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Modulo CV5 Domingas
Modulo CV5 Domingas
Código: ____________________
Formador: Gilma Moda
Cerveja de Moçambique.............................................................................................................. 4
Informação sobre as características dos agricultores que a rede de extensão vai servir ............. 4
2. Riscos Ambientais:.................................................................................................................. 8
Conclusão .................................................................................................................................... 9
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Introdução
A agricultura desempenha um papel fundamental no desenvolvimento económico de muitas
regiões. No contexto específico da empresa "CDM Nampula", a implementação eficaz de
práticas de extensão agrícola torna-se essencial para promover o crescimento sustentável da
agricultura na região. Este trabalho busca analisar a actual rede de extensão, identificar possíveis
melhorias e inovações, e avaliar os riscos associados à saúde, segurança e meio ambiente (HST)
nesse contexto. A compreensão abrangente desses aspectos é crucial para impulsionar a
produtividade agrícola e garantir a sustentabilidade a longo prazo.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
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Informação sobre as características da empresa de fomento
Cerveja de Moçambique
A nossa história como Cervejas de Moçambique iniciou em 1995. Foi neste ano que a CDM foi
vendida ao grupo Sul-Africano, South African Breweries International, tendo este sido um dos
primeiros investimentos externos efectuados em Moçambique na sequência de privatizações
conduzidas pelo Governo.
Após vários anos de operação a partir de Maputo e Beira, em 2009, a CDM expandiu as suas
infra-estruturas para a região Norte, com a construção da fábrica de Nampula.
Em Outubro de 2016, a Anheuser-Busch InBev (AB InBev) fundiu-se com a SABMiller Plc,
tornando-se assim, indirectamente, o accionista principal da CDM. Já em Abril de 2020 foi
inaugurado no distrito de Marracuene a maior e mais moderna fábrica do país e de áfrica, a
cervejeira de Marracuene.
Informação sobre as características dos agricultores que a rede de extensão vai servir
A caracterização dos agricultores atendidos por uma rede de extensão agrícola pode variar
significativamente dependendo da região, tipo de cultivo, nível de desenvolvimento económico,
práticas agrícolas predominantes e outros factores locais. Os agricultores atendidos por uma rede
de extensão:
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Tipo de Agricultura: Os agricultores podem se dedicar à agricultura de subsistência,
comercial ou uma combinação dos dois. A variedade de culturas cultivadas também pode
influenciar suas necessidades de extensão agrícola.
Tamanho da Propriedade: O tamanho da propriedade agrícola pode variar, desde
pequenas propriedades de agricultores familiares até grandes explorações comerciais. O
tamanho da propriedade influencia as práticas agrícolas, as necessidades de tecnologia e
o acesso aos recursos.
Nível de Educação: O nível educacional dos agricultores pode impactar sua capacidade
de adoptar novas tecnologias e práticas agrícolas. Programas de extensão podem precisar
adaptar suas abordagens com base no nível educacional dos agricultores.
Acesso a Recursos: A disponibilidade de recursos, como água, terra, sementes e insumos
agrícolas, afecta directamente as práticas agrícolas. Agricultores com acesso limitado a
esses recursos podem necessitar de apoio específico.
Condições Climáticas: Agricultores em diferentes regiões podem enfrentar condições
climáticas diversas. A extensão agrícola pode precisar fornecer orientações específicas
com base nas condições climáticas locais, como períodos de plantio e colheita.
Culturas Predominantes: As culturas que os agricultores cultivam influenciam as
técnicas agrícolas e as necessidades específicas de extensão. Agricultores que cultivam
diferentes tipos de culturas podem requerer assistência diversificada.
Inovação Tecnológica: O grau de aceitação e adopção de inovações tecnológicas pelos
agricultores é uma característica importante. Alguns podem ser mais receptivos a novas
tecnologias, enquanto outros podem precisar de mais orientação e treinamento.
Desafios Específicos: Condições como pragas, doenças específicas da região, mudanças
climáticas ou questões socioeconómicas podem representar desafios específicos para os
agricultores que a rede de extensão visa apoiar.
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Colonização: Durante o século XIX, a região que hoje é conhecida como Moçambique
foi colonizada por Portugal. O controle colonial português persistiu até a independência
em 1975. Pollan, M. (2006).
Período Colonial: Durante o período colonial, Nampula foi uma importante área agrícola
e comercial. A região era conhecida por suas plantações de sisal e algodão.
Guerra de Independência: Moçambique conquistou a independência de Portugal em
1975. A luta pela independência foi marcada por uma guerra prolongada, e Nampula
desempenhou um papel significativo nesse contexto.
Pós-Independência: Após a independência, Moçambique enfrentou desafios, incluindo
conflitos internos. A região de Nampula tem sido fundamental para a agricultura e
desenvolvimento económico, e esforços foram feitos para impulsionar a produção
agrícola.
Desenvolvimento Económico: Nampula é uma das províncias mais populosas de
Moçambique e desempenha um papel crucial na economia do país. Além da agricultura,
outras indústrias, como a produção de cerveja (como a mencionada "Cervejaria de
Nampula"), podem ter contribuído para o desenvolvimento económico local.
Actualidade: Nos últimos anos, Moçambique tem experimentado um crescimento
económico significativo, mas também enfrentou desafios, incluindo questões sociais e
políticas. Nampula, como uma província importante, está envolvida no processo de
desenvolvimento do país.
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Treinamento Especializado: Oferecer treinamento especializado para agricultores em
áreas específicas, como gestão de recursos hídricos, técnicas de plantio sustentáveis, e
práticas agrícolas inovadoras.
Diversificação de Culturas: Incentivar os agricultores a diversificar suas culturas para
aumentar a resiliência agrícola, melhorar a segurança alimentar e explorar oportunidades
de mercado.
Sustentabilidade Ambiental: Integração de práticas agrícolas sustentáveis para reduzir o
impacto ambiental e promover a conservação dos recursos naturais.
Acesso a Crédito: Facilitar o acesso a crédito para agricultores, incentivando parcerias
com instituições financeiras para apoiar o investimento em inovações agrícolas.
Redes de Agricultores: Estabelecer redes de agricultores para facilitar a troca de
conhecimentos, experiências e melhores práticas entre os próprios agricultores.
Monitoramento e Avaliação: Implementar sistemas eficazes de monitoramento e
avaliação para avaliar o impacto das iniciativas de extensão, identificar áreas de melhoria
e ajustar estratégias conforme necessário.
Integração de Abordagens de Género: Adoptar uma abordagem de género inclusiva,
considerando as necessidades específicas das agricultoras e promovendo a igualdade de
género nas práticas agrícolas.
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Ergonomia inadequada: Posturas inadequadas ou falta de ergonomia nas instalações de
trabalho podem levar a lesões músculo esqueléticas.
Equipamentos e Máquinas: Falhas em equipamentos, falta de manutenção adequada e
operação incorrecta podem resultar em acidentes graves.
2. Riscos Ambientais:
Poluição do Ar, Água e Solo: Emissões atmosféricas, descargas de efluentes industriais
e vazamentos de produtos químicos podem causar poluição ambiental.
Desmatamento e Degradação do Solo: Actividades como agricultura intensiva,
mineração e construção podem levar ao desmatamento e à degradação do solo.
Gestão Inadequada de Resíduos: Descarte inadequado de resíduos sólidos, líquidos ou
tóxicos pode impactar negativamente o meio ambiente.
Mudanças Climáticas: Actividades que resultam em emissões de gases de efeito estufa
podem contribuir para as mudanças climáticas.
Medidas de Mitigação:
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Conclusão
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Referências bibliográficas
Deschamps, F. C. (2011). "Princípios de Agronomia para Agricultura Sustentável." Editora
UFV.
FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). "O Estado Mundial da
Agricultura e da Alimentação." (Anual)
Pollan, M. (2006). "The Omnivore's Dilemma: A Natural History of Four Meals." Penguin.
Cramer, G. L., Jensen, C. W. (2004). "Agricultural Economics and Agribusiness." John Wiley &
Sons.
Altieri, M. P., et al. (1998). "The Green Revolution Revisited: Critique and Alternatives." Food
First Books
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