Ouça a voz na escuridão, que está o meu nome a chamar
Debaixo do mar, na caverna do desconhecido Através de grandes metros eu ouço a voz do cupido Sendo torturado pelo meu coração bandido e atrevido Ó coração malvado, todos a ti temem E grandes fortes gemem, e pequenos vêm e fogem
Deixaste, a flecha do cupido e o seu arco todo enferrujado
Ó grande malvado, que na sua trás vais deixando rastros de sangue dos que tens amado Os pensamentos por ti foram preenchidos, por vozes das coisas que tens passado e suportado No caminho do desesperado quem sobrevive, fica arrasado E pensa que é azarado pelas coisas que o tempo não concertou Mas tu meu coração esqueceste que o tempo passou e a vida seguiu e continuo Cais-te e o tempo te arrastou, pensavas que podias algo fazer, mas o tempo bastou E o que querias fazer já não podias porque o tempo já não havia
Então nada pudeste fazer sobre aquela situação
E ao andar do caminho encontraste o cupido, que queria ajudar-te E tu meu coração todo desanimado foste dizendo ao cupido para se manter calado E como o cupido não ouviu tu o espancaste Oh coração valente, torturaste o cupido e em menos de 20 minutos lhe fizeste ir à unidade sanitária mais próxima, porque lhe tornaste paciente A sua força faz duvidar um crente, jovem e adolescente a ser independente
Até parece que o cupido sofreu um trágico acidente
Mas enfim foste tu que deixaste o cupido mais ciente. Oh voz do silêncio, eu consigo ouvir-te.
Feliz São Valentim essa é a história que o cupido passou até eu me apaixonar por ti
Pereira M. Jorge da Nelly & Rolde M.A Saguate (The Maputaruh) 28.12.2024