AO JUÍZO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE XXXXXXX, ESTADO DE

XXXXXX

Processo n. XXXXXXX-XX.20XX.X.XX.00XX

XXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificado nos autos em

epígrafe, que move em face de XXXXXXX, em atenção ao ato judicial de ID n.
XXXXXXXXXX, por intermédio de seus procuradores, vem à presença de Vossa
Excelência, com fundamento no art. 364, §2º do CPC, apresentar ALEGAÇÕES
FINAIS, o que faz nos seguintes termos:

I. DA TEMPESTIVIDADE

Nos termos do artigo 364, § 2º do Código de Processo Civil, o prazo

para apresentar razões finais escritas é de 15 dias úteis. Sendo assim, a audiência
de instrução foi realizada na data de XX/XX/20XX, aberto prazo para apresentar
Alegações Finais, findando-se o prazo em XX/XX/20XX, o que foi prontamente
atendido.

II. BREVE SÍNTESE DO PROCESSO

Infere-se os autos sobre Ação de xxxxxxxxxxxxxxxxxx, que tem por

finalidade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Como se sabe, xxxxxxxxxxxxxxxxx.

Despacho inicial acostado sob ID n. XXXXXXXXXXX, o qual

determinou a citação do Requerido e deferiu o pedido de justiça gratuita em favor da
parte Requerente.

Citação pessoal do Requerido juntada nos autos sob o ID n.

XXXXXXX.
 Realizada audiência de conciliação no dia XX de xxxxxx de 20XX,
restou prejudicada em virtude da ausência da parte Requerida.

Mesmo tendo sido citado pessoalmente, não apresentou

contestação nos autos, transcorrendo in albis o prazo para apresentar sua defesa
(ID n. XXXXXXXX).

Intimada a parte Requerente sobre a necessidade de produção de

provas, prontamente fora atendida a intimação, manifestando interesse na
realização de audiência de instrução com vistas a produção de prova testemunhal
(ID n. XXXXXX).

Por fim, realizada audiência de instrução aos dias XX de xxxxxxx de

20XX (Ata de Audiência sob o ID n. XXXXXXX), do mesmo modo, o Requerido não
compareceu em juízo, momento em que fora colhido o testemunho de XXXX XXXXX
XX XXXXX, testemunha arrolada pela parte Requerente.

Finalizada a instrução processual, veio os autos para apresentação

das alegações finais, o que faz a seguir.

III. DOS FATOS

Expor os fatos da inicial e contestação.

O Requerido em momento algum se manifestou com relação aos

fatos da petição inicial, não apresentando qualquer defesa na presente ação,
inclusive, como visto, não compareceu às audiências realizadas por este juízo,
devendo ser aplicado os efeitos da revelia.

IV. DO MÉRITO

IV.I. DA REVELIA
 Conforme exposto acima, o Requerido não se manifestou com
relação à petição inicial da presente ação, bem como não compareceu à audiência
de instrução e julgamento, conforme verifica-se nos autos, devendo serem
reconhecidos todos os efeitos da revelia.

O artigo 344, do CPC, aponta que deverá ser reconhecida como

verdadeiras todas as alegações formuladas pela requerida, quando o réu
devidamente citado, quando não se manifestar nos autos. Senão vejamos,

Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e

presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

Inequívoca, portanto, o reconhecimento da veracidade dos fatos pela

ocorrência da revelia, impondo-se a procedência da presente ação.

Ademais, o conjunto fático-probatório deixa evidente o direito da

requerente, por meio de todas as provas produzidas nos autos.

IV.II. DA OITIVA DE TESTEMUNHA

Os fatos narrados na inicial foram totalmente comprovados pelas

provas anexadas aos autos. Entretanto, com vistas a corroborar com os fatos
alegados, a testemunha arrolada pela Requerente (Sr. XXXX), fora extremamente
convincente, demonstrando tranquilidade em responder o que lhe foi perguntado.

Com o testemunho do Sr. XXXX, restou demonstrado que as partes

viviam em união estável, sendo que era notória a convivência pública e duradoura
entre as partes, tanto que a testemunha respondeu que

conheceu o réu José Chico há mais de dez anos, tendo o mesmo adquirido
um terreno de 12x30m, localizado ao lado do seu (Rua xxxx, bairro xxx xxx);
após iniciar convivência como se casado fosse com a autora, o casal veio
adquirir o seu terreno, tendo sido construído em ambos duas pequenas
moradias [...], que a união de ambos era de conhecimento de todos da
comunidade [...]
 Ademais, conforme narrado nos fatos e demonstrado com o
testemunho, os valores dispendidos na aquisição do terreno e construção da casa
que adquiriram após o início da união foram provenientes de herança e de esforços
únicos da Requerente, vejamos o que afirmou a testemunha:

[...] ouvir dizer que o dinheiro despendido para compra e construção é

oriundo de uma herança da autora, bem como fruto do seu trabalho em
horta, para a venda de verduras a terceiros; não sabe informar qual foi ou é
a atividade laborativa do réu, pois nunca o viu exercer qualquer

Logo, com base nas provas colacionadas aos autos e no

testemunho do Sr. XXXX, conclui-se que realmente a Requerente viveu em união
estável com o Requerido, tendo constituído uma união pública e duradoura, bem
como adquirido bens moveis e imóveis em comum, sendo que parte deste foram
adquiridos com valores exclusivos da Requerente, os quais não se comunicam,
sendo único e exclusivo da Requerente.

V. CONCLUSÃO

Assim, xxxxx

Portanto, xxxxx

VI. DOS PEDIDOS

Ante o exposto, reitera todos os pedidos da inicial ou

contestação, bem como requer seja reconhecida a revelia do Requerido,
aplicando todos efeitos pertinentes, JULGANDO TOTALMENTE PROCEDENTE a
presente ação, nos termos da inicial.

Nestes termos, pede deferimento.

Ji-Paraná/RO, XX de XXXXXXXXX de 20XX

______________________________
NOME
Advogado, OAB/UF XXXX