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Resenha crítica do livro Quem ama cuida.

Autor: Içami tiba.

Tema: Quem ama educa.

Páginas: 21 a 26.

Aluno: Helekilson de Melo de Oliveira.

Turma: Psicopedagogia clínica.

Limoeiro do norte-CE.

O livro do autor Içami tiba aborda quem deve educar os filhos a mãe o pai, eis
a pergunta de quem é a responsabilidade da educação dos filhos? De acordo
com o Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. Mas nem sempre essas responsabilidades
dos pais acontecem de forma correta, a falta de acompanhamento caminha até
os dias atuais, pois eles nem sabem o quanto é importante a participação da
família no processo escolar dos filhos.

Outro ponto importante no texto citado pelo o autor é a responsabilidade


sempre em ser da mãe, sendo que o pai tem a mesma função da mãe em
cuidar, educar e outras funções. A mãe sempre foi vista aos olhos da sociedade
como a principal cuidadora dos filhos, pois o amor materno é capaz de fazer a
criança se sentir confiante para aprender e desenvolver habilidades
socioemocionais como autoestima, pensamento crítico, autonomia e
criatividade. Estudos da área de psicologia familiar mostram o impacto da
figura materna no desempenho educacional, profissional e nas relações
afetivas.

E como fica a ausência do pai no acompanhamento da educação do filho, A


ausência do pai pode gerar insegurança ou até agressividade para a criança.
Na escola, por exemplo, isso pode se refletir através da dificuldade de
concentração e baixo rendimento. No entanto, isso não é uma regra ou algo
que não possa ser restaurado. A ausência do pai não necessariamente
representa a ausência da representação da figura paterna, ou do masculino.

O pai é sempre mencionado e reverenciado na sociedade como o chefe e dono


da família é ele que tem por responsabilidade adquirir alimentos e cuidar da
segurança de seus filhos e de sua esposa, sendo assim o pai não tem tempo
para acompanhar a educação dos filhos na escola, mas, na maioria das vezes,
os filhos ainda são responsabilidade da mulher, mesmo que ela trabalhe fora e
sua participação no orçamento familiar seja maior que a masculina.

As pessoas perderam a capacidade de educar seus filhos. Não sabem dar


limites, não conseguem mais passar valores, manter e aprofundar laços
afetivos. Isso acarreta em grandes prejuízos. Criança não nasce pronta. É um
projeto que temos que estar o tempo inteiro investindo para que ela possa
desenvolver seu pleno potencial. Quando pais chegam nas escolas, nos
consultórios de pediatras e de psicólogos dizendo eu não sei mais o que fazer
com essa criança mostra uma geração de pais que se perdeu na tarefa
belíssima, mas muito trabalhosa, de educar um ser humano. A construção das
relações parentais se perdeu. A tarefa de educar emocional e moralmente um
filho pode ter contribuição da escola, mas é sobretudo da família e ninguém
pode terceirizar isso.

E quando os pais não tempo para participar do processo escolar dos filhos? De
que é essa função? Quando a família falha na tarefa de educar o filho joga para
a escola essa criança deseducada. Ao não respeitar pai e mãe, a criança não
aprende a dar relevância e importância à hierarquia. E não vai respeitar quem
vem depois, que são os professores. Os docentes vivem com síndrome de
burnout, depressão, crises de ansiedade. Hoje a escola percebeu que não
adianta mais acusar os pais que eles estão perdidos ou apenas diagnosticar
isso. Entendeu que precisa colaborar. Estamos vendo o preço da incapacidade
de educar. E nesse momento da dor, suicídio infantil e juvenil que quase não
existiam 20 anos atrás se tornarem uma coisa quase epidêmica globalmente. É
quando a dor é muito alta que a gente percebe que tem algo muito errado e é
preciso reverter esse quadro.
A relação da família com a escola é fundamental. Muitas escolas não têm
sabido. Pensam mais que é reunião de avisos no início do ano. É preciso que
se coloque os pais como alunos da escola. Que a escola também forneça
conteúdo para os pais e não somente para os filhos. Professores e pais não
são concorrentes. Têm o mesmo objetivo, transformar seres humanos em
pessoas melhores.

A criança valoriza o que é importante para família. Se todo mundo se senta


para assistir a um jogo ou uma série, se senta para beber e ninguém se senta
para estudar está claro na cabeça daquela criança que conhecimento não é
importante naquela família. É uma obrigação a ser cumprida. E tudo que é feito
com desprazer e sem propósito, eu não vejo sentido. Não consigo passar horas
com meu filho vendo série ou desenho animado? Por que eu não posso estar
junto, mesmo que eu esteja fazendo meu trabalho, na hora da tarefa? É um
momento na família, é um ritual, em que o conhecimento acontece. Como
reagir diante da necessidade vai depender do perfil de cada filho. Agora ignorar
a educação e deixar ele se virar não é uma resposta.

O objetivo do livro é devolver para a família a responsabilidade de educar os


filhos, hoje atribuída à escola, dada a nova dinâmica familiar e profissional da
sociedade ocidental. O autor se propõe a ajudar os pais nessa empreitada,
reforçando a importância de valores e atitudes como limites e diálogo. Ressalta
também que os pais devem se sentir tranquilos em relação à educação dada a
seus filhos, na medida em que lhes transmitem a responsabilidade pela própria
felicidade, dando-lhes a autonomia de que eles certamente precisarão na vida
adulta. Por fim, fica marcada a ideia de que os pais têm de garantir uma boa
educação, que fizeram à sua parte da melhor maneira e assim contribuir para
que seus filhos sejam felizes.

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