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REVISTA.DA.ESCOLA DOMINICAL i Puget ian o ra. Do Netlan eestor Naas Cr cee - a aaa os) Eclesiastes era Cantico dos Canticos PROGRAMA DE EDUCAGAO CRISTA CONTINUADA MATRIZ CURRICULAR ESTUDO, LEITURA E COPIA MANUSCRITA DA BIBLIA EM 7 ANOS Pe ac) Trim Novo Testamento Génesis _ Exodo, Levitico, Numeros, Deuteronémio Josué, Juizes e Rute Ey Marcos 1,2 Samuel Romanos 1,2 Reis; 1,2 Crénicas vag Lucas Esdras, Neemias e Ester 1 Corintios J6, Provérbios, Eclesiastes, ‘Joao. C&ntico dos CAnticos Salmos “2 Corintios Isaias Galatas, Efésios Filipenses, Colossenses Jeremias, Lamentacées |1,2 Tessalonicenses Ezequiel WN 1,2 Timéteo, Tito e Filemon Daniel Hebreus e Tiago Oseias, Joel, Amés, Oba- dias Jones) Migueias 1,2 Pedro; 1,2,3 Joao e Judas Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquies Apocalipse Aconselhamento e Etica Crista 2° Quem é Jesus A familia Crista © _ Evangelizagao e Discipulado Lideranga Inspiradora Doutrinas Biblicas Fundamentais Servigo e Mordomia sy) Cidadania e Responsabilidade Social Hermenéutica e Homilética Espirito Santo e Doutrinas Pentecostais Oragao e Santificagao Ell Escatologia Biblica JO + PROVERBIOS + ECLESIASTES + CANTICO DOS CANTICOS Comentarista: Luzeliicia Ribeiro e equipe editorial Adaptagao: Nayara Ferraz e Wladimir Farias SUMARIO vw UGAO 10102 ATACADO SEM MOTIVO..........22ce0ecceeeeeees 05 a UCAO 203031 OS DIALOGOS ENTRE JO, ELIFAZ, BILDADE E ZOFAR .... " “oe Tones Ieee ANGKO 3 « U8 040 E0 SE NTROVETE NA HSTORA E DEUS FAMLMENTERESPONDE! 17 si nse Fase UGA 4 «JO 40042: A RESPOSTA DE DEUS E 0 “RESTART’ DE JO........ 23 sins June Jsser UCAO 5 « PROVERBIOS 109: A SABEDORIA QUEM CONVIDA............- 29 sive Jensts faseee UGAQ 6 # PROVERBIOS 10 0 24: SEJA SABIO NAS SUAS DECISOES E COM SUA FAMLAL .35 wun UGA 7 « PROVERBIOS 25 0 30: A BIBLIA, O LIVRO DE OURO DA LIDERANGA .. 41 see Ires Jose CAO 8» PROVERBIOS 31: MULHER VIRTUDSA, A “SUPERMULHER” CRISTA .. 47 LIGAO 9 « EGLESIASTES 104; REFLEXOES SOBRE A VIDA! . . .. LIGAO 10 « ECLESIASTES 5.0 8: NO TEMPLO, CONHECIMENTO E CONTRASTES.. so vw UIGAO 11 » ECLESIASTES 9012: 0 FINAL DE TODOS NOS............-00+6 65 ee UIGAO 12 « GANTIGD 104; OAMOR ESTANDAR! ........0..00cceeceeee n a. UICAO 13 » GANTICO 5.0 8: CANTICOS FINAIS: DAMOR ETUDO!.........0..20.2000 7 +. 53 POESIA E SABEDORIA Bem-vindos 4 leitura e estudo de J6, Provérbios, Eclesiastes e C&ntico dos Canticos, conhecidos como livros de sabedoria ou lite- ratura sapiencial da Biblia. Cinco livros do Antigo Tes- tamento sao classificados como o6ticos: J6, Salmos, Provérbios, ‘clesiastes e Cantico dos Canti- cos. Desses, quatro tém estilo li- terdrio diferenciado. Sao poéticos na forma, mas praticos no con- teUdo, como um manual objetivo do Criador da vida, contendo os principios basicos do bom viver para a humanidade e com aplica- Go literal e espiritual. Jo é sabedoria sobre o sofri- mento humano, a paciéncia, a fé inabalavel em um Redentor que vive e restaura. Provérbios € sabedoria em versos memoraveis sobre o viver segundo o temor do Senhor, que € 0 principio da sabedoria. clesiastes é sabedoria sobre © significado da vida, sua futili- dade sem Deus, a satisfagao de desfruta-la cientes que a recebe- mos de Deus e a Ele prestaremos conta. Cantico dos Canticos é sabe- doria que eleva o amor conjugal como uma dadiva de Deus, mais forte que a morte, alicerce da fa- milia. 4 Meas a obra! E hora de apren- ler! ROGRAMA DE EDUCACAO CRISTA CONTINUADA www. educacaocristacontinuada.com.br EXPEDIENTE CONSELHO EDITORIAL Samuel Camara, Oton Alencar (in memorian), Jénatas Camara, Celso Brasil, Philipe Camara, ‘Marcos Galdino Junior, André Camara, laci Pelaes. EDITOR Samuel Camara EDITOR ASSISTENTE Tarik Ferreira COORDENADOR EDITORIAL Jadiel Gomes SUPERVISAO PEDAGOGICA Faculdade Boas Novas (FBN) e Seminario Teol6gico da Assembleia de Deus (SETAD) EQUIPE EDITORIAL Auristela Brasileiro, Elielson Figueiredo, Ney Maranhdo, Nayara Ferraz, Wladimir Farias DISTRIBUIGAO E COMERCIAL Jadiel Gomes EDITORAGAO E PROJETO GRAFICO Nei Neves e Jeiel Lopes CONTEUDO DIGITAL E ILUSTRACOES Jeiel Lopes CAPA Nei Neves Versio Biblica: Almeida Revista e Atualizada (ARA) © 2023. Direitos Reservados. € proibida a reproducao parcial ou total desta obra, por qualquer meio, sem autorizagao por escrito da ‘Assembleia de Deus em Belém do Paré, ou do autor dos comentarios e adaptacées. ‘Avenida Governador José Malcher, 1571. Nazaré - Belém « Para « Brasil. CEP: 6060-230 Fone: (91) 3110-2400 E-mail: comercial@adbelem.org.br Ligiot 0 QUE VAMOS ESTUDAR? 1. Um livro de muito valor (J6 23.10) 2. Autor e Data (J6 1.1) 3. Um tema diificil (16 3.26) PL seen 1. Um homem cheio de qualidades (Jo 1,1-3) 2. Um didlogo interessante provoca um desafio (6 1.8-10) 3. Sd coisa ruim (J6 1.20-22) | 0 SEGUNDO ATAQUE (46 2.1) ae) 1. La ver mais teste (6 23-6) 2. O segundo ataque e a louca mulher de J6 (U6 2.7-10) 3. De boas intengGes... O inferno esta cheio U6 2.11-13) 5 o\ VERSICULO CHAVE “Perguntou o SENHOR a Satanas: Observaste o meu servo J6? Porque ninguém hd na terra semelhante a ele, homem integro, reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.” J6 2.3 VERDADE PRATICA A historia de Jo nos mostra que Deus esta no controle da nossa vida mesmo quando nada parece fazer sentido. PRA LER E ESTUDAR J6 1.1-12 e 2.1-10 INTRODUGAO Fala pessoas! Vamos iniciar o estudo do livro de J. Ele é o personagem central dessa fantastica histdria! Se liga, que Jé nao foi uma figura imaginaria, pois foi mencionado em outros textos biblicos, por exemplo em Ezequiel 14.14,20. Apertem os cintos e vamos pra cima! Po OE) A historia de Jo serve de consolo e animo para milhdes de pessoas ao longo dos tempos, principal- mente em tempos de lutas e pro- vagdes. Ha quem diga que este livro fala “da noite tenebrosa da alma”. Martinho Lutero, o pai da Reforma, considerava esse como “o maior livro da Biblia”! Espero que vocés estejam super anima- dos para essa jornada! 1. UMLIVRO DE MUITO VALOR (16 23:0) Mas ele sabe o meu caminho; se ele me pro- vasse, sairia eu como 0 ouro. J6 é 0 primeiro de um grupo de |i- vros do Antigo Testamento que sao chamados poéticos e de sabedo- tia, juntamente com Salmos, Pro- vérbios, Eclesiastes e Canticos dos Canticos. Estudando o sofrimento e a angustia na vida de Jo, aprende- mos que toda a humanidade, inclu- sive os cristéos, padece de muitas destas questdes. No final do livro, vocé ira perceber que a grande alegria de Jo é o préprio Deus, e Ele é tudo o que precisamos! 2. AUTOR E DATA (46.11) Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jé; homem integro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. E bem possivel que Salomao e Moisés sejam os autores do livro de Jé; o Talmude, colegao de |i- vros sagrados para os judeus, aponta que Moisés é o autor! 3. UM TEMA DIFICIL (16 3.26) Nao tenho descanso, nem sossego, nem Pepouso, e jd me vem grande perturbagao. Conhece alguma pergunta sem resposta? Se liga, nessa aqui: “Se Deus € amor e Todo-Poderoso, por que Ele permite que os justos sofram?" Dé pra pensar o seguinte: "Ou Deus é Todo-Poderoso, mas nao ama perfeitamente; "Ou Deus ama perfeitamente, mas nao é To- do-Poderoso”. Como Deus perce- be o sofrimento humano? Por que Ele o permite? A resposta encontra- da em Jo pode nao satisfazer nossa inteligéncia, mas agrada 0 coragao humano. J6 mostra a soberania de Deus e nos ensina a descansar sa- bendo que nada foge do olhar divi- no. Quando vocé estiver sofrendo, lembre-se de J6, pois o sofrimento faz parte da vida do cristao. As lutas sdo comuns em nossas vidas, mas temos a confianga que em Deus te- remos abrigo. Use sua imaginag3o e veja essa cena: um didlogo entre Deus e Satands! Assim comega 0 livro de J6. E nesse didlogo, entendemos que o diabo nao pode fazer nada contra ninguém sem a permissao do Deus Todo-Poderoso. 1. UM HOMEM CHEIO DE QUALIDADES (16:11-3) Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era JG; homem integro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal (1) Logo no inicio do livro, conhecemos as qualidades de Jo. A integrida- de e a retidao de Jo batem de frente com a perversidade e a hipocrisia de Satands, que o acusa diante de Deus. Claro que nao significa que Jo era “perfeitinho”; no entanto, pessoas integras nado tém duplicida- de de carater e nao sao hipécritas! Pega essa visdo! Na época de J6 a prosperidade era considerada uma béngao de Deus, enquanto pobreza e desgracga representavam o castigo divino. O fundamento dessa crenga era a promessa de Deus abengoar a obediéncia e amaldigoar a desobediéncia. Porém, a Biblia nos lembra que, muitas vezes, a obediéncia nao significa fartura de bens, assim como nem sempre os problemas sao puni¢Ges para maldade e pecado. 2. UM DIALOGO INTERESSANTE PROVOCA UM DESAFIO (16 18-10) Perguntou ainda o SENHOR a Satands: Observaste o meu servo J6? Porque ninguém hé na terra semelhante a ele, homem integra e reto, temente a Deus e que se desvia do mal (18). A piedade e a retidao moral de J6 incomodaram o inferno! La no jar- dim do Eden, vemos Satanas desacreditando Deus para Adio e Eva; agora ele tenta diminuir um Unico homem para Deus. La vem 0 golpe! Satanas diz que Jo é motivado por interesses pessoais e que, por tras de sua fidelidade, ele esconde uma motivagao perversa. Como Deus confia no carater de seu servo, Ele aceita o desafio de Satanas, da-lhe permissao para arruinar todos os bens de J6, assim como sua familia. 3.80 COISA RUIM (16120-22) Entéo, Jé se levantou, rasgow o seu manto, rapou a cabega e langou-se em terra e adorou; 7 e disse: Nu sai do ventre de minha mae e nu voltarei; 0 SENHOR o deu eo SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! (1.20.21). O diabo saiu da presenga de Deus decidido a destruir a fé de J6 e pro- var que ele era so um interesseiro. A partir dai, comega uma sequéncia de tragédias pessoais, duas naturais e duas causadas por homens. Deu ruim pra Jo! Uma coisa, porém, foi perder as riquezas e os servos; pior foi perder membros da prépria familia. Os testes sdo cada vez piores! Mas a confianga de Deus em Jé é comprovada pelas reagées dele: ele louva a Deus tanto pelo bem como pelo mal (1.21). E vocé, como reagiria? Frustrado com a primeira, Satanas volta a presenga de Deus acusando J6, pela segunda vez. Frustrado pela primeira derrota, 0 inimigo esta irritado e descarrega toda sua malignidade. 1. LA VEM MAIS TESTE (J6 2.3-6) Perguntou o SENHOR a Satands: Observaste o meu servo J6? Porque ninguém hé na terra semelhante a ele, homem integro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ele con- serva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa (23). Neste segundo didlogo, Deus reafirma que Jé permanece fiel, mesmo depois de perder seus bens e filhos. Mas Satanas insistia que Jo nao adoraria a Deus sem um minimo interesse por obter vantagens pes- soais, assim como todos os seres humanos. O inimigo esta convencido de que, se perder sua satide, Jé negara ao Senhor; assim, Deus per- mite que Satanas traga doengas para Jo, mas exige que poupe a vida dele. Ta ligado no porqué? Porque Deus tinha planos para o “sobrevi- vente” do teste! Assim, como Ele tem planos pra vocé! 2.0 SEGUNDO ATAQUE E A LOUCA MULHER DE JO (46 2.7-10) Mas ele Ihe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e nao receberfamos também o mal? Em tudo isto nao pecou Jé com os seus labios. (270). J6 adoece e fica cheio de coceiras e feridas; sua pele fica escura e descamada, seus ossos doem, ele emagrece, nao dorme mais, tem mau hilito e pesadelos todas as noites. Que situagdo, nao 6? Agora, ele havia se tornado alguém desprezado pela sociedade, que ficava & sentado entre cinzas e lixo da sua aldeia, raspando-se com um pedago de ceramica quebrada. Remédio nenhum fazia efeito e suas oragdes desesperadas eram inuteis. Aparentemente a esposa de Jo nao tinha problemas de satide. E 0 que ela faz? Ao invés de se colocar ao lado do esposo, ela o provoca a amaldigoar o Senhor e, assim, atrair a mor te para si. Por isso, J6 a chama de louca! 3. DE BOAS INTENCOES... 0 INFERNO ESTA CHEIO (6 21-13) Ouvindo, pois, trés amigos de J6 todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suita, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolé-lo (21). Os amigos de Jé vieram de lugares distantes para consolad-lo, a prin- cipio tinham boas intengdes. Enquanto estiveram em siléncio, apenas fazendo companhia, foram sabios; mas, quando acharam que a explica- G0 de todos os problemas de Jé estava no pecado, erraram feio, pois nem todo sofrimento acontece por conta de um pecado cometido. Esta ligio inicial nos ensina sobre a Soberania de Deus, pois nem Satands ou qualquer outra pessoa, pode fazer o que quiser sem a permissao divina. 0 Deus BCT AO MOSM CUM eae Ch ORIENTAGAO PEDAGOGICA Em J6 1 e 2 ha 22 e 13 versos, respectivamente. Sugerimos co- megar a aula lendo, com todos os presentes, J6 1.1-12 e 2.1-10 (5 a7 min.). A revista funciona como guia de es- tudo e leitura complementar, mas nao substitui a leitura da Biblia. O livro de Jo trata de um assun- to perenemente contempora- neo: por que sofre o justo? Este livro nos revela que havia uma dimensao soberana de Deus no sofrimento de Jo, algo que tinha a ver com o Seu plano e pro- pésitos eternos. Apesar da fé e perseveranga de Jé terem sido testadas por Satands, no final J6 saiu vitorioso e sua fé foi recom- pensada. Deus jamais abandona © sofredor, pois nem sempre o sofrimento é causado por algum pecado pessoal. Além disso, a afligao nao leva, necessariamen- te, a separacao de Deus. O livro de Jé nos oferece um vis- lumbre raro do que acontece nos bastidores, deixando evidente © controle de Deus e os limites impostos por Ele & operagao de Satanas. Deus apresenta JO como um exemplo inquestionavel de fé. OBJETIVOS * Explicar que nem sempre o sofrimento nos acomete por algum pecado cometido. ¢ Mostrar que Satanas precisa da permisséo de Deus para tocar no homem. ¢ Esclarecer que mesmo sen- do cristéos podemos ter as emogées abaladas por al- gum tipo de sofrimento. PARA COMEGAR A AULA Comece expondo a obsessdo humana por descobrir a ori- gem do sofrimento: Por que ele existe? Qual a sua origem? Por que sofremos? O livro de Jo, sem negar a possibilidade do sofrimento totalmente me- recido, responde: o sofrimento nem sempre é uma questao de merecimento. Mas até mesmo essa pergunta e sua resposta s40 questdes secundarias no problema do sofrimento. RESPOSTAS DAS ATIVIDADES 1) Livros posticos e de sabedoria. 2) Ele perdeu todas as suas riquezas, seus servos e seus filhos. 3) Achavam que ele havia cometido algum pecado. 0 QUE VAMOS ESTUDAR? eae eRe 1. Melhor nao ter nascido! (J6 3.1 2. Amorte seria melhor (6 3.20-22) 3. Sofrimento 323-26) CTS Assan ae) 1. Elifaz U6 4.1-5) 2. Bildade (J6 8.1-3) 3. Zofar (J6 11.1-4) [emerson wes | 1. J6 diz que Deus 0 feriu (6 19.6-9) 2. Uma fé corajosa (J6 19.23-27) 3. Altima resposta (J6 29.1-5) 11 VERSICGULO CHAVE “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantara sobre a terra.” J6 19.25 0 VERDADE PRATICA A fé de Jé era algo impressionante. Mesmo acusado pelos amigos de pecado oculto a sua confianga no Senhor continuou inabalavel. © PRA LER E ESTUDAR J6 19.1-27 INTRODUGAO Ola, pessoas! Vamos continuar na jornada pela bela historia de J6? O nosso herdi passa uma semana inteira em silencio até comegar o seu lamento. Sua situacao era ter- rivel e ele tinha desejo de morrer! Seus trés amigos, Elifaz, Bildade e Zofar, tentam explicar o porqué dos seus sofrimentos; porém, para eles, o verdadeiro justo sé sofre se estiver sendo castigado por seus pecados. aT HET 1A RA) A Biblia relata que os anjos obser- vavam a atitude de J6, que primei- ro olhou para o passado: “Nu sai do ventre da minha mae". Depois, para o futuro: “e nu voltarei”. Por fim, ele olha para o alto: “bendito seja o nome do Senhor” (1.21). 1. MELHOR NAO TER NASCIDO! (6 3.1-3) Depois disto, passou J6 a falar e amaldigoou 0 seu dia natalicio (2.9. O desespero de Jé era enorme, ele tinha muitas dores e nao sa- bia a razéo de tantas coisas ruins. Todas essas coisas acumuladas o levam a falar dos seus fracassos, reclamar, praguejar e se lamentar muito. J6 caiu em um profundo 12 pessimismo, achando que a sua propria existéncia fosse um mal. 2.A MORTE SERIA MELHOR (46 3.20-22) Por que se concede luz a0 miserdvel e vida ans amargurados de dnimo, que esperam a morte, e ela nao vem? (3.20,2)). Restou a Jo apenas sua esposa e seus trés amigos, mas todos se voltaram contra ele. Jé pensou em uma tamanha tristeza que faz vocé desejar ter nascido mor- to? Estes versiculos do capitulo 3 falam sobre o porqué da con- tinuagao da sua vida a partir do nascimento; para vocé entender melhor, Jo afirma que a morte na barriga da mae ou a interrupgao da gestacao teriam sido a melhor alternativa, pois, assim, ele esta- ria descansando e nao padecen- do com tao grande tormento. 3. SOFRIMENTO = DESESPERANGA (16 3.23-26) Por que se concede luz ao homem, cujo ca- minho é oculto, e a quem Deus cercou de todos os lados? Por que em vez do meu pao me vém gemidos, e os meus lamentos se derramam como aqua? (3.23,24). O versiculo acima mostra o tercei- ro dos porqués de J6, que eram: 1) Por que nasci? (3.11); 2) Por que nao morri ao nascer? (3.12,3); Por que nao morro agora? (3.20-22). Talvez vocé nao tenha tido, até hoje, uma experiéncia de grande sofrimento, mas saiba que o sofrimento pode nos fazer perder a nogao das coisas e levar o sofredor a inverter os valores da vida e dizer coisas de que possa se arrepender depois. O mondlogo de Jé nos mostra alguém que esta pouco a pouco perdendo a esperanga e a cada mo- mento vé tudo se agravar. Apesar de tudo isso, J6 nao amaldigoa a Deus como queria Satanas. Vendo toda aquela reclamagao de Jo, seus amigos decidem falar. Eli- faz, que provavelmente era 0 mais idoso e respeitado dos amigos de J6, falou primeiro. 1. ELIFAZ (16 4.15) Entéo, respondeu Elifaz, o temanita, e disse: Se intentar alguém falar-te, enfadar-te-ds? Quem, todavia, poderd conter as palavras? (6 4.1.2). Elifaz tenta “curar” o coragao sofrido e ferido de J6 com acusagées: "Quem sendo inocente pereceu?” (4.7). Se Jé sofria, 6 porque era culpado de algo, nao sendo inocente e nem direito, na verdade. Elifaz se julga superior a J6 e dirige a ele palavras duras e sem misericérdia, afirmando que, se estivesse sofrendo como o patriarca, entregaria sua causa a Deus, sem reclamagoes. 2. BILDADE (16 8.43) Até quando falards tais coisas? E até quando as palavras da tua boca serdo qual vento impetuoso? Perverteria Deus o direito ou perverteria o Todo-Poderoso a justiga? (8.23). O segundo amigo de Jé a falar, Bildade, é 0 dono da moral, aquela pessoa que sé acredita em dois tipos de homem: aquele que nao tem culpa; e 0 outro que, secretamente, é maldoso; Deus faz com que um seja prospero e destréi o outro. Bildade ja acusa Jé de ser um taga- rela, com um discurso forte, mas vazio e, segundo ele, Jo com certeza teria feito algo errado para atrair 0 castigo de Deus. Para completar, Bildade ainda afirma que os filhos de Jo pagaram com a vida os pe- cados do pai. 13 3. ZOFAR (J6 111-4) Porventura, nao se dard resposta a esse palavrdrio? Acaso, tem razéo o tagarela? Sera 0 caso de as tuas parolas fazerem calar os homens? E zombards tu sem que ninguém te envergonhe? (112-3). O terceiro amigo de Jé6, Zofar, 6 o mais severo de todos. Para ele a conversa é muito simples: J6 precisa se arrepender porque Deus sabe que, mesmo que ninguém saiba, J6 esta em pecado! E se Jo esta pe- cando, Deus esta tendo até muita paciéncia com ele, que merecia um castigo muito maior! Zofar insinua que o discurso de Jé sobre ser um homem integro era uma tremenda mentira e no capitulo 20, declara J6 culpado sem nenhuma prova dessa acusa¢ao. 1. JO DIZ QUE DEUS 0 FERIU (6 192.69) Sabei agora que Deus é que me oprimiu e com a sua rede me cercou (12.6). Imagine que vocé esta bem no centro da mira de Deus, 0 Todo-Pode- Toso, que so te ataca sem dé nem piedade? Ficaria apavorado, certo? Era assim que J6 se via, como se Deus estivesse langando flechas ve- nenosas que se encravassem no seu corpo, trazendo medo e pavor. E © pior, por que passar por uma prova tao amarga? Sao perguntas sem respostas para J6, que passa todo o capitulo 7 falando sobre a inuti- lidade de viver uma curta vida sofrendo com dor e tragédias. Jé sabe que sua esperanga esté se esgotando, mas a fé no Altissimo resiste Ele o justificara; porém, a grande angustia que o domina faz com que sua esperanga seja apenas ter uma sepultura como companheira. 2, UMA FE CORAJOSA (J6 19.29-27) Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantara sobre a terra. Depois, reves- tido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus (19.25,26). J6 tinha uma fé corajosa! Ele demonstra total confianga no Senhor, na certeza de que o Messias vem e na consumagao da salvacao de Cristo nele, no devido tempo. Mesmo incompreendido, desacreditado pelos amigos, a esperanga de Jo brilha e renasce com forga. 14 3.A ULTIMA RESPOSTA (46.2915) Prossequiu Jé no seu discurso e disse: Ah! Quem me dera ser como fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava! (29.1.2). Os capitulos 26 a 31 do livro revelam a ultima resposta de Jé aos seus amigos: ele defende mais uma vez sua dignidade, depois prossegue telatando o fim dos homens corruptos e maldosos, e fala sobre os bons dias do passado, lamentando o sofrimento de agora e relem- brando que ele sempre foi justo. Em nenhum momento, J6 amaldi- goou Deus pelo seu estado terrivel, embora Satands estivesse aguar- dando ansiosamente por esse pecado. Mesmo que vocé nao entenda o que Deus estd permitindo acontecer na sua vida, seja constante em Deus e confie Nele! #queaforgaestejacomvocé ORIENTAGAD PEDAGOGICA Em Jo 3 a 31 ha 723 versos, no total. Sugerimos comegar a aula lendo, com todos os pre- sentes, Jo 19.1-27 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura com- plementar, mas ndo substitui a leitura da Biblia. Cada um dos trés amigos de J6 tem uma razdo a oferecer, como explicagéo para as suas experién- cias e problemas, embora suas palavras de “consolo” fossem tudo, menos isso. Mas ha coisas boas a se dizer a respeito deles. A primeira é que, ao menos, os. trés vieram. Geralmente, quando a pessoa perde riqueza, posigao e satide, nao sobram amigos. Foram fiéis na adversidade. Ficaram cala- dos por sete dias. Fizeram bem nisso. Parece que estavam tentan- do descobrir a razao das aflicdes de Jé antes de falarem. Alguém disse que em vez de falarem dele, vieram falar com ele. Todos eles tinham uma razdo; queriam dizer a Jé por que achavam que sofria daquele modo. Estavam de acor- do com a tese de que ele estava naquela situagao porque teria pe- cado. OBJETIVOS © Explicar como os amigos de J6é entenderam a situagao dele. ¢ Mostrar como os trés ami- gos de Jé se mostraram in- compassivos e impacientes. © — Esclarecer que J6 queria um ad- vogado que defendesse a sua causa diante do tribunal de Deus. PARA COMEGAR A AULA Comece a aula dizendo que nes- tes ciclos de discursos os amigos de J6 afirmam claramente suas posigdes. Todos eles exortam Jé a buscar a Deus para que ele possa novamente desfrutar de uma vida prospera. Embora desejem conso- la-lo, esto tao desapontados com as desgragas dele que se sentem na obrigagao de repreendé-lo. A medida que os discursos avangam, J6 vai ficando cada vez mais desa- pontado com os conselhos e bus- ca ainda mais sinceramente algum modo de obter uma absolvigao da parte de Deus, seu Juiz. RESPOSTAS DAS ATIVIDADES 1) Elifaz, Bildade e Zofar. Esperaram uma semana. 2) Zofar. Ele acusa J6 de estar ocultando 0 seu pecado. 3) Nao! Satands esperava que ele fizesse isso. ETE PETC FARA Duna ToL eda aa Ty 0 QUE VAMOS ESTUDAR? Meda Ue) 1. O primeiro papo: Jé quer ser mais justo que Deus! (J6 32.1-5) 2. O segundo papo: Faga o que eu digo... (J6 34.1-5) 3. A ultima conversa de Eliti 6 35.13-16) Bo 1. Como J6 quer corrigir 0 Criador? (46 38.1.3) 2. O Universo € criagao de quem? (U6 38.4.7) 3. A natureza esta sob o controle de quem? (6 38.8-13) 1. Sobre a limitagao do homem (U6 38.17-21) 2. Sobre a grandeza de Deus (/6 39.13-18) 3. Sobre J6 e sua inteligéncia (Jo 39.26-30) 17 PONDE! | oO VERSICULO GHAVE “Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me faras saber.” J6 38.3 © VERDADE PRATICA Deus governa de maneira justa, nunca mostrando parcialidade em razao da posi¢ao de alguém. © PRA LER E ESTUDAR J6 38.1-20 INTRODUGAO De repente, entra em cena 0 jo- vem Elid, que também ira falar, afirmando que ouviu todo o dialo- go anterior, s6 que ninguém per- cebeu sua presenga, nem pediu sua opiniao. De forma intrometi- da, Elid diz que tem a solugao ver- dadeira para os problemas de Jo. Vamos ver 0 que vai acontecer? | ALONGA Uy ELIU (6 32-37) Elid esperou que todos terminas- sem seus discursos, antes de fazer suas longas declaragdes, que dura- ram seis capitulos. E bem possivel que ele tenha esperado a todos por entender que a experiéncia dos mais antigos traz sabedoria. 1. O PRIMEIRO PAPO: JO QUER SER MAIS JUSTO QUE DEUS! (16 32.15) Entéo, se acendeu a ira de Elié, flho de Bara- quel, o buzita, da familia de Rao; acendeu-se a sua ira contra Jd, porque este pretendia ser mais justo do que Deus (32.2). Em seu primeiro discurso, Elid nao aceitou a defesa de Jo, pois, em sua opiniao, Jo nao era inocente, ao contrario, J6 era aquele que queria ser mais justo que o pro- prio Deus! Sendo assim, se Jé esta certo, Deus é quem deveria estar errado. 2.0 SEGUNDO PAPO: FAGA 0 QUE EU DIGO... (16 34.15) Ouvi, 6 sdbios, as minhas razées; vos, ins- truidos, inclinai os ouvidos para mim. Por- que J6 disse: Sou justo, e Deus tirou 0 meu direito (34.25). Asegunda fala de Eli mostra que ele pegou para si a tarefa de en- sinar os terriveis e “muito sabios” amigos de Jé. Além de acusar Jo de ser um impio que falava com rebeldia e ignorancia, Elid ainda “defende” o direito de Deus de agir com autoridade, como se Jo tivesse duvidado disso! Na opi- nido dele, J6 certamente era um impio; para Elid, Jo afirmou que Deus nao se importa com os bons mais do que com os maus, e ain- da faz zoeira deles. 3.A ULTIMA CONVERSA DE ELIU (U6 35.13-16) .-Abres a tua boca com palavras vas, amon- toando frases de ignorante (35:16). Enquanto Elid faz seu discurso de acusagao, J6 sé escuta calado. Até porque, segundo Eliu, Deus permite a dor e o sofrimento para nos revelar determinadas coisas; ou seja, para ele J6 deve aceitar a sua “dose” de sofrimento, assim como um remédio ruim, mas que faz bem para a satide. Diferente dos demais amigos de Jo que o acusavam de sofrer por causa de 18 algum pecado oculto na sua vida, Elid acha que Jé estava sob discipli- na porque o seu sofrimento estava causando o seu pecado, entao ele deveria superar a prova sem pecar. Apesar de todo o “falatério” sobre o caso de Jé, a resposta para 0 problema dele nao era uma explicagao sobre Deus, mas uma revela- 0 Dele préprio. 1. COMO JO QUER CORRIGIR 0 CRIADOR? (16 38.13) Cinge, pois, os lombos coma homem, pois eu te perguntarei, e tu me farés saber (38.3). Deus finalmente comega a responder os questionamentos de J6, apa- recendo no meio de um redemoinho que, ao mesmo tempo, mostra e esconde seu poder. Foca nessa cena! Ele comega a questionar Jé com perguntas relacionadas a criagéo da terra, do mar, do tempo, da morte, da luz e da escuridao, do clima, dos céus e dos animais, e que J6, com certeza, nao saberia responder (38.1-3). E se Jé nao sabe responder, como quer corrigir “Aquele que planejou e sustenta todas as coisas?” Deus fala de elementos naturais e se revela através da na- tureza, enfatizando que nada sai do controle Dele. 2. 0 UNIVERSO E CRIACAO DE QUEM? (16 38.4-7) Onde estavas tu, quando eu langava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendiment.o... Sobre que esto fundadas as suas bases ou quem the assentou a pedra angular, quando as es- trelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? (384,6-7. J6 38.4-7 mostra a descrigao do universo como um grande projeto de Deus, e todos os habitantes dos céus cantaram alegremente conforme iam sendo langadas as bases da terra (38.7). Os seres celestiais que cantaram e clamaram foram denominados pelo Senhor de as estrelas da alva e os filhos de Deus também estavam Ia; a cangao alegre deles ao presenciar a criagao da terra contrasta com as reclamagées de Jo. 3. A NATUREZA ESTA SOB 0 CONTROLE DE QUEM? (16.38.19) Qu quem encerrou 0 mar com portas, quando irrompeu da madre; ... Acaso, desde que comegaram os teus dias, deste ordem a madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar para 19 que se apegasse as orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? (38.8,12-13). Deus continua questionando Jé e aqui vemos as maravilhas da nature- za: uma das maiores 6 esse imenso “lengol” de agua, contido dentro de um circulo de ferro, lutando para avangar na terra e nao conseguin- do, a que chamamos de mar. Deus estabeleceu os limites do mar, de maneira que ele nao avanga, a nao ser quando Deus quer mostrar a sua soberania sobre todas as coisas. E a madrugada, que vem apos a noite e da lugar a cada manha! Tudo isso mostra a autoridade de Deus sobre a terra. Deus continua respondendo a J6, embora, para o patriarca, a resposta estivesse vindo muito tarde. 1. SOBRE A LIMITAGAO DO HOMEM (46 38.17-21) Onde esta o caminho para a morada da uz? E, quanto as trevas, onde é 0 seu lugar, para que as conduzas aos seus limites e discirnas as veredas para a sua casa? Tu o sabes, porque nesse tempo eras nascido e porque é grande o nimera dos teus dias! (38.19-2)). Areclamagao de Jo pedia uma acusagao formal contra ele, e que trou- xesse todos os crimes dos quais seria culpado, para que ele pudesse responder e declarar sua inocéncia perante Deus. Mas, nada disso lhe foi concedido, na verdade quase parecia que J6 é quem estava con- fundindo os planos de Deus "com palavras sem conhecimento”. E o Criador ainda “joga na cara” de Jé que, se ele tivesse vivido desde a criagdo do universo, talvez soubesse responder a algumas perguntas. No entanto, todas as perguntas feitas por Deus a Jé, sao, na verda- de, um bondoso convite a confiar na soberania divina, aceitando suas proprias limitagdes. 2. SOBRE A GRANDEZA DE DEUS (16 39.13-18) O avestruz bate alegre as asas; acaso, porém, tem asas e penas de bondade? Ele deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pd, e se esquece de que algum pé os pode esmagar ou de que podem pisé-los os animais do campo (39.19-15). 20 Deus quer tornar claro para Jé que o avestruz, por exemplo, conside- tado um animal pouco inteligente e desajeitado, mostra a soberania de Deus na criagdo. O avestruz também tem uma forma arriscada de cuidar de sua cria, mas 6 a mais pesada de todas as aves, apesar de nao voar, pode correr mais rapido que um cavalo veloz. Com esse exemplo, o Senhor quer dizer a J6 que ele ainda tem muita coisa para aprender! 3. SOBRE JO E SUA INTELIGENGIA (6 2926-0) Ou é pela tua inteligéncia que voa o falcdo, estendendo as asas para o Sul? Ou é pelo teu mandado que se remonta a 4guia e faz alto o seu ninho? (39.26-27. Deus desafiou a inteligéncia de J6 sobre o funcionamento da natureza (38.4). Em tudo isso, o que Deus quer dizer a J e a nds € que nao po- demos explicar o discernimento e poder natural das criaturas criadas por Ele, porque somos fracos e ignorantes. Apenas Deus é a fonte de toda existéncia, poder, sabedoria e perfeicao. TMU NIE RUS RUPE) aA ee eC CT MC Hea MeO RU Mee OM Ae ea aU aT ORIENTAGAO PEDAGOGICA Em J6 32 a 40 ha 260 versos, no total. Sugerimos comegar a aula lendo, com todos os presentes, Jo 38.1-20 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas nao substitui a leitura da Biblia. Depois de repreender Jé e seus amigos, Eliti comega a dar as suas opinides quanto a situaggo do anciao. No capitulo 32, e nos pri- meiros doze versiculos do capitulo 33, Elid fala muito sobre si mesmo, “eu”, “me”, “mim”. Mostra-se presungoso e vaidoso, Mesmo que tivesse explicagGes exatas para a dor de Jo, deveria ter manifestado consideragao e respeito ao expd- -las. Elid inicia um longo pedido de desculpas por se levantar para falar entre os anciaos. A pratica de fazer um pedido de desculpas é bem comprovada em documentos do Antigo Oriente Préximo, especial- mente quando a pessoa assume um papel que nao lhe pertence por direito, posigao ou idade. Ele também admite que é jovem de- mais para falar a J6, reconhecendo que tradicionalmente a sabedoria esta associada ao idoso. OBJETIVOS © Verificar como Eli é injusto ao afirmar que Jo considera- -se mais justo do que Deus. ¢ Mostrar como Deus se mani- festa sem responder sequer um questionamento de J6. * Explicar como Jé reconhece sua insignificancia diante da magnificéncia de Deus. PARA COMEGAR A AULA © jovem Elid tentava dizer ao patriarca que Deus estava “fa- lando” através da sua afligao. Ele pensava, como os outros amigos de J6, que este tinha pecado, embora nao chegasse a acreditar que ele fosse um homem total- mente perverso e impuro. Para Elid, J6 era um servo de Deus que havia transgredido contra Ele e estava sendo disciplinado. Na verdade, o Senhor disciplina a quem ama, mas Deus nao usa somente a dor e anglstia como agentes de correcao. Esse é ape- nas um meio, nao o unico. RESPOSTAS DAS ATIVIDADES 1) Letra C Ue) ad 0 QUE VAMOS ESTUDAR? = z 1. O desafio continua (J6 40.1,2) 2. Aresposta (J6 40.3-5) 3. O segundo discurso de Deus (J6 40.6-7) 2 0S PLANOS DE DEUS PODEM SER Rag 1. E claro que tudo Ele pode (/6 42.1-2) 2. J6 falou do que nem sabia (Jo 42.3-5) 3. © "puxdo de orelha” nos amigos de JO (6 42.7-9) O FINAL FELIZ DE JO (J 2.10-17) 1. Um destino completamente mudado (6 42.10) 2. Amigos e parentes restaurados (J6 42.11) 3. Um final muito feliz! (6 42.12-17) 23 VERSICULO CHAVE “Bem sei que tudo podes, e nenhum dbs teus planos pode ser frustrado.” J6 42.2 VERDADE PRATICA Osofrimento em sindo tem nenhum valor intrinseco, mas serve para provar as conviccGes verdladeiras e para moldar nosso carater. PRA LER E ESTUDAR J6 42,1-17 INTRODUGAD Galera, chegamos ao ato final dessa incrivel histéria! No seu dis- curso final, J6 reconhece a sua in- significdncia diante da grandeza e perfeicgdo do Criador, e se arre- pende de ter falado de coisas que nao entendia e nem conhecia. 0 JOGO VIROU (6 40.1-24) Q final do livro de Jé pode ser di- vidido em duas partes: a condena- Gao e a restauracgado dos trés ami- gos (42.7-9) e a béngao de Deus e a restauragao de Jé (42.10-17). 1. 0 DESAFIO CONTINUA (6 40.2) Disse mais 0 SENHOR a J6: Acaso, quem usa de censuras contenderd com 0 Todo-Poderoso? Quem assim argui a Deus que responda. Deus prossegue desafiando a Jo, e Suas palavras indicam que o pa- triarca ainda estava “balangado” quanto aos propésitos do Altissi- mo para ele. Sera que havia um sentido em tanto sofrimento? O versiculo deste tdpico fala disso; é como se Deus dissesse a JO: “Vocé tem se queixado, resmungado, murmurado; agora ouga e me res- ponda!” As perguntas de J6 eram legitimas, mas ele ultrapassou os limites da graga de Deus, defen- dendo demais sua prépria hones- 24 tidade, e passando a questionar a justica de Deus. 2. A RESPOSTA (16 40.3-5) Ento, Jd respondeu ao SENHOR e disse: Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mao na minha boca. Uma vez falei e néo replicarei, aids, duas vezes, porém nao prosseguirei. A resposta de J6 mostra que ele entende de verdade sua posigao, porém, ele nao confessa ter erra- do naquilo que disse, nem retira nenhuma declaragao. Admite a sua insignificancia e que falou e reclamou muito, percebendo que nao tem condigdes de responder as perguntas de Deus. E 0 inicio do arrependimento do patriarca. 8. 0 SEGUNDO DISCURSO DE DEUS (16 406-7) Entao, 0 SENHOR, do meio de um redemoinho, pespondeu a Jé: Ginge agora os lombos como homem; eu te perguntarei, e tume responderds. Mais de uma vez, J6 tentou mos- trar que Deus estava sendo injusto ao tratd-lo daquela maneira; e até desejou um advogado para rece- ber a sua queixa, alguém que o defendesse. Quando finalmente aconteceu © que tanto queria, fi- cou humilde e silencioso. E Deus se apresenta como um rival, aquele que o prdéprio Jé tinha desejado muitas vezes encontrar, um adver- sario que nao sabia onde estava. A presenga divina faz com que ele fique calado, como todo ser hu- mano se tivesse um contato com o Todo-Poderoso. Mas os discursos de Deus, na verdade, nao tratam dire- tamente de nenhuma das questdes que J6 desejava discutir. Os trés amigos de Jé sao acusados de falar injustamente sobre Deus. Mesmo usando um vocabulério “teolégico”, faziam andlises parciais e distorcidas. 1. EGLARO QUE TUDO ELE PODE (142.12) Entéo, respondeu J6 ao SENHOR: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Entdo, J6 reconhece que Deus pode fazer tudo, inclusive tira-lo de todos aqueles problemas, que lhe trouxeram desespero porque nao estava suportando. E como se sua visao tivesse sido aumentada, pois agora ele pode apreciar o mundo bem-feito e harménico que Deus criou, onde ele esta inserido mas é uma parte minuscula. 2. JO FALOU DO QUE NEM SABIA (46 42.3-5) Na verdade, falei do que nao entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu niéo conhecia (423), J6 confessava agora ser o “saco de vento” da teologia e perdeu toda a sua arrogancia, abandonando a ideia de que ele poderia contrariar qualquer das acusagées ‘falsificadas’ de Deus. Os discursos de Jé eram ousados, mas ele falava do que nao compreendia de verdade. Apés toda a expe- riéncia que viveu, Jo amadureceu espiritualmente, tornando-se mais reto e temente a Deus, até porque agora conhece mais a Ele e a si mesmo. 3.0 “PUXAO DE ORELHA” NOS AMIGOS DE JO (46 42.7-8) Tendo o SENHOR falado estas palavras a Jé, 0 SENHOR disse também a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra tie contra os teus dois amigos; porque nao dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jé (42.7. O didlogo de Deus com Elifaz, Bildade e Zofar é um ajuste de contas: sao duramente repreendidos por Deus porque fizeram declaragées er- 25 radas sobre Ele, enquanto J6 afirmou o que era certo. Claro que o Se- nhor sabe que Jo duvidou varias vezes em sua provagao; ainda assim, era sincero diante de Deus. Ja os trés amigos de J6 nao agiram dessa forma, e por isso Deus requereu deles que oferecessem holocaustos e que J6 orasse por eles. Dessa forma, foram perdoados. Elid nao foi censurado e nem “cancelado” provavelmente porque enquanto os amigos de Jé defendiam que 0 sofrimento sempre é uma punicao, Elid defendia que ele é um aprendizado para a vida do crente. Os criticos amigos de Jé sao repreendidos e o destino de Jé é com- pletamente mudado para um tempo cheio de paz e prosperidade. 1. UM DESTINO COMPLETAMENTE MUDADO (16 42.10) Mudou 0 SENHOR a sorte de J6, quando este orava pelos seus amigos; e 0 SENHOR deu-lhe Odobro de tudo o que antes possuira. As oragées de J6 nao foram respondidas, mas Deus livrou-o de todos os seus adversarios. E o motivo esta no fato de Jé ter orado por seus amigos até que ele mesmo foi grandemente favorecido e ganhou da parte do Senhor o dobro de tudo que tinha antes, tanto as posses materiais como uma nova familia. Sua juventude e suas forgas fisicas foram renovadas assim como as da aguia e o seu periodo de maldi¢ao se encerrou. O final do livro mostra-nos o poder de um Deus que cura e restaura, revertendo as tragédias e os retrocessos. 2. AMIGOS E PARENTES RESTAURADOS (16 42.1) Entéo, vieram a ele todos os seus irmaos, todas as suas irmas, e todos quantos dantes 0 conheceram, e comeram com ele em sua casa, é se condoeram dele, € 0 consolaram de todo o mal que o SENHOR the havia enviado; cada um lhe deu dinheiro e um anel de oura. Noticia boa também corre rapido, e todos os ex-amigos de J6, inclu- sive o “trio parada dura” e Elid, assim como todos os seus parentes e conhecidos, reuniram-se na casa de Jé para um banquete de aco de gragas. Todos eles trouxeram presentes, entre eles um anel de ouro, sinal especial de amizade. Esses presentes simbolizavam gentileza e amizade e, na ocasiao, trouxeram uma alegria especial. Além de tudo, 26 ele ficou saudavel e se tornou novamente um homem préspero. 3.UM FINAL MUITO FELIZ! (46 42.12-17) Assim, abengoou o SENHOR o Gltimo estado de J6 mais do que o primeiro... Entéo morreu J6, velho e farto de dias (42.120 @ 17). Ahistéria de Jc demonstra que uma pessoa pode adorar e servir a Deus mesmo em meio a grandes problemas e tragédias pessoais sem desfrutar de nenhum tipo de vantagem. Esse comportamento de Jé derrotou a tese do Diabo sobre o egoismo do ser humano e também demonstrou que existe uma adoragao desinteressada. O autor do livro narra em deta- Ihes 0 sucesso e a gloria da vida restaurada de J6, que recebeu riquezas duplicadas, o maior sinal das béngaos divinas no Antigo Testamento. A histéria de Jé nos ensina sobre perseveranga em meio aos sofrimentos. Per- Ae AIR ALLE EOS OSES CTO Sen Te RH Me Meso ae ORIENTAGAO PEDAGOGICA Em Jo 40, 41 e 42 ha 24, 34 17 versos, respectivamente. Sugeri- mos comegar a aula lendo, com todos os presentes, Jo 42.1-17 (5 a7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas nao substitui a leitura da Biblia. Chegamos ao final do estudo do livro de J6. Foi edificante comprovar a fé e a perseveranga do patriarca, apesar de nao ter seus questionamentos respon- didos. Mesmo acusado pelos amigos de estar ocultando seus pecados, Jé manteve-se integro diante de Deus. Ao final, diante da majestosa manifestacdo de Deus, JO percebeu a grande- za do Senhor; rendeu-se e, em seguida, foi restaurado. A ligao que fica é que Deus nao deixa Seu povo prostrado ou desespe- rado para sempre. Néo se trata de saber se Deus vai recompen- sar o justo e castigar o perverso, mas quando Ele vai fazé-lo. Mais cedo ou mais tarde, na terra ou no céu, as recompensas serao concedidas no tempo perfeito de Deus. OBJETIVOS ¢ — Enfatizar a soberania de Deus no trato com J6 e seus amigos. ¢ — Entender o motivo de Deus ter tepreendido os amigos de Jé. * Explicar como se deu a res- tauragao de Jé quando ora- va por seus amigos. PARA COMEGAR A AULA Faca uma retrospectiva rapida da historia de Jo e como Deus inter- veio restaurando completamente a sua vida, tornando-o em um exem- plode sofrimento e paciéncia. Nem sempre teremos respostas para to- dos os questionamentos, mas des- de que Deus esteja no controle da nossa vida, tudo se encaminhara para o cumprimento dos designios Dele, lembrando-nos de Romanos 8.28, quando o apéstolo Paulo diz que "Todas as coisas cooperam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que sao chamados segundo o seu pro- pésito”, Satands nao pode deter ‘os planos de Deus para conosco. RESPOSTAS DAS ATIVIDADES 1) Quando ele orou pelos seus amigos. 2) J6 entendeu sua posi¢ao, admitindo sua insignificdncia e que reclamou muito. 3) Que um homem pode adorar e servir a Deus mesmo em meio a grandes pro- blemas e tragédias pessoais sem desfru- ‘tar de nenhum tipo de vantagem. 0 QUE VAMOS ESTUDAR? VERSICULO CHAVE 5 ”O temor do Senhor 6 0 Mtoe) Bg principio do saber, mas 1. Cor toria (Pv 1.1 os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” 2. Qual 0 objetivo e 0 contetido? (Pv 1.2 Provérbios 1.7 ara quem foi escrito? (Pv 1.20-21) Cae o 1, Respeitar ao Senhor (Pv 1.7) VERDADE PRATICA Uma vida sabia consiste 2. Uma familia que teme a De iS (Pv 1.8) em recusar as propostas 3. Cuidado com 0 coracao! (Pv 4 sedutoras do mal e em del a da Palavra de Deus. 0 PRA LER E ESTUDAR 3. Loucura, um convite mortal (Pv 9.13-18) 4 Provérbios 1.1-22 1. A sabedoria estava la no inicio de tudo (Pv 8.22-26) 2. Sabedoria, um convite irresistivel (Pv 9.1-6) 29 INTRODUGAO Ola, pessoas. Tudo bem com vo- cés? A partir dessa ligao estudare- mos 0 Livro de Provérbios que fala sobre sabedoria e traz pra gente muitos conselhos tops! Os 9 capi- tulos iniciais estabelecem as bases desse conhecimento, chamando a atengao para a importancia de amar e aplicar essa sabedoria nos corres da vida. Com toda certeza 0 estudo desse livro somara gran- demente a cada um de vocés nes- sa jornada chamada de vida crista! Entao, partiu a sabedoria! | | SF 3 Pais Yea) 1. CONTEXTO E AUTORIA (Pv 1.) Provérbios de Salomao, filho de Davi, o rei de Israel. O contexto de Provérbios é o An- tigo Oriente, onde era comum ter ditados sabios reunidos em livros, para que pudessem ser consulta- dos, tanto que foram encontrados textos semelhantes na Mesopota- mia (atual lraque) e no Egito. O rei Salomao, a quem Deus concedeu muita sabedoria, teria reunido seu contetido ou é€ o autor dele (1.1; 10.1), tendo elaborado muitos ensinamentos; mas houve a par- ticipagdo de outros sabios: Agur (Pv 30), Lemuel (Pv 30.1-9), e uma coletanea dos homens do rei Eze- quias (25.1). 2. QUAL 0 OBJETIVO E 0 CONTEUDO? (pv 12-6) Para obter o ensino do bom proceder, a jus- tiga, o juizo e a equidade (13) Provérbios é um livro de sabedo- ria pratica que pode ser aplicado em muitas situagdes, com o pro- pdsito de garantir uma vida san- ta, util e verdadeiramente feliz. 0 contetido do livro € tao atual que traz alertas sobre como se desviar do caminho do pecado, exercer uma lideranga justa, uma adminis- tragao eficaz, e cultivar relaciona- mentos saudaveis e harmoniosos na familia, casamento, amizade e trabalho. 3. PARA QUEM FOI ESCRITO? (Pv 1.20-21) Grita na rua a Sabedoria, nas pragas, levanta a voz; do alto dos muros clama, a entrada das portas enas cidades profere as suas palavras. O livro de Provérbios foi escrito para todos que desejam obter conselhos sabios para a vida pes- soal e familiar. Por isso, 6é endere- gado ao povo de Israel e a toda a humanidade (Gn 12.3), porque a sabedoria que o livro traz é uni- versalmente aplicavel, e pode ser aplicada a qualquer situagdo da vida comum. 30 Em Provérbios aprendemos que é preciso ter um coragao cheio de temor a Deus para obter a verdadeira sabedoria; devemos nos com- prometer exclusivamente com Ele e ama-lo de todo o nosso cora¢ao, além de obedecer aos nossos pais. 1, RESPEITAR AO SENHOR (pv 47) Otemor do Senhor ¢ 0 principio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e 0 ensino. O versiculo acima nos mostra a condigaéo basica para sermos sabios: temer a Deus. Ele é a fonte de toda sabedoria, por isso, precisamos ter um relacionamento correto com Deus. Para ser sabio, primeira- mente vocé deve entender que é uma criatura de Deus, e o mundo nao “gira” em torno de vocé, pois a figura central é Deus. Entao, qual nosso papel? Glorificar a Ele! 2. UMA FAMILIA QUE TEME A DEUS (evs) Filho meu, ouve o ensino de teu pai e nao deixes a instrugao de tua mae. Logo de inicio, Provérbios chama para uma intimidade familiar, com um tratamento carinhoso: “Filho meu” — mostrando que o pai consi- dera seu filho como herdeiro espiritual, nao somente um descendente biolégico. A referéncia a mae ensina que ambos os pais so responsa- veis pela educagao dentro do lar. Um lar cheio de amor, onde a familia teme a Deus, é o melhor lugar para o ensino correto da Palavra de Deus. 3. CUIDADO GOM 0 CORAGAO! (Pv 4.23) Sobre tudo o que se deve guardar, quarda o coragao, porque dele procedem as fontes da vida. Por que guardar o que a Biblia diz no nosso coragao? Porque nele esto nossos pensamentos, sentimentos e escolhas! Ser sabio nado é somente crer em Deus e ter muito conhecimento biblico; é preciso também um compromisso espiritual com Deus. Pensar retamente, falar retamente e agir retamente (1Ts 5.23). E muito mais que uma grande inteligéncia. Vocé é jovem, vai passar por muitas coisas, entao entenda que deve alimentar seu coragdo com a Palavra de Deus, para 31

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