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TURMA mr Pré-Vestibular TURMA ITA Poliedro FISICA — FRENTE 1 BEET. Anduise Dimensionat “Dlivro da natureza é escrito em linguagem matemdtica, os seus ccaracteres sendo tritngulos, ciculos e outras figuras geométricas; sem tis meios é humanamente impossivel entender-se uma palo- ra, €um debater-se inutimente num labirinto escuro” (UO ge fara, 162) 1.Introdugso 0s fenémenos observados na natureza so bastante com- plexos e acontecem como tém de acontecer hé muito tempo. 'Nés tentamos explicar a nés mesmos os acontecimentos, da forma mais racional possivel, para isso construimos teorias e ‘modelos a partir da nossa observacso. Isto €o trabalho dos Fisicos: buscar um modelo, um padrdo de como a8 coisas acontecem e por qué é desse eto eno daauele. Nesta apostila nds ndojagamos estes modelos, nés dames pis- tas de como deve ser o modelo e quando vocé tiver montado modelo na sua cabeca, a sim nos mostramos © modelo, nossa tengo é que voct nesta hora pense: "tealmente eraisso que eu es- tava pensando’ ou “nossa ndo tinha atentado a este fato, realmente deve ser assim Desta forma voce nao cairé em nenhuma pegada de vestibular, pois 0 seu conceito estaré sedimentado e correto, Exemplo Oar oferece resistencia ao deslocamento de um corpo, como uma bola que cai. No entanto, isto pode difcultar umn estudo breve so- brea queda de um corpa.O isco, entdo, pode assumir um modelo ‘para este estudo e dizer que considera desprezivel a resisténcia do ar, Baseado nesta hipdtese, que é o modelo do nosso fisico ele faz clculos sobre, por exemplo, 0 tempo da queda de um corpo de uma certa altura. O fisico observa a natureza e mede o tempo que co corpo leva para car daquela altura. Seos resultados obtidos pelos dois métodos (teérco, a partir do modelo, ¢ experimental) forem ‘muito préximos, ésinal de que o ar realmente ndo tern grande in- ‘uéncia na queda daquele corpo estudad, eo nosso fsicoacertou na escolha do seu modelo, Durante todo 0 estudo da Fisica, varios adotar modelos que se ‘mostrardo muito ites e eficazes. ‘Alem do modelo, exister certas afirmagoes essencials sobre a ocorténcia de fendmenos, que séo a leis fiscas Exemplo “Qualquer corpo permanece em seu estado de repouso ou de movi= ‘mento etiineo uniforme (velocidade constante) se for mula a resu- tante das forgas que atuam sobre ele?” 1) cAveRNo tas Esta é.a primeica lel de Newton e é uma afirmagdo sempre valida. Gorante que, se for satisteita acondigdo de sernulaa resultante das forgas que atuam sobre o corpo, ee permanecerd em sevestado de repouso ou de movimento etilineo uniforme. 1.1, Sistemas de Unidades Falamos, no tépico anterior, em tempo, altura, velocidade, forga. Estes s80 08 nossosinstrumentos de medio e compara- 20 para os fenémenas fisicos que observamos. Sdo denomina- dos grandezas fsicas. Para se medir uma grandeza, devemos comparé-la com um padréo arbitrariamente escolhido, ao qual denominamos unt dade. O numero resultante desta comparacso é chamado de valor numeric. Exemplo Para medir 0. comprimento do segmento A, utilizamos coma uni- dade o comprimento do segmento OB. Isto consiste em repetir 0 comprimento de O8 até que o segmento OA seja totalmente pre- enchido, No nosso caso encontramos 0 valor 3,signficando que a medida de OA 6 3 na unidade OB. ° A ° 8 ° A ‘Assim, uma grandeza fica tem o seu valor expresso por um ‘aGimero e uma unidade. No.caso de uma forca, ndo tem sentido dizer que 0 seu valor é 12 se no especificarmos com clareza a unidade em que a forca é dada, Exemplo 12 newtons ou, usando o simbalo N, 12 N. Neste caso, 1260 valor numésico da forga enewton é4 unidade, IMPORTANTE: Exce;des sdo as grandezas expressas por quoclen- 1s, came no caso do indice de refraso (razéia de duas velocidad), expresso por umm ndimeso sem unidade AS unidades das grandezas fisicas esto definidas nos varios sistemas de unidades que foram sendo estabelecidos 8 medi- da que as necessidades da Ciéncia e da Tecnologia o exigiramn. Todos 0s sistemas de unidades tém em comum o fato de se basearem em um pequeno numero de grandezas fundamen- tis e terem as outras unidades definidas a partir dessas. ASU! dades fundamentais devem ser definidas a partir de estudos aprofundados que envolvem, multas vezes, a construgdo de padiées, Ito € necessirio porque essas grandezas deve fornecer a base para as outras grandezas © a sua precisdo vai determinar apreciséo das outras. As grandezas definidas a partir as fundamentals sto denominadas grandezas derivadas No pasado, um grande niimera de sistemas de unidades foi utiizado concomitantemente, tanto na Ciéncia, como na Técnica, Cada sistema de unidade é dado pelas suas unidades fundamentals. Alguns exernplos desses sisternas de unidades as vezes citados sao: a) MKSA cujas grandezas fundamentals s80 0 comprimento (metro), 3 massa (quilograma), 0 tempo (segundo) & uma unidade elétrica,a corente eltrica ampére) b) C65 (centimetro, gama, segundo), com as mesmas grande- 2as mecinicas do MKSA e com duas possibilidades de uni- dades para 2 carga elétrica, 0 que acarreta a existéncia de dois sistemas CGS. Estes sistemas de unidades ainda hoje so, 85 vezes, empregados em alguns trabalhos de Fisica Teérica devido ao fato de que as equacoes do Eletromag- rnetismo, quando escitas em unidades CGS, apresentam aspectos de simetra interessantes para a andlise de alguns problemas. Apesar disso, ha uma tendéncia indiscutivel de se passar a usar exclusivamente o SI (vide abaixo), mesmo ros trabalhos de Fisica Tesrice, conforme recomendagdes de associagbes de Fisica em todo o mundo. )_Téenicotendo camo grandezas fundamentals o.comprimento (metro), aforca (quilograma-forga) ¢ 0 tempo (segundo). Além desses, muitos outros sistemas, tals como o MTS, 0 técni- co inglés e outros, foram propostos e utilizados, com vantage fem alguns casas especificas. 1.2. 0 Sistema Internacional de Unidades ‘A utlizagao simultanea de varios sistemas sempre gerou alguns problemas Necessidade de se manter uma grande quantidade de pa- drdes diferentes; Diferentes formas nas equagbes da Fisica (particularmente no caso do Eletramagnetismo), sendo, em cada caso, ne- cessério especificar claramente qual o sistema que estava sendo empregado; Necessidade de se converter os valores das grandezas quando fosse preciso comparar duas medidas ou dois va- lores tedricos; ee OO — Complicagdes matores ou menotes no ensino e aprendiza do das ciéncias fisicas; + Dificuldades nas transacées comerciais. A tentativa de se resolver os problemas mencionados com tum sisterna de unidades que fosse 0 nico, ndo sé em um dado pais, mas no mundo inteiro, comecou no sécula XVll,na Franga, com © estabelecimento do Sistema Métrico Decimal, de cula evolucao surgiram alguns dos sisternas de unidades js mencio- rnados (MKS, CGS, técnico, MTS). ‘A adogdo, porém, de um tnico sisterna de unidades, pelos ‘aris paises somente comegou a se cristalizar em 1960, como resultado de estudos cientificos e de longas discusses em n- vel diplomstico, que deram origem ao Sistema Internacional de Unidades (SI). Este sistema se baseia no antigo MKSA, porém ‘tem uma estrutura um pouco diferente dele e dos outros siste- mas. 0 SI foi proposto no sentido de ser um sistema de unida- des prético,apto a ser usado tanto na Ciéncia, como na Técnica no Comércio, Uma de suas grandes vantagens & sero sistema legal de unidades em quase todos os paises do nosso planeta. No Brasil 0 SI & sistema legal desde 1960 (por sinal, foi o ‘nosso Pals um dos primeiros a adotar, também, o Sistema Mé- {tico: Let Imperial n® 1.157 de 26/06/1862) e a sva adogio na forma pratica encontra cada vez menos resisténcia, devido aos esforgos de varias entidades, entre elas 2 ABNT, que esta refor- mulando suas normas para se ajustar 20 Sl 1.2.1. Estrutura do SI (0 Sistema Internacional de Unidades se fundamenta em: + Sete unidades de base: rae Sen quilogama kg |massa segundo 5 | tempo ampere A | corente elétrica kelvin K | ternperatura termodinamica mol mol | quantidade de materia candela cd___|intensidade lurninosa Observagdo: Fssas unidades nao sao chamadas de fundamentas so unidades de bose Unidades suplementares: Unidade Simbolo Grandeza radiano tad “ngulo plano esterradiano st Angulo sdlido. + Unidades derivadas, deduzidas direta ov indiretamente das unidades de base ou suplementares. curso pouenro [¥ ee O_o Exemplos de algumas unidades derivadas: As nicas excecbes, consagrads pelo uso, dor quildmetr, decimetr, centimet e miimetro. Mas nunca “micrémetr; Unidade | Simbolo Grandeza “randmeto" ec metropor segundo | m/s | velocidade newton [fora 1.2.2. Aspectos da Legislacao Bra: joule J | trabatho ohm | resistencia erica + Grafia das Unidades: tesla T | campo magnético (Os nomes das unidades que tém nome de cientistas come uimen pe | fae uminoso «am sempre com letra mindscula: newton, kelvin, pascal, pascal Fa_| pressao etc. simbolo comera com letra maidscula. ExcegSo: grou + Méitiplos e submiitiplos decimais das unidades Celsius (que no pertence 20S. Nome | Simboio Fator O plural se fz da seguinte forma: we F +.000.000000000000000 + os nomes receber a letra’s'no final: newtons, mols, me peta ? {1490,000.000 000.000 tros, joules, etc sem desfigurar © nome da unidede. Por tera T | 102=1000000.000.000 exemplo,o plutal de pascal é pascals e no“pascalst giga G 1900.000.000 BrcegBes:0sterminados em s xouz {hertz 6Oherts mega | 900.000 quilo | k + ncaa de palawas compostas no igadas por hen amas recto | deo | ao recebem sno final: metto quadrado, metios quadiads, eci 4 centi c no caso de palavras compostas por multilicagdo em que mi m tuma pode vararindependenternente da outra, ambas re= mio | cebem s no final amp2res-horas;ohms-metios etc nano | Rano |” ‘no caso de palavras compostas por diviséo, 0 denominador 2atto ° no recebe o 5: quilémetros por hora, limens por watt etc; Observacées: + utios casos: + Pormativs histéricos,o nome da unidade SI de massa con- ano-luz,anos-uz tém um prefix, excepcionalmente e por convengdo, 0s mai elétron-volt,elétron-volts tiplos eos submiitiplos dessa unidadesdo formades pela co- Unidadle de massa atbmica, unidades de massa atdmica Jocagio adequada dos prefxos St na palava grama, cam 0 respectivo simbolog Observagdo: Neste tem utizamos algumas unidades nao per- Exempla: 1 milgrama=0001 g=0,000.001 kg. tencentes ao Si: hora, elétron-volt, ano-luz. Estas unidades sé0 ad- ‘miidas pela legilacao brasitera. + Nao se admitem combinacses de prefixos do tipo: milimicro, que cortesponde a nano, nem micro-micro (pico) 1.2.3. Unidades aceitas ndo Pertencentes ao SI Unidade astronémica, parse, lito, grau, minuto, segundo + Osimboto de quilo €k (letra mindscula) endoK Estaletraéo (de &ngulo), oitava, unidade de massa atémice, tonelada, simboto de kevin de modo que Km deve sertida ‘kelvin metro” minuto, hora, dia (de tempo), rota¢So por minuto, elétron-volt, endo quitémetro, que deve ser grafada como km decibel, neper, angstron, atmosfera, bar, bam, calor, cavalo- vapor, curie, ga, gauss, hectare, milimetro de mercirio, milha + Nao existe no Sta unidade “micron” plural ‘micra® para martima, nd, uilate, qullograma-forca, rad, roentgen e rem representar 0.000 001 m. Esta quantidade & dada pelo _micromerro:adjuncdo do prefixa micro d unidade metro. Observagdo: Das unidades acima, embora sejam aceitas reco- ‘mende:-se evitar substitu pela unidade SI correspondente: + A prondncia das palavras deve ser com a silaba ténica na unidade e néo no prefix: nanometro (silaba ténica mé) BW) caverno tas AMOS ecennnneennnnne 101.325 Pa AO een enennnnn 41868) CAVAIONEPOF enn nnennnnnnn 7355W gauss. serena 0001 T ullograma-forg@ ennenn-n 9:80665N milimetro 4 Hg oe oonu-nw-w 133,322 Pa auilate 0,002 kg Importante & notar que no se admite em nenhuma hipétese 0 so de unidades ‘inglesas’(a Inglaterra jé adotou oS) tbr, ibra- -forga, pst pé etc. Nem unidades antigas como alquetre,arroba etc. 1.2.4, Definigdes de Algumas Unidades de Base ‘METRO — O metro foi originalmente definido em termos: de uma fragio do meridiano terrestre que passa por Paris. Mais tarde, a preocupacéo de um melhor compromisso entre a pre- iso € a invariablidade levou os cientistas a proporem novas definigoes. Durante um certo tempo adotou-se corna metro o compri- mento de uma barra de uma liga de plata ¢ iridio. Posterior mente, passou-se a defin-'o como um certo nimero de com- pprimentos de onda de uma dada raia espectral da luz emitida pelo cripténio-86, Mais recentemente, devido a experiéncias etrolégicas de alta precisdo com lasers altamente estabilza- dos foi possivel medir a velocidade da luz.com altssima prec so, 0 que fez com que uma nova definicio fosse proposta. A definicdo atual (desde 1963) & “Metro & 0 comprimento do tajeto percorido peta luz, no vé- > durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de segundo O SEGUNDO — 0 segundo foi definido originalmente como uma fragio do dia solar médio. Esta definigdo sofrev, posterior mente, algumas modificagdes e sua definigao atual é “Segundo 6 a duragdo de 9.192.631.770 periodos da radiagao comespondented transigdo entre os dois niveishiperfinos da estado fundamental do dtomo de césio-133° O.QUILOGRAMA — A primeira definigao do quilograma es- tava ligada & massa de um decimetra cibico de agua na tem- peratura de sua maxima densidade, Sua definico moderna €: "Um quilograma ¢ igual a massa do protétipo internacional do quilograma’ (Esse protétipo ¢ um cilindro de uma liga de platina eiridio 6 conservado no Bureau Internacional de Pesos e Medidas em ‘Sevres, nas proximidades de Pars). 1.2.5. Escrever e Falar Corretamente E muito importante que nos eduquemos no uso correto do Sistema Internacional de Unidades, na grafia e pronuncia das unidades e seus prefivos da mesma forma que procuramos sempre a correcdo ortogréfica e gramatical © fato de que multas pessoas continvam usando errada- mente a simbologia metrolégica no seu dia a dia, o que trans- parece em seus escritos e na sua linguagem, nao deve ser moti- \vo para nos descurarmos deste aspecto importante da cultura, (Que dizer se toleréssemos a grafia das palavras com a ortografia anterior 8s reformas ortogréficas, escrevendo “pharmacia’ “chi- ‘mica, "heros" ete? Por que, entdo acettarmos pressao emn'pst; amano de te- levisores em polegadas’ ou altitude em “pes, diametio de or cios emmicrons’ou, ainda, que alguém diga que'a abreviatura de metros é mts; ou que se escreva“kg" como simbolo do qui lograma, "seg" reoresentando segundos, ou que a temperatura dde um compo ¢ tezentos grav Kelvins"? Oestudante deve estar atento a0 fato de que lvras,inclu- sive os textos didéticos, séo escitos por seres humanos e, por- tanto, suscetiveis a eros, O espiito critco deve estar sempre presente nos estudos e na vida, 1.2.6. Alguns Erros Comuns Nao se deve usar‘, "Kg" “KO" etc. sim km, kg, KR etc como simbolos para quil6metro, quilograma, quiloohm ee s simbolos nao aceitam plural: 1 m, 10m enunca 10 ms ou 10.mts + Depois do simbolo da unidade, no se coloca ponto (ndo se trata de abreviaturas). € errad, pois, escrever"25 m quando se pretende dizer 25 mets; o certo é 25 m sem ponto A unidade de fora & newton (inicial miniscula) endo Newton (0 cientistal.O simbolo, no caso de nomes de unida- des associado a nomes de pessoas leva inicial maidscula. Nos utroscasos o simbolo é escrito com letras mindsculas:como no caso de metro (m), candela (cd), quilograma (ka) etc + Nio se diz que 0,000 001 m é um ‘micron’ (nem o respec- tivo plural ‘micra’), O certo para este comprimento é user 0 tetmo micrometo que se pronuncia com a saba tonica mé que se distingue de micrémetro (o aparelho). Aliés esta re- agra de proniincia vale também para outros casos de uso de Prefixos: megametto (prontincla:*megamétro'), nanometro (Cranémetro’), etc. As excecdes séo aquelas consagracas pelo uso: milimetro, centimetto, decimetro e quilémetro, ‘Aunidade de temperatura termodinamica 60 kelvin e300 “grau kelvin: Qutra unidade de temperatura acelta é 0 grau Celsius (ste sim tem grau), Nao se usa, também, ‘grau centi- gradotou'grau centesimal” como sindrimos de grau Celsius ‘CURSO POLIEDRO. ee OO — ee O_o + Os simbolos * e ' sdo reservados para segundo e minuto de ngulo plano. Quando se trata de intervalos de tempo, (05 respectivos sao 5 € min. Exemplo: para representar:trés horas, 25 minutos e 12 segundos deve-se escrever: 3h25min1 2s, + Outro erro muito comum é escrever ‘seg’ como simbolo de segundo. 1.2.7. Grandezas Escalares e Vetoriais ‘As grandezas fisicas classifica-se em escalares e vetoriais: Escalares:ficarn totalmente definidas por um numero, que for- nece a medida, e por uma unidade. Exemplo ‘Massa e tempo so grandezas escalares.A massa de um homem pode ser 70 kg, onde 0 numero 70 significa que a massa desse hhomem &70 vezes a massa da unidade utlizada, neste caso 1 Kg Vetoriais: necessitam, além de medida e unidade, de uma crientagao para ficaremn totalmente definidas. A orientagao & estabelecida por uma diregao e um sentido. Exemplo Imagine que ao tafegar numa estrada 0 seu caro enguicou, {jamais alguém id tentarempurrarpelo lado, cu mesmo pela frente com aesperanga queo caro ‘ande" para fente;com sso vocé pode perceber que intultvamente voce jd atrbuld grandezo forca duas caractersticas diferentes do seu valor, sao elas diego e sentido. nto, poderos canclur que a forca ndo pode ser representada somente pelo seu valor (alto permitié empurar um caminthdo @ bao uma biccleta), mas sim por és caracteristicas: médulo Aintensidade valor), direc sentido Velocidade tamloém é uma grandeza vetorial. Se dissermos que um carro viaja a uma velocidade de 80 km/h, nao definimos completamente o fendmeno. Se soubermas que a viagem é fe ta na rodovia Presidente Dutra, icaremos ainda na duvida sobre © sentido do movimento, que pode ser Rio-Séo Paulo ou S40 Paulo-Rio, 1.3. Notacéo Cientifica Sabemos que um ndmero qualquer pode ser escrito de vé- ras forrnas, em termos de poténcias de dez 200 10 =002 - 10'=20.000 - 10* GO! cavern tas Escrever um numero em notagao cientfica significa colocé-lo na sequinte forma: i [x)=lenergial/corrente elétrica) E)[x)=1forgal-[tempo/{carga elétrica] Equacao dimensional HEEB veriicar 2 homogeneidade dimensional das sequintes, equagdes: Sabe-se que h€ altura, g& aceleragdo da gravidade, & tempo, E,é energia cinética, m & massa, vé velocidade, F., ¢forga cen- tripeta,Ré rao, An é variagdo de pressdo, p é massa espectica volumétrica, 2 6 aceleragso, M é momento de uma forga, Fé forga,V é volume e- é trabalho realizado por uma forca. Veriicar a homogeneidade da formula: 2a ow nik onde a € R so comprimentos, m & massa, v é velocidade, i é corrente elétrica, i, é permeabilidade magnética do vécuo e q 8 carga elétrica TEER sebendo que 2 expressto que relaciona 0 espaco per Corrido s por uma patcula em movimento, seta & acelere a0 da gravidade g, varia com o tempo t segundo a expressao: .g’-¥’ sendo k uma constante adimensional, determine xe y. - HEM senso + 1) ont éoperado de um endo 9 Simple que & funlo excusha do comprimentoL do fo do péndulo e da aceleragéo da gravidade g, e sendo 2m a constan- teadimensional, determine o valor de x TED stenco ue a exresio ue relaciona 2 veloctce escaltv de propaga des onde vansveras numa coda elastica com a intensidade da forga tensora F e com a massa espectfica linear p da corda év=k-F*:p”, sendokumaconstante adimensional determine xe. FEI Estudando um determinado fenémeno fsico, um pesquisador concluiu que a velocidade do objeto em estudo dependia de certaforca, de certa massa e de certo comprimen- to, ou seja, concluiu que v= vf.) Através da andlise dimen- sional das orandezas acimna, determinar urna possivel expresso monémia para v= vr, Um corpo de massa m € preso a um dos extremos de uma mola, de massa desprezivel em relacio a m,cujoextremo 6 fio, Aastando-se 0 corpo vertcalmente da sua posigso de equiv (para baxo ou para cima) e abandonando-se a seguir, verfica'se que ele passa a osciar com uma certafrequénca f Sabendosse, experimentalmente, que a frequéacia depende apenas da massa m do corpo e da constante k da mola (cons- tante da ede Hooke, que relaciona aforcaaplicada & rola com a vatiacéo de comprimento nela produzi,e sabendo-se que o fetoradimensiona de proporcionalidade que figura na relacSo de dependénciade me ké 1/2, pede-se determinara expres- so que nos permita caleularf quando conhecemos m ek Sabemos que a forca de resisténcia que um fluido,com coeficiente de viscosidade 1, oferece a um corpo esférico de ‘aio R, que se move no seu interior com velocidade v,é dada pela expessio: F,=6:x- Rv Caleulara equacéo dimensional de, tomando como bases 2) as grandezas fundamentals do i ®)_as randezas poténcia, comprimento e tempo. ‘CURSO POLIEDRO. ee OO — 7 ee O_o FEZ uma particula de massa m eletrizada com carga @ é langada com velocidade escalarv, perpencicularmente a um campo de inducdo magnética 8, passando entéo a descrever trajetéra circular de rai R. Sabendo-se que o raio R depende apenas de m,q, Bev, determine a formula que permite calcu- lar R sabendo-se que ofator de proporcionalidade que figura nesta relagdo de dependénca vale 1 FEE beduzir, por meio da analise dimensional, a 32 lei de Kepler telatva a0 mavimento dos planetas sabendo-se que o period de revolusao pianetiia depende do semieixo maior da érbita, de constante G de gravitacéo universal e da massa Nido Sol A poténcia P sobre o eo de um motor de corrente continua € diretamente proporcional ao comprimento h do eixo e é fungio ainda da indugo magnética B, do diémetro D do induzido, da velocidade angular e de cortente létric | Determine a equagio que dé a dependéncia de P com as

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