Francisco Campos, acadêmico respeitado no universo
jurídico, por solicitação do Presidente da Comissão de Constituição
e Justiça da Câmara de Deputados, realizou estudos e sugestões
para a alteração de determinado diploma legal.
Sobre a atividade realizada por Francisco Campos, assinale a
afirmativa correta.

A. A contribuição de Francisco dá-se como a de qualquer cidadão,


não se configurando atividade da advocacia, dentre as elencadas
no Estatuto da Advocacia e da OAB.
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B. É vedada ao advogado a atividade mencionada junto ao Poder
Legislativo.
C. A referida contribuição de Francisco é autorizada apenas se
Francisco for titular de mandato eletivo, hipótese em que, no que
se refere ao exercício da advocacia, ele estará impedido.
D. Enquanto advogado, é legítimo a Francisco contribuir com a
elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da
República.

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Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro
e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime
desta lei, além do regime próprio a que se subordinem, os
integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da
Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e
Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e
fundacional.

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§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode
praticar os atos previstos no art. 1º, na forma do regimento geral,
em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste.

RGEOAB - Art. 29. Os atos de advocacia, previstos no art. 1º


do Estatuto, podem ser subscritos por estagiário inscrito na
OAB, em conjunto com o advogado ou o defensor público.
🡪
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§ 1º O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os
seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado:

I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;

II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças


ou autos de processos em curso ou findos;

III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou


administrativos. § 2º Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário
pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou
substabelecimento do advogado.
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Ferrari é aluno destacado no curso de Direito, tendo, no decorrer
dos anos, conseguido vários títulos universitários, dentre eles,
medalhas e certificados. Indicado para representar a Universidade
em que estudou, foi premiado em evento internacional sobre
arbitragem. A repercussão desse fato aumentou seu prestígio e,
por isso, recebeu numerosos convites para trabalhar em diversos
escritórios de advocacia. Aceito o convite de um deles, passou a
redigir minutas de contratos, sempre com supervisão de um
advogado. Após um ano de estágio, conquistou a confiança dos
advogados do seu setor e passou a ter autonomia cada vez maior.
Diante dessas circunstâncias, passou a chancelar contratos sem a
interferência
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Nos termos do Estatuto da Advocacia, o estagiário deve atuar
A. autonomamente, após um ano de estágio.
B. conjuntamente com um advogado, em todos os atos da
advocacia.
C. autonomamente, em alguns atos permitidos pelo advogado.
D. vinculado ao advogado em atos judiciais, mas não em atos
contratuais.

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Marcio é estagiário de Direito regularmente inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil e atua sob supervisão da advogada Helena.
Atuando em determinado processo, a advogada substabelece ao
estagiário os poderes que lhe foram conferidos pelo cliente.
A respeito do caso apresentado, consoante as normas do
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a
afirmativa correta.

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A. O estagiário poderá retirar os autos do cartório conjuntamente
com a advogada.
B. Os atos do estagiário ocorrem sob a supervisão e
responsabilidade da advogada.
C. As petições apresentadas no processo terão a subscrição
conjunta da advogada inclusive de juntada de documentos.
D. O estagiário poderá realizar audiências judiciais autonomamente
sem a presença da advogada.

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Art. 3º-A. Os serviços profissionais de advogado são, por sua
natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória
especialização, nos termos da lei.
Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional
ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua
especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos,
experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe
técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades,
permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o
mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
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Superior Tribunal de Justiça - AgRg no HC 669.347/SP
“o requisito da singularidade do serviço advocatício foi suprimido pelo
legislador, devendo ser demonstrada a notória especialização do agente
contratado e a natureza intelectual do trabalho a ser prestado. Desse
modo, considerando que o serviço de advocacia é por natureza
intelectual e singular, uma vez demonstrada a notória especialização e a
necessidade do ente público, será possível a contratação direta“.
• Lei 14.133/21 (nova Lei de Licitações e Contratos
Administrativos)
• Lei 13.303/16 (Estatuto Jurídico das Empresas Estatais),
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Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por
pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais
e administrativas.

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Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por
advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso,
licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a
advocacia.

Licenciado – art. 12
Exerce atividade incompatível – art. 28.

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Bernardo é bacharel em Direito, mas não está inscrito nos quadros
da Ordem dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no
Exame de Ordem. Não obstante, tem atuação na área de
advocacia, realizando consultorias e assessorias jurídicas.

A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento


Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa
correta.
A. Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação
no Exame de Ordem.
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B. Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de
clientela.
C. Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da
Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.
D. Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição
na Ordem dos Advogados do Brasil.

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Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova
do mandato.

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§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração,
obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável
por igual período.

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§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a
praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância,
salvo os que exijam poderes especiais.

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§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os
dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o
mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.

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Teresa, advogada contratada por Carina para representar seus
interesses em ação judicial, decide renunciar ao mandato.
Em 16/02/2023, Teresa redige notificação de renúncia e a envia
por meio de correspondência com aviso de recebimento a Carina,
que a recebe em 28/02/2023.
No dia seguinte, Carina ajusta com a advogada Fernanda que ela
passará a representar seus interesses na ação judicial a partir de
então, mas ainda não assina nova procuração.
Considerando esse cenário, sobre o cumprimento de prazo
processual com vencimento no dia 02/03/2023, assinale a
afirmativa correta.
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A. Teresa deve cumprir o prazo porque continuará obrigada,
durante os dez dias seguintes à notificação de renúncia, a
representar Carina, mesmo que tenha sido substituída antes do
término desse prazo.
B. Teresa estará desobrigada do cumprimento do prazo, porque
Carina foi notificada da renúncia ao mandato em data anterior ao
seu vencimento.

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C. Fernanda não poderá cumprir o prazo, já que somente poderá
postular em juízo fazendo prova do mandato.
D. Fernanda poderá cumprir o prazo, já que, afirmando urgência,
poderá atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no
prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.

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Anderson, advogado, decidiu renunciar ao mandato outorgado por
Adriana. Nessa hipótese, segundo o Estatuto da Advocacia e da
OAB, é correto afirmar que Anderson continuará a representar
Adriana por
A. 10 dias, contados da notificação da renúncia, ainda que Adriana
constitua novo advogado antes desse prazo.
B. 15 dias, contados da notificação da renúncia, ainda que Adriana
constitua novo advogado antes desse prazo.

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C. 15 dias, contados da notificação da renúncia, exceto se Adriana
constituir novo advogado antes desse prazo.
D. 10 dias, contados da notificação da renúncia, exceto se Adriana
constituir novo advogado antes desse prazo.

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João é advogado da sociedade empresária X Ltda., atuando em
diversas causas do interesse da companhia. Ocorre que o controle
da sociedade foi alienado para uma sociedade estrangeira, que
resolveu contratar novos profissionais em várias áreas, inclusive a
jurídica. Por força dessa circunstância, rompeu-se a avença entre o
advogado e o seu cliente. Assim, João renunciou ao mandato em
todos os processos, comunicando formalmente o ato à cliente.
Após a renúncia, houve novo contrato com renomado escritório de
advocacia, que, em todos os processos, apresentou o instrumento
mandato antes do término do prazo legal à retirada do advogado
anterior.
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Na renúncia focalizada no enunciado, consoante o Estatuto da
Advocacia, deve o advogado
A. afastar-se imediatamente após a substituição por outro
advogado.
B. funcionar como parecerista no processo pela continuidade da
representação.
C. atuar em conjunto com o advogado sucessor por quinze dias.
D. aguardar dez dias para verificar a atuação dos seus sucessores.

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§ 4º As atividades de consultoria e assessoria jurídicas podem ser
exercidas de modo verbal ou por escrito, a critério do advogado e
do cliente, e independem de outorga de mandato ou de
formalização por contrato de honorários.

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O advogado Edson foi contratado para prestar a um cliente
assessoria jurídica quanto a uma questão imobiliária.

Considerando o caso hipotético, assinale a afirmativa correta.


A. Edson pode prestar a assessoria de modo verbal. Também não é
necessária a outorga de mandato ou formalização por contrato de
honorários
B. Edson deve prestar a assessoria de modo escrito. Faz-se
necessária a outorga de mandato, mesmo que não haja
formalização por contrato de honorários.
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C. Edson pode prestar a assessoria de modo verbal. É necessária a
outorga de mandato, mesmo que não haja formalização por
contrato de honorários.
D. Edson deve prestar a assessoria de modo escrito, mas não é
necessária a outorga de mandato ou formalização por contrato de
honorários.

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