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25/07/2023

Estudo das
propriedades
dos materiais:
ligação entre
átomos

Profa Ana Carolina Parapinski dos Santos

De que
tamanho
são as
coisas?
Universo Átomos
Terra Partículas subatômicas
Homem
Células
Moléculas Link para o vídeo: https://youtu.be/02Kgf9dCgME

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Por que
estudar a
estrutura
atômica?
Em alguns casos, o tipo de ligação
interatômica nos permite explicar as
propriedades de um material

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Fonte:
Fundamentos da Ciência e
Engenharia dos Materiais
William F. Smith/Javad
Hashemi

Estrutura
de um
átomo
O tamanho relativo de um átomo e
O átomo é composto de um núcleo circundado por elétrons. O do seu núcleo composto de prótons e
núcleo contém nêutrons e partículas positivamente carregadas nêutrons.
(prótons), apresentando carga resultante positiva. Os elétrons, Note que, contrariamente ao
que são negativamente carregados, são mantidos próximos do desenho, a fronteira do átomo não é
núcleo por meio de atração eletrostática. bem definida.
Quando o átomo possui o mesmo número de elétrons e prótons,
ele é eletricamente neutro.

Número atômico Z:
Para um elemento químico é definido
9,11 x 10-31
pelo número de prótons em seu núcleo

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Massa atômica x Peso atômico


• Massa atômica (A): é a soma das massas de prótons e nêutrons no núcleo do átomo
• Átomos de um mesmo elemento
• Mesmo número de prótons (obrigatório)
• Diferentes número de nêutrons (N) → Isótopos

• Peso atômico: é a média ponderada das massas atômicas dos diferentes isótopos naturais

• Unidade de Massa Atômica (uma)


• 1 uma = 1/12 da massa do 12C → A = 12,00000
• 1 uma = 1,660538921(73)×10−27 kg

Massa
Peso atômico de um elemento:
uma/átomo (molécula) ou massa/mol

atômica
1 mol = 6,023 x 1023 (Número de Avogadro)

x Peso
atômico
Ex.: Fe 55,85 uma/átomo = 55,85 g/mol

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Elétrons nos átomos

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Elétrons nos
átomos

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Energias dos
elétrons
• Outro princípio quântico-mecânico importante estipula que as energias dos
elétrons são quantizadas — isto é, aos elétrons só são permitidos valores de
energia específicos.
• A energia de um elétron pode mudar, mas para fazê-lo o elétron deve realizar
um salto quântico para um estado de energia permitido mais elevado (com a
absorção de energia) ou para um estado de energia permitido mais baixo (com
a emissão de energia).

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Números
quânticos
Na mecânica ondulatória,
cada elétron em um
átomo é caracterizado
por quatro parâmetros
conhecidos como
números quânticos.

As camadas são especificadas por um número quântico principal, n, que pode assumir valores inteiros a partir da unidade; às vezes essas camadas são designadas pelas letras K, L, M, N, O, e assim por diante, que correspondem,
respectivamente, a n = 1, 2, 3, 4, 5,. Além disso, deve ser observado que esse número quântico, e somente ele, também está associado ao modelo de Bohr. Esse número quântico está relacionado com o tamanho de um orbital
eletrônico (ou com sua distância média até o núcleo).

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Números O segundo número quântico (ou azimutal), l, define a subcamada. Os valores


de l estão restritos pela magnitude de n e podem assumir valores inteiros que

quânticos
variam entre l = 0 e l = (n – 1).
Cada subcamada é designada por uma letra minúscula — um s, p, d ou f —
que está relacionada com os valores de l da seguinte maneira:

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Números
quânticos
• O número de orbitais eletrônicos para cada subcamada é
determinado pelo terceiro número quântico (ou magnético), ml;
ml pode assumir valores inteiros entre –l e +l, incluindo 0.
• Quando l = 0, ml pode ter apenas um valor de 0, pois +0 e –0 são
os mesmos. Isso corresponde a uma subcamada s, que pode ter
apenas um orbital.
• Além disso, para l = 1, ml pode assumir os valores de –1, 0 e +1, e
são possíveis três orbitais p. De maneira semelhante, pode ser
mostrado que as subcamadas d possuem cinco orbitais e as
subcamadas f têm sete.
• Na ausência de um campo magnético externo, todos os orbitais
dentro de cada subcamada são idênticos em termos de energia.
Contudo, quando é aplicado um campo magnético, esses estados
das subcamadas se dividem, com cada orbital assumindo uma
energia ligeiramente diferente.

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Números
quânticos
Associado a cada elétron há um
momento de spin (momento de
rotação), que deve estar
orientado para cima ou para
baixo.
O quarto número quântico, ms,
está relacionado com esse
momento de spin, para o qual
existem dois valores possíveis: +
(para o spin para cima) e – (para
o spin para baixo).

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Dessa maneira, o modelo de Bohr


foi subsequentemente refinado
pela mecânica ondulatória, em
que a introdução de três novos
números quânticos dá origem a
subcamadas eletrônicas dentro de
cada camada.

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Níveis
energéticos

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4d
4p Camada N n = 4

3d
Aumento de ENERGIA

4s

3p Camada M n = 3
3s

2p
Camada L n = 2
2s

1s Camada K n = 1

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Condigurações eletrônicas

• Para determinar a maneira como esses estados são preenchidos com os elétrons fazemos uso do princípio
da exclusão de Pauli, que é outro conceito quântico-mecânico. Esse princípio estipula que cada estado
eletrônico pode comportar um número máximo de dois elétrons, os quais devem possuir spins opostos.
Assim, as subcamadas s, p, d e f podem acomodar, cada uma, um número total de 2, 6, 10 e 14 elétrons,
respectivamente.

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Condigurações eletrônicas

•Obviamente, nem todos os estados eletrônicos possíveis em um átomo estão


preenchidos com elétrons. Para a maioria dos átomos, os elétrons preenchem os
estados energéticos mais baixos possíveis nas camadas e subcamadas eletrônicas, dois
elétrons (que possuem spins opostos) por estado.

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Condigurações eletrônicas
ex: Fe – número atômico 26 4d
4p Camada N n = 4

3d
Elétrons de valência: ocupam a camada mais externa
Configuração eletrônica 4s
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d 6 4s2 Muitas das propriedades
3p Camada M n = 3 físicas e químicas dos sólidos
3s estão baseadas nestes elétrons
de valência
Elétrons de valência
2p Camada L n = 2
2s Participam da ligação entre os
Energia

átomos para formar agregados


1s Camada K n = 1 atômicos e moleculares

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Condigurações eletrônicas

•Obviamente, nem todos os estados eletrônicos possíveis em um átomo estão


preenchidos com elétrons. Para a maioria dos átomos, os elétrons preenchem os
estados energéticos mais baixos possíveis nas camadas e subcamadas eletrônicas, dois
elétrons (que possuem spins opostos) por estado.

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Condigurações eletrônicas

•Quando todos os elétrons ocupam as menores energias possíveis de acordo com as


restrições anteriores, diz-se que um átomo está no seu estado fundamental.

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• Maioria dos elementos: Configuração eletrônica → não estável.

Elemento # atômico Configuração eletrônica


(Z)
Hidrogenio
Hélio
1
2
1s 1
1s 2 (estável)
Esses elementos
Litio 3 1s 2 2s 1 (Ne, Ar, Kr e He)
Berílio 4 1s 2 2s 2
Boro 5 1s 2 2s 2 2p 1 são os gases
Carbono
...
6 1s 2 2s 2 2p 2
... inertes, ou gases
Neônio 10 1s 2 2s 2 2p 6 (estável ) nobres, que são,
1s 2 2s 2 2p 6 3s 1
Sódio
Magnésio
11
12 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2
virtualmente,
Alumínio
...
13 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 1
...
quimicamente não
Argônio 18 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 (estável) reativos.
... ... ...
Criptônio 36 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 3d 10 4s 2 4p 6 (estável)

• Por que não são estáveis? Camada de Valencia (externa) não está completa

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Condigurações eletrônicas
•Alguns átomos dos elementos que possuem camadas de valência não totalmente
preenchidas assumem configurações eletrônicas estáveis ganhando ou perdendo
elétrons para formar íons carregados ou partilhando elétrons com outros átomos. Essa
é a base para algumas reações químicas e também para as ligações atômicas nos
sólidos.

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Ferro – número atômico 26


Enxofre - número atômico 16

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4d
4p Camada N n = 4

3d
ex: Fe – número atômico 26
4s
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d 6 4s2
3p Camada M n = 3
3s
ex: Fe3+
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d 5 2p Camada L n = 2
2s
Energia

1s Camada K n = 1

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Tabela periódica
H He

Li Be O F Ne

Na Mg S Cl Ar

K Ca Sc Se Br Kr

Rb Sr Y Te I Xe

Cs Ba Po At Rn

Fr Ra

• Nela, os elementos estão posicionados em ordem crescente de número atômico, em sete fileiras horizontais chamadas de períodos.
• O arranjo é tal que todos os elementos localizados em uma dada coluna ou grupo possuem estruturas semelhantes dos seus elétrons de valência, assim
como propriedades químicas e físicas similares.
• Essas propriedades variam de forma gradual ao se mover horizontalmente ao longo de cada período e verticalmente para baixo em cada coluna.

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Tabela periódica Grupo 0 – Gases inertes


iGases inertes

Camadas eletrônicas preenchidas e


configurações eletrônicas estáveis.
give up 1e-

give up 2e-

accept 2e-

accept 1e-

Grupos VIIA e VIA


Deficiência de um e de dois elétrons para
terem estruturas estáveis
give up 3e-

H He
Grupos IA e IIA
Li Be O F Ne metais alcalinos e alcalinoterrosos
Na Mg S Cl Ar (Li, Na, K, Be, Mg, Ca etc.)
Possuem um e dois elétrons em excesso em
K Ca Sc Se Br Kr
relação às estruturas estáveis
Rb Sr Y Te I Xe
Grupos IIIB e IIB
Cs Ba Po At Rn
são chamados de metais de transição
Fr Ra possuem estados eletrônicos d parcialmente
preenchidos e, em alguns casos, um ou dois
elétrons na próxima camada energética mais
Electropositive elements: Electronegative elements:
Readily give up electrons Readily acquire electrons
elevada.
to become + ions. to become - ions.

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Tabela periódica Grupos IIIA, IVA e VA


apresentam características intermediárias

Gases inertes
entre as dos metais e dos ametais (ou não
give up 1e-

metais) em virtude das estruturas dos seus


give up 2e-

accept 2e-

accept 1e-
elétrons de valência

Como pode ser observado a partir da tabela


give up 3e-

periódica, a maioria dos elementos enquadra-


H He
se realmente sob a classificação de metal.
Li Be O F Ne
Estes são às vezes chamados de elementos
Na Mg S Cl Ar
eletropositivos, indicando que são capazes de
K Ca Sc Se Br Kr ceder seus poucos elétrons de valência para se
tornarem íons carregados positivamente.
Rb Sr Y Te I Xe

Cs Ba Po At Rn os elementos que estão situados no lado


Fr Ra
direito da tabela são eletronegativos — isto é,
prontamente aceitam elétrons para formar íons
carregados negativamente, ou às vezes
Electropositive elements: Electronegative elements: compartilham elétrons com outros átomos.
Readily give up electrons Readily acquire electrons
to become + ions. to become - ions.

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A Figura exibe os valores de eletronegatividade atribuídos aos vários elementos distribuídos na


tabela periódica. Como regra geral, a eletronegatividade aumenta ao se deslocar da esquerda para a
direita e de baixo para cima. Os átomos apresentam maior tendência em aceitar elétrons se suas
camadas mais externas estiverem quase totalmente preenchidas e se estiverem menos “protegidas”
(isto é, mais próximas) do núcleo.

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Ligações primárias
• Três tipos diferentes de ligações primárias ou ligações químicas são
encontrados nos sólidos — iônica, covalente e metálica. Para cada tipo, a
ligação envolve necessariamente os elétrons de valência; além disso, a
natureza da ligação depende das estruturas eletrônicas dos átomos
constituintes.
• Em geral, cada um desses três tipos de ligação origina-se da tendência dos
átomos adquirirem estruturas eletrônicas estáveis, como aquelas dos gases
inertes, mediante o preenchimento completo da camada eletrônica mais
externa.

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Talvez a ligação iônica seja a mais fácil de ser descrita e visualizada. Ela é encontrada sempre nos compostos cuja
Ligação composição envolve tanto elementos metálicos quanto não metálicos, ou seja, elementos que estão localizados nas
extremidades horizontais da tabela periódica. Os átomos de um elemento metálico perdem com facilidade seus

iônica elétrons de valência para os átomos de elementos não metálicos. Nesse processo, todos os átomos adquirem
configurações estáveis ou de gás inerte (isto é, camadas orbitais completamente preenchidas) e, além disso, uma carga
elétrica — isto é, eles se tornam íons. O cloreto de sódio (NaCl) é o material iônico clássico.

Configuração eletrônica Configuração eletrônica


do Neônio e uma carga do argônio e uma carga
resultante positiva resultante negativa

Força de Coulomb – atração entre íons positivos e negativos


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A ligação iônica é denominada não direcional — isto é, a magnitude da ligação é


igual em todas as direções ao redor do íon. Como consequência disso, para que os
materiais iônicos sejam estáveis, em um arranjo tridimensional todos os íons

Ligação
positivos devem possuir, como seus vizinhos mais próximos, íons carregados
negativamente e vice-versa.

iônica As energias de ligação, que variam geralmente entre 600 e 1500 kJ/mol, são
relativamente grandes, o que se reflete em temperaturas de fusão elevadas.
As ligações interatômicas são representativas dos materiais cerâmicos, que são
caracteristicamente duros e frágeis e, além disso, isolantes elétricos e térmicos.
Essas propriedades são uma consequência direta das configurações eletrônicas e/ou
da natureza da ligação iônica.

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Ligação Devido a intensas forças eletrostáticas que mantêm os íons unidos, os sólidos iônicos:

iônica • Altas temperature de fusão; • Rígidos;


• Duros e quebradiços; • Resistentes;
• Não conduzem bem a eletricidade
(a não ser quando dissolvidos em água)
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Ligacão Covalente
• as configurações eletrônicas estáveis são adquiridas pelo compartilhamento de elétrons entre átomos adjacentes.
• Dois átomos que estão ligados de maneira covalente vão contribuir, cada um, com pelo menos um elétron para a ligação, e
os elétrons compartilhados podem ser considerados como pertencentes a ambos os átomos.

Uma molécula de hidrogênio (H2).


O átomo de hidrogênio possui um único elétron 1s. Cada um dos átomos pode adquirir uma configuração eletrônica igual à do hélio (dois elétrons de valência 1s) quando eles compartilham seus únicos elétrons

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Ligacão Covalente
• Adicionalmente, existe uma superposição de orbitais eletrônicos na região entre os dois átomos da ligação. Além disso, a
ligação covalente é direcional — isto é, ela ocorre entre átomos específicos e pode existir apenas na direção entre um átomo
e o outro que participa do compartilhamento dos elétrons.

Uma molécula de hidrogênio (H2).


O átomo de hidrogênio possui um único elétron 1s. Cada um dos átomos pode adquirir uma configuração eletrônica igual à do hélio (dois elétrons de valência 1s) quando eles compartilham seus únicos elétrons

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Ligacão Covalente
Propriedades dos materiais
• A ligação covalente entre moléculas é fraca. O que acontece com a maioria das moléculas de
gases, líquidos e de sólidos com baixo ponto de fusão;
• A ligação covalente entre átomos é muito forte e difícil de ser rompida. Sólidos de rede covalente,
como quartzo e diamante.
• Características:
• Alto ponto de fusão;
• Maus condutores de eletricidade;

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Ligacão Covalente
• As ligações covalentes podem ser muito fortes, como no diamante, que é muito duro e possui uma temperatura de fusão
muito elevada, >3550ºC (6400ºF), ou podem ser muito fracas, como no bismuto, que se funde em aproximadamente
270ºC (518ºF).
• Uma vez que os elétrons que participam nas ligações covalentes estão firmemente presos aos átomos da ligação, a maioria
dos materiais ligados covalentemente é composta por isolantes elétricos, ou, em alguns casos, semicondutores.
• Os comportamentos mecânicos desses materiais variam de uma forma ampla: alguns são relativamente resistentes, outros
são fracos; alguns falham de uma maneira frágil, enquanto outros experimentam quantidades significativas de deformação
antes da falha. É difícil prever as propriedades mecânicas dos materiais ligados covalentemente com base nas características
das ligações.

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• É encontrada nos metais e nas suas ligas.

Ligacão • Nesse modelo, os elétrons de valência não estão ligados a nenhum átomo em particular no sólido e estão mais ou
menos livres para se movimentar ao longo de todo o metal. Eles podem ser considerados como pertencentes ao
Metálica metal como um todo, ou como se formassem um “mar de elétrons” ou uma “nuvem de elétrons”. Os elétrons
restantes, os que não são elétrons de valência, juntamente com os núcleos atômicos, formam o que é denominado
núcleos iônicos, os quais possuem uma carga resultante positiva com magnitude equivalente à carga total dos
elétrons de valência por átomo.

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Ligacão Metálica
• Os elétrons livres protegem os núcleos iônicos carregados positivamente das
forças eletrostáticas mutuamente repulsivas que os núcleos, de outra forma,
exerceriam uns sobre os outros; consequentemente, a ligação metálica exibe
uma natureza não direcional.
• elétrons livres atuam como uma “cola”, que mantém unidos os núcleos
iônicos.
• A ligação pode ser fraca ou forte; as energias variam entre 62 kJ/mol para o
mercúrio e 850 kJ/mol para o tungstênio. As respectivas temperaturas de
fusão são de –39ºC e 3414ºC.

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Ligacão Metálica
• Os metais são bons condutores tanto de eletricidade quanto de calor, como
consequência dos seus elétrons livres
• à temperatura ambiente a maioria dos metais e suas ligas falha de uma
maneira dúctil — isto é, a fratura ocorre após os materiais apresentarem
níveis significativos de deformação permanente.
• Esse comportamento é explicado em termos do mecanismo da deformação, o
qual está implicitamente relacionado com as características da ligação
metálica.

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Ligações secundárias ou ligações de Van


der Waals
As ligações secundárias existem entre
virtualmente todos os átomos ou
são ligações fracas quando comparadas às as energias de ligação variam entre
moléculas, mas sua presença pode ficar
ligações primárias ou químicas; aproximadamente 4 e 30 kJ/mol.
obscurecida se qualquer um dos três tipos
de ligação primária estiver presente.

são possíveis entre átomos ou grupos de


A ligação secundária fica evidente nos átomos, os quais, eles próprios, estão
gases inertes, que possuem estruturas unidos entre si por meio de ligações
eletrônicas estáveis. primárias (ou intramoleculares) iônicas ou
covalentes.

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Ligações secundárias ou
ligações de Van der
Waals

• As forças de ligação secundárias surgem a


partir de dipolos atômicos ou moleculares.
• Essencialmente, um dipolo elétrico existe
sempre que há alguma separação entre as
partes positiva e negativa de um átomo ou
molécula.
• A ligação resulta da atração de Coulomb entre
a extremidade positiva de um dipolo e a
região negativa de um dipolo adjacente

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Ligações secundárias ou
ligações de Van der
Waals

• Ligações de Dipolos Induzidos


Flutuantes
• Ligações entre Moléculas Polares
e Dipolos Induzidos
• Ligações de Dipolos Permanentes

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• para muitos materiais reais as ligações atômicas são misturas de dois ou mais desses extremos (isto é,
Ligações ligações mistas).
• ligação iônica (cerâmicas), ligação covalente (polímeros), ligação metálica (metais) e ligação de van der
mistas Waals (sólidos moleculares)
• A ligação mista iônica-covalente para as cerâmicas também está anotada

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