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1.Membrana celular
• Estrutura elástica que circunda toda célula
• Estrutura
Biofísica de Membranas – Camada lipoproteíca
– Barreira à passagem da água e solutos hidrosolúveis
(camada lipídica)
– Proteínas: “Poros”
• Membrana separa o líquido intracelular no interior
da célula do líquido extracelular

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Cell membrane 2.Estruturas Básicas


• Poros ou canais
– Canais de Na+ etc.
• Zonas de difusão facilitada
– Alta concentração de moléculas de mesma
espécie
• Ex: Região para lípides tem alta concentração de
moléculas lipídicas
– Sistema imune →Permeando Ag-Ac
– Hormônios esteróides

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Estruturas Básicas 3.Membranas e Transportes


 Receptores  Ciclo γ-glutamílico
 Substância se liga e causa uma série de processos  γ-glutamil (glutadiona) + aa: interior da célula
celulares  Íons Ca+2
▪ Ex. Receptor para insulina, Glucagon  ATPase- Ca+2 (Contração muscular)
▪ Hormônios protéicos, adrenalina, acetilcolina  Ionóforos
▪ Calmodulina: Ca+2  Antibióticos
▪ Atropina se liga aos receptores muscarínicos da acetilcolina e
bloqueia os efeitos da Ach.
 Difusão
 Operadores  Simples
 Transporte de substâncias em sentido único  Facilitada
 Transporte ativo
 Transporte ativo

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Transporte através da membrana Difusão


• Difusão
– Movimento ao acaso de substâncias, causado pela
energia cinética normal da matéria
• Transporte ativo
– Movimento de substâncias como resultado de
processos químicos que transmitem energia para
o movimento. Difusão, em função dos gradientes de concentração: conceito de equilíbrio
dinâmico.
Em I, os fluxos A → B > B → A ; em II, A → B = B → A: atingiu-se o equilíbrio
dinâmico

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Diffusion across membrane


Diffusion:
is random movement

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Fatores que afetam a velocidade Transporte Passivo


• Concentrações  Difusão Passiva - Muitas substâncias penetram nas
células ou delas saem por difusão passiva, isto é, como a
• Peso molecular distribuição do soluto tende a ser uniforme em todos os
• Distância pontos do solvente, o soluto penetra na célula quando sua
concentração é menor no interior celular do que no meio
• Área da seção externo, e sai da célula no caso contrário. Neste processo não
• Temperatura há consumo de energia. Ocorre a favor do gradiente.

Difusão α Diferença de [ ] x Área da seção reta x Temperatura


Distância x Raiz PM

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PASSAGEM ATRAVÉS DA MEMBRANA


DIFUSÃO : PASSAGEM DE ÍONS
Transporte através das membranas
SIMPLES FACILITADA
↓ ↓
 Difusão passiva
SEM CARREADORES PROTEÍNA CARREADORA  Ocorre através de um gradiente de concentração
PERMEAVILIDADE SELETIVA  Coeficiente de partição óleo/água
COMPORTAS  Lipossolubilidade e permeabilidade
 Difusão facilitada
 Sem gasto energético

SUBSTÂNCIA DIÂMETRO PERMEABILIDADE  Transporte ativo


 Hidrólise de ATP
MOLÉCULA DE AGUA 0,3 1,0
 Gradiente eletroquímico Passivo Facilitado Ativo
URÉIA 0,36 0,0006
 Pinocitose
ÍON CLORETO HIDRATADO 0,386 0,0000001  Participação direta da membrana
POTÁSSIO HIDRATADO 0,396 0,000000006  Gasto de energia
 Não necessita de transportadores
SÓDIO HIDRATADO 0,512 0,000000002

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Transporte Passivo Difusão facilitada


• Difusão Facilitada
– Algumas substâncias, como a glicose, galactose e alguns aminoácidos
têm tamanho superior a 8 Angstrons, o que impede a sua passagem
através dos poros. São, ainda, substâncias não solúveis em lipídios, o
que também impede a sua difusão pela matriz lipídica da membrana.
No entanto, estas substâncias passam através da matriz, por
transporte passivo, contando, para isto, com o trabalho de proteínas
carregadoras (proteínas transportadoras

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Difusão Pelos poros


DIFUSÃO FACILITADA • Dimensão dos poros
Fatores que influenciam
Permeabilidade • Efeito da diferença de concentração
Diferença de Concentração • Permeabilidade
Diferença de Pressão
Diferença de Potencial elétrico. – Intensidade do transporte através da membrana para uma
diferença de concentração determinada.
• Carga elétrica dos íons sobre a capacidade de se
difundir pelos poros da membrana
– Canais de Na+ (canais revestidos por carga -)
– Canais de K+
– Canais de H2O

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Canais
Osmose
• Osmose
– A água flui nos
dois sentidos,
(devido a uma
diferença de
concentração)
mantendo o
volume constante
da célula

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Transporte Passivo Osmose


• Ao invés, a célula vegetal é vulnerável aos ambientes hipertónicos. A saída da
• Osmose água contida no seu vacúolo, provoca uma diminuição do volume celular e,
consequentemente, o afastamento da membrana plasmática relativamente à
– É o fenômeno de difusão em presença de uma parece celular. Este fenómeno designa-se comumente por plasmólise
membrana semipermeável. Nele, duas soluções de
concentrações diferentes estão separadas por uma
membrana que é permeável ao solvente e
praticamente insolúvel ao soluto. Há, então, passagem
do solvente de onde está em maior quantidade
Plasmólise
(solução hipotônica) para onde está em menor Deplasmólise
quantidade (solução hipertônica).

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Pressão osmótica Pressão reversa


• Força necessária para interromper a osmose

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Influência da pressão osmótica

Osmose para dentro da


célula

Osmose para fora da


25 célula 26

Equilíbrio osmótico entre líq. Intracelular


e extracelular Equilíbrio
Hipo

Hiper • Célula colocada em meio


hipotônico
– Passagem da água, por
osmose através da membrana
celular
• Aumento do volume
intracelular (Inchaço)
• Diminuição do volume
extracelular
• Diluição das substâncias
dissolvidas no intracelular
• Concentração aumentada
das substâncias dissolvidas
no líquido extracelular

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Transporte Ativo
Equilíbrio
• Transporte de substância contra um gradiente de
• Célula colocada em solução concentração.
hipertônica
– Passagem da água, por • É a passagem de uma substância de um menos
osmose, para fora da célula. concentrado para um meio mais concentrado
• Diminuição do volume
intracelular (contra o gradiente), que ocorre com gasto de
• Aumento do volume
extracelular
energia
• Concentração do líquido
intracelular
• Utilização de um carreador
• Diluição do líquido • Proteínas
extracelular

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Indigestão e digestão de nutrientes pela


célula
Transporte Ativo
• Endocitose: englobamento de materiais • Fagocitose:
– Fagocitose: Matéria particulada – É o nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à
• Bactéria formação de pseudópodos, engloba, no seu citoplasma,
• Outra célula partículas sólidas. A fagocitose é um processo seletivo,
• Partícula de tecido em degeneração conforme pode ser observado no exemplo da fagocitose
de paramécios pelas amebas. Nos mamíferos, a fagocitose
– Pinocitose é feita por células especializadas na defesa do organismo,
• Ingestão de quantidades diminutas de líquido como os macrófagos.
extracelular e de substâncias nele dissolvidas.

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Fagocitose Vesícula digestiva


Células fagocíticas possuem
carga eletronegativas (-)
Objetos que possuem carga
eletronegativa são repelidos
Cargas eletropositivas são
susceptíveis à fagocitose
Maioria dos objetos
particulados normais do líquido
extracelular possui carga negativa
Vírus, invasores: POSITIVOS

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Transporte Ativo Pinocitose


• Pinocitose
– É nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à
delgadas expansões do citoplasma, engloba gotículas de
líquido. Formam-se assim vacúolos contendo líquido.
Muitas células exibem esse fenômeno, como os
macrófagos e as dos capilares sangüíneos.

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Transporte Ativo BOMBA SÓDIO POTÁSSIO

Partículas sólidas Partículas líquidas


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Transporte Ativo
• Bomba de NA+ e K+ Este tipo de transporte se dá, quando
íons como o sódio (Na+) e o potássio (K+), tem que atravessar
a membrana contra um gradiente de concentração.
• Encontramos concentrações diferentes, dentro e fora da
célula, para o sódio e o potássio.
• Na maioria das células dos organismos superiores a
concentração do sódio (Na+) é bem mais baixa dentro da
célula do que fora desta.
• O potássio (K+), apresenta situação inversa, a sua
concentração é mais alta dentro da célula do que fora desta.

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Transporte Ativo Resumo


 Juntos esses dois receberam o nome de • Transporte Passivo
bomba de sódio e potássio. – Difusão simples
 Todo este mecanismo de transporte ativo que – Difusão Facilitada
mantém tais distribuições iônicas é de suma – Osmose
importância para a transmissão do impulso • Transporte Ativo
nervoso. – Bomba sódio-potássio
– Fagocitose
– Pinocitose

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INTRODUÇÃO
• A busca do entendimento sobre os processos
básicos que suportam e mantém a vida tem
BIOFÍSICA estimulado a curiosidade dos cientistas para o
estudo dos mecanismos organicos que
produzem (termogênese) e que dissipam calor
BIOFÍSICA DAS TROCAS DE CALOR (termólise)
CORPORAL

Termogênese Metabolismo Basal


• As primeiras observações experimentais mostraram • A respiração celular não se faz sem oxigênio, que
que a termogênese dependia das reações envolvidas
com o metabolismo e que a manutenção da se combina com prótons H para formar água
homeostase exigia uma oferta adequada de oxigênio endógena.
para os tecidos.
• De acordo com essa ideia, Lavoisier propôs que o • O principio da conservação de energia também se
consumo de oxigênio seria pequeno quando o homem, aplicaria a seres vivos;
em jejum, estivesse mantido em ambiente com
temperatura confortável (metabolismo Basal – • Energia dos alimentos servia para manter os
Rubner), todavia, a demanda de oxigênio aumentaria processos vitais, aquecer e movimentar o corpo
durante exercícios, após ingestão de alimentos ou em
temperatura baixa • Indivíduos em repouso – consumo de Oxigênio
praticamente constante

Temperatura Corporal Termogênese Biológica


• 36,7 a 37° Mecânica – Contração muscular
• 37,3 a 37,6° Calafrio – contração desorganizada dos
• Mecanismos reguladores que controlam músculos esqueléticos, resposta involuntária –
eficientemente a produção e a eliminação de consumo de oxigênio aumenta 2 a 5 vezes.
calor corporal Química – Reações bioquímicas exotérmicas
• FRIO – calor gerado no interior do corpo deve ser mais importante e mais lenta
conservado
O calor é produzido por reações exotérmicas
• QUENTE – dissipado
que ocorrem no metabolismo das gorduras,
• HOMEOTERMOS açúcares e proteínas

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Tecido adiposo marrom Produção Basal de Calor


• Principal substrato para termogênese química • 1,5kcal/min
• Interescapulares • Geração – fígado, cérebro coração e
• Subescapulares musculatura esquelética
• axilares.
• Células inervadas pelo simpático e possuem
grande quantidade de mitocôndrias.

Termólise Biológica Controle da Temperatura Corporal


• Vaporização – 20 a 25% da perda de calor COMO É MANTIDA?
total. Para cada grama de suor o corpo perde • Balanço entre os processos de produção e de
eliminação de calor
cerca de 0,58kcal.
• Radiação – fluxo de calor – ondas Hipotálamo
eletromagnéticas – 60%. Anteriores – termólise
• Pele como irradiador de calor: Posteriores – termogênese
Hormônios que aumentam o metabolismo e
• Convecção produção de calafrios/processos de vasodilatação
• Condução periférica e sudorese.

Tecidos Musculares

As fibras do músculo esquelético (a e b) a) Músculo esquelético b) Músculo esquelético


apresentam-se listradas, devido a
presença de um padrão alternado de
complexos protéicos. As células do
músculo esquelético são
multinucleadas, pois são resultado da
fusão de diversas células. As células do
músculo cardíaco apresentam uma c) Músculo cardíaco d) Músculo liso
estrutura ramificada, o que aumenta a
sua resistência mecânica (c). As células
do músculo liso são dispostas em
lâminas, e estão em contato elétrico
umas as outras, por meio do nexus, que
permite a propagação do potencial de Fonte: http://www.vetmed.wsu.edu/van308/skeletal.htm
ação entre elas.

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• Tipos de músculos • Relações energéticas no músculo

– Fibras lisas – O músculo é um biossistema que transforma energia


• Contraem-se mais lentamente, mas a contratura pode elétrica em calor e trabalho mecânico
demorar por muito tempo
• São encontradas nas vísceras, especialmente tubo digestivo,
bexiga e artérias – No repouso, a energia está praticamente toda em
estado potencial
– Fibras estriadas
• Contraem-se mais rapidamente e, em casos normais, sua
contração dura pouco – Quando o músculo se contrai, há duas formas de
• Formam a massa dos músculos esqueléticos e, como um liberação de calor:
tipo especial, do miocárdio • Através das reações químicas
• A musculatura estriada constitui cerca de 40% da massa • Através do atrito entre as estruturas
corporal humana

• Tipos de Contração Muscular • Músculo como Motor

Quando o músculo se contrai, existem 2 situações


diferentes: O músculo é um motor elétrico linear

– Contração Isométrica – Elétrico – a força que o impulsiona vem de atração ou


• O músculo se contrai, mas seu comprimento não se altera repulsão de cargas elétricas em sua estrutura
• Ocorre quando tentamos levantar um peso e não conseguimos
ou quando sustentamos um peso de maneira imóvel
• Não há trabalho físico, pois o produto força x distância é nulo e – Linear – não há rotação, deslocamento helicoidal, etc.
toda energia gasta é dissipada como calor
As partes somente se deslocam em linha
– Contração Isotônica
• O músculo se contrai e seu comprimento diminui
• Ocorre trabalho físico do tipo força x distância, sendo possível
medir o trabalho utilizado e o calor desprendido

• Mecanismo de contração muscular

– Início da contração
• O impulso nervoso é conduzido pelo axônio do neurônio motor até placa terminal
neuromuscular
• Ocorre liberação de acetilcolina que despolariza as fibras, gerando um potencial de
ação
• As fibras despolarizadas se contraem

– Contração
• A despolarização da membrana é acompanhada de rápida saída de Ca das cisternas
do retículo endoplasmático
• Essa liberação de Ca é o impulso inicial da contração, pois catalisa a atividade do ATP
da actinomiosina
• A liberação de energia permite mudança de conformação que resulta no
aparecimento de uma força elétrica, provocando o deslizamento das moléculas de
actina
• Como resultado, ocorre encolhimento do músculo

– Relaxamento
• Quando cessa o estímulo nervoso, o retículo endoplasmático retira Ca do fluido
circundante Fonte: Purves et al., Vida A ciência da
Biologia. 6a. Ed. Artmed editora,
• Com a queda da concentração de Ca, cessa a hidrólise do ATP, a contração é 2002 (pg. 836).
desativada e os músculos voltam à posição inicial

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Estrutura do Sarcômero Teoria do Filamento Deslizante

Fonte: http://www.bris.ac.uk/Depts/Physiology/ugteach/ugindex/m1_index/nm_tut4/page1.htm

Linha Z Banda M Linha Z

Actina F Miosina

A actina F possui duas extremidades, conhecidas como "mais" e "menos". Na extremidade Miosina consiste de 6 cadeias polipeptídicas, duas cadeias pesadas de 220 kD e 2 pares de
"mais", entra a actina G ligada à molécula de ATP, promovendo o aumento do polímero de cadeias leves, chamadas de cadeias leves essenciais (CLE) e cadeias leves regulatórias(CLR).
actina F, e na extremidade "menos" sai a actina G complexada com a molécula de ADP,
promovendo a diminuição da cadeia de actina F. Assim, o tamanho relativo da actina F
depende da entrada e da saída de actinas G pelas extremidades "mais" e "menos", conforme o
diagrama esquemático abaixo. Cadeia pesada

CLE
CLR

Actina G
Código de acesso pdb: 1ATN

Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~lbcd/prodabi4/grupos/grupo1/actina.htm

Complexo Actina-Miosina Miofibrila

Na miofibrila os filamentos de actina e miosina sobrepõem-se. Os filamentos de miosina são


Actina formados por feixes de proteínas, com extremidade globular e cauda na forma de alavanca. Os
filamentos de actina são compostos de duas cadeias polipeptídicas, com monômeros de actina
enrolados, como contas em um colar. Essas cadeias são envolvidas por tropomiosina, e, em
Cabeça
intervalos regulares, ocorre a ligação de troponina, conforme o diagrama esquemático abaixo.

Fonte: Purves et al., Vida A ciência da


Biologia. 6a. Ed. Artmed editora,
Braço de 2002 (pg. 837).
alavanca

Filamento grosso de miosina

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Túbulos T Contração Muscular


Fonte: Purves et al.,
Vida A ciência da Biologia. 6a. Ed.
Artmed editora, 2002 (pg. 838).

Fonte: Purves et al.,


Vida A ciência da Biologia. 6a. Ed.
Artmed editora, 2002 (pg. 839).

Contração Muscular Função do Ca2+ na Contração

Para quebrar a ligação da cabeça da miosina com a


actina é necessário ATP, contudo a molécula de
ATP não é necessária para a formação do complexo
actina-miosina. Tal observação explica a razão do
endurecimento dos músculos dos animais após a
morte, situação conhecida como rigor mortis. A
morte cessa a reposição da molécula de ATP, assim
o complexo actina-miosina não pode ser
quebrado.

Função do ATP na Contração Mecanismo da Contração Muscular

Fonte: http://www.sci.sdsu.edu/movies/actin_myosin_gif.html

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• O Sistema Circulatório tem função de comunicação


de Matéria e Energia entre os diversos
compartimentos biológicos

– Coração – bomba pouco aspirante e muito premente

– Vasos Sanguíneos – rede contínua, unida pelo coração

– Sangue – fluido constituído de células e líquido

– Sistema de Controle – autônomo, mas ligado ao SNC

“ A circulação sanguínea é um sistema fechado, com o


volume circulatório em regime estacionário”.

O Coração é Formado : Cada Bomba é Formada:


• Por 2 Bombas Separadas : • A) Um Átrio – bomba pulsátil que esvazia no
• A) Coração Direito : Bombeia sangue para os Ventrículo
pulmões • B) Um Ventrículo – bomba pulsátil que
• B) Coração Esquerdo : Bombeia sangue para impulsiona o sangue para o pulmão ou para
os orgãos periféricos circulação periférica

Fisiologia do Músculo Cardíaco


• O Coração possui 3 tipos de músculos:
• A) Músculo Atrial e Ventricular – semelhante a
contração muscular esquelética ( duração
muito maior )
• B) Fibras excitatórias e condutoras – descargas
elétricas ritmicas e automáticas ( controla os
batimentos ritmicos )

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Ciclo Cardíaco
Enchimento ventricular passivo

Contração atrial – 20 a 30 %
Sístole Ventricular
Valvas A-V 
Fechadas
Contração ventricular isométrica

Fechamento das valvas atrioventriculares / abertura das valvas pulmonar e
aórtica

Pressão Alta Ejeção ventricular
Nos Átrios
Abertura Valvas Acúmulo de Sangue 
A-V Nos Átrios Relaxamento ventricular isométrico
(Período Enchimento Rápido Ventricular)

Fechamento da valvas pulmonar e aórtica / abertura das valvas
Término Sístole
atrioventriculares
Queda Pressão
Ventricular

• Anatomicamente:

– Grande Circulação ou Circulação Sistêmica (3/4 do


sangue)

– Pequena Circulação ou Circulação Pulmonar (1/4 do


sangue)

• Energética de Sístole e Diástole:

– Sístole – Contração com esvaziamento do coração. Os


átrios ejetam sangue nos ventrículos e esses, nas
artérias aorta (coração esquerdo) e artéria pulmonar
(coração direito)

– Diástole – Relaxamento com entrada de sangue nas


cavidades cardíacas e fechamento das válvulas arteriais

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• Energética de Sístole e Diástole:

– Durante a sístole, o sangue é subitamente acelerado


em todas as artérias, pela massa sanguínea que é
ejetada nos ventrículos. A pressão e velocidade do
sangue atingem níveis máximos

– Durante a diástole, tanto a pressão como a corrente


sanguínea continuam, embora, em menor nível

http://helicalheart.com/index_files/h3.gif

• Quebra de Regime Estacionário: • Quebra do Regime Estacionário:


– A quantidade que entra na pequena circulação é maior do que
a que sai – Hemorragias crônicas podem levar longo tempo até
• Edema pulmonar serem perigosas
– Pode ocorrer por aumento da resistência à circulação, por falha
na bomba cardíaca – Nas hemorragias agudas é necessário corrigir
rapidamente a deficiência do estado estacionário,
– Ocorre acúmulo de sangue (estase ou estagnação), impedindo estancando a hemorragia e repondo o volume de
as trocas gasosas (afogamento pelo próprio plasma)
sangue circulante
– Calcula-se que uma estase de 1%, durante cerca de 10 minutos
é mortal – Nas hemorragias arteriais, a perda de sangue é muito
mais rápida que nas hemorragias venosas
– A estase pode ocorrer em outros órgãos, como fígado e baço,
causando inchaço desses órgãos

• Pressão Hidrostática
Mecânica da Circulação
– O sangue, por ser um líquido real, apresenta matéria
• O sangue é composto de vários elementos, tais e, portanto, ocupa espaço e, ao fazê-lo, provoca o
como: células, sais minerais, proteínas, vitaminas,
etc. aparecimento de uma força aplicada pela presença do
mesmo na área que ocupa, produzindo uma pressão
que é denominada hidrostática
• Todos estes elementos apresentam funções
específicas dentro da homeostase dos seres vivos

• Para poupar energia, os animais apresentam um


sistema fechado, onde todo o sangue é
impulsionado pelo coração

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• Lei de Laplace
Leis Gerais da Circulação
– Diz que a tensão da parede é diretamente
• Lei de Poisewille proporcional ao raio do vaso
– Ao aplicarmos pressões diferentes, teremos
– O referencial é o tipo de deslocamento imposto aos alterações no raio e na tensão de sua parede
líquidos, entre eles o sangue
– Os líquidos reais, como apresentam massa, estão – Os aneurismas ocorrem em vasos de grande calibre,
sujeitos à força de atração da gravidade, impondo-lhe pois são menos resistentes do que os de pequeno
o que chamamos PESO calibre
– É de pensar que uma molécula que está mais próxima
à parede do vaso está recebendo uma pressão maior
e as camadas mais superiores terão sempre uma força
menor

• Lei de Hooke • Lei de Starling

– Lei sobre a elasticidade dos materiais – A energia de contração do músculo cardíaco se dá em


– As variações no comprimento dos materiais é função do comprimento da fibra muscular
diretamente proporcional à força de transmissão
aplicada às suas extremidades
– O coeficiente de elasticidade é inversamente
proporcional à superfície de secção

• Síndrome Isquêmica Cardíaca • Infarto Cardíaco

– Ocorre quando há insuficiente fornecimento de – Entupimento de um vaso da circulação coronária


sangue para as células cardíacas cardíaca
– Ocorre uma desproporção entre a oferta de oxigênio – Ocorre principalmente pela deposição de gordura nas
observável quando ocorre interrupção ou queda do paredes dos vasos
fluxo de sangue através da circulação coronária

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• Distúrbios do Potássio • Distúrbios Elétricos do Coração

– Hiperpotassemia (Hipercalemia) – Fibrilação


• O K participa do controle do potencial de membrana e a • São contrações simultâneas em vários locais ao mesmo
fase de repolarização celular tempo
• Com aumento do K extracelular, haverá diminuição do • Ocorrem muitas despolarizações em vários pontos do
gradiente intra/extra celular, levando potencial de coração
membrana a níveis próximos do zero (0) • Ele fibrila (treme) ao invés de contrair-se
• Causas: afogamento, demais faltas de oxigênio, drogas
– Hipopotassemia (Hipocalemia) • A despolarização inicia no nodo sino-atrial, pois ele é muito
• Quando o K sérico se encontra em níveis muito baixos permeável ao sódio
• Determina elevação a níveis máximo do potencial de
membrana

• Classificação dos seres vivos quanto à utilização de


oxigênio:

– Aeróbicos – utilizam oxigênio

– Anaeróbicos – não utilizam o oxigênio ou o fazem


somente em circunstâncias especiais

• Os seres mais evoluídos usam obrigatoriamente o


oxigênio como comburente e eliminam gás
carbônico

• Os seres unicelulares trocam, por simples difusão, O2


e CO2 com o meio ambiente

• A partir de um certo volume ou massa do


biossistema, a difusão torna-se insuficiente para
atender a demanda biológica:
– Faz-se necessário um sistema capaz de conduzir O2 à
intimidade dos tecidos
– Carrear CO2 para o ambiente, atendendo a velocidade das
trocas metabólicas

• A evolução criou um mecanismo que providenciasse


uma rápida troca de gases entre o ambiente e o
interior dos seres vivos

• Essa tarefa é desempenhada pelo Sistema


Respiratório, que funciona em conjunto ao Sistema
Circulatório

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• O funcionamento do Sistema Respiratório é feito


em um ciclo de dois hemiciclos: FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Fornecimento de oxigênio aos tecidos e


– 1º Hemiciclo – Inspiração – ar atmosférico é aspirado remoção do dióxido de carbono.
para o pulmão, onde entra em contato com o sangue
e o O2 é absorvido

INTERAÇÃO ENTRE FUNÇÕES RESPIRATÓRIAS E


– 2º Hemiciclo – Expiração – ar do pulmão é expelido NÃO-RESPIRATÓRIAS:
para o ambiente, carreando o CO2 e outros
componentes para fora Vocalização, deglutição, regulação térmica,
vômito, micção, defecação, parto,
sono e emoções.

• Músculos Inspiratórios
Estrutura e Função do Aparelho Respiratório – Diafragma
– Intercostais externos
• O Aparelho Respiratório é composto de: – Grande peitoral
– Traquéia – leva o ar aos pulmões
– Pulmões – estruturas que oferecem contato • Músculos Expiratórios
íntimo entre o ar e o sangue – Musculatura da parede abdominal
– Caixa Torácica – músculos intercostais e diafragma • Transverso do abdomen
– Pleura – duplo folheto seroso, formado pela • Obliquo externo
porção visceral, colada ao pulmão e a parietal, • Oblíquo interno
aderida ao tórax • Reto abdominal
– Espaço Interpleural – espaço onde existe uma – Musculatura da parede torácica
pressão negativa • Triangular do esterno
• Intercostais internos

• Alteração da Pressão Interpleural – Pneumotórax

– A pressão negativa do espaço interpleural se iguala à


pressão atmosférica
– O tórax se dilata, mas o pulmão não acompanha, isto
porque é a entrada de ar atmosférico que dilata o
pulmão (passivamente)
– Essa situação ocorre quando o ar penetra no folheto
interpleural
– Pode ocorrer por perfuração da pleura parietal, da
visceral ou de ambas
– As causas podem ser traumáticas, infecciosas e outras
– Derrames pleurais, com sufusão de líquidos para o
espaço interpleural (hidrotórax), também dificultam a

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Ciclo Respiratório
• Inspiração
– Ocorre a dilatação do tórax pela elevação da caixa
e abaixamento do diafragma
– O pulmão acompanha esse movimento devido à
pressão negativa interpleural (suficiente para
acionar a 2ª lei da Termodinâmica)
– O ar entra nos pulmões

• Expiração
– O tórax e o diafragma diminuem o volume
torácico interno
– A pressão alveolar se torna positiva (acima da

• Ventilação Pulmonar
Volumes e Capacidades Respiratórias
Volumes Capacidades
– A entrada e saída de ar em condições normais é Capacidade Vital (CV) – é o volume máximo de
Volume Corrente (VC) – volume de ar trocado a
puramente passiva cada movimento respiratório
ar capaz de ser trocado:
CV = VC + VRI + VRE
• Um indivíduo com as vias aéreas obstruídas, pode dilatar
Capacidade Inspiratória (CI) – a começar da
ou contrair o tórax, sem que nenhum movimento de ar se Volume de Reserva Inspiratório (VRI) – é o ar
inspiração corrente de repouso, é o máximo de
verifique que falta inspirar depois da inspiração do
ar que pode ser inspirado:
volume corrente
CI = VC + VRI
Capacidade Residual Funcional (CRF) –
– Não há trabalho muscular na expiração em repouso compreende o ar que pode ser expirado ao fim
Volume de Reserva Expiratório (VRE) – é o ar
• Os músculos se relaxam da expiração corrente em repouso, mais o
que falta expirar depois da expiração do VC
volume residual:
CRF = VRE + VR

– Existe trabalho na inspiração Volume Residual (VR) – é o ar que resta depois Capacidade Total (CT) – é o volume de ar total
• Contração muscular de uma expiração máxima. Este volume não que pode ser contido no pulmão, sendo a
pode ser trocado ativamente, mas apenas por soma dos 4 volumes:
difusão gasosa (é medido indiretamente) CT = VC + VRI + VRE + VR
– Quando a respiração é forçada, há trabalho muscular

• O espirógrafo é o aparelho que mede os • Relação entre parâmetro funcional e


volumes expirados e inspirados fisiopatologia respiratória

• O quimógrafo é o aparelho que registra – Volume Corrente (VC)


esses volumes • Reflete a exigência de O2 no organismo
• Desse volume, 70% penetra nos alvéolos e 30 % permanece
nas vias aéreas superiores até os bronquíolos
• Em exercício moderado, o VC aumenta em função do VRI
(inspiração profunda)
• Se o exercício é mais forçado, o indivíduo respira utilizando
também o VRE (expiração profunda)

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– Volume de Reserva Inspiratório (VRI) – Capacidade Inspiratória


• Está relacionado ao equilíbrio entre a elasticidade pulmonar • Representa o volume de ar que pode ser medido
e a performance muscular do tórax durante a inspiração
• Diminui quando o VC aumenta
– Capacidade Residual Funcional
– Volume de Reserva Expiratório (VRE) • Está exatamente no intervalo dos dois hemiciclos
• Está relacionado com a força de compressão dos músculos • O sangue fica em contato com esse volume por
torácicos e do diafragma tempo suficientemente longo para que ocorra
• Possui especial importância na fonação considerável troca gasosa
• Também diminui com o aumento do VC • É especialmente importante para a eliminação do
CO2
• Uma pequena CRF dificulta a eliminação desse gás,
– Volume Residual por difusão insuficiente
• Está relacionado com a capacidade espacial do tórax e seu
conteúdo, como coração, traquéia e vasos sanguíneos
• Derrames pleurais afetam diretamente o VR
– Capacidade Vital (CV)
• Todos esse volumes diminuem no pneumotórax • É o limite físico do VC

– Barreira à Difusão:
• Quanto maior é a tensão superficial da fina camada líquida
que recobre o alvéolo, mais difícil se torna a penetração do
O2, porque a camada de líquido é uma barreira
• A substância surfactante do pulmão é um fosfolipídeo
(dipalmitoil lecitina) que atua em conjunto com outros
fosfolipídeos
• Existem muitas condições patológicas onde a baixa do
surfactante se torna importante:
– Pulmão imaturo do recém-nascido, edema pulmonar, acidose,
afogamento, atelectasia

– Fechamento dos Alvéolos


• A tensão superficial muito alta pode ser causa do
fechamento dos alvéolos, principalmente nos casos de
atelectasia pulmonar

– É a mudança de direção da luz ao encontrar um


objeto, não havendo mudança de meio, podendo ser • Espelhos são superfícies lisas ou polidas nas quais
de 2 tipos:
ocorre a reflexão da luz, gerando imagens nítidas:
• Especular – a superfície refletora é tão lisa, que todos os
raios refletidos saem na mesma direção. Ex.: Espelhos – Espelho plano

– Espelho esférico côncavo


Especular

• Difusa – a superfície refletora é áspera e os raios se – Espelho esférico convexo


refletem em direções diferentes. Ex.: Todos os corpos vivos

Difusa

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 Espelho esférico- • Refração é a mudança de direção do raio


convexo: luminoso ao penetrar em um meio de índice de
 A luz é refletida na parte refração diferente do meio anterior
externa da calota esférica
– Vem sempre acompanhada de reflexão

 Espelho esférico-
côncavo:
 A luz é refletida na parte
interna da calota esférica

• A refração ocorre quando um feixe luminoso • A difração é um caso particular de refração no qual
a luz branca é decomposta em diversas outras cores
incide sobre um meio material transparente e
sofre um desvio. • A dispersão é possível porque luzes de diferentes
freqüências propagam-se na matéria com diferentes
velocidades, ou seja, percebem na matéria
• Considerando-se um meio transparente, como o diferentes índices de refração.
vidro, a luz ao incidir sobre o vidro sofre uma • A luz vermelha é a cor que apresenta menor índice
diminuição da sua velocidade de propagação, de refração e a violeta apresenta índice de refração
quando comparada com a velocidade de máximo
propagação do feixe luminoso no ar.

LENTES CONVERGENTES
• Lentes Fazem convergir os feixes de luz que
nelas incidem .
São menos espessas nos bordos do que
• São objetos transparentes limitados por duas no centro.

superfícies refratoras, das quais pelo menos uma


é esférica:

– Lentes convergentes

– Lentes divergentes
LENTES DIVERGENTES
Fazem divergir os feixes de luz que nelas
incidem.
São mais espessas nos bordos do que no
centro.

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LENTE CONVERGENTE

FORMAÇÃO DA IMAGEM NO
LENTE DIVERGENTE
OLHO

fotográfica com o olho.


– Em ambos temos um sistema de lentes, que foca a
imagem de um objeto sobre uma região específica, no
caso dos olhos, a retina, na câmara, o filme.
– Como na câmara, a imagem no olho forma-se
invertida, o cérebro corrige e interpreta a informação
como se a imagem estivesse na posição original.

Globo Ocular Funções Específicas


• Conduzir a luz até os fotossensores e focalizar • Córnea – é transparente à luz visível e
a imagem dos objetos sobre os participa como uma importante lente para
fotorreceptores; formação da imagem na retina.

• Íris – membrana móvel : à frente do cristalino,


• Conduzir as informações visuais para o cuja cor determina a coloração do olho. Limita
sistema nervoso central; a área iluminada do cristalino e a quantidade
de luz que chega à retina
• Nutrir, lubrificar e proteger o olho; adaptando
o olho a diferentes condições de • Pupila - abertura da íris por onde passa a luz

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• A íris delimita duas câmaras:

– câmara anterior
– câmara posterior
• Midríase:Músculo • Miose: Músculo
Radial Esfíncter
• A íris possui dois grupos musculares:
– Focalização de um – Focalização de objeto
– Um deles tem fibras dispostas radialmente – músculo objeto muito distante muito próximo
dilatador da pupila (Radial); – Ambiente pouco – Ambiente muito
iluminado iluminado
– O outro apresenta fibras circulares situadas em torno – Despertar (passageira) – Sono: se acentua com a
do orifício pupilar - esfíncter pupilar; – No momento da profundidade do sono
morte – Horas após a morte ( 12
– Fadiga ligeira, cólicas, a 24h)

• O cristalino é a lente dos olhos. É


um citosistema altamente
organizado que se localiza entre a
íris e o humor vítreo. É constituído
Mecanismo de Acomodação
por células organizadas
longitudinalmente, como uma 1) Menor refração 2) Maior refração
casca de cebola, que perdem as O cristalino tem capacidade de músculo ciliar relaxado músculo ciliar contraído
modificar sua forma, de ligamento tenso ligamento contraído
suas organelas durante a
formação, assumindo desta ligeiramente convexa, para uma
maneira sua característica de ser forma com alta convexidade.
transparente. Humor aquoso
• Nos jovens, o cristalino é formado Músculo ciliar

por uma cápsula elástica, repleta de


• Tem de 7 a 9 mm de comprimento fibras viscosas, de origem protéica e Cristalino
no seu maior eixo e 2 a 4 mm de transparente.
espessura, de formato biconvexo.
•Quando o cristalino está relaxado, Ligamentos
• Sustentados pelos ligamentos o mesmo assume forma quase Humor vítreo
suspensores esférica, devido à elasticidade da
cápsula do cristalino com maior • A contração do músculo ciliar leva as inserções
• Músculos ciliares : podem poder de refração. periféricas dos ligamentos do cristalino a
tracionarem para frente, relaxando um pouco a
modificar a forma do cristalino
tensão sobre o cristalino.

Retina
• As células sensíveis à luz localizam-se na
camada mais interna da retina:

– Após atravessar o sistema de lentes do olho e o


humor vítreo, a luz atinge a retina na sua
superfície interna, atravessando diversas
estruturas, tais como, as células ganglionares, as
camadas plexiformes e nucleares, até atingir a
camada dos bastonetes e cones.

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Camada pigmentar
Bastonete e Cone
Camada de cones e
A) Bastonete B) Cone
bastonetes
Discos
O terminal sináptico, mostrado no diagrama
Camada nuclear
ao lado, é responsável pela comunicação
com as células neuronais subseqüentes, Espaço
externa Segmento
Citoplasmático
externo
chamadas células horizontais e bipolares.
Membrana Segmento
Essas células representam os estágios externo
Camada plexiforme Plasmática
externa seguintes da visão.
Cílio
Camada nuclear
interna Mitocôndrias

Camada plexiforme
Segmento
interna Segmento interno
interno
Núcleo

Camada de células
gaglionares

Camada da fibra Terminal Terminal


Vesículas
nervosa sináptico sináptico
sinápticas

Miopia e Hipermetropia Astigmatismo


A) Emetropia O astigmatismo é uma deficiência visual,
• O olho normal, ou emétrope, é mostrado na
causada pelo formato irregular da córnea ou
figura A. No olho normal objetos situados à
do cristalino formando uma imagem em vários
distância são focalizados sobre a retina. focos que se encontram em eixos
diferenciados.
• No olho míope, a imagem é formada antes da
retina, como mostrado na figura B. Na maioria
das vezes, um globo ocular mais longo é a causa B) Miopia A córnea normalmente é “redonda”, enquanto
da miopia, ou, em outras vezes, o poder de no astigmata, pessoa que tem astigmatismo, é
refração muito grande do sistema de lentes do “ovalada”. Este desajuste faz com que a luz se
olho é a causa. refrate por vários pontos da retina em vez e se
focar em apenas um.
• No olho com hipermetropia a imagem é
formada após a retina, como destacado na figura C) Hipermetropia
C. A hipermetropia é em geral devida a um globo Para as pessoas que sofrem de astigmatismo,
ocular mais curto, ou, algumas vezes, devida a todos os objetos - tanto próximos como
um poder de refração menor do sistema de distantes - ficam distorcidos. No astigmatismo
lentes do olho, quando o músculo ciliar está as imagens ficam embaçadas porque alguns
relaxado. dos raios de luz são focalizados e outros não.

Correções Correções
A correção da miopia se faz com a colocação
de lentes côncavas, que leva a imagem a se
formar mais longe. Com o poder de refração
adequado, a imagem se formará sobre a O astigmatismo compensa-se através do uso de lentes tóricas ou cilíndricas,
retina. Para determinar o grau adequado da que permitem a convergência de apenas alguns raios luminosos, permitindo
lente côncova o procedimento de tentativa e a criação de um ponto focal na retina do olho
erro e adotado, até determinar-se a lente que
coloca a imagem formando-se sobre a retina.

A correção da hipermetropia se faz com a


colocação de lentes convexas, que leva a
imagem a se formar mais perto. Com o poder
de refração adequado, a imagem se formará
sobre a retina. Para determinar o grau
adequado da lente convexa o procedimento de
tentativa e erro e também é adotado.

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Universidade da Região da Campanha


Curso de Ciências Biológicas
Acústica
SOM – sensação – vibrações mecânicas

Fontes Sonoras
Física dos Sons
ONDAS: TRANSVERSAIS - LONGITUDINAIS

Biofísica aula 2 ONDAS SONORAS

CORPO ELÁSTICO X CORPO PLÁSTICO SOM – como ocorre?


• 1. Capaz de recuperar sua forma primitiva • As moléculas de um meio elástico são
após cessado o efeito que o deformou. forçadas a mudar de posição exercendo uma
pressão sobre as moléculas que se encontram
RESILIÊNCIA próximas e simultaneamente rarefazem o
ambiente de onde partiram, criando assim os
gradiente de pressão necessários para
• 2. Vibram mal e conduzem pouco o som. promover vibrações em torno de um ponto de
ELASTICIDADE # EXTENSIBILIDADE menor energia potencial.

Qualidades Fisiológicas do som Modificação das ondas sonoras durante


a propagação
• Altura – frequência • Alteração da intensidade
– Graves – Espalhamento – perda de energia
– Agudos
densidade superficial d=Q
• Intensidade – distância de energia S
– Fortes – Reflexões e refrações – atenuação por delimitação
– Fracos – Resistência a propagações – atenuação
• Alteração de timbre
• Timbre - diferenciação – Frequência de ressonância

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Classificação dos Sons Biofísica da Fonação


• Ruidosos • Um dos elementos mais esperados do
– Longos e sem periodicidade nascimento é o choro do bebê. (Kant, 1978)
• Explosivos
– Curta duração • A laringe se manifesta como órgão das
• Musicais emoções, sendo veículo de transporte entre
– Padrão sonoro repetitivo mãe e bebê (Behlau e Pontes, 1995)

Biofísica da Fonação
• Aparelho Fonador
– Fossas nasais
– Boca e anexos
– Úvula
– Faringe
– Laringe
– Traquéia, brônquios e FARINGE
Bronquíolos LARINGE
– Pulmões
– Musculatura torácica
– Centros nervosos
Respiração e fala

A VOZ... Produção da voz


• Para a produção da fala contribuem três • Vibração das cordas vocais
processos: – Fragmentação da corrente aérea expirada
– o mecanismo de fole utilizando o ar oriundo • Gradiente de pressão entre as superfícies
dos pulmões, das cordas vocais
– a geração do som na glote através da • Elasticidade
vibração das pregas vocais, • Tensão
– a ressonância e a articulação deste som, as
quais ocorrem no segmento supraglótico.

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A VOZ... FALA
– No entanto, a fonação não é apenas o resultado
da atividade dentro da laringe. A atividade • Ao ouvirmos a fala contextual, não ouvimos
muscular do corpo inteiro é também responsável
fonemas isolados e sim...
pela função apropriada da mesma
Fluxo constante de sons da fala.
• A voz depende fundamentalmente da * Respiração
atividade muscular de todos os músculos que * Fonação
servem à produção vocal, além da integridade
de todos os tecidos do aparelho fonador * Articulação
Adequada para produzir sons corretos

Classificação dos sons da fala Classificação dos sons da fala


• Vogais • Consoantes
– Zona de articulação – Modo de articulação
• Média – a Onde ocorre aproximação das
estruturas contidas no interior da boca • Oclusivas – impedimento completo
• Anteriores – é, ê, i
para a produção dos fonemas • Constritivas impedimento parcial
• Posteriores – ó, ô, u
– Ressoador principal – Ponto de articulação
• Oral - abertas • Bilabiais, labiodentais, linguodentais, alveolares, palatais,
velares
• Nasal - ~ e antecededentes de m e n
– Intensidade – Vibração das cordas
– Tônicas, subtônicas e átonas • Sonoras e surdas
– Timbre – abertas, fechadas e reduzidas – Ressoador principal
orais e nasais

Controle da voz BIOFÍSICA DA AUDIÇÃO


• Centro de comando – cortex cerebral – impulsos nervosos • O sistema auditivo permite a captação de ondas
que modificam o estado dos músculos responsáveis pela
respiração, tensão das cordas vocais, e movimentos das sonoras e o reconhecimento do conteúdo da
paredes das cavidades bucal e nasal. informação. –EQUILÍBRIO DO CORPO
– Co-articulação – programação - recôndrio
– Entonação – velocidade - intensidade
• Transdução da energia sonora em elétrica já
– Otimização energética da voz – economia de energia pode ser observada em hidrozoários.
– Modelagem do controle de voz – centros de comando/cerebrais • PEIXES
– Audição e fala
– Restauração fonética – comparação – reconhecimento
– Mecanismos de produção e controle da voz – necessidades • MOVIMENTO DOS CÍLIOS>PRODUÇÃO DE ONDAS
biomecânicas
ELÉTRICAS>NERVO> CENTROS SUPERIORES

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Frequências sonoras audíveis e limiar


O aparelho auditivo
de audição
• 16 a 17.000Hz - variável • Anatomicamente:
– Ouvido externo
– Ouvido médio
– Ouvido interno
• Limiar de audição: A intensidade mínima
– Nervo acústico
necessária para que cada frequência seja
escutada. – Centro
– s auditivos cerebrais

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