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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - IFES

CURSO : Licenciatura em Química


DISCIPLINA : Introdução às Práticas de Laboratório

Professor(a): Araceli Verônica F. N. Ribeiro

RELATÓRIO

TURMA: 2019/01 LQVV GRUPO (G1 ou G2): G2


PRÁTICA Nº: 04 (2.4 e 2.5)
TÍTULO: Medição de volume (relatório sobre comparação de volumes em diferentes vidrarias);
NOME: Mylena Calixto Soares; Mylena Sarah Louzada Rodrigues; Thamires Lucia Lube de Melo;
Thaynara Regina de Souza Costa.

1. INTRODUÇÃO:
Para realizar procedimentos relacionados à medição de volumes no geral, deve-se saber medir
corretamente a quantidade do líquido deve-se olhar a linha que tangencia o menisco (sempre olhar
esta linha na altura dos olhos). O menisco seria a superfície do líquido que assume uma forma curva.
A forma de leitura do menisco é diferente para líquidos incolores e coloridos.

Figura 1: Forma correta de leitura do menisco para


diferentes líquidos
Para realização dos procedimentos a seguir usaram-se as seguintes vidrarias: proveta, bureta e
erlenmeyer. A proveta é um tubo cilíndrico com base e aberto em cima, é usada para medição e
transferência de volumes.
A bureta consiste em um tubo cilíndrico graduado com uma válvula (torneirinha) para que o
titulante seja liberado. Essa vidraria é muito utilizada para fazer titulações. Algo muito importante é
sobre o manuseio da bureta, antes de utiliza-la é preciso fazer a ambientação da vidraria. Para
ambientar a bureta deve-se encher 1/3 do tubo com a solução que será utilizada a fim de “lava-la”,
para escoar deve-se abrir a válvula para que a solução passe por todo o tubo.
Por fim, o erlenmeyer é um frasco de vidro em forma de cone aberto em sua parte superior, é usado
para misturas de soluções, transferência de volume, titulações e etc.
Outro conceito abordado é o de precisão e exatidão. A precisão seria a comparação de resultados
equivalentes e a exatidão seria a comparação de resultados
próximos ao resultado real. De forma mais exemplificada:
1ª: O atirador foi exato, mas não foi preciso, porque apesar de
estarem perto do alvo central, os dardos estão distantes uns dos
outros;
2ª: O atirador foi preciso, mas não foi exato, porque os dardos
estão próximos uns dos outros, mas estão distantes do ponto
central;
3ª: Estão exatos e preciso;
4ª: Não foram precisos nem exatos; Figura 2: Exemplo de exatidão e
precisão

Logo, relacionando esse conceito com as vidrarias estudadas tem-se que a proveta é exata quando
medida no seu volume máximo, a bureta é precisa e o erlenmeyer não é preciso nem exato.

2. OBJETIVOS:
 Saber analisar corretamente o menisco de uma vidraria;
 Aprender usar uma bureta;
 Saber qual vidraria usar para determinado procedimento;
3. MATERIAIS:
 Proveta (50 mL e 100 mL)
 Bureta (50 mL)
 Erlenmeyer (125 mL)
 Pipeta de Pasteur
4. PROCEDIMENTO
Procedimento 2.4:
Adicionamos 40 mL de água destilada a uma proveta de 50 mL, logo em seguida adicionamos mais
1 mL com auxílio da pipeta de Pasteur. Repetimos o procedimento com uma proveta de 100 mL,
usando a mesma medida de água (40 mL).
Procedimento 2.5:
Enchemos uma bureta com água destilada até o seu volume máximo (marcado no 0), logo em
seguida para treinar o uso de uma bureta, deixamos escoar 20 mL de água em um erlenmeyer. Depois
de escoado, verificamos a medida referente na erlenmeyer.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
O procedimento 2.4, teve como objetivo treinar a leitura do menisco na mesma vidraria com
volumes distintos. Foi possível perceber que com a visualização incorreta do menisco, a medição de
volumes estava incorreta.
No procedimento 2.5 foi possível perceber que, como o erlenmeyer não é uma vidraria volumétrica,
o volume de 20 mL foi visto como um pouco abaixo do nível de 20 mL previsto no erlenmeyer.
Mediante o manejo das seguintes vidrarias: bureta e proveta (colocar os ml de cada uma) o grupo foi
capaz de inferir as seguintes observações:
A limpeza correta das vidrarias de laboratório é essencial para um resultado conciso de
determinado experimento.
Bureta e Proveta são vidrarias precisas, porém, destacam-se as seguintes diferenças entre elas:
tubo de escoamento da bureta facilita a transferência de líquido, enquanto a proveta pode
admitir alguns erros por conta de seu bico de escoamento (líquido pode cair para fora da
vidraria para onde é destinado). Além disso, para a firmeza no uso da bureta, é necessário uma
haste fixa.
Analisar o menisco sempre na altura dos olhos: uma vez fixada na haste, o menisco da bureta
se tornou alto e de difícil acesso/visualização, sendo necessário o uso de um suporte de altura
por alguns alunos.

6. CONCLUSÃO:
Foi possível concluir que ao utilizarmos as vidrarias volumétricas e não volumétricas da forma
correta é possível obter resultados mais corretos e com erros menores, além de notarmos a
importância de lavar o material e de sua calibração para auxiliar no manuseio dos mesmos e até
mesmo nas práticas. Com isso, nota-se que podemos ajudar a evitar os erros nas medidas e que ao
compreendermos os significados de precisão e exatidão conseguimos pôr em prática de forma mais
efetiva e olhar para cada vidraria com outros olhos.

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