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COLOSTROTERAPIA APLICADA AO RECÉM - NASCIDO


PREMATURO

Maria Aparecida da Mota Teixeira*


Faculdade Censupeg

Luís Rafaeli Coutinho**


Universidade Federal de Santa Catariana – UFSC

Maritza Regina Stuart***


Universidade Federal de Santa Catariana – UFSC

Vânia Ana Silveira Muniz****


Universidade Federal de Santa Catariana – UFSC

Hildebrando Ferreira Rodrigues*****


Universidade Federal do Amazonas – UFAM

RESUMO: Os bebês prematuros podem não apresentar um bom prognóstico clínico


dependendo da idade gestacional. O colostro é o leite produzido nos primeiros dias pós-parto.
Contém uma quantidade importante de fatores de proteção e possibilidades de melhorar a
defesa do bebê. Quando a mãe tem um filho prematuro, o seu colostro contém uma maior
quantidade de fatores de proteção se comparado ao leite produzido após 15 dias do parto. A
colostroterapia é uma técnica de utilização do colostro materno logo após a sua retirada para
na administração de gotas de colostro direto na mucosa oral do bebê a fim de estimular a
resposta imunológica em prematuros. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão
integrativa sobre os efeitos da colostroterapia em prematuros descrevendo as vantagens e
desvantagens dessa terapia. Este estudo trata de uma revisão integrativa da literatura através
foi utilizado como fonte de pesquisa o acervo de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),
e Scientific Electronic Library online (Scielo). Apesar das taxas de mortalidade de bebês
recém-nascidos prematuros de muito baixo peso possa ter decrescido, a preocupação com a
taxa de morbidade no longo prazo é cada vez maior. Estima-se que a colostroterapia pode
prevenir mortes por doenças evitáveis, diminuir a morbimortalidade e inúmeros outros
benefícios. Conclusões: A colostroterapia é utilizada como uma poderosa ferramenta que
promove e auxilia no desenvolvimento do sistema imunológico de recém-nascidos. A grande
maioria dos estudos analisados no estudo reforça a importância da técnica e apresentaram
resultados positivos em suas respectivas abordagens.
PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno, Colostro, Recém-nascido prematuro.
*
Ciências da Saúde, Lattes: //lattes.cnpq.br/0204627734708817 e ORCID: https: 0009-0008-7087-7170
**
Ciências da Saúde, Lattes: //lattes.cnpq.br/8727497495241173 e ORCID: 0000-0003-4470-5232
***
Ciências da Saúde, Lattes: //lattes.cnpq.br/8402462595724134 e ORCID: 0000-0003-0367-8637
*

I Simpósio Internacional Multidisciplinar


Coletivo de Pesquisadores Brasileiros em Portugal
Dossiê: Diálogos e Intersecções
Lisboa, 2023, v. 1, n.1, dezembro - ISBN XXXX-XXXX
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COLOSTROTHERAPY APPLIED TO THE NEWBORN PREMATURE

ABSTRACT: Premature babies may not have a good clinical prognosis depending on their
gestational age. Colostrum is the milk produced in the first few days postpartum. It contains
an important amount of protective factors and possibilities to improve the baby's defense.
When the mother has a premature child, her colostrum contains a greater amount of protective
factors compared to mature milk (milk produced after 15 days of delivery). Colostrum therapy
is a technique of using maternal colostrum soon after its removal to administer drops of
colostrum directly to the baby's oral mucosa in order to stimulate the immune response in
premature infants. The objective of this work was to carry out an integrative review on the
effects of colostrum therapy in premature infants, describing the advantages and
disadvantages of this therapy. This study deals with an integrative literature review through a
bibliographical survey where the data collection of the Virtual Health Library (VHL) and
Scientific Electronic Library online (Scielo) was used as a research source. After surveying
the articles, using the databases, and following the pre-established inclusion criteria, we
obtained a total of 23 studies. Although mortality rates for very low birth weight preterm
infants may have declined, concern about the long-term morbidity rate is growing. A
proportion (10% to 15%) have severe sensorineural problems such as blindness, deafness or
cerebral palsy, among others. There are numerous benefits of colostrum therapy, especially
decreasing morbidity and mortality. Thus, it is estimated that the technique could prevent 13%
of all deaths from preventable diseases. Conclusions: Colostrum therapy is used as a powerful
tool that promotes and assists in the development of the newborn's immune system. The vast
majority of studies analyzed in this study reinforce the importance of the technique and
showed positive results in their respective approaches.
KEYWORDS: Breast Feeding. Colostrum. Infant, Premature.

INTRODUÇÃO

O leite materno é um alimento fundamental e seguro para alimentação dos


neonatos, pois proporciona uma ampla combinação de proteínas, lipídios, carboidratos,
minerais, vitaminas, enzimas e células vivas, assim como benefícios nutricionais e
imunológicos. Este leite materno varia conforme o estágio da lactação passa por três fases:
colostro; leite de transição; o maduro (SANTOS et al., 2017). Os benefícios e a importância
da amamentação, especialmente para recém-nascidos prematuros, têm sido estudados por
diversas disciplinas da saúde, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas e
terapeutas (COLONETTI et al., 2023).
O colostro é caracterizado como o primeiro leite produzido pela mãe e fornecido
por até sete dias após o parto. É originado nas junções estreitas do epitélio mamário, que
quando abertos permitem transporte de diversos fatores protetores, entre eles, estão presentes
citocinas e outros agentes imunológicos que fornecem uma defesa bacteriana, inflamatória e

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imunomoduladora contra possíveis infecções (DA ROSA BASSAN et al., 2021). Os


primeiros sete dias após o parto é produzido o colostro com aspecto transparente ou
amarelado viscoso; acumulado nas células alveolares é secretado em menor quantidade em
comparação às outras fases, porém tem destaque na concentração das imunoglobulinas, que
extremamente importante para imunidade do recém-nacido (RN). Já a fase de transição é
aquela produzida após os sete dias com duração de quinze dias, sendo em maior quantidade,
sua produção e mais rico em gorduras e nutrientes que contribuem para o desenvolvimento e o
crescimento, só depois dos quinze dias de transição que classificamos o leite como maduro.
Além de já conter todos os nutrientes fundamentais para o desenvolvimento físico e cognitivo
(SANTIAGO et al., 2018).
Apesar dos avanços substanciais nos cuidados neonatais, a mortalidade e
morbidade permanecem altas em nascidos nascimentos pré-termo (ROMANO-KEELER et
al., 2017). A infecção de início tardio pode ser definida como uma infecção microbiana
positiva para hemocultura após 72 horas de vida está associada a uma alta carga de morbidade
e mortalidade em bebês prematuros. Apesar de uma variedade de medidas de controle de
infecção e do uso de antibióticos, bebês prematuros permanecem em alto risco de infecção
associado a resultado de desenvolvimento neurológico e de crescimento insatisfatórios
(SNYDER et al., 2017). A fase de colonização digestiva no recém-nascido é um período
considerado crítico, é quando a chegada de um microorganismo patogênico num ecossistema
ainda incompleto e pouco funcional pode ser extremamente prejudicial à saúde do RN. Uma
colonização rápida através do colostro é necessária e fundamental para o estabelecimento de
um ecossistema microbiano digestivo com funções potente. O colostro e o leite humano são,
portanto, são fontes de prebióticos, são definidos como substâncias que, quando ingeridas,
estimulam especificamente um grupo de microrganismos do ecossistema digestivo de
interesse para o hospedeiro (PENNA et al., 2001).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno
devido os inúmeros benefícios tanto para os neonatos como para a mãe, pois este leite
materno reúne as características nutricionais, sendo de grande importância para o crescimento
e desenvolvimento ideal para os recém-nascidos (RNs), que ainda no útero, não recebe
totalmente esses fatores essenciais por causa da prematuridade e como compensação o leite
das mães de prematuros contém mais gorduras e imunoglobulina do que o de mães de bebês a
termo. (VIANA et al., 2016). Estudos demonstram um efeito protetor da alimentação com
leite materno, colostro, sobre a incidência de sepse e infecções nosocomiais em bebês
prematuros. Doenças críticas na primeira semana de vida costumam atrasar a introdução da
alimentação enteral, limitando os benefícios imunológicos proporcionados pelo leite materno
e colocando esses bebês em maior risco de adquirir infecções (ALVARENGA e BHERING,
2022)
O colostro humano tem sido usado em várias investigações quando bebês
humanos prematuros não podem, por qualquer motivo, mamar diretamente de suas mães. Um
dos campos crescentes nessas investigações é a colostroterapia, que consiste na exposição da
mucosa orofaríngea desses recém-nascidos pré-termo a pequenas quantidades de colostro cru
(ALVARENGA e BHERING, 2022). Os recém-nascidos prematuros ou pré-termos, são
aqueles cuja gestação termina entre 20 a 37 semanas, com essa fragilidade é propício levar a
disfunção em qualquer órgão ou sistema. Caso o RN nasça prematuro e/ou com baixo peso

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(menor que 2,500kg) precisa ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e
a princípio estes ficam impossibilitados de serem amamentados por suas mães, ou seja, ficam
em dieta zero (ZELKOWITZET et al., 2017).
A administração do colostro logo após o nascimento possibilita o favorecimento
da colonização de bifidobacterium. Desta forma, a colostroterapia previne e minimiza as
complicações causadas pelas infecções neonatais e, adotada essa prática, estimula o sistema
imunológico do recém, agindo como probiótico natural e favorecendo sua microbiota
intestinal devido os seus efeitos imunomodulatórios. Sendo assim, o conjunto dos resultados
revela que ocorrência de uma boa microbiota rica em bactérias que funcionam como
probióticos naturais. É fundamental que seja disponibilizado para os recém-nascidos ainda no
pós-parto, uma vez que podem prevenir ou reduzir riscos de infecções intestinais. Desta
forma, o colostro confere a formulação do sistema imune, conferem fatores de crescimento e
de proteção por sere rico em anticorpos, pontos esses essenciais para garantir a qualidade de
vida do bebê, mantendo-o longe de possíveis infecções que por sua sensibilidade é tão comum
ocorrer (BASTOS; FELIX; DO NASCIMENTO GOUVÊA, 2022).
A colostroterapia ou terapia colostral é de fácil aplicabilidade, segura e quando
administrada em recém-nascidos de extremo baixo peso, no qual é inserido pela via
orofaríngea o colostro materno em pequenas gotas no lábio do pequeno e que absorvidos pela
mucosa gástrica, que faz a ativação do sistema imunológico do prematuro fazendo a proteção
contra infecções, e outras complicações oportunistas (FERREIRA et al., 2016). Existem
poucos estudos a respeito do tema, mas os estudos existentes sugerem que a colostroterapia é
uma medida profilática segura e viável contra sepse e pneumonia associada à ventilação. Essa
modulação imunoinflamatória e a melhora do crescimento da microbiota intestinal podem
reduzir as taxas de infecções, melhorando potencialmente a sobrevida e os resultados do
neurodesenvolvimento em bebês prematuros. Logo, a colostroterapia parece ser benéfica para
bebês prematuros extremos; no entanto, a segurança e eficácia não foram estabelecidas.
Embora as evidências emergentes sejam promissoras, pequenas amostras e ampla variação na
técnica limitam a generalização (ALVARENGA; BHERING, 2022). O objetivo deste estudo
foi realizar uma revisão integrativa sobre os efeitos da colostroterapia em prematuros.

1 MÉTODOS

Este estudo trata de uma revisão integrativa da literatura através de levantamento


bibliográfico, onde foi utilizado como fonte de pesquisa o acervo de dados da Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library online (Scielo). A pesquisa ocorreu
durante o mês de dezembro/2022 com os seguintes termos pesquisados em português:
“Aleitamento materno”, “Colostro”, “Recém-nascido prematuro”.
A inclusão se baseou em artigos originais na sua versão integral, cujo estudo tenha
sido realizado com humanos e ou abordassem o tema colostroterapia e o recém-nascido,
disponíveis em texto completo e publicados no período de 2001 a 2022. Com relação ao
idioma, foram considerados artigos em português e inglês indexados nas bases de dados
supracitadas. Foram excluídos os artigos que não se adequaram aos critérios de inclusão, bem
como os artigos duplicados entre as bases de dados ou mesmo na própria base dos autores.

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No levantamento inicial, foram identificados 65 artigos, os quais foram avaliados


de acordo com os critérios de inclusão. Após a seleção inicial do material, foram excluídos os
artigos repetidos nas diferentes bases de dados. Após análise de títulos, objetivos, justificativa
e resumos foi realizada mais uma leitura a fim de excluir estudos que não atenderam aos
critérios. Por fim, foram selecionados 23 artigos que constitui esta pesquisa.

2 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após o levantamento dos artigos dos bancos de dados e seguindo os critérios de


inclusão pré-estabelecidos, foram lidos e utilizados um total de 23 estudos. Dentre os tipos de
estudos, a sua maioria derivou de revistas científicas. A Tabela 1 abrange os artigos que foram
citados anteriormente.

TABELA 1: ANÁLISE DA LITERATURA SOBRE COLOSTROTERAPIA AO RECÉM-


NASCIDO.

Autor Ano Objetivos Descrição do artigo e resultados

Novak et 2001 Obter dados sobre a Aborda sobre a microbiota do colostro


al. microbiota do colostro humano, visando correlacioná-la com a
humano, visando correlacioná- possibilidade de que seja uma fonte
la com a possibilidade de que natural de probióticos.
seja uma fonte natural de
probióticos, que seriam
transmitidos da mãe para o
filho durante a amamentação
natura.
Manzini et 2002 Foi avaliar como os Descreve que a amamentação na
al. profissionais de saúde primeira hora de vida deve ser
promovem e apoiam a estimulada pelos profissionais,
amamentação. importante a colostroterapia.

Ramos e 2009 Identificar o perfil de mães e Abordou a caracterização dos recém-


Cuman de prematuros nascidos vivos nascidos prematuros em situação de
e caracterizar os recém- risco para o crescimento e
nascidos prematuros em desenvolvimento.
situação de risco para o
crescimento e
desenvolvimento.

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Caminha et 2011 Contribuir para o O profissional deve se disponibilizar a


al. planejamento das ações de compartilhar seu saber com os
sensibilização da pacientes.
amamentação, no sentido de
promover melhor qualidade
de vida para a mulher, a
criança e sua família.

Brow et al. 2011 Relar um estudo comparando Relata que ao contrário das crenças
a percepção de profissionais maternas de má compreensão
de saúde e mães sobre os profissional, os profissionais
fatores que influenciam a envolvidos tinham uma percepção
decisão de amamentar ou clara das influências que afetam a
alimentar um bebê. escolha da alimentação precoce com
leite. E que mais recursos e
reconhecimento são necessários para
os profissionais de saúde que
trabalham com novas mães

Barclay et 2012 A importância de profissional Explica sobre o estimulo da


al. que possa realizar um papel amamentação que essa não é uma
no estímulo inicial à influência única, é necessário
amamentação. considerar os estímulos externos como
família e sociedade.

Almeida et 2012 Contribuir para o Investigar fatores de risco maternos


al. conhecimento da temática da para nascimentos de prematuros em
saúde perinatal e para a uma maternidade.
elaboração de políticas
públicas voltadas para a
prevenção dos fatores de
risco maternos à
prematuridade.

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Nunes 2015 Investigar os possíveis Destaca que o aleitamento materno é


efeitos benéficos do leite uma prática fundamental para a
humano na infância e por promoção de saúde das crianças.
toda a vida do indivíduo.

Rodriguez et 2015 Comparar os efeitos da Estudo com duração estimada de 5


al. administração orofaríngea de anos, multicêntrico, duplo-cego,
leite materno a um placebo, randomizado e controlado, desenhado
incluindo a redução da para avaliar a segurança e eficácia do
incidência de sepse de início leite materno orofaríngeo. Apresentou
tardio (desfecho primário), resultados parciais positivos com
enterocolite necrosante e relação à segurança.
morte (desfechos
secundários).

Moles et al. 2015 Elucidar a influência do Conclui que O conteúdo


nascimento extremamente bacteriológico, bioquímico e
prematuro (idade gestacional imunológico do colostro e do leite
de 24 a 27 semanas) na maduro de mães de bebês prematuros
composição microbiológica, extremos é particularmente valioso
bioquímica e imunológica do para esses bebês. Esforços devem ser
colostro e do leite maduro. feitos para que os recém-nascidos
prematuros recebam leite de suas
próprias mães ou de doadoras
compatíveis, tanto quanto possível,
com a idade gestacional do prematuro.

Zelkowitz 2017 Estudar as repercussões sobre Aborda sobre o índice de mortalidade


o desenvolvimento dos bebês de RN muito baixo peso.
recém-nascido de baixo peso
diante de inúmeros desafios

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Glass et al. 2017 Determinar o efeito da Aborda características maternas e da


administração orofaringe a de criança. SIgA na saliva. Não relata
colostro sobre os níveis eventos adversos durante o estudo. E
salivares de IgA (SIgA) em SIgA foi maior no grupo de
RN de muito baixo peso. administração orofaríngea de colostro em
7 dias.

Sousa et al. 2017 Determinar a prevalência das Descreve determinação da prevalência


morbidades mais comuns em das morbidades mais comuns em
recém-nascidos de extremo recém-nascidos de extremo baixo peso.
baixo peso internados em
uma unidade de terapia
intensiva neonatal e avaliar a
influência dessas morbidades
no tempo de internamento.

Romano- 2017 Avaliar os efeitos da Especifica dosagem de peptídeo salivar.


Keeler et administração orofaríngea de Características maternas, gestação,
al. colostro sobre peptídeos parto e puerpério. Carcaterísticas
imunes salivares e microbiota neonatais como, uso de drogas,
bucal em prematuros. dispositivos, sepse, idade de início da
alimentação. Tipo de alimentação
inicial, nutrição enteral plena, tipo de
alimentação na alta, dias de
hospitalização.
Snyder et 2017 Confirmar a viabilidade e Conclui que a aplicação de colostro para
al. segurança da aplicação de bebês recém-nascido de muito baixo
colostro em bebês peso é segura e prática em terapia
prematuros e determinar se a intensiva neonatal. E está associada a
aplicação está associada a taxas aumentadas de amamentação com
melhores resultados leite materno.
nutricionais e clínicos desde
o nascimento.

Santiago et 2018 Avaliar se o conteúdo de Conclui que o conteúdo de gordura e o


al. gordura e o valor energético valor energético estimado do colostro
estimado no colostro diferem não diferiram em função da idade
em função da idade gestacional e do crescimento fetal.
gestacional e do crescimento
fetal.

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Lopes et 2018 Revisar as evidências sobre Embora não haja fortes evidências do
al., os benefícios da impacto clínico da colostroterapia, ela
colostroterapia para não representa risco para as crianças.
prematuros. Mais evidências são necessárias sobre o
impacto da colostroterapia na prevenção
de desfechos clínicos de maior
incidência em prematuros

Ferreira et 2018 Avaliar se o conteúdo de Descreve a importância do Colostro


al. gordura e o valor energético para o RN.
estimado no colostro diferem
em função da idade
gestacional e do crescimento
fetal.

Ferreira et 2019 Avaliar o efeito da Feitas medidas séricas e na urina antes e


al. administração de colostro depois do tratamento. Dados clínicos
orofaríngeo na incidência de durante a hospitalização foram
sepse clínica de início tardio coletados.
e comprovada e
concentrações de IgA.

Tao et al. 2020 Revisar os efeitos do colostro O estudo indicou resultado no aumento
em bebês prematuros por da imunidade comprovado nos ensaios
uma revisão sistemática. analisados.

da Rosa 2021 Identificar na literatura Os resultados deste estudo evidenciaram


Bassan et científica evidências da que o aleitamento materno precoce e o
al., colostroterapia e aleitamento uso da colostroterapia ainda nos
materno na prevenção da primeiros dias de vida são um dos
enterocolite necrotisante. meios mais eficazes para a prevenção da
enterocolite necrotisante.

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Alvarenga 2022 Realizar uma revisão Os estudos apontaram que a


e Bhering integrativa sobre os efeitos da colostroterapia parece ser benéfica para
colostroterapia no aumento da bebês extremamente prematuros.
imunidade em prematuros.

Ramos da 2022 Descrever os protocolos Os estudos apresentam diferenças quanto


Silva et al. clínicos utilizados para aos parâmetros clínicos para
administração de padronização do procedimento.
colostroterapia em recém-
nascidos através de revisão
integrativa.

Bastos et 2022 Apresentar a importância da Evidenciou que a terapia colostral


al. colostroterapia para saúde do consiste em uma prática segura e
recém-nascido, na favorável à redução de infecções
estimulação do sistema neonatais, quando adotada essa prática,
imune do prematuro acerca estimula o sistema imunológico do
das infecções neonatais. recém-nascido, agindo como probiótico
natural.

FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA DOS AUTORES.

Os autores Lopes JB, et al. (2018) relatam que os prematuros são considerados um
problema de saúde pública e que apresentam complicações inerentes a esta condição,
decorrentes de uma resposta imunológica imatura, bem como da imaturidade de seu trato
digestivo e que se utiliza da modalidade de alternativa em que a colostroterapia proporciona
na saúde dos prematuros. Sousa DS, et al. (2017) descreve a prevalência das morbidades mais
comuns em recém-nascidos de extremo baixo peso internados em uma UTI neonatal e a
necessidade de avaliar a influência dessas morbidades no tempo de internamento. Apesar das
taxas de mortalidade de bebês recém-nascido de muito baixo peso possa ter decrescido, a
preocupação com a taxa de morbidade no longo prazo é cada vez maior. Uma proporção (10%
a 15%) apresentam problemas graves neurossensoriais como cegueira, surdez ou paralisia
cerebral dentre outros, e 30-60% apresenta deficiências cognitivas, incapacidade de
aprendizado e anomalias da linguagem. Um número elevado desses bebês apresenta
deficiências mais sutis, como as de aprendizagem, e distúrbios de comportamento. As
crianças RN muito baixo peso, são duas vezes mais propensas a desenvolver distúrbios de
hiperatividade e déficit de atenção e transtornos de espectro autista, em comparação com as
crianças nascidas a termo (ZELKOWITZ, 2017).

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A prematuridade é decorrente de vários fatores e imprevisíveis, presente em todas


as classes sociais. O parto pré-termo é definido como aquele cuja gestação termina entre a 20ª
e a 37ª semanas. A mortalidade e a morbidade neonatal são maiores entre os neonatos
prematuros. A imaturidade pode levar à disfunção em qualquer órgão ou sistema corporal, e o
neonato prematuro também pode sofrer comprometimento ou intercorrências ao longo do seu
desenvolvimento (RAMOS e CUMAN, 2009). Apesar dos avanços na obstetrícia, o número
de nascimentos de prematuros ainda é alto, principalmente em países em desenvolvimento,
como o Brasil. Dos diversos fatores de risco maternos que estão implicados na prematuridade,
alguns dos fatores importantes são: às intercorrências gestacionais e a assistência pré-natal
ausente ou inadequada, os hábitos de vida, as condições socioeconômicas, os antecedentes
ginecológicos e obstétricos (ALMEIDA et al., 2012).
Os RNs de muito baixo peso são frágeis e podem sofrer de diversas complicações,
dentre elas a síndrome de sofrimento respiratório, a hemorragia intraventricular e a retinopatia
do prematuro. Bebês prematuros podem ser particularmente sensíveis às influências
ambientais, ambientes socioeconômico também tem impacto no desenvolvimento do RN.
Considera-se que o impacto dos fatores ambientais sobre o comportamento do bebê
normalmente é maior para prematuros do que para não prematuros. Consequentemente, ao
avaliar riscos de resultados anormais em bebês RN muito baixo peso, é essencial levar em
consideração não só os fatores de risco clínicos, mas também os psicossociais e dos
profissionais explicar a importância da colostroterapia e da amamentação (ZELKOWITZ,
2017).
Rodriguez NA, et al. (2015) resalta que os recém-nascidos prematuros estão em
alto risco de adquirir sepse tardia e enterocolite necrotizante, que está associada com a
mortalidade e morbidade significativa, e para comparar os efeitos da administração
orofaríngea da mãe, leite com um placebo, para resultados clinicamente importantes,
incluindo a redução de sepse tardia e enterocolite necrosante e morte por desfechos
secundários. O autor Manzini FC, et al. (2002) aborda que o quanto é necessário e importante
à amamentação na sala de parto, pois com esse gesto cria-se um vínculo. Entretanto, dentre as
dificuldades vivenciadas pelos profissionais, destaca a falta de capacitação em aleitamento
materno. Para Barclay L, et al. (2012) e Brow L, et al. (2011) embora o profissional
desempenhe um papel importante no estímulo inicial à amamentação é necessário que a
família esteja engajada e dando apoio. Entretanto Caminha MC, et al. (2011) relata que é
necessário que o profissional de saúde considere a questão cultural e o saber da paciente como
uma grande influência na decisão de amamentar. O profissional deve se disponibilizar e
responsabilizar a partilhar as informações necessárias para que a paciente e família fiquem
cientes da relevância da amamentação e da colostroterapia.
Nunes LM (2015), destaca que o aleitamento materno é uma prática fundamental
para a promoção de saúde das crianças, pois forrnecem do ponto de vista nutricional o que há
de melhor em macronutrientes e micronutrientes nos aspectos quantitativos e qualitativos.
Romano-Keel J, et al. (2017) afimam que a ingestão de leite, especificamente o colostro
associado com um risco diminuído de desenvolver infecção em recém- nascidos prematuros,
pois este contém múltiplos elementos imunológicos funcionais que contribuem para a
melhoria da defesa do organismo. Estudos demonstram um efeito protetor da alimentação
com leite materno, colostro, sobre a incidência de sepse e infecções nosocominais em bebês

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prematuros. Doenças críticas na primeira semana de vida costumam atrasar a introdução da


alimentação enteral, limitando os benefícios imunológicos proporcionados, pelo leite materno
e colocando esses bebês em maior risco de adquirir infecções (ALVARENGA e BHERING,
2022).
De acordo com Santiago LC, et al. (2018), o colostro é um fluido, produzido em
pequena quantidade nos primeiros sete dias após o parto, esse líquido é riquíssimo em vários
componentes imunológicos como, por exemplo, lactoferrina, leucócitos e fatores de
crescimento, além desses componentes, têm estudos que relatam que ele apresenta
concentrações relativamente baixas de lactose e maior conteúdo proteico e lipídico em
comparação ao leite maduro. O leite materno contém uma combinação adequada de
macronutrientes, proteínas, lipídios e carboidratos e micronutrientes, incluindo minerais,
vitaminas e vários componentes bioativos. Novak FR, et al. (2001) aborda sobre a microbiota
do colostro humano, tendo ênfase em relacioná-la com a possibilidade de que a amamentação
seja uma fonte natural de probióticos, que podem ser transmitidos da mãe para o filho durante
a amamentação natural. A alimentação exclusiva com leite materno é, reconhecido como a
melhor forma de proteger o recém-nascido prematuro das enfermidades infecciosas.
Lopes JB, et al. (2018) destacam que o colostro contém quantidade razoável de
imunobiológicos, exemplos destes são imunoglobulina, lactoferrina, citocinas anti e pró-
inflamatórias. Quando entra em contato com a mucosa oral, ocorre uma interação com o
tecido linfoide local, que tem a capacitação de modular a resposta inflamatória dos RNs. Que
o colostro da mãe de prematuro contém maiores concentrações dos fatores imunobiológicos
quando comparado ao leite materno maduro. E o tecido linfoide na orofaringe é importante
tanto para o desenvolvimento gastrointestinal como imunológico, e é estimulado pelo contato
direto com o leite materno, significando que a rota da mucosa orofaríngea em prematuros
pode facilitar a maturação imunológica dessas crianças. Existindo inúmeros benefícios da
colostroterapia, especialmente diminuindo a morbimortalidade infantil ao se associar com
menos episódios de diarreias, infecções respiratórias agudas e outras enfermidades
infectocontagiosas. Dessa forma, estima-se que a colostroterapia poderia prevenir 13% de
todas as mortes por doenças evitáveis (NUNES, 2015).
Sabe-se que a concentração de muitos, se não todos, nutrientes e compostos
bioativos muda do colostro para leite maduro e, além disso, existe uma variabilidade
associada a vários fatores, como histórico genético do hospedeiro, estado de saúde, nutrição,
estágio de lactação ritmo "circadiano" e leite fração. Provavelmente devidos à ação
combinada de nutrientes e uma variedade de fatores bioativos presentes no colostro e leite
materno, como imunoglobulinas, células imunocompetentes, ácidos graxos antimicrobianos,
poliaminas, oligossacarídeos, lisozima, lactoferrina e outras glicoproteínas, peptídeos
antimicrobianos e, também bactérias comensais ou probióticas (MOLES et al., 2015).
A colostroterapia parece ser benéfica para bebês prematuros extremos; no entanto,
a segurança e eficácia não foram estabelecidas. Embora as evidências emergentes sejam
promissoras, pequenas amostras e ampla variação na técnica limitam a generalização
(ALVARENGA e BHERING, 2022). Existem evidências de que o colostro apresenta uma
tendência de efeitos positivos. O colostroterapia pode reduzir o tempo para atingir a
alimentação enteral completa e diminuir o tempo de internação. Estudos futuros com amostras
maiores e de alta qualidade são necessários para confirmar os efeitos. A colostroterapia é

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recomendável como cuidado de rotina para bebês prematuros internados em UTI neonatal
(TAO et al., 2020).

CONCLUSÃO

Pelo exposto, conclui-se que a técnica da colostroterapia atualmente está inserida


a realidade dos recém-nascidos como uma poderosa ferramenta que promove e auxilia no
desenvolvimento do sistema imunológico. Pois o recém-nascido prematuro tem a necessidade
de submeter à etapa de incubadoras e de procedimentos invasivos que garantam seu
crescimento e desenvolvimento fora do útero, o que aumenta os riscos de infecções devidos
principalmente à imaturidade imunológica. Segundo o que foi discutido e reforçado pelos
artigos selecionados apresentaram resultados positivos dessa técnica. Contudo, é notável a
expressiva necessidade de que novos estudos e artigos que sejam elaborados e pautados a essa
técnica com a finalidade de se obter uma amostra mais abrangente de melhorias e da técnica
utilizada.

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