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Aulas TBS
Aulas TBS
TÉCNICAS DE BUSCA
E SALVAMENTO
Relatório da Allianz de 2019 com os dados de 2018
ULCC Maersk Honam (2017)
Incêndio 06/03/2018
5 mortos
• 6/03/2018 15:20
• Maersk Honam
• Incêndio tanque de carga
• Cingapura para Suez
• 23 resgatados (18:30 ALS Ceres), 1 morto, 2
feridos foram evacuados
• 4 não encontrados inicialmente.
• 2017
• 15262 TEU
• 27 tripulantes (6 nacionalidades)
• 3 navios (MSC Lauren, Edith Mærsk and Gerd
Mærsk). Depois mais 2.
• Guarda costeira da India e embarcações de
combate a incêndio
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Regra V/21-2
Obrigação de prestar assistência e salvamento
•Muitos naufrágios
•Diversas reuniões com o objetivo de
estabelecer normas jurídicas e para unificação
de regras isoladas sobre assistência e
salvamento
• Convenção Internacional de Bruxelas em 1910
Regras gerais sobre assistência e salvamento,
segundo as quais O CAPITÃO está obrigado,
desde que não haja perigo sério para o seu
navio, sua equipagem ou seus passageiros, a
prestar assistência a toda pessoa, mesmo que
inimiga, encontrada no mar em perigo de se
perder.
Assim, a Convenção de Bruxelas sobre
assistência e salvamento transforma o dever
moral em dever jurídico para os navios
privados.
A Convenção Internacional para Unificação
de Certas Regras com respeito à Assistência
e Salvamento no Mar, assinada em Bruxelas
em 1910 inspirou normas jurídicas constantes
das diversas legislações aeronáuticas de nosso
país, como a obrigação do comandante de navio
e piloto de aeronave a prestar assistência a
quem estiver em perigo. (Código Brasileiro
Aeronáutico)
• II Convenção de Genebra de 1949
Sistema
SAR
Diversos Estados têm aceitado a obrigação de
realizar a coordenação e os serviços SAR
aeronáuticos e marítimos, numa base de 24 horas
por dia, nos seus territórios, no seus mares
territoriais e, quando apropriado, em alto-mar.
Definições – Convenção SAR:
Sistema
de Informação de Navio
Considerando que, em determinadas
situações, as embarcações mercantes
podem ser as únicas unidades presentes na
cena de ação em que haja uma aeronave
ou embarcação em perigo, alguns Estados
criaram sistemas de informações dos
navios.
Um sistema de informações dos navios
permite que o SMC possa rapidamente:
• Identificar os navios presentes nas
proximidades de uma situação de perigo, bem
como suas posições, seus rumos e
velocidades.
• Ter conhecimento de outras informações
sobre as embarcações que possam ser de
utilidade (se possui médico a bordo, por
exemplo).
• Saber como entrar em contato com as
embarcações.
Os Comandantes dos navios são
instados a enviar informações regulares à
autoridade que estiver operando um sistema
de informações de navios para fins de SAR.
AUTOMATED
MUTUAL – ASSISTANCE
VESSEL
RESCUE SYSTEM
Fonte: www.amver.com
SURPIC
Manter o acompanhamento da
movimentação de navios mercantes na área
marítima SAR de responsabilidade do
Brasil, por meio de informações
padronizadas de navegação fornecidas
pelos próprios participantes, quando
navegando naquela área .
• O envio de informações para o SISTRAM
é obrigatório para os navios brasileiros,
estejam onde estiverem no mundo.
• Os navios mercantes estrangeiros estão
convidados a participar voluntariamente
do SISTRAM, contudo quando estiverem
no mar territorial brasileiro terão esta
participação obrigatória. Em qualquer
caso, a participação se fará sem qualquer
ônus, desde que utilizada a Rede
Nacional de Estações Costeiras -
RENEC.
BENEFICIOS DA ADESÃO AO
SISTRAM
• SISTRAM/1/010915ZJUN06//
• A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//
• B/010900ZJUN06//
• G/SANTOS/2356S/04619W//
• I/NOVA YORK/4042N/07401W/141410ZJUN06//
• L/2346S/03945W/020900ZJUN06//
• L/0524S/03155W/051630ZJUN06//
• L/1000N/04402W/081340Z//
• V/NONE//
• M/PPS/PPR//
• X/INMARSAT 421124251//
TIPO 2 - Mensagem de Posição
É a informação que permite confirmar
que o navio suspendeu ou que a sua
posição está de acordo com o Plano de
Viagem. Deverá ser enviada dentro das
primeiras 24 horas após o início da
singradura prevista na mensagem tipo 1.
Um navio sob mau tempo ou em
condições adversas poderá enviar
Mensagens de Posição no instante e no
intervalo de tempo que melhor lhe
convier.
Exemplo:
SISTRAM/2/020915ZJUN06//
A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//
B/020900ZJUN06//
C/2346S/03945W//
E/022//
F/15//
TIPO 3 - Alteração de Rota
SISTRAM/3/071010ZJUN06//
A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//
I/VITORIA/2020S/04019W/101400ZJUN06//
L/2140S/01947W/070900ZJUN06//
L/2112S/02702W/081200ZJUN06//
L/2047S/03327W/091200ZJUN06//
M/PPR//
TIPO 4 - Mensagem Final
SISTRAM/4/101400ZJUN06//
A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//
K/VITORIA/2019S/04021W/101400ZJUN06//
As mensagens para o SISTRAM deverão ser
inseridas no sistema www.sistram.mar.mil.br
• Fase de alerta
• Fase de perigo
Fase de incerteza
e salvamento;
• comunicações do local da ocorrência;
• dentre outras
Três sinais de emergência falados são
utilizados por aeronaves e por
embarcações:
• Sinal de Socorro
• Sinal de Urgência
• Sinal de Segurança
Sinal de Socorro
• MAYDAY é utilizado para indicar que
uma embarcação ou aeronave em
movimento está em perigo iminente e
solicita auxílio imediato.
Exemplo: quando uma pessoa cai ao
mar de uma embarcação e o
Comandante considera que é necessário
um auxílio adicional.
Tem prioridade sobre todas as outras
comunicações.
Sinal de Urgência
• PAN-PAN é utilizado quando a
segurança de uma embarcação ou
aeronave em movimento estiver em
perigo.
O sinal de urgência PAN-PAN deve ser
utilizado quando existir uma situação
insegura que possa eventualmente
envolver a necessidade de auxílio.
Tem prioridade sobre todas as outras
comunicações, menos sobre o tráfego de
socorro.
Sinal de Segurança
de aproximadamente um minuto;
• Sons contínuos com qualquer aparato de
sinalização para fog;
• Chamas, como por exemplo, em um
barril de óleo;
• Corante marcador de água; etc.
Outros meios
• Foguetes pára-quedas na cor vermelha;
• Fachos manuais;
• Fumaça na cor laranja;
• Movimentos verticais repetidos com
braços;
• Reflexo do sol por meio do espelho
heliográfico ou qualquer outra superfície
refletiva;
De acordo com o Código LSA, existem a
bordo das embarcações de sobrevivência
(baleeiras e balsas salva-vidas),
compondo as suas palamentas, os
seguintes equipamentos de sinalização
de emergência:
• apito, ou outro dispositivo equivalente
capaz de produzir sinais sonoros;
• quatro foguetes luminosos com pára-
quedas;
• seis fachos manuais;
• dois sinais fumígenos flutuantes;
• duas lanternas à prova d’água,
adequadas para sinalização Morse;
• um refletor radar;
• um espelho de sinalização diurna;
• um holofote (somente nas baleeiras).
Toda embarcação de sobrevivência é
obrigada a possuir em suas palamentas
uma cópia dos sinais de salvamento
mencionados na Regra V/16 da SOLAS,
impressa em um cartão à prova d’água,
ou guardada em um recipiente também à
prova d’água. Essa tabela é utilizada para
comunicação entre as equipes engajadas
em operações de busca e salvamento e
as pessoas em perigo.
Assim que a embarcação ou aeronave em
perigo tiver sido recuperada, ou quando o
auxílio dos meios SAR não forem mais
necessários deve ocorrer o
cancelamento.
Uma Missão SAR somente será
considerada encerrada quando:
a) a aeronave ou embarcação objeto da
busca tenha sido localizada e todos os
seus ocupantes tenham retornado à
segurança;
b) os ocupantes de uma aeronave ou
embarcação tenham retornado à
segurança ou encontrados falecidos,
mesmo sem que se localizem os
destroços do objeto de busca; ou
c) os destroços do objetivo da busca
tenham sido localizados e se haja
constatado não haver sobreviventes.
UNIDADE DE ENSINO 6
cabeço
para
reboque
Reboque
cabeço
para
reboque
O parágrafo 5.1.1.3.2 do Código Internacional de
Equipamentos Salva-vidas (LSA Code) prescreve que as
embarcações de salvamento deverão ser capazes de
transportar pelo menos cinco pessoas sentadas e uma
pessoa deitada numa maca.
Instruções gerais para o recolhimento da
embarcação de salvamento
Ao se aproximar do
local do sinistro, os
navios deverão utilizar os
equipamentos do
GMDSS, procurando
localizar os sinais
emitidos pelo EPIRB
e/ou do transponder
radar.
O SART é equipamento obrigatório a bordo dos
navios mercantes conforme o item 1.3 da Regra 7
da Parte C do Capítulo IV da SOLAS. O SART, ao
ser interrogado por um radar embarcado em navio
ou aeronave, que opere em 9 GHz, responderá ao
pulso radar com 12 pontos padrões e que serão
apresentados na tela do radar do navio ou
aeronave, para fora da posição do SART ao longo
da linha de marcação. Ao aproximar-se do
transponder, a linha com 12 pontos tende a se
expandir em arcos concêntricos, apresentando
círculos concêntricos à cerca de uma milha de
distância do SART.
Durante as operações noturnas, deverão
ser providenciados projetores ou outra forma
qualquer de iluminação da superfície do
mar.
F R
Chegada ao Palco de Operações
Quando da chegada ao Palco de
Operações, localizando-se o navio sinistrado
ou os sobreviventes, procede-se
imediatamente a ação de socorro. Caso o
contato seja negativo, deve-se iniciar sem
demora, as operações de busca,
utilizando-se um padrão de busca, que
iremos ver melhor um pouco mais adiante.
Chegada ao Palco de Operações
CHEGADA AO
PALCO DE
OPERAÇÕES
Ação de
Ação de Busca
Socorro
UNIDADE DE ENSINO 7
Área de Pouso
Área de Pouso
ASSISTÊNCIA PRESTADA POR HELICÓPTEROS
Nenhuma restrição
quanto à altura dos
obstáculos
Zona de Manobra
Nenhum obstáculo com mais
de 3,0 metros de altura
Zona
desimpedida
5,0 m
no mínimo
Pintado em
Nenhuma restrição amarelo
quanto à altura dos
obstáculos
30,0 m
no mínimo
ASSISTÊNCIA PRESTADA POR HELICÓPTEROS
IMPORTANTE
As roupas ou quaisquer outros objetos que
estejam nas proximidades devem ser retirados ou presos,
devido à forte corrente de ar produzida pelo rotor
principal do helicóptero.
Deve-se ter o cuidado para que o paciente a ser
evacuado não use roupas ou chapéus soltos.
Em nenhuma circunstância, o dispositivo de
içamento existente na extremidade do cabo do guincho
pode ser amarrado em qualquer parte do navio.
ASSISTÊNCIA PRESTADA POR HELICÓPTEROS
Preparativos de Segurança
Prossiga
Sinal dado ao piloto do
helicóptero para indicar que a
embarcação está pronta e que a
aeronave pode se aproximar (braços
movimentados diversas vezes para
cima e para trás, acenando para
avançar).
• megafones.
ASSISTÊNCIA PRESTADA POR HELICÓPTEROS
Comunicações
É imprescindível que, durante todo o período de
busca e salvamento marítimo, uma adequada
comunicação seja estabelecida desde a cena de
ação até o Centro Coordenador da Missão (SMC).
Para tal, deverão ser estabelecidas frequências de
comunicação-rádio, de forma que os reportes de
situação (SITREPs) sejam encaminhados
regularmente, os quais servirão para manter
atualizado o quadro tático da missão SAR, no
próprio SMC.
Comunicações Rádio
• Frequências combinadas
• SMC / OSC
• OSC / sobreviventes
Comunicações Visuais
• lâmpada de sinalização;
Os equipamentos necessários
dependem da área de navegação.
Os equipamentos utilizam um sistema
digital de identificação, enviando em cada
comunicação o seu MMSI (Maritime
Mobile Service Identity) que identifica a
embarcação (nome, porto de registro,
tamanho, etc.).
EPIRB:
Requisitos
VHF 16 + 1 Canal
Simples Operação
VHF/MF/HF DSC
Transmissores em HF/MF e
VHF;
Transmissão automática de
pedido de socorro
Código digital o mesmo da
EPIRB
O NAVTEX é um
sistema automático
internacional para
distribuição
instantânea de alertas
de navegação
marítima, previsões
meteorológicas,
avisos de busca e
resgate e informações
dessa natureza aos
navios.
SAFETY NET
É um serviço de
comunicações que
transmite os mesmos
assuntos recebidos
pelo NAVTEX, mas
por satélites.
Esse equipamento é
exigido pelo GMDSS
para todos os navios
que trafegam fora da
área de cobertura do
NAVTEX
UNIDADE DE ENSINO 9
Radar
• o procedimento padrão é a aeronave colocar o seu
transponder no Código 7700 (de utilidade para
embarcações adequadamente equipadas).
• se isso não for possível, o piloto deve ser capaz de
fazer uma guinada de identificação de 90°.
• o piloto deve manter o novo rumo durante três
minutos e, em seguida, voltar ao rumo base.
Emissões rádio para indicação de direção
• se o navio puder transmitir um sinal rádio para
indicação de direção, numa frequência compatível
com o radiogoniômetro automático da aeronave, o
piloto poderá conseguir determinar uma marcação
recíproca.
Assistência em terra
• as autoridades devem ser capazes de fornecer uma
posição da aeronave, obtida pelas estações
radiogoniométricas, ou outras informações existentes.
Sistema de navegação da aeronave
• o piloto pode ser capaz de informar uma posição
obtida através do seu sistema de navegação.
Planejamento e condução de
busca
Para que se atinja o objetivo nas operações de
busca, é fundamental que haja o planejamento
prévio dos métodos e procedimentos de busca que
irão ser utilizados no local. É importante ressaltar
que não é rara a presença de navios mercantes de
diversas bandeiras, o que poderia gerar
dificuldades caso não existissem procedimentos e
métodos de busca padronizados pelas convenções
de SAR.
Responsabilidades do OSC
O OSC deve obter o mais cedo possível um
plano de ação de busca com o SMC, através do
RCC. Caso não seja possível obter tais planos, o
OSC terá de realizar o planejamento das
operações até que um SMC assuma essas
funções.
Durante as buscas, havendo modificações das
condições por fatos supervenientes, o OSC que
opere sem a orientação de um SMC deverá avaliar
as novas condições apresentadas decidindo ou
não pela modificação do método de busca
empregado.
De acordo com o IAMSAR, tais
acontecimentos podem incluir:
Deriva (nós)
Determinação de um novo datum
Datum 1
Datum 2
Objeto da Busca 3 5 10 15 20
S = 5.0 x 0.9
S = 4.5 milhas
Larguras de varredura (WU) não
corrigidas para embarcações
mercantes (km (NM))
Visibilidade Meteorológica (milhas náuticas)
Objeto da Busca 3 5 10 15 20
Vs = 20 nós
Dúvidas?