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REVISÃO DE VÉSPERA
PREFEITURA DE MARICÁ-RJ
(FEMAR)
CONHECIMENTOS BÁSICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Prof. Fabrício Dutra

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Prof. Fabrício Dutra

Prof. Fabrício Dutra

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Prof. Fabrício Dutra

Prof. Fabrício Dutra

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Prof. Fabrício Dutra

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Prof. Fabrício Dutra

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Prof. Fabrício Dutra

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Prof. Fabrício Dutra

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OBRIGADO, FAMÍLIA!
@PROFFABRICIODUTRA

Prof. Fabrício Dutra

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LEGISLAÇÃO DO SUS

Profª. Ligia Carvalheiro

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HISTÓRIA DO SUS - FATOS IMPORTANTES


Período colonial:
● Doenças pestilenciais trazidas ao Brasil
● Curandeiros versus Jesuítas
● Primeiras Santas Casas de Misericórdia

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HISTÓRIA DO SUS - FATOS IMPORTANTES
Período imperial:
● Era bacteriológica (teoria unicausal)
● Chegada da Coroa
● Ações pontuais de saneamento (principalmente em portos)
● Expansão da Santa Casa

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HISTÓRIA DO SUS - FATOS IMPORTANTES


República Velha:
●Rodrigues Alves: reforma urbana e da saúde
● Carta branca ao Oswaldo Cruz que visou o combate da Tríplice
Epidemia: FEBRE AMARELA, PESTE E VARÍOLA
● Revolta da vacina
● Carlos Chagas substituiu: Propaganda Sanitária
● 1923: Lei Eloy Chaves que criou as Caixas de Aposentadoria e
Pensão (CAPs): Ferroviários / Marítimos

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HISTÓRIA DO SUS - FATOS IMPORTANTES
Vargas:
● 1933: Substituição das CAPS pelas Institutos de Aposentadorias e
Pensões (IAPs).
● Em 1941 houve a 1ª Conferência Nacional de Saúde.

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HISTÓRIA DO SUS - FATOS IMPORTANTES


Ditadura:
● MÉDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA
● União dos IAPS e formação do Instituto Nacional de Previdência
Social – INPS
● Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS): pelo
desmembramento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS),
que hoje é o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

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HISTÓRIA DO SUS - FATOS IMPORTANTES
Ditadura:
● Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária
(CONASP) – 1982 – função de evitar fraudes (investigando as
empresas privadas que recebem o dinheiro público para oferecer
serviços à saúde), reduzir custos.

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HISTÓRIA DO SUS - FATOS IMPORTANTES


Nova República
● 8ª. Conferência Nacional de Saúde (CNS): marco ideológico;

● 1987: assistência médica ainda ligada ao INAMPS, foi implantado o


SUDS, ou seja, o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde.

CF/88 - SAÚDE: Criação do SUS.

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ARTIGO 196
A saúde é DIREITO DE TODOS e DEVER DO ESTADO, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.

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ARTIGO 198
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo
com as seguintes DIRETRIZES:
DESCENTRALIZAÇÃO ATENDIMENTO INTEGRAL PARTICIPAÇÃO DA
com direção única em com prioridade para COMUNIDADE
cada esfera de as atividades (incluído pela Emenda
governo. preventivas, sem constitucional 29 de
prejuízo dos serviços 2000)
assistenciais.

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ARTIGO 199
A assistência à saúde é LIVRE À INICIATIVA PRIVADA.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma COM-PLE-
MEN-TAR do SUS, segundo diretrizes deste, mediante contrato de
direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas
e as sem fins lucrativos. [regras básicas da participação da iniciativa
privada]

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ARTIGO 199
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em
lei.

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OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES
Art. 5º São OBJETIVOS do SUS:

I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e


determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos
econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

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PRINCÍPIO E DIRETRIZES
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde
(SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198
da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes PRINCÍPIOS:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência;

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PRINCÍPIO E DIRETRIZES
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do
sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade
física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie;

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PRINCÍPIO E DIRETRIZES
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde
e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a
alocação de recursos e a orientação programática;

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PRINCÍPIO E DIRETRIZES
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada
esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e
saneamento básico;

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PRINCÍPIO E DIRETRIZES
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na
prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de
assistência; e

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PRINCÍPIO E DIRETRIZES
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de
meios para fins idênticos.
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para
mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre
outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas
reparadoras.
XV – proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e
especial atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de
violência sexual praticados contra crianças e adolescentes.

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PRINCÍPIO E DIRETRIZES
XV – proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e
especial atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de
violência sexual praticados contra crianças e adolescentes.” (NR)

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Lei 8.142/90
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080,
de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo,
sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes
INSTÂNCIAS COLEGIADAS*:

I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.

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RESUMO CONFERÊNCIA DE CONSELHO DE SAÚDE


SAÚDE

Periodicidade 4 em 4 anos Não se aplica


Caráter Eventual e provisório Permanente e deliberativo (órgão
máximo de deliberação em relação à
saúde).
Quem compõe Representação de Representantes do governo, prestadores
vários segmentos de serviço, profissionais de saúde e
sociais. usuários.

Homologação das Não se aplica Chefe do poder legalmente constituído


decisões em cada esfera do governo.

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RESUMO CONFERÊNCIA DE SAÚDE CONSELHO DE SAÚDE

Objetivo Avaliar a situação de Formulação de estratégias e no


saúde e propor as controle da execução da política de
diretrizes para a saúde, inclusive nos aspectos
formulação da política de econômicos e financeiros, aliás,
saúde. esse aspecto FISCALIZADOR é muito
marcante, inclusive do Fundo de
Saúde!
Em que nível Municipal, Estadual e Municipal, Estadual e Federal.
Federal.

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RESUMO CONFERÊNCIA DE SAÚDE CONSELHO DE SAÚDE

Convocada por Poder Executivo ou Não se aplica, pois a atuação é


quem extraordinariamente, por contínua, lembra!
esta ou pelo Conselho de
Saúde.
Homologação das Não se aplica Chefe do poder legalmente
decisões constituído em cada esfera do
governo.

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Lei 8.142/90
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão
alocados como:

I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus


órgãos e entidades, da administração direta e indireta;

II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do


Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

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Lei 8.142/90
III - investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da
Saúde;
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo


destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura
assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.

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Resolução 453/2012
O Conselho de Saúde será composto por:

➔ representantes de entidades, instituições e


movimentos representativos de usuários,
➔ entidades representativas de trabalhadores
da área da saúde,
➔ do governo,
➔ entidades representativas de prestadores de
serviços de saúde, sendo o seu presidente
eleito entre os membros do Conselho, em
reunião plenária.

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Planejamento do SUS
➔ ESTRATÉGICO: mais centralizado, decisões
da cúpula, com poucas pessoas envolvidas.
São de LONGO PRAZO.
➔ TÁTICO: é intermediário, geralmente
coincidente com chefias de setores. São de
MÉDIO prazo.
➔ OPERACIONAL: é a própria execução, a
“mão na massa”. São de CURTO PRAZO.

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PES - MOMENTOS
EXPLICATIVO: NORMATIVO: ESTRATÉGICO: TÁTICO-
Como explicar a Como conceber o Como tornar OPERACIONAL:
realidade? O que é plano? Qual seria viável o plano? Como agir no
o problema? o cenário ideal? cotidiano, de
Como deve ser? forma planejada?

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PES - INSTRUMENTOS
PLANO DE SAÚDE

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE

RELATÓRIO DE GESTÃO

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FINANCIAMENTO LC 141
[...] serão consideradas DESPESAS COM AÇÕES E
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE as referentes a: [isso,
realmente, precisa memorizar]
I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a
sanitária;
II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de
complexidade, incluindo assistência terapêutica e
recuperação de deficiências nutricionais;

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% APLICAÇÕES NA SAÚDE
● UNIÃO: 15%
● ESTADOS: 12%
● MUNICÍPIOS: 15%
● DF: 12 - 15%

50
FINANCIAMENTO LC 141
III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de
Saúde (SUS);
IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de
qualidade promovidos por instituições do SUS;
V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos
dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos,
sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos
médico-odontológicos;

51

FINANCIAMENTO LC 141
VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas
comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de
Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de
acordo com as diretrizes das demais determinações previstas
nesta Lei Complementar;

52
FINANCIAMENTO LC 141
VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais
indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos;
VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de
vetores de doenças;
IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução
de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção
de estabelecimentos públicos de saúde;

53

FINANCIAMENTO LC 141
X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em
atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os
encargos sociais;
XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas
instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das
ações e serviços públicos de saúde; e
XII - gestão do sistema público de saúde e operação de
unidades prestadoras de serviços públicos de saúde.

54
FINANCIAMENTO LC 141
Art. 4o NÃO constituirão DESPESAS COM AÇÕES E
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE, para fins de apuração dos
percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar,
aquelas decorrentes de:
I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos
servidores da saúde;
II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade
alheia à referida área;

55

FINANCIAMENTO LC 141
III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso
universal;
IV - merenda escolar e outros programas de alimentação,
ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o
disposto no inciso II do art. 3o;
V - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas
e mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou
preços públicos instituídos para essa finalidade;

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FINANCIAMENTO LC 141
VI - limpeza urbana e remoção de resíduos;
VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas
pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou
por entidades não governamentais;
VIII - ações de assistência social;
IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para
beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde; e

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FINANCIAMENTO LC 141
X - ações e serviços públicos de saúde custeados com
recursos distintos dos especificados na base de cálculo
definida nesta Lei Complementar ou vinculados a fundos
específicos distintos daqueles da saúde.

58
OBRIGADA!
Profª. Ligia Carvalheiro

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REVISÃO DE VÉSPERA
PREFEITURA DE MARICÁ-RJ
(FEMAR)
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: ENFERMEIRO

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ENFERMEIRO
Profª. Thaysa Viana

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(COSEAC-UFF/ 2021) A atenção à saúde da população em situação de rua exige a


ampliação do olhar sobre o processo saúde-doença-cuidado, bem como
utilização de diversas ferramentas que valorizem as pessoas e suas
necessidades, levando em consideração o território e suas singularidades. De
acordo com Cardoso et al (2018), o cuidado ofertado pelos enfermeiros do
Consultório na Rua são norteados:

a) Pelas tecnologias leves.


b) Pela noção de território.
c) Pela desinstitucionalização.
d) Pelas tecnologias leve-duras.
e) Pela formação adquirida na graduação.

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(COSEAC-UFF/ 2021) Sobre os imunobiológicos, é correto afirmar que:
a) a administração da vacina BCG é feita por via intramuscular na região do
músculo deltoide.
b) o correto acondicionamento e conservação de doses de vacinas aspiradas de
frasco multidose é em seringas.
c) todas as vacinas, produtos termolábeis, devem ser armazenadas e
conservadas nas salas de imunização em temperaturas entre +2ºC e +8ºC,
ideal +5ºC.
d) as doenças sarampo, caxumba e rubéola são protegidas pela vacina tríplice
bacteriana.
e) a ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina,
constitui contraindicação à dose subsequente.

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Calendário Vacinal 2023


Bacterianas Virais
ATENUADAS BCG-ID , Rotavírus-VO
Cólera-VO , Sarampo-SC
Febre Tifóide-VO Caxumba-SC
Rubéola-SC
Varicela-SC
VOP - VO
Febre Amarela-SC

INATIVADAS Penta IM Influenza-IM/SC


DTP IM VIP-IM
DTPa Raiva-IM
dT Hepatite B-IM
dTpa Hepatite A-IM
Hib HPV- IM
Meningocócica (C e ACWY) -IM Vacina Covid 19 Instituto
Pneumocócica (10,13 e 23) Butantan/Sinovac
(Coronavac) IM

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Calendário Vacinal 2023
Bacterianas Virais
VETOR VIRAL Vacina Covid 19
Fiocruz/Oxford/Astrazenica
Vacina Covid 19 Janssen

RNA MENSAGEIRO (MRNA) Vacina Covid 19 Pfizer/


BioNTech (Cominarty)

Spikevax bivalente

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Programa Nacional de Imunização - 2023


Ao nascer BCG e Hepatite B
2 meses Penta, VIP, Pneumo 10 e VORH
3 meses Meningocócica C
4 meses Pentavalente , VIP, Pneumo 10, VORH
5 meses Meningocócica C
6 meses Pentavalente, VIP
9 meses Febre amarela
12 meses Pneumo 10, Meningocócica C e a Tríplice viral
15 meses Hep A, VOP, DTP, Tetra Viral
4 anos VOP, DTP, Varicela e Febre amarela
9 a 14 anos HPV (9 a 14 anos para Meninas e Meninos) Meningite ACWY 11 e 14
anos (2022).

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Calendário Vacinal - Adulto
Gestantes dTpa (após a 20° semana ou 45 dias pós parto)
dT
Influenza
Hep B

Adulto Hep B
Febre Amarela (dose única)
Tríplice viral (2 doses até 29 anos e 1 dose até 59 anos)
Dt a cada 10 anos

Idoso Febre amarela (avaliação)


Hep B
dT a cada 10 anos
Influenza
Pneumo 23 para grupos específicos.

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Febre amarela
Esquema Vacinal:
Crianças entre 9 meses de vida a menores de 5 anos de idade:
Administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4
(quatro) anos de idade.

Pessoas a partir de 5 a 59 anos de idade, não vacinada:


Administrar 1 (uma) dose única. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL,
exclusivamente por via subcutânea

Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, exclusivamente por via


subcutânea

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Febre amarela – Administração simultânea
Vacinação Simultânea: A vacina febre amarela pode ser administrada
simultaneamente com a maioria das vacinas do Calendário Nacional de
Vacinação. Entretanto, é importante observar as seguintes situações:

a) Administração simultânea com a vacina varicela: Pode ser administrada


simultaneamente em qualquer idade. Porém, se não administradas
simultaneamente, deve-se respeitar o intervalo de 30 dias entre as doses,
mínimo de 15 dias.

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Febre amarela – Administração simultânea


b) Administração simultânea com as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e
rubéola) ou tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela):

Crianças menores de 2 (dois) anos de idade: Não administrar simultaneamente


as vacinas febre amarela e tríplice viral. Deve-se respeitar o intervalo de 30 dias
entre as vacinas, mínimo de 15 dias.

Em situações de emergência epidemiológica, com a circulação concomitante


dos vírus da febre amarela e do sarampo ou da caxumba ou da rubéola, as duas
vacinas poderão ser administradas simultaneamente, considerando a relação
risco-benefício.

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Febre amarela - Particularidades
Esquema Vacinal:
Crianças entre 9 meses de vida a menores de 5 anos de idade:
Administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4
(quatro) anos de idade.

Pessoas a partir de 5 a 59 anos de idade, não vacinada:


Administrar 1 (uma) dose única. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL,
exclusivamente por via subcutânea

Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, exclusivamente por via


subcutânea

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Febre amarela – Administração simultânea


Precauções:
• Pessoas vivendo com HIV/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): A
indicação da vacina febre amarela em pessoas vivendo com HIV/AIDS deverá
ser realizada conforme avaliação clínica e imunológica.
• Pessoas com alteração imunológica pequena ou ausente deverão ser
vacinadas, pessoas com alteração imunológica moderada poderão ser
oferecidas a vacinação a depender da avaliação clínica e do risco
epidemiológico.
• A vacina está contraindicada para pessoas com alteração imunológica grave

72
Febre amarela
Contraindicações:
• Crianças menores de 6 (seis) meses de idade.
• Pacientes em tratamento com imunobiológicos (Infliximabe, Etarnecepte,
Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe,
Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5 como
Maraviroc), em pacientes que interromperam o uso dessa medicação é
necessária avaliação médica para se definir o intervalo para vacinação,
conforme manual dos CRIE.
• Pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos.
• Pacientes com imunodeficiências primárias graves.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis,
timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

73

Febre amarela
Contraindicações:
• Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e
contagem de neutrófilos menor de 1500 cels/mm³.
• Pacientes recebendo corticosteroides em doses imunossupressoras
(prednisona 2mg/kg por dia nas crianças até 10 kg por mais de 14 dias ou 20
mg por dia por mais de 14 dias em adultos) Para informações adicionais sobre
as contraindicações e precauções para vacinação, consultar o Manual dos
CRIE.

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Febre amarela
Contraindicações:
• Crianças menores de 6 (seis) meses de idade.
• Pacientes em tratamento com imunobiológicos (Infliximabe, Etarnecepte,
Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe,
Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5 como
Maraviroc), em pacientes que interromperam o uso dessa medicação é
necessária avaliação médica para se definir o intervalo para vacinação,
conforme manual dos CRIE.
• Pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos.
• Pacientes com imunodeficiências primárias graves.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis,
timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

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Covid 19
VACINA APRESEN FRASCO VALIDADE ESQUEMA INTERVALO
TAÇÃO PÓS
DILUIÇÃO
PFIZER- 0,45 ml - Após diluição: 6 horas, sob 2 doses de 8 semanas.
COMINARTY Frasco com Frasco refrigeração 0,3ml;
tampa multidose (2°C a 8°C);
ROXA: com 2,25 ml
(6 doses de
0,3 ml/dose);
ASTRAZENECA 2,5 ml: Frasco- 48 horas, sob 2 doses de 8 semanas
/ ampola refrigeração 0,5ml;
FIOCRUZ multidose (2°C a 8°C);
com 5 doses
(0,5 ml/dose);

CENTÉSIMO DÉCIMO PRIMEIRO INFORME TÉCNICO 08/2022

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VACINA APRESENTA FRASCO VALIDADE ESQUEMA INTERVAL
ÇÃO PÓS O
DILUIÇÃO
PFIZER- 1,3 ml - Frasco Após diluição: 12 horas, sob 2 doses de 8 semanas.
COMINARTY multidose Frasco refrigeração 0,2ml;
(PEDIÁTRICA) com tampa multidose (2°C a 8°C);
LARANJA: com 2,6ml (10
doses de 0,2
ml/dose);
JANSSEN 2,5 ml: Frasco- 6 horas, sob Dose Única de Dose Única
ampola refrigeração 0,5ml.
multidose (2°C a 8°C);
com 5 doses
(0,5 ml/dose);
SINOVAC/BU 5,0 ml Frasco- 8 horas, sob 2 doses de 28 dias.
TANTAN ampola refrigeração 0,5ml;
multidose (2°C a 8°C);
com 10 doses
(0,5 ml/dose);

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VACINA APRESENTA FRASCO VALIDADE ESQUEMA INTERVAL


ÇÃO PÓS O
DILUIÇÃO
PFIZER- 1,3 ml - Frasco Após diluição: 12 horas, sob 2 doses de 8 semanas.
COMINARTY multidose Frasco refrigeração 0,2ml;
(PEDIÁTRICA) com tampa multidose (2°C a 8°C);
LARANJA: com 2,6ml (10
doses de 0,2
ml/dose);
JANSSEN 2,5 ml: Frasco- 6 horas, sob Dose Única de Dose Única
ampola refrigeração 0,5ml.
multidose (2°C a 8°C);
com 5 doses
(0,5 ml/dose);
SINOVAC/BU 5,0 ml Frasco- 8 horas, sob 2 doses de 28 dias.
TANTAN ampola refrigeração 0,5ml;
multidose (2°C a 8°C);
com 10 doses
(0,5 ml/dose);

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Vacina Covid-19
Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a
vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas
após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR ou teste
antigênico positiva em pessoas assintomáticas.

• Infecção por covid-19 (leve e moderado) ou assintomático com um teste positivo para
covid-19 (RT-PCR e teste antigênico) e vacinas COVID-19: considerar vacinação para covid-
19 a partir de 4 semanas.
•Infecção por covid-19 (Grave, SIMP) e vacinas COVID-19: considerar vacinação para covid-
19 a partir de 3 meses (considerar avaliação do status de saúde).
•Infecção por outros agentes infecciosos e vacinas COVID-19: vacinar após melhora clínica.
Infecção por covid-19 e outras vacinas: vacinar após a melhora clínica.

79

Vacina Covid-19
As gestantes e puérperas deverão ser vacinadas com vacinas COVID-19 que não contenham
vetor viral (Sinovac/Butantan ou Pfizer/Wyeth)
Aquelas que já se imunizaram com a vacina da AstraZeneca/Fiocruz ou Janssen, devem ser
orientadas a procurar atendimento médico imediato se apresentarem um dos seguintes
sinais/sintomas nos 4 a 28 dias seguintes à vacinação:

•Falta de ar
•Dor no peito
•Inchaço nas pernas
•Dor abdominal persistente
•Sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, visão
turva, dificuldade na fala ou sonolência
•Pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina.
•As vacinas COVID-19 poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais
vacinas ou em qualquer intervalo na população de 3 anos de idade ou mais
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(COSEAC-UFF/ 2021) A vacina é a medida mais eficaz para prevenção contra a
infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) sendo disponibilizada pelo SUS.
Segundo o calendário nacional de imunização, o esquema de doses e intervalos
para a administração da vacina do HPV é o seguinte:

a) 2 doses (seis meses de intervalo entre as doses).


b) 3 doses (seis meses de intervalo entre as doses).
c) 2 doses (dois meses de intervalo entre as doses)
d) 4 doses (seis meses de intervalo entre as doses).
e) 3 doses (três meses de intervalo entre as doses).

81

Vacina HPV
•Meninas e meninos de 9 a 14 anos, com esquema de 2 doses.
Adolescentes que receberem a primeira dose dessa vacina nessas idades
, poderão tomar a segunda dose mesmo se ultrapassado os seis meses
do intervalo preconizado, para não perder a chance de completar o seu
esquema;

•Mulheres e Homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos


sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos, vítimas de violência
sexual na faixa etária de 9 a 45 anos, com esquema de três doses ( 0,2,6
meses) , independentemente da idade;
•A vacina não previne infecções por todos os tipos de HPV, mas é dirigida
para os tipos mais frequentes: 6, 11, 16 e 18.

82
(COSEAC-UFF/ 2021) As lesões por queimadura constituem uma importante
causa acidental de morbimortalidade em todo o mundo, com grande frequência
entre as crianças, sendo as escaldaduras as mais comuns além das
queimaduras químicas, elétricas e radioativas. O profissional de enfermagem
deverá realizar a regra dos nove pediátrica sempre que houver a necessidade
de determinar a gravidade da queimadura da criança que se encontra sob seus
cuidados na sala amarela. Essa regra é feita atribuindo a cada segmento
corporal um valor X.

83

De acordo com a imagem acima, para a realização da regra dos nove em crianças,
as regiões demarcadas com X1, X2, X3, X4 e X5 correspondem, respectivamente, aos
valores de:
a) 21%, 9%, 18%, 12%, 1%.
b) 18%, 12%, 9%, 3%, 1%.
c) 21%, 18%, 9%, 12%, 1%.
d) 18%, 9%, 9%, 12%, 1%.
e) 21%, 12%, 9%, 9%, 1%.

84
85

Notificação Compulsória
Imediata Semanal

• Acidente de trabalho • Acidente de trabalho com exposição a


• Dengue – Óbitos (MS/SES/SMS) material biológico
• Doença de Chagas Aguda (SES/SMS) • Dengue – Casos
• Doença aguda pelo vírus Zika em • Doença de Chagas Crônica
gestante (SES/SMS) • Doença aguda pelo vírus Zika
• Óbito com suspeita de doença pelo • Hepatites virais
vírus Zika (MS/SES/SMS) • Hanseníase
• Doenças Exantemáticas:a. Sarampo b. • Tuberculose
Rubéola (MS/SES/SMS) • HIV
• Violência sexual e tentativa de suicídio • Sífilis:a. Adquirida b. Congênita c. Em
(SMS) gestante
• Tétano • Óbito:a. Infantil b. Materno

86
Notificação Compulsória

Em 2022 foi incluída na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças,


agravos e eventos de saúde pública, a síndrome congênita associada à infecção
pelo vírus Zika, Sars-CoV-2 no item da Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG) associada a coronavírus e incluir a covid-19, a Síndrome Inflamatória
Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19 e a Síndrome
Inflamatória Multissistêmica em Adultos (SIM-A) associada à covid-19 na Lista
Nacional de Notificação Compulsória de doenças

87

88
89

Profª. Thaysa Vianna

@profthaysavianna

90
OBRIGADA!
Profª. Thaysa Viana

91

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ENFERMEIRO
Prof. Guilherme Gasparini

92
REVISÃO
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Prof. Guilherme Gasparini

93

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
X – EXSANGUINAÇÃO

A – AIRWAY - ABERTURA DE VIA AÉREA

B – BREATHING – RESPIRAÇÃO

C – CIRCULATION – CIRCULAÇÃO

D – DISABILITY – NEUROLÓGICO

E – EXPOSITION – EXPOSIÇÃO

94
UEGÊNCIA E EMERGÊNCIA

95

RITMOS CHOCÁVEIS
RITMOS CHOCÁVEIS
- Taquicardia Ventricular Sem Pulso
- Fibrilação Ventricular

96
RITMOS CHOCÁVEIS

Desfibrilador Bifásico: carga do choque irá variar do equipamento e da


recomendação do fabricante, portanto, se desconhecida utilizar o máximo
disponível. As doses subsequentes devem ser equivalentes ou maiores.

Desfibrilador Monofásico: 360 J

97

RITMOS NÃO CHOCÁVEIS


- Atividade Elétrica Sem Pulso
- Assistolia

98
PCR e Medicações
Droga de 1ª Escolha na PCR: EPINEFRINA (ADRENALINA)  1 MG A CADA 3 A 5 MIN

Quando a PCR é causa por TV ou TVSP (CHOCÁVEIS) e são refratária ao choque, outras
medicações podem e devem ser utilizadas.

Desta forma, em ritmos chocáveis sem resposta à desfibrilação, recomenda-se:

• AMIODARONA • LIDOCAÍNA
1ª Dose: Bolus de 300 mg 1ª Dose: 1 a 1,5 mg/kg
2ª Dose: 150 mg 2ª Dose: 0,5 a 0,75 mg/kg

99

100
101

102
REVISÃO PREVENÇÃO E CONTROLE
DE INFECÇÃO

Prof. Guilherme Gasparini

103

Tópicos essenciais Portaria 529 -


PNSP
Dano comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele
oriundo

Incidente evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano


desnecessário ao paciente.

Evento adverso incidente que resulta em dano ao paciente.

Gestão de risco aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e


recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a
segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a
imagem institucional.

104
Tópicos essenciais Portaria 529 -
PNSP
Cultura de 1º Cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e
Segurança gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança.
2º Cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais;
3º Cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos
problemas relacionados à segurança;
4º Cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado
organizacional
5º Cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção
efetiva da segurança

105

106
107

108
CCIH E PCIH

109

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Prof. Guilherme Gasparini

110
TUBERCULOSE

111

HANSENÍASE

112
HANSENÍASE

113

HANSENÍASE INDETERMINADA
A lesão de pele geralmente é única, mais clara do que a pele ao redor (mancha), não é elevada
(sem alteração de relevo), apresenta bordas mal delimitadas, e é seca (“não pega poeira” – uma
vez que não ocorre sudorese na respectiva área). Há perda da sensibilidade (hipoestesia ou
anestesia) térmica e/ou dolorosa, mas a tátil (habilidade de sentir o toque) geralmente é preservada.

114
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
Mais frequentemente, manifesta-se por uma placa (mancha elevada em relação à pele
adjacente) totalmente anestésica ou por placa com bordas elevadas, bem delimitadas e
centro claro (forma de anel ou círculo). Com menor frequência, pode se apresentar como um
único nervo espessado com perda total de sensibilidade no seu território de inervação.

115

HANSENÍASE DIMORFA
Caracteriza-se, geralmente, por mostrar várias manchas de pele avermelhadas ou
esbranquiçadas, com bordas elevadas, mal delimitadas na periferia, ou por múltiplas
lesões bem delimitadas semelhantes à lesão tuberculóide, porém a borda externa é
esmaecida (pouco definida). Há perda parcial a total da sensibilidade, com diminuição de
funções autonômicas (sudorese). É comum haver comprometimento assimétrico de nervos
periféricos, as vezes visíveis ao exame clínico.

116
HANSENÍASE DIMORFA

117

HANSENÍASE VIRCHOWIANA
É a forma mais contagiosa da doença. O paciente virchowiano não apresenta manchas
visíveis; a pele apresenta-se avermelhada, seca, infiltrada, cujos poros apresentam-se
dilatados (aspecto de “casca de laranja”), poupando geralmente couro cabeludo, axilas e
o meio da coluna lombar (áreas quentes). Na evolução da doença, é comum aparecerem
caroços (pápulas e nódulos) escuros, endurecidos e assintomáticos (hansenomas).
Quando a doença encontra-se em estágio mais avançado, pode haver perda parcial a total das
sobrancelhas (madarose) e também dos cílios, além de outros pelos, exceto os do couro
cabeludo.

118
HANSENÍASE VIRCHOWIANA

119

CME

Prof. Guilherme Gasparini

120
RDC 15/2012

Conformação Complexa: são produtos que possuam lúmen inferior a cinco milímetros ou com fundo
cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas;
Ex: artigos cirúrgicos oftalmológicos, por exemplo, por serem milimétricos e lúmens minúsculos.
Conformação Não Complexa: são produtos cujas superfícies internas e externas podem ser atingidas
por escovação durante o processo de limpeza e tenham diâmetros superiores a 5mm nas estruturas
tubulares;

121

RDC 15/2012
• CRÍTICOS são aqueles utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas
adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para
saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas;
Exemplo de artigos críticos: Cateteres vasculares e pinças de biópsia.

• SEMICRÍTICOS são os artigos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras
colonizadas
Exemplo de artigos semicríticos: Equipamentos de terapia respiratórios, anestesia e endoscopia.

• NÃO CRÍTICOS são os artigos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato
com o paciente.
Exemplo de artigos não críticos: Termômetro axilar, diafragma do estetoscópio, esfigmomanômetro.

122
RDC 15/2012
• LIMPEZA: remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente nos
produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por meio de
ação mecânica (manual ou automatizada), atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de
forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização

• DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL: Elimina apenas bactérias na forma vegetativa e alguns fungos.

• DESINFECÇÃO DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO: processo físico ou químico que destrói microrganismos


patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos
inanimados e superfícies (Ex: Hipoclorito de Sódio)

123

RDC 15/2012
• DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos
de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos
bacterianos (ex: Glutaraldeído, Hipoclorito de Sódio, Ácido Peracético)

• ESTERILIZAÇÃO: destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados, através de processo


químico ou físico.

AUTOCLAVE  121º CC a 134º C, pacotes na VERTICAL e NO MÁXIMO 80% ou 2/3 da capacidade da


mesma.

124
RDC 15/2012
- Classe 1 Indicador de processo (reage a temperatura e diferencia carga processada de não processada.
Deve estar em TODOS OS PACOTES submetidos a esterilização, não garantindo, porém, a sua esterilidade.
(Ex. Fibra zebrada)
- Classe 2 Teste de Bowie & Dick (identifica a eficácia do sistema de vácuo da autoclave. A presença de ar
representa uma barreira térmica que prejudica a penetração do vapor na superfície dos artigos)
- Classe 3 Indicador de Único Paramétrico (monitora apenas 1 parâmetro do processo)
- Classe 4 Indicador Multi Paramétrico (monitora ao menos 2 parâmetro do processo, além disso, mostram
que houve penetração de calor e vapor, mas não garantem a esterilização)
- Classe 5 – Indicadores Integradores (Integra todos os parâmetros críticos  Vapor, temperatura e tempo)
- Classe 6 – Indicadores emuladores ou Simuladores (Simulam um ciclo específico e reagem de acordo com
avaliação dos parâmetros críticos)

125

Prof. Guilherme Gasparini

@guilhermegasparini

126
LEMBRE-SE:

SÓ VENCE OS QUE ACREDITAM VENCER.


PERSISTA ATÉ O FIM.
O MAIOR FRACASSO É O DESÂNIMO.
CONCENTRE-SE.
Prof. Guilherme Gasparini

127

OBRIGADO!
Prof. Guilherme Gasparini

128
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ENFERMEIRO
Profª. Ligia Carvalheiro

129

COFEN 543/2017
O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-
se em CARACTERÍSTICAS RELATIVAS:

I – ao serviço de saúde:

II – ao serviço de enfermagem:

III – ao paciente:

130
RESOLUÇÃO COFEN 543/2017
➔ mínimos: paciente estável.
➔ intermediários: paciente estável sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem, com parcial dependência.
➔ alta dependência: paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo,
estável sob o ponto de vista clínico, porém com total dependência.
➔ semi-intensivo: paciente passível de instabilidade das funções vitais,
recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de
enfermagem e médica permanente.
➔ intensivos: paciente grave e recuperável, com risco de morte, sujeito à
instabilidade, requerendo assistência de enfermagem e médica
permanente e especializada.

131

Dimensionamento - Enfermagem

CUIDADO Horas Enf - 24h Prop. Enf / TE Prop. Prof. / Pct

MÍNIMO 4 33% 6

INTERMEDIÁRIO 6 33% 4

DE ALTA 10 36% 2,4


DEPENDÊNCIA

SEMI INTENSIVO 10 42% 2,4

INTENSIVO 18 52% 1,33

132
RESOLUÇÃO COFEN 543/2017
➔ IST: mínimo 15% do total, dos quais:
● 8,3% são referentes a férias
● 6,7% de ausências não previstas.

➔ RT Enf = no mínimo 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem


da instituição para cobertura de rotatividade e participação em
programas de educação permanente.

➔ Se quadro de profissionais de enfermagem de unidades assistenciais:


● 50% ou + de pessoas com idade superior a 50 anos
● 20% ou mais de profissionais com limitação/restrição
● ACRESCENTAR 10% ao quadro de profissionais do setor.

133

EXAME FÍSICO PULMONAR - INSPEÇÃO


RITMO RESPIRATÓRIO

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES

134
EXAME FÍSICO PULMONAR - INSPEÇÃO
RITMO RESPIRATÓRIO

ATÁXICA OU RITMO DE BIOT

135

EXAME FÍSICO PULMONAR - INSPEÇÃO


RITMO RESPIRATÓRIO

HIPERPNEIA

136
EXAME FÍSICO PULMONAR - INSPEÇÃO
RITMO RESPIRATÓRIO

APNEIA

137

EXAME FÍSICO PULMONAR - INSPEÇÃO


RITMO RESPIRATÓRIO

CATANI KUSSMAUL

138
EXAME FÍSICO CARDÍACO - AUSCULTA
➔ FOCOS CARDÍACOS:

139

EXAME FÍSICO CARDÍACO - AUSCULTA


(1) Foco aórtico:

(2) Foco pulmonar:

(2.1) Foco aórtico acessório:

(3) Foco tricúspide:

(4) Foco mitral:

140
COFEN 358/09
Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado:
➔ de modo deliberado e sistemático,
➔ em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de Enfermagem.

141

COFEN 358/09
§ 1º Os AMBIENTES de que trata o caput deste artigo referem-se a:
➔ instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar,
➔ instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde,
➔ domicílios,
➔ escolas,
➔ associações comunitárias,
➔ fábricas,
➔ entre outros.

142
COFEN 358/09
Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em CINCO ETAPAS:
Inter-relacionadas Interdependentes Recorrentes

São elas:

Coleta de dados Diagnóstico de Planejamento de Implementação Avaliação de


de Enfermagem Enfermagem Enfermagem Enfermagem

143

COFEN 358/09
Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num SUPORTE
TEÓRICO que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos
de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de
enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de
enfermagem alcançados.

144
TEORIA AMBIENTALISTA

● IDEALIZADORA: FLORENCE NIGHTINGALE

● Criou a primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra, no Hospital


Saint Thomas, em Londres.

● Ao longo de toda a Guerra da Crimeia (1854), conseguiu reduzir as


taxas de mortalidade entre os soldados britânicos;

145

TEORIA AMBIENTALISTA

Menciona 5 pontos essenciais na obtenção de um ambiente saudável:

● Ar puro
● Água pura
● Esgoto eficiente
● Limpeza
● Luz

146
TEORIA AMBIENTALISTA

Notes on Nursing (1859)

Em sua visão, os enfermeiros deveriam observar atentamente os


doentes e seu ambiente, registrar essas observações e desenvolver o
conhecimento dos fatores promotores da cura.

147

TEORIA AMBIENTALISTA

. FÍSICO PSICOLÓGICO SOCIAL


Palavra-chave: higiene! Palavra-chave: evitar o estresse! Palavra-chave: comunidade /
O leito deve ser limpo, arejado, Ambiente negativo e com tédio ambiente sanitário!
aquecido, seco e livre de odores, são prejudiciais, sendo favoráveis Podemos incluir o ar puro, a água
bem como deve haver iluminação o estímulo, a luz solar e etc. limpa e o tratamento adequado
e ventilação adequadas, e livre de Neste pilar, podemos considerar de esgotos, visto que atua na
ruídos indesejáveis. o que temos hoje por prevenção e manutenção da
“humanização”. saúde das pessoas de uma
comunidade.

148
TEORIA AMBIENTALISTA

PROPOSTAS

• Um ambiente saudável é essencial para a cura;

• As janelas devem ser abertas possibilitando a entrada da luz para todos


os ocupantes e um fluxo de ar fresco;

• Com a vestimenta adequada, pode-se manter, ao mesmo tempo, o


paciente aquecido no leito e em ambiente muito bem arejado;

• A administração apropriada da residência interfere na cura dos


enfermos;

149

TEORIA AMBIENTALISTA

PROPOSTAS

• Os cuidados de enfermagem envolvem a casa na qual o paciente vive e


os que têm contato com ele, sobretudo os cuidadores;

• O ruído é prejudicial e perturba a necessidade de repouso do doente;

• Alimentação nutritiva, leitos e roupas de cama apropriadas e higiene


pessoal do indivíduo são essenciais;

• A limpeza previne a morbidade;

150
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS

● IDEALIZADORA: WANDA DE AGUIAR HORTA

As necessidades básicas são


“estados de tensões conscientes ou inconscientes resultantes dos
desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos vitais”.

São, ao mesmo tempo, universais e variam para cada


pessoa em grau de importância, cujos fatores que
influenciam são: idade, sexo, cultura, fatores
socioeconômicos, ciclo saúde-doença, ambiente físico, etc.

151

TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS

WANDA HORTA
e
ABRAHAM MASLOW

152
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS

Básicas Psicológicas Autorrealização


Fisiológica e Segurança Social e Estima Como o próprio nome
diz.

153

TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS


O processo de enfermagem foi chamado de “Hexágono de Horta” por
possuir 6 fases, a saber:

1. Histórico:

2. Diagnóstico:

3. Plano assistencial:

154
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS

4. Plano de cuidados ou prescrição:

5. Evolução:

6. Prognóstico de enfermagem:

155

Conferência Nacional de Saúde - 2023


Qual: 17ª CNS
Quando: 3 e 5 de julho de 2023, em Brasília (DF)
Tema: “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã
vai ser outro dia”.

Eixos temáticos:
● O Brasil que temos;
● O Brasil que queremos;
● O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas;
● Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia;
● Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas.

156
Lei 8080 90 - Alterações
Lei nº 14.572/2023: Institui a Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Assim:
➔ Saúde Bucal passa a fazer parte do Campo de Atenção do SUS
➔ Definição: Entende-se por saúde bucal o conjunto articulado de ações, em todos
os níveis de complexidade, que visem a garantir promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação odontológica, individual e coletiva, inseridas no
contexto da integralidade da atenção à saúde.” (NR)
➔ Direção Nacional: XX - definir as diretrizes e as normas para a estruturação física
e organizacional dos serviços de saúde bucal.
➔ Direção Estadual: IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e
serviços: de saúde bucal;
➔ Direção Municipal: IV - executar serviços: de saúde bucal.

157

Lei 8080 90 - Alterações


Lei nº 14.655/2023: Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para assegurar a
participação de especialista indicado pela Associação Médica Brasileira na Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será
realizada:
§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e
regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de:
1 representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde,
1 representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina e
1 representante, especialista na área, indicado pela Associação Médica Brasileira.

158
Lei 8080 90 - Alterações
Lei nº 14.679/2023: Altera a Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional) e a Lei nº 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde), para incluir a proteção
integral dos direitos de crianças e adolescentes entre os fundamentos da formação
dos profissionais da educação e para incluir a proteção integral dos direitos humanos
e a atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual contra
crianças e adolescentes entre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ou seja, acrescentou este princípio:


XV – proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e especial atenção à
identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual praticados contra
crianças e adolescentes.”

159

Lei 8080 90 - Alterações


Lei nº 14.654/2023: Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,
para tornar obrigatória a divulgação dos estoques dos medicamentos das farmácias
que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Art. 6º-A. As diferentes instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ficam
obrigadas a disponibilizar nas respectivas páginas eletrônicas na internet os estoques
de medicamentos das farmácias públicas que estiverem sob sua gestão, com
atualização quinzenal, de forma acessível ao cidadão comum.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua
publicação oficial.

Brasília, 23 de agosto de 2023

160
Lei 8080 90 - Alterações
Lei nº 14.715/2023: Altera a Lei nº 8.080 para incluir no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde (SUS) a formulação e a execução da política de informação e
assistência toxicológica e de logística de antídotos e medicamentos utilizados em
intoxicações.

Acréscimo no Campo de Atuação do SUS


XII – a formulação e a execução da política de informação e assistência toxicológica e
de logística de antídotos e medicamentos utilizados em intoxicações.
§ 5º Entende-se por assistência toxicológica, a que se refere o inciso XII do caput deste
artigo, o conjunto de ações e serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento das
intoxicações agudas e crônicas decorrentes da exposição a substâncias químicas,
medicamentos e toxinas de animais peçonhentos e de plantas tóxicas.

161

OBRIGADA!
Profª. Ligia Carvalheiro

162
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ENFERMEIRO
Prof. Breno Caldas

163

Prof. Breno Caldas

@profbrenocaldas

164
(UFF/2023) Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em
prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos
modos de gerir e cuidar. Um dos princípios do humaniza SUS é a transversalidade que
consiste em:
A) o usuário e sua rede sociofamiliar devem também corresponsabilizar-se pelo cuidado de si
nos tratamentos.
B) promover mudança na gestão e atenção a saúde, construída com a ampliação da
autonomia e vontade das pessoas envolvidas, usuários e pacientes.
C) criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade,
propiciem mudanças no processo de trabalho.
D) reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a
experiência daquele que é assistido.
E) uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica
do adoecimento e do sofrimento.

Prof. Breno Caldas

165

Prof. Breno Caldas

166
(Pref. de Niterói RJ/2021) Ao saber mais sobre ética profissional, o enfermeiro poderá
seguir as diretrizes adequadas para que as atividades de enfermagem sejam seguras para
o paciente e para o profissional. Durante as ações de cuidado, e durante a visita de
familiares, no corredor do hospital, uma enfermeira conversa com um colega do serviço
social sobre questões privadas de um paciente internado. Esta atitude é percebida como
um problema ético
A) relacionado ao não cumprimento do dever do profissional em respeitar a intimidade da
pessoa sob seus cuidados.
B) provocado por uma infração de injúria contra o paciente.
C) produzido por dano moral e social ao paciente que está sob seus cuidados.
D) relacionado ao não cumprimento das regras de silêncio no espaço hospitalar.
E) suscitado pela circulação e disseminação de informação com outro profissional fora da
equipe de enfermagem.

Prof. Breno Caldas

167

(UFF/2021) A análise do atual Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem mostrou que a regra geral
aponta para a não-revelação do segredo a respeito do paciente. Porém, essa regra admite exceções, que
devem ser analisadas conjuntamente com outras normas da legislação brasileira, como o Código Penal e
o Código Civil. A respeito do sigilo profissional é correto afirmar que:
A) O profissional não precisa permanecer no dever do sigilo quando o fato seja de conhecimento público.
B) Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso não poderá ser revelado nem se necessário à prestação da
assistência.
C) O profissional de enfermagem, intimado como testemunha, deverá comparecer perante a autoridade,
não podendo declarar seu impedimento de revelar o segredo.
D) É um direito do profissional abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento
em razão de seu exercício profissional.
E) O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, exceto quando a revelação for
solicitada por pais ou responsáveis.

Prof. Breno Caldas

168
(UFF/2023) Considerando o código de ética de enfermagem, analise as afirmações:
I a enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da
pessoa, família e coletividade.
II o profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação
da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais.
III o profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em
todas as suas dimensões.
IV o profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção
do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética.
Dos itens acima citados, estão corretos:
A) I, II e III apenas.
B) II, III e IV apenas.
C) I, II, III e IV.
D) I, III e IV apenas.
E) II e III apenas.

Prof. Breno Caldas

169

(UFF/2023) De acordo com o código de ética de enfermagem, as penalidades para atos que
vão contra o código de ética, podem levar a punições como advertência verbal, multa,
censura, suspensão e a cassação do direito ao exercício profissional. Segundo o referido
código, a multa consiste no pagamento de:
A) 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o
infrator, em vigor no ato do pagamento.
B) 02 (dois) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o
infrator, em vigor no ato do pagamento.
C) 03 (três) a 30 (trinta) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o
infrator, em vigor no ato do pagamento.
D) 04 (quatro) a 40 (quarenta) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual
pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.
E) 05 (cinco) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o
infrator, em vigor no ato do pagamento.

Prof. Breno Caldas

170
A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no
prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas.

A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da


categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.

A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais do Sistema Cofen/Conselhos
Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação.

A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da Enfermagem por um período de até 90


(noventa) dias e será divulgada nas publicações oficiais do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de
Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores.

A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 30 anos e será
divulgada nas publicações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande
circulação.

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171

Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes:


I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade
e com eficiência, evitar ou minorar as consequências do seu ato;
II – Ter bons antecedentes profissionais;
III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação ou grave ameaça;
IV – Realizar atos sob emprego real de força física;
V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração;
VI – Ter colaborado espontaneamente com a elucidação dos fatos.

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172
Art. 113 São consideradas circunstâncias agravantes:
I – Ser reincidente;
II – Causar danos irreparáveis;
III – Cometer infração dolosamente;
IV – Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;
V – Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a
vantagem de outra infração;
VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
VII – Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever
inerente ao cargo ou função ou exercício profissional;
VIII – Ter maus antecedentes profissionais;
IX – Alterar ou falsificar prova, ou concorrer para a desconstrução de fato
que se relacione com o apurado na denúncia durante a condução do
processo ético.

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173

(Pref. de Maricá RJ/2018) Em relação à Resolução COFEN nº 564/2017, que aprova o novo Código de Ética
dos Profissionais de Enfermagem, observe as afirmativas a seguir:
I É direito do enfermeiro suspender as atividades, individuais ou coletivas, quando o local de trabalho não
oferecer condições seguras para o exercício profissional, ressalvadas as situações de urgência e
emergência, devendo formalizar imediatamente sua decisão à instituição e ao Conselho Regional de
Enfermagem.
II É obrigatória a comunicação para os órgãos de responsabilização criminal, independentemente de
autorização, de casos de violência contra crianças e adolescentes, idosos e pessoas incapacitadas ou sem
condições de firmar consentimento.
III É dever do profissional de enfermagem manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão
da atividade profissional, exceto quando o fato seja de conhecimento público, ou nos casos previstos na
legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida.
Das afirmativas acima:
A) apenas I está correta.
B) apenas II está correta.
C) apenas I e II estão corretas.
D) apenas II e III estão corretas.
E) todas estão corretas.

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174
(UFF/2021) O código deontológico dos enfermeiros foi firmado para
melhor atendimento das pessoas, respeitando os valores contidos
na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Segundo o presente
código, recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem (COREN),
quando impedido de cumprir o presente Código, a legislação do
exercício profissional e as resoluções e decisões emanadas do
Sistema COFEN/COREN é um(a):
A) Proibição
B) Obrigação
C) Direito
D) Dever
E) Responsabilidade

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175

(UFF/2019) De acordo com a Resolução COFEN 564/2017 que aprova o novo código de
ética dos profissionais de enfermagem, é direito do profissional de enfermagem:
A) manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade
profissional, exceto nos casos de violência contra idoso e mulher adulta, independente de
autorização ou conhecimento prévio da vítima.
B) suspender as atividades, individuais ou coletivas, quando o local de trabalho não
oferecer condições seguras para o exercício profissional.
C) promover, participar ou praticar, nos casos permitidos pela legislação, atos cirúrgicos
e/ou práticas destinadas a antecipar a morte da pessoa.
D) aceitar cargo ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam recusa ou
demissão motivada pela necessidade do profissional em cumprir o referido código.
E) permitir que suas ações sobre a assistência de enfermagem prestada à pessoa, família
ou coletividade sejam assinadas por outro profissional.

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176
(UFF/2019) O Conselho Federal de Enfermagem, por meio da Resolução
564/2017, aprovou o novo código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. O
novo código busca dar maior segurança ao exercício profissional, garantindo o
direito de:
A) cumprir prescrição à distância, se a instituição (local de trabalho) autoriza esta
prática.
B) eximir-se da falta cometida em suas atividades profissionais,
independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por imperícia.
C) revelar fato sigiloso em situações de ameaça à vida ou em caso de falecimento
da pessoa envolvida.
D) omitir-se diante de qualquer tipo de violência contra a pessoa, família e
coletividade, quando no exercício da profissão.
E) realizar e participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão, respeitando a
legislação vigente.

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177

I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo


deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas
variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa,
família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do
processo saúde e doença.

II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos


dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre
os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do
processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou
intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.

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178
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera
alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo
saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.

IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de


Planejamento de Enfermagem.

V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de


verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um
dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções
de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de
mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.

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179

(UFF/2019) A enfermeira Rosa, durante a admissão de Dona Ana em uma


unidade hospitalar para submeter-se a uma cirurgia ginecológica, coletou
informações, dentre outras, sobre condições de locomoção, consciência e
higiene; presença de deficiência e de lesões (localização e características); sinais
e sintomas atuais; história pregressa e queixas atuais. Anotou os resultados dos
exames e realizou exame físico. De acordo com a Resolução COFEN 358/2009,
que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a
implementação do Processo de Enfermagem, a enfermeira Rosa realizou a etapa
de:
A) avaliação de enfermagem.
B) histórico de enfermagem.
C) processo de internação
D) planejamento de enfermagem.
E) diagnóstico de enfermagem.

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180
(Pref. de Maricá RJ/2018) De acordo com a Resolução COFEN
358/2009, o Processo de Enfermagem, quando realizado em
instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde,
domicílios, escolas e associações comunitárias, corresponde
ao usualmente denominado nesses ambientes como:
A) Cuidado Profissional de Enfermagem.
B) Consulta de Enfermagem.
C) Exercício de Enfermagem.
D) Intervenção de Enfermagem.
E) Prescrição de Enfermagem.

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181

(UFF/2019) O filme transparente é um curativo estéril constituído por


uma membrana de poliuretano, coberto com adesivo hipoalergênico e
deve ser usado:
A) em úlceras cirúrgicas limpas; fixação de cateteres e na prevenção de
úlceras de pressão.
B) em úlceras exsudativas infectadas, com odores acentuados e em
fístulas e gangrenas.
C) nos desbridamentos intensos.
D) na prevenção e tratamento de dermatites.
E) na prevenção de colonização e tratamento de queimadura.

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182
(UFF/2021) Ferida é toda e qualquer ruptura da integridade de um tecido
ou órgão, da epiderme aos órgãos cavitários. A limpeza da ferida deve ser
realizada a cada troca de curativo com a técnica de acordo com a lesão. Um
dos tipos de limpeza utilizado quando a lesão possui necrose é o
desbridamento. Segundo a maioria dos autores e bibliografias, o
desbridamento pode ser classificado em três formas. Uma delas é realizada
a com o emprego de enzimas do próprio corpo ou curativos biológicos ou
sintéticos para autólise da ferida. Fala-se do desbridamento do tipo:
A) Mecânico
B) Enzimático
C) Biológico
D) Cirúrgico
E) Autolítico

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183

(Pref. de Niterói RJ/2021) São portas de entrada previstas


no Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, EXCETO o
serviço:
A) De atenção primária.
B) De atenção de urgência e emergência.
C) De atenção hospitalar especializado.
D) De atenção psicossocial.
E) Especial de acesso aberto.

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184
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos
serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde
os serviços:
I - de atenção primária;
II - de atenção de urgência e emergência;
III - de atenção psicossocial; e
IV - especiais de acesso aberto.

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185

Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no


mínimo, ações e serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.
Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará
cronograma pactuado nas Comissões Intergestores.

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186
(Pref. de Niterói RJ/2021) São instâncias de pactuação
consensual entre os entes federativos para a definição das
regras da gestão compartilhada do SUS previstas no
Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011:
A) Comissões intergestores.
B) Redes de atenção à saúde.
C) Protocolos clínicos.
D) Redes de atenção primária.
E) Serviços de acesso aberto.

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187

Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:


I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a
definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde,
aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e


contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes
federativos;

III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes
de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços
dos entes federativos;

IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte
demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e
as solidárias; e

V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da


integralidade da assistência.
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188
(UFF/2016) O Decreto nº 7.508/2011 regulamenta a Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,
para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a
assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Preencha as lacunas
conforme as definições.
(__________________): descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços
de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada
existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
(_________________): espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios
limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação
e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;
(__________________): conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;
(_________________): serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;
A sequência, de cima para baixo, que preenche corretamente as definições é a seguinte:
A) Mapa de Saúde / Região de Saúde / Portal de Entrada / Rede de Atenção e saúde
B) Região de Saúde / Mapa de Saúde / Portal de Entrada / Rede de atenção e saúde.
C) Mapa de Saúde / Região de Saúde / Rede de atenção e saúde / Portal de Entrada.
D) Região de Saúde / Mapa de Saúde / Portal de Entrada / Protocolo Clínico.

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189

I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de


Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de
redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de
integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre


entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede
regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de
saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados,
forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à
implementação integrada das ações e serviços de saúde;

III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

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190
IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição
das regras da gestão compartilhada do SUS;

V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde
ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em
razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da
doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o
acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

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191

(UFF/2021) Segundo a Lei no 8080/90, estão incluídas no campo de


atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a execução de ações de:
I vigilância sanitária.
II saúde climática/ambiental.
III saúde do trabalhador.
IV vigilância epidemiológica.
Dos itens mencionados estão corretos, apenas:
A) III e IV
B) II, III e IV
C) I e II
D) I, III e IV
E) II e III

192
(UFF/2019) De acordo com a Lei 8.080 de setembro de 1990, entende-se por vigilância
epidemiológica:
A) um conjunto de atividades que se destina à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores,
assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de trabalho.
B) no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), a normatização, fiscalização e controle
das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de
substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde.
C) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
D) ações e serviços de saúde, sejam diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa
privada, organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente,
executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
E) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação
de serviços de interesse da saúde.

193

(UFF/2023) O Sistema Único de Saúde (SUS), através da sua legislação, especificamente na Lei de nº 8.080
de 19 de setembro de 1990, garante que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado aparelhar as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Essa garantia do Estado em prover a
saúde envolve por exemplo o(a):
A) formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de
outros agravos.
B) estabelecimento de condições que assegurem acesso restrito e não igualitário às ações e aos serviços para
a sua promoção, proteção e recuperação.
C) formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem taxativamente a cura de doenças e de
outros agravos.
D) criação de unidades de saúde em todo território nacional, mas com foco ao atendimento terciário com
exclusividade aos de baixa renda.
E) dever do Estado que deve promover com responsabilidade total excluindo o das pessoas, da família e da
sociedade e das empresas.

194
(UFF/2023) O Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema público de saúde do
mundo, estruturado entre os três entes federativos: governo federal, estados e
municípios. Os princípios doutrinários do SUS são três, a universalidade, integralidade
e equidade.
A respeito do princípio da equidade, é correto afirmar que:
A) este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas
necessidades.
B) para a equidade é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde,
a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação.
C) pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma
atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e
qualidade de vida dos indivíduos.
D) permite o acesso às ações e serviços de forma garantida a todas as pessoas,
independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou
pessoais.
E) o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades, tratando desigualmente os
desiguais.

195

(UFF/2023) Tendo em vista a Lei nº 8.080/90, todas as opções estão


corretas, EXCETO:
A) os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações
e os serviços de saúde que lhes correspondam.
B) deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de
saúde e as instituições de ensino profissional e superior.
C) entende-se por vigilância ambiental um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
D) as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de
negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema
Único de Saúde (SUS).

196
(UFF/2023) Sobre o SUS – Sistema Único de Saúde analise as seguintes assertivas:
I O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma conquista do povo brasileiro, garantido pela
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, por meio da Lei nº. 8.080/1990.
II A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada seis anos com a representação dos vários
segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a
formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder
Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
III As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações
indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao
disposto na Lei nº. 8.080/1990.
Apenas
A) I e III estão corretas.
B) II está correta.
C) I e II estão corretas.
D) III está correta.

197

(Pref. de Niterói RJ/2021) Analise as afirmativas abaixo.


I A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da
Constituição Federal de 1988, sendo exercida, no âmbito da União, pela Agência de Vigilância
Sanitária.
II Os municípios poderão constituir convênios para desenvolver em conjunto as ações e os
serviços de saúde que lhes correspondam.
III À direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete definir e coordenar os
sistemas de redes integradas de assistência de alta complexidade.
IV A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e
procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz
terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no SUS.
De acordo com a Lei n° 8.080/1990, estão corretas:
A) Somente I, II e III.
B) Somente II, III e IV.
C) Somente I e II.
D) Somente III e IV.
E) I, II, III e IV.

198
(UFF/2019) Segundo as diretrizes do SUS, a redistribuição do
poder entre as esferas de governo complementa-se pela:
A) redistribuição de renda.
B) participação popular e controle social.
C) centralização das ações de saúde.
D) representação nos conselhos de saúde e financiamento do
sistema.
E) liberação de recursos e aprovação de normas operacionais.

199

(Pref. de Niterói RJ/2021) Entre as várias maneiras de alocação dos recursos do Fundo
Nacional de Saúde previstas na Lei n° 8.142, de 1990, há aquela destinada à cobertura
de ações e serviços de saúde a ser implementada pelos Municípios, pelos Estados e pelo
Distrito Federal (art. 2º, inciso IV). Esses recursos destinar-se-ão a investimentos na
rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de
saúde, cabendo do total aos municípios, pelo menos:
A) 30%.
B) 40%.
C) 50%.
D) 60%.
E) 70%.

200
(UFF/2023) A legislação que “Dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e
sobre as transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras providências” é a
Lei
A) 8.080/90.
B) 8.069/90.
C) 8.142/90.
D) 7.508/11.

201

A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos


vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para
a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder
Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado


composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de
saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da
política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente
constituído em cada esfera do governo.

202
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de
Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho
Nacional de Saúde.

A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será


paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e


normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo
respectivo conselho.

203

(UFF/2019) A nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), aprovada pela Portaria nº
2.436 de setembro de 2017, considera que a Atenção Básica:
A) é uma ação subsequente à Atenção Primária à Saúde, com princípios e diretrizes
pactuadas na Reunião da Comissão Intergestores e de operacionalização nas Redes de
Atenção à Saúde (RAS).
B) é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem
promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos,
cuidados paliativos e vigilância em saúde.
C) será ofertada gradativa e parcialmente a todas as pessoas, de acordo com suas
necessidades e demandas do território, considerando os determinantes e condicionantes de
saúde.
D) é a estratégia prioritária para expansão e consolidação da Saúde da Família, potencial
espaço de educação, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para a
Unidade Básica.
E) adotará estratégias, de caráter transitório, para garantir um amplo escopo de ações e
serviços a serem ofertados na rede de atendimento à saúde compatíveis com as
necessidades de saúde de cada localidade/território.

204
(UFF/2019) Na Política Nacional de Atenção Básica, são responsabilidades
comuns a todas as esferas de governo:
A) planejar, apoiar, monitorar e avaliar as ações da Atenção Básica nos territórios.
B) definir e rever periodicamente, de forma pactuada, na Comissão Intergestores
Tripartite (CIT), as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica.
C) divulgar periodicamente os relatórios de indicadores da Atenção Básica, com
intuito de assegurar o direito fundamental de acesso à informação.
D) organizar, executar e gerenciar os serviços e as ações de Atenção Básica, de
forma universal, dentro do seu território, incluindo as unidades próprias e as
cedidas.
E) fomentar a mobilização das equipes e garantir espaços para a participação da
comunidade no exercício do controle social.

205

(Pref. de Maricá RJ/2018) A nova Política Nacional de Atenção Básica – PNAB


atualizou conceitos e diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre outras diretrizes do SUS e da Rede de
Atenção à Saúde (RAS) a serem operacionalizados na Atenção Básica estão:
A) universalidade, vinculação e corresponsabilização.
B) atenção primária à saúde e resolutividade.
C) cuidado centrado na pessoa, ordenação da rede e coordenação do cuidado.
D) universalidade, equidade e integralidade.
E) acessibilidade, acolhimento e qualidade.

206
Princípios:
a) Universalidade;
b) Equidade; e
c) Integralidade.

Diretrizes:
a) Regionalização e Hierarquização:
b) Territorialização;
c) População Adscrita;
d) Cuidado centrado na pessoa;
e) Resolutividade;
f) Longitudinalidade do cuidado;
g) Coordenação do cuidado;
h) Ordenação da rede; e
i) Participação da comunidade.

207

OBRIGADO!
Prof. Breno Caldas

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