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BMC - Bioquímica
BMC - Bioquímica
LIGAÇÃO PEPTÍDICA
- Envolve dois aminoácidos (grupo amino de um com o
grupo carboxílico do outro).
- O H é retirado do grupo amino e o OH do grupo
carboxílico, que formam uma molécula de água. Com
isso, o carbono do grupo carboxílico e o nitrogênio do
grupo amino ficam com uma valência livre, levando a
formação da liga0ção peptídica.
- Dipeptídio: ligação peptídica e dois aminoácidos.
B) Polar não carregado ou desprovido de carga - Tripeptídio: ligação peptídica e três aminoácidos
elétrica: tem um composto mais eletronegativo que
outro, então mesmo não tendo carga efetiva, um lado é
mais negativo que outro. Possuem O, S ou N.
Classificação correta:
- É mais complexa e baseada em peso molecular (não é
cobrada na prova).
De 2 a 12 AA: dipeptídeo, tripeptídeo e
dodecapeptídeo.
De 13 a 20 AA: oligopeptideos.
Mais de 20 AA: polipeptideos.
AA acima de 10.000: proteínas
D) Polar negativo ou cadeias laterais ácidos: Oligopeptídeos com importância biológica
grupo R polar carregado negativamente. Todos - Oligopeptídeo: de 2 a 20 aminoácidos.
apresentam grupo carboxílico no radical, que pode ter - Glutationa: tripeptídeo e apenas 1 ligação peptídica.
carga negativa dependendo do pH. Está envolvido com defesa antioxidante. Nós
produzimos radicais livres (espécies reativas de
oxigênio) que levam a um estresse oxidativo e o Obs: a insulina porcina é mais compatível com nosso
glutationa age defendendo o organismo contra a ação organismo que a insulina bovina, porque ela é mais
dos efeitos das espécies reativas de oxigênio. É um semelhante a insulina humana.
tripeptídeo muito importante na defesa antioxidante.
- Aspartame: Dipeptídio. Não tem no organismo e é PROTEÍNAS
usado no adoçante. - São compostas de uma ou mais cadeias polipeptídicas
- Arginina vasopressina (AVP ou ADH): peptídeo com massa molecular acima de 10.000.
importante envolvido no controle de perda de água a
nível renal. Classificação (composição):
Obs: nem sempre um tripeptídeo terá duas ligações - Simples: somente sequência de aminoácidos. Ex:
peptídicas. albulmina.
- Conjugado: sequência de aminoácido + outra
Resposta da aula: porque urinamos mais quando substancia. Ex: glicoproteína, lipoproteína,
bebemos? O ADH tem a função de inibir a diurese, e o nucleoproteína, fosfoproteina, metaloproteina,
álcool atua diminuindo a produção desse hormônio. hemoproteina, flavoproteina.
Desnaturação:
- Leva a perda de estrutura proteica
- NÃO LEVA a perda de valor de biológico
Triptofano: síntese do neurotransmissor serotonina,
- Facilita a digestão
neurônio serotoninérgicos. É o único aminoácido que se
liga a albumina.
Caso clínico:
Um recém-nascido aparentemente normal, começou a
vomitar e teve diarreia após ingerir o leite materno.
Esses problemas e a desidratação continuaram por
vários dias, quando a criança começou a recusar o
alimento e desenvolver icterícia decorrente de lesão
hepática, seguidas de hepatomegalia e opacificação de
cristalino. Foi realizado exame de pesquisa de açúcar
redutor total na urina e o açúcar redutor acumulado foi C
identificado como galactose. omplexo ES: complexo enzima substrato
Complexo EP: complexo enzima-produto
Doença Galactosemia: incapacidade de transformar
galactose em glicose por conta de uma deficiência
celular de uma enzima chamada galactoquinase.
- Quando há esse defeito, os indivíduos são incapazes
de metabolizar a galactose derivada da lactose (açúcar
do leite materno) em metabólitos de glicose. Leva a
formação de catarata, crescimento deficiente, retardo
mental e morte por lesão hepática.
- Causa uma doença relativamente leve caracterizada
por uma formação precoce de catarata. Modelo chave fechadura: a enzima tem um
- Galactose pode ser reduzida a galactitol inicia a determinado substrato especifico que encaixa
formação de catarata no cristalino e pode levar a lesão perfeitamente.
no SNC.
- O acúmulo de galactose 1-fostato leva a insuficiência Modelo ajuste induzido: a enzima é flexível e
hepática quando o substrato se liga, a conformação muda,
- Os sintomas são originados pelo acumulo de galactose formando um complexo estável. A parte hidrofílica
por conta de um defeito enzimático. do substrato faz ligação complementares com os
aminoácidos, formando uma ponte de hidrogênio.
Aspectos gerais: A parte hidrofóbica do substrato se liga com a parte
hidrofóbica da proteína formando um bolsão A formação de interação fraca liberqa um pouco de
hidrofóbico. Enzima e substrato não são estáticas energia libre que acaba estabilizando a ligação
são dinâmicas.
Catalisadores extraordinários
- São muito especificas.
- Conseguem distinguir o substrato, mesmo que NAD: ciclo de Krebs
possuam características muitos semelhantes. NADP: reações no metabolismo de lipídio
2 pontos
- rearranjo de lig covalentes durante as reações
catalisadas pelas enzimas: mtos tipos de reações
ocorrem entre substratos e tipos funcionais de enzimas.
Grupos catalitcis da enzima ´podem formar ligação
transitória com o substrato e eventualmente ativalo para
uma reçação ou um grupo pode ser transf do subst. Para
enzima
Interações covalentes entre a enzima e subst. Diminuem Desenvolveram uma teoria chamada de “teoria geral de
energia de ativação e acelera a reação pq fornece ação das enzimas” e postularam que a enzima se
condições para que a reação ocorra por uma via combina com o substrato formando o complexo enzima-
alternativa de baixa energia substrato de forma reversível e rapidp, e depois, esse
complexo é rompido para uma segunda etapa mais lenta
- interaoes não covalente entre enzimas e substratos: fornecendo a enzima livre e o produto.4
estabiliza as strutura da proteína e as reações que pode
ocorrer entre uma proteína e outra proteína. Significado de Km
Essas interações são cruciais para formação de Km: constante de Michaelis
complexos entre as proteínas e moléculas pequenas - Km é medida de afinidade do complexo Enzima-
incluindo o substrato das próprias moléculas Substrato
- Pode variar muito de enzima para enzima e para
diferentes substratos
Complexo enzima-substrato especifico - Depende de aspectos específicos do mecanismo de
- interação é mediada pelas mesmas forças que reação.
estabilizam estrutura de proteínas lig de H, interações - Enzimas com alto km precisam de alta concentração
hidrofóbicas e iônicas de substrato para ter atividade eficiente.
- Enzimas com baixo km operam eficientemente com Ex: Aspirina e dissulfiram (antabuse).
quantidades mínimas de substrato. Mecanismos de regulação enzimática
Exemplo: Sensibilidade incomum de alguns asiáticos
em relação a bebidas alcoólicas. Em alguns japoneses e Compartimentação:
chineses, pequena quantidade de álcool causa - Local onde a enzima age.
vasodilatação e rubor facial e aceleração de batimento Ex: ribossômicas → ribossomo
cardíaco do que o necessário para produzir os mesmos Citoplasmáticas → meio de ação é o citoplasma.
efeitos em europeus
- A enzima álcool desidrogenase hepática produz o Controle síntese (biologia celular)
acetaldeído, que é convertido em acetato pela aldeído
desidrogenase. Um aminoácido está trocado em algum Controle degradação (biologia celular)
dos indivíduos afetados, pois a enzima ativa tem - Ubiquitina e proteossomo
glutamato enquanto a variante inativa tem uma lisina. A
variante asiática tem uma atividade muito baixa e o km Modificação covalente
para o NAD aumenta de 30 para 7000 micromol. - Normalmente está associado a situação de fosforilação
e desfosforilação da enzima.
Efeito do pH e temperatura
- As enzimas possuem uma faixa de temperatura e pH
ótimos no qual a atividade catalítica é máxima.
- Porem, se a temperatura ou o pH tiverem grande
variação, a enzima sofre desnaturação.
Inibidores competitivos
- Clássico: tem estrutura semelhante com o substrato
(analágo).
- O inibidor compete com o substrato pelo sitio ativo da - O fosfato é introduzido na enzima com o auxílio de
enzima e o ocupa porque apresenta maior afinidade e uma quinase e fica na forma ativa. Depois uma enzima
porque está em maior quantidade. fosfatase remove o fosfato por hidrólise e a enzima
Ex: medicamento lovastatina age como inibidor volta ao estado de latência (inicial).
competitivo. O fármaco tem uma meia-vida, então deve
ser tomado de x em x horas para manter a concentração Regulação alostérica
e ter a resposta desejada. - Em muitas enzimas alostéricas existe duas
subunidades catalíticas e duas subunidades reguladoras.
Inibidor não competitivo - Enquanto as subunidades reguladoras estão ligadas na
- Eles não são semelhantes ao substrato e não se ligam catalítica, a enzima está inativa. Mas quando um AMPc
ao mesmo sitio ativo. Eles se ligam em um local (efetor alostérico) se liga a subunidade regulatória, a
diferente e impede a formação do produto. enzima fica ativa.
- Pode se ligar tanto a enzima livre (formando o - Ex: Proteína Quinase A
complexo enzima-inibidor) e ao complexo enzima
substrato (formando o complexo enzima-substrato-
Clivagem proteolítica
inibidor)
- Processo de quebra de ligações peptídicas entre os
- A alteração conformacional impede a formação do
aminoácidos das proteínas ativando ou inativando
produto enquanto o inibidor não competitivo estiver
enzimas.
agindo.
CASO CLÍNICO
Inibição enzimática irreversível
Uma criança foi internada em um hospital com um
- Compostos que modificam quimicamente e inativam a
sangramento muscular que afetava o nervo femoral.
enzima.
Achados laboratoriais indicaram um distúrbio de
- O inibidor se combina com o grupo funcional da
coagulação do sangue, hemofilia A, que resulta da
enzima (centro ativo) formando um complexo estável
deficiência do Fator VIII. Administrou-se o Fator VIII
através da formação de uma ligação covalente entre o
ao paciente para restaurar atividade da coagulação do
inibidor e a enzima.
sangue.
diaforese quando em repouso. O paciente apresenta
Problema do fator 8 que inicialmente deveria estar no alterações no ECG. O médico de plantão solicitou
formato de zimogênio. Administrou-se fator 8 e o dosagem de enzimas para avaliação.
paciente restaurou a atividade de coagulação. Arteroclerosma: formação de placas de acleroma e
diminuição do calibre dos vasos.
Enzimologia clínica - Uma enzima que poderia ser utilizada é a creatina
cinase.
Classificação das enzimas do sangue
Envolve a compartimentalização Creatina + Adenosina trifosfato ⇆ Creatina Fosfato +
- Enzimas específicas no plasma. Exemplo: proteases ADP
serínicas, fator X, plasminogênio. CK–BB (CK-1): Cérebro, próstata, intestino, pulmão e
- Enzimas secretadas. Exemplo: lipases, amilases, bexiga
tripnogênio. CK–MB (CK-2): músculos cardíacos e esquelético
- Enzimas celulares. Exemplo: lactato desidrogenase, CK–MM (CK-3): músculos esqueléticos e cardíacos
amino transferases, fosfatase alcalina. CK total: soma da CK-BB, CK-MB e CK-MM.
Fatores que afetam os níveis enzimáticos no plasma - Se pedisse só a CK total não haveria especificidade. A
ou no soro CK total e frações dá melhores indicações de qual local
- Entrada de enzimas no sangue foi afetado.
- Vazamento de enzimas das células: redução - No caso de infarto do miocárdio, a CK-2 estaria
de produção energética, restrição do oxigênio. alterada porque está localizada em maior escala em
- Produção enzimática alterada: crescimento, musculatura cardíaca.
gestação, barbituratos, fenitoína, ingestão de
etanol, câncer prostático. LDH (Lactato desidrogenase)
Depuração das enzimas Numa situação de infarto agudo do miocárdio, a LDH1
- Urinário é a que mais está elevada.
- Sistema reticuloendotelial.
Síntese e degradação
Manutenção da glicemia:
- Glicogenólise: manutenção da glicemia em jejum de
Glicogênese
média a curto prazo
- Anabolismo
- Gliconeogênese: manutenção da glicemia em jejum a
- Ocorre no fígado e no músculo (é a localização
longo prazo (+ de 12h). Produz glicose a partir de
tecidual da glicogênese).
proteínas, que são degradadas em aminoácidos.
- Ocorre no citosol das células musculares e hepáticas.
- É a formação de glicogênio a partir do armazenamento DM 2 é mais comum que DM1
de glicose pelo corpo. Tratamento: hipoglicemiante que diminui glicose no
- O glicogênio é uma molécula de polissacarídeo com sangue ou pode precisar de insulina.
ligações alfa (1,4), possuindo inúmeras ramificações de
ligação alfa (1,6). Desse polissacarídeo, apenas uma - Poliúria: urina muitas vezes e em volume grande.
extremidade é redutora e o restante, extremidades não Glicose no sangue passa pelo rim, onde tem o nefron
redutoras. e glomérulo onde ocorre a filtração. A glicose passa
- É a partir dessas extremidades não redutoras que, livremente por essas barreiras do nefron, e dps de
dependendo da necessidade do organismo, são liberadas filtrado, nos túbulos proximais e distais tem reabsorção
as moléculas de glicose simultaneamente. de glicose.
- O glicogênio ao ser sintetizado é armazenado no O limiar renal gira em torno de 200 mg por decilitro. Se
fígado ou músculos, sendo utilizado como fonte de tiver uma glicemia de 300 mg por decilitro, é filtrada,
energia, entre uma refeição e outra, quando os níveis mas depois de atingir o limite máximo, o resto de
glicêmicos caem. glicose que não foi absorvido aparece na urina. Por isso
o indivíduo sadio não tem glicose na urina.
Glicose é osmoticamente ativa então arrasta agua e
Glicose entra nas células, é fosforilada pelas enzimas eletrólitos por isso o individuo urina muito.
hexoquinase e glicoquinase glicose 6-fosfato
glicose 1-p (catalisada pela fosfoglicomutase) UDPG Polidipsia: indivíduo começa a sentir sede porque perde
Glicose 1-p para uridina difosfato glicose: muita água.
Estado alimentado
Controle da glicemia
O pâncreas tem GLUT2 de km alto, então quando tem
muita glicose no sangue, o pâncreas é estimulado e
entra muita glicose nas células beta, que libera insulina.
Insulina faz com que pegue glicose das células,
principalmente o tecido adiposo e muscular.
- Os destinos metabólicos da glicose dentro da célula é
fosfatar: Glicose Glicose 6-P
Obs: glicose 6-P não atravessa o GLUT, então adicionar
fosfato é uma forma de prender a glicose dentro da
célula.
Estado jejum
Hipoglicemia
Estimula células alfa do pâncreas, libera glucagon, que
age no fígado.
O fígado degrada glicogênio (Glicogenólise)
Se acabar glicogênio, tem a via da gliconeogenese.
Caso clínico
História clínica: uma menina de 15 anos foi atendida em
Enzima reguladora da glicogênese
emergência, estava confusa com hálito cetônico.
Síntese de glicogênio
Exame físico: Ela tinha sinais de desidratação (como
Enzima glicogênio sintase:
mucosas e pele secas, turgor de pele diminuído e baixa
Com fosfato é INATIVA
pressão arterial). Também tinha respiração profunda e
Sem fosfato é ATIVA
rápida (respiração de Kussmaul).
Resultados dos testes laboratoriais: sua glicemia era de
Degradação de glicogênio
324 mg/dL e presença de corpos cetônicos na urina e
Enzima glicogênio fosforilase
pH de 7,2 (7,35 a 7,45) em sangue arterial.
Com fosfato é ATIVA
Sem fosfato é INATIVA
Esse paciente tem DM1.
Falta insulina para esse paciente, por isso a glicemia
está tão alta.
Glicose é filtrada nos rins e ocorre saída de glicose na
urina, então a paciente perde água junto, causando
desidratação.
Se a insulina não é produzida, produz glucagon,
adrenalina, ACTH e cortisol, que degradam glicogênio
e colocam mais glicose no sangue.
Sem insulina, o tecido adiposo e muscular não
conseguem captar insulina, então começam a degradar
lipídios e aminoácidos para produzir glicose. Com isso,
produz corpos cetônicos.
REGULAÇÃO HORMONAL
Se produzir muitos corpos cetônicos, o pH do sangue
Estado alimentado
cai porque é ácido. E a acidose pode causar coma e
Alimentação hiperglicemia pâncreas (células
morte. A respiração de profunda e rápida tem o intuito
beta) insulina ativação de GLUT4 entrada de
de liberar CO2 para tentar reverter o quadro de acidose.
glicose nas células dependentes de insulina.
Quando a insulina liga no receptor, a subunidade
GLICOGENÓLISE
adquire atividade enzimática de tirosinaquinase, ativa
- Degrada glicogênio para produzir glicose.
IRS que leva a ativação de AKT.
- no musculo, o glicose 6-P segue caminho de produção
AKT leva a vários processos dentro da célula, estimula
de energia
todas as vias de síntese (proteína, lipídio e glicogênio) e
- no fígado tem uma enzima chamada glicose 6- inibe todas as vias de degradação.
fosfatase, então consegue liberar glicose livre no - O AKT ativa a enzima fosfoproteína fosfatase (que
sangue. tira fosfato das proteínas). Então simultaneamente tira
fosfato da:
Enzimas reguladoras Glicogênio sintetase ativa glicogênese
(caem na prova) Glicogênio fosforilase inibe glicogenólise
Na presença de insulina o GLUT4 vai para a membrana
das células.
- Insulina INATIVA AMPc.
Jejum
Jejum é um estado de estresse alimentar, então estimula
o SNC.
Glicólise:
- Uma molécula de glicose é degradada em uma série de
reações catalisadas por enzimas, gerando duas
moléculas de um composto de três átomos de carbono,
o piruvato.
- Parte da energia livre da glicose é conservada na
forma de ATP e NADH Toda via metabólica
Na glicogênese tem dois efetores importante:
Caso clínico glicólise e insulina
Criança apresentou icterícia e sensibilidade abdominal - glicólise é uma via oxidativa da glicose
que se desenvolveu após um forte resfriado. Testes de Precisa ter glicose dentro das células, então a glicose
laboratório revelaram baixo hematócrito, baica e a insulina são efetores positivos para que a glicólise
concentração de hemoglocina, eritrócitos ocorra
normocrômicos com morfologia normal e reticulositose - A insulina é um efetor muito positivo para a
branda. A bilirrubina sérica estava aumentada. ocorrência da glicólise
Anemia hemolítica, resultado de uma enzima da via
glicolítica, que propiciam a sintomatologia.
Glicose: principal substrato oxidável fonte de energia
universal
Única fonte de energia para as hemácias e cérebro (no
curto prazo)
Oxidação total da glicose ΔG° = -2.840 kJ/mol
Destinos piruvato
PIRUVATO PODE SEGUIR 3 CAMINHOS:
1) Ser reduzido a etanol: fermentação alcoólica
2) Ser reduzido a Lactato: Fermentação Lática
3) Ser completamente oxidado a CO2 e H2O: Ciclo do
ácido Cítrico
Aumenta os transportadores de glicose pra que as
células possam ser captadas com rapidez
Se eu sei que meu tumor é glicolitico, receito inibidores
para tentar bloquear esse processo.
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
- O fluxo de glicose através da via glicolítica é regulado
para manter constante a concentração de ATP e ajustar
a velocidade da glicólise. Isso é feito pela regulação de
duas enzimas desta via: a fosfofrutoquinase-1 e a
piruvato quinase.
- Estas duas enzimas são reguladas alostericamente,
segundo a segundo, pela concentração de certos
metabólitos-chave, produção e o consumo de ATP.
- A via glicolítica tem papel duplo no metabolismo:
- Degradar Glicose para gerar ATP
- Fornecer blocos de construção para
nucleotídeos e ácidos graxos
- A via glicolítica é rigidamente controlada
Metabolismo energético primário.
- Três reações da glicólise são irreversíveis:
Fosfofrutoquinase-1 (n3), Hexoquinase ou Glicoquinase
(n1) e Piruvato Quinase (n10).
- Pontos potenciais de controle:
1) Alostérica milissegundos
2) Modificação covalente (hormonal)
minutos
- Em condições aeróbicas, o primeiro passo para a
3) Controle da expressão de proteínas Horas
oxidação do piruvato é a sua conversão a acetil-CoA.
- Regulação diferencial para o Músculo e Fígado
Essa conversão ocorre no citoplasma e é uma
descarboxilação oxidativa (perda de CO2 acompanhada
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE: MÚSCULO
de perda de elétrons) catalisada por um complexo
⦁ FOSFOFRUTOQUINASE: principal ponto de
enzimático denominado complexo piruvato
controle e só atua na via glicolítica.
desidrogenase.
⦁ HEXOQUINASE e PIRUVATO QUINASE atuam
- Esse complexo é formado por três enzimas
sobre metabólitos de outras vias.
diferentes: piruvato desidrogenase, driidrolipoil
⦁ FOSFOFRUTUQUINASE-1: Sensível à Carga
transacetilase e diidrolipoil desidrogenase; e
Energética
por cinco coenzimas: tiamina pirofosfato
Alta [ATP] Inibida alto teor energético
(TPP), coenzima A (CoA), nicotinamida
Alta [AMP] Ativada baixo teor
adenina dinucleotídeo (NAD+), flavina
energético
adenina dinucleotídeo (FAD) e ácido lipóico.
Alta [H+] Inibida presença de Lactato Manutenção da glicemia
proteção
Os testes laboratoriais para verificação e diagnóstico
da glicemia
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE: FÍGADO
- Função de fornecer glicose para o Cérebro e Rins Metodologia para determinação da Glicemia
- Também fornece blocos para construção diversos a
partir de Carboidratos Critérios para Diagnóstico de Diabetes
⦁ FOSFOFRUTOQUINASE-1 Interpretação (casos clínicos)
- Regulada por [ATP] e [AMP] de maneira
similar à enzima muscular
- [H+] não tem efeito fígado não produz
lactato
- [Citrato] indica a presença de blocos de
construção inibe
- Frutose 2,6-Bisfosfato ATIVADOR
formada pela FOSFOFRUTOQUINASE-2
- ↑ [Frutose 6-fosfato] = ↑ Síntese de Frutose
2,6-Bisfosfato.
⦁ GLICOQUINASE
- Isoenzima da hexoquinase hepática
- Menos ativa sobre a glicose Afinidade 50
x menor do que a Hexoquinase
- Fosforila glicose somente quando esta é farta
no fígado
- Não é inibida pela Glicose 6-fosfato – Sem
retroalimentação negativa
- Fornece Glicose 6-fosfato para síntese de
glicogênio.
⦁ PIRUVATO QUINASE
- Sujeita à regulação hormonal via modificação
covalente.
- Também sofre regulação alostérica Enzima glicose oxidase e oxidase
anterógrada por F1,6-BP e inibição por ATP
GLICEMIA
70-99mg/dl
Pré diabética
Pre diabética
Pre diabético
Paciente mentiu
CICLO DE KREBS
Objetivos de aprendizagem: Coenzima são transportadores temporários de
- Descrever o Ciclo de Krebs e sua importância equivalentes redutores (prótons e elétrons).
metabólica. NAD: oxidado
- Caracterizar os componentes da cadeia de transporte NADH: reduzido
de elétrons.
- Entender os gradientes de prótons. FAD: oxidado
- Descrever a estrutura da ATP sintase e explicar sua FADH2: reduzido
atuação.
- Identificar os inibidores e desacopladores envolvidos Formação de alfa-cetoglutarato a partir de acetil-
com o tema exposto. CoA e oxalacetato
- Reação de condensação de acetil-CoA e oxalacetato
O Ciclo de Krebs ocorre na matriz da mitocôndria e originando citrato pela enzima citrato-sintase.
possui 8 etapas principais. Resumidamente, ele usa o - Esse citrato sofre um processo de isomerização pela
acetil CoA (produzido na oxidação do piruvato) como enzima chamada aconitase, que modifica a posição do
matéria prima e através de uma série de reações de radical, formando o isocitrato.
óxido-redução, guarda a energia na forma de coenzimas - O isocitrato é transformado em alfa-cetroglutarato
reduzidas (NADH e FADH2) e ATP. através da enzima isocitrato desidrogenase.
- O NADH e o FADH2 são carreadores de elétrons, que Na reação de desidrogenase, o NAD atua removendo
através da fosforilação oxidativa, originam a maior equivalentes redutores (hidrogênio). O NAD+ entra
parte dos ATP's da respiração celular. oxidado e sai na forma reduzida (NADH + H+).
- Portanto, sabe-se que esse ciclo está envolvido com os - A presença de ATP e de NAD já apresentando
produtos de degradação de metabolismo de carboidrato, equivalentes redutores na estrutura é efetor negativo
lipídios e aminoácidos, e tem a função de realizar a para a reação.
redução das coenzimas FAD e NAD, e também, os - A presença de ADP é um efetor positivo ou estimulo
compostos intermediários liberados no ciclo, como o para que a reação ocorra.
oxalacetato e o alfa-cetoglutarato, podem ser utilizados
como precursores em vias biossintéticas (reações Formação de succinato a partir de alfa-cetoglutarato
anapleróticas). O alfa-cetoglutamato é transformado em succicil-coa
através do complexo de alfa-cetoglutarato
desidrogenase.
Preciso da coenzima NAD, que entra oxidado (NAD+)
e sai reduzido (NADH) e remove equivalentes
redutores.
O complexo de alfa-cetoglutarato desidrogenase é
muito semelhante ao complexo piruvato desidrogenase
(piruvato em acetil-coA), pois eles possuem
praticamente as mesmas enzimas, são desidrogenases,
são dependentes de coenzima NAD e de tiamina
pirufosfato (derivado vitamínico).
- Se baixar a quantidade de tiamina, os dois pontos são
afetados, causando duas doenças diferentes: béri-béri e
doença de Leigh.
Doença de leigh: deficiência no complexo de alfa
cetoglutarato desidrogenase
O Ciclo de Krebs é uma etapa oxidativa para produzir Succinil-CoA sofre atuação do succinato- tirocinase
energia. para produzir o succinato. Para que isso ocorra, eu
- Da glicose ao piruvato são 10 reações sucessivas dependo da liberação da coenzima A e da incorporação
chamada de glicólise. de GDP+Pi que produz GTP.
- O piruvato tem 3 destinos: fermentação alcoólica,
formação de ácido láctico e transformação em acetil-
Então há produção de uma molécula energética:
coA
1GTP = 1ATP. É uma fosforilação a nível de
substrato.
Acetil-coa é oxidado e assim, ele entra no ciclo de
Krebs cadeia de transporte de elétrons.
Formação de malato a partir de succinato
CICLO DE KREBS Succinato é transformado em fumarato através da
Processo aeróbico para obtenção de energia. enzima succinato-desidrogenase (Complexo II - CTE).
A succinato tem afinidade com outra coenzima que é a
FAD, que sai no formato de FADH2.
Função do ciclo:
- Respiração celular
- As coenzimas que são utilizadas são do tipo NAD e
FAD, que entram sem equivalente redutores e saem
com equivalentes redutores.
- Tem um momento especifico que tem uma produção
direta de ATP não acoplada a cadeia de transporte de
elétrons (fosforilação a nível de substrato).
- Produção de coenzimas reduzidas: 3 NAD, FAD e
GTP
- Succinil-CoA: efetor alostérico
Complexo 5: ATPase
- depois da passagem da bomba protônica por ele, o
ATP é formado.
Paralização do transporte de elétrons e das vias
metabólicas que dependem da cadeia de transporte de
elétrons para oxidação das coenzimas
Transporte de H+ através da membrana mitocondrial
por proteínas desacopladoras. Permite que eles retornem
a matriz mitocondrial sem que aenergia seja utilizada na
forma de ATP
Fad:
2 proteína q -> 3 4
A ddp gera um =a bomba protônica no complexo 3 e
uma bomba protônica no complexo 4
Água metabolica
Insegurança alimentar
iMC = peso /altura elevada ao quadrado
População consumo alimentos alta densidade
usado para avaliar a adiposidade corporal energética, alta palatabiliadde
apesar de ser mto usado, ele não é preciso pois não leva Baixo pode sacietogeno, facil absorção e facil digestão,
em consideração as diferenças na estrutura corporal em então vc come e 2h dps está com fome dnv propricia
função do sexo, idade, etnia, sedentarismo, perda de desequilíbrio energético
estatura em idosos, pacientes edemaciados
Medicamentos
IMC não distingue massa magra e massa gordurosa,
então pode ser menos preciso em indivíduos idosos ou Redução de sono mto menor, tendência a engordar
em indivíduos musculosos diminui secreção de lectina, alteração de tsh,
aumento de drelina, alteração de tolerância de glicose,
Deve ser usado em conjunto com outros métodos aumento de fome e apetite
Risco de comorbidade
1) Mobilizçaão de triglicerideos
Controle hormonal
Com isso os homronios equilibram o organismo Atgl ativo age sobre triglicerídeos tirando um ac graxo
digliceridio
Insulina tbm desfosforila uma enzima im portante para
a síntese de lipidio O DAG sofre ação de LHS, que tira mais um ac graxo,
se transformando em mono gligericidio
- coenzima A
- NAD+ e FAD+
então tira coA, liga acil com cartnitina para que nad entra oxidado e sai reduzido NADH 2,5 ATP
consiga passar. Enzima: carnitina transferase 1
enszima Betahidroxiacil~ScoA desidrogenase
Dentro da matriz mitocondrial, tira carnitina pela
carnitina transferase 2, e dps o acetil se liga novamente
o coA
quarta etapa
Há coenzima A existe no citosol e na matriz
entra coenzima A
mitocondrial
7 voltas - forma
Tecido adiposo
- subcutâneo
Obesos, sedentários, síndrome metabólico e indivíduos Não tem coA, acumula acilcarnitina
DM2 (resistente a insulina)