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Maria Teresa Rio Escoval Rosa Maria Travanca Capucho Joao Lin Yun PROBLEMAS DE FISICA E QUIMICA Preparacdo para Exames 10.° e 11.° Anos / 11.° e 12.° Anos EDITORIAL fa PRESENCA INDICE Caro Estudante .. Apresentac0 dO LiVI0 sssnsnenseen FISICA Fl — Posigdo de um lugar dada por GPS 6... F2_ — De metropolitano para a Escola F3 — A correr na praia .. F4 — Passeio de bicicleta F5_ — Forgas e interacgdes .. F6 — As forcas actuam aos pares FT — Gravitagdo universal ...... F8_ — Movimento da Lua em torno da Terra F9 — EstagHo espacial em érbita em tomo da Terra F10 — Movimento descrito através de grificos ... FI1 — Forga e aceleragdo muma nave espacial F12 — Transporte dentro do armazém nme F13 — Testar bolas de ténis .. F14.— Nem todas as quedas slo livres. F15 — Lancamento horizontal : F16 — Satélites geostacionétios ..... F17 — Transmissao de sinais FI8 — As ondas como transportadoras de energia F19 — O som, 0 ouvido e o mictofone F20 — Caracteristicas das ondas sonoras . F21 — Timbre de um som musical — Acgio de imanes e de correntes elécricas . F23 — Pistola electromagnética "24 — Linhas de campo eléctrico F25 — Inducao electromagnética .. F26 — Fluxo magnético ¢ forga electromotriz. induzida .. F27 -- Trabalhos de Oersted, Faraday, Maxwell, Hertz ¢ Marconi F28 — A Torre Eiffel F29 — O trajecto seguido pela uz - rn 1B 7 18 20 21 23 24, 26 21 29 30 32 34 36 37 41 4a 44 48 49 5h 53 56 58 61 62 65 66 67 F30 — Fibras épticas F31 — Bandas de frequéncia nas comunicagies FAL1 — Rendimento no aquecimento . FAL2 — Absorcio e emissio de radiagao FAL3 — Energia fomecida por um painel fotovoltai FAL4 — Capacidade térmica méssica ...... PALS. — Balango energético num sistema termodinmico FAL6 — Energia cinética ao longo de um plano inclinado FAL7 — Bola saltitona FAL — O attitoe a variagdo da energia mecdnica FAL9 — Queda livre FAL10 — Salto para a piscina .. FALI1 — Seré necessario uma forga pa FAL12 — Satélite geoestacionario que um corpo se mova? FALI3 — Oscilosedpio (Exemplo apresentado pelo GAVE em Maio de 2005) . FALI4 — Velocidade do som ¢ da luz .. FALIS — Comunicagées por radiagio electromagnética . QUIMICA QL. — 0 azoto: componente desprezado do ar Q2_ — Producdo de fertilizantes Q_— 0 azoto € 0s seres vivos .. Q4 — As matérias-primas da produgao do amonfaco QS — As impurezas da carbite na produgao de acetileno Q6 — O papel dos fertilizantes na agricultura Q7 — 0 écido nitrico e a sua pureza Q8_— Titanio, o metal do futuro Q9_ — Perigos da libertagio de amonfaco para a atmosfera .. QUO — O hidrogénio, fonte alternativa de energia .. QUI — Os gases de escape de um vefculo ...... QI2 — Producao industrial do amonfaco e 0 equilibrio quimico QU3 — Os vapores rutilantes e 0 equilfbrio quimico QU4 — Importincia do arejamento de salas ..... QI5 — 0 iodo, pouco abundante mas importante Q16 — Os fésforos sem fésforo QI7 — 0 gés hilariante Q18 — A dua, um bem essencial a vida - Q19 — A poluicdo ¢ a assimetria na distribuigo da dgua Q20 — A 4gua que utilizamos Q21 — Produto iénico da Agua Q22 — A gua potdvel Q23 — Acidos e bases Q24 — Espécies quimicas anfotéricas Q25 — A Quimica no quotidiano Q26 — Titulagio dcido-base 70 nn 14 16 8 80 81 82 84 87 89 91 92 94 95 97 99 103 104 106 107 108 109 110 110 Mu 112 14 115 17 118 120 122 123 124 125 126 127 130 130 132 133 135 Q27 — Ha sais e sais. 138 Q28 — Chuva éeida 139 Q29 — Oxidagdo-redugao: um anegécio» de electrdes! 141 Q30 — O que esconde a gua do mar? .. . 143 Q31 — A dgua dura e as reacgdes de precipitagio 145 QALI — Separar e purificar .. 146 QAL2 — Medigdio em Quimica 147 QAL3 — Identificagaio de uma substincia e svaliagio da sua pureza 148 QAL4 — Solugées € colbideS «nnn 150 QALS — Amonfaco e compostos de aménio em materiais de uso comum .... 150 QAL6 — Sintese do sulfato de tetraminacobre (II) mono-hidratado 152 QAL7 — Efeitos da temperatura e da concentracao na progresséo global de uma reac; 153 QAL8 — Acido ou base: uma classificagao de alguns materiais 154 QAL9 — Chuva «normal» e chuva écida 155 QALI0 — Neutralizacdo: uma reacgao de dcido-base 156 QALII — Série electroquimica: 0 caso dos metais 157 QALI2 — Solubilidade: solutos ¢ solventes 158 QALI3 — Dureza da agua e problemas de lavagem .. FisICA + QUIMICA FQI — Chuva artificial 163 FQ2 — Nuvens de poluigao 165 FQ3. — O sal de Glauber pode ser usado para aquecer a sua casa 167 FQ4 — Desordem e entropia .... . . : 169 FQS — Dessalinizagiio da 4gua do mar 171 FQ6 — Transferéncias de energia .... 172 FQ7 — 0 telescépio Hubble 175 FQ8— Um nticleo num mar de ferro ou uma esfera de urfnio' 177 FQ9 — A Fisica, a Quimica e as outras cincias ... 180 FQIO — A energia no sistema climatico ..... 183 FORMULARIO .. 186 TABELA PERIODICA DOS ELEMENTOS .. 187 RESULTADOS Fisica . 191 Quimica... 202 Fisica + Quimica . 215 BIBLIOGRAFIA ..... 219 APRESENTAGAO DO LIVRO Objecto de avaliagéio O livro trata os contetidos da componente de Fisica ¢ da componente de Quimica da disci plina bienal de Fisica e Quimica A. Esta disciplina pode iniciar-se no 10.° ano e concluir-se no L1.° ano ou iniciar-se no 11.° ano e concluir-se no 12.° ano. No ano terminal, 11.° ano ou 12.2 ano, como os alunos poderio ser avaliados através de um exame a nivel nacional, esta obra constitui uma ferramenta essencial que ajuda A sua preparagio. Caracterizagéo do livro O livro contém trés capftulos, Fisica, Quimica e Fisica + Quimica, Os itens correspondem aos contetidos do ano final e, sempre que 0 contexto o permita, contemplam também contetidos do ano inicial da disciplina. Cada capitulo contém textos que introduzem as situagdes a avaliar. Cada texto € uma adaptagio de excertos recolhidos em publicagées que sto referenciadas na bibliografia. Para cada um dos textos so apresentados um certo niimero de itens, que podem ser de escolha miltipla, de verdadeiro/falso, de associacao, de completamento, de composico curta ou de composi¢io extensa orientada, Nos assuntos a avaliar, para além da parte te6rica, existem questdes sobre as actividades experimentais, exercicios e/ou problemas que prevéem a utitizaggo de uma calculadora gréfica. Pretende-se desenvolver, como 0 programa prevé, a capacidade de seleccionar, analisar, avaliar de modo critico, informagées em situagdes concretas. Quer no capitulo de Fisica quer no capitulo de Quimica abordam-se temas do programa dos dois anos em que a disciplina € leccionada, tendo em conta uma visdo integradora da Cién- cia, da Tecnologia, da Sociedade e do Ambiente. Pretende-se ainda salientar marcos impor- tantes na Histéria da Fisica ¢ da Quimica. No capitulo de Fisica + Quimica também sao abordados assuntos dos dois anos, mas com base no mesmo texto, existem itens dos dois dominios pretendendo, tanto quanto possivel, integrar assuntos das duas ciéncias. Os itens de cada um dos capftulos so antecedidos por um texto, que deve ser ligo com atengao, pois introduz os contetidos programéticos a serem avaliados e dé alguma informagao ar fT Te aT ST UE See EH HE (90) | (ese) (Zsa) ey | ee) | eva) | CHD) | ed | evaez]| pO Tez | POTEET 5 FT | ON 4a mM | ®t | aL in for] zor is 7 LG VLT | POELT E6'8ST eC vpl | 16 OrE | ZT OFT NT | GA aL PN | 4d | 20 lo 2 v9] 6s] as] 6 62) (ese) (82) (iz) | (ie) | C690) | (aot) | (s92) | Gon) | oe) | an) | tise) Cea | ead | RD ong mo bag ama jang | uaa! Ww | sH | ua | 38g | aq | se OV | PM) L on ot m zm] uit] ors] oot] _ sox] zon] gor sor] porles os] as| al (ee) | Core) | (oes | Re'R0z | OF Loz | REPO [6s 00 | Le 961 ‘B0'S6I | Zz'T6T | EZ'O6T | TORT | FR ERI | SoORT | OP ELI | TeSET eeuer|Tecer W | Od | '@ | dd | WL | 3H 4} SO) em] M | BL | a | eT! eg | sp 9 se] ‘re) ee] ze] te] 00 uj ou} sul ul ea] eal us| 5] 85 C11 | OS'9eT | OF EET [SC Tet | Tet | ee rT | Wet | LE LOF ‘zw'901 | 1601 | LOIOT] 6) | ve's6 [Tete | ect | iosa | cole LyS8 Ss r € : is wlaloj|Niol@ far voRORE esse 6659 ae Zz a |hCUrUrUC comayab oronuys uz , aa oonupye oxaurnny —2 0€ : z 7 ° 8I | LE) OL) st | pt | er ar] a |or aE ABE re zi ug SOLNAINATA SOG VOIGOTAAd WIAIVL 2 ell ; . 3 s le ale a | W : sal 4 = a = | i aja b ee 2 ae 5 5 : pe) ; a4 ooo ol 1 4 i s a * s aod <3 wok £ & 2 [> gle 4 | : u 4 1 1 3 " 8 a € BS ge 5 ae 1 £ gu a ge 8 a 2 3 ge a 3 c 2 a zo, 9 : ga sa eck ~ a 8 Bal. af E Sis 5 = gel-)/2 + 4 Bwl]leF § ¥ $3 8 3 2 le 3 g* {ie = : g 3 Bode a : 2 5 = 5 file tc 5 E E 5 q oe ie § 2] g 2 a |S a - a af Fle # «| 4 Nos céleulos que efectuar, em que intervenha o valor da aceleracio da gravidade, utilize g = 10 m/s? Em todos os célculos use um sistema coerente de unidades F1 — Posic&io de um lugar dada por GPS Os receptores GPS sto instrumentos portateis que indicam a latitude, a longitude e a altitude do lugar em que se encontra, a0 captarem sinais dos satélites do Sistema Global de Posicio- namento, e permitem determinar a posigdo desse lugar. Para isso, € necessério que o receptor GPS receba sinais de, pelo menos, trés satélites. Como os satélites podem estar a alturas dife- rentes, em relaco ao horizonte do referido lugar, se eles emitirem os sinais no mesmo instante, © receptor GPS recebe-os em instantes diferentes. Com esses dados armazenados, 0 receptor GPS calcula as coordenadas da posigao desse lugar. Para se fazerem medigées precisas de distincias entre diferentes locais, so necessarios também dispositivos que megam o tempo de forma precisa. Por isso € que cada um dos vinte ¢ quatro satélites do sistema GPS, que se encontram a cerca de 2 10* km de altitude, tem um relégio atémico. Cada receptor GPS possui um relgio de quartzo, que néio tendo a mesma precistio do reldgio at6mico impossibilita a sincronizacZo entre eles. Na pratica, este proble- ma resolve-se utilizando um quarto satélite do sistema. Os sinais provenientes dos satélites do sistema GPS so transportados por radiagdes electro- magnéticas, que se propagam & velocidade de 3,0 x 108 mis e tém frequéncias entre 3 ¢ 30 GHz. Cada satélite emite 0 seu préprio sinal e cada receptor GPS identifica e localiza 0 satélite que emitiu o sinal, comparando com os registos que tem em meméria. 1.4 — Umturista, munido de um receptor de GPS, viaja pela Europa. Um dia 18 no receptor as coordenadas geogréficas do lugar onde se encontra: N 47° 11,238"; E09° 30,647"; 328m. Localize num mapa da Europa em que pafs se encontra o turista, 1,2 — Escreva um texto, com 80 a 120 palavras, referente a relgios mecanicos, de quartzo € at6micos no qual aborda os t6picos seguintes: + em que se fundamenta o seu funcionamento, * comparacdo da respectiva preciso, + justificago para seleccionar o mais adequado a cada fim. 1.3 — Calcule o intervalo de tempo que demora um sinal a ser captado por um receptor GPS, quando 6 enviado por um satélite que passa, nesse instante, na vertical do lugar. Expli- cite 0 seu raciocinio. 1.4 — Seleccione a opgao que no diz respeito ao sistema GPS. 'A. O miétodo de triangulaggo permite localizar um ponto na Terra a partir do conhe- cimento da distincia do receptor a um minimo de trés satélites B. O sistema GPS permite informar qual € a direcgao ¢ o sentido que 0 receptor deve seguir num perourso previamente determinado. €. Os satélites tém um perfodo que € metade do perfodo de rotacdo da Terra em torno do seu eixo. D. O receptor interpreta a informagdo do sinal que recebe, mas nfo é capaz de efectuar célculos com essa informagao. 4.5 — Descreva aplicagdes priticas importantes dos receptores GPS na sociedade actual. 1.6 — Consulte num livro um espectro electromagnético e seleccione a opgéo que completa correctamente a seguinte afirmagio. As radiagdes electromagnéticas que transportam os sinais enviados pelos satélites do sistema GPS situam-se na regido.. dos ultravioletas, D, das ondas de ridio. A. do visivel. B. das microondas. ¥2 — De metropolitano para a Escola metropolitano pode ser considerado um transporte piiblico colectivo que oferece & popu Jagdo qualidade, eficiéncia, conforto, limpeza, tegularidade, rapidez e seguranga; que segue os preceitos da prevaléncia do colectivo sobre 0 individual e da preservagao da vida, do meio ambiente ¢ do patriménio cultural. 0 Jofo utiliza o metropolitano para ir de casa para a Escola, fazendo sempre a viagem em pé, Desde que entra na carruagem até que sai dela movimenta-se no seu interior, contornando os outros passageiros ¢ obstdculos, Para determinar a posigdo do centro de massa do Joao em cada instante, em relagdo a um observador parado dentro da carruagem, sio necessirios dois eixos de referéncia, perpen- diculares entre si que se intersectam num ponto, que € 0 zero da escala de cada um deles. A figura 1 representa esse referencial ¢ algumas das posigdes, do centro de massa do Joao dentro da carruagem em diferentes instantes, assinaladas por Py, P,, Ps ¢ Py. 18 | : 2.1. — Faga a correspondéncia correcta entre cada posigao do centro de massa do Jo&o dentro da carruagem, coluna da I, ¢ uma das coordenadas cartesianas, coluna TI. i Wt P, (1,55 -1,0) m P, (1,0; -1,5) m Py (0,0; 1,0) m Py (1,0; 0,0) m (2,0; 1,0) m 2.2 — O Jodo move-se entre as posigdes P, e Ps, contornando alguns passageiros, Seleccione a opgio correcta. A. O médulo do deslocamento do seu centro de massa € igual ao espago percorrido entre as duas posigdes. B. 0 méduto do deslocamento do seu centro de massa é igual & distancia entre as duas posigdes. espago percorrido pelo seu centro de massa € menor do que a distancia entre as duas posicdes. D.O espaco percorrido pelo seu centro de massa € igual a distancia entre as duas posigoes. 2,3 — Caleule o valor da distancia entre as posigdes assinaladas por P, e P,, 2.4 — Num dado instante, 0 Jofio desloca-se da posig#o assinalada por Ps para a posicao assinalada por Ps, numa traject6ria rectilinea. Calcule, para o centro de massa do Joao, 0 valor: 2.4.1 — Das componentes, x e y, do deslocamento efectuado. 2.4.2 — Do espago percorrido, 2.5 — Num sistema complexo como uma composigao de metropolitano em andamento, por acco das forgas dissipativas, h4 variagdes da energia mecanica e da energia in- tera Escreva um texto, com 60 a 100 palavras, em que: + identifica quais sfo as forgas dissipativas que actuam, * justifica se a energia mecnica e a energia interna do sistema aumenta ou di- minui. 19 F3 — A correr na praia ois desportistas combinaram treinar corrida numa praia. Enquanto um deles corria o outro cronometrava e ao fim de algum tempo trocaram as tarefas | Na figura 2 esté representado 0 percurso seguido por um dos desportistas, na areia, ¢ os pontos O, P, Q, Re S, correspondem as posigSes do desportista, respectivamente, nos instantes 0,0 5, 3,05, 6,0 s, 12,0 se 15.0. reso Figura 2 3.1 — Como se designa 0 conjunto de posigdes que o desportista ocupa durante 0 seu movimento? 3.2. — Descreva o movimento do desportista sobre a areia, através da interpretagdo da figura 2. 3.3 — Admita que a origem das posigdes coincide com a posi¢do assinalada pelo ponto O. Seleccione o gréfico que pode traduzir como varia a posigao, s, do centro de massa do desportista, no percurso referido, em fungo do tempo, t, do movimento s s 5 Aub Contsidere que 0s trogos do percurso, OP e PQ, tém igual comprimento e que as ius de Pa Oe de Pa Q, também sio iguais. owe a opgdo que completa correctamente a afirmagio seguinte. 0 miéilulo da velocidade média do desportista no trogo. A. OP c igual A rapidez média nesse trogo. 1, OF & nienor do que no trogo PQ. ©. 1Q ¢ maior do que a rapidez média no trogo OP. 1. PQ e menor do que @ rapidez média nesse trogo. mt uni yafico que possa estabelecer uma relagdo verdadeira entre o valor da velo- «shu medi, Vy 0 centro de massa do desportista eo tempo, f, do movimento, entre 4 jronijaen assinaladas por O ¢ Q e entre as posigses assinaladas por Qe R. 3.6 — Qual dos vectores seguintes pode representar a velocidade do centro de massa do desportista, no instante em que atinge a posigfo assinalada por R? Seleccione a opgao correcta, . _ PR RO + Ne y R A B _ D 3.7 ~ Num dado instante os desportistas deixaram de corre na areia ao Sol, porque esta esta- va muito quente. Admita que a areia se comporta como um corpo negro. Seleccione as afirmagées verdadeiras. A. Qualquer que seja a temperatura da areia, ela emite radiagdo em todas as frequén- cias, embora exista uma zona em que emite com intensidade méxima. B, Quando a temperatura da areia aumenta, a intensidade maxima da radiagao emitida desloca-se no sentido dos maiores valores da frequéncia €. 0 fluxo de energia radiativa emitido pela areia € directamente proporcional ao quadrado da sua temperatura absoluta, D, O fluxo de energia radiativa emitido pela areia é directamente proporcional a quarta poténcia da sua temperatura absoluta F4 — Passeio de bicicleta Quando se anda de bicicleta na estrada devem cumprir-se certas regras, que permitem metho~ rar a seguranga do ciclista. Podem destacar-se algumas dessas regras: obedecer aos sinais de twénsito, circular pela direita, manter uma ditecgao na condugdo, fazer sinais com a mo quan- do vai virar, usar roupas coloridas para se tornar mais visivel, ser gentil em todas as situacdes. Um ciclista passeia numa estrada rectilinea. O grafico da figura 3 traduz a variaco da posi- ., do centto de massa do ciclista a0 longo da estrada, em fungdo do tempo, t, numa parte desse passeio de bicicleta. No grafico estio também representadas as tangentes & curva nos instantes 5 minutos ¢ 27 minutos. x/ km a es aa a #7 min Figura 3 21 4.1 ~ Das afirmagdes que se seguem, seleecione as verdadeiras AA. No intervalo de tempo (0; 10} minutos a rapidez. média do cilista € maior do que o médulo da sua velocidade média. i. No intervalo de tempo [10; 20] minutos a velocidade média do ciclista tem valor negative. €. No interalo de tempo [20; 25] minutos a rapidez média do ciclista ¢ nula, D. No intervalo de tempo [25; 30] minutos a rapidez média do ciclista & igual ao médulo da sua velocidade média. 4.2, — Para o intervalo de tempo [0; 10] minutos: 4.2.1 — Caleule 0 médulo da velocidade média do citista expresso em kzn/h Explicite seu raciocinio. 4.2.2 — Bim relagio ao valor caleutado no item 4.2.1 que valor prevé para a rapidez média do ciclista? Justifique. 43 — Para o intervalo de tempo (10; 20] minutos: 43,1 — Calcule o valor da velocidade média do ciclista expresso om mis. 43.2. — Interprete, do ponto de vista fisico, o resultado obtido no Hem 43.1. 44. — 0 médalo da velocidade do ciclista no instante 5 minutos € maior, menor ou igual a0 médulo da sua velocidade no instante 27 minutos? Justifique. | eegégg-_s 3,em termos da velocidade instantinea, do sentido do movimento ¢ da rapidez média do ciclista. 4,6 — Paraimobilizar a bicicleta, que se desloca a uma certa velocidade, é necessério dissipar cenergia cinética. Para isso o ciclistatrava, isto significa que ¢aplicada na bicicleta uma forga em sentido oposto a0 do movimento. Seleccione a opedo que completa correctamente a afirmagdo seguinte. Num trogo horizontal da estrada, a distancia de travagem da bicicleta, |A. é maior quando a estrada esté seca do que quando a estrada esté molhad, para igual valor da velocidade. Bi: € direotamente proporcional & variago da sua energiacinética, e a forga média dos iravdes se mantiver constante. C..£ inversamente proporcional & variagio da sua energia cinética, se a forca média dos travées se mantiver constante, D. g ante maior quanto maior for o valor da forga média dos travdes, para igual valor da velocidade. - ggeegeég-_==s «que a forga de arto entre os pneus da bicicleta ea estrada ¢ uma forga dissipativa? 22 F5 — Forgas e interacebes 2 one de forca explica as interacgdes entre os corpos e os movimentos a que os corpos Uma esferogréfica electrizada exerce uma forga eléctrica que pode atrair pequenos ped: de papel. 6 a forca magnética exercide pela Terra que faz rodar a agulha mmagnaticn di aa biissola. E a forca gravitica exercida pela Terra que, actuando na Lua, a mantém como satelite da Terra, £ essa mesma forga que, actuando nos corpos que se encontram perto da i i" superficie, os faz ear. Ito significa que a forga gravitica da Terra determina 0 fa ce No interior dos dtomos, que formam toda a matéria, actua a forga nuclear forte, esponsivel pela unio dos neutrBes ¢ dos protées do nticleo, ¢ a forga nuclear fraca Pees le conversio de neutrdes em protdes, que por sua vez, so formados por quarks. . 51 — Pesause em livros, em revistas ou na Intemet, o que so quarks, que deram 0 prémio Nobel da Fisica, em 1990 devido a sua descoberta, a Jk F . , a Jerome I. Fi Taylor e Henry W. Kendall. So 52 — z Bscreve um texto onde faga referéncia, para cada uma das quatro interacgOes jundamentais na Natureza, os agentes envolvidos, a intensidade rela grandeza do respectivo alcance. ae a ordem de 5.3 — Para cada uma das situacées referidas na coluna A faga correspondéncia correcta com ni s ci © tipo de interacco da coluna B. A : B : : i Cao . Saar Gempurrado a ~ Interacgo a distancia 3 — Um rapaz dé um pontapé numa bola 4 — Aagulha de uma bissola indica 0 Norte 5 — Apanhar clipes do cho com um {man b — Interacgdo de contacto 5.4 — Considere as situagées representadas nas figuras 4 e 5, respectivamente, o livro de Fisica assente sobre a mesa de trabalho ¢ um péndulo P, suspenso de um fio, a ser actuado por uma barra B electtizada, mantida horizontalmente por um suporte. Fisica] I TTT p/! 8B ZZ Figura 4 Figura 5 5.4.1 — Desenhe o diagrama de forgas que actuam no livro representado na figura 4, tendo em atengdo 0 tamanho relativo dos vectores. Faga a respectiva legenda. 23 ah.2 Desenhe o diagrama de forgas que actuam no sistema pendulo P+ barra B sntado na figura 5. Tenha em atengio 0 tamanko relativo dos vectores. ca a respectiva legenda. | Cunsidlene ninda o livro de Fisica da figura 4. Além das forgas que desenhou no diagrama dio item 5.4.1, posteriormente, aplicam-se no livro duas Forgas, uma vertical e dirigida para cima le médulo F e a outra horizontal dirigida para a direita de médulo 4F. eleecione 0 vector que pode representar a resultante das forgas que actuam no livro, A B c D 4.6 Cousidere os seguintes sistemas mecfinicos: 1. 0 livro de Fisica € empurrado € desloca-se sobre o tampo rugoso da mesa. ‘A Maria segura uma pasta, na vertical, quando se desloca com velocidade constante no corredor da Escola, UID. Uma eaixa escorrega sobre uma rampa perfeitamente lisa, 5.6.1 Para cada um dos sistemas I, II ¢ IIE desenhe o diagrama das forgas que tuctnuam, respectivamente, no livro, na pasta ¢ na caixa. Tenha em atencdo anho relativo dos vectores. .2 Pura cada um dos sistemas I, He HIT, as forcas representadas no item 5.6.1 reulizam trabalho? Justifique a sua oped, para cada uma das forgas. nixa, cle massa 6,0 kg, desce 2,00 m 20 longo de uma rampa rugosa que faz um n- 5" com a horizontal, Na caixa actua uma forea de atrito cujo valor médio é 3,00 N 7 57.1 Para o deslocamento na descida sobre a rampa, calcule, explicitando 0 seu inciocinio, o valot do trabalho realizado: 5.7.1.1 — Pelo peso da caixa. 5.7.1.2 — Pela reacco normal da rampa sobre a caixa. 1.3 — Pela forca de atrito da rampa sobre a caixa. 5.7.2 lim termos de transferéncia de energia, descreva 0 significado fisico dos resul- tndos obtidos nos itens 5. 5.7.1.2 5.7.1.3. slnair varias interacgdes entre corpos, Newton concluiti que as forgas actuam sempre ‘Gnuudo se comprime uma mola com os dedos, os dedos sao afastados pela rasta uma mesa, a mesa puxa ou empurra a pessoa em sentido contritio vivilo movimento cht mesa, Estas forgas constituem pares acqio-reacyio, Cada uma das forgas twins s abuts po si 86, 0 actuam as duas forgas ao mesmo tempo, ou ndo actua nenhuma delas. 4 6.1 ~ Quais sito as caracterfsticas das forgas que formam um par acgfio-rea 6.2 — Seleccione a afirmacio que resulta da aplicagao da lei da acco e reacgio. A. A acco e a reaccdo so forgas iguais mas de natureza diferente, B. Duas forcas iguais aplicadas em dois corpos diferentes constituem um par accdo- -Teacgio. = GA aczto € a reacgdo so forcas simétricas, aplicadas num corpo, que tém resultante aula, D. A acco e a reaceao sio forgas sio forgas simétricas que actuam, simultaneamente, diferentes, memos 6.3 — Com base na lei da acco e reacgio explique o seguinte procedimento: «Numa estrada onde se derramou dle, espalha-se arei i . ia para facilitar 0 andamento dos aut i € outros veiculos». | 6.4 — A Margarida encontra-se dentro do elevador de um prédio que sobe com velocidade constante. Admita que P é o peso da Margarida, A, é a forca que a Margarida exer- : 7 chao do elevador e A; € a forga que o chio do elevador exerce sobre a Mar- arida, 6.4.1 — Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das relagdes seguintes. i.e A, E, Pe A, formam um par acgao-reacgao. F. Be A; formam um par acco-reaccio. G. A, e Ay formam um par acgio-reaccao, H. Pe A, sio forgas que actuam na Margarida, 6.4.2 — Caracterize a forca que forma um par accio-reacgdo com o peso da Margarida. 6.5 — Na figura 6 esta representado um fio, inextensivel e de massa desprezivel, que tem uma extremidade presa a uma argola, fixa numa parede, e na outra extremidade a Filipa exerce uma forga constante F,, Admita que a tensio de rotura do fio é 200 N. A WYy Figura 6 6.5.1 — Onde esté aplicada a forca F, que forma com F, um par acgio-reacgaio? 6.5.2 — Se P, tiver intensidade 160 N, o fio rompe-se? Justifique. £7 — Gravitagio universal © movimento do sistema solar é, em geral, entendido como tendo evoluido com uma extre- sma regulasidade. Ainda ndo hé muito tempo, os fendmenos celestes serviam para acertar os nossos reldgios, Actualmente, 0 movimento de rotagdo da Terra impbe correegSes ao tempo e Jos rel6gios at6micos. ‘ . = > formulagoo da lei da gravitagio, por Newton em 1687, todo o movimento dos astros se resume a uma tinica formula simples, que permite encontrar 0 seu passado © prever 9 seu futuro, a partir do conhecimento das suas caracteristicas num instante. No entanto, @ lei de Newton nio fornece directamente a solugio para o céleulo das 6rbitas dos planetas, mas apenas é uma relago que liga, em cada instante, a sua aceleragio com a sua posigo. Pode demonstrar-se que, se nuim dado instante, forem dadas as posigdes e as velocidades exac- tas dos planetas, existe para o seu movimento uma trajectéria tinica para essas condigbes iniciais. Por outro lado, ao considerar a gravitago terrestre extensivel a todos os corpos do Uni- verso, Newton estabeleceu uma sintese que acabou, definitivamente, com a separagdo entre a Fisica terrestre ¢ a Fisica dos corpos celestes: as leis da Fisica sio as mesmas em todo o Universo. 7.1 — Pesquise em livros, em revistas ou na Internet dados que permitam descrever 0 trabalho de Newton desde a justificagio tedrica das leis de Kepler, até & formulagao da lei de gravitago universal. 1.2, — Dois corpos A eB, que se encontram & superficie da Terra, de massas, respectivamente, ing @ mp, tém os seus centros de massa & distincia d um do outro a intensidade da interacgdo gravitica entre eles 6 F. Seleccione a opcao que completa correctamente a afirmaco que se segue. ‘Comparado com F, a intensidade da interacgio gravitica entre os dois corpos, no mesmo local, é... ‘A. 2F, quando o valor de my se reduz a metade, 0 valor de mg duplica ¢ 0 valor de d se mantém constante, B. 2F, quando 0s valores de m, ¢ de ms se mantém constantes € 0 valor de d se reduz a metade. 4F, quando os valores de m, ¢ de mig se mantém constantes € © valor de d se reduz a metade. 7 D. 4F, quando o valor de m, duplica e os valores de ms ¢ de d se mantém cons- tantes. 7.3 — Calcule a intensidade da interacgo gravitacional entre a Terra e a Lua. Explicite o seu raciocinio. eae Utilize 08 valotes isa = 5,98 10™ kg, mya, = 7.35% 10” kg, G = 6,67% 101 N mks e para a disténcia média entre os centros da Terra ¢ da Lua 3,84 108 m. 7.4 — Complete correctamente a afirmagao que se segue. A radiagio ultravioleta nao penetra to facilmente na atmosfera terrestre como a luz vistvel porque, a radiagfo ultravioleta. A. tem menor comprimento de onda e € muito mais absorvida pela atmosfera. B. tem menor frequéncia e & muito mais absorvida pela atmosfera. C. tem menor energia e nao se propaga tio rapidamente através da atmosfera, D. é reflectida para 0 espaco exterior da Terra pela alta atmosfera. 7.5 — Tendo em conta que a temperatura média A superficie da Terra resulta do balango energético entre a energia absorvida pela Terra, que é emitida pelo Sol, ¢ a que cla propria emite, calcule a temperatura média & superficie da Terra. Explicite 0 seu racio- cinio, considerando que 0 Sol ea Terra se comportam como corpos negros. Utilize para o raio do Sol 6,96 10 m, para a distancia média entre os centros da Terra e do Sol 1,50 x 10! me para a temperatura média do Sol 6 000 K. 7.6 — Paraaradiagio electromagnética proveniente do Sol, considere as grandezas seguintes: comprimento de onda, frequéncia, velocidade de propagagao ¢ energia de um fotdo. Destas grandezas apenas duas dependem do meio onde a radiagao se propaga. Seleccione a opgio correcta, A, Comprimento de onda e velocidade de propagagéo. B. Energia de um fotdo e frequéncia C. Energia de um foto e comprimento de onda. D, Velocidade de propagacio e frequéncia, F8 — Movimento da Lua em torno da Terra ‘Um corpo, & superficie da Terra cai, a partir do repouso, cinco metros no primeiro segundo. De quanto «cai» a Lua no mesmo intervalo de tempo? Pensa que a Lua nao cai? Mas a verdade € que existe uma forga a actuar na Lua (a forga da atracgGo da Terra). Se no houvesse nenhuma forca, a Lua seguiria em linha recta. Como se verifica que ela descreve uma drbita aproximadamente circular (encurvando a linha recta no sentido da Terra), conclui-se que a Lua efectivamente «cai» para a Terra. Esta ideia de que a Lua «cai» é algo confusa, porque se observa que ela no se aproxima da Terra, A Lua cai no sentido de que se afasta da linha recta em que prosseguiria se nao fosse actuada por forgas ‘A partir do raio da érbita da Lua, 3,84 x 108 m, e do tempo que esta demora a descreve- -laem tomo da Terra, 27,32 dias, podemos calcular o espago que a Lua percorre na sua érbita em um segundo e em seguida calcular a distincia que ela cai em um segundo. Utilize 0s valores G = 6,67 X10!" N m? kg?, mag = 7,35 * 10 keg € Praga = 6,37 105m. 8.1 — A forga que faz cair um corpo & superficie da Terra e a forga que faz «cair» a Lua para a Terra sio da mesma natureza? Justifique. n 8.2. — Verifique, através de célculos, que um corpo situaddo junto a superficie da Terra cai, a partir do ‘pouso, 30 m no primeiro segundo, se considerar desprezével 0 efeito da resisténcia do ar &3 — Considere as duas situagbes seguintes: 1 — Num corpo que cai, junto & superficie da Terra, a forga que actua sobre ele faz vyariar 0 médulo da sua velocidade, durante 0 movimento. 11 — Na Lua, em érbita em torno da Terra, a forga que actua sobre ela nao faz variar © médulo da sua velocidade, durante 0 movimento. 8.341 — Para cada uma das situagdes Ie HI, represente num diagrama os vectores forga e velocidade, num dado instante do movimento. 8.3.2 — Justifique, para cada uma das situagdes I ¢ HI, a existéncia de aceleragio. 8.4 — Para 0 movimento orbital da Lua em torno da Terra, que se pode considerar circular, calcule: 8.4.1 — O médulo da velocidade, em ms. 8.4.2 — O médulo da aceleragio. 8,5 — Tendo em conta 0 valor calculado no item 8.4.1, verifique através de célculos, que 0 valor da massa da Terra € 5,98 x 10% kg. 8.6 — Faga.acorrespondéncia correcta entre cada uma das situagbes a e B, que dizem tespeito A traject6ria da Lua ¢ uma das opgoes A, B, C, De E, que se referem a aplicagto das Leis de Newton. a, Se nfio actuasse na Lua uma forga, ela A. Apenas a 1.* Lei de Newton seguiria em linha recta B.A 1*¢a2#Lei de Newton b. A Lua descreve, em torno da Terra, _C, Apenas a 2." Lei de Newton uma étbita aproximadamente circular D, A 2.°¢ 2 3.* Lei de Newton E, Apenas a 3.* Lei de Newton $.7 — A forca geradora de maré resulta da forga gravitica, que actua no centro de massa da Terra, no ter o mesmo valor da forga centripeta que actua na 4gua do mar. Assim, devido As interacgdes entre 0 Sol e a Terra e entre a Lua ¢ a Terra, s4o comunicadas as acelerages: dex, 20 centro de massa da Terra € diy A Agua das marés. Verifica-se que, por acco do Sol, agen ~ Gow = 5,2 * 107 mis, 8.7.1 — Calcule adiferenga dig ~ denn devida d acgao da Lua. Explicite o seu raciocfnio. 8.7.2 — Qual das interacc6es, Sol-Terra ou Lua-Terra, € a principal responsével pelas marés? Justifique. (Adaptado de prova de exame de 1985) KB Atendendo a que a distancia média da Terra a0 Sol é 1,5 x 10!" m, calcule o intervalo dle tempo que, em média, a radiago electromagnética emitida pelo Sol demora a atingit a superficie da Terra. Utilize 0 valor c = 3,0 x 108 mis. ¥9 — Estago espacial em érbita em torno da Terra A Estagio Espacial Internacional (ISS — International Space Station) tem tudo para repre- sentar uma nova era na astrondutica. Dezasseis nagSes trabalham em conjunto para produzir a mais avangada plataforma de pesquisa espacial jé construfda, Apés a sua adaptacko, espera- -se garantir uma permanéneia humana constante no espago, e pretende-se que a estagao seja uma base de langamento interplanetéria. : Foram feitos eflculos para estimar a intensidade das forgas que afectam uma estagio espacial enquanto descreve uma érbita em tomo da Terra. A estagdo espacial descreve uma rbita circular a distancia 1,2 10" m do centro da Terra. O raio médio da Terra 6 6,4 * 10° m. Para facilitar 0s célculos, também se considerou que a Terra desereve uma 6rbita circular em toro do Sol, sendo 1,5 * 10!" ma distncia de centro a centro. eum massa 2.0 10 kg aio médio 7.0% 18 m, Cada metro quad da superticie esférica do Sol irradia, para o espago, 6,5 x 107 J de energia, e1 i . em | gia, em todas as direcgées, em cada A comida, a igua e 0 oxigénio necessério para sustentar os habitantes da estago espacial ¢ transportada da Terra. A luz e o calor so fornecidos a estagdo por painéis de células foto- is de 8 fot 9.1 — Calcule, para uma laranja, 0 cociente entre o valor da forga gravitacional Fy, que nela actua quando se encontra a superficie da Terra, ¢ o valor da que actua nela & altitude a que se encontra a estagio espacial, Fy. 9.2 — Sea forga gravitacional entre a Terra Te a estago orbital E pudesse subitamente ser climinada, qual dos seguintes diagramas pode representar a traject6ria que 4 estagdo espacial passaria a descrever? Seleccione a opgo correcta. Bei 9.3 — Calcule 0 valor da densidade média do Sol. 9.4 — Admita que M 6a massa da Terra, m a massa de um observador a superficie da Terra, ro raio da Terra ¢ Ga constante de gravitago. Seleccione a expresso que traduz a aceleragio da gravidade que actua nesse observador. om p. GM c, Gan p, on 2 7 TE _ 9.5 — A luminosidade de uma estrela é a quantidade de energia irradiada pela superficie da estrela em cada segundo. Calcule a luminosidade do Sol. segundos a descrever uma érbita completa em forn0 do 9.6 ~~ A Ferra demora 3,16 * 107 Sol, Calcule 0 valor da velocidade média de translago da Terra. 97 — Justifique a seguinte afirmagio verdadeira: «um painel de células fotovoltaicas € um gorador de energia elécirica, que utiliza uma fonte de energia renovavel». que atinge um paine! de células fotovoltaicas 6 800 W e que o rendimento do proceso inel, para alimentar um sistema que necessita 9.8 — Admita que a poténcia da radiagio solar, da estagdo espacial por metro quadrado, 25%. Calcule a rea que deve ter esse pa de uma poténcia de 2.000 W. F10 — Movimento descrito através de graficos jo visual de como uma varidvel se modifica em relagao a coutra, Utilizam-se gréficos para evidenciar informago obtida numa actividade experimental, que podem ser visualizados, por exemplo, nama calculadora gxifica. rotovimento de un corpo, & sua possivel deformacao ou a modificagio da sue trajectéria resultam de interacg6es entre esse corpo ¢ um outro que Ihe & exterior Todas as interacgbes wey deseritas por foreas,€ para compreendermos o movimento de ur corpo femnos que ter em conta todas as forgas que sobre ele actuam. ‘Um corpo pode, em relaco a um dado referenecial, permanecer em repouso, velocidade constante ou mover-se com velocidade variével, Na figura 7 estio representados cinco gréficos I, HHL IV V que deserevem 0 movi- g-sé diferentes, uma que decorre no intervalo de tempo (0; f} ¢2 outra no intervalo de tempo {0; f,}. Em que x repre- venta a posigf, vo valor da velocidade e ao valor da aceleraglo do corpo no decorrer do tempo f. Um grifico € uma representacé mover-se com x vA v a aL . mid . | “TA [Al oO h fs oO Paty oO bh t i nh a Iv Vv Figura 7 10.1 — Faca a correspondéncia correcta entre cada um dos gréficos I, II, IIT, LV ¢ Ve uma das situagbes seguintes: ‘A, O corpo permanece em repouso. B. O corpo move-se com velocidade constante C. 0 corpo move-se com velocidade varidvel. 30 10.2 — Com base na informagi Afi i \Giio apresentada nos gréficos da figura 7, j segui afirmago verdadeira: a «No intervalo de tempo (0; ] 0 ; f] 0 movimento do corpo tem sentido ci ao referencial considerado». . ee 10.3 — Das afirmagbes que se seguem seleccione as verdadeiras as falsas. A. O grifico I traduz a lei do movimento x = x) - La 2 B. No grafico IT, o declive da tan; 08 : gente r A curva é numericamente igual a veloci « média do corpo no intervalo de tempo (0; f) Sul veloc . No gréfico HH, a drea Ay é numericamente igual a i ; : 1 oe: no intervalo de tempo (0; f] : spas pero plo coe D. O grafico TH traduz a lei das velocidades v = vp - at E. No gréfico IV, a érea Ay é numericament 7 fe igual & taxa de variagao tt 1 velocidade do corpo no intervalo de tempo [05 t]. sie emotes F.0 prifico TV diz respeito ao movimento de um corpo cuja lei €x=1) + y+ + a G. No grifico V, a area Ay é numericamente : a 5 igual & taxa de variagdo t velocidade do corpo no intervalo de tempo {05 t oslo emporsi H. Os gréficos I e V descrevem o movimento do corpo como rectilineo uniforme- mente acelerado, no intervalo de tempo {0; f}. 10.4 — Faca a correspondéncia correcta entre uma das equagées do movimento do corpo € 0 intervalo de tempo em que ele decorre. ‘Equacio do movimento Intervalo de tempo Avx=vt a. (0; f] Bex=x- vt b. (0; 2] C.r=m-ba Dixau tues tar E.vsvy-at 10.5 — Considere que no gréfico IV vp =3,0 mise = 60s. Seleccione a opgdo que corresponde, ponde, respectivamente, ao valor da velocidade di 20 fim de 6,0 s e ao valor da aceleraco do movimento do corpo. a A. 12.0 mvs ; 1,5 mvs? B, 12,0 mals ; 2,0 m/s? €. 10,0 mvs ; 1,5 mis? D. 10,0 m/s ; 2,0 mis? 3 10.6 ~ ‘Tendo em conta os dados € a opeio correcta do item 10. 10.6.1 — Calcule a rea Ay representada no grafico IV, exprimindo o seu valor nas unidades a que se refere a grandeza fisica que Ihe corresponde. 10.6.2 — Calcule a rea A; representada no grafico V, exprimindo 0 seu valor nas unidades a que se refere a grandeza fisica que lhe corresponde. 10.6.3 — Considere que, para 0 intervalo de tempo [0; 1], x = 2,0 m. Insira na sua calculadora gréfica, numa escala adequada, a equagdo do movimento para 0 intervalo de tempo referido, construa a respectiva tabela e observe 0 grafi- co correspondente. Que conclusdes retita? 10.7 — Seleccione a opgdo que completa correctamente a afirmacao seguinte. © corpo, cujo movimento, em duas situagGes diferentes, é descrito pelos gréficos da figura 7, pode ser representado pelo seu centro de massa se for... ‘A. deformével ¢ executar um movimento de rotagio. B. deformavel ¢ executar um movimento de translagio. C. indeformavel € executar um movimento de rotagao. D. indeformével e executar um movimento de translagio. Fil — Forga e aceleracio numa nave espacial {A forga produzida pelos motores de uma nave espacial faz com que haja variagao da sua velocidade, ou seja, que ela acelere. Existe uma relagdo entre a resultante das forgas que actua sobre um corpo e a aceleragio que ele adquire. Esta relagfo, que € valida para qualquer corpo de massa constante, estabelece que a aceleragio adquirida € directamente proporcional a resultante das forgas que actuam sobre ele. Se 0 corpo tem movimento de queda livre ¢ considerarmos desprezvel o efeito da resistencia do ar, a resultante das forgas é 0 seu peso e a aceleracdo é a da gravi- dade. 11.1 — Represente, num diagrama, quatro forgas que: 11.1.1 — Tenham a mesma direcgdo sentidos opostos duas a duas. 11.1.2 — Sejam concorrentes entre si. 11.1.3 — Sejam equivalentes a forgas simétricas. 11.2 — Um corpo foi pesado com um dinamémetro em dois locais diferentes, X ¢ ¥. A acele~ ragdlo da gravidade tem os valores, respectivamente, gx = 9,80 mls* e gy = 9,55 m/s*, No local X o dinamémetro marca 5,00 N. Seleccione a opgao que indica o valor registado pelo dinamémetro no local Y. A487N B.493N C.5,00N L510 N 11.3 — Um corpo C, de massa 2,0 kg, desloca-se sobre um plano horizontal, quando sobre ele actua uma forga F'de médulo i it Sane tow lulo 14 N ea forga de atrito F, , como representa 0 esque- G E 3 = LLL Figura 8 Considere as duas situagdes: I. O corpo C desloca-se, sobre uma superficie A, com velocidade constante, HL 0 corpo C tem movimento, sobre uma superficie B, com aceleragio constante de , ie B, c i mM a Para cada uma das situagées referidas calcule, explicitando o seu raciocinio: 11.3.1 — 0 médulo da forga de atrito entre 0 corpo Ce a superficie 11.3.2 — O médulo da reacgao normal da superficie sobre 0 corpo C. Escreva um pequeno texto comparando a situago I referida no item 11.3, com a de uma pave espacial fora da atracgo gravitacional da Terra, ou de outro planeta, Tenha em atengo que em qualquer dos casos se aplica uma lei importante, LL — Pesquise informagio, para confrontar a interpretagio de um movimento segundo as leis de Newton com os pontos de vista de Aristételes ¢ de Galileu. 11.6 — Seleccione a opedo que diz respeito & concepgio aristotélica do movimento de queda livre de um corpo. ‘ © corpo tem variagdes de velocidade iguais em intervalos de tempo iguais. . Os espacos percorridos pelo corpo em unidades de tempo consecutivas estdo entre si como 05 ntimeros pares consecutivos. C. 0 movimento do corpo é um movimento natural. D. O movimento do corpo tem aceleragiio constante. 11.7 — Seleccione as afirmagdes verdadeiras ¢ as falsas. artir do resultado de experiéncias. 'A, Galileu formulou a lei da inércia 4 Pp: Jteraco de movimento de um corpo sfio uma BB. Galileu considerou que as causas da al espécie de poder oculto. €. Galileu demonstrou que os corpos em 1D. Galileu demonstrou que 08 corpos mais pes: caem em menos tempo que os mais leves. E. Newton estabeleceu que a lei da inércia se aplica apenas @ corpos em repous. FF Newton estabeleceu que urn corpo em que a resultante das forgas, que nele actuam, tem direogio diferente da da velocidade, desoreve uma traject6ria curvilines, G. Newton estabeleceu a lei da inércia deduzindo consequéncias dela, que foram comprovadas pela experiéncia. H. Newton formulou trés leis que podem condensar- Dinamica. ‘queda tém igual aceleracio. dos, abandonados A mesma altura, se na equagio fundamental da 11.8 — Uma pessoa eleva um corpo, de massa 1,5 kg até B altura de 3,0 m, com movimento uniforme. 11.8.1 — Que valor tem a forga que essa pessoa exerce sobre 0 corpo? 1182 — Calcule o valor do trabalho realizado pelo peso do corpo nesse percurso. Explicite o seu raciocinio. 11.83 — Qual é 0 valor da variagdo da energia ps corpo + Terra? Justifique. 11.8.4 — No percurso considerado houve varia jotencial gravitica do sistema do da energia mecénica? Justifique. F12 — Transporte dentro do armazém Um armazém tem dois andares e necessita de um método fécil para transportar calxotes esentado um esquema de uma do andar superior para o andar inferior. Na figura 9 esté rep rampa para cumprir esses objectivos. Figura 9 tem uma velocidade inicial v,, sobre a rampa, nla posi¢ao refe- renciada pelo ponto A. O caixote atinge a posicao B com uma velocidade vs ¢ enersia cinética igual a mgd, onde d é altura da rampae g a aceleragio da gravidade, Depois de atingir a posigiio ‘ficie horizontal até a posigao C, que esté a distincia B, 0 caixote desloca-se sobre uma super da posiglo B. A figura 10 representa o gréfico da variaglo do valor da velocidade v do caixote Um caixote, de massa m, 34 em funga i in i om funo 2 tempo ¢. O caixote no instante inicial encontra-se na posi¢&o A, no instante 1 si * =, . i posicio B e no instante ic na posigo C. Considere que o trabalho realizado pela f de atrito no perourso de descida da rampa é igual a W. — ve — Ya Figura 10 12.1 — Seleccione a opgao que completa comectamente a afirmagdo seguinte. Se a velocidade inicial do caixote, na posigio A, for “*., o valor de W. ¢ a . A. diminui de 50%. B. n&o softe alteracdo. C. aumenta de 50%. D, aumenta de 100%. ae Ae aye 2.2 a andlise do grafico da figura 10, calcule 0 cociente entre 0 médulo da aceleragao lo caixote quando se move ao longo da rampa e o médulo da sua aceleragiio quand. se move ao longo da superficie horizontal. | 12.3 — Justifique a seguinte afirmagio verdadeira: «O valor da aceleragéo do movimento do caixote ei 3 ae tre as posigées A e B sobre a 12.4 — i = a pope a rampa actuam no caixote 0 seu peso, de componentes mg sin 45° cms cos 5°, a forga de attito e a reacedio normal da rampa. O valor da forca de atrito é directamente proporcional ao da reacgo normal da rampa. 241 — epee in diagrama as componentes do peso, a forga de atrito e a reac- ae tampa. Tenha em atencdo o tamanho relativo dos vec- 12.4.2 — ~ — 2 ramp com 9 plano horizontal for menor que 45° o grafico Sine es eget represent no tes 2 amen, Son mans _ 1.1 aumenta, diminui ou man- =—mu@wmausuauuEwu@uu@ (2.5 ~ Verifique através de célculos que: 12.5.1 — A variago da energia mecfinica entre as posigdes A e B sobre a rampa € a 12.5.2 — O médulo da velocidade do caixote na posigaio B da rampa E¥5) V3e¢d : 42.5.3 — O médulo da aceleragio do movimento do caixote entre as posigdes Be C ad _ éa= V13 — Testar bolas de ténis ‘As bolas de ténis devem passar num teste de ressalto para poderem set certificadas e usadas as bolas sfio deixadas cair de urna dada altura e devem ressaltar \edigfio da altura de ressalto é dificil, visto reve instante, Essa medigao € umn toneio, Para as qualificar, dentro de um intervalo especifico de alturas. A me : gg da sua altura maxima um que a bola permanece na posigao feita indirectamente, ap6s ter sido medido o intervalo de tempo que a bola demora a ressaltar, ‘ou seja, a bater de novo no solo. : vt bla é abandonada de uma altura de 2,0 m, bate no solo ¢ressalta até uma altura inferior 22,0 m. Um microfone detecta 0 som da bola cada vez que ela bate no solo € um cronémetro Tigado ao microfone mede 0 tempo f entre os dois primeiros impactos. A altura de ressalto ¢ dada por h = £, onde g € a aceleracio da gravidade. Foram testadas, por este método, quatro bolas K, L, Me N. Os resultados estio registados na tabela E. ‘Tabela I Bolas ‘Tempo t/s K 1,01 L 1,05 M ost N 1,09 131 — Seleccione a opso que completa correctamente a afirmagao seguinte. O cronémetro ligado ao microfone mede... ‘A. a duragdo dos impactos. B. o tempo que a bola permanece na altura maxima. C. 0 tempo entre o primeiro € 0 segundo ressalto. D. a diminuigao do tempo dos sucessivos ressaltos. 13.2 — Considerando desprezdvel o efeito da resisténcia do ar, qual das grandezas permanece constante enquanto a bola se encontra no ar entre o primeizo € o segundo impacto no solo? Seleccione a opeao correcta. A. A energia cinética da bola. B. A energia potencial gravitica da bola. C. A velocidade da bola, D. A aceleragio da bola, 13.3 — Se considerarmos desprezdvel o efeito da resist8ncia do ar, h4 conservagdo da energia mecfnica do sistema bola+Terra durante: 13.3.1 — O movimento de queda da bola? 13.3.2 — O movimento de ressalto da bola? 13.3.3 — A colistio da bola com 0 solo? 13.4 — Calcule o valor da velocidade de uma das bolas testadas imediatamente antes de bater a primeira vez no solo. Considere desprezdvel o efeito da resisténcia do ar. 13.5 — As bolas Me N foram rejeitadas pelo teste, enquanto as bolas K e L, passaram no teste. Uma outra bola, cujo tempo medido foi de 1,04 s, passaria no teste? 13.6 — Qual das bolas testadas atinge maior altura maxima apés o primeiro ressalto? Justifique, 13.7 — Calcute a percentagem de energia potencial gravitica, em relago ao seu valor inicial, que a bola M perdeu entre o inicio do teste ¢ o seu primeiro ressalto 2 altura maxima. Fi4 — Nem todas as quedas sdo livres Galileu verificou que a resisténcia do ar era apenas uma «complicago» na queda dos cor- pos mas no era 0 aspecto fundamental. Num corpo em queda Ijvre actua apenas o seu peso; é 0 que acontece no vacuo, onde uma. moeda e uma folha de arvore caem com igual acelerago. Na presenga do ar, a folha de érvore cai com menor aceleragdo que a moeda. O efeito da resisténcia do ar tem que se ter em conta a partir de um certo valor da veloci- dade. Para um corpo em queda de uma altura considerdvel, quando a velocidade ¥ do corpo em relagao ao ar atinge valores entre 10 m/s ¢ 200 m/s, os choques entre o corpo e as particulas do ar fazem surgir forcas de resisténcia F,, , e 0 valor da velocidade do corpo deixa de aumentar, a partir de um dado instante, Admita que F,, = - kv?, onde k é uma constante (io varia com 0 tempo), cujo valor é directamente proporcional ao valor da rea da maior secgio transversal do corpo perpendicular & direcgio do seu deslocamento, e a0 valor da densidade do ar. Assim, sob 0 efeito da resisténcia do ar, ao fim de um certo tempo, 0 corpo atinge uma velocidade que se mantém constante e se designa por velocidade terminal. Na tabela If estdo registados valores que dizem respeito a corpos em queds no ar ‘Tabela Ui Corpo Massa / ke Velocidade terminal /m st Péra-quedista 15 60 Bola de golfe (raio 2.1 em) 4,6 «107 2 Gota de chuva (raio 0,2 em) Ll 34 x 10% 9 jgura LL, que traduzem uma relagio entre .da vertical, em diferentes situagdes, 14.4 — Considere os gréficos A, B, C, De E da fi ‘9 médulo da velocidade v de um corpo em que’ 0 tempo f de movimento. Figura 11 Seleccione o grafico que diz respeito a um movimento em que: 1 — A acelerago tem valor constante ¢ menor que o da gravidade, 2 — Ao fim de 2,0 s € atingida a velocidade terminal, 14.1.3 — Ao fim de 2,0 s 0 corpo caiu 24m... 14.1.3.1 — ...c o efeito da resisténcia do ar ¢ desprezavel. 14.1.3.2 — ...c 0 efeito da resisténcia do ar é anulado pelo efeito do peso do corpo. 14.2 — Considere os dados registados na tabela II referentes ao péra-quedista. 14.2.1 — Qual é 0 médulo da resisténcia do ar que actua sobre para-quedista quan- do este atinge a velocidade terminal? Justifique. 14.2.2 — Calcule o valor da constante de proporcionalidade k. 143 — Deixam-se cair, da mesma altura no ar, as esferas X, ¥ eZ, de raios tais que r2>r>"x © valor da velocidade v desses corpos varia com o tempo f, de acordo com 0 grafico da figura 12. : 38 ik Wy a Figura 12 Das afirmagées que se seguem seleccione as verdadeiras e as falsas. A. Aesfera X & a que tem maior peso. B. Aesfera ¥ é a que tem maior Srea da secedo transversal perpendicular a direceao do deslocamento. C. Até ao instante fy, as esferas X, ¥ e Z tém movimento uniformemente acelerado. D. A partir do instante fz, o valor da aceleragio de cada uma das esferas X,Y ¢ Zé directamente proporcional ao valor do respectivo peso. E. A partir do instante fas esferas X, ¥ e Z tém aceleragdes cujos valores sdo iguais entre si, F. Aesfera X é a primeira a atingir 0 solo. G. O valor da constante & é menor para a esfera X do que para a esfera Z. H. O médulo da resisténcia do ar na esfera Z é maior do que na esfera Y. 14.4 — Admita que as esferas X, Y e Z caem da mesma altura no vacuo. Seleccione o gréfico que pode traduzir uma relaco verdadeira entre o médulo da velocidade v das esferas € 0 tempo r. y Zz : x . y Zz y = ¥ 4y ° r ¢ ; ’ - A B c D 14.5 — Uma esfera A, de massa 500 g, tem movimento de queda livre a partir de uma dada altura em relagéo ao solo. As equagSes que traduzem o movimento da esfera, no ST, em relagdo a um dado referencial so: y=20-5# 100 39 44.5.1 — Seleccione a opgio que completa correctamente a seguinte afirmagao. O referencial em relagao ao qual descrito 0 movimento da esfera A é um eixo vertical com. 'A. sentido de cima para baixo e origem no solo. B. sentido de cima para baixo e origem no ponto de langamento. €. sentido de baixo para cima e origem no solo, D. sentido de baixo para cima e origem no ponto de langamento. 14.5.2 — Calcule o tempo de queda da esfera A. 14.5.3 — Se a esfera A cair, num local onde a resisténcia do ar ntio € desprezavel, atinge o solo com velocidade de médulo 18 mis, calcule: 1 — O valor da energia mecfinica do sistema esfera+Terra no instante com que se inicia a queda e no instante em que a esfera atinge 0 solo, Explicite o seu raciocinio, 14,5.3.2 — A percentagem de energia dissipada na queda da bola, 14, 14.6 — 0 grifico da figura 13 mostra como varia 0 valor da velocidade v de unta esfera B, com movimento vertical, em fungdio do tempo t. v/ms? 12 ° 12. 2a ts Figara 13 14.6.1 — Em que intervalo de tempo os vectores velocidade e aceleragdo tém sentidos opostos? Justifique. 14.6.2 — Descreva 0 movimento da esfera B no intervalo de tempo considerado no sxifico. 14.6.3 — Verifique por calculos que o efeito da resistencia do ar se pode desprezar. 14.6.4 — Admita que a posicdo inicial da esfera B é mula. Calcule o valor da altura maxima que a esfera atingiu. 14:7 — Admita que superficie de um planeta sem atmosfera, se langa verticalmente para cima uma esfera C, com velocidade inicial 7, O gréfico da figura 14 traduz a varia- 0 da posigao y da esfera C em Fungo do tempo t yim 109. 80. 60. 40. 20. oo Tatas so 8389 Gig Figara 14 Calcule 0 médulo da: 14.7.1 — Aceleragéo da gravidade nesse planeta 14.7.2 — Velocidade inicial #5. F15 — Langamente horizontal Um corpo em queda livre, & superficie da Terra, cai 5 metros no primeiro segundo. Um outro corpo Jangado horizontalmente também cai 5 metros no primeiro segundo, considerando desprezével o efeito da resisténcia do ar. A figura 15 representa um dispositive que demons- tra isto. EfFiccroian Figura 15 Sobre uma rampa é langada uma bola 1 que a abandona horizontalmente. A mesma altura uma outra bola 2 cai verticalmente, a partir do repouso. O dispositivo tem um mecanismo que permite que a bola 2 seja libertada no instante em que a bola 1 deixa a rampa horizontalmente. ‘As duas bolas caem da mesma altura, fy = fi = 1,2 m, e percorrem a mesma distancia vertical no mesmo intervalo de tempo, o que é confirmado pelo facto de colidirem uma coh a outra no ar, na posigao assinalada pelo ponto P. 15.1 — Descreva o que é um electroiman, Se for necessiirio, pesquise em livros ou na Internet. 15.2 — Para a bola 2 em queda livre, calcule o valor da sua acelerago a partir da lei da gravitagdo universal e compare-o com o valor utilizado neste livro. Utilize os valores G = 6,67 * 10! Nm? Kg, gong = 5,98 10% Kg € Pra = 6.37 * 108 m. 15.3 — O dispositivo representado na figura 15 pretende mostrar que hé independéncia dos ‘movimentos horizontal e vertical da bola 1. Escreva um pequeno texto que justifique este facto, 15.4 — Em relagao ao referencial xOy representado na figura 15, a posigio de colisao, assinalada pelo ponto P, da bola 1 com a bola 2, tem coordenadas cartesianas (4,0; 0,8) m. Calcule, explicitando o seu raciocinio: jicion 15.4.1 — O intervalo de tempo que decorreu desde que cada uma das bolas a queda até que colidiram uma com a outra. 15.4.2 — O médulo da velocidade com que a bola i abandona horizontalmente a rampa, 15.5 —- Mostre, através de célculos, que no instante imediatamente antes da bola 1 colidir com a bola 2 os médulos das respectivas velocidades sio v, = 14? + 2,8? mis e v, = 2,8 m/s. 15,6 — Posteriormente foi retirada a bola 2, mas a bola 1 abandona a rampa nas mesmas condigées. A que distancia da vertical de langamento é que a bola 1 atinge 0 solo? Explicite o seu raciocinio. 15.7 — Admita que nas bolas 1 ¢ 2 s6 actuam forgas conservativas, que realizam trabalho quando o respectivo centro de massa muda de posigéio. Atendendo ao teorema da ener- gia cinética e ao trabalho realizado pelas forcas conservativas, mostre que hé conserva- ‘do da energia mecnica no sistema bola + Terra, 15.8 — A bola 2, de massa 100 g, € posteriormente clevada desde a posigio y = 0,0 m até y =2,0 me em seguida faz-se descer até y = 1,8 m. 15.8.1 — Verifique, através de célculos, que 0 trabalho realizado pelo peso da bola 86 depende das posigdes inicial e final da bola. 15.8.2 — Calcule a variagéo da energia potencial gravitica do sistema bola + Terra. Explicite o seu raciocinio. F16 — Satélites geostaciondrios Os satélites de comunicagao foram colocados em 6rbitas 35 890 km acima da linha do equa- dor terrestre. Nesta posig&o cada satélite demora 24 horas a descrever a sua érbita, enquanto a Terra roda em toro do seu eixo com igual valor da velocidade angular. Assim, o satélite parece pairar estaciondrio acima da superficie terrestre. 42 Na Terra, num dado local, um emissor parab6lico envia sinais para um satélite no espago, © satélite no espago envia sinais para receptores parabélicos em diferentes locais da Terra, Esses sinais, enviados entre os satélites e emissores e receptores na Terra, sio transportados por radiacdes electromagnéticas. Varios satélites ocupam érbitas geostaciondrias formando um anel em torno do nosso planeta para retransmissao 24 horas por dia. Para que um satélite seja colocado em érbita € necessério langé-lo conjuntamente com um foguetio, a partir de uma posicdo conveniente situada & superficie da Terra, No langamento de um satélite provoca-se a conversio da energia quimica em energia potencial gravitica e em energia cinética, O foguetio utilizado no langamento deve abandonar o satélite no espaco com energia suficiente de modo a que este possa descrever uma traject6ria circular com centro no centro da Terra, isto é, tal que a forca gravitacional tena uma direcgdo que, em cada instante, seja perpendicular A da velocidade, Considere que a massa de um satélite geostaciondrio é 800 kg, G = 6,67 x 10°" N m? kg, 00 108 m/s, Mra = 5,98 * 10% kg € Pram = 6,37 * 106 m, ¢ 16.1 — Calcule o valor da velocidade angular da Terra em torno do seu eixo. Explicite o seu raciocinio. 16.2 — Considere que a érbita de um satélite geostaciondrio tem raio r, que G é a constante de gravitacto, mre € a massa da Terra e m, € a massa do satélite, Seleccione a expres- sfio que traduz a velocidade orbital do satélite. 16.3 — Calcule o valor da energia cinética de um satélite geostacionério enquanto descreve a sua érbita. Explicite o seu raciocinio. 16.4 — Complete correctamente a seguinte afirmacdo. Para que um satélite geostacionério descreva a sua érbita circular em torno da Terra, é necessério que... A. 0 valor da aceleracao centripeta do satélite seja igual ao da aceleragdo gravitacional a altura de 35 890 km acima da superficie terrestre, B. a resultante das forgas que actuam no satélite, & altura de 35 890 km acima da su- perficie terrestre, seja nula. C. 0 valor da velocidade angular do satélite seja directamente proporcional & altura do satélite acima da superficie terrestre. D. a forca gravitacional faga aumentar o médulo da velocidade do satélite. 16.5 — Verifique, por célculo, que a frequéncia f de um satélite geostacionéio & dada pela expressao: Lf Gitte em que r 6 0 raio da sua érbita. on r 16.6 — Tendo em conta os valores das grandezas que integram a expresso apresentada no item 16.5, verifique, através de cAlculos, a sua igualdade. (6.7 — Um satélite encontra-se em érbita a uma altura da superficie terrestre igual ao raio da ‘Terra, 16.7.1 — Seleccione a opgao que completa correctamente a seguinte afirmagio. O cociente entre o valor da aceleracdo do satélite superficie da Terra e ‘seu valor a altura em que se encontra em érbita é. Ad eb 2 16.7.2 — Este satélite € geostacionério? Justifique. 16.8 Um satélite de comunicagées recebe ¢ reenvia radiagbes hertzianas emitidas por uma estagio de rédio que, num dado local, se sintoniza a 110 MHz. Calcule o comprimento de onda das referidas radiagdes. Explicite 0 seu raciocinio. 17 — Trans: so de sinais Uni sinal 6 uma perturbagao, de qualquer espécie, que € usada para comunicar, ou transmi- Un, uma mensagem € que, formalmente, é uma fungo que veicula informagiio acerca de deter- tminndo fenémeno fisico. |14 muitos exemplos de sinais: escritos, falados, visuais, sonoros, luminosos, eléctricos, etc. ( sinal propaga-se, no espago € no tempo, com uma certa velocidade originando uma onda. (Im sinal esté bem localizado no espaco € no tempo. Quanto & localizago no tempo, ha oy sinais de curta duragio, que podem ser quase instantineos, e os que sao emitidos continua- mente, No processo de comunicagao ha sempre um emissor, ou fonte, que produz o sinal que con- (cm informago a transmitir, e um receptor, que recebe e interpreta esse sinal. ‘Os sinais com que se faz a comunicacao por rédio, TV e teleméveis, propagam-se por radia- silo clectromagnética, enviada e recebida por antenas. Um osciloscépio € um aparetho que mostra sinais eléctricos num ecr8. Um feixe de elec- tres ¢ emitido por um filamento aquecido, dentro de um tubo sem ar, e bate no ecra, produ- zindo af uma cintilaglo, A amplitude e o perfodo de um sinal podem medir-se directamente no ecri do osciloscdpio. A amplitude indica a tensdo do sinal eléctrico recolhido, pelo que um osciloscépio pode ser utilizado como voltimetro, 17.1 — Seleccione as opgdes verdadeiras ¢ as falsas. ‘A. Quando é emitido um sinal ha modificagio local de uma propriedade fisica do meio. B. Um sinal emitido por uma fonte propaga-se no espago e demora algum tempo a chegar ao receptor. €, Para comunicar 6 necessério que uma perturbago se propague. D. A propagacao de um sinal ocorre com transferéncia de energia e transporte de matéria, E. Um sinal propaga-se com igual valor de velocidade qualquer que seja 0 meio. F. Um sinal pode ser uma fungio contfaua no tempo. G. Um sinal analégico esté associado a uma série de impulsos num sistema binério. ‘H. Um sinal sonoro pode ser convertido em sinal eléctrico. 17.2 — Dé trés exemplos de diferentes tipos de sinais, referindo se so de curta duragéo ou continuos e se a sua propagagio segue 0 modelo ondulatério. 17.3 — Uma fonte geradora de sinais comunica, a um certo meio, varias vibragées cada uma com a sua frequéncia fe amplitude A, gerando ondas que se propagam, com igual velocidade ?, numa dada direccao, Na figura 16 estao representados os gréficos, A, B, Ce D, da elongagio y em fungio da distancia x do meio a que se propagam esses sinais, Figura 16 Seleccione o gréfico que corresponde ao sinal com: 17.3.1 — Maior amplitude. 17.3.2 — Menor comprimento de onda. 17.3.3 — Menor frequéncia, 45

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