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AMINOÁCIDOS, PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS

AMINOÁCIDOS - Quando temos um centro assimétrico, pode haver


isômeros ópticos, classificados:
- Tipo D: se o grupo amino estiver do lado
direito.
- Tipo L: se o grupo amino estiver do lado
esquerdo.
Obs: Glicina é uma exceção. Ele não é L nem D porque
não é assimétrico.

Porque embora haja tantos aminoácidos nosso corpo


- Função mista porque o ácido carboxílico funciona possui apenas 20?
como ácido fraco e o grupo amina funciona como base Herdamos os genes dos nossos pais e o DNA é
fraca. transcrito em RNA, que é traduzido para produzir
- Todas nossas proteínas são formadas a partir de 20 proteínas. Cada trinca de bases codifica um aminoácido.
tipos diferentes de L alfa aminoácidos (AAs). Pela seletividade, nós evoluímos preservando no nosso
- Todo aminoácido tem pelo menos um grupo amino e DNA códigos para 20 L α aminoácidos:
um grupo carboxila (porém tem aminoácidos que pode - 10 indispensáveis ou essenciais
ter mais de um grupo amino ou carboxílico). - 10 dispensável ou não essenciais
- A diferença entre eles está no radical que pode ser
simplesmente um hidrogênio, pode ter um grupo metil
ou um radical mais complexo com anel aromático.

Alfa AA é aminoácido que contém grupo amino ligado


no carbono alfa
Obs: AA é sigla de aminoácido.

TODAS nossas proteínas são formadas SOMENTE por


L ALFA AMINOACIDOS.
- Aminoácido que tem um grupo amino ligado no
- Na bioquímica usa-se letras gregas para numerar os
carbono alfa do lado esquerdo do centro assimétrico.
carbonos e essas letras são atribuídas a partir do
Obs: se formos infectados por microrganismos podemos
segundo carbono.
ter aminoácidos do tipo D no organismo, porem jamais
→ Carbono alfa: segundo carbono (grupo
eles farão parte da constituição das nossas proteínas
amino ligado)
→ Carbono beta: terceiro carbono
CLASSIFICAÇÃO:
Isomeria óptica  Quanto a obtenção:
- 10 indispensáveis ou essenciais: tem que ter
obrigatoriamente na dieta
- 10 dispensáveis ou não essenciais: podem sem
produzidos.

 Quanto a polaridade do radical


A) Apolar: os grupos R são formados por
hidrocarbonetos (lineares ou ramificadas) ou anel
aromático.

- Carbono alfa é um carbono assimétrico.


Obs: não precisa decorar a estrutura porque não cai na
prova. É importante saber reconhecê-las.

LIGAÇÃO PEPTÍDICA
- Envolve dois aminoácidos (grupo amino de um com o
grupo carboxílico do outro).
- O H é retirado do grupo amino e o OH do grupo
carboxílico, que formam uma molécula de água. Com
isso, o carbono do grupo carboxílico e o nitrogênio do
grupo amino ficam com uma valência livre, levando a
formação da liga0ção peptídica.
- Dipeptídio: ligação peptídica e dois aminoácidos.
B) Polar não carregado ou desprovido de carga - Tripeptídio: ligação peptídica e três aminoácidos
elétrica: tem um composto mais eletronegativo que
outro, então mesmo não tendo carga efetiva, um lado é
mais negativo que outro. Possuem O, S ou N.

Classificação dos peptídeos


C) Polar positivo ou cadeias laterais básicas:  Baseada no número de aminoácidos:
grupo R polar carregado positivamente. Todos - De 2 a 20 AA: oligopeptideos
apresentam grupo amino no radical, que pode ter carga - Mais de 20 a 100AA: polipeptideos
positiva dependendo do pH. Ex: arginina, lisina e - Acima de 100 AA: proteínas
histidina. Obs: é cobrada na prova

Classificação correta:
- É mais complexa e baseada em peso molecular (não é
cobrada na prova).
De 2 a 12 AA: dipeptídeo, tripeptídeo e
dodecapeptídeo.
De 13 a 20 AA: oligopeptideos.
Mais de 20 AA: polipeptideos.
AA acima de 10.000: proteínas
D) Polar negativo ou cadeias laterais ácidos: Oligopeptídeos com importância biológica
grupo R polar carregado negativamente. Todos - Oligopeptídeo: de 2 a 20 aminoácidos.
apresentam grupo carboxílico no radical, que pode ter - Glutationa: tripeptídeo e apenas 1 ligação peptídica.
carga negativa dependendo do pH. Está envolvido com defesa antioxidante. Nós
produzimos radicais livres (espécies reativas de
oxigênio) que levam a um estresse oxidativo e o Obs: a insulina porcina é mais compatível com nosso
glutationa age defendendo o organismo contra a ação organismo que a insulina bovina, porque ela é mais
dos efeitos das espécies reativas de oxigênio. É um semelhante a insulina humana.
tripeptídeo muito importante na defesa antioxidante.
- Aspartame: Dipeptídio. Não tem no organismo e é PROTEÍNAS
usado no adoçante. - São compostas de uma ou mais cadeias polipeptídicas
- Arginina vasopressina (AVP ou ADH): peptídeo com massa molecular acima de 10.000.
importante envolvido no controle de perda de água a
nível renal. Classificação (composição):
Obs: nem sempre um tripeptídeo terá duas ligações - Simples: somente sequência de aminoácidos. Ex:
peptídicas. albulmina.
- Conjugado: sequência de aminoácido + outra
Resposta da aula: porque urinamos mais quando substancia. Ex: glicoproteína, lipoproteína,
bebemos? O ADH tem a função de inibir a diurese, e o nucleoproteína, fosfoproteina, metaloproteina,
álcool atua diminuindo a produção desse hormônio. hemoproteina, flavoproteina.

Angiotensinogênio: peptídeo produzido pelo fígado e é Classificação forma


transformado em Angiotensina I e depois é
transformado em Angiotensina II pela ação da enzima
ECA. A angiotensina II tem 8 aminoácidos e é
importante para o controle de pressão.
A angiotensina II pode ser transformada em
angiotensina 1-7 pela ação da enzima ECA 2. A
angiotensina 1-7 tem efeito protetor em vários tecidos
do organismo, apenas quando há o equilíbrio entre a
- Fibrosa: alongadas, insolúveis e normalmente tem
angiotensina 1-7 e a angiotensina II.
função estrutural. Ex: colágeno (unha, cabelo), miosina.
Se aumentar a angiotensina II há um efeito prejudicial,
- Globulares: esféricas, solúveis e exercem maioria das
pois ela aumenta se a enzima ECA 2, que pode não
funções. Ex: enzimas, transporte, regulação.
funcionar ou aumentar em quantidade se houver
aumento da angiotensina 1-7.
Organização proteica
Covid: a enzima ECA 2 é um receptor para vírus e por
essa afinidade, o SARSCoV-2 se torna mais patogênico,
porque as proteínas estruturais do vírus se ligam ao
ECA 2 (enzima de membrana). Quando o vírus liga, ele
consegue mandar o RNA para dentro da célula ou até
mesmo entrar nela. As pessoas assintomáticas
conseguem destruir o vírus nas vias aéreas superiores,
mas nas que não conseguem, o vírus atinge o pulmão. - Primária: sequência de aminoácidos mantida por
Também há essa enzima em outros tecidos, como nos ligações peptídicas. Ex: lisozima
rins, por isso algumas pessoas com Covid tem - Secundária: enovelamento da estrutura primaria em
alterações renais e leva a formação de coágulos. torno do eixo imaginário sendo mantida pelas pontes de
Se o SARSCoV-2 se liga na ECA2, faz com que a hidrogênio. A sequência linear forma pontes de
enzima se separe da membrana, diminuindo a hidrogênio, e com isso, a estrutura adquire o formato de
quantidade da enzima e desequilibrando a produção dos alfa-helice, folha aberta e tripla hélice. Ex:
peptídeos e aumentando o nível de angiotensina 2. - Terciária: arranjo tridimensional formado pelo
Polipeptideos: enovelamento da estrutura secundaria em vários eixos,
- Insulina: produzida pelas células beta das ilhotas de sendo mantida pelas ligações formadas entre os grupos
Langerhans do pâncreas (parte endócrina do pâncreas). R. essas forças que mantem a estrutura terciária podem
Importante no controle da glicemia → redução de ser pontes iônicas, ligação hidrofóbica, pontes de
insulina hidrogênio e pontes de dissulfeto.
- Glucagon: produzido pelas células alfa do pâncreas.
* Pontes iônicas: um grupo R carregado negativamente - Histidina e Arginina.
se aproxima de um grupo R carregado positivamente, Obs: Precisa lembrar o nome desses aminoácidos.
formando uma ligação chamada ponte iônica.
* Ligação hidrofóbica: aminoácido com grupo R de Em uma situação de estresse, o aporte de aminoácidos
anel aromático se aproxima de outro com o grupo R de precisa ser maior.
hidrocarboneto, e como os dois são apolares, se - Indivíduo sadio → Síntese proteica e degradação
aproximam formando ligação hidrofóbica. proteica estão em equilíbrio
* Pontes dissulfeto: se formam somente entre os - Indivíduo em estresse → Há desequilíbrio entre a
aminoácidos do tipo cisteína, pois tem o grupo SH e síntese e degradação proteica. Cirurgia, infecção, sepse,
quando dois grupos SH se aproximam, formam a queimadura são estados de estresse para o organismo,
ligação chamada de ponte dissulfeto. então há maior degradação de proteica que síntese,
- Quaternária: união de mais de uma estrutura terciaria então há desequilíbrio. O aporte de aminoácido precisa
unidas entre si, sendo o último nível de organização. ser maior.
Ex: hemoglobina. Uma pessoa nutricionalmente adequada recupera de
forma melhor
Obs: A diferença entre as estruturas primárias e - Sem stress: 0,5 a 1 g/kg/dia
secundárias é o radical. - Stress moderado (pós-operatório): 1 a 1,5 g/kg/dia
A diferença entre as estruturas terciárias e quaternárias 0- Stress grave (politraumatizado, sepse grave): 1,5 a 2
é a ligação do grupo amino, (na terciária o grupo amino g/kg/dia
está ligado ao carbono beta e na quaternária no grupo - Stress severo (grande queimado): > 2 g/kg/dia
gama).
Usamos aminoácido para sintetizar todos os compostos
nitrogenados do organismo e precursores de
Valor biológico: medida relativa de aminoácidos
neurotransmissores, então metabolizamos aminoácido
essenciais em um determinado alimento proteico em
para produzir outros compostos.
relação à ovo albumina (clara de ovo).
- Qualquer alimento que tenha alto valor biológico é de  Fenilalanina → Tirosina → T3 e T4, adrenalina e
75 a 100%. dopamina
Ex: clara de ovo tem 100% de valor biológico, pois  Triptofano – serotonina
possui todos os aminoácidos essenciais em uma  Metionina – acetilcolina
quantidade ideal e com alta digestabilidade.  Arginina – óxido nítrico
 Histidina – histamina
- Indivíduo adulto tem que consumir 0,8g/kg de peso Obs: para produzir proteína não metaboliza, apenas usa
diariamente, enquanto a criança precisa de 2g/kg. os aminoácidos.
O consumo de aminoácidos essenciais precisa ser
diário, porque no corpo não há armazenamento de Patologia:
proteínas e aminoácidos, e o que é consumido em
Fenilcetonúria: pessoa que tem herança genética e não
excesso é transformado em açúcar e lipídio.
consegue produzir ou tem atividade reduzida na enzima
- Os alimentos de origem animal têm alto valor fenilalanina hidroxilase, então não consegue
biológico. transformar fenilalanina em L-tirosina, portanto, afeta
- Os alimentos vegetais têm baixo valor biológico. produção dos demais hormônios.
Exemplo: soja é cerca de 60%. No caso de alimentos - Em condições normais a fenilalanina é transformada
encapados com celulose, como não conseguimos digeri- em Tirosina pela ação da enzima Fenilalanina
la, a digestão da proteína desses alimentos é dificultada. Hidroxilase.
Obs: Arroz e feijão comemos um pouco a mais, porque - No caso da fenilcetonúria, a fenilalanina aumenta em
o que falta em qualidade completamos em quantidade grande quantidade e é formada uma via alternativa onde
dos aminoácidos que precisamos. há a produção de substâncias que são excretadas na
urina.
Aminoácidos essenciais: - Erro inato do metabolismo (EIM): Alteração na
- Fenilalanina, Triptofano, Treonina: AA aromáticos produção de neurotransmissores e de mielinização 
- Leucina, Isoleucina, Valina: BCA (Aminoácido de alteração do sistema nervoso.
Cadeira Ramificada)
- Lisina, Metionina
- Uma criança não tratada por 2 anos tem retardo mental - Um atleta que treina muito sem suplementação
e queda de QI, pois não há formação da bainha de adequada fica com o sistema imune mais fragilizado,
mielina e alteração na produção de neurotransmissores. pois em exercícios intensos, o tecido muscular usa
- Surgimento do teste do pezinho (1966): É lei e está no glutamina como fonte de energia. Sendo assim, pode
estatuto da criança a obrigatoriedade de realizar o teste faltar glutamina para o sistema imune e células
do pezinho, que consiste em tirar sangue no calcanhar intestinais.
do bebê para verificar a quantidade de fenilalanina.
Sequência de aminoácido é importante para a estrutura
proteica e para desenvolver a função.
Se trocar a sequência de aminoácido pode ser que não
aconteça nada mas também pode haver problemas
sérios.
Ex: anemia falciforme. A troca de 1 AA na cadeia β
causa a mudança do AA glutamato (carregado
negativamente) para valina (apolar). Isso faz com que
forme HbS, alterando a conformação e a solubilidade da
hemoglobina.

Desnaturação:
- Leva a perda de estrutura proteica
- NÃO LEVA a perda de valor de biológico
Triptofano: síntese do neurotransmissor serotonina,
- Facilita a digestão
neurônio serotoninérgicos. É o único aminoácido que se
liga a albumina.

Exercício  Mobilização dos lipídeos do tecido


adiposo  aumento de ácidos graxos no sangue 
ácidos graxos no sangue liga albulmina liberando
triptofano  Triptofano livre chega ao sistema nervoso
sendo transformado em serotonina. Por isso nos
sentimos bem após atividade física.
- Durante o exercício BCA é importante para o tecido
Desnutrição proteica
muscular e para o trabalho muscular.
Mucosas descoradas: anemia
Cabelo avermelhado: diminuição da albumina que tem a
Aminoácidos não essenciais ou dispensáveis:
função de controle osmótico, portanto causa edema.
São sintetizados a partir de outros AA e/ou sua síntese
Criança não está se alimentando direito falta
pode ser limitada sob condições fisiopatológicas
aminoácidos essenciais e afeta a síntese proteica. Mais
especiais.
de 50% da proteína do plasma é albumina, que é
- Condicionalmente indispensáveis: glutamina,
produzida pelo fígado e exerce a função de oncótica ou
tirosina, argininca, cisteína, glicina e prolina ;
coloidosmótica (puxa o líquido de volta para os vasos).
- AA verdadeiramente dispensáveis: alanina, acido
Se houver queda de albumina, o líquido não retorna de
aspártico, aspargina, acido glutâmico e serina.
forma adequada para os vasos e fica retido no interstício
causando edema na região interior do olho, membros
Glutamina: é essencial em algumas situações. É o AA
inferiores, cavidade abdominal.
em maior quantidade no sangue porque ele é muito
Cabelo avermelhado  não conseguem produzir mta
importante para regular funções celulares, é percursor
melanina por falta de aminoácidos e tbm não há síntese
de bases nitrogenadas, aumenta a função fagocitária do
adequada de cabelo.
sistema imune e é fonte de energia para células
intestinais.
Em casos de cirurgia, queimaduras, inanição e sepses
aumenta a síntese de proteínas, e portanto, é necessário
bases nitrogenadas. Nesses casos, é protocolo fornecer
ENZIMAS
vitamina para esses indivíduos.
 Objetivos: - São catalisadores biológicos
- Discutir a estrutura das enzimas - Altamente específicos
- Aumento da velocidade de reação em 106
- Descrever os mecanismos reguladores que afetam as
- Não são consumidas na reação
reações enzimáticas
- Se for desnaturada, dissociar a subunidade ou for
- Diferenciar os principais tipos de inibição enzimática
degradada: perde a função catalítica.
- Discutir a correlação clínica das enzimas - São formadas por aminoácidos
Obs: 99% das enzimas são uma proteína, exceto a
 Panorama histórico: ribozima.
- Catalase biológica foi reconhecida e descrita por volta
de 1700 em estudos realizados a respeito da digestão de Perfil das reações enzimáticas e não enzimáticas
carne no estômago, e depois, no século seguinte - Enzima se liga ao substrato e diminui a energia de
estudante a conversão do amido em açúcar pelas ativação, que será menor do que se fosse com o
enzimas salivares. catalisador
- Por volta de 1850, Pasteur concluiu que a fermentação
de açúcar em álcool por leveduras é catalisada por
fermentos inseparáveis das estruturas.
- Em 1897, Eduard Buchner postulou que a fermentação
era feita por moléculas que continuavam ativas mesmo
após serem removidas das células.

Caso clínico:
Um recém-nascido aparentemente normal, começou a
vomitar e teve diarreia após ingerir o leite materno.
Esses problemas e a desidratação continuaram por
vários dias, quando a criança começou a recusar o
alimento e desenvolver icterícia decorrente de lesão
hepática, seguidas de hepatomegalia e opacificação de
cristalino. Foi realizado exame de pesquisa de açúcar
redutor total na urina e o açúcar redutor acumulado foi C
identificado como galactose. omplexo ES: complexo enzima substrato
Complexo EP: complexo enzima-produto
Doença Galactosemia: incapacidade de transformar
galactose em glicose por conta de uma deficiência
celular de uma enzima chamada galactoquinase.
- Quando há esse defeito, os indivíduos são incapazes
de metabolizar a galactose derivada da lactose (açúcar
do leite materno) em metabólitos de glicose. Leva a
formação de catarata, crescimento deficiente, retardo
mental e morte por lesão hepática.
- Causa uma doença relativamente leve caracterizada
por uma formação precoce de catarata.  Modelo chave fechadura: a enzima tem um
- Galactose pode ser reduzida a galactitol  inicia a determinado substrato especifico que encaixa
formação de catarata no cristalino e pode levar a lesão perfeitamente.
no SNC.
- O acúmulo de galactose 1-fostato leva a insuficiência  Modelo ajuste induzido: a enzima é flexível e
hepática quando o substrato se liga, a conformação muda,
- Os sintomas são originados pelo acumulo de galactose formando um complexo estável. A parte hidrofílica
por conta de um defeito enzimático. do substrato faz ligação complementares com os
aminoácidos, formando uma ponte de hidrogênio.
Aspectos gerais: A parte hidrofóbica do substrato se liga com a parte
hidrofóbica da proteína formando um bolsão A formação de interação fraca liberqa um pouco de
hidrofóbico. Enzima e substrato não são estáticas energia libre que acaba estabilizando a ligação
 são dinâmicas.
Catalisadores extraordinários
- São muito especificas.
- Conseguem distinguir o substrato, mesmo que NAD: ciclo de Krebs
possuam características muitos semelhantes. NADP: reações no metabolismo de lipídio

COFATOR: Classificação internacional de enzimas


- Algumas enzimas necessitam de um componente
químico adicional que pode ser um ou mais íons 1 numero define tipode reação catalisada
inorgânicos, como Fe2+, Mg2+, Mn2+ ou Zn2+. E os outros definem detalhes da reações
Obs: Cofator é diferente Coenzima
- Presentes no meio e necessário para catalise. Nome: normalmente termina com ase

COENZIMA: Fatores que afetam a velocidade enzimática


- Componente químico adicional, uma molécula Efeito da alteração da concentração de substrato na ação
orgânica ou metalorgânica complexa que algumas enzimática
enzimas precisam. O aumento da concentração de substrato aumenta a
- É um transportador temporário de substrato que velocidade até o ponto de saturação das enzimas, a
carrega o que a enzima tirou da catálise. partir disso a velocidade passa a ser constante
: carreadores temporários de grupos funcionais. No item A e B nem todas enzimas estão saturadas, mas
Derivado de vitaminas e nutrientes organiscos, no C sim.
presentes na dieta em peq quantidades. Ex: Tiamina a concentração de subst. Está variando
pirofosfato
Coenzimas como transp. Substrato

2 pontos
- rearranjo de lig covalentes durante as reações
catalisadas pelas enzimas: mtos tipos de reações
ocorrem entre substratos e tipos funcionais de enzimas.
Grupos catalitcis da enzima ´podem formar ligação
transitória com o substrato e eventualmente ativalo para
uma reçação ou um grupo pode ser transf do subst. Para
enzima
Interações covalentes entre a enzima e subst. Diminuem Desenvolveram uma teoria chamada de “teoria geral de
energia de ativação e acelera a reação pq fornece ação das enzimas” e postularam que a enzima se
condições para que a reação ocorra por uma via combina com o substrato formando o complexo enzima-
alternativa de baixa energia substrato de forma reversível e rapidp, e depois, esse
complexo é rompido para uma segunda etapa mais lenta
- interaoes não covalente entre enzimas e substratos: fornecendo a enzima livre e o produto.4
estabiliza as strutura da proteína e as reações que pode
ocorrer entre uma proteína e outra proteína. Significado de Km
Essas interações são cruciais para formação de Km: constante de Michaelis
complexos entre as proteínas e moléculas pequenas - Km é medida de afinidade do complexo Enzima-
incluindo o substrato das próprias moléculas Substrato
- Pode variar muito de enzima para enzima e para
diferentes substratos
Complexo enzima-substrato especifico - Depende de aspectos específicos do mecanismo de
- interação é mediada pelas mesmas forças que reação.
estabilizam estrutura de proteínas  lig de H, interações - Enzimas com alto km precisam de alta concentração
hidrofóbicas e iônicas de substrato para ter atividade eficiente.
- Enzimas com baixo km operam eficientemente com Ex: Aspirina e dissulfiram (antabuse).
quantidades mínimas de substrato. Mecanismos de regulação enzimática
Exemplo: Sensibilidade incomum de alguns asiáticos
em relação a bebidas alcoólicas. Em alguns japoneses e  Compartimentação:
chineses, pequena quantidade de álcool causa - Local onde a enzima age.
vasodilatação e rubor facial e aceleração de batimento Ex: ribossômicas → ribossomo
cardíaco do que o necessário para produzir os mesmos Citoplasmáticas → meio de ação é o citoplasma.
efeitos em europeus
- A enzima álcool desidrogenase hepática produz o  Controle síntese (biologia celular)
acetaldeído, que é convertido em acetato pela aldeído
desidrogenase. Um aminoácido está trocado em algum  Controle degradação (biologia celular)
dos indivíduos afetados, pois a enzima ativa tem - Ubiquitina e proteossomo
glutamato enquanto a variante inativa tem uma lisina. A
variante asiática tem uma atividade muito baixa e o km  Modificação covalente
para o NAD aumenta de 30 para 7000 micromol. - Normalmente está associado a situação de fosforilação
e desfosforilação da enzima.
Efeito do pH e temperatura
- As enzimas possuem uma faixa de temperatura e pH
ótimos no qual a atividade catalítica é máxima.
- Porem, se a temperatura ou o pH tiverem grande
variação, a enzima sofre desnaturação.

Inibidores competitivos
- Clássico: tem estrutura semelhante com o substrato
(analágo).
- O inibidor compete com o substrato pelo sitio ativo da - O fosfato é introduzido na enzima com o auxílio de
enzima e o ocupa porque apresenta maior afinidade e uma quinase e fica na forma ativa. Depois uma enzima
porque está em maior quantidade. fosfatase remove o fosfato por hidrólise e a enzima
Ex: medicamento lovastatina  age como inibidor volta ao estado de latência (inicial).
competitivo. O fármaco tem uma meia-vida, então deve
ser tomado de x em x horas para manter a concentração  Regulação alostérica
e ter a resposta desejada. - Em muitas enzimas alostéricas existe duas
subunidades catalíticas e duas subunidades reguladoras.
Inibidor não competitivo - Enquanto as subunidades reguladoras estão ligadas na
- Eles não são semelhantes ao substrato e não se ligam catalítica, a enzima está inativa. Mas quando um AMPc
ao mesmo sitio ativo. Eles se ligam em um local (efetor alostérico) se liga a subunidade regulatória, a
diferente e impede a formação do produto. enzima fica ativa.
- Pode se ligar tanto a enzima livre (formando o - Ex: Proteína Quinase A
complexo enzima-inibidor) e ao complexo enzima
substrato (formando o complexo enzima-substrato-
 Clivagem proteolítica
inibidor)
- Processo de quebra de ligações peptídicas entre os
- A alteração conformacional impede a formação do
aminoácidos das proteínas ativando ou inativando
produto enquanto o inibidor não competitivo estiver
enzimas.
agindo.
CASO CLÍNICO
Inibição enzimática irreversível
Uma criança foi internada em um hospital com um
- Compostos que modificam quimicamente e inativam a
sangramento muscular que afetava o nervo femoral.
enzima.
Achados laboratoriais indicaram um distúrbio de
- O inibidor se combina com o grupo funcional da
coagulação do sangue, hemofilia A, que resulta da
enzima (centro ativo) formando um complexo estável
deficiência do Fator VIII. Administrou-se o Fator VIII
através da formação de uma ligação covalente entre o
ao paciente para restaurar atividade da coagulação do
inibidor e a enzima.
sangue.
diaforese quando em repouso. O paciente apresenta
Problema do fator 8 que inicialmente deveria estar no alterações no ECG. O médico de plantão solicitou
formato de zimogênio. Administrou-se fator 8 e o dosagem de enzimas para avaliação.
paciente restaurou a atividade de coagulação. Arteroclerosma: formação de placas de acleroma e
diminuição do calibre dos vasos.
Enzimologia clínica - Uma enzima que poderia ser utilizada é a creatina
cinase.
Classificação das enzimas do sangue
Envolve a compartimentalização Creatina + Adenosina trifosfato ⇆ Creatina Fosfato +
- Enzimas específicas no plasma. Exemplo: proteases ADP
serínicas, fator X, plasminogênio. CK–BB (CK-1): Cérebro, próstata, intestino, pulmão e
- Enzimas secretadas. Exemplo: lipases, amilases, bexiga
tripnogênio. CK–MB (CK-2): músculos cardíacos e esquelético
- Enzimas celulares. Exemplo: lactato desidrogenase, CK–MM (CK-3): músculos esqueléticos e cardíacos
amino transferases, fosfatase alcalina. CK total: soma da CK-BB, CK-MB e CK-MM.

Fatores que afetam os níveis enzimáticos no plasma - Se pedisse só a CK total não haveria especificidade. A
ou no soro CK total e frações dá melhores indicações de qual local
- Entrada de enzimas no sangue foi afetado.
- Vazamento de enzimas das células: redução - No caso de infarto do miocárdio, a CK-2 estaria
de produção energética, restrição do oxigênio. alterada porque está localizada em maior escala em
- Produção enzimática alterada: crescimento, musculatura cardíaca.
gestação, barbituratos, fenitoína, ingestão de
etanol, câncer prostático. LDH (Lactato desidrogenase)
Depuração das enzimas Numa situação de infarto agudo do miocárdio, a LDH1
- Urinário é a que mais está elevada.
- Sistema reticuloendotelial.

Aumento da atividade de enzimas intracelulares no


plasma  pode ocorrer um extravasamento por lesão
tecidual ou extravasamento por alteração da
permeabilidade da membrana  estado patológico.

A determinação da atividade de muitas enzimas é


utilização para determinar o diagnóstico e o prognóstico
de muitas doenças.
Exemplo: ralkutan para espinhas
Enzimas como auxiliar no diagnóstico Essas enzimas são marcadoras de dano no fígado.

Em termos de diagnóstico, deve-se considerar que:


- a proporção das enzimas varia de tecido para tecido.
- tempo de aparecimento destas no plasma é diferente.

Caso clínico: Infarto miocáridio


Homem com 51 anos com histórico de dor no peito ao
fazer esforço se apresenta com pressão no peito
retroesternal que irradia para a nuca. Ele tem náusea e
METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
Glicogênio Todos os tecidos precisam de GLUT, que permite a
- Polímero de glicose que se ligam através de ligações entrada de glicose para dentro das células.
alfa 1-4 e alfa 1-6 Neurônios e eritrócitos tem km baixo, então mesmo
tendo pouca glicose, ele ainda consegue tirar glicose do
Reservas de glicogênio: sangue.
- Músculo (1 a 2%) e fígado (10%) GLUT5: intestino, importante para absorção de glicose
- Obs: se compararmos 1g de fígado e 1g de músculo, GLUT4: tecido adiposo e muscular. É o único
haverá maior porcentagem de glicogênio no fígado. dependente de insulina, portanto ele só vai para a
Porém, no corpo temos maior quantidade de músculo membrana na presença de insulina.
que de fígado.
- A reserva de glicogênio do tecido muscular é utilizada Um indivíduo com diabetes 1 que toma insulina e não
para produção de energia do próprio tecido. se alimenta direto pode entrar em coma e morrer.
- A reserva de glicogênio do fígado é utilizada por Álcool em jejum também é perigoso, pois inibe
outros órgãos para manutenção da glicemia Gliconeogênese.

Estrutura ramificada Metabolismo de glicogênio

Síntese e degradação

As enzimas que catalisam a síntese e a degradação


do glicogênio.
- Proteínas reguladoras desde processos
- São citossólicos.
- Normalmente as enzimas reguladoras são enzimas
alostérica  além do sitio ativo tem outro sitio em que
podem se ligar substancias que podem ativar ou inibir a
Ligações alfa 1-4 amarela enzima
Ligações alfa 1-6: cinza

Obs: durante a alimentação entramos em estado de


hiperglicemia fisiológica. Porém se não voltar a
normoglicemia, como no caso da diabete, a
hiperglicemia é patológica. As células beta do pâncreas
libera insulina que fazem com que a glicose seja
consumida pelas células. Síntese e degradação
- Insulina é liberado em hiperglicemia e é um hormônio
hipoglicemiante.
Obs: hipoglicemia gera sintomas neurogênicos e
neuroglicopênicos, como alteração da atividade mental,
desmaio. Por isso, é mais perigosa que a hiperglicemia.
- Glucagon, adrenalina, GH, ACTH e cortisol são
liberados e agem sobre o fígado para colocar glicose no
sangue. São hormônio hiperglicemiantes.

Manutenção da glicemia:
- Glicogenólise: manutenção da glicemia em jejum de
Glicogênese
média a curto prazo
- Anabolismo
- Gliconeogênese: manutenção da glicemia em jejum a
- Ocorre no fígado e no músculo (é a localização
longo prazo (+ de 12h). Produz glicose a partir de
tecidual da glicogênese).
proteínas, que são degradadas em aminoácidos.
- Ocorre no citosol das células musculares e hepáticas.
- É a formação de glicogênio a partir do armazenamento DM 2 é mais comum que DM1
de glicose pelo corpo. Tratamento: hipoglicemiante que diminui glicose no
- O glicogênio é uma molécula de polissacarídeo com sangue ou pode precisar de insulina.
ligações alfa (1,4), possuindo inúmeras ramificações de
ligação alfa (1,6). Desse polissacarídeo, apenas uma - Poliúria: urina muitas vezes e em volume grande.
extremidade é redutora e o restante, extremidades não Glicose no sangue  passa pelo rim, onde tem o nefron
redutoras. e glomérulo onde ocorre a filtração. A glicose passa
- É a partir dessas extremidades não redutoras que, livremente por essas barreiras do nefron, e dps de
dependendo da necessidade do organismo, são liberadas filtrado, nos túbulos proximais e distais tem reabsorção
as moléculas de glicose simultaneamente. de glicose.
- O glicogênio ao ser sintetizado é armazenado no O limiar renal gira em torno de 200 mg por decilitro. Se
fígado ou músculos, sendo utilizado como fonte de tiver uma glicemia de 300 mg por decilitro, é filtrada,
energia, entre uma refeição e outra, quando os níveis mas depois de atingir o limite máximo, o resto de
glicêmicos caem. glicose que não foi absorvido aparece na urina. Por isso
o indivíduo sadio não tem glicose na urina.
Glicose é osmoticamente ativa então arrasta agua e
Glicose entra nas células, é fosforilada pelas enzimas eletrólitos  por isso o individuo urina muito.
hexoquinase e glicoquinase  glicose 6-fosfato 
glicose 1-p (catalisada pela fosfoglicomutase)  UDPG Polidipsia: indivíduo começa a sentir sede porque perde
Glicose 1-p para uridina difosfato glicose: muita água.

Estado alimentado
Controle da glicemia
O pâncreas tem GLUT2 de km alto, então quando tem
muita glicose no sangue, o pâncreas é estimulado e
entra muita glicose nas células beta, que libera insulina.
Insulina faz com que pegue glicose das células,
principalmente o tecido adiposo e muscular.
- Os destinos metabólicos da glicose dentro da célula é
fosfatar: Glicose  Glicose 6-P
Obs: glicose 6-P não atravessa o GLUT, então adicionar
fosfato é uma forma de prender a glicose dentro da
célula.

Diabetes Mellitus (DM)

Diabetes Mellitus tipo I (DM I)


- Ausência ou baixa insulina
- Destruição das células beta
- Normalmente aparece antes do 20 anos
,- 10 a 15% dos casos
- Tratamento com insulina Via glicolítica: forma ácido pirúvico
Degradação aeróbica: ciclo de Krebs
Diabetes Mellitus tipo II (DM II) Degradação anaeróbica: ácido lático
- Resistência à insulina Glicogênio: tecido hepático e muscular
- Tem insulina, mas a sinalização é deficiente Via das pentoses: produção de RNA, DNA
- Com o tempo pode haver esgotamento das células beta
que param de produzir insulina No corpo tem limite de armazenamento de glicose,
- Normalmente aparece após os 40 anos porque como o glicogênio é osmoticamente ativo, se eu
- Um dos principais fatores: obesidade guardar 1g de glicogênio, guarda 2g de água.
Se guardasse tudo, as células entumeceriam, e no fígado
poderia causar hepatomegalia.

Estado jejum
Hipoglicemia
Estimula células alfa do pâncreas, libera glucagon, que
age no fígado.
O fígado degrada glicogênio (Glicogenólise)
Se acabar glicogênio, tem a via da gliconeogenese.

Caso clínico
História clínica: uma menina de 15 anos foi atendida em
Enzima reguladora da glicogênese
emergência, estava confusa com hálito cetônico.
Síntese de glicogênio
Exame físico: Ela tinha sinais de desidratação (como
Enzima glicogênio sintase:
mucosas e pele secas, turgor de pele diminuído e baixa
Com fosfato é INATIVA
pressão arterial). Também tinha respiração profunda e
Sem fosfato é ATIVA
rápida (respiração de Kussmaul).
Resultados dos testes laboratoriais: sua glicemia era de
Degradação de glicogênio
324 mg/dL e presença de corpos cetônicos na urina e
Enzima glicogênio fosforilase
pH de 7,2 (7,35 a 7,45) em sangue arterial.
Com fosfato é ATIVA
Sem fosfato é INATIVA
Esse paciente tem DM1.
Falta insulina para esse paciente, por isso a glicemia
está tão alta.
Glicose é filtrada nos rins e ocorre saída de glicose na
urina, então a paciente perde água junto, causando
desidratação.
Se a insulina não é produzida, produz glucagon,
adrenalina, ACTH e cortisol, que degradam glicogênio
e colocam mais glicose no sangue.
Sem insulina, o tecido adiposo e muscular não
conseguem captar insulina, então começam a degradar
lipídios e aminoácidos para produzir glicose. Com isso,
produz corpos cetônicos.
REGULAÇÃO HORMONAL
Se produzir muitos corpos cetônicos, o pH do sangue
Estado alimentado
cai porque é ácido. E a acidose pode causar coma e
Alimentação  hiperglicemia  pâncreas (células
morte. A respiração de profunda e rápida tem o intuito
beta)  insulina  ativação de GLUT4  entrada de
de liberar CO2 para tentar reverter o quadro de acidose.
glicose nas células dependentes de insulina.
Quando a insulina liga no receptor, a subunidade
GLICOGENÓLISE
adquire atividade enzimática de tirosinaquinase, ativa
- Degrada glicogênio para produzir glicose.
IRS que leva a ativação de AKT.
- no musculo, o glicose 6-P segue caminho de produção
AKT leva a vários processos dentro da célula, estimula
de energia
todas as vias de síntese (proteína, lipídio e glicogênio) e
- no fígado tem uma enzima chamada glicose 6- inibe todas as vias de degradação.
fosfatase, então consegue liberar glicose livre no - O AKT ativa a enzima fosfoproteína fosfatase (que
sangue. tira fosfato das proteínas). Então simultaneamente tira
fosfato da:
Enzimas reguladoras Glicogênio sintetase  ativa glicogênese
(caem na prova) Glicogênio fosforilase  inibe glicogenólise
Na presença de insulina o GLUT4 vai para a membrana
das células.
- Insulina INATIVA AMPc.
Jejum
Jejum é um estado de estresse alimentar, então estimula
o SNC.

Liberação de glucagon e adrenalina, porque é um estado


de estresse alimentar. Por isso ficamos irritados.
Durante a atividade física, precisamos de ATP, então
degradamos glicogênio muscular, libera glicose 6-P,
que vai para via glicolítica e produz mais energia. A
liberação de cálcio estimula degradação de glicogênio
muscular.

Atividade física faz bem! Gasto de energia recruta


GLUT4 para membrana sem precisar de insulina, então
o músculo consegue tirar glicose do sangue.

Insulina e glucagon são antagônicos


-
Glucagon ativa proteína G, que tem uma enzima
chamada de adenilato ciclase (AC) que transforma ATP
em AMPc. Ativa PKa (proteína quinase) que leva a
inibição da glicogenese e ativação da glicogenólise.
GLICÓLISE Piruvato quinase (5 a 25% funcionante).
Função da glicólise = via oxidativa que produz de ATP
Divididos a utilização dos substratos em 3 estagios Se o fluxo da glicose é restrito, tem baixa concentração
Estágio 1: hidrólise de moléculas complexas  de ATP, enquanto os substratos anteriores à enzima irão
proteínas, polissacarídeos e lipídeos. se acumular.
Estágio 2: conversão dos blocos constitutivos em Dano de produção de atp para o eritrócito, que fica
acetil-CoA. instável e causa hemólise e liberação de bilirrubina no
- Proteínas fracionada em aminoácido, polissacarídeos sangue.
fracionado em monossacarídeo e lipídios fracionado em - Baixo hematócrito
glicerol e ácidos graxos - Células sanguíneas imaturas na circulação
Estágio 3: Oxidação do acetil-CoA no ciclo do ácido - Transfusão sanguínea
cítrico, que é associado com a cadeia de transporte de
elétrons e fosforilação oxidativa. Tirosina quinase é o receptor da insulina
- É uma proteína trasnmembranica
Introdução
PRINCIPAIS VIAS DE UTILIZAÇÃO DE GLICOSE

Armazenamento: glicogênio (glicogênese e


glicogenólise), amido, sacarose
Oxidação: via de pentose fosfato
Oxidação por glicólise  piruvato

Glicólise:
- Uma molécula de glicose é degradada em uma série de
reações catalisadas por enzimas, gerando duas
moléculas de um composto de três átomos de carbono,
o piruvato.
- Parte da energia livre da glicose é conservada na
forma de ATP e NADH Toda via metabólica
Na glicogênese tem dois efetores importante:
Caso clínico glicólise e insulina
Criança apresentou icterícia e sensibilidade abdominal - glicólise é uma via oxidativa da glicose
que se desenvolveu após um forte resfriado. Testes de Precisa ter glicose dentro das células, então a glicose
laboratório revelaram baixo hematócrito, baica e a insulina são efetores positivos para que a glicólise
concentração de hemoglocina, eritrócitos ocorra
normocrômicos com morfologia normal e reticulositose - A insulina é um efetor muito positivo para a
branda. A bilirrubina sérica estava aumentada. ocorrência da glicólise
Anemia hemolítica, resultado de uma enzima da via
glicolítica, que propiciam a sintomatologia.
Glicose: principal substrato oxidável  fonte de energia
universal
Única fonte de energia para as hemácias e cérebro (no
curto prazo)
Oxidação total da glicose  ΔG° = -2.840 kJ/mol

- A Glicólise é uma via metabólica que produz energia e


11 intermediários metabólicos para ser utilizados em
reações de biossíntese.
 Transforma uma glicose em dois piruvatos e
Glicose entra e segue a rota da glicólise chegando até
produz ATP.
piruvato. Para isso precisa ser fosforilada pela
- É a primeira fase da respiração celular e envolve 10
glicoquinase.
reações enzimáticas.
Quando a GK está inativa, está ligada a uma proteína
- Ocorre no citoplasma (citosol) da célula.
reguladora da glicoquinase.
- Cada reação da glicólise é catalisada por uma enzima
A presença de glicose é um efetor positivo para que a
específica para tal reação.
GK se torne ativa e se desligue da PRGK.
- Fonte de energia para períodos intensos e curtos.
Quando aumenta os níveis de frutose 6-fosfato, tem um
estimulo pra que a GK se ligue a PRGK e se torne
Resumo: glicólise converte a glicose em duas unidades
inativa.
de c3 (PIRUVATO), com menor energia livre, em um
processo que atrela a liberação de energia livre para
Etapa 2: A glicose-6-fosfato é convertida em seu
sintetiz ATP a partir de ADP e Pi.
isômero, frutose-6-fosfato, por ação da enzima
fosfoglicose isomerase.
Obs: não tem importância clínica.

Etapa 3: Fosfofrutocinase é a segunda utilização de


ATP. Um grupo fosfato é transferido de ATP para
frutose-6-fosfato, produzindo frutose-1,6-bifosfato. Esta
etapa é catalisada pela enzima alostérica chamada
fosfofrutoquinase-1 (PFK-1), que pode ser regulada
para controlar a velocidade da via e também é um
importante ponto de Regulação da Glicólise.
É uma reação alostérica IRREVERSÍVEL.
Obs: é uma reação marca-passo da célula.
- Pode ser dividida em duas fases principais: fase de
investimento de energia e fase de rendimento de Etapa 4: Clivagem.
energia. A frutose-1,6-bifosfato é clivada (se divide) para formar
dois açúcares com três carbonos: fosfato de di-
Fase de investimento de energia (Fase preparatória): hidroxiacetona (DHAP) e gliceraldeído-3-fosfato. Eles
- Aprisionamento e desestabilização da glicose, com são isômeros entre si, mas apenas um deles – o
investimento de 2 moléculas de ATP. gliceraldeído-3-fosfato – pode continuar pelas próximas
Etapa 1: É o primeiro gasto de ATP. A glicose é etapas da glicólise.
fosforilada enzimaticamente pelo ATP. A molécula de
fosfato se liga no C-6 para liberar a glicose-6-fosfato, e Etapa 5 (fase de rendimento): Triose-fosfato-
a reação é catalisada pela enzima hexoquinase (no isomerase.
músculo) ou glicoquinase (no fígado). O DHAP é convertido em gliceraldeído-3-fosfato, pela
gA glicose-6-fosfato é mais reativa do que a glicose, e a enzima triose fosfato isomerase. As duas moléculas
adição do fosfato também prende a glicose dentro da existem em equilíbrio, mas este equilíbrio é deslocado e
célula, já que a glicose com um fosfato não pode ao final, todo o DHAP é convertido.
atravessar a membrana facilmente.
Fase de pagamento
- Produção de 2 moléculas de piruvato, 4 moléculas de 1) FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
ATP e 2 moléculas de NADH. Processo anaeróbico com saldo de 2 ATPs.
- Passar de piruvato a etanol ocorre em duas etapas:
Etapa 6: Duas reações ocorrem simultaneamente: 1ª etapa: um grupo carboxila é removido do
- O Gliceraldeído-3-fosfato (GAP) é oxidado pelo piruvato e liberado na forma de dióxido de
NAD+, em uma reação exergônica, catalisada pelo carbono, produzindo uma molécula de
gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, que libera a acetaldeído. [- 2 ATPs]
energia que é usada para fosforilar a molécula, 2ª etapa: NADH doa seus elétrons para o
formando o 1,3-bisfosfoglicerato (1,3-BPG). acetaldeído, regenerando o NAD+ e
Obs: NAD+ é uma coenzima, que é um carreador produzindo etanol. [+ 4 ATPs]
temporário de prótons e elétrons.
Etapa 7: A enzima fosfogliceratoquinase transfere o
grupo fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP,
formando ATP e 3-fosfoglicerato.
Fosforilação no nível do substrato: Primeira geração de
ATP sem estar ligado a cadeia de transporte de elétrons.
É formado 2 ATPs porque tem duas reações
acontecendo ao mesmo tempo. - A
Tiamina pirofosfato (TPP) é uma coenzima da enzima
Etapa 8: o 3-fosfoglicerato é convertido em 2- piruvato descarboxilase, que está presente nas bactérias
fosfoglicerato, pela enzima fosfoglicerato mutase. e leveduras.
- A enzima álcool desidrogenase está presente em
Etapa 9: Formação do segundo intermediário de “alta muitos organismos que metabolizam álcool, e em
energia”. humanos (no fígado: oxidação do etanol).
O 2-fosfoglicerato perde uma molécula de água para
formar fosfoenolpiruvato (PEP), que é uma molécula 2) FERMENTAÇÃO LÁTICA
instável e com alto potencial de energia. Essa reação é Processo anaeróbico com saldo de 2 ATPs.
catalisada pela enolase. Enzima: Lactato desidrogenase (LDH).
Obs: pode ser inibida por fluoreto.

Etapa 10: Segunda geração de ATP.


Transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato
(PEP) para o ADP, formando uma segunda molécula de
ATP (ocorre fosforilação de ATP ao nível do substrato)
e o piruvato (produto final da glicólise). Essa reação é
catalisada pela piruvato quinase.
Obs: Como há 2 GAP na via, são formados 4 moléculas
de ATP, pois o processo acontece duas vezes. Mesmo
que 4 moléculas de ATP sejam formadas na segunda Tem a característica de isoenzima, que são encontradas
fase da glicólise, o rendimento líquido final é de apenas em diferentes tecidos.
2 moléculas de ATP por molécula de glicose degradada,
pois duas moléculas são gastas na fase preparatória.

Destinos piruvato
PIRUVATO PODE SEGUIR 3 CAMINHOS:
1) Ser reduzido a etanol: fermentação alcoólica
2) Ser reduzido a Lactato: Fermentação Lática
3) Ser completamente oxidado a CO2 e H2O: Ciclo do
ácido Cítrico
Aumenta os transportadores de glicose pra que as
células possam ser captadas com rapidez
Se eu sei que meu tumor é glicolitico, receito inibidores
para tentar bloquear esse processo.

É utilizada a via metabólica e o marcador pet como


condição de diagnóstico. Marca onde o uso de glicose é
mto intenso e rapido
- O NADH transfere seus elétrons ao piruvato, gerando
o subproduto lactato (que é a forma desprotonada do
ácido lático).
- Os lactobacilos, hemácias e músculo em contração
vigorosa realizam fermentação do ácido lático.
Esse ácido lático produzido nas células
musculares é transportado através da corrente
sanguínea para o fígado, onde são convertidos
novamente em piruvato e processados nas
reações restantes da respiração celular.

Pontos de controle: glicoquinase, fosfofrutoquinase e


piruvato-cinase.
Atp: negativo
Adp: positivo

3) CONVERSÃO DO PIRUVATO A ACETIL-COA


Complexo piruvato desidrogenase
Importância clinica: vitamina b
Alcolatra crônico: substitui dieta de arroz e feijção por
alcool
béri-béri: deficiência de tiamina.
Tiamina é importante para que o piruvato seja
converticdo em acetil coa
Glicólise acentuada acumula ácido lático, e para os
tumores pode tóxico, pois causa necrose nas células
tumorais.
Angiogenese: aumenta a produção de vasos sanguíneos
e consequentemente a vascularização do tumor.
Inibidor de tumores
- Se houver oxigênio disponível, o piruvato pode ser
quebrado (oxidado) até dióxido de carbono na
respiração celular, produzindo muitas moléculas de
ATP.

REGULAÇÃO DA GLICÓLISE
- O fluxo de glicose através da via glicolítica é regulado
para manter constante a concentração de ATP e ajustar
a velocidade da glicólise. Isso é feito pela regulação de
duas enzimas desta via: a fosfofrutoquinase-1 e a
piruvato quinase.
- Estas duas enzimas são reguladas alostericamente,
segundo a segundo, pela concentração de certos
metabólitos-chave, produção e o consumo de ATP.
- A via glicolítica tem papel duplo no metabolismo:
- Degradar Glicose para gerar ATP
- Fornecer blocos de construção para
nucleotídeos e ácidos graxos
- A via glicolítica é rigidamente controlada 
Metabolismo energético primário.
- Três reações da glicólise são irreversíveis:
Fosfofrutoquinase-1 (n3), Hexoquinase ou Glicoquinase
(n1) e Piruvato Quinase (n10).
- Pontos potenciais de controle:
1) Alostérica  milissegundos
2) Modificação covalente (hormonal) 
minutos
- Em condições aeróbicas, o primeiro passo para a
3) Controle da expressão de proteínas  Horas
oxidação do piruvato é a sua conversão a acetil-CoA.
- Regulação diferencial para o Músculo e Fígado
Essa conversão ocorre no citoplasma e é uma
descarboxilação oxidativa (perda de CO2 acompanhada
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE: MÚSCULO
de perda de elétrons) catalisada por um complexo
⦁ FOSFOFRUTOQUINASE: principal ponto de
enzimático denominado complexo piruvato
controle e só atua na via glicolítica.
desidrogenase.
⦁ HEXOQUINASE e PIRUVATO QUINASE atuam
- Esse complexo é formado por três enzimas
sobre metabólitos de outras vias.
diferentes: piruvato desidrogenase, driidrolipoil
⦁ FOSFOFRUTUQUINASE-1: Sensível à Carga
transacetilase e diidrolipoil desidrogenase; e
Energética
por cinco coenzimas: tiamina pirofosfato
Alta [ATP]  Inibida  alto teor energético
(TPP), coenzima A (CoA), nicotinamida
Alta [AMP]  Ativada  baixo teor
adenina dinucleotídeo (NAD+), flavina
energético
adenina dinucleotídeo (FAD) e ácido lipóico.
Alta [H+]  Inibida  presença de Lactato  Manutenção da glicemia
proteção
Os testes laboratoriais para verificação e diagnóstico
da glicemia
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE: FÍGADO
- Função de fornecer glicose para o Cérebro e Rins Metodologia para determinação da Glicemia
- Também fornece blocos para construção diversos a
partir de Carboidratos Critérios para Diagnóstico de Diabetes
⦁ FOSFOFRUTOQUINASE-1 Interpretação (casos clínicos)
- Regulada por [ATP] e [AMP] de maneira
similar à enzima muscular
- [H+] não tem efeito  fígado não produz
lactato
- [Citrato] indica a presença de blocos de
construção  inibe
- Frutose 2,6-Bisfosfato  ATIVADOR 
formada pela FOSFOFRUTOQUINASE-2
- ↑ [Frutose 6-fosfato] = ↑ Síntese de Frutose
2,6-Bisfosfato.
⦁ GLICOQUINASE
- Isoenzima da hexoquinase hepática
- Menos ativa sobre a glicose  Afinidade 50
x menor do que a Hexoquinase
- Fosforila glicose somente quando esta é farta
no fígado
- Não é inibida pela Glicose 6-fosfato – Sem
retroalimentação negativa
- Fornece Glicose 6-fosfato para síntese de
glicogênio.
⦁ PIRUVATO QUINASE
- Sujeita à regulação hormonal via modificação
covalente.
- Também sofre regulação alostérica Enzima glicose oxidase e oxidase
anterógrada por F1,6-BP e inibição por ATP

Algumas enzimas do Ciclo de Krbes também são


reguladas com o mesmo objetivo da regulação da via
glicolítica que é manter constante a concnentração de
ATP.
No ciclo, três enzimas são alostéricas: citrato sintase,
isocitrato desidrogenase e á-cetoglutarato
desidrogenase. Essas enzimas também possuem o ATP
como regulador a ostérico.

GLICEMIA

70-99mg/dl

Após uma refeição há uma hiperglicemia fisiológica, e


em um indivíduo sadio, volta para a normoglicemia
dentro de 2 a 3h por conta da insulina que é um
hormônio hipoglicemiante
Cortisol por estresse aumenta glicemia

Luta e fuga  estimulo do nocirreceptor  Estimulo


do sistema simpático  adrenalina  aumenta
glicemia

Pré diabética

Estresse pode ter liberado as reservas de glicogênio do


fígado

o sistema neurovegetativo por estimulo simpático pode


ter aumentado a glicemia
Insulina INIBE GLICOGENOLISE

Ativação de glicogenólise pela liberação de adrenalina,


cortisol e glucagon

Ativa gliconeogenese  cortisol

GLUCAGON INIBE GLICOGENESE E LEVA A


GLICOGENOLISE GLICEMIA PÓS-PRANDIAL

POR CAUSA DA PROTEINA QUINASE A HEMOGLOBINA GLICADA (HbA2C)

O QUE ACONTECEU NO CASO: INSULINA


exógena, ingestão insuficiente  hipoglicemia

Pre diabética

Diabética alta para jejum

Estresse pode ter liberado as reservas de glicogênio no


fígado
Corrigida pela infusão de glicose e dieta rica em
carboidrato

Pre diabético

Paciente mentiu
CICLO DE KREBS
Objetivos de aprendizagem: Coenzima são transportadores temporários de
- Descrever o Ciclo de Krebs e sua importância equivalentes redutores (prótons e elétrons).
metabólica. NAD: oxidado
- Caracterizar os componentes da cadeia de transporte NADH: reduzido
de elétrons.
- Entender os gradientes de prótons. FAD: oxidado
- Descrever a estrutura da ATP sintase e explicar sua FADH2: reduzido
atuação.
- Identificar os inibidores e desacopladores envolvidos Formação de alfa-cetoglutarato a partir de acetil-
com o tema exposto. CoA e oxalacetato
- Reação de condensação de acetil-CoA e oxalacetato
O Ciclo de Krebs ocorre na matriz da mitocôndria e originando citrato pela enzima citrato-sintase.
possui 8 etapas principais. Resumidamente, ele usa o - Esse citrato sofre um processo de isomerização pela
acetil CoA (produzido na oxidação do piruvato) como enzima chamada aconitase, que modifica a posição do
matéria prima e através de uma série de reações de radical, formando o isocitrato.
óxido-redução, guarda a energia na forma de coenzimas - O isocitrato é transformado em alfa-cetroglutarato
reduzidas (NADH e FADH2) e ATP. através da enzima isocitrato desidrogenase.
- O NADH e o FADH2 são carreadores de elétrons, que Na reação de desidrogenase, o NAD atua removendo
através da fosforilação oxidativa, originam a maior equivalentes redutores (hidrogênio). O NAD+ entra
parte dos ATP's da respiração celular. oxidado e sai na forma reduzida (NADH + H+).
- Portanto, sabe-se que esse ciclo está envolvido com os - A presença de ATP e de NAD já apresentando
produtos de degradação de metabolismo de carboidrato, equivalentes redutores na estrutura é efetor negativo
lipídios e aminoácidos, e tem a função de realizar a para a reação.
redução das coenzimas FAD e NAD, e também, os - A presença de ADP é um efetor positivo ou estimulo
compostos intermediários liberados no ciclo, como o para que a reação ocorra.
oxalacetato e o alfa-cetoglutarato, podem ser utilizados
como precursores em vias biossintéticas (reações Formação de succinato a partir de alfa-cetoglutarato
anapleróticas). O alfa-cetoglutamato é transformado em succicil-coa
através do complexo de alfa-cetoglutarato
desidrogenase.
Preciso da coenzima NAD, que entra oxidado (NAD+)
e sai reduzido (NADH) e remove equivalentes
redutores.
O complexo de alfa-cetoglutarato desidrogenase é
muito semelhante ao complexo piruvato desidrogenase
(piruvato em acetil-coA), pois eles possuem
praticamente as mesmas enzimas, são desidrogenases,
são dependentes de coenzima NAD e de tiamina
pirufosfato (derivado vitamínico).
- Se baixar a quantidade de tiamina, os dois pontos são
afetados, causando duas doenças diferentes: béri-béri e
doença de Leigh.
Doença de leigh: deficiência no complexo de alfa
cetoglutarato desidrogenase

O Ciclo de Krebs é uma etapa oxidativa para produzir Succinil-CoA sofre atuação do succinato- tirocinase
energia. para produzir o succinato. Para que isso ocorra, eu
- Da glicose ao piruvato são 10 reações sucessivas dependo da liberação da coenzima A e da incorporação
chamada de glicólise. de GDP+Pi que produz GTP.
- O piruvato tem 3 destinos: fermentação alcoólica,
formação de ácido láctico e transformação em acetil-
Então há produção de uma molécula energética:
coA
1GTP = 1ATP. É uma fosforilação a nível de
substrato.
Acetil-coa é oxidado e assim, ele entra no ciclo de
Krebs cadeia de transporte de elétrons.
Formação de malato a partir de succinato
CICLO DE KREBS Succinato é transformado em fumarato através da
Processo aeróbico para obtenção de energia. enzima succinato-desidrogenase (Complexo II - CTE).
A succinato tem afinidade com outra coenzima que é a
FAD, que sai no formato de FADH2.

Fumarato é transformado em malato através da enzima


fumarase.

Formação de oxalacetato a partir de malato


O malato é transformado em oxalacetato através da
enzima malato-desidrogenase, com a ajuda da
coenzima NAD, que entra sem equivalente redutor e sai
com equivalente redutor (NAD  NADH + H).
Obs: Oxalacetato é a origem do ciclo.
Obs: Malato faz inibição competitiva da succinato
desidrogenase

Função do ciclo:
- Respiração celular
- As coenzimas que são utilizadas são do tipo NAD e
FAD, que entram sem equivalente redutores e saem
com equivalentes redutores.
- Tem um momento especifico que tem uma produção
direta de ATP não acoplada a cadeia de transporte de
elétrons (fosforilação a nível de substrato).
- Produção de coenzimas reduzidas: 3 NAD, FAD e
GTP
- Succinil-CoA: efetor alostérico

Inibidores e ativadores do ciclo


O citrato pode ser inibidor da reação. - Os equivalentes redutores são doados a cadeia de
- Reação que vai de isocitrato a alfa ceto (nad com transporte de elétrons para que possa ocasionar a
equivalente redutores e ATP como inibidor) e de geração de ATP e da água metabólica.
alfaceto a succinil (nad como inibidor).
Caso clínico
CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS Uma mulher de 25 anos chega ao Pronto Atendimento
COENZIMAS: podem estar na forma oxidada ou com relato de dor de cabeça, febre, dor torácica, suor
reduzida. abundante e fraqueza após ter ingerido dois
comprimidos para emagrecimento. Os achados foram
temperatura corpórea alta, frequência respiratória baixa,
pressão sanguínea baixa. Em 15 minutos ela foi a óbito.
O rigor mortis ocorreu em 10 minutos e sua temperatura
corpórea passou a 46ºC.
Ela era fisioculturista e havia comprado cápsulas para
definição do abdômen e musculatura de um amigo.
Entre os pertences estavam cásulas de 2-4-dinitrofenol.

A cadeia de transporte de elétrons ocorre no ambiente


mitocondrial, onde há uma membrana externa,
membrana interna com invaginações, matriz
mitocondrial (coloide) e entre as membranas há o
espaço intermembranoso.
As enzimas da cadeia de transporte de elétrons estão
localizadas na membrana interna.
NAD doa equivalentes redutores para o complexo I,
então chega reduzido. Depois ele vai para a matriz
reiniciar o ciclo.

Potenciais de redução padrão de algumas reações

Complexo 1: oxida o NADH transferindo os elétrons


para a coenzima Q.
- Também pode ser chamado de NAD coenzima Q
redutase.
- É formado por 26 cadeias polipeptídicas, a quais são
associadas proteínas flavinas mononucleotideo.
Complexo 2: oxida o succinato e transfere os elétrons
para coenzima Q
Também é chamado de succinato coenzima Q redutase
e representa uma segunda porta de entrada de elétrons
na cadeia de transporte de elétrons.
- O elemento final é oxigênio
- A enzima succinato desidrogenase tem FAD como
Composto extremamente negativos (forte agente redutor grupo prostético e catalisa reação de succinato a
com grande tendência de perder elétrons) até fortes fumarato.
agentes oxidantes (facilidade muito grande de receber - Os elétrons e prótons são transferidos para o FAD, que
elétrons). se reduz a FADH2 antes de ser doado a proteína Q.
- Diferença de potencial de redução movimenta a cadeia A coenzima q também é chamado como ubiquinona
de transporte de elétrons.
Complexo 3: Recebe elétrons mas não consegue
Cadeia de transporte de elétrons receber prótons.
- Caracterizada por uma sequência de diferentes - Prótons recebe exclusão no espaço intermembranas.
complexos.
Complexo 4:
- É chamado de citocromo oxidase
- Doação de 4 elétrons pra moléculas de oxigênio que se
liga a prótons existentes no meio e se converte em agua
 água metabólica
Produzimos cerca de 300 ml de água metabólica por dia
Coenzima q é um ligante e pode se apresentar oxidada
 semiquinona
Ou reduzida  hidroquinona

A diferença dos ligantes para os complexos é que não


tem bomba protônica (rotação de prótons). O ligante
liga um complexo com outro.

Citocromo C: proteína periférica de membrana


Não são complexos, são conectores dos complexos que
encontramos na cadeia de transporte de eletons

Complexo 5: ATPase
- depois da passagem da bomba protônica por ele, o
ATP é formado.
Paralização do transporte de elétrons e das vias
metabólicas que dependem da cadeia de transporte de
elétrons para oxidação das coenzimas
Transporte de H+ através da membrana mitocondrial
por proteínas desacopladoras. Permite que eles retornem
a matriz mitocondrial sem que aenergia seja utilizada na
forma de ATP

Caminho do nad: nad vem com equivalentes redutores,


doa para o complexo 1 e aparttir disso tem a migração
até o ultimo elemento que é o oxigênio
1  3  4  água metabólica
Protons provenientes da matiz exportados para o espaço
intermembranoso pela diferença de potencial

Fad:
2  proteína q -> 3  4
A ddp gera um =a bomba protônica no complexo 3 e
uma bomba protônica no complexo 4
Água metabolica

Atp sintase: enzima de síntese de atp


Quando os protons retornam pra matriz energética, re
O cociente é utilizado para produção de atp
ela faz com que fluxo de e- não passe pelas complexos
não gera atp

a proteína desacopladora faz com que o gradiente


protônico passe pela ATP sintase., e não gera atp e
dissipa na forma de calor  temp sibre
o gradiente protônica passa pela atp sintase evande um
cociente energético
se não passa por aí, dissipa calor
LIPOGENESE
colapso
desacoplamaento
droga

começa a oxidar lipídio e proteína

consequência: uso de 2-4 aumenta o consumo de


oxigênio auemtna a velocidade metabólica da reaç~ao
por conta do déficit de atp()
cadeia desacoplada
aumenta o consumo de atp, aumento de tempetaruta 
febre

Qual o nome da patologia que se encontra associada ao


complexo do piruvato desidrogenase? Béri-béri Engordou mto
A tiamina é fundamental para que o process se efetue
de forma normal. Aumentou ingesta de lipidios

Mudou o padrão de vida


sedentarismo

indicaria atividade fisica de baixa intensidade,


nutricionista, reeducação alimentar

Maior palatabilidade e baixo custo de alimentos que


apresentam uma densidade energética grande

Insegurança alimentar
iMC = peso /altura elevada ao quadrado
População consumo alimentos alta densidade
usado para avaliar a adiposidade corporal energética, alta palatabiliadde
apesar de ser mto usado, ele não é preciso pois não leva Baixo pode sacietogeno, facil absorção e facil digestão,
em consideração as diferenças na estrutura corporal em então vc come e 2h dps está com fome dnv  propricia
função do sexo, idade, etnia, sedentarismo, perda de desequilíbrio energético
estatura em idosos, pacientes edemaciados
Medicamentos
IMC não distingue massa magra e massa gordurosa,
então pode ser menos preciso em indivíduos idosos ou Redução de sono  mto menor, tendência a engordar
em indivíduos musculosos  diminui secreção de lectina, alteração de tsh,
aumento de drelina, alteração de tolerância de glicose,
Deve ser usado em conjunto com outros métodos aumento de fome e apetite

Tabagismo  aumenta ansiedade


RCQ

Relação circunferência abdominal quadril

Risco de comorbidade
1) Mobilizçaão de triglicerideos

Situações fisiológicas: jejum e estresse (luta e fuga)

Situações patológicas: DM, infecção, processo


inflamatório

Em jejum liberamos glucagon, que age via receptor no


tecido adiposo e estimula a adenilato ciclase (AC), que
transforma ATP em AMPc.

A AMPc ativa Porteina quina A (PKA), que fosforila a


LHS (lipase hormônio sensivel) e as perilipinas
(proteínas do tecido adiposo que envolvem os lipidios)

As perilipinas, além de disponibilizar os lipídios, ativam


a ATGL

A LHS e a ATGL são responsáveis por mobilizar o


triglicerídeos, liberando ácidos graxos livres e
triglicerol

Em jejum tbm é um estado de estresse, então estimula


medural supra renal que libera adrenalina (tem receptor
RA) e leva a ativação da PKA tbm

O estado de estresse tbm tem liberação de ACTH via


hipófise, e esse homronio tbm tem receptor (Racth) na
membrana

Esses 3 hormonios agem no adipócito mobilizando a


reserva de triglicerídeo
LIPÓLISE
Pka forsforila LHS e perilipinas

Degradam TG e libera ac graxo livre e glicerol

AGL e glicerol saem do adipócito, caem no sangue

glicerol é retirado pelo fígado para gliconeogenese

AGL é utilizado pelo fígado e musc para manter a


energia
PKA ativa inibe a lipogênese

Quando tem degradação de lipídeo, não há síntese de


lipídio, pq a PKA fosforila uma enzima essencial para
síntese de lipido

Controle hormonal

No estado alimentado há insulina, que tem receptor


R1, que leva a ativação de AKT e a ativação PP1
(fosfoproteina fosfatase) que de desfosforila LHS e
perilipinas, então não há mais mobilização de lipídios

Com isso os homronios equilibram o organismo Atgl ativo age sobre triglicerídeos tirando um ac graxo
 digliceridio
Insulina tbm desfosforila uma enzima im portante para
a síntese de lipidio O DAG sofre ação de LHS, que tira mais um ac graxo,
se transformando em mono gligericidio

A MAG lipase tira mais um gliceridio e assim, libera


ácido graxo e glicerol

ACTH, adrenalina e glucagon age cada um por seu


receptor, ativa adenilato ciclase e leva a formação de
AMPc e ativa PKA.
Liberação de ac graxo e glicerol
PKA fosforila LHS e perilipina, ativando-nas

Quando perilipina fica ativa, libera um coativador, que


se liga com ATGL ativando.
O malonil~Scoa inibe a carnitina transferase I, então
não tem o transporte de carnitina, e portanto inibe a
lipólise

Oxidação de ac graxo (ciclo de lynen ou beta-oxidação)

Cofatos para a beta-oxidação

- coenzima A

- NAD+ e FAD+

Acido graxo de 16 carbonos

Dieta adulta: mta cadeia longa - liga coenzima A no 1º C

Primeira etapa: retira 2 hidrogenios

Fad entra oxidade e sai reduzido  forma 1,5 ATP

ATIVAÇÃO DE AC GRAXO Enzima: acil~scoA desidrogenase

É ligar ac graxo com coA para transportálo para


mitocôndria
Segunda etapa:
Ac graxo de cadeia longa precisa se ligar a coA, e essa
Quedra dupla ligação e hidrata
união precisa de ATP --: forma acil~ScoA
Forma Betahidroxiacil~ScoA
A enzima que faz isso é a acil-CoA sintetase, que se
encontra na membrana externa da mitocôndria Enzima enoil~scoA hidratase
Obs: a ativação ocorre no citoplasma da célula

acil~ScoA atravessa a membrana externa da terceira etapa


mitococondria, porem membrana interna não é
permeável a a coA retirada de H

então tira coA, liga acil com cartnitina para que nad entra oxidado e sai reduzido NADH  2,5 ATP
consiga passar. Enzima: carnitina transferase 1
enszima Betahidroxiacil~ScoA desidrogenase
Dentro da matriz mitocondrial, tira carnitina pela
carnitina transferase 2, e dps o acetil se liga novamente
o coA
quarta etapa
Há coenzima A existe no citosol e na matriz
entra coenzima A
mitocondrial

A oxidação para ocorrer energia ocorre na matriz


mitocondrial tira 2 C
esse processo se repete varias vezes

Perguntas: Por que a fruta causa hipoglicemia? Quais


seriam as consequências pela falta(90%) da enzima
Carnitina Acil Transferase II?

R: A ingestão da fruta provoca a inibição da enzima


Acil-CoA desidrogenase, que atua na β-oxidação. Sem a
β-oxidação, não há a oxidação do ácido graxo e nem a
produção de ATP. Como uma das necessidades para a
É chamado de beta oxidação pq essas coisas ocorrem no
realização da gliconeogênese é a energia para o fígado,
carbono beta
esse processo também é interrompido, fazendo com que
o indivíduo tenha menos meios para obtenção de
glicose. Sendo assim, ele fica hipoglicêmico. A falta da
enzima Carnitina Acil Transferase II interromperia a
passagem do ácido graxo para a matriz mitocondrial,
interrompendo o processo de mobilização dos ácidos
graxos. Também não haveria a geração de ATP,
fazendo com que o indivíduo ficasse hipoglicêmico se
não alimentado. Nesse caso, se o indivíduo fosse fazer
uma atividade física, por exemplo, o músculo não teria
energia e começaria a realizar fermentação lática,
gerando menor energia e podendo ter cãimbras durante
a prática.
16 C = palmitil

7 voltas - forma

Individuo diabético tipo 1 forma mtos corpos cetônicos

Um indivíduo alcoólica crônica já “acostumou” com


pouca glicose no sangue e pode ir pra acidose

Hipoglicemia, produz corpos cetonicos e pode entrar


em acidose por corpos cetonicos e por acido láctico
Caso clínico

Idade indica diabetes tipo I


Hormônios hiperglicemiantes mobilizam lipídios
Hálito cetonico
Acidos graxos vao para o sangue, no fígado é oxidado e
Emagrecimento força acetil QUE PODE IR PARA O CICLO DE
KREBS OU FORMAR CORPO CETONICOS 
Urina muito depende da quantidade de acetil
Cetoacidose Acetil forma corpo cetonicos, que no sangue altera o Ph
(cetonuria) e pode levar a alteração do Sistema nervoso
Cetonúria

Muita sede e poliúria  hiperglicemia, perde mta


glicose e água na urina Problema está na falta de insulina
Diminui volume sanguíneo e os tecidos começam a
desidratar
no fígado o acido graxo pode ser oxidado formando
Pergunta: o que a paciente tem e como estaria a sua energia, mas em algumas situações pode voltar a ser
hemoglobina glicada? triglicerídeos
R: a paciente apresenta um caso de DM tipo 1(não há
produção de insulina), levando à hiperglicemia
acentuada. A falta da insulina(elevada quantidade de DM tipo 2: resistência a insulina
glicose disponível no sangue) faz com que a cetogênese
seja estimulada e então há o acúmulo de corpos Açlgumas finções não ocorrem como o recrutamento do
cetônicos no sangue, levando a cetoacidose, há GLUT4, falta combustível, prevalece ação dos
cetonúria e hálito cetônico. O emagrecimento se deu por hormnonios hiperglicemiante, mobiliza triglicerídeo,
conta de perda de músculos e do tecido adiposo. Além acido graxo e tecido adiposo chega no sangue, vai para
disso, a hemoglobina glicada da paciente estaria muito o fígado.
elevada, com valor maior que 6,5.
Como tem pequenas porções de insulina, o acido graxo
se transforma dnv em triglicerídeo, por isso DM2 não
tem formação de corpos cetonicos, a não ser que ele
descompense tanto que não prevalece nenhuma função
de insulina

O TG volta de novo para o tecido adiposo e forma


VLDL
DM2 não tem cetoacidose, só tem estado hiperosmolar O único tecido que tem capacidade de armazenar
hiperglicêmico lpipidio é o tecido adiposo

DM1 é oxidado e forma corpos cetonico

Tecido adiposo

- subcutâneo

- visceral: perigoso, mto nocivo.

Quando eu mobilizo tecido adiposo subscutane, o


triglicerídeo é degradao e o ácidos graxo cai na circ
sistêmica e vai para todos os orgçao

Tecido visceral, os ácidos graxos vao para a veia porta,


que passa no fígado, então chega mto acido graxo no
tecido hepático, podendo acumular mto e levar ao
fígado gorduroso. A presença de lipídeo estimula
processo inflamatório e de espécies reativas de
oxigênio, que são nocivas para as células

Esse tecido tbm tem mais receptores pra adrenalina e


glicocorticoide, mobilizando ainda mais lipídio

Falta de enzima para betaoxidação

Leva a crise de hipoglicemia

Não é DM1, não tem corpos cetonixos

Se não consegue oxidar ac graxo, não tem glicose e


falta corpos cetonicos
Acumulo de lipídio no tecido hepático  Fígado
gorduroso  esteatose hepática não alcoolica Mto acido graxo fica ligado com carnitina

Obesos, sedentários, síndrome metabólico e indivíduos Não tem coA, acumula acilcarnitina
DM2 (resistente a insulina)

resistente a insulina: mobiliza, só que volta a ser


triglicerídeos e acumula no figado
Leite materno tem pouco acuçar e mto lipídio, e o
recém nascido depende mto dessa energia para
sobreviver

Se o fígado não consegue fazer betaoxdação, menos


gliconeogenese, hipoglicemia, afeta sistema nervoso

Menos corpos cetonicos e menos combustível para


sistema nervoso

Falta energia para jogar fora amônia

Degrada proteína, transforma aminoácido em


açúcar e forma amônia, que precisa ser jogada fora
na forma de ureia. Como a amônia é extremamente
toxica para o SN, pode levar a alterações nervosas

Pode levar a morte

Falta energia para mus cardíaco, musc tenta bater


com dificuldade, pode aumentar tamanho e levar a
arrtmias

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