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Nivelamento 2024 Caderno
Nivelamento 2024 Caderno
CURSO DE
NIVELAMENTO
AULAS 01 A 40
SUMÁRIO
AULA 01 PRODUTOS NOTÁVEIS 01
AULA 02 FATORAÇÃO 05
AULA 03 SIMPLIFICAÇÃO FRAÇÕES ALGÉBRICAS 09
AULA 04 CUBO DA SOMA E CUBO DA DIFERENÇA 13
AULA 05 EQUAÇÕES DO 2 . GRAU INCOMPLETAS
O
17
AULA 06 EQUAÇÕES DO 2 . GRAU COMPLETAS
O
21
AULA 07 PROPRIEDADES DAS RAÍZES 25
DE UMA EQUAÇÃO QUADRÁTICA
01
MATEMÁTICA PRODUTOS NOTÁVEIS
Um produto notável em matemática é uma expressão algébrica que tem um padrão específico que
permite simplificar ou expandir facilmente. Esses produtos notáveis são frequentemente encontrados em
fórmulas úteis para resolver equações e simplificar cálculos.
a a2 ab
= + +
b ab b2
a b
Nessa aula serão abordados os três principais casos: o quadrado da soma, quadrado da diferença e o
produto da soma pela diferença. Essas expressões ajudam a simplificar cálculos e resoluções de equações
de maneira mais eficiente.
• Quadrado da soma
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro, mais duas vezes o primeiro pelo
segundo termo e mais o quadrado do segundo termo.
• Quadrado da diferença
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro, menos duas vezes o primeiro
pelo segundo termo e mais o quadrado do segundo termo.
(a + b) ⋅ (a – b) = a2 – b2
O produto da soma de dois termos pela diferença, dos mesmos dois termos, é igual a diferença dos
quadrados dos dois termos, mantendo a ordem.
1
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 01
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Utilizando a propriedade distributiva, prove os resultados a seguir.
I. (a + b) ⋅ (a – b) = a2 – b2
b) (y + 3 )2 =
c) (5x + 1) (5x – 1)
2
NIVELAMENTO
AULA 01 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 01
02. Sobre números reais são feitas as seguintes 05. (ESPM – SP) – O número que se deve somar a
afirmações: 456.7882 para se obter 456.7892 é:
I. Para quaisquer números reais a e b, temos a) 456.789
que (a + b)2 = a2 + b2. b) 1
II. Para qualquer número real x e y, vale que c) 456.788
2
( x − y ) =x2 − 2xy − y2 d) 913.579
III. Para quaisquer números reais a e b, temos
e) 913.577
que (a + b) (a – b) = a2 – b2.
Sobre as proposições acima, pode-se afirmar
que
a) apenas I está correta.
b) apenas III está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.
1 1
06. (UEPB) – Dado x − =13, o valor de x2 + 2
x x
é igual a:
a) 171
b) 169
c) 167
d) 130
03. (IFAL) – Determine o valor do produto (3x + 2y)2 , 168
e)
sabendo que 9x2 + 4y2 = 25 e xy = 2. 13
a) 27.
b) 31.
c) 38.
d) 49.
e) 54.
3
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 01
08. (OBMEP) – Se a − b = 1 e ab = 1, qual é o valor 10. (CEFET – MG) – Se x e y são dois números reais
de a2 + b2? y x
2
GABARITO
01. b 06. a
02. b 07. d
03. d 08. c
04. d 09. b
05. e 10. c
4
AULA
02
MATEMÁTICA FATORAÇÃO
A fatoração é um importante conceito da matemática que envolve a decomposição de uma expressão
algébrica em um produto de fatores mais simples. O objetivo da fatoração é simplificar expressões complexas,
facilitar a resolução de equações e identificar padrões matemáticos.
a 7 y
a+7+y
ax + 7x + yx= x(a + 7 + y)
Observação
Costuma-se dizer que para fatorar uma expressão é necessário identificar algum termo comum para
colocá-lo em evidência.
FATORAÇÃO SIMPLES
Exemplos
2
• 7x − 4ax =x ⋅ (7x − 4a)
• √3 senx – 5 sen2x = senx . (√3 – 5 senx)
a(3x − y) + 2b(3x − y)
Agora, pode-se evidenciar, em cada parcela da soma, o termo comum (3x – y):
5
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 02
EXERCÍCIOS DE AULA
ax + ay =a ⋅ (x + y)
x y
ax + ay + bx + by = (a + b) ( x + y )
Construa uma representação geométrica para a igualdade acima.
II. x2 + 12x + 20
6
NIVELAMENTO
AULA 02 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 02
(
a) ( x − 2 ) ⋅ a2 − b )
b) ( x + 2 ) ⋅ ( −a + b )
2 2
7
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 02
2
09. A forma fatorada da expressão ( x + 5) – 9 é: 10. Qual a forma fatorada da expressão abaixo?
a) ( x + 8 ) ⋅ ( x + 2 ) 50 – 2x2y2
b) ( x + 7 ) ⋅ ( x + 9 ) a) 5(10 – x2y2)
c) ( x − 4 ) ⋅ ( x + 14 ) b) 10(x – y) (x + y)
d) ( x − 8 ) ⋅ ( x − 2 ) c) 2(25 – x) (25 + y)
e) ( x + 5) ⋅ ( x − 9 ) d) 10(2x + y) (2x – y)
e) 2(5 + xy) (5 – xy)
GABARITO
01. b 06. d
02. e 07. c
03. d 08. c
04. d 09. a
05. a 10. e
8
AULA
03 SIMPLIFICAÇÃO
MATEMÁTICA FRAÇÕES ALGÉBRICAS
Simplificação:
©Shutterstock/Studio Dream
A simplificação de fração algébrica é o processo de simplificar uma expressão fracionária que contém
polinômios no numerador e/ou no denominador. O objetivo da simplificação é reduzir a fração a uma forma
mais simples, eliminando fatores comuns entre o numerador e o denominador.
• Fatore os polinômios no numerador e no denominador.
• Elimine os fatores comuns entre o numerador e o denominador.
• Escreva a fração simplificada.
Exemplo:
2x2 − 6x 2x ⋅ (x − 3) x −3
= =
4x2 + 8x 4x ⋅ (x + 2) 2x + 4
Note que, ao simplificar a fração, você reduziu os termos comuns e tornou a expressão mais fácil de
trabalhar e entender. A simplificação de frações algébricas é útil em muitos contextos da álgebra e cálculo,
pois ajuda a simplificar equações, resolver problemas e realizar operações matemáticas com mais facilidade.
O conhecimento de Produtos Notáveis e Fatoração serão essenciais para os exercícios.
Importante
O denominador de uma fração tem que ser diferente de zero. Portanto, é importante observar as
condições para que essa fração exista.
9
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 03
EXERCÍCIOS DE AULA
x2 + x − 1
2
E = 3 x −2 1
x +x −x
2x + 2
(x + y)2 − 4xy
x2 − y2
Com x ≠ y , obtém-se:
a) 2 – xy
x−y
b)
x+y
2xy
c)
x+y
d) –2xy
4xy
e) −
x+y
10
NIVELAMENTO
AULA 03 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 03
x2 + 6x + 9
01. (IFSUL – RS) – Simplificando-se a expressão y = , obtém-se
x2 − 9
a) 6x
b) – 6x
x −3
c)
x+3
x+3
d)
x −3
a2 − b2
02. (PUC – MG) – O valor da fração , quando a = 51 e b = 49 , é:
a + 2ab + b2
2
a) 0,02
b) 0,20
c) 2,00
d) 20,0
b2a4 − a2b4
03. (IFSUL – RS) – A expressão , quando simplificada ao máximo, tem como resultado
a2b4 + a4b2
a) −1
a−b
b)
a+b
a2 − b2
c)
a2 + b2
a2 − b
d)
a + b2
x + y y − x 6
04. (ESPM – SP) – O valor da expressão + : 2 2
para x = 24 e y = 0,125 é:
x − y x + y x − y
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
4x3 − x
05. (CESGRANRIO – RJ) – Simplificando , obtemos:
2x + 1
a) x2 + 1
b) x2 − 1
c) 2x2 − 1
d) 2x2 − x
e) 2x2 + 1
11
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 03
−2
x2 − x3
07. (FGV – SP) – Em relação à expressão algébrica , sua condição de existência no universo dos
x4
números reais e sua simplificação máxima são, respectivamente,
a) x ≠ 0; x4 − x2
x4
b) x ≠ 0 e x ≠ 1;
1 − x2
x4
c) x ≠ −1 e x ≠ 1;
1 − x2
x4
d) x ≠ 0 e x ≠ 1; 2
x − 2x + 1
x4
e) x ≠ −1 e x ≠ 1; 2
x − 2x + 1
x −2 − y −2 x2y + xy2
08. (EPCAR (CPCAR)) – O valor da expressão −1 ⋅ , em que x e y ∈ IR* e x ≠ y e x ≠ −y, é
x + y −1 x2 − y2
a) –1
b) –2
c) 1
d) 2
0, 49 − x2
09. (FGV – SP) – O valor da expressão y = , para x = −1,3 é:
0,7 + x
a) 2
b) –2
c) 2,6
d) 1,3
e) –1,3
x2 + y2 7 x y
10. (OBMEP) – Sabendo-se que = , qual é o valor de + ?
(x + y)2 12 y x
a) –2
b) 2,2
c) 2,4
d) 2,6
e) 2,8
GABARITO
01. d 03. c 05. d 07. d 09. a
02. a 04. c 06. d 08. a 10. e
12
AULA
04 CUBO DA SOMA E
MATEMÁTICA CUBO DA DIFERENÇA
Considere um cubo de aresta x + y. Podemos calcular seu volume como V = (x + y)3.
x
x
y
x y
Mas, observando a decomposição acima, também é possível compor o volume total pelas somas de
outros volumes, tais que:
x3 , V2 =⋅
V1 = x2 y , V3 =
x ⋅ y2 , V4 =
y3
3
(x + y) =x3 + 3x2y + 3xy2 + y3
3
Cubo da Soma: ( x + y ) =x3 + 3x2y + 3xy2 + y3
3
Cubo da diferença: ( x − y ) =x3 − 3x2y + 3xy2 − y3
(
Soma entre cubos: x3 + y3 = ( x + y ) x2 − xy + y2 )
Diferença entre cubos: x − y = ( x − y ) x + xy + y2
3 3
( 2
)
13
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 04
EXERCÍCIOS DE AULA
II. (a – b)3
02. Desenvolva as expressões algébricas abaixo para obter a diferença entre dois cubos e a soma de dois
cubos:
(
I. ( x − y ) x2 + xy + y2 )
(
II. ( x + y ) x2 − xy + y2 )
5x3 − 5y3
A=
x2 + xy + y2
14
NIVELAMENTO
AULA 04 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 04
01. Qual o resultado do desenvolvimento da 05. Qual das alternativas abaixo é o resultado da
3 3
expressão ( x + 1) ?
3 soma entre ( x + a) e ( x − a) ?
a) 2x3 + 6xa2
a) x3 + 2x + 1
b) x3 + 6x + 1 b) x3 – 3x2a + 3xa2 – a3
c) x3 + 6x2 + x c) x3 + 3x2a + 3xa2 + a3
d) x3 + 3x2 + 3x + 1
d) 2x3 + 3xa2 – 2x3 – 3xa2
e) x3 + x2 + 3x + 3
e) 4x3 + 6xa2
15
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 04
(x + 5)3 p3 + 3(p2 + p) + 1
5x2 + 50x + 125 p2 + 2p + 1
x
a) a) 10
5
b) 11
x
b) +1 c) 12
5
d) 13
c) 5x + 1 e) 14
d) 5x
e) x + 5
GABARITO
01. d 06. e
02. d 07. d
03. d 08. c
04. e 09. b
05. a 10. b
16
AULA
05 EQUAÇÕES DO
MATEMÁTICA 2 . GRAU INCOMPLETAS
O
ax2 + bx = 0
A partir dessa aula, damos início ao estudo de equações quadráticas, também conhecidas como equações
do 2º. grau. Uma equação quadrática tem a forma:
ax2 + bx + c = 0
Apesar de ser mais comum utilizar a fórmula resolutiva, conhecida como fórmula de Bhaskara, para
encontrar as raízes dessa equação, existem duas situações em que não há essa necessidade.
ax2 + c =0 ax2 + bx =
0
Importante:
A raiz quadrada de qualquer número real positivo é, por convenção, sempre positiva. Por exemplo,
49 = 7 , apesar disso temos dois números reais, a saber 7 e –7, cujo quadrado é 49.
17
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 05
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Calcule a medida do lado de um quadrado, sabendo que sua área é 121 cm².
02. Obtenha um número tal que o dobro do seu quadrado seja igual ao seu sêxtuplo.
03. Um pai tinha 30 anos quando seu filho nasceu. Se multiplicarmos as idades que eles possuem hoje,
obtemos um produto que é igual a três vez o quadrado da idade do filho. Calcule as idades de ambos.
2
04. Resolva a equação quadrática ( x − 3) =
16 , sem desenvolver o quadrado da diferença.
18
NIVELAMENTO
AULA 05 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 05
01. Resolva as equações quadráticas, sem aplicar 05. O conjunto solução da equação 9x2 − 25 =
0é
a fórmula resolutiva.
5
a) 2x2 − 18 =0 a) − , 0
3
b) −5x2 + 125 =
0
c) 9x2 − 64 =
0 5 1
b) − ,
3 3
5 5
c) − ,
3 3
02. Resolva as equações quadráticas, sem aplicar
a fórmula resolutiva. 5 7
d) − ,
a) 2x2 + 8x =0 3 3
b) −10x2 − 5 3x =
0
c) x2 + 5x =
32x 4 4
e) − ,
3 3
19
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 05
07. A maior raiz da equação x2 + x ⋅ ( x − 10 ) =0 é 09. Sabendo que uma das raízes da equação
a) Um número divisível por 3. 3x2 + 9x − k =
0 é zero. Qual é a outra raiz dessa
b) Um número par. equação?
a) –5
c) Um múltiplo de 10.
b) –4
d) Um número primo.
c) –3
e) Zero.
d) –2
e) –1
3
d)
2
e) 6
GABARITO
01. a) {–3, 3} 03. d
b) {–5, 5}
04. b
c) {–8 / 3, 8 / 3}
05. c
02. a) {0, –4} 06. a
07. d
3
b) 0, −
08. d
2
09. c
c) {0, 27} 10. b
20
AULA
06 EQUAÇÕES DO
MATEMÁTICA 2 . GRAU COMPLETAS
O
Nessa aula iremos trabalhar com equações quadráticas completas, ou seja, quando todos os coeficientes
são diferentes de zero. O método mais conhecido para encontrar as raízes é utilizar uma fórmula resolutiva,
mais conhecida como fórmula de Bhaskara.
Dada uma equação do 2o. grau na forma ax2 + bx + c =0 , com a ≠ 0 , suas soluções podem ser obtidas
por:
−b ± b2 − 4ac
x=
2a
– b √∆
x=
2a
As soluções de uma equação quadrática são classificadas pelo sinal do discriminante.
• ∆ > 0 → A equação admite duas raízes reais e distintas;
• ∆ = 0 → A equação admite duas raízes reais e iguais (raiz dupla);
• ∆ < 0 → A equação não admite raízes reais (admite raízes imaginárias).
A fórmula resolutiva não é a única maneira de resolver uma equação quadrática, mas ela é uma “receita”
que facilita encontrar as soluções. O aluno que domina produtos notáveis também pode resolver usando a
ideia de completar um trinômio quadrado perfeito.
x2 − 6x + 5 =0
x2 − 2 ⋅ x ⋅ 3 + 32 + 5 =32
2
( x − 3) 4
=
x − 3 =±2
=x1 5= ou x2 1
21
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 06
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Dada a equação a seguir, identifique os coeficientes a, b e c. Em seguida, usando a fórmula resolutiva,
encontre o conjunto solução.
I. 2x2 + 7x − 4 = 0 → a = ,b= ,c=
5 3
02. Qual é a maior raiz da equação x2 + x− =0 ?
2 2
22
NIVELAMENTO
AULA 06 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 06
23
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 06
08. (IFPE) – Na tentativa de incentivar os alunos da 09. (UFSCAR – UNICAMP – SP) – As soluções da
Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fun- equação:
damental II, a Coordenação criou uma gincana
em que os estudantes respondiam a perguntas 3(x2 − 5x + 6) = x2 − 4x + 9
sobre vários assuntos. Numa dessas rodadas
da gincana, o professor de Matemática propôs são iguais a
a seguinte pergunta: a) 1 e 4,5.
b) 1 e 2.
“Ao quadrado de um número x, você
adiciona 7 e obtém sete vezes o número c) 2 e 9.
x, menos 3. Quais são as raízes dessa d) 4,5 e 9.
equação?”
GABARITO
01. c 06. b
02. c 07. e
03. a 08. d
04. d 09. a
05. d 10. d
24
AULA
Os egípcios cobravam impostos dos camponeses através das medidas da área e do perímetro do terreno
onde eram plantados arroz na beira do rio Nilo. Para estipular o valor do imposto era necessário resolver
problemas que envolviam a soma e o produto entre dois números inteiros.
x + y =S
x ⋅ y =
P
O sistema de equação envolvendo soma e produto recai em uma equação quadrática. Tal equação, com
um pouco de treino, pode ser resolvida mentalmente.
−b
x1 + x2 = a
c
x1 ⋅ x2 =
a
x1 + x2 =
−b
x ⋅ x =
1 2 c
Essa é a estratégia mais comum para encontrar as raízes usando apenas cálculo mental.
25
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 07
EXERCÍCIOS DE AULA
II. x1 ⋅ x2
1 1
02. Sejam p e q as raízes da equação 2x2 − 7x + 13 =
0 . Qual o valor de + ?
p q
a) 20
b) 6
13
c)
7
7
d)
13
1
e)
5
03. Qual o valor de c na equação x2 − 16x + c =0 , sabendo que uma raiz é o triplo da outra?
a) 6
b) 18
c) 24
d) 48
e) 56
x2 − 6x + 5 =0 S={ , }
x2 + 3x − 18 =
0 S={ , }
x2 + 10x + 21 =
0 S={ , }
x2 − 5x − 36 =
0 S={ , }
26
NIVELAMENTO
AULA 07 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 07
01. (ESPM – SP) – Se as raízes da equação 04. (IFSUL – RS) – Problemas que recaem numa
1 1 equação do segundo grau já apareciam em
2x2 − 5x − 4 =
0 são m e n, o valor de + textos escritos pelos babilônios, nas tábuas
m n
cuneiformes. Observe a equação abaixo:
é igual a:
5 x2 − 12x + p =
0.
a) −
4 Determine o valor de p, para que uma das raízes
3 seja o dobro da outra.
b) −
2 a) 25
3 b) 30
c)
4 c) 32
7 d) 35
d)
4
5
e)
2
27
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 07
07. (FGV – SP) – A equação quadrática x2 − 2x + c =0, 09. (UECE) – Considere a equação x2 + px + q = 0,
em que c é uma constante real, tem como raízes onde p e q são números reais. Se as raízes
x desta equação são dois números inteiros
x1 e x2. Se 1 = −2, então 3 c será
x2 consecutivos, positivos e primos, então, o valor
de (p+ q)2 é igual a
a) um múltiplo de 3.
a) 1.
b) racional não inteiro.
b) 4.
c) irracional.
c) 9.
d) −2.
d) 16.
e) 2.
e) –5/7
GABARITO
01. a 06. d
02. c 07. d
03. d 08. e
04. c 09. a
05. b 10. e
28
AULA
No estudo de Geometria Analítica, a interseção entre uma circunferência e uma reta pode ter três
possibilidades:
– Reta Secante: quando há dois pontos distintos em comum com a circunferência.
– Reta Tangente: quando há apenas um ponto em comum com a circunferência.
– Reta Externa: Quando não há interseção com a circunferência.
Em problemas de equações quadráticas, existem situações em que não há, necessariamente, a exigência
de encontrar as raízes da equação, mas apenas saber qual a quantidade de raízes. E, para isso, basta
analisar o sinal do DISCRIMINANTE (o Delta) da fórmula resolutiva.
– b √∆
ax2 + bx + c = 0 x=
2a
Observação:
Nesta Aula, além de exercícios envolvendo a análise do ∆, também serão trabalhados problemas que
são comuns de serem resolvidos com auxílio de equações quadráticas.
29
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 08
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Em cada uma das equações a seguir, verifique o número de soluções, no conjunto dos números reais,
calculando apenas o valor do ∆.
I. x2 – 4x + 5 = 0
II. 3x2 − 5x − 4 =
0
x 1
III. x2 − + 0
=
2 16
30
NIVELAMENTO
AULA 08 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 08
01. Considere a equação do 2o. grau na incógnita x 04. Qual deve ser o valor de k na equação do 2º. grau
dada por x2 + 4x + k = 0. Determine os valores x2 + 8x + k – 1 = 0 que faz com que essa equa-
para k tais que: ção possua uma única solução real?
a) essa equação não possui raízes reais; a) 13
b) a equação admite uma raiz dupla; b) 14
c) a equação admite duas raízes reais e distintas. c) 15
d) 16
e) 17
x
e) os três alunos tinham razão.
x+3
06. (IFSP) – A soma das soluções inteiras da equação
a) 4
b)
c)
3
2
(x2
)( )( )
+ 1 ⋅ x2 − 25 ⋅ x2 − 5x + 6 =
0 é
d) 1
a) 1.
b) 3.
c) 5.
d) 7.
e) 11.
31
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 08
07. (FUVEST – SP) – Os funcionários de um salão 09. (FAMEMA – SP) – Um grupo de N amigos de-
de beleza compraram um presente no valor de cidiu comprar um presente para uma de suas
R$ 200,00 para a recepcionista do estabeleci- professoras. O preço do presente é R$ 396,00 e
mento. No momento da divisão igualitária do será dividido em partes iguais entre eles. No dia
valor, dois deles desistiram de participar e, por de comprar o presente, um dos amigos desistiu
causa disso, cada pessoa que ficou no grupo de participar da compra, o que resultou em um
precisou pagar R$ 5,00 a mais que a quantia aumento de R$ 3,00 na parte de cada um dos
originalmente prevista. O valor pago por pes- amigos que restou no grupo.
soa que permaneceu na divisão do custo do O número N de amigos no grupo original era
presente foi: igual a
a) R$ 10,00 a) 11
b) R$ 15,00 b) 18
c) R$ 20,00 c) 12
d) R$ 25,00 d) 9
e) R$ 40,00 e) 6
08. (EFOMM) – Numa equação, encontramos o valor 10. O sistema a seguir representa uma curva, cha-
de 884. Para chegar a esse resultado, somamos mada Elipse, e uma Reta, ambos representados
os quadrados de dois números pares, conse- num mesmo plano cartesiano.
cutivos e positivos. Determine o quociente da
divisão do maior pelo menor 4x2 + y2 = 4
a) 0,87. y=x–k
b) 0,95.
c) 1,03.
Determine o(s) valor(es) de k para que a reta
d) 1,07. e a elipse sejam tangentes.
e) 1,10. a) k = 5
b) k = 20
c) k = –20
d) k = √5 ou k = –√5
e) k = 20 ou k = –20
GABARITO
01. a) k > 4 05. c
b) k = 4
06. c
c) k < 4 07. d
02. b 08. e
03. c 09. c
04. e 10. d
32
AULA
09 SISTEMA DE
MATEMÁTICA NUMERAÇÃO DECIMAL
Características principais do sistema de numeração decimal:
1. Uso de 10 algarismos para representar números: {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
2. Valor posicional – cada algarismo tem um valor que depende de sua posição no número.
3. Existência de um símbolo para representar a ausência de quantidade (zero).
2043
3 unidades
40 unidades = 4 dezenas
0 unidades = ausência de centena
2000 unidades = 2 unidades de milhar
Exemplo:
25412 = 20000 + 5000 + 400 + 10 + 2
25412 = 2 . 104 + 5 . 103 + 4 . 102 + 1 . 101 + 2 . 100
EXERCÍCIOS DE AULA
33
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 09
02. (UFRGS) – Um adulto humano saudável abriga cerca de 100 bilhões de bactérias, somente em seu trato
digestivo. Esse número de bactérias pode ser escrito como
a) 109
b) 1010
c) 1011
d) 1012
e) 1013
34
NIVELAMENTO
AULA 09 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 09
01. (ENEM) – Ao escutar a notícia de que um filme recém-lançado arrecadou, no primeiro mês de lança-
mento, R$ 1,35 bilhão de bilheteria, um estudante escreveu corretamente o número que representa
essa quantia, com todos os seus algarismos.
O número escrito pelo estudante foi
a) 135.000,00
b) 1.350.000,00
c) 13.500.000,00
d) 135.000.000,00
e) 1.350.000.000,00
02. (FUVEST – SP) – O sistema de numeração conhecido como chinês científico (ou em barras) surgiu prova-
velmente há mais de dois milênios. O sistema é essencialmente posicional, de base 10, com o primeiro
algarismo à direita representando a unidade. A primeira linha horizontal de símbolos da figura mostra
como se representam os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 quando aparecem em posições ímpares
(unidades, centenas etc.), e a segunda linha quando tais algarismos aparecem em posições pares (de-
zenas, milhares etc.). Nesse sistema, passou-se a usar um círculo para representar o algarismo zero a
partir da Dinastia Sung (960 - 1126).
HOWARD EVES, Introdução à História da Matemática. Tradução: Hygino H. Domingues. Editora Unicamp, 2021 (5a ed.)
a)
b)
c)
d)
e)
35
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 09
03. (EPCAR – MG) – Considere todos os números naturais K de dois algarismos, tais que K é igual ao triplo
do produto de seus algarismos. é correto afirmar que a soma desses números k é divisível por
a) 17
b) 13
c) 11
d) 7
04. (UECE) – Desde a mais remota antiguidade, o homem procurou representar quantidade por símbolos.
Assim surgiram os sistemas de numeração babilônico, egípcio, romano, dentre outros. Atualmente, no
mundo ocidental, usa-se o sistema decimal, concebido no início da Era Cristã, que utiliza os símbolos
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, chamados algarismos indo-arábicos, para representar os números. Nesse
sistema, os números, hoje chamados números naturais, são representados por: 0, 1, 2, ..., 9, 10, 11,
..., 99, 100, .... Usa-se o valor posicional, em que, por exemplo, 23 significa 2 dezenas e 3 unidades e
134 representa 1 centena, 3 dezenas e 4 unidades. Mais recentemente, no mundo dos computadores,
usa-se o sistema binário, que utiliza apenas dois símbolos: 0 e 1, também chamados de dígitos. O
sistema binário segue a mesma lógica de representar os números que é adotada no sistema decimal.
Tem-se a representação dos números naturais 0, 1, 10, 11, 100, 101, ..., no sistema binário, corres-
pondendo, respectivamente, aos números 0, 1, 2, 3, 4, 5, ... no sistema decimal. O número 1010, no
sistema binário, é a representação do número 10 no sistema decimal. Dessa forma, a soma dos números
1111 e 10000 (escritos no sistema binário) corresponde ao número k (escrito no sistema decimal) que é
a) 30
b) 29
c) 32
d) 31
05. Uma pessoa deseja comprar um notebook pela internet. O aparelho custa R$1200,00 e o frete para
entrega, R$ 40,00. Ela pagará R$$ 200,00 de entrada e o restante, incluindo o frete, em cinco parcelas
iguais, sem juros. O valor de cada parcela, em real, será igual a
a) 208
b) 200
c) 248
d) 240
06. (ENEM) – Usando um computador com peças avulsas, o japonês Shigeru Kondo calculou o valor da
constante matemática π com precisão de 5 trilhões de dígitos. Com isso, foi quebrado o recorde anterior,
de dois trilhões de dígitos, estabelecido pelo francês Fabrice Bellard.
Disponível em : www.estadao.com.br. Acesso em 14 dez 2012.
A quantidade de zeros que segue o algarismo 5 na representação do número π calculado pelo japonês é
a) 3
b) 6
c) 9
d) 12
e) 15
36
NIVELAMENTO
AULA 09 MATEMÁTICA
07. (ENEM) – Um asteroide batizado de 2013-TV135 passou a aproximadamente 6,7 . 107 quilômetros da
Terra. A presença do objeto espacial nas proximidades da Terra foi detectada por astrônomos ucranianos,
que alertaram para uma possível volta do asteroide em 2032.
Disponível em :www1.folha.uol.com.br. Acesso em:30 out. 2013
08. (UFSM – RS) – Observe o quadro com a relação de códigos criados por Ana Beatriz:
⇐ @
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Após dividir o número 7.882.476 pelo número 28, Ana Beatriz escreveu o resultado obtido com os códi-
gos criados por ela. A opção que corresponde à ordem do algarismo escrito na posição @ no resultado
dessa divisão é a
a) unidade
b) dezena
c) centena
d) unidade de milhar
e) dezena de milhar
09. (UNICAMP – SP) – A representação decimal de certo número inteiro positivo tem dois algarismos. Se o
triplo da soma desses algarismos é igual ao próprio número, então o produto dos algarismos é igual a
a) 10
b) 12
c) 14
d) 16
37
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 09
10. (CMRJ) –
www.vírgula.com.br.
Agosto/2018. Adaptado.
Na revista Amazing Fantasy #15, é publicada, pela primeira vez, uma história do Homem-Aranha. Ele
se torna o herói mais popular da Marvel. (agosto de 1962)
Disponível em:<https://super.abril.com.br/comportamento/a-cronologia-dos-super-herois/.
Acesso em: 21 ago. 2018 (adaptado)
No texto, o #15, indica o exemplar de número 15 da publicação. Entretanto podemos utilizar símbolos
com outros significados. Na adição abaixo, #, @ e * substituem alguns algarismos. Em sequência cres-
cente, quais os valores obtidos para os referidos símbolos?
15@2
+ *8#
2019
a) 2; 4;7
b) 1; 2;3
c) 3; 4; 7
d) 2; 3; 7
e) 4; 5; 8
GABARITO
01. e 06. d
02. a 07. e
03. b 08. c
04. d 09. c
05. a 10. c
38
AULA
10
MATEMÁTICA NÚMEROS RACIONAIS
Um número x é racional quando puder ser escrito como quociente de inteiros.
1,777... = 1+ 0,777... = 1 + 7 = 16 = 4
9 9 3
b = 0,3 + 0,0222... = 3 + 2 = 29
10 90 90 0
29 + 1 = 161
90 8 360
29
90 = 116
1 45
8
3 . 2 = 6 = 3
4 5 20 10
3
0,333333... = 9 = 3 = 1,5
0,22222... 2 2
9
a
x = com a sendo inteiro e b sendo inteiro diferente de zero.
b
EXERCÍCIOS DE AULA
39
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 10
2
b) 2
3
4
c) 1
5
40
NIVELAMENTO
AULA 10 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 10
III. 25 = ± 5
É correto apenas o que se afirma em
a) I
b) III
c) I e II
d) I e III
e) I, II e III
04. (UTFPR) – Indique qual dos conjuntos abaixo é constituído somente de números racionais.
a) {–1, 2, 2, π}
1
b) {–5, 0, , 9}
2
2
c) {–2, 0, π, }
3
d) { 9, 64, π, 2}
41
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 10
05. (CEFET – SC) – Sendo a = 3/4 e b = 2/5, então (a + b) e (a.b) são, respectivamente, iguais a
a) 5/3 e 3/10
b) 5/9 e 23/20
c) 23/20 e 15/8
d) 15/8 e 3/10
e) 23/20 e 3/10
06. (PUC – RJ) – O número π é irracional e aproximadamente igual a 3,1415926535. Como para qualquer
número irracional, existem boas aproximações racionais de π. Dentre os racionais abaixo, assinale o
que estiver mais próximo de π, ou seja, aquele para o qual a distância for mínima.
a) 3
b) 31/10
c) 25/8
d) 22/7
07. (ENEM) – Um jogo pedagógico é formado por cartas nas quais está impressa uma fração em uma das
suas faces. Cada jogador recebe quatro cartas e vence aquele que primeiro consegue ordenar crescen-
temente suas cartas pelas respectivas frações impressas. O vencedor foi o aluno que recebeu as cartas
3 1 2 5
com as frações: , , e .
5 4 3 9
1 2 3 5
b) , , ,
4 3 5 9
2 1 3 5
c) , , ,
3 4 5 9
5 1 3 2
d) , , ,
9 4 5 3
2 3 1 5
e) , , ,
3 5 4 9
08. (ENEM) – Um estudante se cadastrou numa rede social na internet que exibe o índice de popularidade
do usuário. Esse índice é a razão entre o número de admiradores do usuário e o número de pessoas
que visitam seu perfil na rede. Ao acessar seu perfil hoje, o estudante descobriu que seu índice de po-
pularidade é 0,3121212... . O índice revela que as quantidades relativas de admiradores do estudante
e as pessoas que visitam seu perfil são de
a) 103 em cada 330.
b) 104 em cada 333.
c) 104 em cada 3333.
d) 139 em cada 330.
e) 1039 em cada 3330.
42
NIVELAMENTO
AULA 10 MATEMÁTICA
0,333333...
10. O valor da expressão M = é
0,22222...
a) 1,5
b) 1,8
c) 2,3
d) 3,2
GABARITO
43
AULA
11
MATEMÁTICA EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Para poder resolver uma expressão numérica, devemos respeitar uma ordem ao efetuar as operações.
Ordem das operações:
1o.) Potenciação ou radiciação
2o.) Multiplicação ou divisão
3o.) Adição ou subtração
Se aparecer em uma expressão numérica a potenciação e a radiciação, resolva aquela que aparecer
antes. O mesmo vale para multiplicação e divisão.
Na apresentação de uma expressão numérica aparecem sinais gráficos que são utilizados para organizar:
parênteses, colchetes e chaves.
Ordem dos sinais gráficos:
1o.) ( ) – parênteses
o
2 .) [ ] – colchetes
o
3 .) { } – chaves
EXERCÍCIOS DE AULA
b) 2 . 3 – 4 + 2².4
c) 2 + (4 – 2 . 3) + 4 ÷ 2
d) 3 9 + [2 . (5 – 3) + 4²]
44
NIVELAMENTO
AULA 11 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 11
−2 ⋅ [10 ⋅ 5 − 3 ⋅ (3 ⋅ 4 − 2)],
x3 − x4 − y0
02. (CEFET – RJ) – Se x = 5x e z = 5, então o valor numérico da expressão E =
−2, y = é igual a:
z
a) 5 5
b) 5
c) −5 5
d) − 5
2 ⋅ (36 + 35 )
03. (PUC – RJ) – Simplificando encontramos:
a) 12 34 − 33
b) 13
c) 3
d) 36
e) 1
A =−10 + 6 ⋅ 4
B 25 − 64
=
É correto afirmar que o valor de A + B é
a) 8
b) 16
c) 26
d) 38
05. (IFSP) – A cidade fictícia de Martim Afonso é uma das mais antigas do seu país. A expressão abaixo
indica o ano em que ela foi fundada.
102 × 25 × 3 + 42 + 16
Assinale a alternativa que apresenta o ano em que a cidade de Martim Afonso foi fundada.
a) 1.524.
b) 1.532.
c) 1.542.
d) 1.632.
e) 1.624.
45
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 11
x4 − x 2 −x2 1
06. (IFSUL – RS) – O valor da expressão + : + , para x = −2, é
x x 2 − x x2
3
−111
a)
16
111
b)
16
−37
c)
3
37
e)
3
07. (ENEM) – Um dos estádios mais bonitos da Copa do Mundo na África do Sul é o Green Point, situado na
Cidade do Cabo, com capacidade para 68 000 pessoas.
Centauro. Ano 2, edição 8, mar./abr., 2010.
Em certa partida, o estádio estava com 95% de sua capacidade, sendo que 487 pessoas não pagaram
o ingresso que custava 150 dólares cada.
A expressão que representa o valor arrecadado nesse jogo, em dólares, é
a) 0, 95 ⋅ 68000 ⋅ 150 − 487
b) 0, 95 ⋅ ( 68000 ⋅ 487 ) ⋅ 150
c) ( 0, 95 ⋅ 68000 − 487 ) ⋅ 150
d) 95 ⋅ ( 68000 − 487 ) ⋅ 150
e) ( 95 ⋅ 68000 − 487 ) ⋅ 150
08. (IFAL) – Resolvendo a expressão numérica {30 − [16 − (3 + 32 ) ÷ 2] + 22}, encontramos o valor:
a) 12.
b) 15.
c) 18.
d) 20.
e) 24.
46
NIVELAMENTO
AULA 11 MATEMÁTICA
2
2
09. (IFAL) – A expressão − 0,333 + 0,111 tem resultado:
3
a) 0.
b) 1.
c) 1 .
9
d) 1 .
3
e) 4 .
9
10. (IFAL) – Resolvendo a seguinte expressão numérica 2{2(8 − 3 ⋅ 2) − 8 + 2[(8 + 10) ÷ 3]}, o resultado obtido é
a) 5.
b) 10.
c) 16.
d) 18.
e) 20.
GABARITO
01. b 06. d
02. c 07. c
03. d 08. e
04. d 09. e
05. b 10. c
47
AULA
12 EXPRESSÕES
MATEMÁTICA NUMÉRICAS COM FRAÇÃO
Para poder resolver uma expressão numérica, devemos respeitar uma ordem ao efetuar as operações.
Ordem das operações:
1o.) Potenciação ou radiciação
2o.) Multiplicação ou divisão
3o.) Adição ou subtração
Se aparecer em uma expressão numérica a potenciação e a radiciação, resolva aquela que aparecer
antes. O mesmo vale para multiplicação e divisão.
Na apresentação de uma expressão numérica aparecem sinais gráficos que são utilizados para organizar:
parênteses, colchetes e chaves.
Ordem dos sinais gráficos:
1o.) ( ) – parênteses
o
2 .) [ ] – colchetes
o
3 .) { } – chaves
EXERCÍCIOS DE AULA
a) 1 5 7 6
1 + ÷ + (1 − 0,222..) ÷ .
4 2 3 5
1
2 +
3
4
5 −
2 1 4
b) 0,5 −3 − 0,3 + − 1,5 . 100
4 5
3 3 −2
1 1 3
c) 1 − − +
3 3 2
1
2 +
d) 3
4
5 −
2
3
48
NIVELAMENTO
AULA 12 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 12
− 7−1 + 2 3
01. (PUC – RJ) – Considere o número N =
a) N = 22/21
(( ) ) (1 2) e escolha a alternativa correta.
b) N = 11/42
c) N = 8/21
d) N = 4/21
e) N = 34/21
1 −3 11−–3
3 3−
1 −
5−1 + 32
55 ⋅ −(1
–1 33)2−
−2) ⋅+23322+⋅. ((–2)
(+ −2)331 5
3 33 3
0,2666
02. (EPCAR – (CPCAR)) – A expressão numérica 0,2666...+
+ 0,2666 + 666a2 ,0
é+ igual
(0,333 )−2 ⋅ ((0,333−5))5−( ⋅ 2−−–2
) )2
...) ⋅.3((–5)
35)
− 3 ,0(
1
a)
15
2
b)
45
7
c)
15
8
d)
45
−1
1
0,1666... − 0,5
03. (CEFET – MG) – O valor da expressão é igual a
2 2
3 2
2 − 2 − 3 4
a) – . 81
3
4
b) – .
11
2
c) .
51
4
d) .
43
49
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 12
7
+ 0,333
11 1
=M −
1 2 2
⋅
11 3
23
a) .
2
25
b) .
2
27
c) .
2
29
d) .
2
31
e) .
2
1 4 1
05. (UTFPR) – Sendo x um número real tal que =
x : (1 − 0, 8) − ⋅ + 0,25 , pode-se afirmar que:
5 3 4
1 1
a) − <x<
2 2
1
b) < x <1
2
3
c) 1 < x <
2
3 7
d) <x<
2 2
7
e) <x<5
2
2 2 5 1 2 3
x − + ÷
3 4 2 5 10
Assinale a alternativa CORRETA.
Qual o resultado da expressão, em sua forma irredutível (mais simplificada possível)?
a) 5/3
b) 10/6
c) 260/123
d) 90/54
e) 12/25
50
NIVELAMENTO
AULA 12 MATEMÁTICA
2
1 1 1
07. (CEFET – MG) – O valor numérico da expressão (−1)3 + ( 2)4 ÷ 2 x − − − 1 é
2 2 3
a) 71.
b) 54.
55
c) .
17
83
d) − .
11
2
1 3
08. (UEG – GO) – O valor da expressão: (5)−2 + + − − (201)0 é igual a
3
3 + 8 2
−331
a)
100
−221
b)
100
149
c)
100
221
d)
100
239
e)
100
2
2 3 1 x
09. (IFCE) – Para os números
= x= ,y e z = , quando escrevemos − z como fração irredutível,
5 7 3 y
obtemos numerador e denominador que somam
a) 24.
b) 12.
c) 15.
d) 34.
e) 52.
1
10. (IFBA) – O valor de x na expressão x= 1 + é:
1
1+
a) 2. 1+1
5
b) .
3
4
c) .
3
d) 1.
1
e) .
3
51
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 12
GABARITO
01. a 06. a
02. c 07. a
03. b 08. c
04. e 09. d
05. a 10. b
52
AULA
13
MATEMÁTICA MÚLTIPLOS E DIVISORES
Os múltiplos de um número são obtidos multi- Divisibilidade por 3:
plicando o número por um fator. Este fator, por sua Um número inteiro é divisível por 3 quando a
vez, também é divisor do múltiplo encontrado. Veja soma de todos os algarismos que compõem o nú-
os exemplos a seguir: mero for um número divisível por 3.
2⋅0=0
2⋅1=2 Divisibilidade por 4:
2⋅2=4 Um número inteiro é divisível por 4 quando o
2⋅3=6 número formado pelos dois últimos algarismos
Assim, os múltiplos de 2 são: {0, 2, 4, 6, 8, ...} (dezena e unidade) for divisível por 4.
40 8 NÚMEROS PRIMOS
– 40 5 Um número natural é primo quando admite ape-
nas dois divisores naturais: ele mesmo e a unidade.
Veja o exemplo:
0 3 é primo pois é divisível apenas por 3 e por 1.
4 não é primo, pois é divisível por 1, 2 e 4.
Logo, 8 é divisor de 40 ou 40 é divisível por 8.
Segue alguns exemplos de números primos:
Critérios de divisibilidade:
{ 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, ...}
Divisibilidade por 2:
Todo número par é divisível por 2. Números Observação
pares são aqueles em que o algarismo das unidades Se um número natural não é primo e for dife-
é igual a 0, 2, 4, 6 ou 8. rente de 1, ele é chamado de número composto.
53
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 13
EXERCÍCIOS DE AULA
02. Qual dos números indicados nas alternativas é um número divisível por 2, 3 e 5?
a) 730
b) 1675
c) 432
d) 7850
e) 1260
03. Considere o número 313131A, onde A representa o algarismo da unidade. Se esse número é divisível
por 4, então um dos possíveis valores de A é
a) 0
b) 4
c) 6
d) 8
e) 5
54
NIVELAMENTO
AULA 13 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 13
01. (PUCPR) – Joãozinho estava brincando de 04. (IFSUL – RS) – Os critérios de divisibilidade
matemática e resolveu criar uma sequência fazem parte da Aritmética elementar e são
de números. Ele decidiu que os dois primeiros regras simples que permitem verificar se um
números seriam 1 e 2, nessa ordem. Além número é divisível pelo outro. Podemos destacar
disso, ele decidiu que cada um dos números neste campo, os trabalhos de Étienne Bézout,
seguintes deve ser o produto dos dois números matemático francês que viveu no século XVIII.
imediatamente anteriores a esse. Para que o número 5A38B seja divisível ao
Com respeito a essa sequência, são feitas as mesmo tempo por 3 e por 10, os valores que
seguintes afirmações: A e B devem, respectivamente, assumir são:
I. O 6o. número nessa sequência será 32. a) 1 e 2
II. A soma dos 5 primeiros números dessa b) 0 e 5
sequência é um número primo. c) 3 e 0
III. A partir do 4o. número, nessa sequência, d) 2 e 0
todos os números são múltiplos de 4.
Assinale a alternativa CORRETA. 05. (PUCCAMP – SP) – Como forma de incentivo
à cultura, um museu disponibilizou ingressos
a) Apenas I e II estão corretas.
gratuitos para serem distribuídos a estudantes
b) Apenas I e III estão corretas.
de escolas públicas. A secretaria de educação
c) Apenas III está correta. distribuiu 12 ingressos por escola e sobraram 4
d) Todas as afirmações estão corretas. ingressos. Ao ser lembrada de que duas novas
e) Todas as afirmações estão incorretas. escolas haviam sido inauguradas, a secretaria
redistribuiu os ingressos, ficando cada escola
02. (UFRGS) – Considere as afirmações sobre nú- com 10 ingressos, sem sobras. O número de
meros inteiros. ingressos disponibilizados pelo museu foi:
I. Todo número primo é ímpar. a) 76
II. Se a é um número múltiplo de 3, então 2a b) 64
é múltiplo de 6.
c) 52
III. Se a é um número par, então a2 é um nú-
d) 100
mero par.
e) 88
Quais estão corretas?
a) Apenas I. 06. (PUC – RJ) – Lembre que um inteiro positivo
b) Apenas II. p maior do que 1 é primo se os seus únicos
c) Apenas III. divisores inteiros positivos forem 1 e p. Assim,
por exemplo, 13 é primo, mas 15 não é primo.
d) Apenas II e III.
Quantos números primos existem entre 40 e 50?
e) I, II e III.
a) 1
03. (IFSUL – RS) – As corridas com obstáculos são b) 2
provas de atletismo que fazem parte do progra- c) 3
ma olímpico e consistem em corridas que têm no d) 5
percurso barreiras que os atletas têm de saltar.
Suponha que uma prova tenha um percurso de
1.000 metros e que a primeira barreira esteja a
25 metros da largada, a segunda a 50 metros,
e assim sucessivamente.
Se a última barreira está a 25 metros da linha
de chegada, o total de barreiras no percurso é
a) 39
b) 41
c) 43
d) 45
55
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 13
07. (FUVEST – SP) – Sejam a e b dois números intei- 09. (CEFET – RJ) – Qual das alternativas abaixo
ros positivos. Diz-se que a e b são equivalentes indica uma afirmação verdadeira?
se a soma dos divisores positivos de a coincide a) Todo múltiplo de 7 é um número ímpar.
com a soma dos divisores positivos de b. b) Todo número ímpar é múltiplo de 7.
Constituem dois inteiros positivos equivalentes: c) Todo número par é múltiplo de 8.
a) 8e9 d) Todo múltiplo de 8 é um número par.
b) 9 e 11
c) 10 e 12
d) 15 e 20
e) 16 e 25
08. (ESPM – SP) – Dividindo-se o número natural 10. (FGV – SP) – O resto da divisão do número 62015
N por 13, obtém-se quociente Q e resto R. por 10 é igual a
Aumentando-se 2 unidades no dividendo e a) 4
mantendo-se o divisor, o quociente aumenta b) 5
de 1 unidade e a divisão é exata. c) 6
Sabendo-se que Q + R = 16 podemos afirmar d) 8
que os divisores primos de N são: e) 9
a) 2 e 19
b) 2, 3 e 13
c) 3 e 17
d) 3, 5 e 7
e) 5 e 11
GABARITO
01. d 06. c
02. d 07. e
03. a 08. a
04. d 09. d
05. d 10. c
56
AULA
14 DECOMPOSIÇÃO EM
MATEMÁTICA FATORES PRIMOS
Observe o exemplo:
36 = 2² . 3²
Como chegamos a essa conclusão? Basta decompor 36 em fatores primos.
36 2
18 2
9 3
3 3
1
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Faça a decomposição em fatores primos dos seguintes itens e determine a quantidade de seus divisores
naturais:
a) 144
b) 360
02. Um número x foi decomposto em fatores primos obtendo x = 2³. 3². 54 . 72.11². Com relação ao número
x, assinale a alternativa correta.
a) x é um quadrado perfeito.
b) x é um cubo perfeito.
c) x é divisível por 27.
d) x é divisível por 42.
03. Um número natural x, decomposto em fatores primos, se escreve na forma x = 2³. 3k . 5. Sabendo que
x admite exatamente 32 divisores naturais, podemos afirmar que o número natural k é
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
57
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 14
TESTES DA AULA 14
01. (UECE) – Assinale a opção que corresponde à 04. (IFCE) – A soma dos quadrados dos três meno-
quantidade de números inteiros positivos que res números primos vale
são fatores do número 30030. a) 14.
a) 32 b) 38.
b) 34 c) 64.
c) 64 d) 72.
d) 66 e) 100.
02. (ENEM) – Durante a Segunda Guerra Mundial, 05. (UESPI) – Qual o expoente da maior potência
para decifrarem as mensagens secretas, foi de 3 que divide 27030?
utilizada a técnica de decomposição em fatores a) 70
primos. Um número N é dado pela expressão b) 80
2x ⋅ 5y ⋅ 7z , na qual x, y e z são números in- c) 90
teiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo
d) 100
de 10 e não é múltiplo de 7.
e) 110
O número de divisores naturais de N, diferentes
de N, é
a) x⋅y⋅z
b) (x + 1) ⋅ (y + 1)
c) x ⋅y ⋅z −1
d) (x + 1) ⋅ (y + 1) ⋅ z
e) (x + 1) ⋅ (y + 1) ⋅ (z + 1) – 1
58
NIVELAMENTO
AULA 14 MATEMÁTICA
07. (UECE) – Seja n um número inteiro positivo. Se 09. (COLÉGIO NAVAL – RJ) – O produto das idades
os três menores divisores positivos de n são os de quatro irmãos é 180. Além disso, todos os
números 1, 3 e 13, e se a soma dos três maiores irmãos têm idades diferentes. Se o mais velho
divisores de n é igual a 3905, então, n é igual a tem menos de 12 anos, é correto afirmar que
a) 2535 a maior soma possível dessas quatro idades é
b) 2847 igual a
c) 2769 a) 16
d) 2028 b) 19
c) 20
d) 22
e) 25
GABARITO
01. c 09. d
02. e 10.
03. d Calculando:
04. b N = 9 ⋅ 10m ⇒ N = 32 ⋅ 2m ⋅ 5m
05. c (2 + 1) ⋅ (m + 1) ⋅ (m + 1) = 27
06. c (m + 1)2 = 9 ⇒ m = 2
07. c N = 9 ⋅ 102 = 900
08. d
59
AULA
15 RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
MATEMÁTICA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
cateto oposto
seno =
hipotenusa
α cateto oposto
tangente =
cateto cateto adjacente
Assim, considerando o triângulo ABC com medidas de lados a, b e c, temos as seguintes razões trigono-
métricas para o ângulo agudo α:
b
senα =
C a
a c
cosα =
b a
α b
tgα =
A c B c
EXERCÍCIOS DE AULA
01. A partir de um quadrado de lado a, obtenha os valores do seno, cosseno e tangente de 45o.
02. A partir de um triângulo equilátero de lado a, obtenha os valores do seno, cosseno e da tangente de
30o e 60o.
Complete a tabela:
30o 45o 60
o
sen
cos
tg
60
NIVELAMENTO
AULA 15 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 15
01. (ENEM (LIBRAS)) – A famosa Torre de Pisa, 02. (ENEM) – Para determinar a distância de um
localizada na Itália, assim como muitos outros barco até a praia, um navegante utilizou o
prédios, por motivos adversos, sofrem inclina- seguinte procedimento: a partir de um ponto
ções durante ou após suas construções. A, mediu o ângulo visual a fazendo mira em
Um prédio, quando construído, dispunha-se um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco no
verticalmente e tinha 60 metros de altura. Ele mesmo sentido, ele seguiu até um ponto B de
sofreu uma inclinação de um ângulo α, e a pro- modo que fosse possível ver o mesmo ponto P
jeção ortogonal de sua fachada lateral sobre o da praia, no entanto sob um ângulo visual 2α.
solo tem largura medindo 1,80 metro, conforme A figura ilustra essa situação:
mostra a figura.
3
c) 2000 m.
O valor do ângulo de inclinação pode ser deter- 3
minado fazendo-se o uso de uma tabela como d) 2000 m .
a apresentada. e) 2000 3 m .
Ângulo α (Grau) Seno
0,0 0,0
1,0 0,017
1,5 0,026
1,8 0,031
2,0 0,034
3,0 0,052
61
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 15
03. (UDESC) – Sejam ABC e ADC triângulos retân- 04. (ESA – MG) – Em um exercício militar, uma
gulos conforme mostra a figura: Companhia de Engenharia deve construir uma
ponte para ligar as margens paralelas de um
rio. Para isso, o Cap Delta, engenheiro militar
responsável pela missão, fixou um ponto A na
margem do rio em que estava, e um ponto B na
margem oposta, de forma que AB fosse per-
pendicular às margens do rio. Para determinar
o comprimento da ponte a partir do ponto A, o
Cap Delta caminhou 50 metros paralelamente à
margem até o ponto C e mediu o ângulo ACB,
obtendo 60°. Considerando 3 = 1,7. Marque
a alternativa que apresenta o comprimento
da ponte que deverá ser construída para o
exercício.
a) 2 3
3
b)
2
3
c)
3
d) 3
e) 3 3
a) 25 metros
b) 42,5 metros
c) 50 metros
d) 85 metros
e) 100 metros
62
NIVELAMENTO
AULA 15 MATEMÁTICA
05. (PUC – RJ) – O triângulo ABC é retângulo em 07. (IFPE) – Uma das mais fantásticas construções
A. Seja γ = ACB. Sabe-se que a hipotenusa BC humanas é a Torre Eiffel, imagem de referência
3 da cidade de Paris, na França. Construída no
mede 20 e que tgγ = .
4 final do século XIX, ela impressiona pelo seu
tamanho. Uma pessoa, a 561 metros de dis-
tância do centro da base da Torre, consegue
avistar seu topo segundo um ângulo de 30o
com a horizontal. Desconsiderando a altura da
pessoa e tomando 3 = 1,7, a altura da Torre
corresponde, aproximadamente, à altura de
um prédio de quantos andares? (Considere que
cada andar mede 3 m).
a) 140 andares.
b) 110 andares.
c) 200 andares.
d) 170 andares.
Quanto mede o cateto AB?
e) 80 andares.
a) 12
b) 15 08. (IFPE) – André estava esperando a condução
c) 16 escolar quando percebeu que, pela posição do
d) 25 Sol, um poste projetava uma sombra de com-
primento "x", conforme a figura. Pesquisando na
06. (IFMT) – Na figura abaixo, determine o valor de internet, ele descobriu que aquele tipo de poste
"h", ou seja, a altura do helicóptero em relação tinha 10 metros de altura. Como ele estava
ao solo, sabendo que x = 60 metros e α = 60o. estudando Trigonometria na escola, tentou des-
cobrir o comprimento da sombra (representado
pela letra "x"), o qual é de, aproximadamente,
(Dados: Tgα = 0,75)
a) 60 3 metros
b) 20 6 metros a) 17 metros.
b) 16 metros.
c) 3 6 metros
c) 13 metros.
d) 20 3 metros d) 14 metros.
e) 60 6 metros e) 15 metros.
63
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 15
09. (IFPE) – Analise a figura a seguir e responda o 10. (IFPE) – Após a instalação de um poste de ener-
que é solicitado. gia, há a orientação de que ele fique apoiado por
um período de 48 horas, após a sua fixação no
terreno, por meio de 4 cabos de sustentação. A
figura a seguir ilustra um modelo de um desses
cabos de sustentação.
GABARITO
01. c 06. d
02. b 07. b
03. a 08. c
04. d 09. d
05. a 10. d
64
AULA
16 RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO
MATEMÁTICA TRIÂNGULO RETÂNGULO – APLICAÇÕES
cateto oposto
seno =
hipotenusa
α cateto oposto
tangente =
cateto cateto adjacente
Assim, considerando o triângulo ABC com medidas de lados a, b e c, temos as seguintes razões trigono-
métricas para o ângulo agudo α:
b
senα =
C a
a c
cosα =
b a
α b
tgα =
A c B c
Pitágoras: a2 = b2 + c2
EXERCÍCIOS DE AULA
sen
cos
tg
65
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 16
02. Um show é realizado em um terreno plano onde estão localizados um palco e uma torre de 5 m de altura.
Durante a realização do show um drone é acionado no ponto mais alto da torre aproximando-se do palco.
Ele segue uma trajetória retilínea ascendente e que forma um ângulo de 300 com o solo. Após percor-
rer 30 3 m, o drone atinge o ponto mais alto desse trajeto, exatamente acima do ponto médio entre a
base da torre e o palco. A figura abaixo esquematiza a posição do drone após o início do movimento.
DRONE
30o
TORRE
PALCO
B C
50o
Renato saiu do ponto A e percorreu 10 km em linha reta, até o ponto B, numa trajetória que faz 50o
com a direção norte. No ponto B, virou para leste e percorreu mais 10 km em linha reta, chegando ao
ponto C. Calcule a distância do ponto A ao ponto C.
Dados: sen20o = 0,342
cos20o = 0,940
04. Três triângulos equiláteros de lado 2 cm estão enfileirados, como indicado na figura abaixo. Nessas
condições, determine o seno do ângulo θ.
C E G
A B D F
66
NIVELAMENTO
AULA 16 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 16
01. (EEAR – SP) – Seja ABC um triângulo retângulo 03. (EAM – SC) – Encontre a medida do segmento
em A, conforme a figura. Se D está em AC e CD na figura abaixo, sabendo que BCDE é um
se BC = 10 2 cm, então DC = __________ cm. retângulo e BA = 75cm, e marque a opção
correta.
a) 25cm
b) 25 3cm
c) 50cm
d) 75cm
a) 3 6 e) 75 3cm
b) 5 6
04. (ENCCEJA) – Uma gangorra deve ser construída
5 6 apoiando-a pelo ponto médio num suporte
c)
2 central de 0,5 metro de altura. Seus assentos,
10 6 situados em suas extremidades, devem atingir
d)
3 no máximo 1 metro de altura e, ao tocar o solo,
formar com este um ângulo de 30°, qualquer
que seja o lado da gangorra a tocar o solo.
02. (EFOMM) – O mestre de obras John e seu aju-
dante Johny precisam calcular a altura de um
navio ancorado no porto. Para tal utilizaram a
trigonometria no cálculo da altura de objetos
inacessíveis. O mestre se posiciona em um
ponto A de tal modo que observa o topo do
navio por um ângulo de 30°. Em linha reta, seu
ajudante está 20 metros mais próximo do navio
e observa o topo do navio por um ângulo de 60°.
A altura do navio, em metros, é igual a
a) 10
b) 10 2
c) 10 3
Para que os assentos não ultrapassem a altura
d) 20
máxima estabelecida, o comprimento da gan-
e) 20 3 gorra, em metro, deve ser
a) 0,50.
b) 1,00.
c) 1,15.
d) 2,00.
67
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 16
05. (PUCPR) – Um determinado professor de uma das disciplinas do curso de Engenharia Civil da PUC so-
licitou como trabalho prático que um grupo de alunos deveria efetuar a medição da altura da fachada
da Biblioteca Central da PUC usando um teodolito. Para executar o trabalho e determinar a altura, eles
colocaram um teodolito a 6 metros da base da fachada e mediram o ângulo, obtendo 30o conforme
mostra figura abaixo. Se a luneta do teodolito está a 1,70 m do solo, qual é, aproximadamente, a altura
da fachada da Biblioteca Central da PUC?
Dados = (sen 30° 0,5,= cos 30° 0, 87= e tg 30° 0,58)
a) 5,18 m
b) 4,70 m
c) 5,22 m
d) 5,11 m
e) 5,15 m
06. (UNIFOR – CE) – Uma cama de hospital, equipada com um ajustador hidráulico, move-se de acordo
com um controle manual de subir e descer.
68
NIVELAMENTO
AULA 16 MATEMÁTICA
07. (UNIFOR – CE) – Sobre uma rampa de 3 m de comprimento e inclinação de 30o com a horizontal, devem-se
construir degraus de altura 30 cm.
08. (PUC – RS) – Em uma aula prática de Topografia, os alunos aprendiam a trabalhar com o teodolito,
instrumento usado para medir ângulos. Com o auxílio desse instrumento, é possível medir a largura y
de um rio. De um ponto A, o observador desloca-se 100 metros na direção do percurso do rio, e então
visualiza uma árvore no ponto C, localizada na margem oposta sob um ângulo de 60°, conforme a
figura abaixo.
100 3
a)
3
100 3
b)
2
c) 100 3
50 3
d)
3
e) 200
69
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 16
09. (UFJF – MG) – Considere um triângulo ABC cos 45o + sen 30o
10. (PUC – RJ) – O valor de é:
ˆ Sendo AC = 1 e
retângulo em C e α o ângulo BAC. cos 60o
1 a) 2 +1
sen(α) = , quanto vale a medida da hipote-
3 b) 2
nusa desse triângulo?
2
B c)
4
2 +1
d)
2
e) 0
A C
a) 3
2 2
b)
3
c) 10
3 2
d)
4
e) 3/2
GABARITO
01. d 06. d
02. c 07. b
03. c 08. c
04. d 09. d
05. a 10. a
70
AULA
17 CRITÉRIOS DE
MATEMÁTICA DIVISIBILIDADE
É possível estabelecer algumas regras que per- • Divisibilidade por 10:
mitem verificar se um número natural qualquer é Para que um número seja divisível pelo número
divisível por outro. 10, este número deve terminar com o algarismo zero.
• Divisibilidade por 8:
53 59 61 67 71
Um número é divisível por 8 quando termina
em 000, ou quando o número formado pelos três
últimos algarismos da direita for divisível por 8. 73 79 83 89 97
...
• Divisibilidade por 9:
Para que um número seja divisível pelo número Atenção
9, a soma dos algarismos desse número deve ser
divisível por 9. O número 1 não é primo!!!!!!
71
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 17
90= 9 ⋅ 10 90= 2 ⋅ 45
90 = 3 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 5 90 = 2 ⋅ 9 ⋅ 5
ou
90 = 32 ⋅ 2 ⋅ 5 90 = 2 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 5
90 =2 ⋅ 32 ⋅ 5 90 =2 ⋅ 32 ⋅ 5
então 90 = 2 . 32 . 5
1
90 2 → 90 : 2 = 45 90 2 2 Divisores de 90
45 3 → 45 : 3 = 15 45 3 3–6
15 3 → 15 : 3 = 5 15 3 9 – 18
5 5 →5 : 5 = 1 5 5 5 – 10 – 15 – 30 – 45 – 90
1 1
90 = 2 . 32 . 5
Fatores primos
de 90
Portanto:
Observação
Pode-se determinar o número de divisores de um número inteiro através da decomposição em
fatores primos. Para o número 90 a decomposição foi
90 =2 ⋅ 32 ⋅ 5
A cada expoente dos fatores primos acrescentamos uma unidade e, em seguida, multiplicamos as
somas obtidas.
(1 + 1) ⋅ (2 + 1) ⋅ (1 + 1) = 2 ⋅ 3 ⋅ 2 =12
Logo, o número 90 possui 12 divisores positivos e 12 divisores negativos, ou seja, 24 divisores no total.
72
NIVELAMENTO
AULA 17 MATEMÁTICA
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Considere os números 15, 32, 213, 396, 565, 2149, 4000, 6378, 9165.
a) Quais são divisíveis por 2?
73
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 17
TESTES DA AULA 17
01. (UFMT) – Das sequências a seguir, aquela que 06. (FATEC –SP) – Aurora é uma garota de 10 anos
não contém números primos é: que ama Lógica e Matemática. Certo dia, em sua
a) 13, 427, 1029 sala de aula, foi proposto um desafio.
b) 189, 300, 529 Dentro de uma caixa trancada por um cadeado
c) 2, 111, 169 com segredo, havia vários bombons, e o pri-
d) 11, 429, 729 meiro aluno a descobrir o segredo ganharia os
bombons.
02. (PUC – RJ) – Lembre que um inteiro positivo Foram dadas as seguintes pistas:
p maior do que 1 é primo se os seus únicos – O segredo do cadeado é composto por 3
divisores inteiros positivos forem 1 e p. Assim, algarismos indo-arábicos distintos em
por exemplo, 13 é primo, mas 15 não é primo. ordem decrescente;
Quantos números primos existem entre 40 e 50? – Algarismos divisores de 5 não fazem parte
a) 1 deste segredo;
b) 2 – Algarismos múltiplos de 3 não fazem parte
c) 3 deste segredo; e
d) 5 – O maior algarismo do segredo é ímpar.
Com essas afirmações, Aurora foi a mais rá-
03. (UEL – PR) – São dadas as sentenças:
pida e ganhou os bombons ao descobrir que o
I. O número 1 tem infinitos múltiplos.
segredo é
II. O número 0 tem infinitos divisores.
III. O número 161 é primo.
É correto afirmar que SOMENTE
a) I é verdadeira.
b) II é verdadeira.
c) III é verdadeira.
d) I e II são verdadeiras.
e) II e III são verdadeiras.
74
NIVELAMENTO
AULA 17 MATEMÁTICA
07. (PUCPR) – Joãozinho estava brincando de 09. (CEFET – MG) – A figura abaixo apresenta algu-
matemática e resolveu criar uma sequência mas obras do escritor Eça de Queirós que foram
de números. Ele decidiu que os dois primeiros adaptadas para o cinema ou televisão.
números seriam 1 e 2, nessa ordem. Além
disso, ele decidiu que cada um dos números Obras Anos
seguintes deve ser o produto dos dois números O Mistério da
1870
imediatamente anteriores a esse. Estrada de Sintra
Com respeito a essa sequência, são feitas as O Crime do
1875
seguintes afirmações: Padre Amaro
GABARITO
01. b 06. e
02. c 07. d
03. d 08. b
04. a 09. b
05. d 10. c
75
AULA
18
MATEMÁTICA ALGORITMO DA DIVISÃO
O algoritmo da divisão, conhecido como “método da chave”, é um método utilizado para dividir um
número por outro, obtendo um quociente como resultado e, algumas vezes, um resto.
O número que será dividido é chamado Dividendo(D), o número pelo qual o dividendo será dividido é
chamado de divisor(d) e o resultado dessa divisão é chamado de Quociente(Q). Em alguns casos, haverá
Resto(R). Para realizar a divisão por meio desse algoritmo, devemos dispor os elementos da seguinte
maneira:
Dividendo divisor D d 13 2
Resto Quociente R Q – 12 6
1
Portanto, para realizar uma divisão pelo método da chave, temos como pré-requisito saber toda a
tabuada de multiplicação.
O resto da divisão de um número por outro, sempre poderá variar entre 0 e o valor do divisor menos uma
unidade. Por exemplo, o resto da divisão de um número por 5 pode ser: {0, 1, 2, 3, 4}. O resto da divisão
de um número por 6 pode ser: {0, 1, 2, 3, 4, 5}. E isso acontece para qualquer número natural.
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Encontre o número natural que ao ser dividido por 9 resulta um quociente 4 e o resto maior possível.
02. Encontre o número natural que ao ser dividido por 7 tem como quociente 5 e o menor resto possível.
03. Um número natural N, maior que 5 foi dividido pelo número 5. Quais são os possíveis restos dessa divisão?
04. (PUCCAMP – SP) – Seja x um número natural, que ao ser dividido por 9 deixa resto 5, e ao ser dividido
por 3, deixa resto 2. Sabendo-se que a soma dos quocientes é 9, podemos afirmar que x é igual a:
a) 23
b) 27
c) 28
d) 33
e) 35
76
NIVELAMENTO
AULA 18 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 18
01. Qual o total de números que são múltiplos de 04. (IFSUL – RS) – As corridas com obstáculos são
3 de 1 até 200? provas de atletismo que fazem parte do progra-
a) 45 ma olímpico e consistem em corridas que têm no
b) 65 percurso barreiras que os atletas têm de saltar.
c) 66 Suponha que uma prova tenha um percurso de
1000 metros e que a primeira barreia esteja a
d) 76
25 metros da largada, a segunda a 50 metros,
e assim sucessivamente. Se a última barreira
está a 25 metros da linha de chegada, o total
de barreiras no percurso é
a) 39
b) 41
c) 43
02. Assinale a alternativa que indica corretamente d) 45
o número total de possíveis restos da divisão
de um número natural maior que 11 pelo nú-
mero 11
a) 7
b) 9 05. Sobre múltiplos e divisores de números naturais,
c) 10 marque V ou F em cada afirmação, conforme
d) 11 seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
( ) O número 1 é múltiplo de qualquer número
natural.
( ) O número 1 é divisor de qualquer número
natural.
( ) O número 8 é divisor do número 60.
03. (ENEM) – Uma loja decide premiar seus clientes. ( ) Todo número natural par é múltiplo de 2.
Cada cliente receberá um dos seis possíveis ( ) Todo número natural que é múltiplo de 3 é
brindes disponíveis, conforme sua ordem de múltiplo de 6.
chegada na loja. Os brindes a serem distribuídos ( ) Todo número que é múltiplo de 6 é múltiplo
são: uma bola, um chaveiro, uma caneta, um de 3.
refrigerante, um sorvete e um CD, nessa ordem. Qual é o número total de afirmações verda-
O primeiro cliente da loja recebe uma bola, o deiras?
segundo recebe um chaveiro, o terceiro recebe
a) 4
uma caneta, o quarto recebe um refrigerante,
o quinto recebe um sorvete, o sexto recebe um b) 5
CD, o sétimo recebe uma bola, o oitavo recebe c) 6
um chaveiro, e assim sucessivamente, segundo d) 7
a ordem dos brindes. O milésimo cliente rece-
berá de brinde um(a)
a) bola 06. (PUC – MG) – Multiplicam-se o dividendo e o
b) caneta divisor por 2 numa divisão não exata; então o
c) refrigerante quociente fica:
a) acrescido de 2
d) sorvete
b) diminuído de 2
e) CD
c) dividido por 2
d) inalterado
e) multiplicado por 2
77
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 18
07. (UFTM) – Marcia fabrica trufas de chocolate, 09. Um número natural possui dois algarismos,
que são vendidas em embalagens com 5, 8 ou sendo que o primeiro deles é igual a 3. Escre-
12 unidades. Renata, uma de suas vendedoras, vendo-se o algarismo 1 entre eles, esse número
possui em seu estoque 793 trufas que serão fica 9 vezes maior. Podemos afirmar que esse
todas vendidas em embalagens do mesmo número é:
tipo. Porém, ela ainda não decidiu qual das três a) par.
embalagens irá utilizar. Nestas condições, a b) primo.
menor quantidade de trufas que Marcia deverá c) múltiplo de 3.
acrescentar ao estoque de Renata de modo
d) múltiplo de 7.
que, independentemente do tipo de embalagem
e) quadrado perfeito.
utilizada, não sobre nenhuma trufa no estoque
depois da confecção das embalagens, é igual a
a) 47.
b) 39.
c) 23.
d) 11.
e) 7.
08. (PUCCAMP – SP) – Seja x um número natural, 10. (UESPI) – Qual dos primos a seguir não divide
que ao ser dividido por 9 deixa resto 5, e ao ser 316 – 216?
dividido por 3 deixa resto 2. Sabendo-se que a) 5
a soma dos quocientes é 9, podemos afirmar b) 7
que x é igual a:
c) 13
a) 28
d) 17
b) 35
e) 97
c) 27
d) 33
e) 23
GABARITO
01. c 06. d
02. d 07. a
03. c 08. e
04. a 09. d
05. a (V, V, F, V, F, V) 10. b
78
AULA
19 (MDC)
MATEMÁTICA MÁXIMO DIVISOR COMUM
O maior número que é divisor de dois ou mais números é denominado máximo divisor comum. Uma
das maneiras de determinar o MDC de dois ou mais números, consiste em decompor cada um dos números
em seus fatores primos e em seguida comparar os expoentes de cada fator, tomando-se os menores
expoentes.
Exemplo:
24 – 36 2*
12 – 18 2*
24 = 23 . 3
6 – 9 2
36 = 22 . 32
3 – 9 3*
MDC(24,36) = 22 . 3 = 12
1 – 3 3
1 – 1
Exemplo:
Divisores de 15: 1, 3, 5, 15
Divisores de 16: 1, 2, 4, 8, 16
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Determine o máximo divisor comum entre os números 12, 24 e 144 fazendo a decomposição simultânea
desses números em fatores primos.
79
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 19
02. Júlia queria obter o máximo divisor comum entre os números A e B, isto é, m.d.c.(A,B). Para isso ela
fez a decomposição em fatores primos de cada um desses números, obtendo:
A = 23 ⋅ 32 ⋅ 5
B =2 ⋅ 33 ⋅ 52
Determine o m.d.c. (A, B).
03. (UFG – GO) – Para que o máximo divisor comum dos números 23 ⋅ 3m ⋅ 52 e 2n ⋅ 32 ⋅ 5 seja 20, os valores
de m e n, nesta ordem, são:
a) 0 e 2
b) 2 e 0
c) 2 e 3
d) 3 e 2
e) 1 e 2
04. Uma faculdade dispõe de 66 computadores para serem utilizados em aulas práticas por seus 108 alu-
nos. Qual o maior número de equipes que podemos formar de tal modo que cada uma tenha o mesmo
número de computadores?
a) 22
b) 18
c) 2
d) 3
e) 6
80
NIVELAMENTO
AULA 19 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 19
01. O máximo divisor comum (m.d.c.) entre 36, 04. André está diante de dois rolos de barbantes: o
48 e 72 é: primeiro com 200 metros e o segundo com 240
a) 12 metros. Ele precisa cortar esses rolos em pe-
b) 24 daços iguais e no maior comprimento possível,
c) 36 em unidades inteiras de metro. Quanto medirá
cada um desses pedaços?
d) 48
a) 20 m
e) 72
b) 30 m
c) 40 m
d) 50 m
81
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 19
07. (FCC – SP) – A tabela abaixo apresenta as di- 09. (PUCPR) – Um estagiário recebeu a tarefa de
mensões do papel enrolado em duas bobinas organizar documentos em três arquivos. No
B1 e B2. primeiro arquivo, havia apenas 42 contratos
de locação; no segundo arquivo, apenas 30
comprimento largura espessura contratos de compra e venda; no terceiro arqui-
(m) (m) (mm)
vo, apenas 18 laudos de avaliação de imóveis.
B1 23,10 0,18 1,5 Ele foi orientado a colocar os documentos em
B2 18 0,18 1,5 pastas, de modo que todas as pastas devem
conter a mesma quantidade de documentos.
Todo o papel das bobinas será cortado de modo Além de não poder mudar algum documento do
que, tanto o corte feito em B1 como em B2, seu arquivo original, deveria colocar na menor
resulte em folhas retangulares, todas com a quantidade possível de pastas. O número mí-
mesma largura do papel. Nessas condições, o nimo de pastas que ele pode usar é:
menor número de folhas que se poderá obter é: a) 13
a) 135 b) 15
b) 137 c) 26
c) 140 d) 28
d) 142 e) 30
e) 149
08. Uma faixa retangular de tecido deverá ser 10. (VUNESP – SP) – Uma concessionária vendeu no
recortada em quadrados de mesmo tamanho, mês de outubro n carros do tipo A e m carros
sem deixar sobras. Os quadrados deverão ter do tipo B, totalizando 216 carros. Sabendo-se
o maior tamanho (área) possível. Se as di- que o número de carros vendidos de cada tipo
mensões da faixa são 7 m de comprimento e foi maior do que 20, que foram vendidos menos
1,05 m de largura, pede-se: a quantidade total carros do tipo A do que do tipo B, isto é, n < m,
de quadrados, o perímetro e o lado dos quadra- e que MDC (n,m) = 18 , os valores de n e m são,
dos em centímetros, respectivamente. respectivamente:
a) 2100, 350, 30 a) 18,198
b) 735, 150, 75 b) 36, 180
c) 2800, 700, 63 c) 90, 126
d) 60, 140, 35 d) 129, 90
e) 70, 280, 42 e) 152, 54
GABARITO
01. a 06. a
02. b 07. b
03. a 08. d
04. c 09. b
05. d 10. c
82
AULA
20 (MMC)
MATEMÁTICA MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
O menor número positivo que é múltiplo simultaneamente de dois ou mais números é denominado
mínimo múltiplo comum. Uma das maneiras de determinar o MMC de dois ou mais números, consiste em
decompor cada um dos números em seus fatores primos e em seguida comparar os expoentes de cada
fator, tomando-se os maiores expoentes.
Exemplo:
Números: a = 24 e b = 36 a⋅b =864
MMC (24,36 ) = 72 72 ⋅ 12 =
864
MDC (24,36 ) = 12
EXERCÍCIOS DE AULA
02. (ENEM) – Em uma plantação de eucaliptos, um fazendeiro aplicará um fertilizante a cada 40 dias, um
inseticida para combater as formigas a cada 32 dias e um pesticida a cada 28 dias. Ele iniciou aplicando
os três produtos em um mesmo dia. De acordo com essas informações, depois de quantos dias, após
a primeira aplicação, os três produtos serão aplicados novamente no mesmo dia?
a) 100.
b) 140.
c) 400.
d) 1120.
e) 35840.
83
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 20
03. (UDESC) – A quantidade de números naturais que são divisores do mínimo múltiplo comum entre os
números a = 540 , b = 720 e c = 1800 é igual a:
a) 75
b) 18
c) 30
d) 24
e) 60
04. São dados dois números: A = 23 ⋅ 32 ⋅ 5 e B =2 ⋅ 33 ⋅ 52 . Qual é, respectivamente, o MMC e o MDC entre
eles?
a) 23 ⋅ 32 ⋅ 5 e 2 ⋅ 33 ⋅ 52
b) 2 ⋅ 33 ⋅ 52 e 23 ⋅ 32 ⋅ 5
c) 23 ⋅ 33 ⋅ 52 e 23 ⋅ 32 ⋅ 5
d) 23 ⋅ 33 ⋅ 52 e 2 ⋅ 32 ⋅ 5
e) 2 ⋅ 32 ⋅ 5 e 23 ⋅ 33 ⋅ 52
84
NIVELAMENTO
AULA 20 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 20
02. (FEI – SP) – Sabendo-se que a × b = 10584 e que mmc (a,b) = 504, então o mdc (a,b) é igual a:
a) 16
b) 26
c) 31
d) 21
e) 28
a) A = 12 m2n2p b) A = x2 + x
B = 16 m2np2 B = x3 + x
C = 18 mn2p2 C = x4 + x
85
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 20
05. (UFPR) – Giovana deseja fazer um painel usando folhas de papel de tamanhos carta e A4. O painel
será composto por duas faixas, cada uma contendo apenas folhas inteiras de um tipo dispostas lado a
lado (sem sobreposição e sem espaço entre elas), formando uma figura retangular, sem sobras e sem
cortes de papel. As folhas do tipo carta (1) serão dispostas na posição vertical, e as folhas do tipo A4
(2) serão dispostas na posição horizontal, conforme ilustra a figura abaixo:
Carta → 1 1 1 1 1
A4 → 2 2 2 2
Sabendo que as folhas A4 têm tamanho 210 mm por 297 mm e que as folhas carta têm tamanho
216 mm por 279 mm, a menor quantidade total de folhas de papel (incluindo A4 e carta) que Giovana
precisa usar para conseguir atender às exigências do enunciado é:
a) 12.
b) 19.
c) 21.
d) 57.
e) 88.
06. (UEL – PR) – Em 1982, ocorreu uma conjunção entre os planetas Júpiter e Saturno, o que significa que
podiam ser vistos bem próximos um do outro quando avistados da Terra. Se Júpiter e Saturno dão uma
volta completa ao redor do Sol aproximadamente a cada 12 e 30 anos, respectivamente, em qual dos
anos seguintes estiveram em conjunção no céu da Terra?
a) 1840
b) 1852
c) 1864
d) 1922
e) 1960
07. (UFSM – RS) – Estudos e simulações são necessários para melhorar o trânsito. Por exemplo, imagine
que, de um terminal rodoviário, partam os ônibus de três empresas A, B e C. Os ônibus da empresa A
partem a cada 15 minutos; da empresa B, a cada 20 minutos e da empresa C a cada 25 minutos. Às
7h, partem simultaneamente 3 ônibus, um de cada empresa. A próxima partida simultânea dos ônibus
das três empresas será às:
a) 9h
b) 9h 50min
c) 10h 30min
d) 11h
e) 12h
86
NIVELAMENTO
AULA 20 MATEMÁTICA
08. (UECE) – Um número natural é primo quando tem exatamente dois divisores positivos distintos.
1 1 1 1
Se x1, x2 , x3 e x4 são os números primos menores do que 10, então a soma + + + é um
x1 x2 x3 x4
número racional localizado entre:
a) 1,0 e 1,1.
b) 1,1 e 1,2.
c) 1,2 e 1,3.
d) 1,3 e 1,4.
e) 1,4 e 1,5.
09. (UnB – DF) – Dados três números ímpares, distintos, pode-se afirmar que:
a) o mmc entre eles é par, sempre.
b) o mmc entre eles pode ser par.
c) o mmc entre eles é sempre ímpar.
d) o mmc entre eles é sempre o produto dos três.
10. (UNESP – SP) – Três cidades brasileiras, A, B e C, realizam grandes festas: de 5 em 5 meses em A,
de 8 em 8 meses em B e de 12 em 12 meses em C. Essas festas coincidiram em setembro de 1982.
Coincidirão novamente em:
a) outubro de 1984.
b) setembro de 1983.
c) setembro de 1992.
d) algum mês de 1994.
e) depois do ano 2000.
GABARITO
01. d 05. b
02. d 06. d
03. b 07. e
04. a) MDC = 2 . m . n . p 08. b
MMC = 2 . 3 . m . n . p
4 2 2 2 2
09. c
b) MDC = x 10. c
2 3
MMC = x(x + 1) (x + 1) (x + 1)
87
NIVELAMENTO
AULA AULA 21
21
MATEMÁTICA EQUAÇÕES DO 1 . GRAU – I O
Uma equação é uma sentença matemática que possui uma igualdade e, pelo menos, uma incógnita.
Uma igualdade entre duas expressões que se verifica para determinados valores das variáveis pode ser
comparada com a ideia de equilíbrio em uma balança antiga de dois pratos.
Considerando que em ambos os pratos existem cubos de massa x gramas e tamanhos iguais, porém em
pratos diferentes, podemos expressar esse equilíbrio por meio da seguinte equação:
4x + 5 = 3x + 15
Exemplos:
•• 4x − 500 =
0 Preste Atenção !!!!!
Existam equações que, embora não estejam na forma ax + b =,
0
•• 2x − 10 =
−7
podem ser transformadas por meio de operações aritméticas.
4 x
•• − x −1 =
3 3
•• 9 = 2x − 5
A transformação citada acima consiste na utilização de duas ideias conhecidas como princípios que não
alteram uma igualdade.
• Se adicionarmos (ou subtrairmos) um mesmo número aos dois membros de uma igualdade, obtemos
outra igualdade;
• Se multiplicarmos (ou dividirmos) um mesmo número diferente de zero aos dois membros de uma
igualdade, obtemos outra igualdade
Em nosso exemplo da balança dado anteriormente, como podemos resolver uma equação do 1o. grau
na incógnita x? Queremos obter o valor de x, isto é, vamos procurar isolar a incógnita x em um dos dois
membros da igualdade.
88
NIVELAMENTO
AULA 21 MATEMÁTICA
Exemplo:
Resolver a equação do 1o. grau 4x + 5 = 3x + 15 , na incógnita x.
4x + 5 = 3x + 15
4x + 5 − 3x = 3x + 15 − 3x subtraímos 3x aos dois membros
x +5 =
15
x + 5 − 5 = 15 − 5 subtraímos 5 aos dois membros
x = 10
Esse procedimento tem como objetivo algébrico isolar a incógnita em um dos membros da igualdade
correspondente à equação.
EXERCÍCIOS DE AULA
x −2 x +1
01. Resolva a equação: +4=
3 4
2m − 4 3m m − 5
02. Obtenha o número racional m que verifica a equação: 1 + = −
4 2 3
x 1
03. (UDESC) – Se
3
3
−=
5
(2x + 2) − 4 , então o valor de x – 9 é:
a) –9
b) –2
c) 0
d) 2
e) 9
3m + 1 2m + 3 m
04. Resolvendo a equação do 1o. grau − m − 4 , encontramos o valor de 2 igual a:
=
5 3
a) 2
b) 4
c) 8
d) 16
e) 32
89
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 21
TESTES DA AULA 21
x −3 x −1
01. (PUC – RJ) – A raiz da equação = é:
7 4
3
a) −
5
5
b) −
3
3
c)
5
5
d)
3
3x − 7 x − 1 2x − 3
02. (UFPI) – A solução racional da equação + = é um número compreendido entre:
12 8 6
a) –6 e –3
b) –3 e 0
c) 0 e –3
d) 3 e 6
e) 6 e 9
2x 15x − 1 1
03. (UNIP – SP) – Se + = , então o valor de 3x + 1 é:
5 20 3
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
3 3x
05. Determine o número racional x que verifica a equação: 2x − =1 −
4 2
90
NIVELAMENTO
AULA 21 MATEMÁTICA
06. Sabendo-se que no quadrado mágico abaixo 08. (CEFET – MG) – Seja x um número inteiro,
representado, a soma dos elementos que es- 60
tão em cada linha, ou coluna, ou ainda, em 0 < x ≤ 60 e o conjunto A = �/K = .
K ∈
x
cada diagonal é a mesma, qual é o valor da Nessas condições, o número máximo de ele-
incógnita x? mentos de A é
x+9 15 10 a) 6
b) 8
x+4 x+8 17
c) 12
16 11 x+7
d) 16
a) 9
b) 7
c) 5
d) 3 09. O dobro da quantia que Marcos possui e mais
e) 1 R$15,00 dá para comprar exatamente um
objeto que custa R$60,00. Quanto Marcos
possui?
a) R$ 20,00
b) R$ 20,50
c) R$ 22,00
07. Uma balança de dois pratos está em equilíbrio.
No prato da esquerda há um peso de 2 kg e d) R$ 22,50
duas melancias com pesos iguais. No prato da
direita, há um peso de 14 kg. Qual é o peso de
cada melancia?
a) 2 kg 10. (OBM) – Na figura, o número 8 foi obtido so-
b) 4 kg mando-se os dois números diretamente abaixo
c) 6 kg de sua casinha. Os outros números nas três
linhas superiores são obtidos da mesma forma.
d) 8 kg
O valor de x é:
e) 14 kg
42
8
3 5 x 6
a) 14
b) 12
c) 10
d) 8
e) 6
GABARITO
01. b 06. c
02. d 07. c
03. b 08. c
04. e 09. d
1
05. x = 10. e
2
91
NIVELAMENTO
AULA AULA 22
22
MATEMÁTICA EQUAÇÕES DO 1 . GRAU – II O
Para resolver um problema, é necessário tomar alguns cuidados. Entre eles, podemos destacar:
• Ler atentamente a situação apresentada;
• Representar por meio de uma equação, os dados presentes no enunciado;
• Resolver a equação utilizando os procedimentos algébricos necessários;
• Verificar a solução conforme o contexto apresentado no enunciado.
A verificação é muito mais do que substituir simplesmente o valor obtido na equação. Consiste em
observar a coerência entre os dados da questão e o valor obtido.
EXERCÍCIOS DE AULA
a) o oposto de um número
b) o inverso de um número
c) o dobro de um número
d) a metade de um número
02. (Interpretação e equacionamento) – Representando por dois números desconhecidos por x e y, repre-
sente algebricamente, em função deles, o que se pede em cada item abaixo.
92
NIVELAMENTO
AULA 22 MATEMÁTICA
03. Considere a sequência de operações aritméticas na qual cada uma atua sobre o resultado anterior.
Comece com um número x, multiplique por 2, subtraia 15, divida por 5, adicione 9 e, finalmente, mul-
tiplique por 5 para obter o número 70. Qual o valor de x?
04. A base de um retângulo tem 8 cm a mais que a altura. Sabe-se que o perímetro é igual ao perímetro
de um quadrado com 19 cm de lado. Determine a medida da base desse retângulo.
93
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 22
TESTES DA AULA 22
01. (UNICAMP – SP) – Um funcionário teve seu 05. Um pai tem 33 anos e seu filho, 7 anos. Depois
6 de quantos anos a idade do pai será o triplo da
salário reajustado em e passou a ganhar
10 idade do filho?
R$ 860,00. Qual o seu salário antes do aumento? a) 3
b) 6
c) 7
d) 9
e) 13
7 5 = –10 1
–15 = 16, 6
3
142
e)
99
94
NIVELAMENTO
AULA 22 MATEMÁTICA
08. (CESGRANRIO – RJ) – José viaja 350 quilôme- 10. (FGV – SP) – Um cinema cobra R$ 30,00 por
tros para ir de carro de sua casa à cidade onde ingresso. Estudantes e idosos pagam meia en-
moram seus pais. Numa dessas viagens, após trada, isto é, R$ 15,00 por ingresso. Para uma
alguns quilômetros, ele parou para um cafezi- sessão, foram vendidos 300 ingressos e a re-
nho. A seguir, percorreu o triplo da quantidade ceita correspondente foi R$ 7.200,00. Sabendo
de quilômetros que havia percorrido antes de que o número de estudantes é 40% superior ao
parar. Quantos quilômetros ele percorreu após de idosos, podemos concluir que o número de
o café? frequentadores idosos é:
a) 87,5 a) menor que 40.
b) 125,6 b) divisível por 6.
c) 262,5 c) múltiplo de 10.
d) 267,5 d) primo.
e) 272,0 e) maior que 90.
GABARITO
01. R$ 537,50 06. e
02. a 07. c
03. c 08. c
04. d 09. d
05. b 10. c
95
NIVELAMENTO
AULA AULA 23
23 SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO
MATEMÁTICA 1 GRAU COM DUAS INCÓGNITAS – I
O
.
Uma equação do 1o. grau com duas incógnitas, x e y, é uma sentença matemática do tipo ax + by + c = 0,
onde a, b e c são números reais, com a e b diferentes de zero.
Exemplo:
5x + y = 10
Uma das soluções dessa equação é o par ordenado (x; y) tal que:
• x = 2 e y = 0 , pois 5 ⋅ 2 + 0 =
10 ;
• x = 1 e y = 5 , pois 5 ⋅ 1 + 5 =10 ;
• x = 0 e y = 10 , pois 5 ⋅ 0 + 10 =
10 .
Esses são apenas três exemplos dos valores de x e y que formam uma solução da equação 5x + y =
10 ,
pois essa equação admite infinitas soluções.
Se isolarmos uma das incógnitas teremos uma solução geral para a equação.
5x + y = 10
y = –5x + 10
MÉTODOS DE RESOLUÇÃO
• Substituição
• Adição
MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO
Consiste em isolar, numa das equações, uma das incógnitas em função da outra e, a seguir, substituir a
expressão obtida na outra equação.
96
NIVELAMENTO
AULA 23 MATEMÁTICA
EXERCÍCIOS DE AULA
x+y = 4
01. Resolva o sistema pelo método da substituição e aponte nas alternativas qual é o valor de x ⋅ y .
2x + y =
11
a) –21
b) –10
c) 10
d) 12
e) 21
MÉTODO DA ADIÇÃO
Consiste em somar ambas as equações de tal forma que seja eliminada uma das incógnitas.
x−y = 3
02. Resolva o sistema pelo método da adição e aponte nas alternativas qual é o valor de x + y .
2x + y 12
=
a) 2
b) 3
c) 5
d) 7
e) 10
x + 2y =
12 x
03. Resolva o sistema pelo método da adição e aponte nas alternativas qual é o valor de .
2x + 3y =21 y
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) –2
x + y 3x − y x + 2y
04. A solução do sistema = = é tal que:
3 5 4
a) x=y
b) x = 3y
c) x = 2y
d) x = –y
e) 2x = y
97
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 23
TESTES DA AULA 23
x + 2y =−3
é tal que a + b é igual a:
3x − y 26
= 05. Os valores de x e y que satisfazem a equação
2 2
a) –2 ( x + y − 14) + ( x − y − 12 ) =0 são tais que o
b) 2 produto de x e y é um número:
c) 7 a) par;
d) 10 b) primo;
e) 12 c) quadrado perfeito;
d) múltiplo de 5;
e) múltiplo de 7.
98
NIVELAMENTO
AULA 23 MATEMÁTICA
07. Numa balada em Curitiba, o convite para 09. (UNESP – SP) – Um orfanato recebeu uma
homens custava R$ 60,00 e para mulheres, certa quantidade x de brinquedos para serem
R$ 50,00. Sabendo que o número de mulheres distribuídos entre as crianças. Se cada criança
que foram à balada excede em 15 o número receber três brinquedos, sobrarão 70 brinque-
de homens e que, ao todo, foram arrecadados dos para serem distribuídos. Mas, para que
R$ 25.060,00, pergunta-se: qual é o número cada criança possa receber cinco brinquedos,
de homens que foram a essa balada? serão necessários mais 40 brinquedos. O nú-
a) 206 mero de crianças do orfanato e a quantidade
b) 216 x de brinquedos que o orfanato recebeu são,
c) 221 respectivamente:
d) 236 a) 50 e 290
e) 251 b) 55 e 235
c) 55 e 220
d) 60 e 250
e) 65 e 265
08. (UFSC) – Um fazendeiro repartiu 240 bois entre 10. (FATEC – SP) – Uma loja vendeu 112 pneus
seus três herdeiros da seguinte forma: o pri- para 37 veículos, entre “Fuscas” e motos. So-
2 mente dois “Fuscas” trocaram, também, o pneu
meiro recebeu do segundo. O terceiro, tanto
3 de estepe. Quantas motos trocaram os pneus?
quanto o primeiro e o segundo juntos. Quanto a) 16
recebeu o primeiro herdeiro? b) 18
a) Recebeu 120 bois. c) 19
b) Recebeu a metade do segundo. d) 21
c) Recebeu 72 bois. e) 23
2
d) Recebeu do que recebeu o terceiro.
5
e) Recebeu 84 bois.
GABARITO
01. d 06. c
02. b 07. c
03. c 08. d
04. e 09. b
05. b 10. c
99
NIVELAMENTO
AULA AULA 24
24 SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO
MATEMÁTICA 1 GRAU COM DUAS INCÓGNITAS – II
O
.
Ao resolver um sistema formado por duas equações do 1o. grau com duas incógnitas existem três
possibilidades quanto às soluções:
Possível
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
A toda equação do 1o. grau com duas incógnitas corresponde, no plano cartesiano, uma reta.
Considerando um sistema formado por apenas duas equações do 1o. grau, com duas incógnitas, as retas
correspondentes são
• concorrentes, quando o sistema tem solução única. O sistema é dito possível e determinado – (SPD)
0
x
0
1 2 3 4 5 6 7
–1
100
NIVELAMENTO
AULA 24 MATEMÁTICA
• coincidentes, quando o sistema tem infinitas soluções. O sistema é dito possível e indeterminado. – (SPI)
y
–1 0 x
1 2 3 4
• paralelas, quando o sistema não tem solução. O sistema é dito impossível – (SI)
y
x
0
–1 1 2
SISTEMAS EQUIVALENTES
Dois sistemas são equivalentes quando apresentam o mesmo conjunto solução.
3x + 5y =−1 x + y =1
Exemplo: Os sistemas e
4x + 3y 6
= x − y 5
=
São equivalentes, pois apresentam o mesmo conjunto solução que é S = {3, –2}.
101
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 24
EXERCÍCIOS DE AULA
x + 2y =11
02. Verifique se o par ordenado (3,4) é solução do sistema de equações
x − y 10
=
03. Resolva o seguinte sistema pelo método da adição. Observe que será necessário transformar as equa-
ções em equações equivalentes antes de utilizar o método.
3x + 5y =11
4x − 3y =5
04. Mostre que o sistema abaixo, formado por duas equações do 1º. grau com duas incógnitas, apresenta
infinitas soluções e apresente duas soluções desse sistema.
2x + y =10
4x + 2y =20
102
NIVELAMENTO
AULA 24 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 24
01. Após resolver o sistema, algébrica e grafica- 04. Júlio usou apenas cédulas de R$ 20,00 e de R$ 5,00
mente, classifique-o em Sistema Impossível para fazer um pagamento de R$ 140,00. Quantas
(SI), Sistema Possível Determinado (SPD) ou cédulas de cada tipo ele usou, sabendo que ao todo
Sistema Possível Indeterminado (SPI). foram 10 cédulas?
2x + y =
4
2x − 2y =
10
103
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 24
06. (FUVEST – SP) – Os elementos do par ordenado 08. Para que (1; 4) e (–1; 1) sejam soluções da
(x,y), que são a solução do sistema equação ax + by = 10 , os valores de a e b são,
respectivamente iguais a:
2x − y =0
a) –4 e –6
5 têm, por soma e produto,
x − 3y =− b) –4 e 6
2
c) 4 e –6
respectivamente, os números: d) –6 e 4
1 e) –4 e 3
a) −2 e
2
2 1
b) − e
3 2
3 1
c) e
2 2
1 3
d) e −
2 2
09. Resolva o sistema sabendo-se que a ≠ b
1 2
e) e − x+y = 2a
2 3 2
bx + ay = a + b2
07. O valor de m para que a terna (2, −1, −3) seja 10. Resolva o sistema de equações classificando-o
solução da equação 2x + 3my − z =13 em Sistema Possível e Determinado (SPD),
a) 0 Sistema Possível e Indeterminado (SPI) ou
b) 1 Sistema Impossível (SI).
c) 2 2 3
u − v =–−44
d) –1
e) –2 − 1 + 2 =
= 3
u v
104
NIVELAMENTO
AULA 24 MATEMÁTICA
GABARITO
01. SPD: S = {(3;–2)} 02. SPI: S = {(x; –x + 2)/x ∈ } 03. SI: S = ∅
y y y
4
1,5
2 0,5
x x
x 0 2 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5
0 2 3 5
-0,5
-1
(3, -2)
-1,5
-2
-2,5
-5
04. S = {(6,4)}
05. b
06. c
07. e
08. d
09. S = {(a + b, a – b)}
1
10.
= S (u, v=
) / u 1=
ev SPD
2
105
NIVELAMENTO
AULA AULA 25
25
MATEMÁTICA SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
COMPRIMENTO
A unidade padrão da medida de comprimento é o metro.
Exemplo:
Medidas oficiais da trave do futebol de campo
km hm dam m dm cm mm
Regra Prática
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Converter para metros: 02. (PUC – MG) – A escada representada na figura
tem sete degraus e altura 1,54 m. A altura de
15 km = cada degrau, em cm, é:
a) 18
b) 22
12 dm =
c) 25
d) 28
80 cm =
e) 32
106
NIVELAMENTO
AULA 25 MATEMÁTICA
1m
ÁREA
A unidade padrão de medida de área é o metro quadrado. 1m 1m
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
padrão
Regra Prática
EXERCÍCIOS DE AULA
10 km2 =
110 dm2 =
500 cm2 =
02. (UFRJ) – Uma chapa de vidro tem 0,15 metros quadrados. Quanto mede a sua área em centímetros
quadrados? Justifique.
107
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 25
VOLUME
1m
A unidade padrão de medida de volume é o metro cúbico.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
padrão
Regra Prática
EXERCÍCIOS DE AULA
12 km3 =
120000 dm3 =
3600 cm3 =
108
NIVELAMENTO
AULA 25 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 25
01. Assinale V ou F, conforme cada afirmação seja 06. A medida do “contorno” de uma figura plana
verdadeira ou falsa, respectivamente: denomina-se perímetro. Sendo assim, o perí-
( ) 5 m = 50 dm metro, em cm, do triângulo da figura a seguir,
( ) 135 cm = 13,5 dm é igual a:
7 cm
( ) 2 km = 2 000 000 mm
( ) 40 cm = 0,04 m
35 mm
c) 10–2 e 102
A quantidade de arame que será utilizada para
d) 10–3 e 103
cercar o terreno em metros é:
e) 10–2 e 103
a) 100 m
04. Para transformar a medida de uma superfície b) 111 m
qualquer, expressa em metros quadrados, c) 120 m
para centímetros quadrados, multiplicamos por d) 122 m
, enquanto que para transformá-la e) 130 m
em quilômetros quadrados multiplicamos por
. Os números que completam corre- 08. Analise as afirmações a seguir e assinale a
tamente as lacunas são, respectivamente: alternativa correta.
a) 102 e 10–6 I. 6,31 metros equivalem a 631 milímetros.
b) 103 e 10–6 II. 0,03 metros quadrados equivalem a 300
c) 104 e 10–3 centímetros quadrados.
d) 103 e 10–3 III. 2 quilômetros equivalem a 20 000 decí-
e) 104 e 10–6 metros.
a) Todas são falsas.
05. Um automóvel vai de Curitiba a São Paulo, per- b) Apenas II é verdadeira.
correndo um total de 400 km. É correto afirmar c) Apenas III é verdadeira.
que a distância percorrida é equivalente a:
d) Apenas II e III são verdadeiras.
a) 40 000 m
e) Todas são verdadeiras.
b) 4 000 dam
c) 400 000 hm
d) 400 000 m
e) 40 hm
109
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 25
09. Uma escada possui 9 degraus, todos com a 10. A área de uma chapa de madeira é igual a 3,75
mesma altura. Uma pessoa que sobe a escada metros quadrados. A área dessa chapa, em
inteira, eleva-se verticalmente de 1,62 metros. centímetros quadrados, é igual a:
a) 375
b) 3 750
c) 37 500
d) 375 000
e) 3 750 000
GABARITO
01. V – V – V – V 06. c
02. F – V – V – V – V – V – F – V 07. b
03. a 08. d
04. e 09. b
05. d 10. c
110
AULA
26
MATEMÁTICA SISTEMAS DE MEDIDAS
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
padrão
kL hL daL L dL cL mL
Um litro é o volume equivalente a um decímetro cúbico. Portanto, nas aplicações práticas, considera-se
que 1 litro = 1 dm3.
Nas conversões de unidades, as equivalências mais usadas são:
• 1 mL = 1 cm3 • 1 litro = 1 dm3 • 1000 litros = 1 m3 • 1 litro = 1000 mL
Muito embora o sistema admita múltiplos e submúltiplos decimais do litro, o interesse desta abordagem
se limitará a mostrar a equivalência em volume do litro e do mililitro (mL).
Na geometria, entendemos que um litro corresponde à capacidade interna de um cubo com 10 cm de
aresta ou, equivalentemente, a 1 dm de aresta.
Assim:
V = 13 = 1 dm3
1 dm
1 dm
1 dm
1 litro − 1 dm3
1 mL − 1 cm3
1 m3 − 1000 litros
111
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 26
EXERCÍCIOS DE AULA
01. (PUCCAMP – SP) – Um tanque tem a forma de um prisma reto de base quadrada e está totalmente
cheio d'água. Se a aresta de sua base mede 2 m e a altura mede 0,9 m, quantos litros d'água devem
2
ser retirados do seu interior para que o líquido restante ocupe os de sua capacidade:
3
a) 12 000
b) 2 400
H = 0,9 m
c) 1200
d) 240
e) 120 a=2m
a=2m
Obs.: V = Sb ⋅ H
SISTEMA SEXAGESIMAL
O sistema sexagesimal é um sistema de numeração de base 60. Nesse sistema, destacamos as unidades
de medidas de tempo e de ângulo.
Uma hora tem 60 minutos Um minuto tem 60 segundos Uma hora tem 3600 segundos
Exemplo:
• 2,3 h = 2h + 0,3 h = 2h + 0,3 . 60 min = 2h + 18 min
2,3 h = 2h 18 min
Observe, no exemplo, que 2,3 h ≠ 2h 30 min
112
NIVELAMENTO
AULA 26 MATEMÁTICA
Notação:
• 1° = um grau
• 1' = um minuto
• 1'' = um segundo
Exemplo:
Na figura, o ângulo em destaque mede 66,5° (ou 60° 30')
EXERCÍCIOS DE AULA
02. (UFRGS) – Uma torneira com vazamento pinga, 03. (UFPR) – Em uma determinada manhã, um mé-
de maneira constante, 25 gotas de água por dico atendeu 6 pacientes. A duração do atendi-
minuto. Se cada gota contém 0,2 mL de água, mento referente a cada paciente é apresentada
então, em 24 horas o vazamento será de na tabela abaixo. Com base nas informações
a) 0,072 L. fornecidas, conclui-se que o tempo total de
b) 0,72 L. atendimento prestado pelo médico naquela
c) 1,44 L. manhã foi de:
d) 7,2 L. Paciente
Duração do
Atendimento
e) 14,4 L.
Paciente 1 12 minutos
Paciente 2 29 minutos
Paciente 3 20 minutos
Paciente 4 12 minutos
Paciente 5 30 minutos
Paciente 6 27 minutos
a) 2 horas e 30 minutos.
b) 2 horas e 10 minutos.
c) 1 hora e 50 minutos.
d) 1 hora e 30 minutos.
e) 1 hora e 10 minutos.
113
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 26
TESTES DA AULA 26
01. Associe a primeira e a segunda colunas e assi- 05. (ACAFE – SC) – Em uma olimpíada, as medidas
nale a sequência correta, de cima para baixo. de algumas grandezas físicas são importantes
1. 1 m3 ( ) 1 litro tanto para validar uma prova, como para ava-
2. 1 dm3 ( ) 1000 litros liar o desempenho de um atleta. Medidas de
3 intervalo de tempo, distâncias, velocidade do
3. 1 cm ( ) 0,001 mL
vento, temperatura da água, peso são efetuadas
3
4. 1 mm ( ) 1 mL durante as provas. Nesse sentido, a sentença
matemática correta é:
a) 1, 2, 3, 4
m km m
b) 2, 1, 4, 3 a) 10 + 36 = 25
s h s
c) 2, 1, 3, 4
b) 2h 15 min + 0,5 h = 4h 5 min
d) 4, 3, 2, 1
e) 2, 4, 1, 3 c) 2,34 km + 800 m = 3,14 ⋅ 103 m
d) 25 ⋅ 10–1 °C + 3,2 ⋅ 102 °C = 28,2 °C
02. (UFPR) – O aplicativo de celular de um aeroporto
apresenta o tempo que falta, em minutos, até a 06. (UFRGS) – Considere que o corpo de uma de-
decolagem de cada voo. Às 13h37min., Marcelo terminada pessoa contém 5,5 litros de sangue e
usou o aplicativo e descobriu que faltavam 217 5 milhões de glóbulos vermelhos por milímetro
minutos para a decolagem de seu voo. Supon- cúbico de sangue. Com base nesses dados, é
do que não haja atrasos, a que horas o voo de correto afirmar que o número de glóbulos ver-
Marcelo deverá decolar? melhos no corpo dessa pessoa é
a) 15h54min. a) 2,75 ⋅ 109
b) 16h14min. b) 5,5 ⋅ 1010
c) 16h34min. c) 5 ⋅ 1011
d) 17h14min. d) 5,5 ⋅ 1012
e) 17h54min. e) 2,75 ⋅ 1013
03. (UFPE) – Uma empresa de exportação de gaso- 07. (ACAFE – SC) – Medidas de grandezas físicas
lina comunicou à ANP o desaparecimento de 7,2 foram realizadas respectivamente com trena,
milhões de litros de gasolina dos seus depósitos. cronômetro, termômetro e amperímetro, ge-
Se um caminhão-tanque tem capacidade de rando as medidas I, II e III, expressas corre-
32m3, quantos caminhões seriam necessários tamente na alternativa:
para transportar a gasolina desaparecida?
I II III
a) 205
b) 210 3 284 m 21,5 min 124°C
114
NIVELAMENTO
AULA 26 MATEMÁTICA
09. (FATEC – SP) – Segundo a Sabesp, para se 10. (UFRGS) – A atmosfera terrestre contém 12.900
produzir mil quilogramas de papel é necessária quilômetros cúbicos de água. Esse valor corres-
a utilização de 380 000 litros de água. Sendo ponde, em litros, a:
assim, para se produzir um quilograma de pa- a) 1,29 ⋅ 109
pel são utilizados x metros cúbicos de água. b) 1,29 ⋅ 1012
O valor de x é c) 1,29 ⋅ 1015
a) 3 800 d) 1,29 ⋅ 1016
b) 380 e) 1,29 ⋅ 1018
c) 3,8
d) 0,38
e) 0,038
GABARITO
01. b 06. e
02. d 07. b
03. e 08. a
04. e 09. d
05. c 10. d
115
NIVELAMENTO
AULA AULA 27
27
MATEMÁTICA RAZÃO E PROPORÇÃO
INTRODUÇÃO
Um dos conceitos mais importantes dentro da Matemática é o de proporção.
Ele está relacionado de forma direta com o conceito de razão. E, quando falamos em razão, podemos ter
razões entre grandezas de mesma espécie e também entre grandezas de espécies diferentes como ocorre
quando calcularmos a velocidade de um veículo.
km
h
©Shutterstock/Delices
©Shutterstock/Francesco Scatena
0 1 2 3 km
Escola 1 : 25 000
A escala 1 : 25 000 como está representado na ilustração acima significa que cada 1 cm no desenho
corresponde a 25 000 cm de medida real.
PROPORÇÃO
A igualdade entre duas razões é denominada de proporção.
De modo geral, podemos dizer que os números não nulos a, b, c e d, nesta ordem, formam uma proporção
quando
a c
=
b d
Lemos: a está para b assim como c está para d ou, a está para b na mesma razão em que c está para d.
116
NIVELAMENTO
AULA 27 MATEMÁTICA
Observações
1. Os termos a e d da proporção anterior são ditos extremos;
2. Os termos b e c da proporção anterior são ditos meios.
3. Numa proporção vale a seguinte propriedade:
a c
= →a ⋅ d = b ⋅ c
b d
O produto dos extremos é
igual ao produto do meios.
EXERCÍCIOS DE AULA
9 x 5
01. (PUC – SP) – Para que se verifique a igualdade = = , os valores de x e y devem ser, respec-
y 8 20
tivamente:
a) 2 e 5
1 1
b) e
4 5
c) 2 e 36
d) 5 e 35
e) 1 e 5
02. (ENEM) – Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no estado de São
Paulo, a uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é igual a 2 000 km. Um estudante, ao analisar
um mapa, verificou com sua régua que a distância entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de:
a) 1:250
b) 1:2 500
c) 1:25 000
d) 1:250 000
e) 1:25 000 000
03. (MACK – SP) – Dividindo 70 em partes proporcionais a 2, 3 e 5, a soma entre a menor e a maior parte é:
a) 35
b) 49
c) 56
d) 42
e) 28
3
04. (CEFET – CE) – Gastei do que possuía. A razão entre o que eu tinha para o que me restou é:
5
2
a)
5
5
b)
2
5
c)
3
3
d)
5
2
e)
3
117
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 27
TESTES DA AULA 27
b) ( ) Na maquete de um edifício, cuja escala é 1 : 70, a altura de uma porta de 2,1 metros é 3 cm.
x 10
c) ( ) Na proporção = , o valor de x é menor do que 7.
5 7
3x + 2 22
d) ( ) Se x = 4, então = .
7 2x + 3
03. (UFSM – RS) – O departamento de recursos humanos de certa empresa do setor de alimentos constatou
que, entre os entrevistados pretendentes a determinado emprego, a razão entre o número de aprovados e
1
o de entrevistados é de . Sabendo que foram aprovados 8 candidatos, o número de reprovados foi de:
4
a) 22
b) 18
c) 16
d) 24
e) 11
04. (IFPE) – No vestibular 2017, o IFPE oferece 40 vagas para técnico em refrigeração e climatização na
modalidade PROEJA no campus Recife. Suponha que 152 candidatos façam a inscrição para concorrer
a essas 40 vagas. A razão candidatos/vaga para esses cursos técnico em refrigeração e climatização
no campus Recife é de
a) 3,6
b) 3,8
c) 3,4
d) 3,2
e) 3,0
118
NIVELAMENTO
AULA 27 MATEMÁTICA
05. (ENEM) – A figura a seguir mostra as medidas reais de uma aeronave que será fabricada para utilização
por companhias de transporte aéreo. Um engenheiro precisa fazer o desenho desse avião em escala
de 1:150.
Para o engenheiro fazer esse desenho em uma folha de papel, deixando uma margem de 1 cm em
relação às bordas da folha, quais as dimensões mínimas, em centímetros, que essa folha deverá ter?
28,5 metros
28,5 metros
36
36metros
metros
a) 2,9 cm x 3,4 cm
b) 3,9 cm x 4,4 cm
c) 20 cm x 25 cm
d) 21 cm x 26 cm
e) 192 cm x 242 cm
06. (ENEM) – Um andarilho subiu uma montanha por uma trilha sinuosa. Essa trilha possui 100 metros de
trechos íngremes e 1400 metros de trechos suaves. Um escalador subiu essa mesma montanha por
uma via de escalada vertical de 400 metros e uma trilha de trecho suave de 100 metros. A razão entre
a distância de subida da montanha do escalador em relação à do andarilho é
1
a)
15
1
b)
4
1
c)
3
d) 3
e) 14
119
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 27
07. (ENEM) – Um paciente recebeu uma prescrição para tomar um antibiótico 3 vezes a cada 24 horas, em
intervalos de tempo iguais. O primeiro comprimido foi ingerido às 15 h. Esse paciente deverá tomar o
próximo comprimido às
a) 8 h
b) 18 h
c) 20 h
d) 21 h
e) 23 h
08. (UFRN) – Uma gravura de forma retangular medindo 20 cm de largura por 35 cm de comprimento, deve
ser ampliada para 1,2 m de largura. O comprimento será:
a) 6,85 m
b) 0,685 m
c) 2,1 m
d) 1,35 m
09. (SEE – SP) – Para preparar tintas, um pintor costuma dissolver cada 4 latas de tinta concentrada
em 6 latas de água. Para que a tinta preparada tenha a mesma concentração, esse pintor precisará
misturar 12 latas de água com:
a) 15 latas de tinta concentrada.
b) 12 latas de tinta concentrada
c) 10 latas de tinta concentrada
d) 8 latas de tinta concentrada
10. (UFES) – A escala da planta de um terreno na qual o comprimento de 100 m foi representado por um
segmento de 5 cm é:
a) 1:20
b) 1:1000
c) 1:200
d) 1:2000
GABARITO
01. V – V – F – V 06. c
02. V – V – F – V 07. e
03. d 08. c
04. b 09. d
05. d 10. d
120
AULA
28 GRANDEZAS DIRETAMENTE
MATEMÁTICA OU INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
INTRODUÇÃO
Ao estudar proporcionalidade, encontramos grandezas que estão relacionadas de tal modo que são
diretamente proporcionais. Isso significa, por exemplo, que ao duplicar uma a outra duplica em correspon-
dência. Também encontramos grandezas que são inversamente proporcionais. Nesse caso, ao duplicar uma
a outra cai pela metade, por exemplo.
Se considerarmos no plano cartesiano as grandezas x e y, teremos os gráficos correspondentes como
exemplificado abaixo.
20
10
8
x
10 20 25
• Duas grandezas A e B são diretamente proporcionais quando a razão entre os valores correspon-
dentes for uma constante. Em símbolos:
A
= k (k: constante de proporcionalidade)
B
• Duas grandezas A e B são inversamente proporcionais quando o produto entre os valores corres-
pondentes for uma constante. Em símbolos:
121
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 28
EXERCÍCIOS DE AULA
01. A quantia de R$ 104 000,00 deverá ser dividida entre três pessoas A, B e C em partes inversamente
proporcionais aos números 2, 3 e 4. Calcule a quantia que caberá a cada uma dessas pessoas.
02. Um prêmio de R$ 420 000,00 deverá ser dividido entre Pedro, Lúcia e Carla em partes diretamente
proporcionais aos números 3, 7 e 4, respectivamente. Calcule a quantia que cada um deles irá receber.
03. (UERJ) – Uma herança foi dividida em exatamente duas partes: x, que é inversamente proporcional a 2,
e y, que é inversamente proporcional a 3. A parte x é igual a uma fração da herança que equivale a:
3
a)
5
2
b)
5
1
c)
6
5
d)
6
122
NIVELAMENTO
AULA 28 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 28
01. (UNISINOS – RS) – Se uma loja repartir entre 06. (PUC – RS) – Todo atleta tem como rotina
três funcionários a quantia de R$ 2400,00 em o controle do seu Índice de Massa Corporal
partes diretamente proporcionais a 3, 4 e 5, (IMC). Esse índice, que é apenas um indicador
eles receberão, respectivamente, as seguintes de massa ideal, será conhecido ao realizar-
quantias em reais: -se a divisão da massa (em quilogramas) pelo
a) 1000, 800 e 600 quadrado da altura (em metros). Um atleta A
b) 800, 600 e 1000 possui IMC = 25, enquanto que um atleta B,
c) 800, 600 e 480 de outra modalidade de esporte, apresenta um
IMC = 36. Sabendo que ambos possuem a mes-
d) 600, 800 e 1000
ma massa, a razão entre as alturas do primeiro
e) 600, 1000 e 800
e do segundo é
02. (UNIFOR – CE) – Dividindo-se o número 204 em 1
a)
partes diretamente proporcionais aos números 6
1
4e , a menor das partes será: 5
4 b)
6
a) 8
6
b) 12 c)
5
c) 34
25
d) 48 d)
36
e) 68 36
e)
25
03. (IFCE) – Três números naturais são diretamente
proporcionais a 2, 3 e 5. Se a soma dos qua- 07. (ESPM – SP) – Sabe-se que uma grandeza A
drados desses números é 342, então os três é inversamente proporcional ao quadrado de
números são uma grandeza B e que, quando A vale 1, B
vale 6. Pode-se afirmar que, quando A vale 4,
a) 6, 9 e 15
a grandeza B vale:
b) 10, 30 e 50
a) 1
c) 4, 6 e 10
b) 1,5
d) 5, 8 e 12
c) 3
e) 8, 12 e 20
d) 4
04. Um triângulo tem 48 cm de perímetro e seus e) 4,5
lados medem x cm, y cm e z cm. Considerando
que essas medidas são proporcionais aos nú- 08. (ENEM) – Uma mãe recorreu à bula para verifi-
meros 3, 4 e 5, respectivamente, determine os car a dosagem de um remédio que precisava dar
valores numéricos de x, y e z em cm. a seu filho. Na bula, recomendava-se a seguinte
dosagem: 5 gotas para cada 2 kg de massa
a) 10, 20, 18
corporal a cada 8 horas. Se a mãe ministrou
b) 12, 24, 10
corretamente 30 gotas do remédio a seu filho a
c) 12, 15, 21 cada 8 horas, então a massa corporal dele é de
d) 12, 16, 20 a) 12 kg
e) 10, 16, 22 b) 16 kg
05. (IFSUL – RS) – Os pares de números “18 e 10” c) 24 kg
e “15 e x” são grandezas inversamente propor- d) 36 kg
cionais. Por isso, x vale? e) 75 kg
a) 7
b) 8
c) 23
d) 27
123
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 28
09. (UFRS) – Nas Olimpíadas de 2008, o atleta Usain 10. (UNESP – SP) – Para divulgar a venda de um
Bolt percorreu 200 m no tempo de 19,30 s. galpão retangular de 5000 m2, uma imobiliária
Supondo que esse atleta conseguisse manter elaborou um anúncio em que constava a planta
a mesma velocidade média, ele percorreria simplificada do galpão, em escala, conforme
500 m em: mostra a figura.
a) 47 s
b) 47,25 s
c) 47,50 s
d) 48 s
e) 48,25 s 5 cm
10 cm
GABARITO
01. d 06. c
02. b 07. c
03. a 08. a
04. d 09. e
05. d 10. e
124
AULA
INTRODUÇÃO
Quando estamos resolvendo um problema envolvendo grandezas diretamente ou inversamente propor-
cionais em que são dados três valores e desejamos calcular o quarto valor tal situação é conhecida como
problema de regra de três simples.
CAPITAL JUROS
500,00 4,00
12 000,00 x
No quadro o capital R$ 500,00 produz juros de R$ 4,00. Mantendo-se a taxa e o prazo, o capital
R$ 12 000,00 produzirá juros na mesma razão.
• As situações em que as grandezas envolvidas são diretamente proporcionais: Neste caso as razões
entre os valores correspondentes são iguais.
• As situações em que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais: Neste caso os pro-
dutos entre os valores correspondentes são iguais.
Para reconhecer se duas grandezas são diretamente proporcionais, verifique se ao duplicar ou triplicar
uma grandeza a outra em correspondência também duplica ou triplica. Nesse caso elas são ditas diretamen-
te proporcionais. Para verificar se duas grandezas são inversamente proporcionais, ao duplicar ou triplicar
uma grandeza a outra em correspondência fica reduzida à metade ou a um terço. Aí as grandezas envolvidas
são ditas inversamente proporcionais.
125
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 29
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Se em um mês, na caderneta de poupança, uma aplicação de R$ 7000,00 rende R$ 28,00, sob as mes-
mas condições, qual seria o valor do rendimento se fossem aplicados 25000,00?
02. Viajando em um automóvel, à velocidade média de 110 km/h, Pedrão gasta 1h 10 min para ir de
Curitiba a Ponta Grossa. Se ele fizesse esse mesmo percurso em 50 min, qual seria sua velocidade
média?
03. Os 500 litros de álcool de uma usina são produzidas com 6 000 kg de cana de açúcar. Quantos litros de
álcool são produzidos com 15 000 kg de cana de açúcar?
04. Uma equipe de 5 professores gastou 12 dias para corrigir as provas de redação de um vestibular tra-
balhando uma mesma quantidade de horas por dia. Mantendo essa quantidade de horas por dia, em
quanto tempo, nas mesmas condições, 30 professores iriam corrigir essas redações?
05. Uma motocicleta consome 20 litros de gasolina a cada 240 km percorridos. Nas mesmas condições,
quantos litros de gasolina essa motocicleta consumiria para percorrer 360 km?
126
NIVELAMENTO
AULA 29 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 29
01. Um livro de 240 páginas possui 30 linhas em 06. (IFSP) – Um agricultor alimenta suas vacas
cada página. Se o mesmo livro fosse reimpres- com ração. Com 800 kg de ração, ele alimenta
so com os mesmos caracteres, utilizando 40 certa quantia de vacas por 25 dias. Assinale
linhas em cada página, quantas páginas teria a alternativa que apresenta o número de dias
o novo livro? que essa mesma quantidade de vacas serão
a) 180 alimentadas, considerando que, desta vez, ele
b) 160 as alimentará com 640 kg de ração.
c) 170 a) 18 dias
d) 150 b) 19 dias
c) 20 dias
02. Se 5 kg de uma determinada marca de arroz d) 21 dias
custam R$ 30,00, qual deverá ser o valor de e) 22 dias
12 kg desse mesmo tipo de arroz?
a) R$ 62,00 07. (IFSUL – RS) – Para se fabricar 20 camisas
b) R$ 72,00 iguais são necessários 30 metros de um certo
c) R$ 82,00 tecido. Quantos metros do mesmo tecido serão
d) R$ 65,00 necessários para fabricar 50 camisas iguais às
citadas?
03. (IFAL) – Uma editora utiliza 3 máquinas para a) 45
produzir 1800 livros num certo período. Quantas b) 55
máquinas serão necessárias para produzir 5400 c) 65
livros no mesmo período? d) 75
a) 5
b) 6 08. (IFSC) – Em um determinado local e horário do
c) 7 dia, Márcio observou que sua sombra era de 1
d) 8 metro e que a sombra projetada por um prédio
em construção, no mesmo local e horário que
e) 9
ele estava era de 10 metros.
04. (UFPR) – Considere que a velocidade média do
campeão da tradicional corrida de São Silves-
tre 2013 foi de, aproximadamente, 20 km/h.
Pode-se afirmar que o percurso de 15 km foi
realizado em:
a) 1h 45 min
b) 1h 30 min
c) 1h 15 min Sombra do prédio
d) 1 h
10 m
e) 45 min
Sombra
do Márcio
05. (UECE) – Uma torneira está gotejando de maneira
regular e uniforme. Observa-se que a cada 12 1m
minutos o gotejamento enche um recipiente
com volume 0,000020 m3. Considerando um Sabendo-se que Márcio tem 1,62 m de altura,
litro equivalente ao volume de 1 dm3, é correto é correto afirmar que a altura desse prédio é
afirmar que o volume, em litros, do gotejamento de, aproximadamente
ao final de 30 minutos é a) 6,2 metros
a) 0,15 b) 8,1 metros
b) 0,36 c) 16,2 metros
c) 0,24 d) 14 metros
d) 0,05 e) 13,8 metros
127
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 29
09. (ESPM – SP) – O consumo de combustível de 10. (UNISINOS – RS) – Uma empresa está asfal-
um trator de arado, por tempo de trabalho, é tando uma rodovia de 50 km. Sabendo-se que
de 18 litros por hora. Esse mesmo consumo, ela levou 12 dias para asfaltar 20 km, quantos
por área trabalhada, é de 15 litros por hectare. dias levará para asfaltar os 30 km restantes?
Podemos estimar que, em 10 horas de trabalho, a) 14
esse trator poderá arar cerca de: b) 16
a) 12 hectares c) 18
b) 15 hectares d) 20
c) 8 hectares e) 24
d) 6 hectares
e) 10 hectares
GABARITO
01. a 06. c
02. b 07. d
03. e 08. c
04. e 09. a
05. d 10. c
128
AULA
INTRODUÇÃO
Situações em que mais de duas grandezas estão relacionadas e são diretamente ou inversamente pro-
porcionais, duas a duas, podem ser resolvidas por meio de um procedimento conhecido como regra de três
composta.
Observe o exemplo:
©iStockphoto.com/roman023
20 8 320
x 5 250
Mesma razão:
Número de caminhões e volume
20 5 320 são diretamente proporcionais
= ⋅
x 8 250
Razão inversa:
Número de caminhões e horas são inversamente proporcionais
Analise a grandeza com o termo desconhecido com cada uma das demais grandezas para verificar se são
diretamente ou inversamente proporcionais. Iguale a razão com o termo desconhecido com o produto
das razões dos demais termos das outras grandezas, mantendo a razão delas ou invertendo a razão
delas, conforme sejam direta ou inversamente proporcionais, respectivamente.
129
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 30
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Uma máquina, funcionando 4 horas diariamente, fabrica 12 000 peças em 6 dias. Determine a quan-
tidade de horas por dia que essa máquina deverá funcionar para fabricar 20 000 peças em 12 dias.
02. Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens com o mesmo ritmo de trabalho levam 12 dias trabalhando
diariamente 8 horas. Para asfaltar 2 km de estrada, trabalhando 12 horas diariamente, em quantos dias
20 homens realizarão esse trabalho?
03. (USP – SP) – Uma família composta de 6 pessoas consome em 2 dias 3 kg de pão. Quantos quilogramas
serão necessários para alimentá-las durante 5 dias, estando ausentes 2 pessoas?
04. (UFRGS) – Se forem empregados 4 kg de fios para tecer 14 m de fazenda com 80 cm de largura, quantos
quilogramas serão necessários para produzir 350 m de fazenda com 120 cm de largura?
a) 130
b) 150
c) 160
d) 180
e) 250
130
NIVELAMENTO
AULA 30 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 30
01. (UNIFOR – CE) – Um técnico em edificações 04. (SANTA CASA – SP) – Sabe-se que 4 máquinas,
percebe que necessita de 9 pedreiros para operando 4 horas por dia, durante 4 dias,
construir uma casa em 20 dias. Trabalhando produzem 4 toneladas de certo produto.
com a mesma eficiência, quantos pedreiros são Quantas toneladas do mesmo produto seriam
necessários para construir uma casa do mesmo produzidas por 6 máquinas daquele tipo,
tipo em 12 dias? operando 6 horas por dia, durante 6 dias?
a) 6 a) 8
b) 12 b) 15
c) 15 c) 10,5
d) 18 d) 13,5
e) 21
131
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 30
07. (PUCCAMP – SP) – Operando 12 horas por dia, 09. (CEFET – MG) – Numa fábrica de peças de
20 máquinas produzem 6000 peças em 6 dias. automóvel, 200 funcionários trabalhando 8
Com 4 horas a menos de trabalho diário, 15 horas por dia produzem, juntos, 5000 peças
daquelas máquinas produzirão 4000 peças em: por dia. Devido à crise, essa fábrica demitiu 80
a) 8 dias desses funcionários e a jornada de trabalho dos
b) 9 dias restantes passou a ser de 6 horas diárias. Nes-
c) 9 dias e 6 horas sas condições, o número de peças produzidas
por dia passou a ser de
d) 8 dias e 12 horas
a) 1666
b) 2250
c) 3000
d) 3750
GABARITO
01. c 06. b
02. d 07. a
03. b 08. a
04. d 09. b
05. 20 10. d
132
AULA
31 PORCENTAGEM:
MATEMÁTICA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (I)
INTRODUÇÃO
A mídia, de modo geral, utiliza frequentemente porcentagem para a divulgação de notícias com dados
diversos. Toda porcentagem corresponde a um número na forma de fração cujo denominador é igual a 100.
25
25%
= = 0,25
100
Número decimal
Fração centesimal
Porcentagem
As situações envolvendo o cálculo com porcentagem podem ser resolvidas por meio do cálculo com
proporções ou regra de três simples. Naquelas situações envolvendo transações comerciais em que há
aumento ou que há um desconto, é importante que o que é considerado 100% é o valor sobre o qual se
aumenta ou sobre o qual se diminui.
133
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 31
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Indique V ou F, conforme cada afirmação a seguir seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
I. ( ) Multiplicar um número por 0,07 é o mesmo que calcular 7% desse número.
II. ( ) Multiplicar R$ 700,00 por 0,35 é o mesmo que reduzi-lo 65%.
III. ( ) Para calcular 12% de uma quantia, basta multiplicá-la por 0,12.
IV. ( ) Se um valor for multiplicado por 1,20, então esse valor sofreu um aumento de 20%.
02. Um aumento de R$ 90,00 sobre o preço de R$ 200,00 representa um aumento de quantos por cento?
03. Um jogador de basquete arremessou 32 bolas em direção à cesta, acertando 24. Qual foi o percentual
de acertos?
04. No gráfico de setores abaixo estão indicados os percentuais. Complete a tabela ao lado do gráfico com
os ângulos centrais correspondentes desses setores.
Ângulo
134
NIVELAMENTO
AULA 31 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 31
01. (FCC – SP) – Quanto é 32% de R$ 25 000,00? 06. (PUC – RJ) – 30% de 30% são:
a) R$ 5 500,00 a) 3000%
b) R$ 7 500,00 b) 300%
c) R$ 8 000,00 c) 900%
d) R$ 10 000,00 d) 9%
e) 0,3%
02. (FUVEST – SP) – Uma certa mercadoria, que
custava R$ 12,50, teve um aumento, passando 07. (MACK – SP) – Um pintor pintou 30% de um
a custar R$ 13,50. A majoração sobre o preço muro e outro pintou 60% do que sobrou.
antigo é de: A porcentagem do muro que falta pintar é:
a) 1% a) 15%
b) 8% b) 23%
c) 10,8% c) 28%
d) 12,5% d) 33%
03. (UFPB) – Em uma eleição, um candidato recebeu 08. (UNIMEP – SP) – Um comerciante aumentou o
7 preço de um produto que custava R$ 300,00 em
dos votos dos eleitores. Portanto, o percen-
20 20%. Um mês depois arrependeu-se e fez um
tual de votos obtidos por esse candidato foi de: desconto de 20% sobre o preço reajustado. O
a) 35% novo preço do produto é:
b) 20% a) R$ 240,00
c) 7% b) R$ 278,00
d) 14% c) R$ 288,00
e) 27% d) R$ 300,00
04. (PUC – RJ) – João recebeu um aumento de 10% 09. (UFV – MG) – Numa loja, o preço de um par de
e com isso seu salário chegou a R$ 1320,00. O sapatos era de R$ 140,00. Para iludir os con-
salário de João antes do aumento era igual a sumidores, o dono aumentou o preço de todos
a) R$ 1 188,00 os artigos em 50% e, em seguida, anunciou um
b) R$ 1 200,00 desconto de 20%. Esse par de sapatos ficou
aumentado de (em relação ao preço inicial):
c) R$ 1 220,00
a) R$ 26,00
d) R$ 1 310,00
b) R$ 28,00
e) R$ 1 452,00
c) R$ 31,00
05. (VUNESP – SP) – Para um certo concurso, d) R$ 34,00
inscreveram-se 27 200 candidatos. No dia da
prova faltaram 15% do total de inscritos. Se o 10. (PUC – RS) – Se x% de y é igual a 20, então
número de aprovados foi 1 156, o percentual y% de x é igual a:
de aprovação em relação ao número de com- a) 2
parecimento foi de: b) 5
a) 5% c) 20
b) 6% d) 40
c) 12% e) 80
d) 15%
GABARITO
01. c 06. d
02. b 07. c
03. a 08. c
04. b 09. b
05. a 10. c
135
NIVELAMENTO
AULA AULA 32
32 PORCENTAGEM:
MATEMÁTICA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (II)
EXERCÍCIOS DE AULA
02. Aumentando-se a medida da base de um retângulo em 10% e a medida da altura em 20% significa um
aumento de x% na área. Calcule x.
03. Um comerciante aumenta o preço de um produto que custava R$ 600,00 em 15%. Um mês depois
arrependeu-se e fez um desconto de 15% sobre o preço reajustado. Calcule o novo preço do produto.
136
NIVELAMENTO
AULA 32 MATEMÁTICA
04. (ENEM) – Um grupo de pacientes com Hepatite C foi submetido a um tratamento tradicional em que 40%
desses pacientes foram completamente curados. Os pacientes que não obtiveram cura foram distribu-
ídos em dois grupos de mesma quantidade e submetidos a dois tratamentos inovadores. No primeiro
tratamento inovador, 35% dos pacientes foram curados e, no segundo, 45%.
Em relação aos pacientes submetidos inicialmente, os tratamentos inovadores proporcionaram cura de
a) 16%
b) 24%
c) 32%
d) 48%
e) 64%
05. (UFPR) – Em julho deste ano, os brasileiros foram surpreendidos com uma alteração da alíquota do PIS
e Cofins que resultou em um aumento de R$ 0,41 por litro de gasolina, elevando seu preço médio para
R$ 3,51. De quanto foi o aumento percentual aproximado do preço médio da gasolina causado por essa
alteração de alíquota?
a) 7,5%
b) 8,8%
c) 11,7%
d) 13,2%
e) 15,1%
137
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 32
TESTES DA AULA 32
01. Pedro investiu R$ 1500,00 em ações. Após 05. (ESPM – SP) – Um município de 250 km2 de
a l g u m t e m p o ve n d e u e s s a s a ç õ e s p o r área total tem uma população estimada de
R$ 2.100,00. Determine o percentual de 30 000 habitantes, dos quais 40% moram na
aumento obtido em seu capital inicial. zona rural, que abrange 60% de sua superfície.
A densidade demográfica da zona rural desse
02. (UNESP – SP) – Se um entre cada 320 habi- município é de?
tantes de uma cidade é engenheiro, então a a) 80 hab/km2
porcentagem de engenheiros nessa cidade é
b) 60 hab/km2
dada por:
c) 70 hab/km2
a) 0,32%
d) 90 hab/km2
b) 3,2%
e) 50 hab/km2
c) 0,3215%
d) 0,3125% 06. (UERJ) –
e) 3,125% PROTEÇÃO PARA 2020 DOS MAIORES
03. (UPE – PE) – Uma loja de vestuários recebeu um PRODUTORES DE PETRÓLEO
volume de 250 bermudas e 150 camisetas da (em milhões de barris/dia)
fábrica que produz suas peças. Dessas peças,
o controle da loja identificou que estavam com 2011 2020
defeito 8% das bermudas e 6% das camisas.
Do volume recebido pela loja, o total de peças Arábia Saudita 12,3 13,2
com defeito representa uma porcentagem de
E.U.A 8,1 11,6
a) 2,75%
b) 4,4% Rússia 10,2 10,6
138
NIVELAMENTO
AULA 32 MATEMÁTICA
07. (ENEM) – Deseja-se comprar determinado pro- 09. (UEPG – PR) – Numa determinada residência ,os
duto e, após uma pesquisa de preços, o produto gastos com as despesas do aluguel correspon-
foi encontrado em 5 lojas diferentes, a preços dem a 25% do salário total e com alimentação
variados. 45% do total. Considerando que no mês de
– Loja 1: 20% de desconto, que equivale a fevereiro o salário total desta residência foi de
R$ 720,00, mais R$ 70,00 de frete; R$4.500, assinale o que for correto
– Loja 2: 20% de desconto, que equivale a 01) Se ,em fevereiro ,metade dos gastos com
alimentação e aluguel for depositado na
R$ 740,00, mais R$ 50,00 de frete;
poupança,então será aplicado menos que
– Loja 3: 20% de desconto, que equivale a R$1.500,00.
R$ 760,00, mais R$ 80,00 de frete; 02) Se for dado um desconto de 10% no va-
– Loja 4: 15% de desconto, que equivale a lor do aluguel, em fevereiro,vai sobrar
R$ 710,00, mais R$ 10,00 de frete; R$ 112,50 para as outras despesas.
– Loja 5: 15% de desconto, que equivale a 04) Das despesas com alimentação, em feve-
R$ 690,00, sem custo de frete reiro, um dos moradores desta residência
gastou sozinho R$ 810,00 que correspon-
O produto foi comprado na loja que apresentou dem a 40% dessas despesas.
o menor preço total. O produto foi adquirido
08) Se 3/5 do que restou do salário total,em
na loja
fevereiro, forem gastos com medicamen-
a) 1. tos, ainda sobram mais de R$600,00.
b) 2.
c) 3. 10. (UNICAMP – SP) – Uma pessoa possui a quan-
d) 4. tia de R$ 7.560,00 para comprar um terreno,
cujo preço é de R$ 15,00 por metro quadrado.
e) 5.
Considerando que os custos para obter a docu-
08. (ENEM) – A matriz abaixo apresenta a distri- mentação do imóvel oneram o comprador em
buição das matrículas, por níveis, nas escolas 5% do preço do terreno, pergunta-se:
de Porto Alegre. a) Qual é o custo final de cada m2 do terreno?
Fundamental 159162
Médio 45255
Pré-escolar
Médio
Fundamental GABARITO
e) 250o 06. b
139
NIVELAMENTO
AULA AULA 33
33
MATEMÁTICA POTENCIAÇÃO I
Sejam b um número real e n 2 um número inteiro. Definimos potência de base b e expoente n o produto de n
fatores iguais a b.
bn = b
⋅ b b ⋅
⋅ ⋅b
n fatores
PROPRIEDADES
• Multiplicação de potências de mesma base
bm ⋅ bn =
bm + n
• Potência de potência
(bm )n = bm ⋅ n
Observação
n
bm ≠ (bm )n
• Potência de um produto
(a ⋅ b)n =an ⋅ bn
• Potência de um quociente
n
a an
=
(b ≠ 0)
b bn
Observação
Estudaremos nas próximas aulas que todas as propriedades válidas para os expoentes inteiros positi-
vos continuam válidas para os números reais, desde que satisfeitas as condições de existência de cada
potência.
140
NIVELAMENTO
AULA 33 MATEMÁTICA
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Escreva V ou F, conforme cada afirmação a seguir seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
a) ( ) 24 = 16
b) ( ) (−2)4 =
−16
c) ( ) −24 =−16
d) ( ) (−2)3 =
−8
e) ( ) −23 =−8
f) ( ) A metade de 220 é 210 .
g) ( ) 27 ⋅ 37 =
310
h) ( ) 250 − 249 − 248 < 0
2
i) ( ) (53 )2 = 53
j) ( ) (75 )2 = (72 )5
02. (EPCAR – MG) – Considere a = 1150 , b = 4100 e c = 2150 e assinale a alternativa correta.
a) c < a < b
b) c < b < a
c) a < b < c
d) a < c < b
141
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 33
TESTES DA AULA 33
01. Escreva V ou F, conforme cada afirmação a seguir seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
a) ( ) 12 + 23 + 34 =
90
232 ⋅ 316
e) ( ) = 230 ⋅ 315 = 1215
12
(24 )8
02. (OBM) – A razão é igual a:
(48 )2
1
a)
4
1
b)
2
c) 1
d) 2
e) 8
142
NIVELAMENTO
AULA 33 MATEMÁTICA
07. (ENEM) – Computadores utilizam, por padrão, dados em formato binário, em que cada dígito, denomi-
nado de bit, pode assumir dois valores (0 ou 1). Para representação de caracteres e outras informações,
é necessário fazer uso de uma sequência de bits, o byte. No passado, um byte era composto de 6 bits
em alguns computadores, mas atualmente tem-se a padronização que o byte é um octeto, ou seja,
uma sequência de 8 bits. Esse padrão permite representar apenas 28 informações distintas. Se um novo
padrão for proposto, de modo que um byte seja capaz de representar pelo menos 2560 informações
distintas, o número de bits em um byte deve passar de 8 para
a) 10.
b) 12.
c) 13.
d) 18.
e) 20.
08. (ENEM) – Um segmento de reta está dividido em duas partes na proporção áurea quando o todo está
para uma das partes na mesma razão em que essa parte está para a outra. Essa constante de propor-
cionalidade é comumente representada pela letra grega ϕ, e seu valor é dado pela solução positiva da
equação ϕ2 = ϕ + 1.
Assim como a potência ϕ2, as potências superiores de ϕ podem ser expressas da forma aϕ+b, em que
a e b são inteiros positivos, como apresentado no quadro.
ϕ2 ϕ3 ϕ4 ϕ5 ϕ6 ϕ7
ϕ+1 2ϕ + 1 3ϕ + 2 5ϕ + 3 8ϕ + 5 ...
143
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 33
10. (EAM – SC) – Para qualquer a real, a expressão: 4a + 4a + 1 + (4a ⋅ 16) + 4a + 3 + 4a ⋅ 256 + 4a + 5 é equivalente a:
a) 46a + 15
b) 4a + 15
c) 1365a
d) 1365 ⋅ 4a
e) 13652a
GABARITO
01. a) V 04. a
b) F 05. b
c) F 06. a
d) V 07. b
e) V 08. e
02. c 09. b
03. a 10. d
144
AULA
34
MATEMÁTICA POTENCIAÇÃO II
Se b ≠ 0, necessariamente b0 = 1.
Observação
Se b = 0, existem alguns argumentos para se afirmar que 00 é indeterminado.
Um deles consiste em substituir b por 0 na expressão b . b0 = b, ou seja, 0 ⋅ 00 =
0.
Assim, 00 pode assumir qualquer valor, pois 0 multiplicado por qualquer número é igual a 0.
Não confunda uma expressão impossível com uma expressão indeterminada.
1 0
Por exemplo, observe e .
0 0
1
• Sendo = x , então 1= x ⋅ 0 .
0
A igualdade é impossível, pois nenhum número multiplicado por 0 é igual a 1.
0
• Sendo = y , então 0= y ⋅ 0 .
0
A igualdade é indeterminada, pois todo número multiplicado por 0 é igual a 0.
1
1 , b–n =
Portanto, como b−n ⋅ bn = .
bn
145
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 34
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Escreva V ou F, conforme cada afirmação a seguir seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
1
a) ( ) (−2)−4 =
16
1
b) ( ) (−2)−3 =
−
8
−4 0
c) ( ) 3−2 + 3 5
+ − 3−1 < 1
2 4
b−4 ⋅ (b2 ⋅ b3 )4
d) ( ) Sendo b um número real diferente de zero, = b10 .
(b3 )2
28
e) ( ) Sendo 2x = 3 , o valor de 22x + 2− x é .
3
02. (INSPER – SP) – Sendo x e y dois números reais não nulos, a expressão (x −2 + y −2 )−1 é equivalente a
x2y2
a) .
x2 + y2
2
xy
b) .
x + y
x2 + y2
c) .
2
d) (x + y)2.
e) x2 + y2.
146
NIVELAMENTO
AULA 34 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 34
01. (UFRGS) – Por qual potência de 10 deve ser multiplicado o número 10−3 ⋅ 10−3 ⋅ 10−3 ⋅ 10−3 para que esse
produto seja igual a 10?
a) 109.
b) 1010.
c) 1011.
d) 1012.
e) 1013.
02. (ENEM) – O nanofio é um feixe de metais semicondutores usualmente utilizado na fabricação de fibra
óptica. A imagem ilustra, sem escala, as representações das medidas dos diâmetros de um nanofio e de
um fio de cabelo, possibilitando comparar suas espessuras e constatar o avanço das novas tecnologias.
O número que expressa a razão existente entre o comprimento do diâmetro de um fio de cabelo e o
de um nanofio é
a) 6 × 10− 14
5
−
b) 6 × 10 9
5
c) 6 × 10 9
d) 6 × 104
e) 6 × 1045
2−2 − 2−3
03. (IFSP) – O valor da expressão é igual a
22
1 − 25
a) .
24
b) 2−3 .
c) −2−5 .
d) 2−5 .
25 − 1
e) .
24
147
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 34
04. (UEPB) – Quando multiplicamos um número inteiro n, estritamente positivo, por (0, 02)−2 esse número
n fica:
a) multiplicado por 4 milésimos.
b) dividido por 2.500.
c) subtraído de 2.500.
d) multiplicado por 2.500.
e) dividido por 4 centésimos.
07. (IFSC) – No século III, o matemático grego Diofante idealizou as seguintes notações das potências:
x – para expressar a primeira potência;
xx – para expressar a segunda potência;
xxx – para expressar a terceira potência.
No século XVII, o pensador e matemático francês René Descartes (1596 - 1650) introduziu as notações
x, x2, x3 para potências, notações essas que usamos até hoje.
Fonte: GIOVANNI; CASTRUCCI; GIOVANNI JR. A conquista da matemática. 8. ed. São Paulo: FTD, 2002.
148
NIVELAMENTO
AULA 34 MATEMÁTICA
1 x − y − (−y)− x
08. (ESPM – SP) – Sabendo-se que x = e y = –4, o valor da expressão é igual a:
2 x+y
a) x3
b) y −2
c) 2y
d) x2 ⋅ y
x
e)
y
2 −1
22 22
( )
x −2 ⋅ (−x −2 )3
09. (EPCAR – MG) – Simplificando-se a expressão S = , onde x ≠ 0 , x ≠ 1 e x ≠ −1 ,
23
obtém-se 32
a) −x −94
x 23
( )
⋅ −x3
b) x94
c) x −94
d) x94
c) 0,5
d) (3)−1
−1
1
e)
2
GABARITO
01. e 06. a
02. d 07. b
03. d 08. a
04. d 09. a
05. d 10. c
149
NIVELAMENTO
AULA AULA 35
35 POTÊNCIAS DE BASE 10
MATEMÁTICA E NOTAÇÃO CIENTÍFICA
POTÊNCIAS DE BASE 10
Na manipulação de grandezas macroscópicas ou microscópicas é comum a utilização de potências de
base 10.
Dois casos devem ser considerados.
Exemplos:
104 = 10000
106 = 1000000
Exemplos:
10–3 = 0,001
10–5 = 0,00001
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
Existem medidas que são expressas por números muito grandes ou muito pequenos. A fim de facilitar a
representação desses números e padronizar a escrita em trabalhos científicos, utilizamos a notação científi-
ca, que consiste em escrever um número na forma k . 10n, em que k é um número igual ou superior a 1 e
menor do que 10 e n é um número inteiro.
k . 10n
1 ≤ k < 10 e n inteiro
150
NIVELAMENTO
AULA 35 MATEMÁTICA
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Escreva V ou F, conforme cada afirmação a seguir seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
a) ( ) 2,3 . 105 = 230000
b) ( ) 4,5 . 10–7 = 0,00000045
c) ( ) 78000000000 = 7,8 . 1010
d) ( ) 0,0000000089 = 8,9 . 10–9
3
e) ( ) ⋅ 10−12 =3,75 ⋅ 10−11
8
02. (FATEC – SP) – Considere que a massa de um próton é 1,7 × 10−27 kg, o que corresponde a cerca de
1800 vezes a massa de um elétron. Dessas informações é correto concluir que a massa do elétron é
aproximadamente:
a) 9 × 10–30 kg
b) 0,9 × 10–30 kg
c) 0,9 × 10–31 kg
d) 2,8 × 10–31 kg
e) 2,8 × 10–33 kg
151
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 35
TESTES DA AULA 35
01. (ENEM) – A gripe é uma infecção respiratória aguda de curta duração causada pelo vírus influenza.
Ao entrar no nosso organismo pelo nariz, esse vírus multiplica-se, disseminando-se para a garganta e
demais partes das vias respiratórias, incluindo os pulmões. O vírus influenza é uma partícula esférica
que tem um diâmetro interno de 0,00011 mm.
Disponível em: www.gripenet.pt. Acesso em: 2 nov. 2013 (adaptado).
02. (PASUSP) – As células da bactéria Escherichia coli têm formato cilíndrico, com 8 . 10–7 metros de diâ-
metro. O diâmetro de um fio de cabelo é de aproximadamente 1 . 10–4 metros. Dividindo-se o diâmetro
de um fio de cabelo pelo diâmetro de uma célula de Escherichia coli, obtém-se, como resultado,
a) 125
b) 250
c) 500
d) 1000
e) 8000
03. (IFSP) – Leia o trecho adaptado abaixo para responder à questão 03.
“A perereca-macaco-de-cera, encontrada na América do Sul e Central, é capaz de aguentar mais tempo
no sol forte do que outras espécies de anfíbios, devido à secreção de cera que reduz a perda de água
por evaporação, protegendo sua pele.”
Fonte: http://biologiavida-oficial.blogspot.com.br/2014/04/phyllomedusasauvagii.html.
152
NIVELAMENTO
AULA 35 MATEMÁTICA
04. (ENEM) – Uma das principais provas de velocidade do atletismo é a prova dos 400 metros rasos. No
Campeonato Mundial de Sevilha, em 1999, o atleta Michael Johnson venceu essa prova, com a marca
de 43,18 segundos. Esse tempo, em segundo, escrito em notação científica é
a) 0, 4318 × 102
b) 4,318 × 101
c) 43,18 × 100
d) 431, 8 × 10−1
e) 4318 × 10−2
05. (MACK – SP) – Uma aluna do 9º. ano do Ensino Fundamental II, estagiando no laboratório de Biologia
de sua escola, verificou que para alguns resultados obtidos de pesquisas era possível dar a resposta
utilizando potências de 10, e um desses resultados foi a sentença
06. (ENEM) – As hemácias são células sanguíneas responsáveis pelo transporte de uma substância chamada
hemoglobina, a qual tem a função de levar oxigênio dos pulmões para os tecidos. Hemácias normais
têm diâmetro médio de 7, 8 × 10−6 metros.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 (adaptado).
78
O diâmetro médio dessas hemácias, em metros, é representado pela razão , em que d é igual a
d
a) 10 000.
b) 100 000.
c) 1 000 000.
d) 10 000 000.
e) 100 000 000.
07. (CEFET – RJ) – Uma bactéria tem massa aproximada de 0,000005 g, e seu comprimento estimado em
0,00018 mm. Os vírus são menores que as bactérias. Um deles tem massa aproximada de 1/3 da massa
da bactéria descrita acima. A massa, em gramas, aproximada de uma população de 10000 destes vírus é:
a) 1,33 × 10−2
b) 1, 67 × 10−3
c) 1, 67 × 10−2
d) 1,72 × 10−3
153
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 35
08. (IFSP) – A quinoa tem origem nos Andes e é um alimento rico em ferro, fósforo, cálcio, vitaminas B1,
B2 e B3 e ainda contém as vitaminas C e E. Admitindo que a quinoa é vendida em sacas de 25 kg,
que contêm, cada uma, cerca de 107 grãos, então a massa de um grão de quinoa é, em gramas, apro-
ximadamente,
a) 2,5 . 10–6.
b) 2,5 . 10–3.
c) 2,5 . 100.
d) 2,5 . 101.
e) 2,5 . 102.
09. (UEPB) – Um grão de feijão pesa 2,5 × 10−2 g. Se um saco contém 5 × 102 g de grãos de feijão, 920
sacos contêm:
a) 1, 84 × 107 grãos de feijão
b) 1, 84 × 106 grãos de feijão
c) 1, 84 × 108 grãos de feijão
d) 1, 84 × 105 grãos de feijão
e) 1, 84 × 104 grãos de feijão
10. (UFRGS) – A distância que a luz percorre em um ano, chamado ano-luz, é de aproximadamente
38 . 45 . 512 quilômetros. A notação científica desse número é:
a) 9,5 . 1010.
b) 0,95 . 1012.
c) 9,5 . 1012.
d) 95 . 1012.
e) 9,8 . 1014.
GABARITO
01. d 06. d
02. a 07. c
03. b 08. b
04. b 09. a
05. d 10. c
154
AULA
36
MATEMÁTICA POTENCIAÇÃO (EXERCÍCIOS)
EXERCÍCIOS DE AULA
01. (PUC – SP) – Se N é o número que resulta do cálculo de 219 ⋅ 515, então o total de algarismos que
compõem N é
a) 17.
b) 19.
c) 25.
d) 27.
e) maior do que 27.
02. (FUVEST – SP) – Se 416 × 525 = α × 10n, com 1 ≤ α < 10, então n é igual a:
a) 24.
b) 25.
c) 26.
d) 27.
e) 28.
33 − n + 3 ⋅ 32 − n − 9 ⋅ 31 − n
03. (UEL – PR) – Simplificando-se a expressão para n ∈ �, obtém-se:
9 ⋅ 32 − n
a) 1/6
b) 1/3
c) 6 ⋅ 3n – 1
d) 1 – 31 – n
e) –3n + 1
155
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 36
TESTES DA AULA 36
01. (FATEC – SP) – Se A = (–3)2 – 22, B = –32 + (–2)2 e C = (–3 – 2)2, então C + A × B é igual a
a) –150
b) –100
c) 50
d) 10
e) 0
(1,25)−2 + 4 × 5−1
03. (CEFET – MG) – O valor da expressão numérica é igual a
(0, 999 )2 − 2(−10)−1
3
a)
5
4
b)
5
6
c)
5
7
d)
5
04. (PUC – RJ) – Das opções abaixo, qual apresenta a relação correta?
a) (–68)3 = (–6)24
b) (–2)3 = 2–3
c) 23 + 24 = 27
192 + 402 59
d) =
1312 131
e) 112 × 362 =
3962
156
NIVELAMENTO
AULA 36 MATEMÁTICA
(x–1 – y2)z–1
05. (CEFET – MG) – Sejam x = 1,333..., y = 0,25, z = 0,1, t = –0,1 e h =
t3
O valor de h é
a) –11 ⋅ 54.
b) –3 ⋅ 25.
c) 2 ⋅ 32.
d) 12 ⋅ 33.
06. (UPE – PE) – Na sequência de quadros a seguir, o valor da primeira célula de cada quadro é a soma dos
valores das duas últimas células do quadro anterior.
1 2 3 ⇒ 5 4 3 ⇒ 7 8 9 ⇒ 17 16 15 ⇒
Se o número da célula central do último quadro dessa sequência é 22013, quanto vale o produto dos
números das duas outras células?
a) 22013 – 1
b) 22013 + 1
c) 22013 +1
d) 24026 + 1
e) 24026 – 1
07. (FGV – SP) – Se calcularmos o valor de 295, iremos obter um número natural N. O algarismo final (das
unidades) desse número N vale:
a) 2
b) 4
c) 5
d) 6
e) 8
08. (UFG – GO) – Uma empresa recebeu uma planilha impressa com números inteiros positivos e menores
ou iguais a 58 ∙ 47. A tarefa de um funcionário consiste em escolher dois números da planilha uma única
vez e realizar a operação de multiplicação entre eles. Para que o funcionário tenha precisão absoluta
e possa visualizar todos os algarismos do número obtido após a multiplicação, ele deverá utilizar uma
calculadora cujo visor tenha capacidade mínima de dígitos igual a:
a) 44
b) 22
c) 20
d) 15
e) 10
157
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 36
10. (UFC – CE) – O expoente do número 3 na decomposição por fatores primos positivos do número natural
1063 – 1061 é igual a:
a) 6.
b) 5.
c) 4.
d) 3.
e) 2.
GABARITO
01. e 06. e
02. d 07. e
03. c 08. c
04. e 09. c
05. a 10. e
158
AULA
37 POTÊNCIA DE EXPOENTE
MATEMÁTICA RACIONAL E RADICIAÇÃO
m
Sendo b um número real positivo e um número racional, com m ∈ e n ∈ *, temos:
n
m
n
b n = bm
Sendo x e b números reais positivos e n ≥ 2 um número inteiro tais que xn = b , o número x é
denominado raiz enésima de b.
x = nb
• b é o radicando, n é o índice do radical e x é a raiz enésima de b.
Observações
• Se o índice do radical é um número par e o radicando é um número positivo, a raiz considerada é
sempre a positiva.
Assim, 25 = 5 e não 25 = ±5 . m
• Quando b é negativo nem sempre a potência b n e a raiz enésima de b têm sentido no conjunto dos
números reais.
1
1
(−8)3 =3 −8 =−2 (–8 elevado a é igual a –2)
3
1
1
(−4)2 = � (–4 elevado a
−4 ∉ não é um número real)
2
159
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 37
EXERCÍCIOS DE AULA
01. Escreva V ou F, conforme cada afirmação a seguir seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
a) ( ) 100 = ±10
e) ( ) 80,666... = 4
52
= 25 5
=
2
(−7) = 49 = 7
160
NIVELAMENTO
AULA 37 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 37
02. (CEFET – RJ) – O “Método das Iterações” fornece um algoritmo que calcula o valor aproximado de raízes
A +B
quadradas, indicado ao lado: A ≅
2 B
Onde: A é o número que desejamos obter o valor aproximado da raiz quadrada e B é o quadrado per-
feito mais próximo de A.
17 + 16 33
Por exemplo, se A = 17, teremos B = 16 e daí 17 ≅ == 4,125 .
2 16 8
Aplicando o método acima, qual é o valor aproximado de 33 ?
a) 5,73
b) 5,75
c) 5,77
d) 5,79
03. (ENEM) – Dentre outros objetos de pesquisa, a Alometria estuda a relação entre medidas de diferentes
partes do corpo humano. Por exemplo, segundo a Alometria, a área A da superfície corporal de uma
2
pessoa relaciona-se com a sua massa m pela fórmula A= k ⋅ m3 , em que k é uma constante positiva.
Se no período que vai da infância até a maioridade de um indivíduo sua massa é multiplicada por 8, por
quanto será multiplicada a área da superfície corporal?
3
a) 16
b) 4
c) 24
d) 8
e) 64
5
0, 00032 ⋅ 4 0, 0256
04. (IFMT) – O valor de x na seguinte expressão x = é:
a) 0,02
3
0,125
b) 0,04
c) 0,08
d) 0,16
e) 0,32
161
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 37
05. (FAMERP – SP) – Na matemática, o número 1 gugol equivale a 10100. Imaginando, hipoteticamente, um
quadrado de área igual a 1 gugol, uma forma para representar o perímetro desse quadrado é
a) 4050
b) 202 · 108
c) 4010
d) 202 · 1048
e) 2050
5
(–π)2 – (–π)2 + π10
07. (FMC – RJ) – O valor de é igual a:
2π
a) π
b) –π
1
c) π
2
1
d) –
2
1
e)
2
162
NIVELAMENTO
AULA 37 MATEMÁTICA
a) 2015–7
b) 2015–13
c) 2015–17
d) 20155
e) 20157
237
10. (UNISINOS – RS) – Simplificando-se a expressão 35
, obtém-se o número
2 + 238 + 239
19
a)
4
19
b)
2
c) 0,4
d) 0,16
2
e) 37
2
GABARITO
01. b 06. d
02. b 07. e
03. b 08. a
04. d 09. a
05. d 10. c
163
AULA
38
MATEMÁTICA PROPRIEDADES DA RADICIAÇÃO
As seguintes propriedades são válidas considerando as condições de existência dos radicais envolvidos.
• Radical de um produto
n n
a⋅b = a ⋅ nb
• Radical de um quociente
n
a a
=n (b ≠ 0)
b n
b
Observação
Podemos “inserir” um número em um radical.
n
a ≥ 0 ⇒ a ⋅ n b= an ⋅ b
n
a < 0 ⇒ a ⋅ n b =−n a ⋅ b
EXERCÍCIO DE AULA
01. Escreva V ou F, conforme cada afirmação a seguir seja verdadeira ou falsa, respectivamente.
12 + 48 + 75
a) ( ) O valor da expressão é um número racional.
147
34 24
c) ( ) 5 = 5
d) ( ) Se x = 3 6 e y = 4 10 , então x > y .
164
NIVELAMENTO
AULA 38 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 38
01. (ENEM) – A imagem representa uma calculadora científica com duas teclas destacadas. A tecla A eleva
ao quadrado o número que está no visor da calculadora, e a tecla B extrai a raiz cúbica do número
apresentado no visor.
Uma pessoa digitou o número 8 na calculadora e em seguida apertou três vezes a tecla A e depois uma
vez a tecla B.
A expressão que representa corretamente o cálculo efetuado na calculadora é
2
a) 83 + 3 + 3
3
b) 82 × 2 × 2
2
c) 83 + 83 + 83
3
d) 82 + 82 + 82
3
e) 82 × 82 × 82
165
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 38
a) 130 .
b) −5 2 .
c) 9 2 .
d) 5 13 .
e) 15 2 .
1
06. (PUC – RJ) – Simplificando 3 9 + 3 (3 3 + 3 24) , encontramos:
3
a) 9
b) 10
3
c) 3
d) 12
e) 1
166
NIVELAMENTO
AULA 38 MATEMÁTICA
07. (UEL – PR) – O “jogo de dominó” consiste em um conjunto de peças que são dispostas sequencialmente.
Cada peça pode ser colocada ao lado da peça anterior desde que os lados que se unem representem
a mesma quantidade. Por exemplo, as três peças a seguir formam uma possibilidade de sequência.
Observe as seis peças (A, B, C, D, E e F), a seguir, de um “dominó de álgebra” que obedece à mesma
regra do “jogo de dominó”, ou seja, cada peça pode ser colocada ao lado da peça anterior desde que
os lados que se unem representem a mesma quantidade. Considere que cada peça do “dominó de ál-
gebra” deve manter a posição de horizontalidade apresentada e que a e b são números reais positivos
e diferentes de zero.
A B C
a0 a2 + b2 5b + a – 4b a ÷ b 1 ab
D E F
Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, uma sequência de três peças entre as
possíveis.
a) A, B e C
b) B, C e D
c) C, D e E
d) D, C e F
e) F, A e E
I. a2 + b2 =a + b .
II. a2 = a .
a+b
III. Se 0 < b < a , então ab ≤ .
2
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
167
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 38
09. (UFCE) – Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que contém o maior número.
3
a) 5⋅6
b) 63 5
c) 53 6
3
d) 5 6
3
e) 6 5
2⋅32 ⋅32⋅ 2
10. (IFCE) – Simplificando a expressão 1
, obtemos o número
a) 4. 26
b) 2 .
c) 2.
3
d) 2.
e) 1.
GABARITO
01. b 06. d
02. c 07. e
03. d 08. b
04. c 09. b
05. c 10. c
168
AULA
39 RACIONALIZAÇÃO DE
MATEMÁTICA UM DENOMINADOR
Primeiro caso
N N b N⋅ b
= ⋅ =
b b b b
Segundo caso
n n
N N bn − m N ⋅ bn − m
= ⋅ =
n
bm
n
bm
n
bn − m b
Terceiro caso
N N a b N ⋅ ( a b)
= ⋅ =
a± b a± b a b a−b
EXERCÍCIOS DE AULA
7+ 2
e) =
7− 2
1
02. Resolva a equação x3 = no conjunto dos números reais.
2
169
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 39
TESTES DA AULA 39
1
01. (PUC – RJ) – Quanto vale ?
2 −1
1
a) −1
2
b) 2 +1
2
c) −1
2
5
d)
2
e) 1
02. (IFPE) – A “razão áurea” (ou número de ouro) é definida de várias maneiras diferentes e aparece em
várias construções da natureza e humana. Esse número, geralmente, é denotado por (a letra grega
5 +1
“fi”) e tem como valor Ö = .
2
1
Em várias situações, é mais interessante a utilização do inverso multiplicativo de Φ. Qual é o valor de ?
a) 5 + 2
5 +1
b)
2
5 −1
c)
2
1− 5
d)
2
e) 2 − 5
9 3
c) =
3 3
4
d) = 5 +1
( 5 − 1)
e) 16 = ±4
170
NIVELAMENTO
AULA 39 MATEMÁTICA
3 12
I. =3 2
2
3
II. (2 3)−1 =
6
1
III. (24 )2 = 2 2
a⋅ nb
05. (CEFET – CE) – Racionalizando o denominador da fração , obtemos:
n
b2
n
a ⋅ bn + 2
a)
b
a ⋅ n bn − 2
b)
b
n
a ⋅ bn − 1
c)
b
a ⋅ n bn + 1
d)
b2
e) a ⋅ n b
02) 7= 2 + 3 .
6
04) 9 = 33 .
171
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 39
1
2+
07. (UTFPR) – Simplificando a expressão 2 obtemos:
2 −1
11 2
a) .
2
2
b) + 3.
2
7
c) +2 2 .
2
5 2
d) 3 + .
2
2+3 2
e) .
2
1 1 1
08. (UEL – PR) – O valor da expressão − − é:
2 1+ 2 2+ 2
a) – 2
1
b) −
2
c) 0
2
d)
2
e) 2
a) 5 3 – 10
3
b) 10 3 – 20
3
c) 31 3 – 62
9
d) 33 3 – 66
10
172
NIVELAMENTO
AULA 39 MATEMÁTICA
2 2
10. (IFCE) – Racionalizando o denominador da fração , obtemos, como resultado,
8
8
5 23
2 2
a) .
5
8
2 23
b) .
5
58 2
c) .
2
8
5 23
d) .
2
2 2
e) .
5
GABARITO
01. b 06. 13 (01 + 04 + 08)
02. c 07. d
03. d 08. c
04. b 09. b
05. c 10. a
173
AULA
40
MATEMÁTICA RADICIAÇÃO (EXERCÍCIOS)
EXERCÍCIOS DE AULA
4 4
01. (UPE – PE) – Qual é o valor da expressão − ?
(2 − 6)2 (2 + 6)2
a) 0
b) 4
c) 2 6
d) 4 6
e) 2 + 2 6
1 1
02. (IFAL) – O=
número N + é um decimal ilimitado periódico. Se N for escrito sob
32 + 10 7 32 − 10 7
a
a forma de fração irredutível , então a + b é igual a:
b
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.
174
NIVELAMENTO
AULA 40 MATEMÁTICA
TESTES DA AULA 40
1 = 12
22
1+3 =
1+3+5 =32
1+3+5+7 =42
1+3+5+7+9 =52
1 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 =62
.....
(2 − 1) + (4 − 1) + (6 − 1) + ... + (2006 − 1)
é igual a:
a) 1003
b) 1002
c) 1001
d) 2005
e) 2006
2
02. (IFCE) – O número ⋅ 3 2 é igual a
3 5
a) 0. 2
b) 2.
c) 1.
d) 3.
e) 1 + 2 .
175
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 40
b) 10 < 1 + 5 < 11
c) 11 < 1 + 5 < 13
d) 13 < 1 + 5 < 4
(0,12) ⋅ (4,125) 1 2
X
= e =
Y + −4
11 2 + 2 2
(7,36) ⋅
324
06. (UTFPR) – 4
5 × 5 × 4 5 × 3 5 é igual a:
3
a) 5.
b) 53 5 .
4
c) 5.
4
d) 5 5 .
e) 5.
a) o dobro de 8é 32 .
b) 100 − 64 =
6.
c) 3 2.
2+ 8 =
d) 60 + 16 =
8.
e) 2 + 3 = 5 + 24 .
176
NIVELAMENTO
AULA 40 MATEMÁTICA
08. (UERJ) – O algoritmo proposto abaixo pode ser empregado para calcular o valor aproximado da raiz
quadrada de um número x.
início
x ≅ Rn adicionar 1 ao
valor de n
calcular erro En
x – (Rn)2
En =
2 Rn
nova estimativa
Falso
En < 0,001
Rn+1 = Rn + En
Verdadeiro
estimativa final
x ≅ Rn
Considere 1 como valor inicial de n e R1 = 3 como estimativa inicial do valor da raiz quadrada de x = 11.
Nessas condições, o erro E2 será igual a:
a) 1
3
b) 1
27
1
c) –
20
1
d) –
60
177
NIVELAMENTO
MATEMÁTICA AULA 40
1
Se C = (5AB)2 , então C é igual a
a) 20 ⋅ 2496
b) 10 ⋅ 2499
c) 25 ⋅ 2500
d) 40 ⋅ 2492
GABARITO
01. a 06. b
02. c 07. b
03. a 08. d
04. b 09. c
05. b 10. b
178
PORTUGUÊS
CURSO DE
NIVELAMENTO
AULAS 01 A 16
SUMÁRIO
AULA 01 LEITURA DE TEXTO: COMPREENSÃO 01
AULA 02 LEITURA DE TEXTO: INTERPRETAÇÃO 10
AULA 03 NOÇÕES DE FONOLOGIA (1) 16
AULA 04 NOÇÕES DE FONOLOGIA (2) 22
AULA 05 NOÇÕES DE FONOLOGIA (3) 27
AULA 06 NOÇÕES DE FONOLOGIA (4) 31
AULA 07 NOÇÕES DE CONCORDÂNCIA (1) 36
AULA 08 NOÇÕES DE CONCORDÂNCIA (2) 42
AULA 09 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – I 46
AULA 10 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – II 53
AULA 11 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – III 60
AULA 12 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – IV 68
AULA 13 PALAVRAS CONECTORAS – I 75
AULA 14 PALAVRAS CONECTORAS – II 82
AULA 15 VERBOS E PREDICAÇÃO – I 88
AULA 16 VERBOS E PREDICAÇÃO – II 92
AULA
01 LEITURA DE TEXTO:
PORTUGUÊS COMPREENSÃO
Em todas as provas de vestibulares você encon- adequadamente. Logo, contexto é uma espécie de
trará várias questões envolvendo compreensão e fusão entre TEMPO – quando o texto foi publicado,
interpretação de texto. Além disso, praticamente em que momento foi publicado – e LUGAR – onde
todas as provas de Redação trarão propostas en- o texto foi publicado.
volvendo a escrita com base em um ou mais textos.
Bem, o que é essencial lembrar em questões ob-
jetivas de compreensão e interpretação de texto?
O MUNDO AO MOMENTO DE
Vamos ao trabalho. PUBLICAÇÃO
O QUANDO de um texto é fundamental. O
AUTORIA DO TEXTO momento de publicação de um texto nos faz com-
Se há um texto, obviamente é porque alguém preender e interpretar mais adequadamente o texto
o escreveu. Fundamental termos isso em mente, em si. Logo, os articuladores temporais – elementos
pois tal autoria nos levanta uma série de elementos, no texto que façam menção a horas, dias, meses,
que constantemente são abordados nas questões. anos, ... – devem ser sempre observados com
Observe: atenção.
• O autor, no texto, se mostra mais parcial ou im- Quanto à referência bibliográfica – aquela
parcial quanto à temática tratada?
sentença escrita em letras bem pequeninas –, é
• O texto se mostra mais pessoal ou impessoal? fundamental que se observem três detalhes:
• O autor emite juízos de valor no texto? Quais são
as marcas perceptíveis de tal emissão de juízo de 1. A data de publicação original do texto:
valor? quando o texto foi publicado originalmente, num
outro meio.
• A voz do autor se confunde com outras vozes
no texto? Muitas vezes, um autor cita outros 2. A data de publicação no site: quando o site
autores e, consequentemente, você tem de saber publicou o texto.
distinguir entre o que o autor disse e o que outros
disseram no texto. 3. A data de acesso ao texto: quando a banca
acessou o texto e, assim, o transcreveu na prova.
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
OS LOCAIS DE PUBLICAÇÃO
01. (ITA – SP) – Assinale a opção em que o autor
expressa claramente seu julgamento: O ONDE de um texto também é fundamental
a) Podemos ver daqui que todos os carros em para sua devida compreensão/interpretação. É
todas as ruas estão imobilizados. muito natural lermos um texto de natureza mais
b) A cidade, enfim, parou. humorística num livro de crônicas, numa seção
c) Os personagens passam horas, mais horas, mais “à vontade” num jornal, revista ou blog.
dias inteiros entalados na estrada. Agora, não será natural – nem apropriado – termos
d) Ontem era a crise aérea, amanhã será outra um texto de tal natureza publicado numa revista
qualquer. de divulgação científica, por exemplo. O local onde
e) E sempre haverá algo a lembrá-la – coisa um texto é publicado dita não só o seu conteúdo,
mais chata – de que ainda vivemos no Brasil. como também a sua forma, pois um editorial, por
exemplo, exige que se use uma linguagem mais for-
1
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 01
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
02. (FUVEST – SP) – Texto:
QUÊ?!
CLARO QUE
NÃO, FILHO!
O TEXTO EM SI
Textu, us – 1. tecido, pano; 2. contextura, encadeamento.
Dicionário Latim – Português. Porto (Portugal): Porto Editora, 2ª. edição, 2001, página 665
Recorrendo à nossa língua-mãe, o Latim, percebemos a preciosa origem da palavra texto: um tecido.
Sim, podemos enxergar um texto como um tecido de palavras, que deve possuir uniformidade, harmonia e
beleza. Para compreendermos, enfim, um texto lido, é necessário que conheçamos a sua tessitura: as partes
que o compõem, as ideias explícitas (e as implícitas também), sua devida contextualização e uma série de
outros elementos que vêm à tona numa leitura mais atenta, conforme vimos anteriormente.
Muitos estudiosos já afirmaram que existem apenas três regras para que um sujeito aprenda a ler e
interpretar textos: ler, ler e ler. Bem, lógico que a leitura e as releituras são fundamentais; entretanto,
observar alguns aspectos essenciais relacionados à estrutura de um tecido de palavras também refina nossa
habilidade de leitura, compreensão e interpretação. É o que faremos aqui.
Ler apenas uma vez um texto e querer compreendê-lo na íntegra é algo, a rigor, impossível. Muitos são
os riscos ao se assumir tal postura, como a incompreensão das ideias essenciais e a distorção das ideias
centrais e, é lógico, das secundárias também. Logo, não confie jamais em apenas uma primeira leitura de
um texto, por mais simples que este lhe pareça. Das releituras é que surge uma compreensão mais plena
daquilo que se lê.
Para que um texto seja plenamente assimilado, é necessário que seu leitor seja capaz de compreender
e interpretar aquilo que lê. Vamos conhecer essas capacidades.
2
NIVELAMENTO
AULA 01 PORTUGUÊS
COMPREENDER
Normalmente, uma primeira leitura de um texto é uma leitura de compreensão, em que procuramos
identificar o tema do texto, isto é, sua mensagem central – o que o texto diz?
Tal leitura é em geral suficiente para identificar as temáticas, distinguindo a central das secundárias. É
também suficiente para captarmos apenas o que está explícito, dito de modo literal ou então sugerido de
maneira bastante evidente.
Enfim, uma primeira leitura é uma leitura de contextualização, que permite ao leitor responder a algumas
perguntas sobre o texto lido: o quê? Quando? Onde? Quem? De modo esquemático, temos:
• O quê? – Qual é o tema do texto; do que o texto trata;
• Quando? – Se há referências temporais; quando o texto foi escrito; as referências a que momento
histórico;
• Onde? – Se há referências espaciais; de qual ambiente trata;
• Quem? – quem são os personagens em foco.
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
03. (NC – UFPR) – Considere o seguinte trecho:
Dirigir e falar ao celular, e beber e dirigir são duas das infrações mais cometidas no trânsito.
O motorista que fala ao celular enquanto dirige tem quatro vezes mais chances de envolver-se em
acidentes. Estudos demonstram que a pessoa que fala ao celular enquanto dirige tem sua atenção di-
minuída em 50%, além de atrapalhar o manuseio da direção.
A combinação álcool e direção é a responsável por 50% das mortes em acidentes de trânsito. O
consumo de álcool retarda os reflexos, dificulta as ações rápidas e precisas em situações inesperadas
e diminui a noção de risco e perigo.
Disponível em: http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=60. Adaptado
3
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 01
TESTES DA AULA 01
4
NIVELAMENTO
AULA 01 PORTUGUÊS
05. (PUCPR) – No contexto em que foi empregado, o exemplo citado por Calligaris permite compreender que
a) o percurso pode ser mais valioso do que o ponto de chegada.
b) é inútil se preparar a vida toda para algo que não vai acontecer.
c) a metáfora encoraja bons profissionais de saúde a não terem rotina.
d) o medo embota a beleza do preparo, que acaba sem função.
e) a ansiedade gerada pelo preparo impede a pessoa de viver o presente.
5
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 01
A charge de Ziraldo foi publicada na década de 1970 e, apesar da diferença histórico-cultural com o
contexto atual, é possível apreender seu efeito de humor. A expressão responsável pela construção do
humor no texto é
a) “não pago!”, repetida exaustivamente pela personagem com o intuito de criar, dessa forma, um
eufemismo.
b) “Contra tudo e contra todos”, passagem generalizante e imprópria ao contexto humorístico, trata-se
de uma ironia.
c) “paga ICM! Corro pra lá: Olha o fiscal me cobrando...”, passagem composta por verbos que se con-
tradizem, formando, portanto, um paradoxo.
d) “herói cobrado retumbante”, devido à sua semelhança sonora com um conhecido verso do Hino
Nacional Brasileiro, configurando uma paronomásia.
e) “Heroicamente! Denodadamente! Como um mártir”, expressões usadas para atingir a autoestima da
personagem; trata-se de uma preterição.
6
NIVELAMENTO
AULA 01 PORTUGUÊS
08. (PUC – SP) – No fragmento anterior, Carlos Drummond de Andrade constrói, poeticamente, a aurora.
O que permite visualizar este momento do dia corresponde
a) a objetos confusos e mal redimidos da noite;
b) à garrafa estilhaçada e ao ladrilho sereno;
c) à aproximação suave de dois corpos;
d) ao enlace amoroso de duas cores;
e) ao fluir espesso do sangue sobre o ladrilho.
09. (FATEC – SP) – Ocorre, no texto, a repetição da expressão “queridos irmãos e irmãs”. O frequente uso
dessa expressão, além de identificar os seus interlocutores, expressa
a) respeito, pois o contexto formal de comunicação impõe o uso do tratamento coloquial utilizado.
b) afetividade, uma vez que qualquer contexto comunicativo impõe o uso formal de pronomes de tra-
tamento.
c) ironia da enunciadora, que, mesmo diante da formalidade do contexto, opta pelo tratamento informal
e cômico.
d) proximidade, pois, embora o contexto seja formal, ela utiliza um tratamento afetivo para sugerir
familiaridade.
e) desenvoltura da enunciadora, que, mesmo reconhecendo a formalidade do discurso, opta por se
distanciar do público-alvo.
7
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 01
10. (UEPG – PR) – Com relação aos objetivos da pesquisa descrita, assinale o que for correto:
01) Medir a influência da genética na aprendizagem, unicamente.
02) Desenvolver a curiosidade e a motivação para os estudos.
04) Descobrir como tornar o sistema escolar mais amigável.
08) Inserir pessoas que têm dificuldades com o atual modelo de educação.
8
NIVELAMENTO
AULA 01 PORTUGUÊS
GABARITO
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO TESTES OBJETIVOS
01. e 01. b
02. e 02. e
03. b 03. c
04. a
05. a
06. a
07. d
08. d
09. d
10. 14 (02 + 04 + 08)
9
NIVELAMENTO
AULA AULA 02
02 LEITURA DE TEXTO:
PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAR
Normalmente, a interpretação representa um momento posterior ao da compreensão. Em outras pala-
vras, só se interpreta um fato – ou um texto – depois de minimamente compreendê-lo. Uma segunda leitura
atenta de um texto nos permite uma interpretação mais minuciosa e sensata, capaz de oferecer respostas
a perguntas como:
• Qual o posicionamento assumido em relação ao tema? – No caso de um texto mais argumentativo;
• Que argumentos sustentam o posicionamento assumido? – No caso de um texto mais argumen-
tativo;
• Qual a sequência do enredo? – No caso de um texto predominantemente narrativo;
• Como se descrevem pessoas, objetos, fatos e cenas? – No caso de um texto predominantemente
descritivo (de modo mais sucinto, ou de modo mais minucioso, etc.);
• De que tipo de linguagem o autor lança mão na elaboração de seu texto? – Uma linguagem mais
elaborada, mais concisa, mais rebuscada, etc.
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
01. (UENP – PR) – Assinale a alternativa que traz o ditado popular correspondente à seguinte reelaboração
textual: “as pessoas ajudam sem esperar nada em troca”:
a) A ocasião faz o ladrão.
b) Amigos, amigos, negócios à parte.
c) Faça o bem sem olhar a quem.
d) O que os olhos não veem, o coração não sente.
e) Deus ajuda a quem cedo madruga.
10
NIVELAMENTO
AULA 02 PORTUGUÊS
ENUNCIADO TRADUZINDO...
2. A alternativa que está de acordo com as informações do texto • Semelhante ao enunciado (1)
12. A alternativa que corresponde ao ponto de vista do autor • O ponto de vista do autor e não de outras pessoas citadas no
nesse texto texto
13. De acordo com o autor do texto • O que o autor afirma e, não, outras pessoas citadas no texto
14. O efeito de humor presente no texto • O que provoca o efeito de humor no texto, o que gera riso
• Qual é a ironia presente, ou seja: dizer uma coisa para signi-
15. A ironia presente no texto
ficar outra
• Qual provérbio possui afinidade temática com o texto ou uma
16. Um provérbio com sentido semelhante ao texto
parte selecionada do texto
• Compreensão do significado de palavras e expressões; voca-
17. O termo em destaque tem o sentido de
bulário
18. A linguagem utilizada no texto • Mais formal, mais informal, mais técnica, etc.
19. Assinale a alternativa que explica corretamente o trecho • A compreensão específica de um trecho específico do texto
20. A frase em destaque exprime / O texto em destaque exprime • Compreensão / interpretação de um trecho específico do texto
• Encontrar uma resposta para um questionamento levantado
21. A pergunta formulada encontra uma resposta
no texto
22. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o obje- • O texto se presta a quê?
tivo do texto • Qual a finalidade, o propósito do texto?
• Autor e personagem jamais “querem dizer”: eles dizem
23. O autor quis dizer / O personagem quis dizer • Interpretação do que foi mencionado no texto, na fala de al-
guém no texto
24. Assinale a alternativa que identifica a intenção geral do texto • Uma versão piorada do enunciado (22)
• Em última análise, não dá para analisar a “intenção do autor”
25. Assinale a alternativa que expressa a intenção do autor • Na realidade, deve-se compreender o que fica evidente no tex-
to como a “intenção” do autor, o seu objetivo na escrita
11
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 02
TESTES DA AULA 02
01. (MACK – SP) – Texto: das relações pessoais. Embora tenha sido ape-
Seu corpo é a bagagem que você deve transpor- nas um “susto” passageiro, o fenômeno abre
tar pela vida. Quanto mais excesso de bagagem, espaço para observar as conexões entre a
mais curta a viagem. valorização do capital cujos desdobramentos
comerciais, produtivos e financeiros são par-
Arnold Glasow
ciais, ou integralmente conectados ao mundo
Na frase, o autor condena, implicitamente, virtual e a disposição, captura e transformação
a) a prática de exercícios físicos; do tempo-livre dos indivíduos em valor de troca.
b) o excesso de gordura; Conforme insiste Eduardo Mariutti, professor
da Unicamp, a esfera do virtual não se opõe à
c) a falta de controle econômico;
realidade, mas se expressa pelo transborda-
d) o descuido com a saúde;
mento do “possível”, isto é, pelo conjunto de
e) o esforço físico exagerado. possibilidades acessíveis à imaginação humana.
O virtual transforma os fragmentos criados pela
02. (UFPR) – Considere os versos da canção
imaginação humana em um universo cons-
“Laranja Madura”, de Ataulfo Alves:
truído, potencialmente ilimitado, mas restrito
Laranja madura na beira da estrada ao conjunto de percepções humanas em dado
Tá bichada Zé ou tem marimbondo no pé momento do tempo.
Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela Disponível em: https://outraspalavras.net/
crise-civilizatoria/o-tempo-livre-e-o-novo-feitico-
que traz o ditado popular cujo sentido se asse- do-capital/. Acesso em: 18/10/2021. Adaptado
melha aos versos de Ataulfo Alves:
a) A cavalo dado não se olham os dentes. 03. (UFPR) – Segundo o texto, é correto afirmar:
b) Quem ama o feio bonito lhe parece. a) A estimativa da queda das ações do Face-
c) Pimenta nos olhos dos outros é refresco. book em torno de 5% levou os técnicos da
empresa a tentarem corrigir essa falha.
d) Um dia é da caça, outro, do caçador.
b) O distanciamento das redes sociais caiu num
e) Quando a esmola é demais, o santo desconfia.
limbo provocado pelo retorno a eras mais
remotas.
O texto a seguir é referência para as questões
c) Sem saber o que fazer com o tempo livre, as
03 e 04:
pessoas ficaram desorientadas e arrancaram
O TEMPO LIVRE E O os cabelos pela “queda do zap”.
NOVO FEITIÇO DO CAPITAL d) As pessoas se deram conta da existência do
real a partir da interrupção do mascaramento
Nathan Caixeta
da vida nas redes sociais.
A “queda do zap” na última segunda-feira e) Segundo Eduardo Mariutti, UNICAMP, o mun-
(04/10) atinou com desaviso a inquietante e do virtual não se opõe ao mundo real, mas
cada vez mais esquecida forma de viver, for- o contradiz, fragmentando-o.
çando o distanciamento compulsório das redes
sociais e das inúmeras formas de conexão vir- 04. (UFPR) – Assinale a alternativa em que ambos
tual que consomem a atenção das pessoas. os verbos destacados indicam atitude mental:
Estima-se que as ações do Facebook tenham a) ... atinou com desaviso a inquietante... /
caído em quase 5%, enquanto os operadores Estima-se que as ações do Facebook...
da empresa se esforçavam para corrigir a falha
b) ... que consomem a atenção das pessoas...
técnica. Contudo, a paralisação de parte do
/ ...ao efetuarem pagamentos...
mundo virtual em questão de horas forneceu
um interessante experimento social, levando as c) ... em questão de horas forneceu um inte-
pessoas a perceberem a existência do próprio ressante... / ... solucionarem a questão...
real desnudo da celeridade virtual que encobre, d) ... o fenômeno abre espaço para observar
seja para arrancar os cabelos ao efetuarem as conexões entre a valorização do capital...
pagamentos virtuais não compensados, ou
e) ... conforme insiste Eduardo Mariuti... /
para solucionarem a questão do que fazer
... mas se expressa pelo transbordamento...
com o próprio tempo-livre, uma vez que sua
instância de captura imediata fixou-se em um
limbo que retrocedeu as eras: do tempo das
relações virtuais para a época já imperceptível
12
NIVELAMENTO
AULA 02 PORTUGUÊS
Para responder às duas próximas questões, 06. (UNIPAR – PR) – A pergunta formulada no final
baseie-se no texto a seguir: do 1o. parágrafo encontra no 3o. parágrafo uma
Os últimos 500 anos testemunharam uma resposta
série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi a) sarcástica, já que só se arrolam os feitos
unida em uma única esfera histórica e ecológica. humanos que a ninguém beneficiaram.
A ciência e a Revolução Industrial deram à hu- b) ambígua, já que o autor não se posiciona de
manidade poderes sobre-humanos e energia pra- forma alguma diante dela.
ticamente sem limites. Mas somos mais felizes? c) afirmativa, já que o autor reconhece os altos
Embora poucos tenham estudado a histó- feitos dos progressos humanos.
ria da felicidade no longo prazo, quase todos d) negativa, uma vez que o autor não vê a
os estudiosos e leigos têm alguma ideia vaga felicidade como um propósito humano.
preconcebida a respeito. Considerando que os e) crítica, uma vez que se analisam os efeitos
humanos usam suas capacidades para aliviar opostos das ações civilizatórias.
sofrimentos e satisfazer aspirações, decorre que
devemos ser mais felizes que nossos ancestrais O texto a seguir é referência para a próxima
medievais e que eles devem ter sido mais felizes questão:
que os caçadores da Idade da Pedra.
A explosão das medusas em todo o mundo se
Mas esse relato progressista não convence. deve a uma série de fatores inter-relacionados.
Novas aptidões, comportamentos e habilidades Uma das principais causas é o excesso de pesca
não necessariamente contribuem para uma de seus predadores naturais, como o atum, o
vida melhor. Quando os humanos aprenderam que ao mesmo tempo elimina a concorrência
a lavrar a terra, sua capacidade coletiva de pelo alimento e o espaço de reprodução. Em pa-
moldar seu ambiente aumentou, mas o destino ralelo, diversas atividades humanas em regiões
de muitos indivíduos humanos se tornou mais costeiras também ajudam a explicar o fenômeno:
cruel. Os camponeses tinham de trabalhar mais ali onde enormes quantidades de nutrientes são
para obter alimentos menos variados e nutri- jogadas no mar (em forma de resíduos agrícolas,
tivos. De maneira similar, a disseminação dos por exemplo), produzindo grandes explosões de
impérios europeus aumentou enormemente o populações de algas e plânctons, que consomem
poder coletivo da humanidade, fazendo circular o oxigênio da água e geram as denominadas
ideias, tecnologias e sementes e abrindo novas zonas mortas. Não muitos peixes e mamíferos
rotas de comércio. Mas isso esteve longe de ser
aquáticos conseguem sobreviver nelas, mas as
uma boa ideia para os milhões de africanos,
medusas sim, além de encontrarem no plâncton
índios americanos e aborígenes australianos.
uma fonte de alimentação abundante e ideal.
Considerando a comprovada propensão humana
Quando as populações de medusas conseguem
para fazer mau uso do poder, parece ingênuo
se estabelecer, as larvas de outras espécies
acreditar que quanto mais influência as pessoas
acabam sendo parte do cardápio também, de-
tiverem, mais felizes serão.
sequilibrando a cadeia trófica.
HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da
humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. 38. ed. As medusas são, além disso, um dos pou-
Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 386/388 cos vencedores naturais da mudança climática,
já que seu ciclo reprodutivo é favorecido pelo
05. (UNIPAR – PR) – A frase “decorre que devemos aumento da temperatura nos ciclos oceânicos.
ser mais felizes que nossos ancestrais medie- Mas há mais fatores. Existem evidências de
vais” (2o. parágrafo) exprime uma que certas espécies de medusa se reproduzem
a) análise consequente, baseada num julga- com mais facilidade junto a estruturas costei-
mento objetivo da nossa civilização. ras artificiais, como molhes e píeres. Por isso,
b) tese afirmativa e conclusiva a que chegou o é difícil saber se os esforços para deter, ou até
autor do texto em sua argumentação. reverter a mudança climática, representam
uma solução à crescente presença de medusas
c) hipótese lógica que os fatos históricos mais
nos mares, pelo menos enquanto continuem
recentes tendem a comprovar.
gerando problemas em ecossistemas costeiros
d) frágil dedução, conforme julga o autor ao e cadeias alimentares marinhas. [...]
avaliar o curso da história humana.
No entanto – e não muito longe de Monte
e) premissa defendida por aqueles que não Hermoso – um cientista elucubra uma ideia mais
aceitam os relatos progressistas. interessante: se queremos resolver o problema
das medusas, temos de parar de vê-las como
um mal, e começar a vê-las como comida.
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/
2018/09/18/ciencia/1537282711_864007.html>
13
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 02
07. (UFPR) – Entre principais e secundários, o texto 08. (UEPG – PR) – Após a leitura atenta do texto,
menciona como causas de origem antrópica da assinale o que for correto:
proliferação de medusas: 01) No exemplo familiar que embasa seu ar-
a) 2 fatores gumento, a escritora narra a história de
b) 3 fatores um homem que foi vítima da cultura ma-
chista impregnada na sociedade.
c) 4 fatores
02) Para Alice Ruiz o acontecimento trágico
d) 6 fatores
que envolveu seu tio serve como exemplo
e) 7 fatores para destacar seu ponto de vista, segundo
o qual, apesar de contínuas lutas, a condi-
Texto para as duas próximas questões: ção da mulher na sociedade brasileira não
melhorou ao longo dos anos.
ORGULHO E PRECONCEITO
04) Ao falar sobre a condição feminina con-
(excerto de entrevista com a escritora Alice Ruiz)
temporânea, a poeta Alice Ruiz afirma que
Talvez a coisa que mais me dá orgulho é ter mudou seu modo de encarar o comporta-
participado da evolução da condição da mulher mento de mulheres que reproduzem atitu-
na sociedade brasileira. A gente já melhorou des machistas.
muito. Mas acho que todos nós somos vítimas 08) O exemplo de Gregório é lembrado pela
da cultura do machismo. Antes, ficava brava escritora porque ela tinha uma relação
com as mulheres machistas. Hoje tenho pena. carinhosa com o tio, com quem conviveu
O pessoal fala sobre cultura do estupro. Não. durante a infância.
Antes da cultura do estupro tem a cultura do 16) Para a autora Alice Ruiz a cultura do ma-
machismo, que acontece para homens e mulhe- chismo se sobrepõe inclusive à cultura do
res. A Estrela, minha filha, fez um levantamento estupro.
— vou contar rapidamente essa história. Tem
uma vítima do machismo na minha família. Meu 09. (UEPG – PR) – Sobre as afirmações externadas
tio Gregório, que eu não conheci porque ele se pela escritora Alice Ruiz no texto, assinale o
matou com 20 anos de idade. A nossa família que for correto:
era pobre, tinha pouco dinheiro, e meu tio foi o 01) A autora acredita que a evolução da condi-
único a estudar porque era o homem da casa. As ção da mulher na sociedade brasileira não
meninas não estudaram, minha mãe e minhas extinguiu os comportamentos machistas.
duas tias não estudaram. Ele estudou porque ia 02) A autora acredita que o machismo é um
trabalhar e sustentar as mulheres. Minha mãe comportamento que pode partir de ho-
e minha irmã não precisavam estudar, porque mens ou de mulheres.
iam casar e um homem iria sustentá-las. Era 04) A autora acredita que o machismo é um
esse o raciocínio. Meu avô morreu, e ele que comportamento que pode vitimar tanto
era o caçula, com 20 anos, de repente teve a homens quanto mulheres.
responsabilidade de sustentar a si mesmo e três 08) A autora acredita na existência de uma
mulheres. Só que era um momento de crise eco- cultura machista na sociedade brasileira.
nômica e ele ficou meses procurando trabalho, 16) A autora acredita que antigamente existia
não conseguiu e se matou em desespero por não uma cultura machista em nosso país, que
conseguir cumprir o papel do homem da família. foi substituída pela cultura do estupro.
Adaptado de: www.candido.bpp.pr.gov.br/modules/
conteudo/conteudo.php?conteudo=1603.
Acesso em: 21/03/2019
14
NIVELAMENTO
AULA 02 PORTUGUÊS
...MAS E PRA
VELHINHA?!
GABARITO
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO 05. d
01. c 06. e
TESTES OBJETIVOS 07. c
01. b 08. 21 (01+ 04 + 16)
02. e 09. 15 (01+ 02 + 04 + 08)
03. d 10. (01+ 04 + 16)
04. a
15
NIVELAMENTO
AULA AULA 03
03
PORTUGUÊS NOÇÕES DE FONOLOGIA (1)
Precisamos fixar alguns conceitos para desenvolvermos melhor os fundamentos de Fonologia. Então,
vamos lá!
1. O que é letra? É a representação gráfica dos caracteres que compõem o alfabeto. O alfabeto da Língua
Portuguesa possui 26 letras, a saber: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.
2. O que é fonema?
É a menor unidade sonora significativa de uma palavra, capaz de produzir significado. Observe as pala-
vras a seguir:
deito – feito – jeito – leito – peito
Temos 5 palavras que se diferenciam entre si, na escrita, apenas pela primeira letra destacada. Ao
pronunciarmos essas cinco palavras, também percebermos que elas se distinguem entre si apenas pelo
primeiro som pronunciado em cada uma delas. Logo, dizemos que [ d ], [ f ], [ j ], [ l ] e [ p ] são exemplos
de fonemas.
Observação
Neste material, sempre que formos representar um fonema, nós o faremos da seguinte forma: [ a ].
3. O que é Fonologia? É o ramo do estudo da Linguística que estuda os fonemas de uma língua, em nosso
caso, a Língua Portuguesa. Logo, na Fonologia, não nos interessa muito a palavra escrita, as letras em
si, por mais que sempre sejam uma espécie de ponto de partida; o que nos interessa é a sonoridade
dos fonemas combinados entre si, formando as palavras. Podemos classificar os fonemas em 3 grupos:
• Vogais
• Consoantes
• Semivogais
4. O que é vogal? É o fonema produzido pela livre passagem do ar por todo o aparelho fonador (boca,
fossas nasais, laringe, pulmões, entre outros). A corrente de ar sonorizada sai dos pulmões e percorre
um caminho que funciona como uma espécie de caixa de ressonância, até sair pela boca. Essa espécie de
“caixa de ressonância” pode ficar mais larga ou mais estreita, mas sempre a corrente de ar sonorizada
encontrará a cavidade bucal aberta para que o som seja produzido e passe livremente, chegando aos
ouvidos de todos. Cada vogal se forma a partir do grau de abertura ou de fechamento da cavidade bucal.
Estas são as 12 principais vogais utilizadas na língua portuguesa: [ a ], [ ê ], [ é ], [ i ], [ ô ], [ ó ],
[ u ], [ ã ], [ ẽ ], [ ĩ ], [ õ ], [ ũ ]. Exemplos:
• [ a ] – alto, caso, lá
• [ ã ] – antes, pranto, vã
• [ ê ] – enólogo, texto, pavê
• [ é ] – eco, boneco, até
• [ ẽ ] – entrada, dentro, sem
• [i] – ícone, movido, competir
• [ĩ] – ímpar, minto, assim
• [ ô ] – omelete, bovina, avô
• [ ó ] – óbito, amostra, avó
• [ õ ] – onça, encontrar, repõe
• [ u ] – úmido, turco, nu
• [ ũ ] – ungir, pergunta, um
16
NIVELAMENTO
AULA 03 PORTUGUÊS
5. O que é consoante? É o fonema produzido pelo fechamento, ainda que muito rápido, e/ou estreita-
mento da cavidade bucal, oferecendo algum tipo de obstáculo à passagem de ar, o que produzirá os sons
ditos consonantais. É bem extenso o número de consoantes utilizadas na língua portuguesa; há vários
critérios de classificação das consoantes. Porém, neste estudo que aqui fazemos, conheceremos apenas
as principais consoantes na língua portuguesa:
17
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 03
TESTES DA AULA 03
18
NIVELAMENTO
AULA 03 PORTUGUÊS
05. (IFAL) – Os anúncios publicitários, em linhas gerais, têm como propósito estabelecer, no imaginário
social, um desejo “inconsciente” pelo consumo de um produto. Em muitos casos, há uma nítida falta de
preocupação entre o que está sendo divulgado e a norma culta da língua, já que esses exemplares de
textos circulam em várias instâncias públicas, a exemplo do texto, disposto no Aeroporto Internacional
Juscelino Kubitschek, em Brasília, em set. de 2017. Assim, podemos verificar que a violação gramatical
se deu no plano do(a)
a) segmentação de palavras;
b) sentido estabelecido entre as partes e o todo;
c) ambiguidade entre termos;
d) polissemia entre palavras homônimas e parônimas;
e) desrespeito ao Novo Acordo Ortográfico.
06. (ESPCEX – SP) – Assinale a alternativa em que todos os vocábulos possuem o mesmo número de fonemas:
a) vizinhança – composição – tranquilo
b) telhado – quarto – pequeno
c) chorinho – ninguém – terraço
d) desintegração – acontecimentos – desvanecimento
e) envernizado – escritório – mecanismo
07. (CPS – SP) – Leia a letra da música “Segue o seco”, de Carlinhos Brown:
A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca
Segue o seco sem sacar que o caminho é seco
sem sacar que o espinho é seco
sem sacar que o seco é o Ser Sol
Sem sacar que algum espinho seco secará
E a água que sacar será um tiro seco
E secará o seu destino seca
Ô chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima pra derramar você
Ó chuva preste atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão
Se acabar não acostumando
Se acabar parado calado
Se acabar baixinho chorando
Se acabar meio abandonado
Pode ser lágrimas de São Pedro
Ou talvez um grande amor chorando
Pode ser o desabotoado céu
Pode ser coco derramado
https://tinyurl.com/yanhydsb> Acesso em: 02.12.2017
19
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 03
Um dos importantes aspectos para a interpreta- Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.
ção dessa música é a sonoridade de seus versos. LAGOA
A repetição do fonema consonantal /s/ – como
Eu não vi o mar.
em “sacar” e “ser” – colabora para a constru-
ção e representação do cenário construído pela Não sei se o mar é bonito,
canção: a seca. Selecione a alternativa em que não sei se ele é bravo.
a repetição intencional de fonema consonantal O mar não me importa.
também acontece
Eu vi a lagoa.
a) [...] sou um mulato nato
A lagoa, sim.
no sentido lato
Mulato democrático do litoral [...] A lagoa é grande
(Veloso, Caetano) e calma também.
Na chuva de cores
b) Eu vi quando você me viu
da tarde que explode
Seus olhos pousaram nos meus
Num arrepio sutil [...] (Lins, Claudio) a lagoa brilha
a lagoa se pinta
c) [...] Vozes veladas, veludosas vozes,
de todas as cores.
Volúpias dos violões, vozes veladas [...]
(Cruz e Sousa)
Eu não vi o mar.
Eu vi a lagoa...
d) [...] O meu pai era paulista/Meu avô, per-
nambucano 09. (FGV – SP) – Observe as frases:
O meu bisavô, mineiro/Meu tataravô, baiano.
“Eu não vi o mar”.
(Buarque, Chico)
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua! “Eu não vi Omar”.
(Bilac, Olavo) Evidentemente, a segunda frase não caberia
no poema pela construção semântica “mar ×
08. (UFRGS) – Na fala, frequentemente fazemos lagoa”. No entanto, tomado o verso fora do
acréscimos ou supressões de fonemas nas pala- contexto do poema, o seu entendimento poderia
vras. Tais fatos de pronúncia, contudo, não são ser prejudicado. Isso decorre do fato de
registrados na escrita. Todas as palavras a se-
a) a construção frasal ser semelhante, apesar
guir, considerando sua pronúncia na linguagem
de haver diferenciação na pronúncia das
coloquial, se encaixam nesse caso, à exceção de
palavras.
a) verdadeira
b) haver uma coincidência na seleção de fo-
b) tampouco
nemas entre as duas frases, o que leva à
c) capturado idêntica pronúncia.
d) balé c) não haver equivalência entre os fonemas de
e) ficção ambas as frases, o que as torna bastante
ambíguas.
d) haver duas unidades linguísticas (o mar)
sendo retomadas por uma (Omar) de pro-
núncia diferente.
e) haver diferença na quantidade de letras nas
duas frases, mas equivalência de fonemas
entre elas.
20
NIVELAMENTO
AULA 03 PORTUGUÊS
GABARITO
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 03.
01.
1. Acréscimo de fonema: (h)
a) nova – 4 [n / ó / v / a] 2. Supressão de fonema: (a), (e)
b) úmido – 5 [u / m / i / d / ô] 3. Deslocamento de fonema: (i)
c) paralelo – 8 [ p / a / r / a / l / é / l / ô] 4. Deslocamento de acento tônico: (c), (d)
d) assadura – 7 [ a / s / a / d / u / r / a] 5. Transformação de fonema oral em nasal: (b)
e) jeito – 5 [ 3 / ê / i / t / o] 6. Transformação de fonema vocálico oral em outro fo-
nema vocálico oral: (f), (j)
f) dente – 4 [ d / ẽ / t / e ]
7. Transformação de fonema consonantal em outro fo-
g) arroz – 4 [ a / R / o / s ] nema consonantal: (g)
h) chance – 4 [ ∫ / ã / s / ê]
i) anexo – 6 [a / n / é / k / s / ô]
TESTES OBJETIVOS
j) sequidão – 7 [ s / ê / k / i / d / ã / o]
04. c
02.
05. a
a) próximo – 1 [ s ]
06. b
b) exame – 1 [ z ]
07. c
c) nexo – 2 [ k / s ]
08. d
d) anexo – 2 [ k / s ]
09. b
e) guerra – 1 [ g ]
10. b
f) chuva – 1 [ ∫ ]
g) cliente – 1 [ ẽ ]
h) tóxico – 2 [ k / s ]
i) xadrez – 1 [ ∫ ]
j) samba – 1 [ ã ]
21
NIVELAMENTO
AULA AULA 04
04
PORTUGUÊS NOÇÕES DE FONOLOGIA (2)
1. O que é sílaba? É o fonema, ou um conjunto de fonemas, pronunciado num só pulso expiratório. Per-
ceba que, quando pronunciamos uma palavra de forma mais lenta, sentimos que acabamos por dividir a
palavra em pequenos segmentos fônicos. Cada um desses segmentos fônicos nós denominamos sílabas.
Mas, agora, muito cuidado: na pronúncia, ou seja, no campo dos sons, há um princípio absolutamente
fundamental e bastante “rígido”, que explicitamos a seguir:
Numa palavra, só pode haver uma, somente uma, vogal por sílaba.
A letra H, empregada nas palavras acima, classifica-se como fonema? A resposta é não, pois ela não
representa som algum, possuindo relevância apenas na escrita.
22
NIVELAMENTO
AULA 04 PORTUGUÊS
Repare que, nos exemplos listados anteriormente, temos duas consoantes representando um só fonema.
Tal representação recebe o nome de dígrafo.
Dígrafo consonantal: quando duas consoantes numa mesma sílaba, juntas, representam apenas um
único fonema.
6. O que é dígrafo vocálico? É uma terminação usada para caracterizar as vogais nasais que são repre-
sentadas, na escrita, pela vogal ao lado das consoantes “m” e “n”, na mesma sílaba. Logo, estes são os
dígrafos vocálicos:
• [ ã ] – âmbar, ambos, anta, cancro
• [ ẽ ] – emprego, sempre, entoar, serpente
• [ ĩ ] – impossível, garimpo, introdução, afinco
• [ õ ] – ombro, bomba, onça, redondo
• [ ũ ] – umbral, penumbra, untar, besuntar
23
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 04
TESTES DA AULA 04
24
NIVELAMENTO
AULA 04 PORTUGUÊS
06. (UFRGS) – Sobre a relação entre letras e fo- 09. (IFAL) – Nos estudos que inter-relacionam o
nemas, associe corretamente o bloco inferior gráfico e o fonético, dispomos dos dígrafos.
ao superior: Nesse sentido, assinale a alternativa em que
1. Palavras que têm mais fonemas do que os dígrafos estão dispostos pela mesma razão:
letras. a) folha – ninho – carro – bolha – caminho;
2. Palavras que têm mais letras do que fone- b) migalha – nascimento – massacre – adivi-
mas. nhação – assombração;
3. Palavras que têm o mesmo número de letras c) reminiscência – carrapato – piscicultura –
e fonemas. florescente – cassação;
d) carinho – manhã – ferro –passeata – cor-
( ) glória
rupção;
( ) boxe
e) fascinação – velhice – bolha – assunção –
( ) regime
descida.
( ) impossível
( ) exaltados 10. (UEM – PR) – Assinale o que for correto:
( ) horrorosos 01) No vocábulo “excessivamente”, as letras
“xc” formam, segundo a fonologia, um dí-
A sequência correta de preenchimento dos pa- grafo que representa o fonema /s/, assim
rênteses, de cima para baixo, é como as letras “ss” também formam um
a) 3 – 3 – 1 – 2 – 1 – 2 dígrafo que representa o fonema /s/.
b) 2 – 3 – 1 – 3 – 1 – 1 02) Nos vocábulos “fixadas” e “sexuais”, a le-
c) 3 – 1 – 3 – 2 – 3 – 3 tra “x”, em ambos os vocábulos, represen-
ta os fonemas /k/ e /s/.
d) 2 – 1 – 1 – 1 – 2 – 2
04) No vocábulo “Executivo”, a letra “x” repre-
e) 3 – 1 – 3 – 2 – 3 – 2
senta o fonema /z/, do mesmo modo que,
no vocábulo “certeza”, a letra “z” repre-
07. (ESPCEX – SP) – Um mesmo fonema pode ser
senta o fonema /z/.
representado por letras diferentes. A sequência
08) A primeira sílaba (“sex”) do vocábulo “sex-
de palavras que ilustra esse conceito é:
ta” (de “sexta-feira”) é formada por uma
a) taxa – máxima – afixar consoante, uma vogal e uma consoante. A
b) oficina – praça – cela primeira sílaba do vocábulo “fiscalização”
c) presídio – lazer – execução − “fis” − é formada por uma consoante,
d) exercício – inexorável – exórdio uma vogal e uma consoante. A letra “x”,
no final da sílaba “sex” (do vocábulo “sex-
e) preso – sangue – asa
ta”) e a letra “s”, no final da sílaba “fis”
(do vocábulo “fiscalização”) representam
08. (UFRGS) – Assinale a alternativa que contém
o mesmo fonema /s/.
apenas palavras com dígrafos consonantais:
16) No vocábulo “higiênico”, temos 9 letras e 9
a) Carducci – líquidos – caixa-baú;
fonemas. No vocábulo “hábitos”, temos 7
b) chamava – indigente – Pappalardo; letras e 7 fonemas. No vocábulo “chama-
c) conhecer – cheiro – pequenos; da”, temos 7 letras e 7 fonemas. A corres-
d) gesto – tamanhos – Charles; pondência entre a quantidade de letras e
e) quadrangulares – garrafas – chapa. a de fonemas em cada um dos exemplos
apresentados assegura que, como letra e
fonema não são elementos distintos, o nú-
mero de letras corresponde ao número de
fonemas.
25
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 04
GABARITO
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 03.
01. a) âmbito: âm
a) saudade: sau - da - de (3 sílabas) b) bumbo: um
b) gentileza: gen - ti - le - za (4 sílabas) c) afronta: on
c) tempo: tem - po (2 sílabas) d) tômbolo: ôm
d) encontro: en - con - tro (3 sílabas) e) imundo: un
e) ver: ver (1 sílaba) f) cliente: en
f) quieta: qui - e - ta (3 sílabas) g) sangue: an
g) moça: mo - ça (2 sílabas) h) empregado: em
h) namorada: na - mo - ra - da (4 sílabas) i) simbolismo: im
i) crescer: cres - cer (2 sílabas) j) lindo: in
j) derrubar: der - ru - bar (3 sílabas)
TESTES OBJETIVOS
02. 04. c
a) Chicote: ch 05. b
b) Renasce: sc 06. e
c) Porque: qu 07. c
d) Minha: nh 08. c
e) telhado: lh 09. c
f) arrancada: rr 10. 15 (01 + 02 + 04 + 08)
g) abissal: ss
h) cresça: sç
i) excessivo: xc e ss
j) guinada: gu
26
AULA
05
PORTUGUÊS NOÇÕES DE FONOLOGIA (3)
1. O que é hiato? É quando, numa palavra, uma sílaba termina com vogal e a sílaba imediatamente
posterior se inicia com vogal. Observe os exemplos a seguir:
• acuado: a-cu-a-do • sensual: sen-su-al
• haviam: ha-vi-am • suor: su-or
• queria: que-ri-a • transeunte: tran-se-un-te
• reunidos: re-u-ni-dos • xiita: xi-i-ta
• ruína: ru-í-na
2. O que é ditongo? É a sílaba formada por uma sequência de vogal e semivogal ou, então, de semivogal e
vogal. Tomemos como exemplos as palavras mau e quase: a primeira palavra possui uma sílaba só, na
qual a vogal [ a ] vem sucedida pela semivogal [ w ]; já a segunda palavra possui duas sílabas (qua-se)
e, na primeira sílaba, a semivogal [ w ] vem sucedida pela vogal [ a ]. Há 2 tipos de ditongos:
• Ditongo crescente (<) – apresenta a sequência de semivogal seguida de vogal, ou seja, a intensi-
dade de pronúncia da sílaba aumenta. Eis os exemplos:
água – equestre – linguiça – equação – qual – frequente
< < < < < <
• Ditongo decrescente (>) – apresenta a sequência de vogal seguida de semivogal, ou seja, a
intensidade de pronúncia da sílaba diminui. Eis os exemplos:
muito – pai – papéis – herói – jeito – afoito
> > > > > >
3. O que é tritongo? É a sílaba formada pela sequência de semivogal – vogal – semivogal. Exemplos:
27
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 05
TESTES DA AULA 05
28
NIVELAMENTO
AULA 05 PORTUGUÊS
08. (INTEGRADO – PR) – Leia o trecho da canção “Águas de março”, de Antônio Carlos Jobim:
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Considerando a canção, avalie as afirmações a seguir no que diz respeito aos encontros vocálicos.
I. Há no trecho a ocorrência de quatro ditongos decrescentes orais.
II. Há três encontros consonantais no texto.
III. Há no trecho dois dígrafos consonantais.
IV. Há a ocorrência de um ditongo crescente nasal no trecho.
V. Há dois dígrafos vocálicos no texto.
09. (UFAL) – Assinale como verdadeiras as séries em que todos os encontros vocálicos estão corretamente
classificados e como falsas aquelas em que isso não ocorre:
( ) pai – céu – muito – DITONGOS DECRESCENTES
( ) sei –muito – herói – HIATOS
( ) quase – equestre – equânime – DITONGOS CRESCENTES
( ) vem – mãe – põe – DITONGOS ORAIS DECRESCENTES
( ) Uruguai – enxaguei – saguão – TRITONGOS
10. (UFSM – RS) – A palavra SANGUESSUGA possui 11 letras, 8 fonemas e 3 dígrafos; DEMOCRACIA tem
10 letras, 1 encontro consonantal e 1 hiato. Relacione as duas colunas a seguir e depois assinale a
alternativa com a sequência correta:
1. república
2. hábito
3. reeleição
4. candidatos
5. corrupção
6. excessivo
( )9 fonemas, 1 dígrafo
( )7 fonemas, 2 dígrafos
( )8 fonemas, 1 dígrafo, 1 encontro consonantal
( )9 fonemas, 1 encontro consonantal
( )9 fonemas, 2 ditongos, 1 hiato
( )5 fonemas
a) 6 – 4 – 1 – 5 – 3 – 2
b) 2 – 4 – 5 – 6 – 3 – 1
c) 5 – 1 – 6 – 4 – 2 – 3
d) 4 – 6 – 5 – 1 – 3 – 2
e) 3 – 5 – 2 – 6 – 4 – 1
29
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 05
GABARITO
30
AULA
06
PORTUGUÊS NOÇÕES DE FONOLOGIA (4)
1. PALAVRAS OXÍTONAS
A tônica está na última sílaba.
Exemplos:
amor, balé, caju, dirá, enfrentar, farol, guaraná, haverá, inspirar, jacaré, leão, mirou, nasal, odor, poder, quiçá,
ralé, será, tenor, urubu, vovó, xamã, zulu
2. PALAVRAS PAROXÍTONAS
A tônica está na penúltima sílaba.
Exemplos:
arco, bobo, casamata, dedicado, elefante, fabuloso, ginga, homem, índia, janela, lente, marmanjo, novidade,
ópio, panificadora, quero, retalho, sabedoria, testes, uno, vênus, xale, zumbido
3. PALAVRAS PROPAROXÍTONAS
A tônica está na antepenúltima sílaba.
Exemplos:
anárquico, bétula, cômico, dinâmico, estúpido, fantástico, gélido, hélice, índico, jônico, lépido, monólogo,
numismática, ofídico, pântano, quelícera, randômico, simétrico, tétrico, úmido, vívido, xenófobo, zênite
E AS MONOSSÍLABAS?
Como o próprio nome já explica, monossílabas são palavras compostas por apenas uma sílaba. Vejamos
alguns exemplos:
ar, bom, céu, dor, eu, fé, giz, há, ir, já, lei, mau, não, oi, pão, que, rã, só, tom, um, vó, xi, zás
31
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 06
1. MONOSSÍLABAS TÔNICAS
São monossílabas que possuem pronúncia própria. Assim, elas não precisam se apoiar em outra palavra
e, por isso, são emitidas com pronúncia forte. Vejamos os exemplos:
2. MONOSSÍLABAS ÁTONAS
São monossílabas emitidas tão fracamente que, numa frase, precisam apoiar-se numa palavra vizinha,
muitas vezes funcionando como uma sílaba desta. Vejamos os exemplos:
Deixe-me em paz.
Você irá com ela?
Achei que o odiaria, mas gostei do filme.
Te amo demais.
32
NIVELAMENTO
AULA 06 PORTUGUÊS
TESTES DA AULA 06
e) entrevê –
f) fêmur –
03. (FGV – SP) – Leia o texto:
g) gélida –
CUIDADO COM AS PALAVRAS
h) haverá –
Uma moça se preparou toda para ir ao
i) invejoso – ensaio de uma escola de samba. Chegando lá,
j) lâmina – um rapaz suado pede para dançar e, para não
arrumar confusão, ela aceita. Mas o rapaz suava
02. Classifique as palavras destacadas nas frases a tanto que ela já não estava suportando mais.
seguir, de acordo com a posição da sílaba tônica: Assim, ela foi se afastando e disse:
a) Siga reto e vai na fé que você chega lá. – Você sua, hein!!!
Ele puxou-a, lascou um beijo e respondeu:
– Também vô sê seu, princesa!!!
b) Chorar, como eu chorei, ninguém deve
www.mundodaspiadas.com/arquivo/2006-2-1.html.
chorar (Madalena, de Ary Macedo e Ayrton Amorim) Adaptado
e) Tudo o que aconteceu naquele sábado não b) Explique, do ponto de vista fonológico, o que
passou de um grande equívoco. gerou a interpretação do rapaz.
33
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 06
34
NIVELAMENTO
AULA 06 PORTUGUÊS
GABARITO
g) gélida – gé 04. a
h) haverá – rá 05. c
i) invejoso – jo 06. c
j) lâmina – lâ 07. e
02. 08. a
a) Monossílabas tônicas 09. b
b) Oxítonas 10. 21 (01 + 04 + 16)
c) Paroxítonas
d) Paroxítonas
e) Proparoxítonas
f) Paroxítonas
g) Proparoxítonas
h) Paroxítonas
i) Oxítonas
j) Proparoxítona
35
NIVELAMENTO
AULA AULA 07
07 NOÇÕES DE
PORTUGUÊS CONCORDÂNCIA (1)
Como você deve ter percebido, a regra geral é bastante simples: o verbo deve concordar com o núcleo
do sujeito. No entanto, muitos erros de concordância ocorrem, envolvendo regra geral, quando percebe-
mos que o sujeito é formado por mais de uma palavra e, portanto, não se faz a devida concordância com a
palavra nuclear desse sujeito.
Portanto, é fundamental que você não caia em algumas armadilhas envolvendo a regra geral de concor-
dância verbal. A palavra de ordem é...
CUIDADO COM...
Cuidado com os seguintes obstáculos:
1. A EXTENSÃO DO SUJEITO
Quando o sujeito possui muitas palavras, é mais difícil perceber a concordância verbal, pois há um
afastamento entre o verbo e o seu respectivo núcleo, responsável direto pela concordância. Observe:
(7) A comunicação com as tropas estabelecidas nas montanhas da ilha de Creta foram cortadas.
ERRADO!
• Sujeito da locução verbal foram cortadas: A comunicação com as tropas estabelecidas nas montanhas da
ilha de Creta.
• núcleo do sujeito: comunicação.
• O núcleo do sujeito é uma palavra que está no singular; logo o verbo deve ficar também no singular. Corri-
gindo a frase, temos:
(8) A comunicação com as tropas estabelecidas nas montanhas da ilha de Creta foi cortada. CERTO
2. EXPRESSÕES INTERCALADAS
De modo geral, chamamos de “intercaladas” expressões que aparecem entre vírgulas, distanciando o
sujeito de seu respectivo verbo, o que dificulta a visualização da relação de concordância entre ambos os
termos. Em virtude disso, é comum que surjam construções inadequadas, como a seguinte:
36
NIVELAMENTO
AULA 07 PORTUGUÊS
(9) O regime de chuvas no pantanal, conforme projetam os especialistas, ficarão abaixo das médias
históricas desde 1990. ERRADO!
• Sujeito da forma verbal ficarão: O regime de chuvas no pantanal.
• Núcleo do sujeito: regime.
• Núcleo do sujeito no singular e verbo no plural é sinal de erro de concordância verbal. Corrigindo a frase,
teremos:
(10) O regime de chuvas no pantanal, conforme projetam os especialistas, ficará abaixo das médias
históricas desde 1990. CERTO
3. ORDEM INVERSA
No português, é muito comum o sujeito aparecer escrito antes de seu respectivo verbo. A esse efeito
chamamos de ordem direta. Exemplo:
(11) A situação do ministro tornou-se insustentável.
sujeito verbo
Todavia, ao escrevermos, podemos inverter a ordem sintática de termos. Assim, o sujeito pode aparecer
escrito depois de seu respectivo verbo; nesse caso, teremos uma ordem inversa. Exemplo:
(12) Chegaram os documentos.
verbo sujeito
Quando há ordem inversa, há uma certa tendência em não se observar a concordância verbal. Observe
a frase a seguir, que traz tal erro:
2. TEMPO DECORRIDO
O que também valerá para o verbo fazer. Em formas simples:
(21) Antônio Carlos Jobim morreu há mais de 20 anos.
Em formas compostas (quando o verbo haver é o verbo principal da locução verbal):
(22) Antônio Carlos Jobim morreu deve haver mais de 20 anos.
37
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 07
TESTES DA AULA 07
38
NIVELAMENTO
AULA 07 PORTUGUÊS
TESTES OBJETIVOS
Texto para a questão 04:
Disponível em:<http://wagnerpassosblogspot.com/search/label/Tiras%20–%20Amigos%20Reais>.
Acesso em: 30 de agosto de 2018.
04. (IFSUL – RS) – Na frase: Mas, com o tempo, algumas coisas acabaram se invertendo. Se colocássemos
a palavra sublinhada no singular, quantas outras sofreriam alteração?
a) Uma
b) Duas
c) Três
d) Quatro
39
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 07
06. (UFPR) – Considere as seguintes sentenças 08. (IFCE) – Considerando a norma culta da língua
retiradas do texto e assinale a alternativa em portuguesa, observa-se um desvio quanto à
que a expressão verbal grifada concorda com flexão verbal em
um sujeito posposto: a) “Vejo as crianças abrir as latas e exclamar
a) Utilizando programas de computador de- satisfeitas.”
senvolvidos pelo DCC-UFMG, foram iden- b) “A Dona Alice deu-me uma para experimen-
tificadas, coletadas e analisadas 69.907 tar.”
manchetes veiculadas em quatro sites noti- c) “O motorista e o seu ajudante jogam umas
ciosos internacionais ao longo de oito meses latas.”
de 2014. d) “É assim que fazem esses comerciantes
b) As manchetes negativas, todavia, são aque- insaciáveis.”
las que atraem maior interesse dos leitores. e) “Mas a lata está estufada.”
c) Os principais telejornais exibidos na televisão
brasileira, por exemplo, estão se transfor- 09. (UFPR) – Assinale a alternativa em que o termo
mando em incansáveis noticiários diários de sublinhado esteja corretamente empregado:
crises. a) Fazem dez anos que o hospital tem um pro-
d) Mais do que isso: os âncoras dos telejornais, jeto para construir uma ala pediátrica, mas
além das notícias negativas, se encarregam desde então o serviço tem sido prestado em
de editorializar, fazer comentários, invaria- contentores.
velmente críticos e pessimistas. b) Houveram vários casos nos últimos anos
e) Embora realizado com base em manchetes de explosivos sendo usados em supostos
publicadas em sites internacionais – não ataques relacionados a gangues na Suécia.
brasileiros –, os resultados do trabalho dos c) A escola onde os vencedores houverem
pesquisadores do DCC-UFMG nos ajudam realizado as oficinas será contemplada com
a compreender a predominância do “jorna- uma câmera filmadora e um desktop.
lismo do vale de lágrimas” na grande mídia d) O governo do Amapá informou através de
brasileira. nota que a área estava em processo de de-
sapropriação haviam 5 anos.
07. (UTFPR) – Assinale a alternativa correta no
e) Nos documentos, a empresa alemã indicou
tocante à concordância verbal:
que haveriam problemas no sistema de
a) Começa a surgir no mercado academias de
drenagem da barragem.
ginástica passiva, especializadas no aprimo-
ramento estético do corpo. (Revista Principal, 10. (UFPR) – Assinale a alternativa em que a rees-
ano II, no. 7) crita do trecho mantém o sentido original:
b) Até sexta-feira, haviam sido contados 19 Embora avanços, os nú-
mortos entre os sem-terra. (IstoÉ, no. 1386, meros indicam que as desigualdades hoje se
24/04/96, p. 20) manifestam dentro da escola.
c) A frieza das projeções estatísticas apontam a) tenha havido;
para um futuro em que o caos urbano será
b) hajam;
inevitável. (IstoÉ, no. 1382, 27/03/96, p. 20)
c) há;
d) Outra prestes a tingir as lisas melenas é
d) haverem;
Silvia Pfeifer, que anda montando num com-
putador, a cor e o corte que mais lhe cai bem. e) houve.
(IstoÉ, no. 1382, 27/03/96)
e) É a nossa vida e a nossa felicidade que está
em jogo. (Destaque, 1ª. quinzena, maio de 1996, p. 2)
40
NIVELAMENTO
AULA 07 PORTUGUÊS
GABARITO
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
01.
a) A escolha do nome do continente e a mudança de nome de cada indivíduo indígena demonstram uma vontade de
apagar a identidade dos povos que aqui habitavam.
b) As despesas de transporte e quaisquer ônus decorrentes do envio do produto para troca correm por conta do usu-
ário.
02.
a) A polícia desses países não pôde prendê-los porque o governo brasileiro não fez o pedido formal de captura.
b) Contaminação pelo plural de "desses países".
03.
a) O erro de concordância em "Os convênios assinados traduz".
b) Está sugerido que um representante do Ministério da Educação não poderia cometer um deslize desses.
TESTES OBJETIVOS
04. b
05. d
06. a
07. b
08. a
09. c
10. a
41
AULA
08 NOÇÕES DE
PORTUGUÊS CONCORDÂNCIA (2)
O exemplo (5) traz os primeiros versos de um dos poemas mais importantes da Literatura Brasileira, No
meio do caminho, escrito por Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987), nosso poeta maior. O outro
exemplo não é tão “importante” assim, mas também revela o quanto o verbo “ter” é empregado no sentido
de “existir, haver”. Mas qual é o problema?
Bem, a gramática normativa não aceita o emprego do verbo “ter” no sentido de “existir, haver”.
Logo, as construções anteriores são consideradas inadequadas em relação à norma-padrão.
Não teremos aqui a audácia de corrigirmos Drummond, mas o exemplo (6) ficaria corretamente escrito
assim:
(7) Existiam muitos alunos só interessados nas aulas de Educação Física e nas brincadeiras nos intervalos.
As duas ocorrências do verbo ter, nas falas de John e Liz, estão em desacordo com a norma-padrão. Em ambos os casos,
recomenda-se, no português formal, o uso do verbo haver.
42
NIVELAMENTO
AULA 08 PORTUGUÊS
TESTES DA AULA 08
01. (UFT – TO) – Em: “Os resultados desse expe- 04. (FPP – PR) – Leia o texto a seguir observando
rimento são crianças menos agressivas, que a concordância em contexto:
combatem o bullying por entender como o outro Uma nova pesquisa mostra que o uso de
se sente, e que têm inteligência emocional mais palavras como “lutar”, “atacar” e “combater”
apurada, entendendo as próprias emoções.”, o para se referir ao câncer tem um efeito negati-
verbo em destaque pode ser substituído, sem vo sobre os pacientes com a doença. Publicado
prejuízo gramatical e semântico, por no periódico Health Communication, o estudo
a) contém analisou o impacto psicológico de expressões
b) possuem ligadas à guerra sobre como as pessoas enca-
c) mantém ram a doença.
d) encerram A linguagem costuma ser usada para mo-
tivar as pessoas e torná-las mais vigilantes no
02. (ACAFE – SC) – Assinale a frase correta quanto diagnóstico de sintomas, mas o estudo não
à concordância verbal: encontrou evidências de que o método dá certo.
a) Passou pela minha cabeça as estradas de ter- Ao contrário: enquadrar o câncer em termos
ra, as viagens de barcos pelos rios do Pará, militares fez o tratamento parecer mais difícil
as entrevistas com as pessoas humildes, as e deixou as pessoas mais fatalistas em relação
histórias de vida (verdadeiras lições que não
à doença.
se aprende na escola).
“Nosso trabalho sugere que metáforas de
b) Se vocês virem todos os detalhes do projeto
batalha podem ter um impacto negativo na
com mais atenção, hão de concluir que ele
não será ecologicamente sustentável, nem maneira como as pessoas veem o câncer, e
será tampouco viável economicamente. esses pensamentos podem minar as intenções
do paciente de se engajar em comportamentos
c) Peço que seja mandado para mim, o mais
saudáveis”, diz o autor do estudo, David Hauser,
breve possível, as informações que combi-
namos. psicólogo da Universidade Queen’s, no Canadá.
d) Gostaria também que fosse marcado nas Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/
Ciencia/Saude/noticia/2019/08/palavras-que-
plantas encaminhadas os espaços que foram associam-cancer-guerra-nao-ajudam-pacientes-diz-
inventariados pelo Patrimônio da União. pesquisa.html>. Acesso em: 7/8/19
43
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 08
05. (UEPG – PR) – Assinale o que for correto no que 07. (UFPR) – Assinale a alternativa em que as for-
se refere ao emprego do verbo haver, no mesmo mas verbais estão grafadas corretamente:
sentido do utilizado no fragmento:”...”Houve a) Nem todos os armários contém livros; al-
influências genéticas substanciais em todos os guns só armazenam papéis avulsos.
componentes”, diz o psicólogo Timothy Bates, b) Diversas iniciativas de edições colaborativas
autor do estudo.”...”: compõe um cenário novo no mercado edito-
01) Haviam muitas discussões sobre o que rial.
mais influi na felicidade de uma pessoa. c) Não são muitos os estudantes que retém
02) Na pesquisa realizada, havia 837 pares as informações apenas ouvidas e não visu-
de irmãos gêmeos envolvidos. alizadas.
04) É uma discussão que mobiliza a ciência d) O aparelho mantem o usuário conectado
há décadas. por horas, de forma prejudicial à saúde.
08) Todos os pares de gêmeos haviam con- e) Os especialistas veem com bons olhos a
cordado em participar da pesquisa. iniciativa de jogos terapêuticos.
06. (UEPG – PR) – Analise a palavra destacada no 08. (UFPR) – Considere o seguinte trecho:
trecho: “[...] as pessoas tem mais possibilida- Cabe à Divisão de Manutenção a vistoria
des de delinquir” e assinale o que for correto: periódica e a substituição de peças quando
01) Como o sujeito com o qual o termo des- necessidade, mas o serviço não
tacado concorda está no plural, a norma ser realizado enquanto a luz ver-
gramatical exige que verbo seja grafado melha se acesa.
com acento agudo.
Assinale a alternativa que preenche correta-
02) O sujeito com o qual o verbo destacado mente as lacunas, na ordem em que aparecem
concorda é “as pessoas”. no texto:
04) O sujeito com o qual o verbo destacado a) haver – podendo – manter;
concorda é “possibilidades”.
b) haverá – pode – mantém;
08) Como o sujeito com o qual o termo des- c) houvesse – podia – mantenha;
tacado concorda está no plural, a norma
d) há – poderia – mantivesse;
gramatical exige que verbo seja grafado
e) houver – poderá – mantiver.
com acento circunflexo.
16) O verbo destacado poderia ser substitu-
ído pelo verbo “desfrutar”, conjugado na
terceira pessoa do plural, sem prejuízo
para o entendimento.
44
NIVELAMENTO
AULA 08 PORTUGUÊS
09. (UFSC – EAD) – Assinale a frase escrita de acor- 10. (IFPE) – Observe:
do com as normas da língua padrão: Por isso, o futuro laboral requer soluções
a) Apesar da confusão, teu pai falou que o capazes de desenvolver mudanças que ampliem
computador era para tu usar sempre que novas formas de serviço, em que atividades
quizesse. repetitivas deem espaço a equipes multidisci-
b) Tu já observou que as pessoas falam o que plinares e, sobretudo, novos formatos de renda.
lhe vem a cabeça? O termo destacado no trecho foi grafado con-
c) A comissária de bordo fez questão de forme o Novo Acordo Ortográfico da língua
informá-lo de que todos os voos estavam portuguesa. Assinale a alternativa cujo termo
atrasados por causa do mau tempo. em destaque também foi grafado corretamente,
d) Você passará na prova senão zerar nem uma segundo o referido Acordo:
questão. a) O futuro laboral contêm soluções capazes
e) As salas de aula tem lâmpadas flourescentes de desenvolver mudanças nas formas de
porque são mais econômicas. serviço.
b) Atividades repetitivas tem que dar espaço
a equipes multidisciplinares.
c) O “voo” das atividades laborais depende de
mudanças nas formas de serviço.
d) Trabalhadores crêem que atividades repe-
titivas devem dar espaço a novos formatos
de renda.
e) Equipes multidisciplinares veem provocar
mudanças nas atividades laborais.
GABARITO
45
NIVELAMENTO
AULA AULA 09
09
PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – I
A palavra latina “textum” corresponde a “tecido”, ou seja, o produto obtido após o entrelaçamento de
fios de linha que se relacionam. Por extensão, e chegando ao nosso vocábulo “texto”, entendemos ser ele
o produto resultante da relação de enunciados e ideias entrelaçadas e formadoras de um todo de sentido.
Definido de um modo mais objetivo, “texto” é uma unidade comunicativa que preenche um vazio antes
existente e, dentro de determinado contexto, obedece a certos princípios caracterizadores de sua existência.
Se a função elementar de um texto seria a de comunicar, além dessa tarefa básica haverá intenções e
funções variadas, a depender de onde e como ele se situa na realidade.
Sabendo identificar os princípios de textualidade norteadores de um texto, podemos ler e escrever com
maior propriedade, cientes dos fatores que mobilizam e caracterizam a produção textual.
Cheguei ontem em . Sempre que começamos a entrar na cidade, não sei se sinto alegria
ou tristeza. Hoje tenho uma relação amarga com a cidade, embora seja a minha cidade, o meu lar.
Cheguei ontem aqui e logo fui me encontrar com alguns amigos, que vieram aqui em casa. Chamei-os
antes mesmo de entrar em , embora não fossem eles quem eu quisesse ver. Mas a solidão
que me aguardava ao chegar em casa, o pavor de ficar solitário, sem nada para fazer, era mais
aterrorizante do que compartilhar algumas horas com essas pessoas “erradas”. E não entendam mal,
não é que eu não goste deles, é somente ter a consciência de ser uma amizade fabricada sem gosto,
como se fossem apenas as circunstâncias da minha vida que me aproximaram deles. Mas era o que eu
tinha, e como disse, era melhor que ficar sozinho.
Então ficamos em casa, comendo pizza e conversando, até que eles finalmente foram embora e
eu pude me deitar e dormir. Quando acordei hoje era uma da tarde. Tinha o plano de acordar cedo,
no máximo oito, oito e meia, mas me perdi no sono e levantei à uma.
Não deve ter sido difícil, para você, ter identificado o gênero deste texto, não? Pense nas características
que o levaram a uma determinada resposta.
Situar um texto em determinado gênero significa não apenas captar os seus traços internos, presentes
em sua constituição concreta, mas também entender como o texto se localiza dentro de uma unidade maior,
o contexto, instância que dialoga com elementos mais abstratos e dependentes de nossa percepção sobre
aquilo que envolve o conteúdo em um sentido mais amplo.
Por exemplo, nenhum texto se produz “à toa”, sem intenção, e sua existência vai muito além de apenas
comunicar. Quer dizer, há muitos e diversos fatores que justificam a existência e a produção de um texto.
Saber identificá-los é um instrumento para melhor compreensão do que lemos.
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NIVELAMENTO
AULA 09 PORTUGUÊS
ANNUNCIOS.
N a rua dos Allemães n. 8 vende-se leite a 200 rs. o
quartilho, podendo as pessoas que apreciam tomal-o
quente, ao pé da vacca, comparecerem das 7 às 8
horas da manhã, que o terão pelo mesmo preçom alem
de encontrarem rede para descançarm e canarios do
reino para ouvir e cantar.
Mesmo que atualmente tal exemplar seja raro em um meio impresso, dado o desaparecimento dos anún-
cios classificados em um jornal; mesmo que esse pequeno texto tenha circulado no século XIX; mesmo que
a maneira de grafar tenha se transformado ao longo do tempo, ainda assim capturamos sem dificuldades
algumas das marcas desse pequeno anúncio:
• oferta de um serviço (assim como se oferecem outros milhares, hoje, nas redes sociais);
• descrição objetiva das características do serviço;
• linguagem clara, direta.
A leitura de um texto dessa natureza ajuda-nos a compor a imagem de um tempo e de uma sociedade
bem distantes da realidade em que vivemos, pois o pequeno anúncio nos remete a um tipo de relação social
e de ambiente que permitia às pessoas tomarem um leite quente “ao pé da vaca”, pelo mesmo preço, com
o bônus de uma rede para descansar e ouvir os canários do reino logo pela manhã.
A percepção de tais marcas tem relação, acredite, com a nossa intuição sobre os princípios de
textualidade, conjunto de elementos que situam o texto como tal. Nesta aula, você verá três desses
princípios.
1. SITUACIONALIDADE
2. INTENCIONALIDADE
3. ACEITABILIDADE
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 09
TESTES DA AULA 09
Leia o texto a seguir e responda às três primeiras 01. “Sincretismo” diz respeito à fusão de crenças
questões desta aula. ou doutrinas religiosas distintas. Na letra de
“Portela na Avenida”, a escolha lexical aproxima
Portela na Avenida o universo do sagrado e do profano, a religião e
o samba. Separe em dois grupos palavras que,
Portela
no texto, indicam esses dois campos.
eu nunca vi coisa mais bela
quando ela pisa a passarela
e vai entrando na avenida
parece
a maravilha de aquarela que surgiu
o manto azul da padroeira do Brasil
Nossa Senhora Aparecida
que vai se arrastando
e o povo na rua cantando
é feito uma reza, um ritual
é a procissão do samba abençoando
a festa do divino carnaval
02. Aponte o verso em que se sugere que a Portela
congrega diferentes classes sociais entre seus
Portela seguidores.
é a deusa do samba, o passado revela
e tem a velha guarda como sentinela
e é por isso que eu ouço essa voz que me
chama
Portela
03. Há uma figura de linguagem predominante ao
sobre a tua bandeira, esse divino manto
longo do texto. Aponte-a, explicitando passa-
tua águia altaneira é o espírito santo gens em que ela figura.
no templo do samba
As pastoras e os pastores
vêm chegando da cidade, da favela
para defender as tuas cores
como fiéis na santa missa da capela
salve o samba, salve a santa, salve ela
salve o manto azul e branco da portela
desfilando triunfal sobre o altar do carnaval
Paulo Cesar Pinheiro / Mauro Duarte
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NIVELAMENTO
AULA 09 PORTUGUÊS
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 09
Sobre o texto de Duke, analise as assertivas O texto exemplifica um gênero textual híbrido
a seguir: entre receita e publicidade.
I. O texto pertence ao gênero textual charge, Considerando-se a função social das informa-
porque apresenta uma crítica humorística ções geradas a partir da mescla entre forma
a um acontecimento de caráter político, no e conteúdo presentes no texto, infere-se que
qual o senador Francisco de Assis Rodrigues, a) o conteúdo apresenta vocabulário muito
conhecido por Chico Rodrigues (DEM-RR), rebuscado para um público simples.
foi surpreendido pela Polícia Federal com b) a apresentação do conteúdo em formato de
R$ 33 mil na cueca em operação para apurar receita distrai o leitor do foco real.
desvios de verbas destinadas ao combate à
c) o formato receita funciona como um facili-
pandemia da Covid-19.
tador para o entendimento do conteúdo.
II. Duke critica a ineficiência da Polícia Fede-
d) a combinação de diferentes gêneros em um
ral brasileira, que não consegue apurar os
jornal pode confundir o público leitor.
crimes cometidos contra a União, sendo
e) as perspectivas sobre o conteúdo podem ser
ridicularizada pelo evento apresentado no
distorcidas em razão da forma.
quadro, em que ressalta o menosprezo da
personagem por receber o policial trajando
Texto para a questão 09
apenas uma cueca, na qual escondia dinheiro
proveniente de desvio de recursos públicos.
III. O humor do texto está no trocadilho expres-
so pelo personagem de cuecas (represen-
tando Senador da República): “Nádegas a
declarar!” – uma retomada irônica de “nada
a declarar”, frase de efeito, comumente usa-
da por quem deseja esconder informações
que possam lhe comprometer e o inusitado
do caso, em que o volume suspeito na re-
gião do “bumbum” chamou a atenção dos
policiais.
Considerando as assertivas analisadas, assinale
a única alternativa que apresenta o(s) item(ns)
correto(s):
a) I apenas.
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
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NIVELAMENTO
AULA 09 PORTUGUÊS
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 09
GABARITO
01. Religião / Sagrado: padroeira do Brasil / Nossa Senhora Aparecida / reza / ritual / procissão / abençoando / divino /
deusa / divino manto / espírito santo / templo / fiéis / santa missa / capela / santa / altar
Samba / Profano: passarela / avenida / povo na rua / samba / carnaval / velha guarda / pastoras e pastores /
03. O texto é todo baseado em metáforas, figura construída a partir de um traço de semelhança produtor de comparação.
Há passagens indicadoras de comparação com “parece”, “feito uma reza”, “como fiéis na santa missa da capela”.
04. b
05. c
06. a
07. c
08. c
09. b
10. e
52
AULA
10
PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – II
Já vimos que todo texto se situa em determinado contexto e possui finalidades específicas, em uma
operação que visa à aceitabilidade por parte de quem o lê. Para confirmarmos a funcionalidade desses
princípios e avançarmos no estudo dos demais princípios de textualidade, vamos ler atentamente a redação
a seguir, produzida em uma situação de vestibular, com avaliação final de 52 pontos em 60 possíveis.
A proposta de redação era bem clara: o candidato deveria produzir uma carta de solicitação, ou
seja, haveria um “faz de conta” necessário a partir da situação sugerida pela tarefa. Uma vez assumido tal
contexto, com a adoção correta de uma máscara, o leitor — no caso, um corretor que atribuiria nota ao texto
(!) — recepcionaria a carta de modo a valorizá-la em suas intenções. Como já foi mencionado, essa redação
teve aproveitamento de 86,6%, índice altíssimo para aquela situação de prova.
53
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 10
Aos aspectos formais que nos remetam a uma carta, como costumeiramente se faz (fazia?) nesse gênero
textual, somam-se ainda outros princípios norteadores de todo texto. É bem evidente nesta leitura que o
autor da carta procurou assumir um papel de um cidadão preocupado com a questão invocada pela tarefa.
Era preciso interagir de algum modo, certo? Não faltou, portanto, a interlocução aqui e ali com o suposto
receptor da carta.
Havia um problema a ser explorado. A carta o descreve de modo a situar o leitor sobre o problema.
Existia — aspecto fundamental na proposta — a exigência de um pedido, e ele não passou em branco. O
missivista propõe de forma clara a sua intenção, explicitando inclusive os porquês de seu pedido.
Em suma, o candidato “entra no jogo” da proposta e explora bem os comandos exigidos. Esse exemplo
de redação, como se percebe, nos ajudar a entender como o entendimento dos elementos de textualidade
nos fazem ler e produzir com maior precisão um texto.
4. INFORMATIVIDADE
5. INTERTEXTUALIDADE
6. COERÊNCIA
7. COESÃO
Não se esqueça: ler bem um texto, produzir uma redação ou responder a uma questão de interpretação
de texto são atividades que podem ser mais bem aproveitadas, ficando menos penosas para alguns, inclusi-
ve, se tivermos em mente que todo “tecido de ideias” está em consonância com a obediência aos princípios
que estudamos nestas duas aulas.
“Escrever bem”, sem supostos problemas formais ou gramaticais, pode ser algo bem pouco produtivo se
o texto, por exemplo, não atender objetivamente a princípios elementares como a noção de situacionalidade
ou finalidade. O mesmo pode ser dito, como sinônimo de falha, caso se atenda bem aos princípios de
contexto e fim, mas não se organize o texto minimamente sob a ótica da coesão e dos aspectos gramaticais.
Tudo é uma questão de equilíbrio constante, necessário.
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NIVELAMENTO
AULA 10 PORTUGUÊS
TESTES DA AULA 10
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 10
04. (UEG – GO) – Verifica-se, no poema apresentado, que o sujeito poético se dirige a Deus, respeitosa-
mente, com a intenção de fazer
a) um pedido.
b) uma crítica.
c) uma exigência.
d) um xingamento.
e) uma observação.
05. (EAM) – Na charge, o autor explorou a linguagem verbal e a linguagem não-verbal. Com base nessa
informação, assinale a opção que melhor expressa a intenção do chargista na criação do texto.
a) Abordar, com base no humor, uma opinião sobre o uso exagerado da internet pelos jovens.
b) Abordar, de forma crítica, os problemas causados pelo uso excessivo da internet por parte dos jovens.
c) Abordar, de forma humorada, o problema do desperdício de tempo por parte dos jovens.
d) Abordar, através do humor, que os pais estão inseguros quanto à educação de seus filhos.
e) Abordar, de modo bem-humorado, a dificuldade que os jovens têm em brincar.
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NIVELAMENTO
AULA 10 PORTUGUÊS
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 10
07. (PUC – GO) – Faça uma leitura atenta do frag- c) narrativo e dissertativo, considerando que o
mento do texto Sob neblinas, de Maria José emissor relata situações vividas envolvendo
Silveira: a neblina, bem como apresenta sua opinião
sobre a ocorrência dela.
Da minha janela, vejo o perfil pontiagu- d) descritivo e injuntivo, considerando que o
do dos prédios distantes se dissolvendo na
emissor apresenta características concretas
bruma, tornando-se algo misterioso, como
do espaço no qual está inserido e dá ins-
se se desfizessem no ar. Penso que, por sua
truções ao leitor de como deve vivenciar a
vez, quem estiver naqueles prédios ao lon-
experiência.
ge também verá este meu prédio dentro de
nuvens, em solidária reciprocidade. Texto para a questão 08
[...]
Sempre desconfiei
Baixo meu olhar para a rua, poucas
pessoas, nenhum carro. Até me dá uma pe- Sempre desconfiei de narrativas de so-
quena vontade de sair para uma caminhada nhos. Se já nos é difícil recordar o que vimos
na neblina. [...] despertos e de olhos bem abertos, imagine-
-se o que não será das coisas que vimos
Não é uma neblina suavezinha como na
minha infância, quando em dias que sem dormindo e de olhos fechados... Com esse
razão eu despertava muito cedo, nas férias pouco que nos resta, fazemos reconstituições
na casa da minha avó, e do alpendre a via, suspeitamente lógicas e pomos enredo, sem
com sua fiel escudeira Bastiana, desaparece- querer, nas ocasionais variações de um cali-
rem entre as nuvens baixas, rumo à primeira doscópio. Me lembro de que, quando meni-
missa do dia. [...] no, minha gente acusava-me de inventar os
sonhos. O que me deixava indignado.
Ainda dava tempo de ir até o fundo da
casa espaçosa, destrancar a porta da cozi- Hoje creio que ambas as partes tínhamos
nha e me apoiar na murada [...]. De lá via a razão.
neblina orvalhada se desvanecendo com os Por outro lado, o que mais espantoso
primeiros raios do sol [...]. há nos sonhos é que não nos espantamos
[...] de nada. Sonhas, por exemplo, que estás
[...]. Essa momentânea neblina da infân- a conversar com o tio Juca. De repente, te
cia era prenúncio de um dia radiante. Neblina lembras de que ele já morreu. E daí? A con-
baixa, sol que racha, dizia-se então. versa continua.
Pena que esta bruma que vejo hoje da Com toda a naturalidade.
minha janela não prenuncie radiâncias. Pare- Já imaginaste que bom se pudesses
ce apenas querer se estabilizar por um bom manter essa imperturbável serenidade na
tempo, deixando os prédios dependurados vida propriamente dita?
em seu corpo impreciso. Quando a neblina
Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.
se dissipar, a cidade voltará a sua cotidiana São Paulo: Globo,1995
normalidade.
[...] 08. (INSPER – SP) – Infere-se que a principal jus-
SILVEIRA, Maria José. Sob neblinas. tificativa para a expressão contida no título e
Crônicas & outras histórias. O Popular, Goiânia, no primeiro período do texto é:
20/10/2021. Caderno Magazine, Adaptado.)
a) Na reconstituição dos sonhos, a mente
Na construção de um gênero textual, é comum reorganiza de maneira coerente o que se
coexistirem sequências tipológicas. Nesse consegue lembrar.
fragmento, os tipos textuais que se destacam b) Habitualmente, os sonhos apenas refletem
na organização temática são (marque a única a incoerência dos fatos naturais da vida.
alternativa correta) c) Tal como na montagem de um quadro com
a) narrativo e descritivo, considerando que o peças soltas e sem sentido, os sonhos são
emissor relata situações vividas envolvendo ilógicos.
a neblina e apresenta características concre- d) Os adultos não encaram com seriedade os
tas do ambiente. sonhos das crianças, mesmo quando esses
b) narrativo e injuntivo, considerando que são coerentes.
o emissor relata situações vividas acerca e) Sendo incapaz de recordar os sonhos, a
da neblina e também instrui o receptor a mente humana inventa histórias fantasiosas.
envolver-se nesse fenômeno.
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NIVELAMENTO
AULA 10 PORTUGUÊS
GABARITO
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AULA
11
PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – III
A todo momento ouvimos algo sobre a necessidade de “repertório”, “visão de mundo”, “referências” e ideias
afins que justifiquem um nível de informatividade que nos faça entender e/ou produzir textos, não é verdade?
A passagem inicial de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, por exemplo, nos ensina como a referência (ou
falta dela) ao que menciona o autor pode melhorar ou prejudicar nosso entendimento. Ali, Machado nos convi-
da a uma breve passagem pela Bíblia quando se compara a Moisés e o Pentateuco. “Moisés” ? “Pentateuco” ?
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria
em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo
nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não
sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço;
a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou
a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
A todo momento, um texto mobiliza formas de conteúdo no sentido de esclarecer, enriquecer, ilustrar,
enfim, dialogar com o mundo do autor e do leitor. Em alguns casos, as referências trazidas ao texto são
de conhecimento compartilhado; noutros, sempre seria bom que houvesse uma nota de esclarecimento ou
rodapé nos explicando esta ou aquela passagem.
Você sabe: nem tudo em um texto precisa ser explicado ou detalhado, porque a cumplicidade e a visão
de mundo do leitor também participam da construção dos sentidos. As ideias que vão se agregando para a
composição de um texto é que nos ampliam — em maior ou menor grau de dificuldade — o chamado reper-
tório. Em alguns momentos (e vai acontecer), ficaremos como que “perdidos”, sem entender muita coisa;
às vezes, nada. Em outros, teremos certeza de que conhecemos de algum modo aquilo que é mencionado
em determinada passagem. Em outros, enfim, reconheceremos e entenderemos plenamente as construções
e as intenções de quem se pronuncia. Assim se constrói, aos poucos, nossa visão de mundo, pelo contato
com a novidade, com o diferente.
E no vestibular?
É bastante comum que os princípios de informatividade e de intertextualidade apareçam objetivamente
como questionamentos em exames vestibulares. Há uma lógica muito clara nisso: eles conformam, mode-
lam os textos, muitas vezes nos convidando a uma referência externa ao texto com que nos deparamos.
Quando se escreve, por exemplo, uma redação para vestibular, tais princípios são acionados a todo
momento (olha aí o “repertório”). O cuidado necessário, tanto na leitura como na escrita, é saber relacionar
tais princípios ao princípio da coerência, ou seja, que as informações trazidas à superfície do texto tenham
pertinência e compatibilidade entre si, no nível interno do texto, e correspondam à realidade, à verdade dos
fatos, no nível externo ao texto.
Assim, no momento de escrever um texto não cabe apenas amontoar uma série de informações ou
citações, como que tentando expor um suposto conhecimento já solidificado em nosso discurso. É preciso
que as referências trazidas ao texto tenham uma funcionalidade real dentro do conjunto, ou seja, elas
devem servir a um propósito específico, sustentando as ideias da abordagem de modo articulado e coerente.
Perceber os caminhos sugeridos por uma proposta ou determinadas informações dentro de um texto
facilita-nos a tarefa de interpretação, abrindo caminho para uma leitura mais competente e, eventualmente,
para uma produção textual mais consistente, mais sólida.
É preciso lembrar, insistentemente, porém, que ninguém é “obrigado” a saber isso ou aquilo, muito
menos “saber tudo” — isso simplesmente não existe, certo? Nem é preciso, a determinada altura de nossas
longas vidas, ter conhecimento de algumas referências que pontuam a cultura, a ciência, o saber.
No entanto, em certas circunstâncias, dentro de alguns contextos em que circulamos, algumas ideias se-
rão correntes, por isso, a melhor maneira de alcançá-las é deixar sempre ligado aquele poderoso mecanismo
que as crianças (e, um dia, nós) utilizam assim que acordam: a curiosidade.
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NIVELAMENTO
AULA 11 PORTUGUÊS
TESTES DA AULA 11
01. As imagens a seguir dialogam com produtos culturais dos séculos XX e XXI. Você consegue identificar
as referências que marcam cada imagem?
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 11
02. As imagens desta questão foram extraídas de uma prova de redação da UFBA. Leia com atenção cada
um dos três textos, procure identificar as ideias veiculadas em cada caso e depois as reúna para iden-
tificar um tema possível para esta coletânea.
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NIVELAMENTO
AULA 11 PORTUGUÊS
As tirinhas constituem um gênero textual multimodal, por terem seu sentido construído pela associação
de mais de uma modalidade da linguagem. Na leitura da tirinha acima, ao associarmos o texto verbal
com as ilustrações, percebemos que
a) a conclusão à qual o personagem chega no terceiro quadrinho caracteriza um exagero no que diz
respeito aos cuidados com a camisa e uma ironia quanto ao seu uso.
b) a ilustração do cômodo no qual o personagem se encontra caracteriza uma informação irrelevante,
visto que as informações verbais quanto aos cuidados com a roupa são suficientes para compreen-
dermos o sentido da tira.
c) a interpretação que o personagem dá à informação “não torcer” é equivocada já no segundo qua-
drinho, sendo dispensável a leitura do terceiro para compreendermos o sentido da tira.
d) a expressão do personagem no segundo quadrinho sugere que a informação da etiqueta da camisa
o surpreendeu de algum modo e que isso atende às expectativas do leitor quanto ao que será dito
no último quadrinho.
e) a polissemia de um termo provocou ambiguidade no texto, o que levou o personagem a uma inter-
pretação equivocada sobre o que poderia ser feito com a camisa.
″A internet está mudando Eu sei, Rodolfo. Você ″São quase dois bilhões
as relações humanas". me escuta cada vez menos. de pessoas conectadas".
04. (ENEM) – Importantes recursos de reflexão e crítica próprios do gênero textual, esses quadrinhos pos-
sibilitam pensar sobre o papel da tecnologia nas sociedades contemporâneas, pois
a) indicam a solidão existencial dos usuários das redes sociais virtuais.
b) criticam a superficialidade das relações humanas mantidas pela internet.
c) retratam a dificuldade de adaptação de pessoas mais velhas às relações virtuais.
d) ironizam o crescimento da conexão virtual oposto à falta de vínculos reais entre as pessoas.
e) denunciam o enfraquecimento das relações humanas nos mundo virtual e real contemporâneos.
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 11
05. Esse cartaz faz alusão à questão da fome no mundo, convocando o leitor a repensar e mudar os seus
hábitos de consumo.
O cartaz é um gênero textual cuja função é chamada de injuntiva e apresenta características tais como
a) um caráter persuasivo e a presença de verbos no imperativo.
b) um caráter descritivo, sem defesa de um ponto de vista.
c) a presença de estrofes e versos que apresentam rima.
d) a descrição de um ser vivo, um objeto ou um ambiente.
e) o desenvolvimento de um enredo, composto de clímax e desfecho.
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NIVELAMENTO
AULA 11 PORTUGUÊS
06. (UNICHRISTUS – CE) – O texto II estabelece um diálogo com o texto I por meio de uma
a) anáfora especificadora.
b) intertextualidade explícita.
c) intertextualidade implícita.
d) disjunção argumentativa.
e) intratextualidade.
1. 2.
07. (UFSC) – Com base nos textos 1 e 2 e de acordo com a variedade padrão da língua escrita, é correto
afirmar que:
01) no texto 2, “No meu quarto” e “de manhã” remetem à ideia de quantidade e tempo, respectiva-
mente.
02) nos textos 1 e 2, a linguagem verbal não é necessária para se compreender os sentidos dos textos.
04) a charge de Custódio, texto 2, é construída estabelecendo uma relação entre a linguagem poéti-
ca e a das artes plásticas.
08) no texto 2, “manhã” e “mondrian” rimam por as vogais serem pronunciadas como a vogal nasal
‘a’ no português.
16) no texto 2, existe uma relação de intratextualidade entre a sombra e a janela.
32) o texto 2 estabelece uma relação de intertextualidade com o texto 1.
65
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 11
Texto para a questão 08 09. (FUVEST – SP) – Tendo como objetivo aumentar
o estoque de sangue do HEMORIO, a campa-
nha publicitária faz uso dos seguintes recursos
linguísticos:
a) intertextualidade e prosopopeia.
b) ambiguidade e paradoxo.
c) neologia e polissíndeto.
d) ambiguidade e paronímia.
e) intertextualidade e polissemia.
Leia os quadrinhos.
Disponível em: http://blog.usare.com.br/os-melhores- Os quadrinhos apresentados abordam uma
memes-sobre-2020/. Acesso em: 29 out. 2020. temática relevante para a sociedade utilizando
linguagem coloquial.
08. (UFGD – MS) – A partir da análise da imagem,
é correto afirmar que, para compreender a
mensagem do outdoor,
a) o domínio da norma-padrão da língua é de-
terminante.
b) a linguagem não verbal é indiferente.
c) é preciso saber conjugar verbos no impera-
tivo.
d) o leitor precisa recuperar uma intertextuali-
dade.
e) a linguagem verbal é condição suficiente.
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NIVELAMENTO
AULA 11 PORTUGUÊS
GABARITO
01. Personagens do game Street Fighter reproduzem icônica foto dos Beatles, na capa do álbum “Abbey Road”, dos Beatles.
O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho é capa de revista de canal esportivo de TV emulando foto da banda Nirvana.
Boneco Lego reproduz cena do quadro O Grito, de Edvar Münch.
O personagem central de O Pequeno Príncipe recupera o quadro Abaporu de Tarsila do Amaral.
Dois jogadores do Santos Futebol Clube colocam-se no lugar dos atores Brad Pitt e Leonardo di Caprio no cartaz do
filme Era uma vez em Hollywood.
02. Mão humana e mão de robô se cumprimentam, simbolizando a aproximação cada vez maior nas relações homem/
máquina.
À aparente facilidade existente na tarefa de uma máquina reproduzir o trabalho humano, Laerte sinaliza ironicamente
que nada é possível à máquina sem que haja a intervenção humana.
O paradoxo da evolução tecnológica cria um impasse às personagens: aquilo que parece inovador e revolucionário é
engolido tão rapidamente pela evolução, embaralhando as noções de o que seja futuro e passado.
Para a identificação de tema (s) possível (eis), deveríamos levar em conta a conjugação das ideias de rapidez nos
avanços tecnológicos e a inevitável inserção das máquinas em atividades que antes eram unicamente humanas. A
partir disso, seria possível investigar efeitos positivos e negativos dessa situação inevitável.
03. e
04. d
05. a
06. b
07. 60 (04 + 08 + 16 + 32)
08. d
09. e
10. e
67
AULA
12
PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – IV
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
68
NIVELAMENTO
AULA 12 PORTUGUÊS
TESTES DA AULA 12
George Orwell, no seu “O que é Fascismo?”, afirma que as definições populares do termo vão de
“democracia pura” a “demonismo puro”. Ele mesmo afirma que é uma palavra “quase inteiramente sem
sentido”. Isso se deve, principalmente, ao fato de o fascismo não possuir um arcabouço teórico forte,
e ter sido determinado, na prática, pelas atitudes de Mussolini. Nas palavras do próprio “Não temos
uma doutrina pronta; nossa doutrina é a ação.”
Em um ensaio publicado em 1995, o célebre acadêmico italiano Umberto Eco listou 14 caracterís-
ticas do fascismo (ele é só um de muitos pensadores que tentaram fazer essa sistematização). Aqui
vão elas, resumidamente. Eco afirma que elas não precisam estar todas presentes simultaneamente:
1. O culto à tradição;
2. A rejeição do movimento modernista, sob alegação de que cultura do Ocidente está depravada;
3. O culto da ação sem reflexão intelectual prévia;
4. Discordar é trair, não abe ao militante questionar contradições no discurso;
5. Racismo e xenofobia;
6. Apelo à classe média frustrada, que teme as aspirações de classes sociais desfavorecidas;
7. Obsessão com teorias da conspiração;
8. Retórica que retrata as elites como decadentes e afirma que elas podem sucumbir à pressão
popular;
9. A vida é uma guerra perpétua, sempre deve haver um inimigo para combater;
10. Os membros que pertencem ao grupo são considerados superiores a todos os forasteiros;
11. Culto ao sacrifício, todos são educados para se tornarem heróis e morrerem pela pátria;
12. Machismo, desdém pela mulher e intolerância com hábitos sexuais que fogem da heteronor-
matividade;
13. O povo é tratado como uma entidade única, que tem aspirações únicas, sem levar em conta
o ponto de vista de cada indivíduo;
14. Emprego de vocabulário empobrecido para limitar raciocínio crítico.
https://super.abril.com.br/historia/voce-sabe-o-que-e-fascismo-entenda-o-termo/
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 12
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NIVELAMENTO
AULA 12 PORTUGUÊS
04. A associação entre o texto verbal e a imagem que ilustra a manchete configura um recurso expressivo
que busca
a) incentivar a solidariedade da população com aqueles que passam fome no país;
b) divulgar o estado de miséria em que se encontram brasileiros atualmente;
c) sensibilizar o leitor sobre a situação de brasileiros à medida que informa sobre seu estado de fome;
d) estimular manifestações de protesto contra tal estado de miséria populacional;
e) analisar a condição miserável em que vivem brasileiros no atual momento.
71
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 12
05. O início de Canção Infantil, de MC Cesar, traz uma comparação, nas duas primeiras estrofes, construída
fundamentalmente
a) na contraposição de um universo marcado por plena fartura e realização àquele de ausência de tudo
e de frustração;
b) na intertextualidade presente nos dois primeiros versos da letra;
c) na aproximação de realidades desejadas e conquistadas e daquelas das quais se deseja fugir;
d) na utilização contínua de metáforas que distanciam os dois cenários.
e) na oposição em diferentes níveis de realização material e realização humana.
Os homens têm o vezo1 de não tomar a sério as mulheres. Essa é a razão de lhes derem sempre
amabilidades quando elas pedem opinião. Tal cavalheirismo é falso, e sobre falso, nocivo. Quantos
talentos de primeira água se não transviaram arrastados por maus caminhos pelo elogio incondi-
cional e mentiroso? E tivéssemos na Sra. Malfatti apenas uma “moça que pinta”, como há centenas
por aí, sem denunciar centelhas de talento, calar-nos-íamos, ou talvez lhe déssemos meia dúzia
desses adjetivos “bombons” que a crítica açucarada tem sempre à mão em se tratando de moças.
Julgamo-la, porém, merecedora da alta homenagem que é tomar a sério o seu talento dando a
respeito da sua arte uma opinião sinceríssima, e valiosa pelo fato de ser o reflexo da opinião do
público sensato, dos críticos, dos amadores, dos artistas seus colegas e... dos seus apologistas. Dos
seus apologistas sim, porque também eles pensam deste modo... por trás.
1 – hábito
06. Na passagem final de “Paranoia ou Mistificação”, famosa crítica feita em 1917 por Monteiro Lobato a
uma exposição realizada pela pintora Anita Malfatti, dentre os termos destacados, aquele que funciona
como catafórico, projetando uma ideia, é
a) Tal cavalheirismo
b) lhe
c) -la
d) alta homenagem
e) eles
https://www.plural.jor.br/charges/jose-aguiar/jose-aguiar-71/
72
NIVELAMENTO
AULA 12 PORTUGUÊS
Um jovem de 20 anos de São Vicente, em São Paulo, conseguiu ser aprovado em 28 universida-
des norte-americanas por suas habilidades no jogo online Fortnite. Matheus Guimarães Montenegro
agora corre contra o tempo para conseguir arrecadar R$ 85 mil até o dia 28 de julho e estudar
ciência da computação na Oklahoma Christian University, nos Estados Unidos.
Montenegro contou ao UOL que descobriu ser possível ingressar numa universidade dessa manei-
ra no final de 2021 por causa de outro brasileiro. “Saiu uma notícia falando que um brasileiro tinha
passado em 32 universidades para ser atleta de Fortnite. Chamei ele no Instagram e ele me mostrou
só o básico, pois ele era de agência”
O rapaz tentou aprovação em 29 universidades e passou em 28. Por enquanto, ele só não conse-
guiu a outra porque ainda não houve retorno. “Também recebi ofertas de faculdades que nem acabei
aplicando”, disse ele. Montenegro teve de ir atrás da descoberta sozinho, já que os serviços de uma
agência para intermediar e auxiliar nesse processo chega a custar R$ 12 mil. Montenegro explicou
que as universidades possuem exigências diferentes, mas a maioria, segundo ele, pede histórico
escolar, teste de proficiência inglesa, carta de recomendação do professor e diretor, redações sobre
um tema da sua vida e o porquê de querer entrar na faculdade.
Lançado em 2018, o jogo online Fortnite virou uma febre entre jogadores do mundo todo e revo-
lucionou o gênero “battle Royale”. Contendo elementos de exploração e sobrevivência, é necessário
ser o último sobrevivente entre os jogadores para vencer a partida. “Jogo Fortnite desde um pouco
depois do lançamento. Sempre joguei games, minha vida inteira, desde meus 8 anos. Jogava no
PlayStation 2 e depois passei pro computador”, contou ele. O rapaz agora corre atrás de conseguir
todo o valor para estudar fora do Brasil e segue esperançoso de que atingirá a meta.
https://educacao.uol.com.br/noticias/2022/06/27/
jovem-e-aprovado-em-28-universidades-dos-eua-por-habilidades-no-fortnite.
Faço todo serviço de sua obra, do alicerce ao telhado, entrego na chave. Pedreiro, ladrilheiro, hidráu-
lico, pintor, eletricista, colocação de piso, também em porcelanato, telhado colonial. Orçamento grátis.
Mesquita – RJ
http://www.primeiramao.com.br/Classificados.aspx?prmcatdesc=empregados+oferecem-se&prmcat=6394 –
junho de 2001
73
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 12
Texto 2
Theodosio de Souza Passsos, residente n’esta cidade à quatro annos e anto, e que acaba de servir
o officio de 2º. Tabellião Interino d’este termo, comunica á seus amigos, e a quem convier, que se acha
residindo á rua direita, numero 41 onde póde ser procurado a qualquer hora para tratar de negócios
forenses, relativos a sua profissão de sollicitados de causas. Offerece, na forma de seu costume, promp-
tidão e zello nos negocios que lhe forem confiados, bem como moderação no preço de suas agencias.
Extraído de O Jequitinhonha, 1870, em E os preços eram commodos... – anúncios de jornais brasileiros –
século XIX – São Paulo. 2000. Humanitas FFLCH/USP
10. O texto lido aborda o famoso encontro do Coronel Ponciano de Azeredo com um lobisomem. Na cons-
trução dessa cena, verifica-se que
a) o coronel estava furioso, pois “Dos olhos do lobisomem pingava labareda”.
b) o homem era astuto, pois “Em presença de tal apelação, mais brabento apareceu a peste”.
c) ao lado de cada expressão que denota coragem, o narrador coloca uma que amedronta o lobisomem.
d) o coronel era um homem medroso, pois enfrentar aquele animal “Era trabalho de gelar qualquer
cristão”.
e) o léxico escolhido organiza-se em torno de dois eixos: o do exagero e o das características do lobi-
somem e da dissimulação do coronel.
GABARITO
01. a 03. b 05. e 07. d 09. b
02. d 04. c 06. d 08. e 10. e
74
AULA
13
PORTUGUÊS PALAVRAS CONECTORAS – I
No conjunto de classes de palavras de uma língua, encontramos categorias que, embora em número
limitado, finito, são essenciais para a ligação, para a amarração entre os demais vocábulos de um idioma.
Trata-se do que chamamos de conectores ou conectivos.
Como o seu nome genérico já enuncia, o conector liga palavras que podem estar em diferentes níveis
sintático ou semântico (subordinação) ou em um mesmo nível (coordenação).
Por exemplo, em
gol do Corinthians
temos que
“gol” é o núcleo
“do Corinthians”, expressão iniciada pela preposição “de”, contraída com o artigo “o”, é o termo
subordinado.
Assim, já fixamos que toda preposição estabelece que o termo que a sucede está subordinado ao termo
que lhe é anterior. Confira novamente:
PREPOSIÇÃO
COM CONTRA
DE DESDE
EM ENTRE
TRÁS
Uma característica formal muito importante para o reconhecimento das palavras conectoras está na
sua incapacidade de flexão. Dito de outro modo, os conectores são palavras invariáveis, ou seja, não
apresentam forma plural ou feminina, figurando na língua sob configuração única.
Sob o ponto de vista semântico, ou seja, quanto ao sentido, quanto à interpretação possível estabelecida
ao uso dos conectores, você verificará situações em que a preposição é meramente uma palavra gramatical,
sem instauração de uma ideia ao segmento em que ela figura; em outros contextos, porém, será evidente
o valor semântico definido pela preposição ao sintagma. Confira:
ler com atenção – ideia de meio / instrumento
sair com os amigos – ideia de companhia
escrever com segurança – ideia de modo
75
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 13
TESTES DA AULA 13
O idioma com maior vocabulário provavelmente é o inglês – algo natural, considerando que essa
é a língua franca da ciência, da tecnologia e dos negócios desde a segunda metade do século 20.
Línguas faladas por muitas pessoas em muitos países acabam absorvendo palavras novas com mais
frequência que as restritas a um povo e a um local (como ocorre com uma língua indígena nativa
americana, por exemplo). Em muitas áreas de atuação profissional ou acadêmica, sequer é possível
manter uma conversa rotineira sem lançar mão de dois ou três jargões anglicanos.
Essa é uma medida subjetiva, claro. E determinar um critério objetivo que funcione é complicado.
Considerar o número de verbetes disponíveis no maior dicionário de cada língua, por exemplo, não
dá certo, já que é impossível afirmar que qualquer um deles é uma lista exaustiva do vocabulário de
uma língua: existem jargões, termos regionais, gírias, importações…
https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/qual-lingua-tem-o-maior-vocabulario-isso-tem-a-ver-com-sua-complexidade/
02. As preposições essenciais foram retiradas do texto a seguir, sobre os barulhos produzidos pelo
estômago humano. Preencha os espaços em branco de modo a estabelecer o sentido pretendido pelo
texto original.
76
NIVELAMENTO
AULA 13 PORTUGUÊS
Paradoxalmente, 1as atrocidades 2a que foi exposta aquela população não modificaram, em
linha gerais, o seu modo de pensar nem 3a sensibilizaram quanto 4a uma maior consciência sobre
5
a sua própria situação. 6As mentiras 7a enganam continuamente; 8as falsas esperanças 9a levam
10
a esperar eternamente; 11a ignorância 12a alimenta. Como superar 13a apatia generalizada?
14
A resposta, deixamos 15a você.
03. A palavra “a” pode ter várias classificações morfológicas segundo a sua aparição e inserção em deter-
minados contextos. Para cada um dos casos a seguir, classifique a referência segundo o código indicado.
A – artigo X – preposição P – pronome pessoal
A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo à entrada
um cheiro mole e salobro enojou-a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada
entre paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, uma janela com
um gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado, coberta de teias de aranha, coava a luz suja
do saguão. E por trás de uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um berço, o chorar doloroso
de uma criança.
Eça de Queirós, O primo Basílio
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 13
78
NIVELAMENTO
AULA 13 PORTUGUÊS
09. A preposição “PARA” foi empregada com sentido semelhante ao observado acima, em todas as opções,
EXCETO em:
a) “(...) empresas e instituições estão cada vez mais ligadas no conceito de acessibilidade, que visa
prover ao deficiente físico meios PARA tomar contato com documentos e informações.”
b) “Existem recursos à disposição na Internet e em software PARA ajudar nisso.”
c) “Desde março, o NCE vem treinando deficientes físicos PARA inserção no mercado de trabalho (...)”.
d) “(...) e ele fazia a leitura (transcodificação) do que estava escrito na tela PARA a linguagem auditiva,
de modo que o deficiente visual interagisse com o computador.”
e) “Mas, depois, percebi que o estava direcionando PARA informar meus leitores, a maioria formada
por pessoas sem qualquer tipo de deficiência (...).”
10. Sua avidez ____ lucros, _____ riquezas, não era compatível ____ seus sentimentos de amor _____
próximo.
a) por, por, em, do.
b) de, com, com, para o.
c) de, de, por, para com o.
d) para, para, de, pelo.
e) por, por, com, ao.
11. Em artigo de opinião, um especialista formulou a seguinte questão: “Por que razão alguém investiria
numa campanha eleitoral um valor muito superior ao que irá receber como subsídio nos próximos
quatro anos?”
O segmento destacado aparece também em outros enunciados. Assinale a alternativa que apresenta
uma forma de emprego INCORRETA.
a) Ainda não sei por que partido vou optar.
b) Muita gente escolhe um candidato sem ter um por quê.
c) Por que votar em branco ou anular o voto?
d) Muitos ignoram por que a eleição é importante para a democracia.
e) Com tantos casos de corrupção, escolher mais um político, por quê?
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NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 13
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NIVELAMENTO
AULA 13 PORTUGUÊS
GABARITO
01. O idioma com maior vocabulário provavelmente é o inglês – algo natural, considerando que essa é a língua franca
da ciência, da tecnologia e dos negócios desde a segunda metade do século 20. Línguas faladas por muitas pessoas
em muitos países acabam absorvendo palavras novas com mais frequência que as restritas a um povo e a um local
(como ocorre com uma língua indígena nativa americana, por exemplo). Em muitas áreas de atuação profissional ou
acadêmica, sequer é possível manter uma conversa rotineira sem lançar mão de dois ou três jargões anglicanos.
Essa é uma medida subjetiva, claro. E determinar um critério objetivo que funcione é complicado. Considerar o núme-
ro de verbetes disponíveis no maior dicionário de cada língua, por exemplo, não dá certo, já que é impossível afirmar
que qualquer um deles é uma lista exaustiva do vocabulário de uma língua: existem jargões, termos regionais, gírias,
importações…
02. “Situado entre o esôfago e o duodeno, o estômago desempenha um papel fundamental na digestão dos alimentos, e
isso não é segredo para ninguém. O que muitos ainda não entendem é por que ele “ronca”, “rosna”, “reclama”, enfim,
emite sons, principalmente quando estamos com fome. Mais do que um sinal de alerta do corpo em busca de comida,
os barulhos no estômago são, muitas vezes, reações naturais do processo de digestão.
De forma resumida, quando ingerimos e mastigamos algum alimento, ele é reduzido e transformado em uma pasta
chamada de bolo alimentar, que é impulsionado até a faringe e conduzido para o esôfago. Os movimentos peristálti-
cos, contrações involuntárias dos músculos lisos que constituem os órgãos do tubo digestório, começam nessa etapa
com o propósito de empurrar o alimento ao longo do sistema digestório e garantir que a digestão ocorra.
“Nesse processo, o ar ingerido com o alimento e os líquidos formados durante a digestão também são movidos pelo
estômago, o que pode ser uma das explicações dos sinais sonoros que ouvimos. Além disso, mesmo quando o es-
tômago está vazio, o cérebro envia sinais para o aparelho digestivo e as contrações musculares acontecem a fim de
preparar os órgãos para receber novos alimentos.
Isso significa que os ruídos podem acontecer a qualquer momento. A diferença é que o estômago vazio amplifica o
som. Segundo especialistas, umas das alternativas para tentar driblar os barulhos do estômago é reduzir o intervalo
entre as refeições, o que acelera o metabolismo e facilita a digestão. Além disso, comer mais devagar e mastigar mais
vezes também são importantes para evitar desconfortos gastrointestinais.”
“Bebidas gaseificantes, frutas cítricas e alimentos gordurosos e industrializados também podem comprometer o pro-
cesso digestivo. Em contrapartida, outras bebidas e alimentos podem ser utilizados como aliados para aliviar a má
digestão e os roncos do estômago, a exemplo do chá verde, gengibre, alecrim, menta, banana, ameixa, abacaxi,
mamão, azeite, entre outros.”
03.
1 – A 2 – X 3 – P 4 – X 5 – A
6 – A 7 – P 8 – A 9 – P 10 – X
11 – A 12 – P 13 – A 14 – A 15 – X
04. d
05. a
06. b
07. Sem artigo, há generalização, inclusive entendendo-se tratar-se do idioma; com do (de + artigo) define-se “o nave-
gador que aqui chegou”.
08. a
09. d
10. e
11. b
12. c
13. e
14. d
15. c
81
NIVELAMENTO
AULA AULA 14
14
PORTUGUÊS PALAVRAS CONECTORAS – II
Além das preposições, outras palavras conectoras de profunda importância são as conjunções. Tradicio-
nalmente, as gramáticas escolares citam as preposições como conectores de palavras; as conjunções seriam
conectoras de orações, ou seja, de segmentos contendo formas verbais.
Em nível de Ensino Médio, para fins de vestibular, a tradicional recomendação gramatical pode ser aca-
tada, embora a questão seja muito mais ampla e variada do que simplesmente cada grupo “ligar” palavra a
palavra ou oração a oração, certo? Para nossos interesses iniciais, tal caracterização ajudará a entender as
relações essenciais dos conectivos, e isso realmente importa.
Assim, reconhecer as conjunções e seus valores semânticos implica identificar o sentido que as frases
podem adquirir segundo a escolha desse ou daquele conector. Você perceberá que certas conjunções terão
um valor mais “estável”, quase nunca permitindo mais do que uma leitura única, ao passo que outras
exigem olhar muito mais atento, pois figuram em diferentes contextos, sob uma mesma forma, porém, com
estabelecimento de valores semânticos diversos.
Do mesmo modo que as preposições, as conjunções não apresentam variação, flexão. Isso significa que
você não as encontrará em forma plural ou feminina, certo?
CONJUNÇÕES
adição e nem
alternância ou
condição se caso
Você deve estar estranhando um conjunto tão pequeno de conjunções, sendo que certamente você se
lembra de muitas outras expressões caracterizadoras das orações do chamado período composto, não?
Lembra-se dos quatro tipos básicos de orações que a gramática tradicional nos ensina, entre subordi-
nação e coordenação?
Oração subordinada adjetiva
Oração subordinada adverbial
Oração subordinada substantiva
Oração coordenada
82
NIVELAMENTO
AULA 14 PORTUGUÊS
OPERADORES ARGUMENTATIVOS
Um papel fundamental das conjunções e das expressões correlatas a elas é o de estabelecer relações
sintáticas e semânticas no interior de um texto. Assim, elas acabam funcionando como orientadores lógicos
ou operadores argumentativos, instrumentos linguísticos responsáveis por destacar as intenções argumen-
tativas em diferentes momentos de um texto.
Você sabe: à medida que lemos um texto bem escrito, deparamo-nos com palavras e expressões que
recuperam, projetam ou insinuam ideias no interior dos enunciados. As conjunções figuram como tais
operadores à medida que podem indicar, por exemplo,
• a adição de uma ideia a outra;
• a menção a uma conclusão;
• a oposição de uma ideia a outra;
• a comparação entre ideias;
• a pressuposição de ideias;
• a finalidade de uma ideia.
As conjunções, portanto, são apenas mais um tipo de operador argumentativo. Esse recurso, como
você sabe, pode ser representado por diferentes classes gramaticais a fim de evidenciar as mais dife-
rentes intenções no interior de um texto.
No Enem, todos sabemos, a utilização dos operadores lógicos é de fundamental importância para a pro-
gressão coerente do raciocínio. Por isso, recomenda-se a sua utilização no interior e no início dos parágrafos.
83
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 14
TESTES DA AULA 14
01. Leia o período a seguir e substitua o conector por outro que mantenha o sentido original da frase.
SE aceitar a realidade, sofrerá menos. , sofrerá menos.
Sofrerá menos . , sofrerá menos.
02. Leia o período a seguir e substitua o conector por outro que mantenha o sentido original da frase.
Vive de forma covarde, EMBORA discurse agressivamente.
Apesar de , vive de forma covarde.
Vive de forma covarde . vive de
forma covarde.
84
NIVELAMENTO
AULA 14 PORTUGUÊS
05. (PUC – SP) – Assinale a alternativa que possa Texto para as questões 07 e 08
substituir, pela ordem, as partículas de transição
dos períodos abaixo, sem alterar o significado ENTRE DUNAS E VOÇOROCAS
delas. Em menos de duas décadas o minério
começou a rarear e a ocupação desordenada
“Em (primeiro lugar), observemos o avô. das terras, os grandes desmatamentos, quei-
(Igualmente), lancemos um olhar para a avó. madas e pecuária extensiva causaram um
(Também) o pai deve ser observado. Todos enorme desequilíbrio ambiental
são altos e morenos. (Consequentemente), a
Todos esses fatores associados ao frá-
filha também será morena e alta.”
gil solo da região e as oscilações climáticas
a) primeiramente, ademais, além disso, em levaram Gilbués à total decadência, deixan-
suma do um rastro de destruição de proporções
b) acima de tudo, também, analogamente, alarmantes.
finalmente Segundo o agrônomo Adeodato Salviano,
c) antes de mais nada, da mesma forma, por pesquisador da Universidade Federal do Piauí e
outro lado, por conseguinte especialista em solos, a desertificação já atinge
d) primordialmente, similarmente, segundo, dois terços do município, o que significa dizer
portanto que 796 mil hectares de terras antes produtivas
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrá- estão completamente degradadas. [...]
rio, com efeito. SIMAN, Simone. Gilbués, a cidade que pode sumir
do mapa. Revista Terra. São Paulo: Editora Peixes,
Texto para a questão 06 ano 14, n. 174, outubro, 2006, p. 75.
Os filhos de Anna eram bons, uma coisa 07. A expressão “Todos esses fatores” funciona
verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam como um organizador textual que
banho, exigiam para si, malcriados, instantes a) dá início a uma argumentação que se ma-
cada vez mais completos. A estouros. O calor nifesta contrária à ideia do desequilíbrio
era forte no apartamento que estavam aos ambiental.
poucos pagando. Mas o vento batendo nas
b) faz remissão ao enunciado anterior, esta-
cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe
belece coesão referencial e proporciona a
que se quisesse podia parar e enxugar a testa,
retomada da temática da desertificação.
olhando o calmo horizonte. Como um lavrador.
c) produz efeitos de sentidos inadequados ao
Ela plantara as sementes que tinha na mão,
contexto dos grandes desmatamentos.
não outras, mas essas apenas.
d) estabelece uma relação de ordem explica-
LISPECTOR, C. Laços de família.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998. tiva, que contraria as ideias da decadência
de Gilbués.
06. A autora emprega por duas vezes o conectivo e) introduz uma retificação, estabelecendo
mas no fragmento apresentado. Observando relações concessivas sobre a ocupação de-
aspectos da organização, estruturação e funcio- sordenada das terras.
nalidade dos elementos que articulam o texto,
o conectivo mas
a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situa-
ções em que aparece no texto.
b) quebra a fluidez do texto e prejudica a com-
preensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu
uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal
que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos
dois contextos de uso.
85
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 14
86
NIVELAMENTO
AULA 14 PORTUGUÊS
GABARITO
01. Aqui, basta inserir conjunções e locuções condicionais, com eventuais adaptações na frase. Por exemplo:
Caso aceite a realidade, sofrerá menos.
Sofrerá menos desde que aceite a realidade.
Contanto que aceite a realidade, sofrerá menos.
03. Veja algumas possibilidades de construção, considerando que em alguns casos as orações podem ser invertidas no
interior da frase. O tempo verbal das frases também é flexível.
a) Quando treinar mais, a redação melhorará.
b) A redação melhorará se treinar mais.
c) Como treinou mais, a redação melhorou.
d) Para que a redação melhorasse, treinou mais.
e) Conforme treina mais, a redação melhora.
f) Embora treinasse mais, na redação não melhorou.
g) Treinou mais, porém a redação não melhorou.
h) A redação melhorou depois que treinou mais.
i) A redação melhorou, pois treinou mais.
j) Treinou mais, por isso, a redação melhorou.
04. Veja algumas possibilidades de construção, considerando que em alguns casos as orações podem ser invertidas no
interior da frase. O tempo verbal das frases também é flexível.
a) O país progrediu PORQUE – JÁ QUE – VISTO QUE – COMO houve políticas inclusivas.
b) Deve haver políticas inclusivas PARA QUE – PARA – A FIM DE QUE o país progrida.
c) EMBORA – AINDA QUE – NÃO OBSTANTE – MESMO QUE – APESAR DE haver / haja políticas inclusivas, o país
não progrediu.
d) COMO – CONFORME – SEGUNDO o país progredia, houve políticas inclusivas.
e) SE – CASO – DESDE QUE – CONTANTO QUE houver / haja políticas inclusivas, o país progride / progredirá.
f) O país progrediu, POIS – PORQUE houve políticas inclusivas.
g) Houve políticas inclusivas, PORTANTO – POR ISSO – LOGO o país progrediu.
05. d
06. e
07. b
08. c
09. a
10. c
87
NIVELAMENTO
AULA AULA 15
15
PORTUGUÊS VERBOS E PREDICAÇÃO – I
Dentre os muitos aspectos que a classe dos verbos tem em sua natureza, um dos que mais causam
hesitação aos estudantes é o da sua predicação, ou transitividade.
Para que possamos entender melhor como os verbos se comportam com relação à sua transitividade — e,
portanto, se virão acompanhados dos chamados objetos ou dos adjuntos — façamos inicialmente, uma
divisão mais básica entre as formas verbais.
No nível do Ensino Médio, a fim de entendermos a questão da transitividade verbal, pensemos inicial-
mente na seguinte divisão.
VERBOS
ESTADO FENÔMENO
Os verbos de ação, maioria esmagadora deste conjunto, e os que indicam fenômeno da natureza serão
divididos em TRANSITIVOS ou INTRANSITIVOS.
Os verbos de estado (ou de qualidade / classificação) serão aqueles que conhecemos como os de
LIGAÇÃO.
TRANSITIVIDADE VERBAL
A ideia de transitividade se relaciona inicialmente a uma noção de “movimento”, de “trânsito” para
um elemento paciente. Portanto, a noção de transitividade também sugere, inicialmente, a ideia de
passividade.
A consciência não esconde nossas mentiras.
Neste enunciado, a ação de esconder parte de um sujeito “consciência” e encontra o elemento que seria
o alvo, o paciente da ação de esconder. No caso, “nossas mentiras”. Tem-se, aí, a noção de transitividade,
assim como nos dois enunciados a seguir.
A ação de reclamar tem como alvo (o objeto, para a Sintaxe) “do show”, um paciente marcado for-
malmente por preposição. Temos um verbo transitivo, pois encontramos o alvo da ação. Já “no palco
internacional” não assume papel de paciente, indicando apenas o local onde se deu a ação.
Ciclone deve atingir RS, e ventos de até 100 km/h podem afetar SP.
88
NIVELAMENTO
AULA 15 PORTUGUÊS
Neste caso, a ação de vagar é modificada duas vezes, por três informações que não indicam ao leitor o
paciente da ação realizada pelo sujeito “fantasmas”. Veja que o advérbio “incessantemente” apenas indica
o modo, a frequência com que se dá a ação; já “pelas cabeças dos hipócritas” aponta para uma forma de
“lugar” ou espaço por onde vagam os fantasmas. A locução “À noite” também é mera indicadora adverbial,
marcação temporal sobre o ato. Assim, não houve o trânsito verbal como ocorrera no período anterior.
Estamos, neste caso, diante de uma situação de intransitividade verbal, ainda que o período esteja
recheado de informações.
Também seriam intransitivas as formas verbais nas duas frases a seguir:
Aquele vendedor fatura bastante ao final do mês.
●
Reparou como todas as informações para além do sujeito e do verbo apresentam sentido puramente
adverbial, podendo indicar tempo, lugar, modo, meio, causa...?
89
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 15
TESTES DA AULA 15
01. Nas frases a seguir, classifique os verbos des- 04. Assinale, nas alternativas a seguir, a frase que
tacados segundo o seguinte código. apresenta um verbo de estado.
a) Os métodos usados pelos agentes públicos
A – verbo de ação
destruíram sua reputação.
E – verbo de estado
b) Vários anunciantes estão na elite do mercado
F – verbo de fenômeno da natureza publicitário brasileiro.
a) ( ) Vettel supera chuva e vence GP de c) Muitos fãs ficaram na porta do hotel por
Mônaco. horas à espera do ídolo.
b) ( ) Após a 2ª. Guerra, o povo alemão tomou d) Há, ainda, quem seja fiel a certos mitos do
o próprio destino nas mãos. passado.
c) ( ) Intelectuais ficaram surpresos com o e) Ônibus cai em viaduto e complica o trânsito.
resultado da pesquisa.
05. Nas frases a seguir, um dos verbos, ainda que
d) ( ) Hoje, aquele país é um dos mais demo-
pareça ter natureza “de ligação”, não o tem de
cráticos do mundo.
fato. Identifique-o.
e) ( ) Amanhã, choverá muito naquela região a) Previsivelmente, ninguém ficou triste com a
do país. sua partida.
f) ( ) Muitos europeus discriminam os povos b) Alguém continua com os valores da mensa-
árabes. lidade em atraso?
g) ( ) A boa escola cria espaços de crítica e c) Muitos simpatizantes do Salgueiro estavam
de reflexão. confiantes no título.
h) ( ) Aquela geração continuará cega a d) Todos permanecemos silenciosos diante da
certas mudanças? espetacular notícia.
02. Observe as duas construções a seguir e assinale e) Certas pessoas parecem permanentemente
a alternativa correta. equivocadas quanto às suas escolhas.
I. O vento virou brisa em poucos minutos.
06. A ideia de transitividade implica reconhecer
II. O vento virou a placa de anúncio daquele um objeto paciente — um termo que seria o
quiosque. receptor da ação verbal. Assinale a alternativa
a) em ambos os casos, os verbos são de ação; em que não se verifica transitividade.
b) em ambos os casos, os verbos são de estado; a) São Paulo derrota Flamengo e encaminha
c) em ambos os casos, os verbos são de fenô- título.
meno; b) Torcedores ficaram no 14o. distrito policial
d) em I, o verbo é de fenômeno; em II, de para averiguação.
estado; c) Diretoria rubro-negra anuncia demissão de
e) em I, o verbo é de estado; em II, de ação. comissão técnica.
d) Repórteres relatam confusão nos bastidores
03. Observe as duas construções a seguir e assinale
da partida.
a alternativa correta.
I. Os jornalistas continuam a questionar a e) Juiz expulsa três ao final da partida e com-
autoridade policial. promete escalações.
II. Os jornalistas continuam apreensivos por
causa da autoridade policial.
a) em ambos os casos, as formas verbais indi-
cam ação;
b) em ambos os casos, as formas verbais indi-
cam estado;
c) em I, a forma verbal indica ação; em II,
estado;
d) em I, a forma verbal indica estado; em II,
ação;
e) em I, a forma verbal indica fenômeno; em
II, ação.
90
NIVELAMENTO
AULA 15 PORTUGUÊS
07. Dependendo do contexto em que figure, um 09. Assinale a alternativa que explica corretamente
verbo pode apresentar ou não transitividade. a constituição morfo-semântica da frase.
Identifique, nas alternativas a seguir, o caso em
À noite, todos os gatos são pardos em cima
que verbo não pode ser considerado transitivo.
do muro
a) No meio da floresta amazônica, chuva força
dois aviões a fazerem pouso forçado. a) a frase apresenta verbo de ação, tendo uma
b) A todo momento, a especulação imobiliária ideia temporal e um qualificador do nome.
avança sobre os espaços ainda vagos das b) a frase apresenta verbo de estado, tendo
grandes cidades. ainda uma ideia temporal e uma espacial
c) Em pleno fevereiro, alunos já estudam com acerca da ação verbal, além de um qualifi-
algum afinco durante longo período de horas cador do nome.
nas salas de estudo. c) a frase apresenta verbo de ação com indica-
d) Sem acordo prévio, propostas de mudança dor do modo caracterizador do nome, além
do Plano Diretor não tocarão problema de referência temporal e espacial sobre a
central das cidades. ação verbal;
e) Canal de YouTube orienta pessoas a resol- d) a frase apresenta verbo de estado, sem
verem conflitos dentro dos condomínios. qualificador do nome, constando ainda de
espaço e tempo referente à ação verbal.
08. Assinale a alternativa que explica corretamente e) a frase apresenta verbo de ação, com duas
a constituição morfo-semântica da frase. ideias modais sobre a ação verbal, além de
Os convidados chegaram desconfiados ao um indicador temporal.
evento
10. Assinale a alternativa que explica corretamente
a) a frase apresenta um verbo de estado, tendo a constituição morfo-semântica da frase.
ainda circunstância espacial e qualificador do
A professora deixou aquela classe feliz.
nome.
b) o verbo na frase é de ação, seguido de um a) o verbo em questão é de ação, e há três
qualificador do nome e de uma referência de sentidos possíveis de leitura na frase.
modo. b) o verbo em questão é de estado, tendo um
c) o verbo em questão é de estado, seguido de qualificador relacionado ao nome “classe”.
uma circunstância de modo e outra de lugar. c) o verbo em questão é de ação, sendo que
d) a frase apresenta um verbo de ação, além a frase apresenta dois sentidos possíveis de
de um qualificador e de uma ideia de lugar; leitura.
e) o verbo na frase é de estado, constando d) o verbo em questão é de estado, e a frase
ainda um qualificador e uma ideia de lugar. apresenta três sentidos possíveis de leitura.
e) o verbo em questão é de ação, sendo que
o qualificador se relaciona exclusivamente
ao nome “classe”, fazendo com que a frase
tenha dois sentidos apenas.
GABARITO
01. a) (A) – (A) 02. e
b) (A) 03. c
c) (E) 04. d
d) (E) 05. b
e) (F) 06. b
f) (A) 07. c
g) (A) 08. d
h) (E) 09. b
10. a
91
NIVELAMENTO
AULA AULA 16
16
PORTUGUÊS VERBOS E PREDICAÇÃO – II
DIRETO – VTD
INTRANSITIVOS
92
NIVELAMENTO
AULA 16 PORTUGUÊS
O VERBO DE LIGAÇÃO
Como o nome já aponta, este é um verbo que funciona como “ponte” entre dois termos, não expressando
uma ação, um valor nocional. Trata-se de uma forma indicadora de estado, qualidade ou classificação do
sujeito.
Esvaziada do sentido de ação, essa forma verbal assume a tarefa de relacionar uma forma de qualificação
ao nome que funciona como sujeito.
Você certamente conhece essa lista, que é diminuta, mas fundamental para indicador a situação, o
estado ou a qualificação de um sujeito.
93
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 16
TESTES DA AULA 16
01. Identifique a natureza dos verbos, segundo a sua predicação, respeitando o código a seguir.
1. verbo transitivo direto
2. verbo transitivo indireto
3. verbo intransitivo
4. verbo de ligação
02. Considerando que o verbo intransitivo apresenta sentido completo, quais das orações apresentam verbo
intransitivo:
94
NIVELAMENTO
AULA 16 PORTUGUÊS
03. No trecho: “Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é neces-
sário vivermos em paz…”, os verbos destacados são, respectivamente:
a) transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto, transitivo indireto.
b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, intransitivo.
c) transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto, intransitivo.
d) transitivo direto e indireto, transitivo direto, intransitivo, transitivo indireto.
e) transitivo direto, transitivo direto, intransitivo, intransitivo.
Sabendo que o verbo “cuidar”, no sentido em que aparece no texto, é transitivo indireto, é CORRETO
afirmar que, na oração 2, o verbo utilizado
a) também é transitivo indireto, levando em conta que uma parte da Oração 2 está oculta.
b) é intransitivo, ou seja, não necessita de complemento verbal.
c) é transitivo direto, já que não exige preposição.
d) é, ao mesmo tempo, transitivo direto e indireto, pois aceita qualquer tipo de complemento verbal.
e) pode variar a transitividade dependendo da oração apresentada no 3o. quadrinho.
“Ser pressionada para apresentar resultados e ser cada vez mais eficiente em um ambiente em
que a pressão é forte e a competitividade é muito grande leva uma pessoa a duvidar de si mesma e
de sua capacidade de alcançar os resultados exigidos. Isso gera frustração, que pode criar um ciclo
vicioso a cada nova demanda e isso vai se repetindo até as pessoas pifarem”, comenta a psicóloga
Heloísa Caiuby.
Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/pesquisa-indica-que-86-dos-brasileiros-tem-algum-
transtorno-mental/>. Acesso em: 31/07/2019.
05. (PUCPR) – As palavras na Língua Portuguesa têm diferentes sentidos conforme o contexto em que estão
inseridas. No excerto acima, a palavra negritada é um verbo
a) intransitivo, coloquial e significa “chegarem à exaustão, ficarem exauridas”.
b) intransitivo, irregular e significa “chegarem à exaustão, ficarem exauridas”.
c) transitivo indireto e significa “não produzirem o resultado esperado”.
d) transitivo direto e significa “deixarem de funcionar”.
e) transitivo direto e indireto e significa “deixarem de funcionar”.
95
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 16
06. (IFAL) – Considerando que o verbo estar pode Texto para a questão 09
ser interpretado como sendo verbo de ligação,
se indica apenas um estado, ou verbo intransi- A cobertura de gelo da
tivo, se a estada em determinado local, assinale Terra está encolhendo
1
a opção em que, no par de sentenças, o verbo A camada de gelo que cobre a Terra dimi-
estar seja verbo de ligação na primeira senten- nuiu, em média, 87 mil quilômetros quadrados
ça e verbo intransitivo na segunda. (km2) por ano, de 1979 a 2016, possivelmente
a) Astrogildo estava em casa. Ele estava can- em decorrência das mudanças climáticas. A
sado. redução anual foi equivalente à da área do
b) Astrogildo estava cansado. Por isso ele es- lago Superior, na fronteira entre o Canadá e
tava em casa. os Estados Unidos. 2A estimativa resulta de
c) Adalgiza está cansada. Ela está doente. análises da equipe do físico e geógrafo Xia-
oqing Peng, da Universidade de Lanzhou, na
d) Publílio está em casa. Ele está em Maceió.
China. O encolhimento ocorreu principalmente
e) Epafrodito está no sítio do tio. Ele está em
no Hemisfério Norte. A cobertura de gelo na
Rio Largo.
região registrou uma perda anual média de
07. (IFAL) – Assinale a opção em que o verbo da 102 mil km2. 3Essa diminuição foi ligeiramente
oração recebe a mesma classificação do verbo compensada pelo aumento de 14 mil km2 por
destacado em: Hoje não colho mais as frutas ano na camada de gelo do Hemisfério Sul no
no quintal. mesmo período (Earth’s Future, 16 de maio).
Essa expansão se deu principalmente no gelo
a) O juiz não resistiria a seu apelo.
marinho no mar de Ross, ao redor da Antár-
b) O céu de São Paulo vive acinzentado.
tica, devido a alterações no padrão de vento
c) Os fieis atiravam suas oferendas no mar. e correntes oceânicas. 4A cobertura de gelo
d) Todos estavam na casa da mãe. da Terra é importante porque reflete a luz do
e) O religioso pregou o sermão aos fiéis. Sol, ajudando a resfriar o planeta.
REVISTA PESQUISA FAPESP - AGOSTO DE 2021 |
08. Quando falamos de verbo transitivo direto ANO 22, N. 306. Captado de https://revistapesquisa.
e indireto, entendemos que ele suporta dois fapesp.br/a-cobertura-de-gelo-da-terra-esta-
encolhendo. Acesso em 16 de agosto de 2021.
tipos de objeto, um preposicionado e outro não
preposicionado.
09. (UECE) – Atente para a relação dos termos em
O objeto direto, não preposicionado, re-
destaque, nos trechos a seguir, com a classifi-
presenta o elemento paciente da ação verbal;
cação apresentada:
o objeto indireto, o destinatário.
I. “A camada de gelo que cobre a Terra di-
Nas alternativas abaixo, aponte aquela que
minuiu, em média, 87 mil quilômetros
apresenta um sujeito, um objeto direto paciente
quadrados (km2) por ano de 1979 a 2016”
e um objeto indireto destinatário.
(ref. 1) – VERBO TRANSITIVO INDIRETO
a) Palco da Mangueira reúne baiana e Chico II. “A estimativa resulta de análises da equipe
Buarque depois de 15 anos. do físico e geógrafo Xiaoqing Peng” (ref. 2)
b) Polícia Civil prende 41 por esquema de trá- – VERBO INTRANSITIVO
fico. III. “Essa diminuição foi ligeiramente com-
c) Tarifaço na Argentina vai elevar valor da pensada pelo aumento de 14 mil km2 por
conta de luz em mais de 300%. ano na camada de gelo do Hemisfério Sul
d) MEC pede suspensão de alunos às faculdades no mesmo período” (ref. 3) – VERBO DE
envolvidas no escândalo. LIGAÇÃO
e) Haddad avança às semifinais no Aberto da IV. “A cobertura de gelo da Terra é importante
Austrália. porque reflete a luz do Sol” (ref. 4) – VERBO
DE LIGAÇÃO
Está correto o que consta nos itens
a) I e II apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) III e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
96
NIVELAMENTO
AULA 16 PORTUGUÊS
GABARITO
01. a) (2) b) (2) c) (1) d) (2) e) (3)
f) (3) g) (1) h) (2) i) (1) j) (3)
k) (1) l) (4) m) (2) n) (3) o) (4)
p) (1) q) (1) r) (2) s) (2) t) (3)
02. b / f
03. b
04. a
05. a
06. c
07. c
08. d
09. c
10.
a) Em (1), o verbo é “ser”; em (2), “ir”.
b) Em (1), o verbo é de ligação; em (2), é intransitivo.
c) Em (1), o verbo é de estado, relacionando o adjetivo “doente” ao sujeito oculto “eu”; em (2), o verbo é de ação,
seguido do qualificador e do local de destino.
97
NIVELAMENTO
PORTUGUÊS AULA 16
ANOTAÇÕES
98
QUÍMICA
CURSO DE
NIVELAMENTO
AULAS 01 A 14
SUMÁRIO
AULA 01 ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA 01
AULA 02 MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO 05
AULA 03 REPRESENTAÇÕES: SÍMBOLOS E FÓRMULAS 11
AULA 04 FÓRMULAS MOLECULARES 14
AULA 05 TRANSFORMAÇÕES 17
AULA 06 REAÇÕES QUÍMICAS 20
AULA 07 FÓRMULAS 24
AULA 08 BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMICAS 27
AULA 09 MISTURAS 31
AULA 10 DISPERSÕES 35
AULA 11 DENSIDADE 1 . PARTE
A
39
AULA 12 DENSIDADE 2 . PARTE
A
42
AULA 13 QUÍMICA ORGÂNICA 47
AULA 14 FÓRMULAS 52
AULA
01 ESTADOS FÍSICOS
QUÍMICA DA MATÉRIA
1. MATÉRIA E SISTEMA
Matéria é tudo aquilo que possui massa e ocupa um lugar no espaço. Alguns exemplos: madeira, água,
ar atmosférico (que é constituído de uma mistura de vários gases), as rochas que constituem nosso planeta.
É muito comum chamar-se de sistema a qualquer porção limitada da matéria a qual iremos submeter
ao nosso estudo ou observação. Exemplo: um pedaço de uma barra do metal ferro e o oxigênio do ar que
a envolve.
Aquecimento Aquecimento
”Visão“
macroscópica
”Visão“
microscópica
3. MUDANÇAS DE ESTADO
Sublimação
Fusão Vaporização
Solidificação Condensação
(Liquefação)
Sublimação
1
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 01
TESTES DA AULA 01
01. (OSEC – SP) – As letras A, B, C, D, E, do esquema abaixo, representam nomes usados em mudanças
de estado físico:
A
B C gás ou
sólido líquido vapor
E D
A
03. (ULBRA – RS) – Os sólidos e os gases, em nível microscópico, podem ser caracterizados pelas seguintes
propriedades:
SÓLIDO GÁS
a) ter volume próprio; ocupar o volume do recipiente que o contém;
b) não apresentar cheiro; apresentar cheiro característico;
c) elevado ponto de fusão; baixo ponto de liquefação;
d) moléculas ordenadas; desordem molecular;
e) elevada energia cinética. baixa energia cinética.
04. (CEFET – PR) – O quadro abaixo apresenta o resultado da análise macroscópica e microscópica de um
sistema:
Característica Resultado
Volume Constante
Forma Do recipiente
Comparando os resultados com as características, podemos concluir que o sistema encontra-se no estado:
a) Sólido
b) Líquido
c) Gasoso
d) Pastoso
e) Plasma
2
NIVELAMENTO
AULA 01 QUÍMICA
05. (UFRGS) – A água é uma das raras substâncias que se pode encontrar, na natureza, em três estados
de agregação. O quadro abaixo mostra algumas características dos diferentes estados de agregação
da matéria.
Propriedade Sólido Líquido Gasoso
Fluidez Não fluido Fluido I
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do quadro acima, indicadas com I, II e III,
respectivamente.
a) Não fluido – Pequena – Moderadamente fortes
b) Não fluido – Grande – Fracas
c) Fluido – Pequena – Moderadamente fortes
d) Fluido – Grande – Fracas
e) Fluido – Quase nula – Muito fortes
06. (FUVEST – SP) – Uma postagem de humor na internet trazia como título “Provas de que gatos são lí-
quidos” e usava, como essas provas, fotos reais de gatos, como as reproduzidas aqui.
O efeito de humor causado na associação do título com as fotos baseia‐se no fato de que líquidos
a) metálicos, em repouso, formam uma superfície refletora de luz, como os pelos dos gatos.
b) têm volume constante e forma variável, propriedade que os gatos aparentam ter.
c) moleculares são muito viscosos, como aparentam ser os gatos em repouso.
d) são muito compressíveis, mantendo forma mas ajustando o volume ao do recipiente, como os gatos
aparentam ser.
e) moleculares são voláteis, necessitando estocagem em recipientes fechados, como os gatos aparentam ser.
07. (UEMA) – Das três fases de uma substância, a que possui menor energia cinética é a fase ,
cuja característica é apresentar . Os termos que preenchem corretamente as lacunas são:
a) líquida; forma e volume variáveis;
b) sólida; forma e volume próprios;
c) sólida; forma e volume variáveis;
d) gasosa; forma variável e volume próprio;
e) líquida; forma própria e volume variável.
3
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 01
08. (ENEM) – O ciclo da água é fundamental para a preservação da vida no planeta. As condições climáti-
cas da Terra permitem que a água sofra mudanças de fase, e a compreensão dessas transformações é
fundamental para entender o ciclo hidrológico. Numa dessas mudanças, a água ou a umidade da terra
absorve o calor do Sol e dos arredores. Quando já foi absorvido calor suficiente, algumas das moléculas
do líquido podem ter energia necessária para começar a subir para a atmosfera.
A transformação mencionada no texto é a:
a) fusão.
b) liquefação.
c) evaporação.
d) solidificação.
e) condensação.
09. Complete:
a) Fórmula da água líquida:
b) Fórmula do vapor-d’água (água no estado gasoso):
c) Fórmula do gelo (água no estado sólido):
d) CONCLUSÃO: quando uma substância muda de estado físico sua molécula ,
isto é, continua sendo a mesma substância.
10. (UFMG) – Após o início da ebulição da água, observam-se bolhas subindo do interior para a superfície
do líquido. Essas bolhas são constituídas de:
a) ar;
b) hidrogênio;
c) mistura de hidrogênio e oxigênio;
d) oxigênio;
e) vapor-d’água.
O primeiro passo não te leva para onde você quer ir, mas te tira de onde você está.
GABARITO
01. b 06. b
02. a) S → L 07. b
b) L → S
08. c
c) G → L
09. a) H2O
d) L → G
b) H2O
e) G → L
c) H2O
03. d d) continua a mesma
04. b 10. e
05. c
4
AULA
02 MUDANÇAS
QUÍMICA DE ESTADO FÍSICO
Éter
Água comum Mercúrio
PE 356 °C
PE 100 °C
0 °C
Temperatura PE 35 °C
ambiente 25 °C
0 °C PF
PF –39 °C
Gasoso
Líquido
Sólido PF –117 °C
se
T < P. F. ⇒ estado sólido
P. F. < T < P. E. ⇒ estado líquido
T > P. E. ⇒ estado gasoso
Temperatura
Portanto:
GASOSO
aumento do grau de agitação
LÍQUIDO das partículas
aumento da energia
SÓLIDO
5
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 02
TESTES DA AULA 02
02. (UEPG – PR) – Considerando a tabela abaixo, assinale o que for correto:
Ponto de Ponto de
Substância
fusão (°C) ebulição (°C)
Ouro 1.064 2.856
Prata 962 2.162
Iodo 114 184
Naftaleno 80 218
Benzeno 6 80
Água 0 100
Amônia –78 –33
03. (MACK – SP) – As fases de agregação para as substâncias abaixo, quando expostas a uma temperatura
de 30 °C, são, respectivamente:
6
NIVELAMENTO
AULA 02 QUÍMICA
04. (IFF – RJ) – Observe a tabela abaixo com as temperaturas de fusão e ebulição de algumas substâncias
puras à pressão de 1 atm. Complete-a com o estado físico dessas substâncias nas temperaturas indicadas:
Estado Físico
Temperatura Temperatura de Estado Físico
Substância na T ambiente
de fusão (°C) ebulição (°C) a 70 °C
(25 °C)
Água 0 +100
Ponto de Ponto de
Substância
fusão (°C) ebulição (°C)
I –219,0 –188,2
II –101,0 –34,7
III –7,2 58
IV 113,7 183
V –40,0 30
VI –38,4 357
Considerando os dados apresentados e que as substâncias podem apresentar diferentes estados físicos,
dependendo dos pontos de fusão e de ebulição, conclui-se que, à temperatura ambiente (25 °C), a
substância (assinale a soma das afirmações corretas):
01) I é gasosa.
02) II é líquida.
04) III é sólida.
08) IV é sólida.
16) V é volátil.
32) VI é líquida.
7
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 02
06. (FUVEST – SP) – Ácido acético e bromo, sob pressão de 1 atm, estão em recipientes imersos em banhos,
como mostrado na figura adiante. Nessas condições, qual é o estado físico preponderante de cada uma
dessas substâncias?
CH3COOH Br2
água líquida
óleo a em equilíbrio
150 oC com gelo
0 oC
Dados:
Temperatura Temperaturade
Substância
de fusão (°C) ebulição (°C)
Ácido acético 17 118
Bromo –7 59
a) Líquido Líquido
b) Sólido Sólido
c) Gasoso Líquido
d) Líquido Gasoso
e) Gasoso Gasoso
07. (UNICAMP – SP) – Qual o estado físico (sólido, líquido ou gasoso) das substâncias da tabela, quando
elas se encontram no Deserto da Arábia, à temperatura de 50 °C? (A pressão ambiente é de 1 atm.)
Substância TF TE
Clorofórmio –63 61
Éter etílico –116 34
Etanol –117 78
Fenol 41 182
Pentano –130 36
08. (UNESP – SP) – A passagem do oxigênio líquido para oxigênio gasoso é uma transformação física:
a) exotérmica, classificada como fusão.
b) exotérmica, classificada como ebulição.
c) endotérmica, classificada como liquefação.
d) endotérmica, classificada como vaporização.
e) espontânea, classificada como sublimação.
8
NIVELAMENTO
AULA 02 QUÍMICA
09. Sobre os estados físicos da matéria pura, julgue os itens abaixo e assinale V quando verdadeiro e F
quando falso.
( ) A fusão ocorre com liberação de energia.
( ) Condensação é a passagem de um vapor ao estado líquido;
( ) A vaporização é um processo exotérmico
( ) Sublimação é a passagem direta de um sólido ao estado gasoso;
( ) No estado líquido o volume é constante, mas o formato é variável.
( ) No estado gasoso as partículas possuem uma grande energia.
( ) O ponto de solidificação da água ao nível do mar é 0 °C.
10. Escreva o nome das seguintes mudanças de estado físico e classifique-as em endotérmica ou exotérmica:
S→L
L→G
L→S
Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje. Mas
continue em frente de qualquer jeito.
(Martim Luther King)
9
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 02
GABARITO
o
01. a) 100 C
o
b) 0 C
02. 10 (02 + 08)
03. c
04.
Estado Físico
Temperatura Temperatura de Estado Físico
Substância na T ambiente
de fusão (°C) ebulição (°C) a 70 °C
(25 °C)
Água 0 +100 L L
10
AULA
03 REPRESENTAÇÕES:
QUÍMICA SÍMBOLOS E FÓRMULAS
Nitrogênio N H O H
H2O O3
Os elementos químicos já conhecidos estão H O
3
2O
sistematizados na Tabela Periódica (Classificação O3
Periódica dos Elementos). As principais FAMÍLIAS
H 2O O3
da Tabela Periódica (principais Grupos) são: H 2O O3
– Família 1 A (Grupo 1): metais alcalinos.
Exemplos: lítio (Li), sódio (Na) e potássio (K). Água pura Ozônio puro
– Família 2 A (Grupo 2): metais alcalino- H2O O3
-terrosos. Exemplos: magnésio (Mg), cálcio (Ca) e
bário (Ba).
C1
2H
– Família 6 A (Grupo 16): calcogênios. Exem- 22 O
11
plos: oxigênio (O) e enxofre (S). C12H22O11
C1
– Família 7 A (Grupo 17): halogênios. Exem- 2H
22 O
plos: flúor (F), cloro (Cl), bromo (Br) e iodo (I). 11
11
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 03
TESTES DA AULA 03
01. (PUC – SP) – O conceito de elemento químico 05. Escreva os nomes dos seguintes elementos
está mais relacionado com a ideia de: químicos da família 1 A (metais alcalinos):
a) molécula Li:
b) átomo
c) íon
d) substância pura Na:
e) substância natural
02.
1 átomo de: 06. Escreva os símbolos dos seguintes elemen-
tos químicos da família 2 A (metais alcalino-
Flúor
-terrosos):
Magnésio:
Ferro
Enxofre Cálcio:
Sódio
Bário:
Chumbo
Prata S:
Mercúrio
08. Escreva os símbolos dos seguintes elementos
químicos da família 7 A (halogênios):
Potássio
Flúor:
Fósforo
Cloro:
04.
1 átomo de:
Hélio Bromo:
Neônio
Iodo:
Cobalto
Magnésio
Manganês
12
NIVELAMENTO
AULA 03 QUÍMICA
09. O símbolo do elemento Bário é:
a) B
b) Bi
c) Br
d) Ba
e) Bh
10. (FUVEST – SP) – A embalagem de um produto comestível “natural” traz impresso os dizeres:
ISENTO DE ELEMENTOS QUÍMICOS
a) Explique por que essa afirmação é incorreta
GABARITO
01. b
02. F – Fe – S – Na – Pb
03. Au – Ag – Hg – K – P
04. He – Ne – Co – Mg – Mn
05. lítio – sódio – potássio
06. Mg – Ca – Ba
07. oxigênio – enxofre
08. F – Cl – Br – I
09. d
10. a) Porque os alimentos são formados de compostos químicos que, por sua vez, são "feitos" de elementos químicos.
b) Isento de substâncias químicas prejudiciais à saúde.
13
AULA
04
QUÍMICA FÓRMULAS MOLECULARES
Representação
Nome Significado
(fórmula)
ácido
H2SO4 2 átomos de hidrogênio, 1 átomo de enxofre e 4 átomos de oxigênio
sulfúrico
sacarose
C12H22O11 12 átomos de carbono, 22 átomos de hidrogênio e 11 átomos de oxigênio
(açúcar)
Pode-se dizer que aquilo que caracteriza uma substância é a sua molécula, representada pela sua fórmula.
Uma fórmula traz duas informações muito importantes:
• Os elementos químicos presentes;
• A proporção numérica entre os átomos desse elemento.
Exemplo:
• Dois elementos: H e O
H2O 2 átomos de H
• Proporção:
1 átomo de O
Representando quantidades:
2 O3 (duas moléculas de ozônio)
coeficiente índice
coeficiente índice
– O coeficiente indica a quantidade de "moléculas".
– O índice (também chamado de atomicidade) indica a quantidade de átomos de cada elemento químico
presente na molécula.
Observação
Os índices de uma determinada molécula não podem ser alterados, pois cada substância possui a
sua correspondente fórmula. Os índices são determinados pelas ligações existentes entre os átomos
dentro de uma molécula.
14
NIVELAMENTO
AULA 04 QUÍMICA
TESTES DA AULA 04
01. (FUVEST – SP) – Na obra O poço do Visconde, 03. Tendo como referência o exercício anterior,
de Monteiro Lobato, há o seguinte diálogo entre complete:
o Visconde de Sabugosa e a boneca Emília: a) O coeficiente está associado ao número de
– Senhora Emília, explique-me o que é hidro-
de gás nitrogênio.
carboneto.
b) O índice está associado ao número de
A atrapalhadeira não se atrapalhou e respon-
em cada molécula de gás ni-
deu:
trogênio.
– São misturinhas de uma coisa chamada hi-
drogênio com outra coisa chamada carbono. 04. Água é:
Os carocinhos de um se ligam aos carocinhos a) um elemento químico
de outro. b) uma mistura de oxigênio e hidrogênio
Nesse trecho, a personagem Emília usa o voca- c) uma substância
bulário informal que a caracteriza. Buscando-se d) um átomo
uma terminologia mais adequada ao vocabulário
e) um sistema gasoso
utilizado em Química, devem-se substituir as
expressões “misturinhas”, “coisa” e “caroci- 05. Carbono é:
nhos”, respectivamente, por: a) um elemento químico
a) compostos, elemento, átomos. b) um íon
b) misturas, substância, moléculas. c) uma molécula
c) substâncias compostas, molécula, íons. d) um sistema líquido
d) misturas, substância, átomos. e) uma representação
e) compostos, íon, moléculas.
06. Assinale a alternativa correta
02. Complete, utilizando as palavras coeficiente a) O símbolo do elemento fósforo é a letra F.
e índice (ou atomicidade) (FM é a fórmula b) Substâncias simples são formadas por áto-
molecular): mos de vários elementos.
c) A fórmula da sacarose C12H22O11 possui 45
Gás Nitrogênio F.M elementos.
N2 N2 d) O3 é a fórmula da substância composta cha-
mada ozônio.
e) O H2SO4 possui átomos de 3 elementos
07. A representação:
3N2
2 O3 indica
a) coeficiente = 3
b) índice = 2
c) 6 elementos
d) 2 moléculas de ozônio
e) 2 átomos de oxigênio
15
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 04
GABARITO
01. a 06. e
02. 3 – coeficiente – 2 índice (ou atomicidade) 07. d
03. a) moléculas 08. a
b) átomos 09. c
04. c 10. d
05. a
16
AULA
05
QUÍMICA TRANSFORMAÇÕES
H2O(l) H2O(g)
4º.) HCl + NaOH → NaCl + H2O
reagentes produtos
A estes processos observação que acabamos
de verificar chamamos de fenômenos ou trans-
formações físicas. A substância água não sofre Substância(s) Substância(s)
alteração nas suas características químicas, inicial(ais) final(ais)
pois suas moléculas permanecem inalteradas.
A espécie química água na forma líquida ou vapor REAGENTES PRODUTOS
é constituída pelos mesmos elementos na mesma
proporção: o que na verdade ocorreu na evapora-
ção é um maior afastamento entre as partículas A estes processos chamamos de fenômenos ou
que formam a água. transformações químicas.
Na natureza, existem muitos casos de fenôme-
nos físicos, como, por exemplo:
• passagem de corrente elétrica através de um fio
condutor; Observação
Um processo físico não pode se chamado de
• aquecimento de uma barra metálica;
reação.
• todas as mudanças de estado físico.
17
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 05
TESTES DA AULA 05
01. Classifique os processos abaixo em químicos 05. (UNEB – BA) – Sejam as seguintes transfor-
(Q) ou físicos (F). mações:
( ) digestão I. formação da neve;
( ) formação do arco-íris II. fusão do chumbo;
( ) filtração ao se fazer o café III. queima do álcool;
( ) amadurecimento de frutas IV. atração de uma agulha por um ímã;
( ) dissolução de açúcar na água V. obtenção de iogurte a partir do leite.
( ) adicionar um comprimido efervescente na São químicas:
água a) todos;
( ) fusão do ferro b) nenhum;
( ) cozimento de um ovo c) I, II e V, somente;
d) III e V, somente;
02. Dentre as transformações abaixo, assinale
e) III, IV e V somente.
a alternativa que apresenta um fenômeno
químico: 06. (UFSC) – O(s) fenômeno(s) abaixo, que envolve(m)
a) sublimação da naftalina reação(ões) química(s) é (são):
b) obtenção de gelo a partir da água pura 01) digestão dos alimentos;
c) obtenção de oxigênio a partir do ar atmos- 02) enferrujamento de uma calha;
férico 04) explosão da dinamite;
d) solidificação da parafina
08) fusão do gelo;
e) obtenção da amônia a partir de hidrogênio
16) queda da neve;
e nitrogênio
32) combustão do álcool de um automóvel;
03. Analise cada um dos fenômenos abaixo e in- 64) sublimação da naftalina.
dique se ele é um processo físico (F) ou se é
uma reação (R): 07. (PUC – MG) – Observe atentamente os proces-
( ) sublimação do gelo seco sos cotidianos abaixo:
I. A secagem da roupa no varal.
( ) oxidação de uma grade de ferro
II. A fabricação caseira de pães.
( ) avermelhamento de uma palha de aço
III. A filtração da água pela vela do filtro.
( ) sedimentação de uma pedra na água
IV. O avermelhamento da palha de aço ume-
( ) extrair o alumínio a partir do óxido de alu-
decida.
mínio
V. A formação da chama do fogão, a partir do
( ) passagem de corrente elétrica em um fio
gás de cozinha.
de cobre
Constituem fenômenos químicos:
( ) fotossíntese
a) II e V apenas;
04. (UDESC) – Examine os fenômenos a seguir: b) II, IV e V apenas;
I. combustão do gás de cozinha c) I, III e IV apenas;
II. oxidação dos metais d) I, II e III apenas;
III. secagem da roupa no varal e) I, II, III , IV e V.
IV. dissolução do sal em água
Assinale a alternativa em que todos os fenôme-
nos são classificados como químicos:
a) I, II e IV
b) I e II
c) III e IV
d) II, III e IV
e) I e III
18
NIVELAMENTO
AULA 05 QUÍMICA
08. (UFSC) – Fenômeno químico é aquele que altera 10. Classifique as afirmações abaixo em verdadeira
a natureza da matéria, isto é, aquele no qual (V) ou falsa (F):
ocorre uma reação química. Baseado nessa ( ) Nas transformações físicas, as substâncias
informação, analise as proposições abaixo e permanecem as mesmas.
escolha aquela(s) que corresponde(m) a um ( ) Os processos físicos não podem ser cha-
fenômeno químico. mados de reações.
01) A combustão de álcool ou gasolina nos
( ) As transformações físicas são reversíveis.
motores dos automóveis.
( ) Nas reações, os reagentes são destruídos
02) A precipitação de chuvas.
e os produtos são formados.
04) A queima do gás de cozinha.
( ) Todas as mudanças de estado são proces-
08) A formação de gelo dentro de um refrige- sos físicos.
rador.
( ) Dissolver um soluto em um solvente é um
16) A formação da ferrugem sobre uma peça
fenômeno físico.
de ferro deixada ao relento.
32) A respiração animal.
GABARITO
01. Q – F – F – Q – F – Q – F – Q 06. 39 (01 + 02 + 04 + 32)
02. e 07. b
03. F – R – R – F – R – F – R 08. 53 (01 + 04 + 16 + 32)
04. b 09. M – R – M – R – M
05. d 10. V – V – V – V – V – V
19
AULA
06
QUÍMICA REAÇÕES QUÍMICAS
+ +
Deve-se notar que, em uma reação, as moléculas são transformadas, mas os átomos permanecem.
Assim deve-se sempre garantir que a quantidade total de átomos de cada elemento químico deve
permanecer constante durante qualquer reação. Para isto, sempre se deve fazer o BALANCEAMENTO
DE UMA REAÇÃO.
Tanto os processos físicos como os processos químicos podem ser representados por equações.
representação de aquecimento
Fe + S FeS
20
NIVELAMENTO
AULA 06 QUÍMICA
TESTES DA AULA 06
01. (UFPR) – O desenho abaixo ilustra como ocorre 03. A combustão (queima) do metano (CH4) consiste
uma transformação química em que a espé- na reação desse composto com o oxigênio (O2),
cie A (esferas cinzas) reage com a espécie B produzindo gás carbônico e água.
(esferas pretas), de modo a formar uma nova
Metano + Oxigênio → Dióxido de carbono + Água
substância.
21
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 06
05. Faça o balanceamento da equação abaixo: 08. (UNICAMP – SP) – Leia a frase seguinte e
transforme-a em uma equação química (balan-
Gás Oxigênio → Gás Ozônio
ceada), utilizando símbolos e fórmulas: “uma
molécula de nitrogênio gasoso, contendo dois
O2(g) → O3(g) átomos de nitrogênio por molécula, reage com
três moléculas de hidrogênio diatômico, gasoso,
produzindo duas moléculas de amônia gasosa,
a qual é formada por três átomos de hidrogênio
e um de nitrogênio”.
06. Represente através de “bolinhas” a reação do
exercício anterior (cada bolinha é um átomo;
um conjunto de átomos é uma molécula).
II.
22
NIVELAMENTO
AULA 06 QUÍMICA
10. (FMSCSP – SP) – Podemos separar a limalha de ferro, quando ela encontra em mistura com pó de
enxofre, por meio de ímã. Após aquecer a mistura, esta não é atraída pelo ímã. Esse fato pode ser
explicado da seguinte maneira:
a) O ferro, uma vez aquecido, perde temporariamente suas características magnéticas.
b) Houve reação entre o ferro e o enxofre, formando composto não-magnético.
c) O enxofre fundido, ao resfriar, revestiu as partículas de ferro, isolando-as assim da atração magnética.
d) A volatilização do enxofre torna o ferro não magnético.
e) Somente o ferro em limalha é magnético; após a fusão essa propriedade desaparece.
GABARITO
01. a
02. a) 2 H2O → O2 + 2 H2
07. a) N2O
b) 4 N2 + 8 O2
8 NO2
ou ÷4
1 N2 + 2 O2 2 NO2
10. b
23
AULA
07
QUÍMICA
QUÍMICA D FÓRMULAS
+2 – –
Zero SO42 sulfato PO43 fosfato
carga do
* Conclusão cátion cálcio
O íon mais comum formado pelo hidrogênio é o
cátion H+ (característico dos ácidos).
ÁTOMO PERDE ELÉTRON(S) ⇒ CÁTION
Um íon comum, característico das bases, é o
ânion hidróxido: OH–.
Se o átomo ganha elétrons, fica com excesso
O íon O2– é denominado ânion óxido.
de cargas negativas e transforma-se em um íon
negativo denominado ÂNION.
TODA SUBSTÂNCIA É
ganha 1 e– ELETRICAMENTE NEUTRA
–
Ex.: 17Cℓ Cℓ
+ 17 prótons + 17 prótons
– 17 elétrons – 18 elétrons A CARGA ELÉTRICA TOTAL DE QUALQUER
Zero –1 SUBSTÂNCIA DEVE SER ZERO
carga do
* Conclusão Exemplo: Como seria a fórmula da substância
ânion cloreto
chamada cloreto de cálcio? Consultando as tabelas
anteriores, descobre-se o cátion Ca2+ e o ânion C –.
ÁTOMO GANHA ELÉTRON(S) ⇒ ÂNION
Isto significa que cada cálcio perde dois elétrons,
mas cada cloro ganha apenas um elétron. Portanto,
Para efetuar a montagem de fórmulas de subs- para cada cálcio são necessários dois cloros. Con-
tâncias iônicas, é útil conhecer os principais cátions clusão: a fórmula correspondente deve ser CaC 2,
e ânions que combinados deverão resultar em uma pois assim um total de 2 elétrons foram “cedidos” e
substância eletricamente neutra, ou seja: um total de 2 elétrons foram “recebidos”.
24
NIVELAMENTO
AULA 07 QUÍMICA
TESTES DA AULA 07
01. A água do mar contém vários sais dissolvidos, 04. O nitrato de potássio é um sal que pode ser
apresentando o cloreto de sódio (NaCl), como utilizado como componente de explosivos.
o sal mais abundante. A fórmula desse sal é:
O cloreto de magnésio também está presente a) KNO
em grande quantidade na água do mar. A fór- b) KNO3
mula do cloreto de magnésio é:
c) K(NO3)2
a) MnCl d) K2N
b) MgCl e) PNO3
c) MgCl2
d) MgClO3
e) MnCl3
25
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 07
07. Qual a fórmula correta do composto sulfato 09. O hidróxido de magnésio pode ser usado em
cúprico? alguns medicamentos, com a finalidade de
a) Cu2SO4 combater a acidez estomacal. Qual a fórmula
b) Cu(SO4)2 desse composto?
c) Cu2SO3 a) MgO
d) Cu(SO4)3 b) Mg2OH
e) CuSO4 c) Mg(OH)2
d) Mg(OH)3
e) Mg3(OH)2
GABARITO
01. c 06. c
02. d 07. e
03. e 08. b
04. b 09. c
05. a 10. c
26
AULA
08 BALANCEAMENTO DE
QUÍMICA EQUAÇÕES QUÍMICAS
Uma equação química só está correta quando devidamente balanceada e, para tanto, o número de
átomos de cada elemento deve ser o mesmo nos dois membros da equação:
Vale lembrar que é possível alterar o valor dos coeficientes, mas nunca o valor dos índices (quantidade
de átomos de cada elemento na molécula).
Na verdade o que interessa é a proporção entre os coeficientes, e não os seus valores. Assim, uma
mesma equação pode ser balanceada de várias maneiras corretas. Exemplo:
2 H2 + 1 O2 → 2 H2O
4 H2 + 2 O2 → 4 H2O
1 H2 + 1/2 O2 → 1 H2O
Reagente(s) Produto(s)
2 H2 + 1 O2 2 H2O
H H
O O
+ O O H H H H
H H
2 2 2
3 3 3
x x x
27
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 08
TESTES DA AULA 08
01. A combustão completa do gás propano (C3H8) pode ser assim equacionada:
Efetuando o balanceamento dessa equação, com os menores coeficientes inteiros, o coeficiente do gás
oxigênio será igual a:
a) 1
b) 3
c) 5
d) 6
e) 8
02. Efetuando o balanceamento da equação abaixo, com os menores coeficientes inteiros, a soma de todos
os coeficientes será igual a:
N2 + H2 NH3
a) 4
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
03. Uma reação de neutralização total ácido-base pode ser, simplificadamente, assim equacionada
H+ + OH– H2O
Analisando o balanceamento da equação a seguir, com os menores coeficientes inteiros, a soma dos
coeficientes dos produtos será igual a:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
04. Efetuando o balanceamento da equação abaixo, com os menores coeficientes inteiros, qual será a soma
dos coeficientes dos reagentes?
Al + HCl AlCl3 + H2
a) 3
b) 4
c) 5
d) 7
e) 8
28
NIVELAMENTO
AULA 08 QUÍMICA
05. Completando o balanceamento da equação abaixo, com os menores coeficientes inteiros, o coeficiente
do sulfato de potássio será igual a:
H2SO4 + KOH K2SO4 + H2O
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
06. Efetuando o balanceamento da equação abaixo, que retrata uma reação de neutralização ácido-base,
a soma dos coeficientes dos reagentes será igual a:
H2SO4 + Al(OH)3 Al2(SO4)3 + H2O
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 7
07. Efetuando o balanceamento da equação que representa combustão completa do etanol (C2H5OH),
com os menores coeficientes inteiros, a soma dos coeficientes dos reagentes será igual a:
C2H5OH + O2 CO2 + H2O
a) 3
b) 4
c) 5
d) 8
e) 9
08. O iso-octano, de fórmula molecular C8H18, é um dos componentes da gasolina. Efetuando o balan-
ceamento da equação abaixo, que representa combustão completa desse composto, com os menores
coeficientes inteiros, o coeficiente do gás oxigênio (O2) será igual a:
C8H18 + O2 CO2 + H2O
a) 8
b) 12
c) 14
d) 18
e) 25
29
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 08
09. Efetuando o balanceamento da equação abaixo, com os menores coeficientes inteiros, a soma dos co-
eficientes dos reagentes, será igual a:
CO2 + H2O C6H12O6 + O2
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 12
10. Completando os coeficientes da equação abaixo e deixando o balanceamento correto com os menores
inteiros, o coeficiente do ácido nítrico (HNO3) será:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 8
e) 11
GABARITO
01. c 06. d
02. b 07. b
03. a 08. e
04. e 09. e
05. a 10. d
30
AULA
09
QUÍMICA MISTURAS
A composição do universo é algo de interesse do homem desde que o conhecimento começa a ser
registrado. A química é a ciência que estuda a matéria, suas transformações e energia envolvida nestes
processos.
A matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa um lugar no espaço, sendo constituída por uma ou mais
substâncias. Para facilitar e organizar o estudo, será estudada a classificação de sistemas.
Um sistema pode ser classificado quanto ao número de substâncias que estão presentes, podendo ser
dividido em substância pura e mistura.
SUBSTÂNCIA PURA
Quando o sistema apresenta apenas uma substância. Pode ser representada por uma única fórmula
química.
Exemplo: água pura (H2O)
Água
MISTURA
Quando o sistema apresenta mais de uma substância. Não pode ser representada por uma única fórmula
química.
Exemplo: água + açúcar (H2O + C12H22O11)
Água + açúcar
Outro critério de classificação de sistemas é pelo número de fases presentes (homogêneo ou heterogêneo):
Fase: porção da matéria que apresenta as mesmas propriedades em todos os seus pontos. Apresenta
um aspecto uniforme, podendo ser contínua ou não.
31
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 09
SISTEMA HOMOGÊNEO
Apresenta uma única fase. É visualmente uniforme:
Todo o sistema homogêneo é considerado monofásico (1 fase). Temos a seguinte sequência, uma subs-
tância pura homogênea e duas misturas homogêneas.
* Qualquer mistura homogênea pode ser chamada de solução.
Observações:
– Misturas gasosas são sempre homogêneas.
Exemplo: Ar atmosférico (78% de nitrogênio, 21% de oxigênio, 1% de outros gases).
– Podem existir soluções sólidas.
Exemplo: Ouro 18 quilates
(mistura de ouro 75% + prata e cobre 25%)
SISTEMA HETEROGÊNEO
Apresenta mais de uma fase. Não é visualmente uniforme:
Água
óleo
+ Água
areia +
água gelo
32
NIVELAMENTO
AULA 09 QUÍMICA
TESTES DA AULA 09
01. Indique o número de substâncias e o tipo de 04. Entende-se por substâncias puras simples
sistema (substância pura ou mistura): aquelas cujas moléculas são formadas de um só
a) Água pura elemento químico. Como exemplo de substância
Substâncias: pura simples, temos:
a) água (H2O)
Sistema:
b) oxigênio (O2)
b) Água e açúcar dissolvido c) sal de cozinha
Substâncias: d) nitrato de prata (KNO3)
Sistema: e) leite
c) Água e gelo 05. Assinale a alternativa que possui apenas mis-
Substâncias: turas homogêneas:
a) água pura, água potável, água do mar.
Sistema:
b) água e óleo, oxigênio, ar atmosférico.
02. Indique o número de fases e classifique o sis- c) ar atmosférico, água potável, água do mar.
tema (homogêneo ou heterogêneo): d) leite, sangue, água e óleo.
a) Água pura e) granito, margarina, água e pregos.
Sistema =
33
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 09
09. (CEFET – SC) – Em um laboratório de química, 10. (UFSC) – Observe os recipientes A, B e C e seus
em condições ambientais, foram preparadas as respectivos conteúdos.
seguintes misturas:
I. gasolina + areia
II. água + gasolina álcool cubos de gelo
água
III. oxigênio + nitrogênio
açúcar NaCl
IV. água + sal
V. água + álcool
Quais misturas podem ser homogêneas? Após mistura e agitação do conteúdo dos três
a) III, IV e V, somente. recipientes em um só, observa-se que apenas
b) II, III e IV, somente. parte do açúcar e parte do gelo permanecem
insolúveis. Assinale o número de fases e o nú-
c) IV e V, somente.
mero de componentes do sistema resultante.
d) I, II e IV, somente.
01) trifásico
e) I e II, somente.
02) 4 componentes
04) bifásico
08) 5 componentes
16) 2 componentes
32) monofásico
64) 3 componentes
GABARITO
01. a) Substâncias: 1 03. a) C = 2 F=1
Sistema: substância pura Mistura homogênea
b) Substâncias: 2 b) C = 2 F=2
Sistema: mistura Mistura heterogênea
c) Água e gelo c) C = 3 F=1
Substâncias: 1 Mistura homogênea
Sistema: substância pura d) C = 1 F=2
02. a) Água pura Substância pura
Fases: 1 e) C = 5 F=3
Sistema: homogêneo Mistura heterogênea
b) Água e óleo 04. b
Fases: 2 05. c
Sistema: heterogêneo 06. a
c) Água e gelo 07. b
Fases: 2 08. d
Sistema: heterogêneo 09. a
10. 03 (01 + 02)
34
AULA
10
QUÍMICA DISPERSÕES
1nm 1000 nm
LÍQUIDO
Aerossol líquido.
solução coloide suspensão Exemplo: nuvem, neblina, spray desodorante
SUSPENSÃO
É uma dispersão que apresenta as partículas do
disperso maiores que 1000 nm, sendo visíveis a
olho nu.
Exemplo: hidróxido de magnésio + água (leite
de magnésia).
SÓLIDO
Aerossol sólido
Exemplo: fumaça.
35
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 10
LÍQUIDO
– É considerado uma mistura heterogênea
Emulsão.
(mais de uma fase).
Exemplo: leite, maionese, cremes.
– Quando deixado em repouso, as partículas do
disperso não irão precipitar.
– Pode ser separado utilizando centrifugação ou
ultra filtros.
SÓLIDO
Sol
Exemplo: tintas, pasta de dente, sangue
SOLUÇÃO
É uma dispersão que apresenta as partículas do
disperso menores que 1 nm, não sendo visíveis.
Exemplo: açúcar + água
DISPERSANTE: SÓLIDO
Disperso:
GÁS
Espuma sólida.
– É considerada uma mistura homogênea
Exemplo: pedra-pomes, isopor.
(apenas uma fase).
– Quando deixada em repouso, as partículas do
disperso não irão precipitar.
– Não é possível separar a mistura com filtros
comuns ou centrifugação.
– As partículas do disperso não são visíveis por
nenhum instrumento óptico.
36
NIVELAMENTO
AULA 10 QUÍMICA
TESTES DA AULA 10
01. Considere o quadro a seguir: 04. (FSLMA – SP) – O leite é um exemplo de sistema
aquoso classificado como dispersão coloidal,
Propriedade Dispersão A Dispersão B Dispersão C enquanto que a salmoura é um exemplo de sis-
tema aquoso classificado como solução verda-
Átomos, íons
Macromoléculas Partículas
deira. Essa diferença de classificação decorre do
Natureza da ou tamanho das partículas dispersas que, no leite,
ou grupos de visíveis a
molécula pequenas
moléculas olho nu a) situa-se entre 1 nm e 1000 nm, e na sal-
moléculas
moura é menor do que 1 nm.
b) situa-se entre 1 nm e 1000 nm, e na sal-
Efeito da Não sedi-
Não sedimenta Sedimenta
moura é maior do que 1000 nm.
gravidade menta
c) é menor do que 1 nm e na salmoura situa-se
entre 1 nm e 1000 nm.
d) é maior do que 1000 nm e na salmoura é
Uniformi-
Homogênea
Não tão
Heterogênea
menor do que 1 nm.
dade homogênea
e) é menor do que 1 nm e na salmoura é maior
do que 1000 nm.
Pode ser
Não
Separabili- pode ser
separada Pode ser 05. (PUC – BA) – Exemplifica um coloide:
apenas por separada por
dade separada por a) a solução fisiológica
membranas papel de fitro
filtração b) o suco de laranja
especiais
c) água mineral
Logo, podemos afirmar que:
d) solução concentrada de soda cáustica
a) A = solução verdadeira; B = suspensão;
C = solução coloidal. e) solução diluída de ácido sulfúrico.
b) A = suspensão; B = solução coloidal; 06. (FUVEST – SP) – Azeite e vinagre, quando mis-
C = solução verdadeira. turados, separam-se logo em duas camadas,
c) A = solução coloidal; B = solução verdadeira; porém, adicionando-se gema de ovo e agitando-
C = suspensão. -se a mistura, obtém-se a maionese, que é uma
d) A = solução coloidal; B = suspensão; dispersão coloidal. Nesse caso, a gema de ovo
C = solução verdadeira. atua como um agente:
e) A = solução verdadeira; B = solução coloidal; a) emulsificador
C = suspensão. b) hidrolisante
c) oxidante
02. Classifique os coloides representados a seguir
(aerossol, emulsão, espuma, sol, gel), conside- d) redutor
rando o tipo de partícula coloidal e o meio no e) catalisador
qual está dissolvida.
07. (ITA – SP) – Considere os sistemas apresenta-
a) Neblina:
dos a seguir:
b) Maionese:
I. Creme de leite
c) Gelatina:
II. Maionese comercial
d) Tinta para parede:
III. Óleo de soja
03. A fumaça é constituída por um conjunto de IV. Gasolina
substâncias emitidas no processo de queima da V. Poliestireno expandido (isopor)
madeira, ela se classifica como uma dispersão Desses, são classificados como sistemas co-
coloidal do tipo aerossol sólido. Quantos estados loidais:
físicos da matéria estão presentes na fumaça? a) apenas I e II
a) um b) apenas I, II e III
b) dois c) apenas II e V
c) três d) apenas I, II e V
d) a fumaça não possui estado físico e) apenas III e IV
37
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 10
08. Sobre o sistema coloidal, analise as afirmações 10. (UEPG – PR) – As dispersões podem ser classi-
a seguir. ficadas como suspensão, coloide ou solução. De
I. O diâmetro médio das moléculas de glicose acordo com os diferentes tipos de dispersões,
em uma solução aquosa é maior que as assinale o que for correto.
partículas dispersas em um sistema coloidal. 01) As partículas das suspensões refletem a
II. Creme de leite e maionese são exemplos de luz pelo chamado Efeito Tyndall.
sistemas coloidais. 02) As soluções constituem misturas homogê-
III. O Efeito Tyndall pode ocorrer quando há a neas nas quais não é possível observar as
dispersão da luz pelas partículas dispersas partículas do soluto, mesmo com o auxílio
de instrumentos ópticos avançados.
em um sistema coloidal.
04) Nos coloides, as partículas do soluto não
Todas as afirmações corretas estão em:
sedimentam pela ação da gravidade e
a) II apenas apenas podem ser retidas a partir da utili-
b) III apenas zação de filtros especiais.
c) I – II e III 08) Nas soluções, as partículas do soluto não
d) II e III apenas sedimentam nem mesmo com a utilização
de ultracentrífugas.
09. (UEL – PR) – A força e a exuberância das cores 16) As suspensões são misturas heterogêneas
douradas do amanhecer desempenham um cujas partículas sedimentam sob ação da
papel fundamental na produção de diversos gravidade ou de centrífugas simples.
significados culturais e científicos.
Enquanto as atenções se voltam para as cores,
um coadjuvante exerce um papel fundamen-
tal nesse espetáculo. Trata-se de um sistema
coloidal formado por partículas presentes na
atmosfera terrestre, que atuam no fenômeno
de espalhamento da luz do Sol.
Com base no enunciado e nos conhecimentos
acerca de coloides, considere as afirmativas a
seguir.
I. São uma mistura com partículas que variam
de 1 a 1000 nm.
II. Trata-se de um sistema emulsificante.
III. Consistem em um sistema do tipo aerossol
sólido.
IV. Formam uma mistura homogênea mono-
dispersa.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
GABARITO
01. e 05. b
02. a) aerossol 06. a
b) emulsão
07. d
c) gel 08. d
d) sol 09. b
03. b 10. 30 (02 + 04 + 08 + 16)
04. a
38
AULA
11
QUÍMICA DENSIDADE 1a. PARTE
m
d=
v
V = ℓ 1 ⋅ ℓ 2 ⋅ ℓ3
m = 39,3 g m 39,3 g 3
d= d d 7,86 g/cm
3 v 3
v = 5 cm 5 cm
Exemplo:
Álcool etílico (Etanol) Interpretação:
Determina-se que 10 mL de álcool etílico tem cada cm3 de Ferro tem massa de 7,86 g
massa de 8,0 g.
*Em gases:
m = 8,0 g 8, 0 g
d= d 0, 8 g / mL Para esse estado físico, o cálculo pode ser feito
v = 10 mL 10 mL através das expressões:
1 mL = 1 cm3
P M
d= m ou d
Interpretação: v RT
cada mL de etanol tem massa de 0,8 g
*Em sólidos:
Observação
– Sua massa é determinada numa balança de
A densidade de uma substância depende da
precisão (balança analítica).
temperatura.
– Seu volume pode ser obtido de duas maneiras:
39
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 11
TESTES DA AULA 11
01. (UNOPAR – PR) – Uma barra de certo metal, de 04. (UEPC – SP) – O gráfico abaixo representa a
massa igual a 105 g, foi introduzida num cilindro densidade de três substâncias arbitrariamente
graduado contendo 50 cm3 de água. designadas como X, Y e Z.
Após a imersão da barra metálica, o nível da
água no cilindro atingiu a marca dos 60 cm3.
Pode-se afirmar que a barra metálica é de:
Dados:
40
NIVELAMENTO
AULA 11 QUÍMICA
06. (CEFET – MG) – Durante uma aula prática, um 08.
professor solicita a um aluno que investigue a) Calcule a massa presente em 50 mL de alu-
qual a composição química de um determinado mínio.
objeto metálico. Para isso, ele Dado a densidade do alumínio = 2,7 g . mL–1
3
• estima o volume em 280 cm
b) Calcule a massa de 0,2 L de cobre
• mede a massa, obtendo 2,204 kg,
Dado a densidade do cobre(Cu) = 9 g . mL–1
• consulta a tabela de densidade de alguns
elementos metálicos. 09.
GABARITO
3 06. a 10. a
dHg = 13,6 g/cm
07. e
41
NIVELAMENTO
AULA AULA 12
12
QUÍMICA DENSIDADE 2a. PARTE
Conclusão:
USOS DA DENSIDADE Para volumes iguais o mais denso tem maior massa.
Como o ouro tem densidade aproximadamente 4
• As substâncias puras, numa certa tempera-
vezes da pirita, sua massa será o quádruplo do FeS2.
tura e pressão, têm propriedades físicas fixas
e definidas. Entre elas a densidade, que pode ou seja:
ouro pirita
ser usada para sua identificação.
Exemplos: 40 g 10 g
(aproximadamente)
1. Dois líquidos límpidos, transparentes e incolores;
um deles é água, o outro etanol.
Dadas as densidades:
Conhecendo a massa, determinamos o volume
dH = 1,0 g/cm3 dEtanol = 0,8 g/cm3 e vice-versa.
2O
42
NIVELAMENTO
AULA 12 QUÍMICA
Exemplos:
1. Informações:
dH O(l) = 1,0 g/cm3 dH O(s) = 0,92 g/cm3
2 2
H2O(l) H2O(s)
mais
denso
2. Informações:
O benzeno e o clorofórmio são líquidos, límpidos, transparentes, incolores e insolúveis em água.
água + benzeno
Dadas as densidades:
menos
dbenzeno = 0,87 g/cm3 dclorofórmio = 1,4 g/cm3 denso
Benzeno
Concluímos que:
A é mais denso que a água
B é menos denso que a água
C tem mesma densidade que água (ou muito próxima)
Observação
A solubilidade de uma substância em outra tem várias dependências nas quais a densidade não está
incluída, ou seja: a densidade não determina solubilidade.
43
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 12
TESTES DA AULA 12
01. (UnB – DF) – Após uma aula sobre propriedades 02. (UFRPE) – Para identificar três líquidos – de
físicas da matéria, um professor de química en- densidades 0,8, 1,0 e 1,2 – o analista dispõe
tregou a um de seus alunos dois recipientes, A de uma pequena bola de densidade = 1,0.
e B (mostrados abaixo), fechados, sem rótulos Conforme a posição das bolas apresentadas no
(sem identificação), contendo um recipiente desenho abaixo, podemos afirmar que:
apenas água líquida e outro, benzeno líquido,
ambos puros e incolores. Para identificar as
substâncias sem abrir os recipientes, o aluno
colocou-os num banho de gelo e, após certo
tempo, notou que no recipiente A existia uma
fase sólida na superfície e, no recipiente B,
observou a presença de fase sólida no fundo
(vide figura).
44
NIVELAMENTO
AULA 12 QUÍMICA
04. (UNICAMP – SP) – Três frascos não-rotulados 07. Considere o gráfico a seguir, que traz a massa
encontram-se na prateleira de um laboratório. em gramas e o respectivo volume em mililitros,
Um contém benzeno, outro, tetracloreto de de três substâncias que não interagem entre
carbono e o terceiro, metanol. Sabe-se que as si, A, B e C.
suas densidades são: 0,87 g/cm3 (benzeno);
1,59 g/cm 3 (tetracloreto de carbono) e
0,79 g/cm3 (metanol). Dos três líquidos, apenas
A B
o metanol é solúvel na água, cuja densidade
é 1,00 g/cm3. Com base nessas informações,
explique como você faria para reconhecer os
três líquidos. Observação – Os três líquidos são C
altamente tóxicos e não devem ser cheirados.
45
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 12
09. (FUVEST – SP) – Em uma indústria, um ope- 10. Dadas as densidades da água, 1,0 g . mL–1 e do
rário misturou, inadvertidamente, polietileno etanol, 0,8 g . mL–1, e levando em conta que o
(PE), policloreto de vinila (PVC) e poliestireno volume final é a soma dos volumes misturados,
(PS), limpos e moídos. Para recuperar cada um determine a densidade das seguintes misturas:
destes polímeros, utilizou o seguinte método a) 50 mL de água + 50 mL de etanol
de separação: jogou a mistura em um tanque b) 40 mL de água + 960 mL de etanol
contendo água (densidade = 1,00 g/cm³), c) 60 mL de água + 40 mL de etanol
separando, então, a fração que flutuou (fração
A) daquela que foi ao fundo (fração B). Depois,
recolheu a fração B, secou-a e jogou-a em outro
tanque contendo solução salina (densidade =
1,10 g/cm³), separando o material que flutuou
(fração C) daquele que afundou (fração D).
(Dados: densidade na temperatura de trabalho
em g/cm³:
polietileno = 0,91 a 0,98;
poliestireno = 1,04 a 1,06;
policloreto de vinila = 1,5 a 1,42).
As frações A, C e D eram, respectivamente:
a) PE, PS e PVC
b) PS, PE e PVC
c) PVC, PS e PE
d) PS, PVC e PE
e) PE, PVC e PS
GABARITO
46
AULA
13
QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA
TETRAVALÊNCIA CONSTANTE Cl
H
–C–C–C–C–C–
H C H
no. de elétrons 2 4
Outros elementos também formam cadeias, mas
H
não tão longas e tão variadas como as do elemento
carbono.
47
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 13
H3C – CH3
Dupla Ligação
Quando dois átomos de carbono ligam-se por duas unidades de valência, a representação simbólica é
feita por dois traços.
Exemplo: A ligação entre os átomos de carbono na molécula do eteno.
H2C = CH2
Tripla Ligação
Quando dois átomos de carbono ligam-se por três unidades de valência, a representação simbólica é feita
por três traços.
Exemplo: A ligação entre os átomos de carbono na molécula do etino.
H–C≡C–H
–C–C–C–
Carbono terciário: quando está ligado a três outros átomos de carbono.
–C–
–C–
Carbono quaternário: quando está ligado a quatro outros átomos de
–C–C–C–
carbono.
–C–
48
NIVELAMENTO
AULA 13 QUÍMICA
TESTES DA AULA 13
01. Defina Compostos Orgânicos. 04. Completar as ligações que faltam, colocando
simples, dupla ou tripla ligação.
O
a) H3C CH C C
H O H
H
02. Representando todas as ligações, complete
as estruturas abaixo com o número adequado b) H C C C C CH3
de átomos de hidrogênio: NH2
a) C C C b) C O C
05. As bebidas alcoólicas apresentam diferentes
C teores de etanol, expresso em °GL (percenta-
gem em volume de etanol na bebida). A cerveja
é obtida da fermentação da cevada e tem apro-
C ximadamente 4°GL. O gosto amargo é oriundo
das folhas de lúpulo adicionadas à bebida, que
c) C C C C O d) C C N contém, entre outras substâncias, o mirceno,
expresso pela seguinte fórmula:
8 7 6 5 4 3 2 1
H3C – C CH – CH2 – CH2 – C – C CH2
C
CH3 CH2 H
e) C C 9 10
Mirceno
C C
C Na cadeia carbônica do mirceno, identifique
os cabonos terciários, segundo a numeração
indicada.
H
Represente a cadeia carbônica do composto
ácido acetilsalicílico.
49
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 13
07. O bolo de baunilha apresenta aroma caracterís- 09. Quantas ligações (tracinhos) devem ser utili-
tico devido ao composto químico vanilina, cuja zadas para completar corretamente a fórmula
fórmula estrutural é: a seguir?
H H H H
H C C O C C C H
C–C
H–O–C C–C O H H
C C
H a) 10
O H
b) 12
H–C–H c) 14
H d) 8
e) 9
A quantidade total de carbonos insaturados é
igual a: 10. O número total de carbonos secundários do
a) 8 composto a seguir é:
b) 7 OH
c) 6
Cl – CH2 – CH2 – CH – CH = CH – CH2 – SH
d) 5
e) 4 a) 2
b) 4
08. Completando as ligações que estão faltando no
c) 3
composto a seguir com átomos de hidrogênio
d) 2
C C e) 1
C C C O C
C C
N
Serão colocados:
a) 10 H
b) 12 H
c) 13 H
d) 14 H
e) 15 H
50
NIVELAMENTO
AULA 13 QUÍMICA
GABARITO
C
01. São os compostos do elemento carbono 03. C C–O–C–C
02. a) H H H C C
H–C–C–C–H C
H H
C
H H 04.
H O
a) H3C – CH C – C
3
H H
O – H
H
b) H – C – O – C – H
H H
H
H
b) H – C ≡ C – C = C – CH33
H C H NH2
H H 2
c) C=C–C–C–O–H 05. 3 e 7
H
H H H 06. 14 (02 + 04 + 08)
07. b
H H
08. e
d) H – C – C – N – H
09. c
H H H
10. b
H
e) H C H
C C
C C
H C H
51
AULA
14
QUÍMICA FÓRMULAS
Um composto orgânico pode ser representado de diversas maneiras. Por exemplo, com a fórmula mole-
cular C3H8 podemos escrever diversas fórmulas estruturais, só não podemos esquecer que elas representam
o mesmo composto.
H H H
H C C C H
(em bastão)
H H H
(eletrônica)
Lembrete
Para facilitar a montagem de fórmulas, observe o quadro abaixo:
H 1 monovalente C 1 monovalente
O 2 divalente
Na 1 monovalente
N 3 trivalente
C 4 tetravalente Ca 2 divalente
52
NIVELAMENTO
AULA 14 QUÍMICA
TESTES DA AULA 14
01. Considerando que cada ligação (tracinho) 03. (CESGRANRIO – RJ) – A prednisona é um
equivale a um par de elétrons (• •), escreva a glicocorticoide sintético de potente ação an-
fórmula eletrônica dos compostos: tirreumática, anti-inflamatória e antialérgica,
cujo uso, como de qualquer outro derivado da
H H cortisona, requer uma série de precauções em
a) H – C – C – H função dos efeitos colaterais que pode causar.
H H CH2 OH
O C O
CH3 OH
b) H – C – O – H
O
CH3
c) H – C C–H
e) C3H3C HO CH2CHCOOH
NH2
53
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 14
05. Até 2011, uma pílula comprada na farmácia e 08. A nicotina pode ser representada pela fórmula:
tomada diariamente fará desaparecer tumores
que se desenvolveram na próstata e se disse-
minaram para outros órgãos. Pesquisadores bri-
tânicos descobriram que a substância sintética
acetato de abiraterona bloqueia os hormônios
que nutrem as células cancerígenas, sendo bem N
menos agressiva que a quimioterapia.
N CH3
Fórmula estrutural da abiraterona
Quantos átomos de carbono e quantos átomos
N de hidrogênio existem em uma molécula desse
composto?
CH3
a) 10 e 13
b) 10 e 14
CH3 H
c) 9 e 12
d) 8e4
H H
HO
09. O número total de carbonos insaturados existen-
H tes na fórmula do pirrol representado a seguir é:
A fórmula molecular que apresenta abiraterona é:
a) C24H31NO
b) C24H11NO N
c) C22H31NO H
d) C24H25NO
a) 4
e) C22H25NO b) 3
c) 2
06. Analise a fórmula que representa a estrutura do
d) 1
gás conhecido como gás mostarda, substância
e) zero
capaz de causar várias lesões na pele.
10. Represente os compostos a seguir utilizando a
S
Cl Cl grafia em bastão
CH3
A fórmula molecular deste gás é:
a) H3C – CH2 – CH2 – C = CH – CH3
a) C4H4Cl2S
O
b) C4H8ClS
b) H3C – CH2 – CH2 – C – O – CH2 – CH3
c) C4H8Cl2S
CH2
d) C4H4Cl2S2
c) H2C CH – CH2 – CH3
e) C4H8ClS2
54
NIVELAMENTO
AULA 14 QUÍMICA
GABARITO
01. 03. c
a) H H 04. a
H C C H 05. a
06. c
H H
07. d
O 08. b
09. a
b) H C O H
c) H C C H 10. a)
O
02.
b) O
Cl
c)
Cl
Cl
Cl
f) H – C ≡ C – Cl
H
g) C=O
H
55
NIVELAMENTO
QUÍMICA AULA 14
ANOTAÇÕES
56
FÍSICA
CURSO DE
NIVELAMENTO
AULAS 01 A 14
SUMÁRIO
AULA 01 NOTAÇÃO CIENTÍFICA E ORDEM DE GRANDEZA 01
AULA 02 OPERAÇÕES COM NOTAÇÃO CIENTÍFICA 07
AULA 03 LEITURA DE ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 11
AULA 04 CÁLCULOS COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 14
AULA 05 ANÁLISE DIMENSIONAL 17
AULA 06 HOMOGENEIDADE DIMENSIONAL 20
AULA 07 INTRODUÇÃO ÀS UNIDADES LINEARES DE MEDIDA 23
AULA 08 INTRODUÇÃO ÀS UNIDADES BIDIMENSIONAIS E 26
TRIDIMENSIONAIS DE MEDIDA
01 NOTAÇÃO CIENTÍFICA E
FÍSICA ORDEM DE GRANDEZA
é usada não apenas em campos científicos, mas Velocidade da luz no vácuo (c) c=3 x 108 m/s
também em engenharia e tecnologia.
Constante de Planck (h) h = 6,6 x 10–34 J.s
Flexibilidade: A notação científica permite que
números enormes ou minúsculos sejam expressos
de forma concisa. ORDEM DE GRANDEZA
Átomos e Moléculas: A notação científica é Existem diversas formas e métodos para se
frequentemente usada na descrição de partículas fazer aproximações de valores, quando não se é
subatômicas e moléculas. necessário trabalhar com resultados exatos. Por
Cálculos Astronômicos: A vastidão do universo exemplo, se você, em um determinado bimestre, fi-
zer duas provas de Física e tirar notas 8,3 e 9,1, sua
exige o uso da notação científica para representar
média (chamada de média aritmética) será de 8,7.
distâncias e tamanhos.
Esse resultado é obtido somando as notas das duas
Facilitando Cálculos: A notação científica provas e dividindo esse valor por 2 (quantidade de
simplifica operações matemáticas complexas provas realizadas). Em algumas escolas, as médias
envolvendo números muito grandes ou pequenos. finais dos alunos só podem ser números inteiros ou
A multiplicação e a divisão de números em notação números com uma única casa decimal e de valor
científica são mais diretas. igual a 5. Assim, a média desse aluno teria que ser
arredondada (aproximada) para 8,5.
Visualização de Dados Empíricos: Em gráfi-
cos científicos, a notação científica é frequentemen- Imagine agora outro exemplo: se você fizer
duas provas e tirar notas 8,5 e 9,3, sua média será
te usada nos eixos para evitar que os números se
de 8,9. De acordo com os critérios de algumas
tornem excessivamente longos e ilegíveis.
escolas, essa média teria que ser aproximada
Nomenclatura Química: A massa molar de para 9,0. Os critérios usados nesses casos são os
substâncias químicas é frequentemente expressa seguintes:
em gramas por mol, usando a notação científica a) como 8,7 é menor que 8,75 (média entre 8,5 e
para lidar com valores de massa atômica. 9,0), essa média é aproximada para baixo, ou
Conexão com Logaritmos: A notação cientí- seja, para 8,5;
fica está relacionada aos logaritmos, que também b) como 8,9 é maior que 8,75, essa média é apro-
são usados para manipular números grandes ou ximada para cima, ou seja, para 9,0.
pequenos de forma mais gerenciável.
1
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 01
As regras para se realizar aproximações de nú- ordem de grandeza de um número, não importa qual
meros podem ser as mais variadas e dependem do a diferença entre esse número e as potências de 10
que se deseja realizar com os valores obtidos. Um imediatamente antes ou depois dele. Para achar a
critério, chamado de ordem de grandeza, bastante ordem de grandeza de um número, precisamos
usado na Física e na Química, utiliza potências de verificar quantas vezes esse número é maior ou
10. Para que ele possa ser entendido e adequa- menor que as potências de 10 imediatamente antes
damente utilizado, precisamos antes recordar as ou depois dele. Veja os exemplos a seguir para
principais potências de 10: compreender completamente o que foi exposto:
• 103 = 1000 • O número 20 é duas vezes maior que o número
• 2
10 = 100 10 e cinco vezes menor que 100. Assim, dizemos
• 1
10 = 10 que, segundo os critérios de ordem de grandeza,
20 está mais próximo de 10, ou seja, 101 é a sua
• 100 = 1 ordem de grandeza.
• 10–1 = 0,1 • O número 80 é oito vezes maior que o número
• 10–2 = 0,01 10 e 1,25 vezes menor que 100. Assim, dizemos
• 10–3 = 0,001 que, segundo os critérios de ordem de grandeza,
Realizada essa breve revisão, podemos estabe- 80 está mais próximo de 100, ou seja, 102 é a sua
lecer o que significa encontrar a ordem de grandeza ordem de grandeza.
de um número: • O número 50 é cinco vezes maior que o número
Descobrir a ordem de grandeza de um nú- 10 e duas vezes menor que 100. Assim, dizemos
mero é encontrar a potência de 10 que mais se que, segundo os critérios de ordem de grandeza,
aproxima desse número. 50 está mais próximo de 100, ou seja, 102 é a sua
ordem de grandeza.
Pela definição apresentada anteriormente, você
saberia responder qual a ordem de grandeza dos • Vistos esses casos, ainda podemos dizer que
números 20, 80, 9 e 0,2? as conclusões tiradas são relativamente óbvias.
Muito mais difícil é concluir, por exemplo, qual a
O número 20 está compreendido entre as potên-
ordem de grandeza do número 33,79. A dificul-
cias 101 = 10 e 102 = 100. Parece óbvio que esse
dade se resume no fato de ser mais complicado
número esteja mais próximo de 10 do que de 100.
determinar quantas vezes esse número é maior
Assim, a ordem de grandeza do número 20 é 101.
que 10 e menor que 100. Para resolver casos
O número 80 também está compreendido entre como esse (e também os mais fáceis), existe um
as potências 101 = 10 e 102 = 100. Parece óbvio método facilitador, que é o seguinte:
que esse número esteja mais próximo de 100 do
a) primeiramente, devemos deixar o nú-
que de 10. Assim, a ordem de grandeza do número
mero representado na chamada notação
80 é 102.
científica;
O número 9 está compreendido entre as potên-
b) em seguida, a parte do número que não
cias 100 = 1 e 101 = 10. Parece óbvio que esse
compõe a potência de 10 deve ser com-
número esteja mais próximo de 10 do que de 1.
parada ao número 3,16. Se for menor
Assim, a ordem de grandeza do número 9 é 101.
que 3,16, deve-se usar a potência de 10
O número 0,2 está compreendido entre as po- (da notação científica) exatamente com
tências 10–1 = 0,1 e 100 = 1. Parece óbvio que esse o expoente apresentado. Se for maior
número esteja mais próximo de 0,1 do que de 1. que 3,16, deve-se usar a potência de 10
Assim, a ordem de grandeza do número 0,2 é 10–1. com o devido expoente acrescido de uma
O problema é que esses quatro exemplos são unidade.
óbvios demais. E se quiséssemos descobrir a ordem Vamos retornar ao exemplo do número 33,79
de grandeza do número 50? para ver como fica a aplicação desse método.
O número 50 está compreendido entre as potên- Colocando-o em notação científica, obtemos o
cias 101 = 10 e 102 = 100, mas ele está mais próxi- seguinte resultado: 3,379.101. Deixando de lado
mo de 10 ou de 100? A diferença entre 50 e 10 é de a potência de 10 e analisando a parte restante
40 unidades, enquanto a diferença entre 100 e 50 é (3,379), percebemos que ela é maior que 3,16 (o
de 50 unidades. Pensando nisso, algumas pessoas padrão de comparação). Assim, a ordem de gran-
poderiam dizer que o número 50 está mais próximo deza do número 33,79 é a potência original (101)
de 10 do que de 100. De certa forma, essas pessoas com seu expoente acrescido de uma unidade, ou
estariam certas, mas, quando se trata de achar a seja, é 102.
2
NIVELAMENTO
AULA 01 FÍSICA
Veja a seguir alguns exemplos de grandezas citadas anteriormente que estão escritas em formato de
Notação Científica acompanhado da Ordem de Grandeza.
Valor em Ordem de
Grandeza
Notação Científica Grandeza
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
01. O coração humano bate em média 100.000 vezes por dia. Determine o número de batimentos desse co-
ração no tempo de 1 ano, colocando o resultado em notação científica e indicando a ordem de grandeza.
02. Um automóvel possui em média 1 tonelada. Havendo 4 pessoas e 80 kg determine a massa total em kg
do conjunto expressando o resultado em notação científica e indicando a ordem de grandeza.
3
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 01
TESTES DA AULA 01
02. Escreva os seguintes algarismos em Notação Científica (NC) e determine a Ordem de Grandeza (O.G.):
a) 20000 – NC O.G.:
b) 350 – NC O.G.:
c) 0,5 – NC O.G.:
d) 0,0002 – NC O.G.:
e) 9,8 – NC O.G.:
f) 1 – NC O.G.:
g) 51,0 – NC O.G.:
03. Um estudante, tendo medido o corredor de sua casa, encontrou os seguintes valores:
Comprimento: 5,7 m
Largura: 1,25 m
Desejando determinar a área deste corredor com a maior precisão possível, o estudante multiplica os dois valores
anteriores e registra o resultado fornecendo a resposta em Notação Científica . De acordo com esse formato, a
alternativa correta é a letra:
a) 7,125 x 101 m2
b) 7,625 x 100 m2
c) 7,125 x 102 m2
d) 7,625 x 100 m2
e) 7,125 x 100 m2
04. (UFPI) – A nossa galáxia, a Via Láctea, contém cerca de 400 bilhões de estrelas. Suponha que 0,05%
dessas estrelas possuam um sistema planetário onde exista um planeta semelhante à Terra. O número
de planetas semelhantes à Terra, na Via Láctea, é:
a) 2 x 104.
b) 2 x 106.
c) 2 x 108.
d) 2 x 1011.
e) 2 x 1012.
4
NIVELAMENTO
AULA 01 FÍSICA
05. Um engenheiro, tendo medido o banheiro de sua casa, encontrou os seguintes valores:
Comprimento: 2,0 m
Largura: 3,5 m
Desejando determinar a área deste banheiro para trocar o piso e sabendo que deve acrescentar 10%
ao valor da área calculada devido aos recortes e perda na instalação, o engenheiro multiplica os dois
valores (2,0 e 3,5) e multiplica por 1,1 (100% + 10%) e compra uma quantidade de piso, em m2, que
está na alternativa:
a) 7,0 · 101
b) 7,7 · 103
c) 7,0 · 102
d) 7,7 · 100
e) 7,0 · 103
06. A unidade de energia no Sistema Internacional de unidades é o joule (J). Porém, quando lidamos com
a quantidade de energia elétrica utilizada por aparelhos cotidianos, usamos a unidade kWh, devido ao
fato de que o joule expressa uma quantidade muito pequena de energia.
Considerando que o “k”, na unidade kWh, representa um fator de “mil vezes” e que uma hora corres-
ponde ao tempo de 3600 s, se convertermos a energia de 1 kWh para joules e escrevermos esse valor
em notação científica, ele deve apresentar a potência
a) 10³.
b) 104.
c) 105.
d) 106.
e) 107.
07. (UFRJ) – O censo populacional realizado em 1970 constatou que a população do Brasil era de 90 milhões
de habitantes recentemente o censo estimulou uma população de 150 milhões de habitantes a ordem
de grandeza que melhor expressa o aumento populacional é
a) 106
b) 107
c) 108
d) 109
e) 1010
08. Um astronauta de massa 74,8 kg está em uma cápsula cuja massa é 5,6 toneladas. A massa do conjunto
(cápsula + homem) é expressa CORRETAMENTE por:
a) 5,7 x 104 kg
b) 6 toneladas
c) 5764,8 kg
d) 5674,8 kg
e) 5,7 x 10³ kg
5
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 01
09. Um garoto fez um cubo maciço de massa de modelar de 2,0 cm de aresta. Supondo que não houve
dilatação nem compressão da massa de modelar, o volume do cubo em m3, representado em Notação
Científica foi:
a) 2 x 10–2
b) 8 x 10–6
c) 2 x 102
d) 80 x 106
e) 20 x 10–2
10. (ENEM) – Usando um computador construído com peças avulsas, o japonês Shigeru Kondo calculou o
valor da constante matemática π com precisão de 5 trilhões de dígitos. Com isso, foi quebrado o recorde
anterior, de dois trilhões de dígitos, estabelecido pelo francês Fabrice Bellard.
Disponível em: www.estadao.com.br.
Acesso em: 14 dez. 2012.
GABARITO
6
01. a) (1 x 10 ) 03. e
b) (1 x 10 )
3 04. c
0 05. d
c) (1 x 10 )
–1
06. d
d) (1 x 10
)
07. c
–3
e) (1 x 10
) 08. d
02. a) (N.C.: 2,0000 x 104 e O.G.: 104) 09. b
b) (N.C.: 3,5 x 102e O.G.: 103) 10. d
c) (N.C.: 5 x 10 –1 0
e O.G.: 10 )
d) (N.C.: 2 x 10 –4
e O.G.: 10–4)
6
AULA
02 OPERAÇÕES COM
FÍSICA NOTAÇÃO CIENTÍFICA
INTRODUÇÃO
As operações com notação científica são vitais para cálculos precisos e eficientes com números muito
grandes ou pequenos, fundamentais na ciência, medicina, engenharia além de outros campos do conheci-
mento. Essa abordagem simplifica as operações devido à representação concisa dos coeficientes e potências
de 10, minimizando erros de arredondamento.
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Para adicionar ou subtrair potências de 10, devemos seguir alguns passos. Vamos observar a sequência:
Passo 1: igualar os expoentes das potências;
Passo 2: colocar em evidência a potência comum aos fatores;
Passo 3: adicionar ou subtrair os coeficientes;
Observação
Quando necessário, mover a vírgula para escrever na forma de notação científica.
Passo 1. igualar os expoentes das potências, faça com aquele que achar mais conveniente. Nesse caso
igualaremos o 105. Veja a seguir:
105 (9 + 430)
9 x 105 – 3 x 103
Passo 1. igualar os expoentes das potências, faça com aquele que achar mais conveniente. Nesse caso
igualaremos o 103. Veja a seguir:
7
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 02
mente
27 x 1012 sendo assim:
5
Portanto: 7,0 x 10 3
(3 x 104) = 27 x 1012
• Como exemplo, analisemos o seguinte caso para
uma divisão:
6,0 x 103 : 2,0 x 102 Exemplo 3
2
(2 x 102)
Passo 1: dividir os algarismos que estão antes 22 x 10(2 x 2)
das potências de 10
4 x 104 sendo assim:
(6,0 : 2,0) = 3,0
2
(2 x 102) = 4 x 104
13 x 10(3 x 3)
Passo 3: unir os resultados obtidos anterior-
mente 1 x 109 sendo assim:
3
Portanto: 3,0 x 101 (1 x 103) = 1 x 109
8
NIVELAMENTO
AULA 02 FÍSICA
TESTES DA AULA 02
01. Efetue as operações de adição e subtração e dê 04. (UFRGS) – O volante de um motor gira com
a resposta em notação científica. movimento circular uniforme completando
a) 8,4 x 104 + 7,2 x 105 = 1,2 x 103 voltas em um minuto. Qual o período
desse movimento? (T = 1/f)
b) 6 x 108 + 5 x 106 = a) 1,2 x 10–3 s
c) 9,3 x 105 + 2,9 x 104 = b) 0,8 x 10–3 s
d) 7,6 x 104 – 3,2 x 103 = c) 5,0 x 10–2 s
d) 2,0 s
e) 9,6 x 107 – 5,4 x 106 = e) 20 s
f) 3 x 104 – 1 x 103 =
9
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 02
07. Sabendo que a carga elementar é: 09. Uma carga elétrica puntiforme de 72 C produz
e = 1,6 x 10−19 C. Qual a quantidade de elétrons um campo elétrico E no vácuo a 50 cm de dis-
existentes em uma carga elétrica de Q = 100C ? tância. Com base nessas informações, qual a
Obs.: Use a relação Q = n.e intensidade desse campo elétrico? Lembre-se
de que a constante eletrostática do vácuo ko é
a) 62,5 x 1019 elétrons
9 x 109(N · m)2/C2
b) 85,9 x 1019 elétrons Q
Obs.: use a relação: E = Ko x 2
c) 62,5 x 1020 elétrons d
a) 12,960 x 1012 C
d) 85,9 x 1020 elétrons
b) 10,368 x 1012 C
e) 0 elétrons
c) 7,776 x 1012 C
d) 5,184 x 1012 C
e) 2,592 x 1012 C
08. Um corpo de massa m = 3 x 101 kg apresen- 10. Um calorímetro contém m = 5,0 x 102 g de
ta velocidade v = 2 x 102 m/s. Determine a água a uma temperatura de 20°C. Despreze o
Energia Cinética desse corpo nesse instante. calor recebido pelo calorímetro. Fornecendo-se
m · v2 à água uma quantidade de calor de
Obs.: use a fórmula Ec =
2 Q = 2,0 x 104 cal, obtêm-se no calorímetro:
a) 12,0 x 104 J Dados: cH = 1 cal/g°C LH = 540 cal/g.
2O 2O
b) 6,0 x 10–5 J Use a relação Q = m.c.∆t
c) 12,0 x 103 J a) 100 g de água a 100°C
d) 6,0 x 105 J b) 300 g de água a 100°C
e) 12,0 x 105 J c) 500 g de água a 40°C.
d) 500 g de água a 60°C.
e) 500 g de água a 80°C.
GABARITO
5 4
01. a) 8,04 x 10 03. a) 3,0 x 10
8 2
b) 6,05 x 10
b) 2,0 x 10
5 4
c) 9,59 x 10 c) 1,5 x 10
4 10
d) 7,28 x 10 d) 2,0 x 10
7 10
e) 9,06 x 10 e) 1,0 x 10
4 4
f) 2,90 x 10 f) 2,0 x 10
5
02. a) 1,12 x 10 04. c
–10
b) 5,75 x 10
05. d
–4
c) 1,5 x 10 06. b
31
d) 7,2 x 10 07. a
–4
e) 5,25 x 10 08. d
6
f) 3,28 x 10 09. e
10. d
10
AULA
03 LEITURA DE
FÍSICA ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
• Observe que a medida do objeto está entre 5 cm “O último algarismo de uma medida é sempre
e 6 cm. duvidoso.”
• Mais exatamente: entre 5,6 cm e 6 cm.
• Melhor ainda: entre 5,6 cm e 5,7 cm. A medida abaixo é 3 A onde o único algarismo
• Podemos garantir que os algarismos 5 e 6 de (3) é duvidoso!
5,6 cm são certos e que um algarismo a mais
a ser colocado, por exemplo 5,63 cm, dá um
caráter de dúvida no 3. Não será 5,62 cm? ou
5,64 cm? Fiquemos, por exemplo, com 5,63 cm. 5 0 5
10 10
• Os algarismos 5 e 6 são algarismos certos.
• O algarismo 3 é um algarismo duvidoso.
ampères
• Não há sentido algum termos mais de um algaris-
mo duvidoso numa medida. Se a dúvida existe no
3, por que então escrever 5,63218954301 cm?
• Ao conjunto de algarismos certos mais o primeiro
Cuidado com as transformações de unidades!!!
duvidoso chamamos algarismos significativos
da medida. Logo, a medida 5,63 cm tem 3 alga-
rismos significativos. Seja a medida de um comprimento qualquer
igual a 2 km. Se houver necessidade de transfor-
mar esta medida de km para metros, teríamos a
Atenção! princípio que:
Não confunda com a noção de algarismos 2 km = 2 000 m
significativos da matemática (1, 2, 3, ... 9),
Analisando a quantidade de algarismos sig-
onde o zero não é significativo.
nificativos, observaríamos uma distorção. Em
Aqui, estamos falando a respeito de alga- “2 km” temos apenas um significativo, o qual é du-
rismos que, numa determinada medição, têm vidoso (o último é sempre o duvidoso). Na medida
significado. “2 000 m”, teríamos 4 significativos, sendo que o
“2”, que na primeira medida era duvidoso, passa
Exemplos: agora a ser correto. Assim, esta transformação de
• 2,15 cm têm 3 significativos. unidade está incorreta, pois provocou uma distor-
ção na interpretação da precisão da medida.
• 2,00 cm têm 3 significativos.
O correto seria:
• 2,0 cm têm 2 significativos.
2 km = 2 x 103 m
• 2 cm têm 1 significativo. Observe agora que a quantidade de algarismos
• 0,02 m tem 1 significativo. significativos se mantém, bem como a precisão.
11
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 03
TESTES DA AULA 03
01. (UNIOESTE – PR) – Com base na teoria dos algarismos significativos, com a utilização da régua centi-
metrada (figura), é correto afirmar que o comprimento da barra acima da régua é:
a) 7,30 cm.
b) 7,35 cm.
c) 7,3 cm
d) 73,0 mm.
e) 7,40 cm.
05. Foi realizada uma medida em uma obra e passado para o engenheiro o valor de 12345,0 cm. Podemos
afirmar que:
o número de algarismos significativos é:
o número de algarismos corretos é:
12
NIVELAMENTO
AULA 03 FÍSICA
06. Analise as afirmativas sobre algarismos signifi- 08. (FEMPAR – PR) – Você possui uma régua co-
cativos e assinale V (verdadeiro) ou F (falso). mum, onde a menor divisão apresentada é de 1
( ) Todos os dígitos de uma grandeza medida, mm. Ao medir o comprimento de uma peça você
incluindo os incertos, são chamados de obtém o valor de 12,65 cm. É correto afirmar
algarismos significativos. que:
( ) As regras usadas para determinar o nú- a) o algarismo 5 é o centésimo de milímetro.
mero de algarismos significativos na adi- b) a medida possui 4 algarismos significativos,
ção e na subtração são iguais para a mul- onde os algarismos 6 e 5 são duvidosos.
tiplicação e para a divisão. c) os algarismos 1, 2, 6 e 5 são ditos corretos.
( ) Na adição e na subtração, o resultado d) o algarismo 5 foi avaliado e chama-se alga-
não pode ter mais casas decimais do que rismo duvidoso.
a medida com o menor número de casas e) com a régua em questão é possível avaliar-
decimais. mos um segundo algarismo duvidoso para
( ) Quanto maior o número de algarismos a mesma medida.
significativos, maior é a certeza envolvida
09. (FEMPAR – PR) – Em certa experiência de labo-
na medida.
ratório, um volume de 2,80 x 103 cm3 de água
( ) Na multiplicação e na divisão, o resultado
foi adicionado a 1,70 x 105 cm3 desse mesmo
deve ser informado com o mesmo núme-
líquido contido num recipiente. Considerando
ro de algarismos significativos da medida
o uso correto de algarismos significativos, o
com o maior número de algarismos signi-
volume total obtido, em cm3, será melhor ex-
ficativos.
presso por:
A sequência CORRETA de cima para baixo, é: a) 1,98 · 105
a) V, F, V, V, F b) 1,98 · 103
b) V, V, F, F, V c) 1,72 · 105
c) F, F, V, V, F d) 1,72 · 103
d) F, V, F, V, F e) 1,73 · 105
e) V, V, F, F, F
10. Calcule a área de um triângulo cuja medida da
07. (CEFET – PE) – A medição do comprimento de base é de 12,1 cm e a altura 3,4 cm. Na fórmula
um lápis foi realizada por um aluno usando uma b ⋅ h
da área do triângulo , o número 2 não é
régua graduada em mm. Das alternativas apre- 2
sentadas, aquela que expressa corretamente a significativo, é apenas um valor numérico.
medida obtida é:
a) 15 cm
b) 150 mm
c) 15,00 cm
d) 15,0 cm
e) 150,00 cm
GABARITO
01. c 06. V, F, V, V, F
02. b 07. c
03. a) 3 b) 3 c) 2 d) 3 08. d
04. a 09. e
b.h 12,1 . 3,4
05. seis (1, 2, 3, 4, 5 e 0) 10. A = = = 20,57 ≅ 21 ≅ 2,1 ⋅ 101
2 2
cinco (1, 2, 3, 4 e 5)
13
AULA
04 CÁLCULOS COM
FÍSICA ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Quantidade
Medida Notação científica de algarismos MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
significativos
O resultado de uma multiplicação ou divisão deve
a) 24857 km 2,4857 x 104 km Cinco conter uma quantidade de significativos equivalente
à do fator que possui a menor quantidade destes.
b) 0,0023 m 2,3 x 10–3 m Dois
Exemplos:
c) 23000,000 Ω 4
2,3000000 x 10 Ω Oito a) 3,25
x 1,1
3,575 ⇒ 3,6
Nunca fale em zero antes ou depois da vír-
gula para obter os significativos. Não funciona! b) 2,3
Veja exemplos b e c. x 4
9,2 ⇒ 9
14
NIVELAMENTO
AULA 04 FÍSICA
TESTES DA AULA 04
01. Qual a melhor maneira de escrever o resultado 04. Um móvel se desloca a uma velocidade cons-
da medida do comprimento feito com régua tante de 10 m/s. Ao fim de 60 s terá percorrido
milimetrada (abaixo) e qual a quantidade de qual distância?
algarismos significativos desta medida? a) 6 x 102 m
0 1 b) 6,0 x 102 m
c) 600 m
d) 6,00 x 102 m
e) 0,6 x 103 m
a) 0,624 cm – 3 significativos;
b) 0,728 cm – 3 significativos; 05. (UEL – PR) – O lado de um quadrado foi me-
c) 7,2 x 10–1 cm – 2 significativos; dido com uma régua milimetrada e a medida
d) 7,28 x 10–1 cm – 3 significativos; encontrada foi 17,94 cm. Essa medida tem como
algarismos significativos:
e) 7,00 x 10–2 cm – 1 significativo.
a) somente o algarismo 4
02. Na medida de uma tensão em um voltímetro b) somente os algarismos 1 e 7
simples, obteve-se a seguinte leitura. c) somente os algarismos 9 e 4
d) somente os algarismos 1, 7 e 9
e) os algarismos 1, 7, 9 e 4
15
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 04
08. (UFU – MG) – Uma lata contém 18,2 litros de água. Se você despejar mais 0,2360 litros, o volume terá
o número de algarismos significativos igual a:
a) dois
b) três
c) quatro
d) cinco
e) seis
09. Faça as seguintes operações matemáticas, expressando a resposta com o número correto de algarismos
significativos:
10. O intervalo de tempo de um ano corresponde a quantos segundos? Forneça a sua resposta em Notação
Científica e com cinco algarismos significativos.
a) 3,1536 · 107
b) 9,3595 · 1015
c) 31,5554 · 107
d) 4,7235 · 108
e) 9,2323 · 105
GABARITO
01. c
02. a) 6
b) nenhum algarismo correto
1 algarismo duvidoso (6)
O único significativo nesta medida é o próprio algarismo duvidoso: o algarismo 6 (seis).
03. d
P=m⋅g
P = 212 ⋅ 9,81 = 2079,72 = 2,07972 x 103 = 2,08 x 103 N
(3 sig) (3 sig) (3 sig)
04. b
∆S
Vm =
∆T
∆S
10 = ⇒ ΔS = 600 m = 6,00 x 102 = 6,0 x 102 m
60
(2 sig) (2 sig)
05. e
06. d
07. a
08. b
09. 20,7
10. a
16
AULA
05
FÍSICA ANÁLISE DIMENSIONAL
ANÁLISE DIMENSIONAL
Todas as grandezas físicas ou são adimensionais (sem unidade) ou dimensionais (com unidade). De
antemão é importante saber que o Sistema Internacional de Unidades é formado por algumas grandezas
básicas, também chamadas de fundamentais ou primitivas, que dão origem a todas as demais. O estudo da
análise dimensional visa compreender quais são as “básicas” que dão origem a uma determinada grandeza.
TEOREMA DE BRIDGMANN
Toda grandeza física pode ser expressa a menos de um fator puramente numérico, sob forma de pro-
duto das potências das grandezas da base do sistema ao qual pertencem.
Esclarecendo o teorema: se uma grandeza física G depende das grandezas de base ou suplementares
X, Y e Z, podemos sempre escrever que:
G = K ⋅ Xa Yb Zc
sendo K, a, b, e c números reais.
Normalmente expressamos as grandezas físicas mecânicas em função de grandezas específicas (as
fundamentais ou primitivas), que são o comprimento (símbolo dimensional [L]), a massa (símbolo di-
mensional [M]), e o tempo (símbolo dimensional [T]). Logo, as fórmulas dimensionais das grandezas que
estudaremos serão do tipo:
[G] = [L]a [M]b [T]c
ou
[G] = La Mb Tc
Observe que k foi excluído, pois não tem unidade, por ser um fator puramente numérico.
Comprimento L metro m
Massa M quilograma kg
Tempo T segundo s
Temperatura
Termodinâmica
θ Kelvin K
Quantidade de
N mols mol
matéria
17
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 05
TESTES DA AULA 05
01. Faça a análise dimensional das grandezas 02. Uma grandeza física W é definida pela expres-
abaixo: são [W] = [L]–2[M]3[T]². A unidade de medida
a) distância (d) entre dois pontos: de W, de acordo com o S.I., é:
a) s–3m–2kg–1
b) s–2m3kg–3
c) m2kg–3K2
b) área (A) de uma parede:
d) m2kg3s2
e) m–2kg3s2
18
NIVELAMENTO
AULA 05 FÍSICA
06. (FGV – SP) – A força resistiva “Fr” que o ar exer- 08. (IFSP) – A grandeza física energia pode ser
ce sobre os corpos em movimento assume, em representada de várias formas e com a utili-
determinadas condições, a expressão Fr = k · v2 zação de outras diferentes grandezas físicas.
em que “v” é a velocidade do corpo em relação A composição destas outras grandezas físicas
a um referencial inercial e “k” é uma constante nos define o que alguns chamam de formulação
para cada corpo. Para que a expressão citada matemática.
seja homogênea, a unidade de “k” no sistema Dentre elas, destacamos três:
internacional de unidades, deve ser
a) m / kg K . x2 m . v2
E = m · g · h E = E =
b) kg / m 2 2
c) kg2 / m
d) kg / m2 Considerando o Sistema Internacional de Unida-
des, podemos representar energia como
e) kg2 / m2
a) kg · m · s–1
b) kg · m2 · s1
c) kg · m–2 · s–2
d) kg · m2s2
07. (UEA – AP) – Uma grandeza física que não pos- e) kg · m2 · s–2
sui unidade é chamada de adimensional. Um
exemplo desse tipo de grandeza física é
a) índice de refração.
b) tempo.
c) peso. 09. Em um gás ideal, o produto da pressão pelo vo-
d) massa. lume dividido pela temperatura tem, no Sistema
e) temperatura. Internacional, unidade de medida de:
a) Pa/K
b) N.m/K
c) m3/K
d) Pa/m2
GABARITO
–2
01. a) [d] = L f) [F] = M ⋅ L ⋅ T 02. e 07. a
2 2 –2
b) [A] = L g) [ ] = M ⋅ L ⋅ T 03. c 08. e
3 –1
c) [V] = L h) [Q} = M ⋅ L ⋅ T 04. b 09. b
–1 –1
d) [v] = L T i) [I] = M ⋅ L ⋅ T 05. c 10. a
–2
e) [a] = L ⋅ T 06. b
19
AULA
06 HOMOGENEIDADE
FÍSICA DIMENSIONAL
Uma lei física não pode ser verdadeira se não for dimensionalmente homogênea.
Devemos entender, pelo que foi exposto, que as dimensões de um membro da equação devem ser
iguais às dimensões de outro membro. Seria absurdamente impossível constatarmos, por exemplo, que
30 metros = 5 quilogramas + x quilogramas.
O que sempre deve ocorrer é a igualdade dimensional, ou seja: 30 metros = 5 metros + x metros.
Observe que homogeneidade dimensional é apenas uma condição para que uma equação física seja
verdadeira; porém, nem toda equação física dimensionalmente entre homogênea é obrigatoriamente
verdadeira.
Em resumo: A homogeneidade de uma equação significa que a equação deve conter a mesma unidade
de medida em ambos os lados da equação.
Analise alguns exemplos:
Exemplo 1 Exemplo 4
Exemplo 2 Exemplo 5
FR = m . a v=λ.f
m m
N = kg . 2 = m . Hz
s s
N=N m 1
=m.
s s
m m
=
s s
Exemplo 3
Energia Frequência
1
E= m . g .h f=
T
m 1
J = kg . 2 . m Hz =
s s
m2 Hz = Hz
J = kg . 2
s
J=J
20
NIVELAMENTO
AULA 06 FÍSICA
TESTES DA AULA 06
01. Prove que a equação horária do M.R.U. é ho- 05. (PUCPR) – Na expressão F = Ax2, F representa
–2
mogênea. força e x um comprimento. Se MLT é a fórmula
Dado: s = so + v ⋅ t dimensional da força onde M é o símbolo da di-
mensão massa, L da dimensão comprimento e
T da dimensão tempo, a fórmula dimensional
de A é:
a) ML–1T –2
b) ML3T –2
c) L2
02. Prove que a equação de Torricelli é homogênea.
d) MT –2
Dado: v2 = vo2 + 2 ⋅ a ⋅ Δs
e) M
04. Ao realizar um exercício, um aluno encontrou 07. Analise dimensionalmente essas três modalida-
m2 des de energia:
como resposta o valor 10 kg ⋅ . Que grandeza
ele calculou? s3 K . x2 m . v2
E = m · g · h E= E=
a) Fr = m ⋅ a 2 2
F Compare os resultados descrevendo a sua
b) = F ⋅ Δs ⋅ cos α
conclusão:
c) I = F ⋅ Δt
∆v
d) a m =
∆t
e) Pot =
Δt
21
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 06
08. Considerando que a fórmula do índice de refra- 10. (UFPR) – A unidade de uma grandeza física pode
ção absoluto de um determinado meio homogê- ser escrita como
neo é n = c/v. Verifique dimensionalmente essa kg . m2
grandeza física e assinale a correta. s3 . A
a) L1. M2. T0
Considerando que essa unidade foi escrita em
b) L0 . M–2 . T0 termos das unidades fundamentais do SI, as-
c) L1 . M0 . T0 sinale a alternativa correta para o nome dessa
d) L2 . M2 . T1 grandeza.
e) Adimensional a) Resistência elétrica.
b) Potencial elétrico.
c) Fluxo magnético.
d) Campo elétrico.
e) Energia elétrica.
GABARITO
01. S = S0 + V ⋅ t 04. e
–1
L= L + L⋅ T ⋅T 05. a
L= L + L 06. b
2 2 07. Dimensionalmente as energias são idênticas.
02. v = v0 + 2a Δs
2 2
08. e
L L L
+ 2 L 09. e
T T T
10. b
L2 L2 L2
= +
T2 T2 T2
2 3
03. X = At + Bt
L= L + L
[At2] = L
[A] ⋅ T2 = L
L
[A] = = L ⋅ T –2
T2
[Bt3] = L
[B] ⋅ T3 = L
L
[B] = = L ⋅ T–3
T3
22
AULA
07 INTRODUÇÃO ÀS
FÍSICA UNIDADES LINEARES DE MEDIDA
23
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 07
TESTES DA AULA 07
01. Transforme as seguintes unidades de medida: 04. A luz se move em velocidades diferentes a de-
a) 0,4 m = mm pender do meio pelo qual ela se propaga. No
vácuo (c) esta velocidade de aproximadamente
b) 27 m = cm 300.000 km/s. De forma aproximada, escreva
c) 12 km = m este número em metros por segundo utilizando
notação científica deixando duas casas após a
vírgula.
02. Um veículo desloca-se com velocidade de a) 3,00 x 108
216 km. Determine seu deslocamento em b) 3,00 x 105
metros. c) 3,00 x 103
a) 45 m d) 3,00 x 100
b) 777,6 m/s e) 3,00 x 10–5
c) 60.000 m
d) 216.000 m
e) 36 m/s
b = 160 cm
06. Uma das principais provas de velocidade do
atletismo é a prova dos 400 metros rasos. No
Campeonato Mundial de Sevilha, em 1999, o
a = 2300 mm atleta Michael Johnson venceu essa prova, com
a marca de 43,18 segundos.
Ao optar pelas medidas a e b em metros,
Essa distância, em km, pode ser escrita em
obtêm-se, respectivamente,
notação científica como;
a) 0,23 e 0,16
a) 4,0 x 10–1 km
b) 2,3 e 1,6
b) 4,0 x 10–3 km
c) 23 e 16
c) 40 x 10–2 km
d) 230 e 160
d) 40 x 10–3 km
e) 2.300 e 1.600
e) 40 x 100 km
24
NIVELAMENTO
AULA 07 FÍSICA
07. (ENEM) – Medir distâncias sempre foi uma ne- 09. Desconsiderando o Sol, a estrela mais próxima
cessidade da humanidade. Ao longo do tempo da Terra é a Alfa Centauri (Rigil Kentaurus), a
fez-se necessária a criação de unidades de me- uma distância de aproximadamente 4,4 anos-
didas que pudessem representar tais distâncias, -luz. Sabendo que 1 ano–luz ≅ 9,5 x 1015 m, po-
como, por exemplo, o metro. Uma unidade de demos afirmar que a estrela Alfa Centauri dista
comprimento pouco conhecida é a Unidade aproximadamente de nós.
Astronômica (UA), utilizada para descrever, Assinale a alternativa que completa, CORRETA-
por exemplo, distâncias entre corpos celestes. MENTE, a lacuna do texto:
Por definição, 1 UA equivale à distância entre a a) 4,1 · 1013 km
Terra e o Sol, que em notação científica é dada
b) 4,2 · 1013 km
por 1,496 x 102 milhões de quilômetros.
Na mesma forma de representação, 1 UA, em c) 4,2 · 1015 km
metro, equivale a d) 4,2 · 1016 km
11
a) 1,496 · 10 m e) 4,1 · 1016 km
b) 1,496 · 1010 m
c) 1,496 · 108 m
d) 1,496 · 106 m
e) 1,496 · 105 m
08. A prova mais clássica do atletismo é o 100 10. Uma prova de maratona possui aproximada-
metros sem barreira. Se um atleta possui uma mente 42 km, distância essa que pode ser per-
passada de 2 metros, determine o número de corrida por um profissional em aproximadamente
passadas para completar a prova bem como 2 horas. Determine, em Notação Científica, essa
quantos centímetros o atleta percorre em cada distância em milímetros.
passada. a) x = 4,2 x 107 mm
a) 50 passadas e 200 cm b) x = 42 x 103 mm
b) 100 passadas e 200 cm c) x = 4,2 x 10–6 mm
c) 50 passadas e 100 cm d) x = 42 x 10–3 mm
d) 100 passadas e 100 cm e) x = 42 x 106 mm
e) 50 passadas e 50 cm
GABARITO
01. a) R: (400 mm) 05. a
b) R: (2700 cm) 06. a
c) R: (12000 m) 07. a
02. d 08. a
03. b 09. b
04. a 10. a
25
AULA
08 INTRODUÇÃO ÀS
UNIDADES BIDIMENSIONAIS E
FÍSICA TRIDIMENSIONAIS DE MEDIDA
INTRODUÇÃO
Unidades bidimensionais e tridimensionais estão presentes em inúmeras unidades de medida dentro da
Física.
PROCEDIMENTO DE TRANSFORMAÇÕES
Para transformar unidades quadradas ou cúbicas, podemos proceder de forma bem simples. Veja alguns
exemplos:
Unidade quadrada: Veja mais exemplos:
Como transformar 3 km2 em m2 ? Como transformar 5 cm2 em mm2
1 cm = 10 mm
Passo 1: Use a relação entre km e m: (1 cm)2 = (10 mm)2
3
1 km = 1 x 10 m
1 cm2 – 102 mm2
5 cm2 – x
Passo 2: eleve ao quadrado ambos os lados:
(1 km)2 = (1 x 103 m)2 x = 5 . 102 mm2
Pronto, agora você está apto a converter de km2 para m2 ou vice-versa.Veja a seguir:
1 km2 – 1 x 106 m2
2
3 km – X
X = 3 x 106 m
26
NIVELAMENTO
AULA 08 FÍSICA
TESTES DA AULA 08
a) 5 m3 = mm3
b) 78,5 m3 = cm3
c) 1,3 km3 = m3
06. A medida de um hectare equivale a um quadrado
com lados equivalentes a 1 hectômetro. Deter-
mine o valor de 1 hectare em metros quadrados.
(hecto = 102)
a) 1.000 m2
03. Um aquário tem o formato de um paralelepípedo
b) 10.000 m2
retangular, de largura 50 cm, comprimento
c) 10 m2
32 cm e altura 25 cm. Para encher metade dele
com água, quantos m3 de água serão usados? d) 1 m2
a) 0,4
b) 0,2
c) 0,04
d) 0,02
07. No Brasil, cada pessoa produz cerca de 343 kg
de lixo por ano, considerando uma população
de 210 milhões de habitantes determine, apro-
ximadamente, a quantidade de lixo produzido
pela população brasileira. Indique a resposta
04. Nos Correios, são utilizados vários tipos de cai- em toneladas (1 Tonelada = 1000 kg)
xas para o envio de encomendas, entre elas, a
caixa do tipo 4B, um paralelepípedo retângu-
lo, em papel ondulado, com arestas medindo
360 mm, 270 mm e 180 mm. Determine , em
Notação Científica, o volume dessa caixa em m3:
a) 1,7 x 10–2
b) 3,7 x 10–3
c) 4,2 x 10–2
d) 170 x 100
e) 420 x 101
27
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 08
08. De acordo com a Fifa, o tamanho oficial de um 10. Preciso colocar arame farpado em volta de um
campo de futebol é de no máximo 120 m e no terreno retangular que mede 0,2 km de largura
mínimo 90 m de comprimento, enquanto a lar- e 0,3 km de comprimento. Qual é a área de
gura deve ser de no mínimo, 45 m e máximo grama, em m2, a ser plantada nesse terreno?
de 90 m. Determine a área máxima que um a) 5 x 10 m2
campo de futebol pode atingir, segundo a Fifa. b) 60 x 103 m2
a) 5.400 m2 c) 1,5 x 104 m2
b) 10.800 m2 d) 6 x 104 m2
c) 4.050 m2
d) 8.100 m2
GABARITO
01. a) 15,3 x 106 mm2 04. a
4 2
b) 3,14 x 10 cm 05. a
c) 12,9 x 106 m2 06. b
02. a) 5,0 x 109 mm3 07. 72 . 10 Ton
6
6 3
b) 78,5 x 10 cm 08. b
c) 1,3 x 109 m3 09. c
03. d 10. d
28
AULA
09 UNIDADES DE MEDIDAS
ORGANIZAM O RACIOCÍNIO E A
FÍSICA RESOLUÇÃO DE TESTES – PARTE I
Você já errou algum problema de Física por ter esquecido de executar alguma transformação de unidade?
Ou talvez tenha errado por fazer uma transformação de forma inadequada? Temos certeza de que sua
resposta é sim para as duas perguntas. Esta aula e a próxima foram elaboradas para minimizar este tipo de
situação e, para tal, vamos aplicar uma técnica muito usada por engenheiros para evitarem erros e trabalhos
desnecessários quando o assunto é “unidades de medidas”. Basicamente consiste em, ao substituir dados
em uma fórmula, incluir junto as respectivas unidades de medida, atitude esta que, além de ajudar a
organizar os pensamentos durante a resolução de um problema, pode facilitar a percepção sobre haver
ou não necessidade de se proceder alguma transformação. Para exemplificar, veremos nesta aula algumas
situações típicas de testes de vestibulares e você deve se preocupar não propriamente em compreender a
“Física” mas sim as unidades, as quais serão o foco principal desta e da próxima aula.
A tabela a seguir traz alguns exemplos de grandezas físicas que poderão ser usados nos testes. Nela você
encontrará, além dos nomes de algumas grandezas, seus respectivos símbolos, unidades de medida no SI,
além de outras unidades possíveis de serem encontradas em testes.
b) Determine o valor da força (em N) que provoca num corpo de 500 g uma aceleração de 3 m/s2.
29
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 09
Exemplo 2:
Estuda-se em Hidrostática a grandeza física pressão (p), calculada pela razão entre a força (F) aplicada
perpendicularmente a uma determinada superfície e a área (A) desta. Assim:
F
p=
A
A unidade de pressão no SI é o Pascal (Pa) a qual equivale a N/m2. Para que a pressão seja dada em Pa,
a força (F) deve estar em newtons e a área (A) em m2. É muito simples entender a razão dessa necessidade.
O sinal de “igual” de uma equação expressa uma necessidade de igualdade não apenas quantitativa mas
também qualitativa. Uma equação exige uma homogeneidade dimensional, assunto já estudado nesse
curso. Assim, o que temos de um lado da equação, ou seja, de um lado do sinal de igual, deve ser obriga-
toriamente homogêneo (“igual”) àquilo que está do outro lado. Tendo isso em mente você perceberá melhor
a necessidade de proceder ou não transformações de unidades.
A seguir colocaremos duas situações em que as unidades de área não estão no sistema internacional e o
objetivo deverá ser o de verificar se há necessidade de proceder alguma transformação de unidade.
a) Determine a pressão (em Pa) provocada por uma força de 20 N, que atua sobre uma superfície de
área 5 cm2.
b) Determine a pressão provocada por uma força de 100 N, que atua sobre uma superfície de área 20 cm2.
Exemplo 3:
A Lei Geral dos Gases é uma importante ferramenta para o estudo de gases considerados ideais e a fórmula
a seguir permite calcular e prever valores das grandezas pressão (p), volume (V) e temperatura absoluta (T).
P1 . V1 P2 . V2
=
T1 T2
Como qualquer outra equação que envolva grandezas físicas, o cuidado com as unidades e com a
homogeneidade dimensional é fundamental para encontrarmos valores corretos. Nas duas situações a
seguir, calcule o volume final dos gases para os seguintes valores:
a) P1 = 2 . 105 Pa
V1 = 10 cm3
T1 = 300 K
P2 = 5 . 105 Pa
V2 = ?
T2 = 300 K
b) P1 = 2 . 105 Pa
V1 = 10 cm3
T1 = 300 K
P2 = 4 atm
V2 = ? (a resposta deve ser dada em m3)
T2 = 300 K
30
NIVELAMENTO
AULA 09 FÍSICA
TESTES DA AULA 09
01.
a) A grandeza física Pressão (p) é calculada pela razão entre a força (F) aplicada perpendicularmente a
F
uma determinada superfície e a área (A) desta. Assim: p = A unidade de pressão no SI é o Pascal
A
(Pa) a qual equivale a N/m2. Para que a pressão seja dada em Pa, quais devem ser as unidades
da força e da Área?
b) Determine a pressão (em Pa) provocada por uma força de 10 N, que atua sobre uma superfície de
área 10 cm2.
c) Determine a pressão provocada por uma força de 10 N, que atua sobre uma superfície de área
10 cm2.
02. Conforme as unidades especificadas nos exemplos acima, determine a unidade da constante R adequada
para haver homogeidade dimensional.
03. Para utilizar qualquer fórmula da Física, como a Equação de Clapeyron, a homogeneidade dimensional
deve ser obedecida. Por isso associe a coluna da esquerda com a da direita, indicando assim qual valor
deve ser usado para a constante R, conforme os dados apresentados em um problema qualquer.
Dados de um problema qualquer Valor da constante a ser utilizado
I. p = 2 atm; v = 2 L 1) 8,31 J/(mol . K) → todas as grandezas no SI
II. p = 2 MPa; v = 2000 cm3 2) 0,082 L . atm/(mol . k)
5 –6 3
III. p = 2 x 10 Pa; v = 2 x 10 m 3) 8,2 m3 . atm/(mol . k)
–6 3
IV. p = 2 atm; v = 2 x 10 m 4) 8,31 cm3 . MPa/(mol . k)
A relação correta é:
a) I – 2; II – 3; III – 1; IV – 4
b) I – 3; II – 2; III – 1; IV – 4
c) I – 1; II – 2; III – 4; IV – 3
d) I – 2; II – 4; III – 1; IV – 3
e) I – 4; II – 3; III – 2; IV – 1
31
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 09
04. Usando a equação de Clapeyron, calcule o número de mols de um gás que ocupa volume de 4 x 10–3 m3
e pressão de 5 x 105 N/m2, quando a temperatura for de 300 K. Observe que todas as unidades fazem
parte do SI. Para efetuar esse cálculo utilize o valor de R apropriado, o qual deverá ser retirado da
tabela da questão anterior.
05. Um cilindro possui volume de 25 litros e nele está contido um gás sob pressão de 4 atmosferas e tem-
peratura de 500K. Calcule o número de mols de gás contido nele e, para efetuar esse cálculo utilize o
valor de R apropriado, o qual deverá ser retirado da tabela da questão 3.
06. (UFPR) – O Sistema Internacional de Unidades (SI) tem sete unidades básicas: metro (m), quilogra-
ma (kg), segundo (s), ampère (A), mol (mol), kelvin (K) e candela (cd). Outras unidades, chamadas
derivadas, são obtidas a partir da combinação destas. Por exemplo, o coulomb (C) é uma unidade
derivada, e a representação em termos de unidades básicas é 1 C = 1 A.s. A unidade associada a
força, no SI, é o newton (N), que também é uma unidade derivada. Assinale a alternativa que expressa
corretamente a representação do newton em unidades básicas.
a) 1 N = 1 kg.m/s2.
b) 1 N = 1 kg.m2/s2.
c) 1 N = 1 kg/s2.
d) 1 N = 1 kg/s.
e) 1 N = 1 kg.m2.
32
NIVELAMENTO
AULA 09 FÍSICA
Texto para os testes 07 e 08
Você estudará em hidrostática a Lei de Pascal a qual explica, por exemplo, o funcionamento de uma
máquina chamada prensa hidráulica, capaz de multiplicar uma força. Este dispositivo é muito usado
em oficinas mecânicas para levantar um carro (veja a figura a seguir). Em tal situação vale a seguinte
relação entre as forças e áreas:
F1 F2
F1 F2
=
A1 A1
A1 A2
F
P = 800 N
A
B
Determine o módulo da força F aplicada no êmbolo A, para que o sistema esteja em equilíbrio.
a) 800 N
b) 1600 N
c) 200 N
d) 3200 N
e) 8000 N
F2
F1
A2
êmbolo 2
A1
êmbolo 1
Se a força F1 for de 100 N, a área A1 for de 10 cm2 a área A2 de 1 m2 calcule o valor da força F2.
33
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 09
F 1 . d1 = F2 . d2
Onde:
F1 e F2 são forças;
d1 e d2 são distâncias.
09. Usando a Equação do Equilíbrio do Corpo Extenso, calcule F2 considerando que F1 = 100 N,
d1 = 100 mm, d2 = 1m, calcule o valor da força F2.
10. Usando a Equação do Equilíbrio do Corpo Extenso, calcule o valor de F2 em cada um dos casos a
seguir.
a) Seja:
F1 = 100 N
d1 = 1 m
F2 = ?
d2 = 10 cm
b) Seja:
F1 = 200 N
d1 = 20 cm
F2 = ?
d2 = 10 cm
GABARITO
2
01. a) N e m (respectivamente) 06. a
4
b) 10 Pa 07. d
2 5
c) 1 N/cm 08. 10 N
02. (atm . L) / (Mol . K) 09. 10 N
03. d 10. a) 1000 N
04. 0,8 mol b) 400 N
05. 2,4 mols
34
AULA
10 UNIDADES DE MEDIDA
ORGANIZAM O RACIOCÍNIO E A
FÍSICA RESOLUÇÃO DE TESTES – PARTE II
Esta aula é uma continuação da anterior. Trataremos do mesmo tema, ou seja, as unidades e a homoge-
neidade dimensional, porém apresentaremos alguns exemplos mais elaborados.
Exemplo 1:
Uma importante fórmula de Física é aquela que permite o cálculo da quantidade de calor necessária para
promover uma determinada variação de temperatura.
Q = m . c . ∆θ
Onde:
Q → quantidade de calor trocada entre corpos;
m → massa do objeto analisado;
c → calor específico da substância de que o objeto é feito;
∆θ → variação de temperatura do objeto.
Considerando que o calor específico (c) esteja em caloria/(grama . grau Celsius), ou seja, cal/(g . oC),
preencha os espaços abaixo com as unidades das demais grandezas envolvidas.
Q = m . c . ∆θ
= . cal .
g . oC
35
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 10
Exemplo 2:
Na resolução de problemas que envolvem muitas grandezas físicas, é muito comum aparecerem unidades
com padrões diferentes. Pode ser que haja necessidade de proceder conversões, mas também pode ser que
não. Vamos ver um exemplo tirado de um vestibular da UFPR em que era solicitado o cálculo da temperatura
tf a partir dos dados e da equação abaixo.
Dados: m1 = 100 g; c1 = 910 J/(kg . oC); t1 = 10 oC; m2 = 200 g; c2 = 1 cal/(g . oC); t2 = 80 oC
Equação para resolver o problema: m1 . c1 . (tf – t1) + m2 . c2 . (tf – t2) = 0
Vamos aplicar a técnica desenvolvida na aula anterior em que a unidade é incluída junto com as gran-
dezas, simplificando a tarefa de verificar a necessidade de se proceder ou não transformações de unidades.
Exemplo 3:
Você estudará em eletricidade a 2ª. Lei de Ohm. Esta importante Lei da Física nos informa que a resistência
de um condutor pode ser determinada pela seguinte equação:
L
R=ρ⋅
A
Com base nesses dados, podemos concluir que a unidade da grandeza resistividade ρ que mantém a
homogeineidade dimensional da 2ª. Lei de Ohm é:
36
NIVELAMENTO
AULA 10 FÍSICA
TESTES DA AULA 10
01. A grandeza física vazão expressa o volume de 04. (FGV – SP) – A força resistiva (Fr) que o ar exer-
um fluido que atravessa determinada região por ce sobre os corpos em movimento assume, em
unidade de tempo. Com base nessa definição, determinadas condições, a expressão Fr = k ⋅ v 2 ,
é possível concluir que a unidade de vazão no em que v é a velocidade do corpo em relação
sistema internacional é: a um referencial inercial e k é uma constante
a) cm3/s para cada corpo. Para que a expressão citada
b) g/ s seja homogênea, a unidade de k, no sistema
c) kg/s internacional de unidades, deve ser
d) m3/s a) m / kg.
e) L/s b) kg / m.
c) kg2 / m.
02. A grandeza energia potencial gravitacional (Ep)
d) kg / m2.
pode ser determinada pela equação:
e) kg2 / m2.
Ep = m ⋅ g ⋅ h
Usando a tabela do texto teórico desta aula, 05. (FMP – RJ) – O Coeficiente de Reynolds (Re) é
verifique qual unidade da energia potencial uma grandeza física adimensional, dada pela
no sistema internacional usando por base as seguinte expressão:
unidades das grandezas comprimento, massa ρvD
e tempo. Re = µ
a) g ⋅ cm–2 ⋅ s–2 onde:
b) kg2 ⋅ m2 ⋅ s2 ρ é a massa específica (massa dividida pelo
c) kg ⋅ m2 ⋅ s–2 volume),
d) g ⋅ cm2 ⋅ h–2 v é a velocidade,
e) kg2 ⋅ cm3 ⋅ s2 D é o diâmetro, e
m1m2 µ é uma constante.
03. (UNICENTRO – PR) – Na expressão F = G ,
r2 A unidade da constante µ no Sistema Interna-
F é o valor da força, m1 e m2 são as massas e r cional de Unidades é
é a distância entre os corpos. Nessas condições, a) kg ⋅ m⋅s
a unidade de G no sistema internacional, é
b) kg ⋅ m ⋅ s–1
N c) kg ⋅ m–1 ⋅ s–1
a)
kg2 d) kg ⋅ m ⋅ s–2
N ⋅ m2 e) kg ⋅ m–2 ⋅ s
b)
kg
06. (UPE – PE) – Num regime de baixa velocidade,
m3 o módulo da força F, em N, que atua sobre uma
c) esfera de diâmetro D em m, deslocando-se num
kg ⋅ s2
fluido com velocidade v, em m/s, de viscosidade
N ⋅ m3
η é dado pela lei de Stokes F = 3πDvη. Qual é
d) a unidade de η no SI?
s3
Dica: 3 e π são apenas números admensionais,
m2 portanto sem unidades.
e)
kg a) Nm
b) kg m–1 s–1
c) Js
d) m/s2
e) kg m/s2
37
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 10
07. Caiu no vestibular da UFPR uma questão em que era necessário determinar a temperatura t1 utilizando
os dados e a equação abaixo. Para efetuar o cálculo e encontrar a resposta desejada, aplique a técnica
desenvolvida nesta aula em que a unidade é incluída junto com as grandezas, simplificando a tarefa de
verificar a necessidade de se proceder ou não transformações de unidades
Dados: m1 = 0,2kg; c1 = 0,12cal/(g ⋅ oC); t1 =?; m2 = 1kg; c2 =1cal/(g ⋅ oC); t2 = 30oC; tf =36oC
Equação para resolver o problema:
m1 ⋅ c1 ⋅ (tf – t1) + m2 ⋅ c2 ⋅ (tf – t2) = 0
08. Determine o valor e a unidade da grandeza K, utilizando tanto os dados quanto a equação abaixo. Para
tal, aplique a técnica desenvolvida nesta aula em que a unidade é incluída junto com as grandezas,
simplificando a tarefa de verificar a necessidade de se proceder ou não transformações de unidades
Dados: m = 9 g; L = 3,5 x 105 J/kg; E = 60 cm; A = 1,5 cm2; ∆θ = 100 oC; ∆t = 10 minutos
m⋅L⋅E
K=
A ⋅ ∆θ ⋅ ∆t
38
NIVELAMENTO
AULA 10 FÍSICA
Texto para resolver as questões 09 e 10
CUIDADO: Para resolver as duas questões a seguir, você deve consultar a tabela de grandezas e uni-
dades que se encontra no texto desta aula.
09. (UNESP – SP) – O fluxo (ϕ) representa o volume de sangue que atravessa uma sessão transversal de
um vaso sanguíneo em um determinado intervalo de tempo. Esse fluxo pode ser calculado pela razão
entre a diferença de pressão do sangue nas duas extremidades do vaso (P1 e P2), também chamada
de gradiente de pressão, e a resistência vascular (R), que é a medida da dificuldade de escoamento
do fluxo sanguíneo, decorrente, principalmente, da viscosidade do sangue ao longo do vaso. A figura
ilustra o fenômeno descrito.
Assim, o fluxo sanguíneo ϕ pode ser calculado pela seguinte fórmula, chamada de lei de Ohm:
=
P1 P2
R
Considerando a expressão dada, a unidade de medida da resistência vascular (R), no Sistema Interna-
cional de Unidades, está corretamente indicada na alternativa
a) kg ⋅ s
m5
4
b) kg ⋅ m
s
2
c) kg ⋅ s
m
kg
d)
m4 ⋅ s
kg2 ⋅ m5
e)
s2
39
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 10
10. (UNIOESTE – PR) – Recentemente, nas Cataratas do Iguaçu, foi registrada a segunda maior vazão de
água desde 1997, quando a Companhia Paranaense de Energia (Copel) começou as medições. O valor
medido foi de 16,5 milhões de litros por segundo ou 16,5 x 106L/s. Nesse contexto, considerando o
Sistema Internacional de Unidades (SI), qual das operações abaixo, que envolvem grandezas físicas,
também resulta em uma medida de vazão?
Dica: você terá que testar todas as relações abaixo para ver qual delas é dimensionalmente
homogênea à grandeza vazão.
a) velocidade x tempo.
b) velocidade x área.
c) comprimento/aceleração.
d) área/velocidade.
e) comprimento x área x tempo.
GABARITO
01. d 06. b
o
02. c 07. 286 C
4 o
03. c 08. 1,26 x 10 J/(m . min . C)
04. b 09. d
05. c 10. b
40
AULA
11 RESOLVENDO PROBLEMAS DE
FÍSICA FÍSICA ATRAVÉS DAS UNIDADES – PARTE I
Algum dia você teve dificuldade para resolver algum problema de Física e, por não lembrar de alguma
fórmula, teve que “chutar”? Bem, hoje vamos propor uma possível saída que PODE dar certo em vários testes.
Assista a esta aula e aprenda uma ferramenta que, em muitas situações, mas não em todas, ajudará a acertar
problemas mesmo que tenha esquecido determinada fórmula ou até mesmo sem sequer conhecer muito bem
o tema da questão. Saiba que não se trata de um “milagre”, mas de homogeneidade dimensional.
Para os testes desta e da próxima aula, será importante que você NÃO USE FÓRMULAS em hipótese
alguma. Vamos “simular” uma situação de “dúvida” no vestibular. Mesmo que você saiba resolvê-los por
caminhos tradicionais, que é o ideal, hoje vamos fazer de conta que você não sabe. Portanto, aplique apenas
a técnica da homogeneidade dimensional e ela se transformará numa ferramenta de apoio que pode “salvar”
você em momentos de dúvidas.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Exemplo 1:
01. (FATEC – SP) – Uma carga q = 2,0 x 10–6C é colocada num ponto M do espaço e fica sujeita a uma força
elétrica F = 10 N para o norte. Neste ponto o campo elétrico tem intensidade:
a) 5 x 10–6 N/C
b) 20 x 10–6 N/C
c) 0,2 x 10–6 N/C
d) 0,3 x 10–6 N/C
e) 5 x 106 N/C
Exemplo 2:
02. (UNICAMP – SP) – As máscaras de proteção N95 e PFF2 se tornaram ferramentas importantes no com-
bate à disseminação do novo coronavírus durante a pandemia da Covid-19. Essas máscaras possuem
fibras compostas de um material com campo elétrico permanente e são capazes de realizar uma filtra-
gem eletrostática das partículas ou gotículas dispersas no ar. Considere um campo elétrico uniforme
v
de módulo E0 = 4,0 x 10–2 m em uma região do espaço. A diferença de potencial elétrico entre duas
linhas tracejadas paralelas entre si e perpendiculares à direção desse campo elétrico, separadas por
uma distância d, conforme mostra a figura a seguir, é igual a
d = 5,0 x 10–6 m
a) 1, 6 × 10−10 V.
b) 2, 0 × 10−7 V.
c) 0, 8 × 10−6 V.
d) 1,2 × 10− V.
41
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 11
Exemplo 3:
03. (FATEC – SP) – Em um lago, o vento produz ondas periódicas que se propagam com a velocidade de
2m/s. O comprimento de onda é 10 m. Determine o período de oscilação de um barco:
a) 3s
b) 6s
c) 5s
d) 4s
e) 9s
Exemplo 4:
04. Num tempo de 15 min, um recipiente contendo 2,0 kg de benzeno, é aquecido de 60oC, recebendo de
uma fonte certa quantidade de calor por unidade de tempo. Desprezando quaisquer tipos de perdas
de calor e sabendo que o calor específico do benzeno é 1,7 x 103 J/(kgoC) a taxa com que foi fornecido
calor à massa de benzeno é:
a) 4,53 × 103 J min.
b) 1,36 × 104 J min.
c) 6, 80 × 103 J min.
d) 1, 81 × 104 J min.
e) 2,72 × 104 J min.
42
NIVELAMENTO
AULA 11 FÍSICA
TESTES DA AULA 11
01. (FUVEST – SP) – Numa dada região do espaço Se as rodas dianteiras de um veículo passarem,
existe um campo elétrico uniforme de inten- simultaneamente, por esse sonorizador com ve-
N locidade de 72 km/h, a frequência das vibrações
sidade 10–5 . Qual é a intensidade da força
C experimentada pelo condutor será de
elétrica que atua em um próton no interior
a) 400 Hz.
desse campo? (Carga do próton: 1,6 x 10–19C) b) 100 Hz.
a) 30 x 10–19 N c) 200 Hz.
b) 12 x 10–21 N d) 40 Hz.
c) 16 x 10–20 N e) 10 Hz.
d) 1,6 x 10–24 N
03. Uma onda, cujo comprimento de onda é de
e) 12 x 10–23 N
1 mm, se propaga com velocidade de 10 km/s.
Texto para resolver as questões números 02 e 03 Determine sua frequência em hertz.
a) 10 MHz
Para resolver as próximas duas questões, você
b) 10 Hz
precisará saber que Hz é o símbolo da unidade
chamada hertz, a qual equivale ao inverso do c) 15 MHz
1 d) 1,5 MHz
segundo, ou seja 1 Hz = . Sabendo isso e
s e) 15 Hz
algumas transformações básicas de unidades, é
possível resolver os testes a seguir sem a neces- 04. Quando um capacitor de placas planas e paralelas
sidade de conhecer uma fórmula apropriada. é submetido a uma diferença de potencial de
Bastará usar a homogeneidade dimensional. 120 V, um campo elétrico uniforme de magnitude
3 ⋅ 103 V m é estabelecido entre suas placas.
02. (UEA – AP) – Sonorizadores, como o da imagem, A distância, em cm, entre as placas paralelas é
são dispositivos utilizados para causar vibrações a) 4.
nos veículos que trafegam em rodovias, de b) 1.
forma a alertar os condutores de que há uma c) 5.
situação atípica à frente. d) 3.
43
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 11
Texto de apoio: lembre-se que o prefixo quilo 09. (UECE) – O organismo de um ciclista consome
(k) equivale a 1000. uma média de energia igual a 4,2 × 106 J por
hora. Antes de uma prova, o ciclista tomou
06. (FEMPAR – PR) – Uma lâmpada ficou acesa
um energético com X calorias. Considerando
durante 10 horas. Durante esse intervalo
1 cal = 4,2 J, determine o valor de X sabendo
de tempo, apresentou um consumo total de
que as calorias do energético serão consumidas
1,0 kWh. A potência média dessa lâmpada, em
nas primeiras 2 horas de prova.
watts, é igual a:
a) 2 × 106
a) 40
b) 3 × 106
b) 60
c) 5 × 106
c) 100
d) 8 × 106
d) 150
e) 200 10. (FUVEST – SP) – Um sólido sofre uma variação
de temperatura de 2oC/min ao ser aquecido por
07. Em um recipiente são colocados 10 g de gelo uma fonte que libera energia a uma potência
em condições adequadas para derreter. Con- constante de 150 cal/min. Como a massa do
siderando que o calor latente do gelo seja corpo é de 100 g, o seu calor específico, em
80 cal/g. Determine a quantidade de energia em cal/goC, será de:
calorias necessárias para realizar o processo. a) 0,75
a) 800
b) 375
b) 8
c) 7,50
c) 40
d) 0,80
d) 20
e) 1,50
e) 0
GABARITO
01. d 06. c
02. b 07. a
03. a 08. e
04. a 09. a
05. c 10. a
44
AULA
12 RESOLVENDO PROBLEMAS DE
FÍSICA FÍSICA ATRAVÉS DAS UNIDADES – PARTE II
Na aula passada propusemos que testes de Física fossem resolvidos sem fórmulas, usando apenas a
homogeineidade dimensional. Na aula de hoje, vamos continuar a praticar esta técnica usando testes
mais elaborados, com mais elementos. Para tal, você precisará saber que a unidade watt (W) equivale a
J
1 joule/segundo, ou seja, 1 W = 1 e que a unidade newton (N) equivale a 1 quilograma multiplicado
s
por metro dividido por segundo ao quadrado, ou seja, 1 N = 1 kg . m/s2.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Exemplo 1:
01. Um recipiente contém 100 kg de água, a qual é aquecida de 35oC. Adotando o valor de 4.000 J/(kg ⋅ oC)
para o calor específico da água, calcule a quantidade de energia em MJ necessária para este aquecimento.
Exemplo 2:
02. Para aquecer a água o sistema de controle de temperatura de um aquário está regulado para, quando
necessário, elevá-la em 2,0 °C, com um aquecedor de 42 W. Nesse aquário há 36 litros de água, cuja
densidade é 1,0 kg/L e cujo calor específico é 4,2 × 103 J (kg ⋅ °C). Considerando que todo calor gerado
pelo aquecedor é transferido para a água e desprezando as perdas de calor, o intervalo de tempo que
esse aquecedor deve permanecer ligado para aquecer, em 2,0 °C, a água desse aquário é de
a) 30 min.
b) 90 min.
c) 60 min.
d) 75 min.
e) 120 min.
Exemplo 3:
03. Para aquecer água utiliza-se um sistema de aquecimento cuja vazão é de 10 L/min, com capacidade
para elevar em 40oC sua temperatura. Calcule a potência (em W) desse aquecedor.
Utilize as seguintes informações adicionais:
– massa específica da água: 1 g/cm3.
– calor específico da água: 1 cal/(g . °C);
– 1 cal = 4,2 J
45
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 12
TESTES DA AULA 12
01. Determine o calor específico em cal/(g . oC) de 04. (FUVEST – SP) – Um reator nuclear instalado às
uma massa de 50 gramas de uma certa subs- margens de um rio dissipa nas águas deste a
tância que ao ser aquecida durante 10 segundos potência 2 x 109 J/s. Sabendo que a densidade
(s), por uma fonte térmica cuja potência é de da água é dada por 103 kg/m3 e o calor espe-
30 cal/s, sofre variação de temperatura de 30 oC. cífico é 4.180 J/kg oC, calcule a vazão mínima
da água do rio em m3/s através do reator, para
que a temperatura da água não suba mais do
que 10oC.
46
NIVELAMENTO
AULA 12 FÍSICA
07. (MACK – SP) – Um motor refrigerado a água, 09. Um determinado modelo de painel solar pode
densidade = 1,0 g/cm 3 e calor específico gerar energia a uma taxa de 100 W. Consideran-
= 1,0 cal/g oC circula o líquido à razão de do que o calor específico da água é de 1cal g ⋅ °C,
3
100 cm3/s. Essa água sofre uma variação de que sua massa específica é de 1g cm e que
temperatura de 35 oC. O fluxo médio de calor, 1 cal = 4,2 J, podemos afirmar que, despre-
do motor para a água é: zando as perdas, esse dispositivo provocará
a) 15.500 cal/s em 1 litro de água uma variação de 60oC após
b) 9.500 cal/s um tempo de
c) 6.000 cal/s a) 42 h.
d) 4.250 cal/s b) 42 s.
e) 3.500 cal/s c) 1 h.
d) 42 min.
e) 10 min.
GABARITO
o
01. 0,2 cal/(g ⋅ C) 06. b
02. e 07. e
03. e 08. c
3
04. 47,8 m /s 09. d
05. a 10. c
47
AULA
13 GRANDEZAS DIRETAMENTE
FÍSICA PROPORCIONAIS
Duas grandezas são diretamente proporcionais quando a razão (quociente) entre um valor qualquer
de uma delas e o valor correspondente da outra é constante. Tal constante recebe o nome de CONSTANTE
DE PROPORCIONALIDADE.
A
=K ou A=K.B
B
A, B = grandezas
K = constante de proporcionalidade
Importante
Quando você reconhece em algum problema, seja de Física, de Química, de Matemática ou de qual-
quer disciplina, duas grandezas diretamente proporcionais, é possível resolvê-lo com a chamada
REGRA DE TRÊS.
48
NIVELAMENTO
AULA 13 FÍSICA
TESTES DA AULA 13
Texto para os testes de 01 a 03 02. Observe abaixo um dos formatos padrão de
Para determinar.a carga elétrica de um corpo, equação que você pode encontrar em fórmulas
utiliza-se a equação Q = n e. Sendo: de Física.
“Q” a carga elétrica do objeto; “variável” = “constante de proporcionalidade”
49
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 13
04. A Segunda Lei de Newton estabelece que a 05. Estuda-se em Eletricidade a 1ª. Lei de Ohm.
força resultante (FR) que atua sobre um deter- Este importante tema da Física permite cálculos
minado corpo é diretamente proporcional à sua através da equação:
aceleração (a). Admitindo que a massa (m) do
U=R.i
objeto seja constante, teremos:
A tabela a seguir traz informações referentes à
FR = m . a
aplicação desta lei para um resistor considerado
Com base no texto, responda os itens a seguir. ôhmico, ou seja, cuja resistência (R) tenha
a) Considerando que o valor da massa de um valor constante.
determinado objeto seja 5 kg, preencha a
tabela abaixo. Símbolo
Esta
Unidade Símbolo da grandeza é
Grandeza da
no SI Unidade SI variável ou
Grandeza
FR(N) constante?
a (m/s2) 0 2 4 6 8 10 Diferença
de
U volt V variável
potencial
b) Construa o gráfico da força resultante (FR) (ddp)
em função da aceleração (a). Resistência R ohm Ω constante
Intensidade
de
i ampère A variável
corrente
elétrica
i (A) 0 1 2 3 4 5
U (V)
50
NIVELAMENTO
AULA 13 FÍSICA
c) Calcule a tangente do ângulo de inclinação 07. Duas grandezas, S e t, assumem os valores
do gráfico. abaixo indicados.
t 0 1 2 3
S 2 4 6 8
51
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 13
08. Transforme os textos a seguir em equações: 09. Em um vestibular da UNICAMP caiu uma questão
a) A força de resistência do ar (Far) é um fator cuja pergunta era baseada na figura a seguir.
relevante no estudo das quedas dos corpos Ela mostra a temperatura da tigela de uma
sob ação exclusiva da gravidade. Para um panela de arroz elétrica em função do tempo
determinado corpo específico, que cai com de cozimento.
velocidades relativamente baixa, a força de
resistência é diretamente proporcional à
velocidade (v), sendo K uma constante que
depende apenas da forma do corpo.
52
NIVELAMENTO
AULA 13 FÍSICA
GABARITO
01. a)
n 0 1 2 3 4 5
–19 –19 –19 –19
Q(C) 0 1,6 x 10 3,2 x 10 4,8 x 10 6,4 x 10 8 x 10–19
b)
Q(x10–19C)
6,4
4,8
3,2
1,6
n
1 2 3 4 5
Obs.: Este gráfico não pode ser representado por uma reta, pois a carga sempre é um múltiplo inteiro de “e”.
02.
Q(x10–19C)
6,4 CO
tg =
CA
4,8
8 x 10–19
CO tg =
5
3,2
tg = 1,6 x 10–19
1,6
n
1 2 3 4 5
CA
03. c
04. a)
FR(N) 0 10 20 30 40 50
2
a(m/s ) 0 2 4 6 8 10
b)
FR(N)
50
40
30
20
10
a(m/s2)
2 4 6 8 10
cat.op. 50
c) tgθ = = =5
cat.adj 10
d) o valor da tangente do ângulo de inclinação do gráfico corresponde à massa, ou seja, corresponde à constante de proporcionali-
dade da equação que gerou o gráfico.
53
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 13
i (A) 0 1 2 3 4 5 b)
U (V) 0 10 20 30 40 50 S
b)
FR(N) 8
7
50
6
40
5
30
4
20
3
10
2
a(m/s2)
1 2 3 4 5 1
cat.op. 50 t
c) tgθ = = = 10
cat.adj 5 1 2 3
c) Não (isso confirma que as grandezas não são diretamente
d) o valor da tangente do ângulo de inclinação do gráfico proporcionais).
corresponde à resistência (R), ou seja, corresponde à
constante de proporcionalidade da equação que gerou o 08. a) Far = k . v
gráfico. b) Fel = k . x
c) P = R . i2
06.
“A” 09. c
a) A e B são diretamente proporcionais, pois a razão é
B 10. c
constante.
A 20
b) =K = 40 = 60 = 80 = 100 = 4
B 5 10 15 20 25
c) A = 4 B ou A = 4
B
d)
54
AULA
14 GRANDEZAS INVERSAMENTE
FÍSICA PROPORCIONAIS
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando o produto entre um valor qualquer de uma
delas e o valor correspondente da outra é constante.
K
A.B=K ou A=
B
A, B = grandezas
K = constante de proporcionalidade
A, B = grandezas
Importante K = constante de proporcionalidade
Para grandezas inversamente proporcionais, não use a REGRA DE TRÊS DIRETA. Você aprenderá,
em cada matéria, outros caminhos para resolver problemas deste gênero.
55
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 14
TESTES DA AULA 14
01. Estuda-se em ondulatória que o período (T) d) Esboce qualitativamente o gráfico A x B.
é uma grandeza inversamente proporcional à
frequência (f). A
a) utilizando o símbolo “α”, escreva a frase
acima de maneira sintética.
b) considerando a constante de proporciona-
lidade igual a 1, escreva abaixo a equação
que representa tal lei.
c) preencha a tabela abaixo.
d) construa o gráfico de T x f.
Determine:
a) a relação entre a pressão e o volume;
b) a equação matemática correspondente; e
c) esboce qualitativamente o gráfico que rela-
ciona a pressão e o volume.
02. Duas grandezas, A e B, assumem os valores
abaixo indicados.
A 6 5 4 3 2 1
B 1 1,2 1,5 2 3 6
56
NIVELAMENTO
AULA 14 FÍSICA
Texto para as questões de 4 e 5 b) Admitindo que o gráfico seja uma reta, co-
Abaixo está a expressão de uma determinada locando a grandeza t no eixo horizontal e S
grandeza G, na qual a constante de proporcio- no eixo vertical, construa o gráfico que as
nalidade é 2 e A e B são variáveis. Observe: relaciona.
2A
G=
B
04. Sobre o texto acima, assinale a opção.
a) as grandezas G e A são:
( ) diretamente proporcionais
( ) inversamente proporcionais
b) as grandezas G e B são:
( ) diretamente proporcionais
( ) inversamente proporcionais
IV. V = k ⋅ B ⋅ A
f) Multiplicamos A por 2 e dividimos B por 2.
A grandeza V é inversamente proporcional à
grandeza A em:
57
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 14
10. Procure preencher o quadro “de cabeça”, sem apoio de papel e lápis, ou seja, pense e preencha.
B é multiplicado por 2
C é multiplicado por 2
A é dividido por 2
B é dividido por 2
C é dividido por 2
58
NIVELAMENTO
AULA 14 FÍSICA
GABARITO
1
01. a) T α
f
1
b) T =
f
c)
f (Hz) 1/32 1/16 1/8 1/4 1/2 1
T (s) 32 16 8 4 2 1
d)
32
16
2
1
02.
b) A ⋅ B = K 6 ⋅ 1 = 5 ⋅ 1,2 = 4 ⋅ 1,5 = 3 ⋅ 2 = 2 ⋅ 3 = 1 ⋅ 6 = 6
6
c) A ⋅ B = 6 ou A =
B
d)
A
1
03. a) p α
V
60
b) p =
V
c)
P
59
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 14
b)
t
1 2 3 4
07. d
Q.q
08. F = K
d2
09. d
10.
C é dividido por 2 2G 4G 8G
60
NIVELAMENTO
AULA 14 FÍSICA
ANOTAÇÕES
61
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 14
ANOTAÇÕES
62
NIVELAMENTO
AULA 14 FÍSICA
ANOTAÇÕES
63
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 14
ANOTAÇÕES
64
NIVELAMENTO
AULA 14 FÍSICA
ANOTAÇÕES
65
NIVELAMENTO
FÍSICA AULA 14
ANOTAÇÕES
66
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