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5.

RESULTADOS E DISCUSSÕES DO EXPERIMENTO I

Após o primeiro teste, observou-se que apenas a amostra 4 (que foi do


hexano e acetona de 1:1) obteve um arraste significativo com maior sucesso, e foi
constatado que as concentrações dos mesmos eram favoráveis para esta mesma
solução. Com o uso da cromatografia em papel, foi difícil diferenciar as clorofilas “a” e
“b”. As clorofilas são polares e, portanto, terão uma interação maior com o papel por
ser feito de celulose (polar), portanto terão um fator de retenção maior, ficando mais
retidas no papel e sendo mais difíceis de serem arrastadas para um ambiente apolar
solvente (hexano).
O caroteno apresentou o maior fator de retenção, pois será mais
influenciado pelo eluente apolar, fazendo com que ocupe a parte mais alta do papel,
onde geralmente são encontradas substâncias apolares como esta (COLLINS, 1995).
Sabendo disso, foi preparada uma nova solução de 1:1 para obter melhores resultados
na continuação do restante do experimento, a seguir. A amostra foi levadapara ser
verificada na Câmera escura UV, sendo que após a mudança de banda de 365nm para
254nm (Figura.1, 2 e 3), foi verificado que amostra 4, ficou mais nítida.
Quando foi irradiada a 254 nm (clorofila) observou-se que ela emite uma
cor vermelha, essa propriedade é chamada de fluorescência, a molécula é irradiada
com a luz de maior energia, sendo que absorveu essa luz e emitiu em um comprimento
de onda de menor energia, no caso ficou com uma luz vermelha rosa. Os Carotenos
não tem essa propriedade e quando foi irradiada com a luz ela fica da mesma cor.

Figura .1 Figura. 2 Figura. 3


6. RESULTADOS E DISCUSSÕES DO EXPERIMENTO II

Preparou-se uma coluna cromatográfica (Figura. 4),


colocando em sua extremidade um pequeno pedaço de algodão
(objetivo desse algodão é para que a sílica não em tupa a saída da
torneira), e aos poucos foi adicionada a sílica misturadacom o solvente
hexano-acetona (1:1), vertendo dentro da coluna (bureta) o giz e
posteriormente o pigmento do espinafre. Nessa etapa tomou-se o
cuidado para quea coluna não ficasse com bolhas de ar e para que não
secasse, foi realizado algumasbatidas de leve na bureta.
Em seguida foi feita a primeira eluição distribuindo o
pigmento sobre a superfície da coluna com o auxílio de uma pipeta de
Pasteur e então, correu-se a coluna com a fase móvel de hexano. A
segunda eluição foi realizada após a saída da mancha amarela,
carregada pelo hexano. Nessa etapa a fase móvel foi alterada para
acetona: (1:1), carregando as espécies mais polares, os pigmentos
verdes. A clorofila b é absorvida mais fortemente do que a clorofila a os
carotenos não é fortemente retida na fase estacionária, e sim
acompanham o solvente e concentram-se no topo da tira, à medida que
o solvente se evapora.
Durante o experimento observou-se que os carotenóis foram
eluídos primeiro devido à sua afinidade com o removedor (menos polar).
Enquanto a fase móvel era o removedor, as clorofilas (mais polares)
ficaram retidas na fase estacionária. Quando a fase móvel foi substituída
por acetona foi observada a eluição das clorofilas (mais polares). É
importante mencionar que a cromatografia em giz pode ser classificada
como cromatografia líquido–sólido ou de adsorção. Neste caso o giz
representa a fase estacionária, enquanto o pigmento do espinafre a fase
móvel,sendo despreendida pela mistura hexano-acetona.

7. CONCLUSÃO

Conclui-se que é possível extrair e separar carotenóides e


clorofilas da amostra. Uma mistura de solvente apolar (hexano) e
solvente polar (acetona) foi utilizada na proporção de 1:1 no experimento.
Essa mistura arrastou consigo substâncias que possuem polaridade
semelhante à sua, fato que ocorre com os carotenos, uma vez que
possuem longas cadeias de carbono e, portanto, são apolares. Por outro
lado, as clorofilas possuem uma estrutura bastante complexa, mas os
heteroátomos presentes em sua estrutura fazem com que esse composto
tenha uma característica polar, fator que explica o fato de uma mesma
substância sera menos arrastada pelo solvente.

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