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Metodologias Ativas para o Ensino Remoto...
Metodologias Ativas para o Ensino Remoto...
1. Introdução
2. Metodologia
Todas essas etapas foram necessárias para se compreender o que foi e como se
deu o ensino remoto em tempos de pandemia; investigar quais as metodologias ativas
utilizadas pelos professores do campus Castanhal do IFPA durante o ensino remoto
emergencial; identificar quais metodologias ativas são mais viáveis de serem
trabalhadas por intermédio de TDICs no contexto educacional atual; e, finalmente,
sistematizar o conhecimento e as informações sobre metodologias ativas mediadas por
TDICs para a elaboração da cartilha.
3. Resultados/Discussões
A utilização de todas essas plataformas acima descritas foi mediada por TDICs,
tais como: celulares smartphones, notebooks, computadores de mesa e tablets. No
entanto, é preciso destacar que esses aparelhos precisavam estar conectados à internet
para que os estudantes tivessem acesso aos conteúdos digitais. Logo, esse foi o grande
desafio enfrentado pelos professores – saber como aplicar metodologias usando as
TDICs, visto que uma grande parcela dos discentes não tinha acesso a uma boa
conexão. Vale dizer ainda que esse problema afetou tanto estudantes quanto os
docentes, tanto para o envio, quanto para o recebimento das atividades propostas.
Alguns professores, tendo conhecimento dessa realidade, optaram por métodos
diversificados para atender às necessidades dos discentes e evitar uma possível evasão
escolar, e tiveram que estender os prazos das atividades e fazer recuperações paralelas
para que os estudantes não viessem a repetir de semestre ou mesmo de ano letivo, para
os que estavam em processo de finalização de curso.
A esse respeito, Moran (2018), compreende que o acompanhamento por parte
do docente é fundamental para o desenvolvimento acadêmico do discente, no entanto,
segue argumentando o autor, a estruturação da aprendizagem, seja ela individual ou
coletiva, está intimamente ligada ao comprometimento dos estudantes, fruto “[...] da
qualidade, riqueza e iniciativas concretas dos grupos, dos projetos que desenvolvem,
do poder de reflexão e da sistematização realizada a partir das atividades
desenvolvidas.” (MORAN, 2018, p. 43)
Ainda de acordo com os dados levantados, as respostas dos estudantes em
relação à educação on-line têm sido regular, com o relato de que muitos deles estão
saturados de tantas informações chegando pelos diferentes componentes curriculares.
Gráfico 2 – Autoavaliação dos docentes do campus Castanhal do IFPA quanto ao uso de plataformas
digitais.
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Disponível em: <https://www.dicio.com.br/inclusao-digital/>. Acesso em: 13 dez. 2021.
questão da desigualdade social, uma vez que muitos alunos não possuíam uma
conexão à internet e/ou aparelhos eletrônicos digitais (celular, notebook ou
computador) para participarem das aulas, fato esse que contribuiu para a exclusão de
alguns indivíduos, especialmente os que moravam em zonas rurais de difícil acesso ou
de baixa renda, em situação de vulnerabilidade social. Nesse momento, foi
fundamental aos professores o exercício da sensibilidade, para se pensar e entender as
necessidades de cada estudante.
4. Considerações
5. Referências
MORAN, José. Metodologia ativas para uma aprendizagem mais profunda. In:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação
inovadora: uma abordagem téorico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso,
2018. p. 35-76. e-PUB. Disponível em: <https://curitiba.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2020/08/Metodologias-Ativas-para-uma-Educacao- Inovadora-
Bacich-e-Moran.pdf>. Acesso em: 25 jan. 2022.