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INSTITUTO MÉDIO AGRÁRIO DE MACHANGA

CERTIFICADO VOCACIONAL 5 EM EXTENSÃO

Nome da Formanda: Domingas Elidio Alvaro Azevedo Turma:A CV5

Código: ____________________
Formador: Gilma Moda

Machanga, Outubro 2023


Índice
Introdução.................................................................................................................................... 3

Objectivo Geral: .......................................................................................................................... 3

Objectivos Específicos: ............................................................................................................... 3

Informação sobre as características da empresa de fomento....................................................... 4

Cerveja de Moçambique.............................................................................................................. 4

Informação sobre as características dos agricultores que a rede de extensão vai servir ............. 4

Informação histórica sobre a região ............................................................................................ 5

Informação sobre a rede de extensão actual na empresa e identifica potenciais melhorias ou


inovações ..................................................................................................................................... 6

Analisa os riscos de HST e ambientais ....................................................................................... 7

1. Riscos de Saúde e Segurança: ................................................................................................. 7

2. Riscos Ambientais:.................................................................................................................. 8

Medidas de Mitigação: ................................................................................................................ 8

Conclusão .................................................................................................................................... 9

Referências bibliográficas ......................................................................................................... 10

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Introdução
A agricultura desempenha um papel fundamental no desenvolvimento económico de muitas
regiões. No contexto específico da empresa "CDM Nampula", a implementação eficaz de
práticas de extensão agrícola torna-se essencial para promover o crescimento sustentável da
agricultura na região. Este trabalho busca analisar a actual rede de extensão, identificar possíveis
melhorias e inovações, e avaliar os riscos associados à saúde, segurança e meio ambiente (HST)
nesse contexto. A compreensão abrangente desses aspectos é crucial para impulsionar a
produtividade agrícola e garantir a sustentabilidade a longo prazo.

Objectivo Geral:

 Analisar a eficácia da rede de extensão agrícola da empresa "CDM Nampula" e propor


estratégias para aprimorar suas práticas.

Objectivos Específicos:

 Identificar áreas específicas de melhoria nas práticas de extensão agrícola.


 Propor inovações que podem ser implementadas para optimizar a eficiência da rede.
 Analisar os riscos associados à saúde, segurança e meio ambiente nas actividades
agrícolas da empresa.
 Recomendar medidas de mitigação para os riscos identificados.

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Informação sobre as características da empresa de fomento

Cerveja de Moçambique
A nossa história como Cervejas de Moçambique iniciou em 1995. Foi neste ano que a CDM foi
vendida ao grupo Sul-Africano, South African Breweries International, tendo este sido um dos
primeiros investimentos externos efectuados em Moçambique na sequência de privatizações
conduzidas pelo Governo.
Após vários anos de operação a partir de Maputo e Beira, em 2009, a CDM expandiu as suas
infra-estruturas para a região Norte, com a construção da fábrica de Nampula.

Em Outubro de 2016, a Anheuser-Busch InBev (AB InBev) fundiu-se com a SABMiller Plc,
tornando-se assim, indirectamente, o accionista principal da CDM. Já em Abril de 2020 foi
inaugurado no distrito de Marracuene a maior e mais moderna fábrica do país e de áfrica, a
cervejeira de Marracuene.

A nossa história continua: trabalhamos diariamente para mantermos a nossa posição de


relevância no ecossistema empresarial Moçambicano, isto não apenas sob ponto de vista
quantitativo mas igualmente sob ponto de vista qualitativo, sendo cada vez mais um actor
relevante à nível de Responsabilidade Social. Steiner, R. (2019). "

 Cervejas de Moçambique (CDM): É uma das principais cervejarias em Moçambique.


Eles produzem várias marcas populares, incluindo a "2M" (Manica) e a "Laurentina". A
CDM faz parte do grupo AB InBev.
 Cervejaria de Nampula: Esta cervejaria é conhecida por produzir a marca "Manica, 2M,
Impala, Laurentina". Pode haver outras cervejarias locais em diferentes regiões de
Moçambique.

Informação sobre as características dos agricultores que a rede de extensão vai servir
A caracterização dos agricultores atendidos por uma rede de extensão agrícola pode variar
significativamente dependendo da região, tipo de cultivo, nível de desenvolvimento económico,
práticas agrícolas predominantes e outros factores locais. Os agricultores atendidos por uma rede
de extensão:

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 Tipo de Agricultura: Os agricultores podem se dedicar à agricultura de subsistência,
comercial ou uma combinação dos dois. A variedade de culturas cultivadas também pode
influenciar suas necessidades de extensão agrícola.
 Tamanho da Propriedade: O tamanho da propriedade agrícola pode variar, desde
pequenas propriedades de agricultores familiares até grandes explorações comerciais. O
tamanho da propriedade influencia as práticas agrícolas, as necessidades de tecnologia e
o acesso aos recursos.
 Nível de Educação: O nível educacional dos agricultores pode impactar sua capacidade
de adoptar novas tecnologias e práticas agrícolas. Programas de extensão podem precisar
adaptar suas abordagens com base no nível educacional dos agricultores.
 Acesso a Recursos: A disponibilidade de recursos, como água, terra, sementes e insumos
agrícolas, afecta directamente as práticas agrícolas. Agricultores com acesso limitado a
esses recursos podem necessitar de apoio específico.
 Condições Climáticas: Agricultores em diferentes regiões podem enfrentar condições
climáticas diversas. A extensão agrícola pode precisar fornecer orientações específicas
com base nas condições climáticas locais, como períodos de plantio e colheita.
 Culturas Predominantes: As culturas que os agricultores cultivam influenciam as
técnicas agrícolas e as necessidades específicas de extensão. Agricultores que cultivam
diferentes tipos de culturas podem requerer assistência diversificada.
 Inovação Tecnológica: O grau de aceitação e adopção de inovações tecnológicas pelos
agricultores é uma característica importante. Alguns podem ser mais receptivos a novas
tecnologias, enquanto outros podem precisar de mais orientação e treinamento.
 Desafios Específicos: Condições como pragas, doenças específicas da região, mudanças
climáticas ou questões socioeconómicas podem representar desafios específicos para os
agricultores que a rede de extensão visa apoiar.

Informação histórica sobre a região


"Cervejaria de Nampula", região em Moçambique,

Visão Geral Histórica:

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 Colonização: Durante o século XIX, a região que hoje é conhecida como Moçambique
foi colonizada por Portugal. O controle colonial português persistiu até a independência
em 1975. Pollan, M. (2006).
 Período Colonial: Durante o período colonial, Nampula foi uma importante área agrícola
e comercial. A região era conhecida por suas plantações de sisal e algodão.
 Guerra de Independência: Moçambique conquistou a independência de Portugal em
1975. A luta pela independência foi marcada por uma guerra prolongada, e Nampula
desempenhou um papel significativo nesse contexto.
 Pós-Independência: Após a independência, Moçambique enfrentou desafios, incluindo
conflitos internos. A região de Nampula tem sido fundamental para a agricultura e
desenvolvimento económico, e esforços foram feitos para impulsionar a produção
agrícola.
 Desenvolvimento Económico: Nampula é uma das províncias mais populosas de
Moçambique e desempenha um papel crucial na economia do país. Além da agricultura,
outras indústrias, como a produção de cerveja (como a mencionada "Cervejaria de
Nampula"), podem ter contribuído para o desenvolvimento económico local.
 Actualidade: Nos últimos anos, Moçambique tem experimentado um crescimento
económico significativo, mas também enfrentou desafios, incluindo questões sociais e
políticas. Nampula, como uma província importante, está envolvida no processo de
desenvolvimento do país.

Informação sobre a rede de extensão actual na empresa e identifica potenciais melhorias ou


inovações
De acordo com Cramer, G. L., Jensen, C. W. (2004). Algumas sugestões gerais para melhorias
ou inovações em programas de extensão agrícola com base nas boas práticas observadas em todo
o mundo:

 Tecnologia e Conectividade: Integração de tecnologias, como aplicativos móveis, para


fornecer informações instantâneas aos agricultores, permitindo o acesso a orientações
sobre práticas agrícolas, previsões meteorológicas, e gestão de culturas.

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 Treinamento Especializado: Oferecer treinamento especializado para agricultores em
áreas específicas, como gestão de recursos hídricos, técnicas de plantio sustentáveis, e
práticas agrícolas inovadoras.
 Diversificação de Culturas: Incentivar os agricultores a diversificar suas culturas para
aumentar a resiliência agrícola, melhorar a segurança alimentar e explorar oportunidades
de mercado.
 Sustentabilidade Ambiental: Integração de práticas agrícolas sustentáveis para reduzir o
impacto ambiental e promover a conservação dos recursos naturais.
 Acesso a Crédito: Facilitar o acesso a crédito para agricultores, incentivando parcerias
com instituições financeiras para apoiar o investimento em inovações agrícolas.
 Redes de Agricultores: Estabelecer redes de agricultores para facilitar a troca de
conhecimentos, experiências e melhores práticas entre os próprios agricultores.
 Monitoramento e Avaliação: Implementar sistemas eficazes de monitoramento e
avaliação para avaliar o impacto das iniciativas de extensão, identificar áreas de melhoria
e ajustar estratégias conforme necessário.
 Integração de Abordagens de Género: Adoptar uma abordagem de género inclusiva,
considerando as necessidades específicas das agricultoras e promovendo a igualdade de
género nas práticas agrícolas.

Analisa os riscos de HST e ambientais


A análise de riscos em Saúde, Segurança e Meio Ambiente (HST) é uma prática crucial para
identificar, avaliar e gerenciar potenciais perigos e impactos negativos associados às actividades
de uma empresa. Assis, R. L. (2009). "

Os riscos de HST e ambientais de forma geral, considerando diversos sectores:

1. Riscos de Saúde e Segurança:


 Acidentes de Trabalho: Lesões, quedas, escorregões, e outros acidentes podem ocorrer
no local de trabalho, especialmente em sectores como construção, indústria e agricultura.
 Exposição a Substâncias Perigosas: Trabalhadores podem estar expostos a produtos
químicos, poeiras, vapores e outros agentes nocivos, aumentando o risco de doenças
ocupacionais.

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 Ergonomia inadequada: Posturas inadequadas ou falta de ergonomia nas instalações de
trabalho podem levar a lesões músculo esqueléticas.
 Equipamentos e Máquinas: Falhas em equipamentos, falta de manutenção adequada e
operação incorrecta podem resultar em acidentes graves.

2. Riscos Ambientais:
 Poluição do Ar, Água e Solo: Emissões atmosféricas, descargas de efluentes industriais
e vazamentos de produtos químicos podem causar poluição ambiental.
 Desmatamento e Degradação do Solo: Actividades como agricultura intensiva,
mineração e construção podem levar ao desmatamento e à degradação do solo.
 Gestão Inadequada de Resíduos: Descarte inadequado de resíduos sólidos, líquidos ou
tóxicos pode impactar negativamente o meio ambiente.
 Mudanças Climáticas: Actividades que resultam em emissões de gases de efeito estufa
podem contribuir para as mudanças climáticas.

Medidas de Mitigação:

 Políticas de Segurança e Treinamento: Implementação de políticas de segurança


ocupacional e treinamento adequado para os trabalhadores.
 Controles de Exposição: Adopção de medidas para minimizar a exposição dos
trabalhadores a substâncias perigosas.
 Manutenção Preventiva: Implementação de programas de manutenção regular para
garantir a integridade e eficiência dos equipamentos.
 Gestão de Resíduos: Estabelecimento de práticas de gestão de resíduos, reciclagem e
disposição segura.
 Monitoramento Ambiental: Implementação de sistemas de monitoramento para detectar
e controlar emissões e descargas ambientais.
 Conformidade com Normas e Regulamentações: Adesão rigorosa às normas e
regulamentações de saúde, segurança e meio ambiente estabelecidas pelas autoridades
locais e internacionais.

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Conclusão

Em suma, a análise da rede de extensão agrícola na empresa "CDM Nampula" revela


oportunidades significativas para melhorias e inovações. A implementação efectiva dessas
mudanças não só impulsionará a produtividade agrícola, mas também garantirá a segurança dos
trabalhadores e a sustentabilidade ambiental. É imperativo que as recomendações apresentadas
sejam consideradas e implementadas para promover um ambiente agrícola próspero e
responsável.

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Referências bibliográficas
Deschamps, F. C. (2011). "Princípios de Agronomia para Agricultura Sustentável." Editora
UFV.

Altieri, M. (2001). "Agricultura Sustentável." Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP).

Adami, M. (2008). "Agricultura de Precisão: Tecnologia de Informação na Agricultura."


Embrapa Informática Agropecuária.

Steiner, R. (2019). "Agricultura Biodinâmica: Um Curso Introdutório." Editora Antroposófica.

Assis, R. L. (2009). "Agricultura Orgânica: Princípios e Técnicas para uma Produção


Sustentável." Editora UFV.

FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). "O Estado Mundial da
Agricultura e da Alimentação." (Anual)

Pollan, M. (2006). "The Omnivore's Dilemma: A Natural History of Four Meals." Penguin.

Cramer, G. L., Jensen, C. W. (2004). "Agricultural Economics and Agribusiness." John Wiley &
Sons.

Altieri, M. P., et al. (1998). "The Green Revolution Revisited: Critique and Alternatives." Food
First Books

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