You are on page 1of 26

TURMA 2 UEG

MEDICINA
Itumbiara

Essa cartilha foi desenvolvida por alunos do Curso de Medicina da UEG com o intuito de ajudar vestibulandos com informações sobre
a cidade de Itumbiara e o Curso de Medicina. Não tem nenhuma ligação com a coordenação do curso.
Informações Gerais
Queridos futuros calouros, somos a Turma 2, seus
veteranos, e fizemos essa cartilha para ajudar vocês nesse
processo de conquista da tão sonhada vaga de medicina!
Saibam que nós já amamos e torcemos muito por vocês, ok?
Sabemos o quão difícil é o caminho para a aprovação e
que as vezes é complicado se preparar para um vestibular
específico, sem saber como é a prova, a faculdade e a cidade
onde estudarão depois de aprovados. Então, para amenizar
essas dúvidas e já deixá-los o mais familiarizados possível,
elaboramos esse material com muito amor e carinho!
Aqui vocês encontrarão algumas informações, dicas e
cuidados para desde o antes até o pós-prova e, também,
informações sobre a faculdade, o curso e sobre a cidade de
Itumbiara. Ah, no final, vocês encontrarão algumas cartinhas
com mensagens de motivação de alguns dos seus veteranos
para vocês!
Fiquem atentos, se preparem e já se sintam em casa!
Tenham uma boa prova! Estamos aguardando ansiosamente
por vocês!

No final desse material estão presentes o


Instagram da nossa turma e, também, o de
alguns de nós para que vocês possam tirar
possíveis dúvidas que persistirem após a
leitura da nossa Cartilha!

Aahh, lembrando: escrevemos essa cartilha com base


no nosso vestibular (2019), então não fiquem presos
só a essas informações, ok? Deem uma lida no edital e
nos procurem em caso de dúvidas!
A cidade de Itumbiara
Uma parte importante é saber mais sobre a sua
futura cidade! Localizada às margens do Rio
Paranaíba, no sul de Goiás, e na divisa com Minas
Gerais, Itumbiara possui 105 mil habitantes (IBGE
2019), dista de 210 Km de Goiânia e o aeroporto
comercial mais próximo é o de Uberlândia, a 133 Km
de distância.

Itumbiara fica em um dos corredores econômicos mais movimentados do Brasil, interligando São
Paulo, Goiânia e Brasília. Em função disso, houve o investimento em rodovias, que são duplicadas,
com pedágio e bom estado de conservação. Esse atrativo logístico, o crescimento populacional e a
recente criação de 2 cursos de medicina (UEG e Imepac) propiciaram investimentos na cidade, o que
resultou no desenvolvimento e na abertura de cinema, boliche e lojas, como Subway, CacauShow e
Lojas Americanas.
Com relação ao clima, Itumbiara é uma cidade
tropical e quente! Mas não se preocupe, futuro
calouro, uma boa opção para se refrescar durante a
noite são os bares, restaurantes, festas e quadras na
Avenida Beira-Rio, a qual concentra as principais
atrações noturnas. Uma das maiores festas de da
cidade é o Arraiá de Itumbiara, que nos últimos anos
trouxeram shows gratuitos de cantores como: Jorge
e Mateus, Hugo e Guilherme, Bruno e Marrone, Zé
Neto e Cristiano, Wesley Safadão, Leonardo, Barões
da Pisadinha, Turma do Pagode, entre outros.

A cidade tem boa qualidade de vida, e os últimos dados disponíveis


(2010) atestam que o IDH de Itumbiara atinge 0,752, o que é considerado alto
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Então,
pode ficar tranquilo! Itumbiara é um ótimo local para viver! Já o custo de vida
varia conforme o estilo de vida da pessoa, mas já adiantamos que os preços
são meio elevados! Para alugar, é possível encontrar apartamentos ou casas
com valores médios de R$ 1000,00 ou mais, depende da quantidade de
cômodos.
A Universidade
A Universidade Estadual de Goiás (UEG) é um sonho antigo, sendo uma
idealização dos defensores do ensino público para uma parte da população
que tem dificuldades para estudar, principalmente para os goianos que não
possuíam opções em suas regiões. Desde sua criação de 1999, a UEG vem
beneficiando grande parte dos municípios goianos e sua expansão tem
fornecido uma interiorização do ensino superior no Estado de Goiás.

Apesar de ser uma das instituições públicas mais jovens do país, tem
evoluído constantemente no quesito de expansão de seu acesso,
proporcionando cada vez mais uma gama de cursos e áreas abordadas, de
maneira que, em Goiás, uma grande quantidade de pessoas conseguiram
obter acesso a um ensino público de qualidade através da nossa
universidade. Foi seguindo essa proposta que o curso de Medicina, também
um sonho antigo na UEG, foi implementado na unidade universitária de
Itumbiara, seguindo a diretriz idealizadora da própria universidade. O curso
surgiu como uma interiorização do ensino público, de maneira a visar uma
expansão do acesso a saúde e a educação no sul do estado de Goiás.

Itumbiara foi escolhida como sede desse sonho em virtude das


potencialidades já instaladas na unidade da cidade que, além de medicina,
oferece também os cursos de Educação Física, Enfermagem, Economia e
Farmácia, que garantem estrutura laboratorial para os estudantes de
medicina. Vale salientar que a UEG foi uma das universidades pioneiras a
implementar a política de cotas no Brasil, o que denota seu ideal de
universalidade de acesso, o qual está presente também no curso de
medicina.
Como é Medicina na UEG?
Queridos calouros, o curso de medicina na Universidade Estadual está em sua
segunda turma e a realidade é que tudo é uma constante luta. O curso está em
processo de melhora e, a cada período que se passa, ganha mais estrutura, mais apoio
dos diferentes setores sociais e, acima de tudo, seus próprios alunos são uma das
principais figuras promovedoras de avanços. Houve diversas conquistas para o curso
por parte da primeira turma, as quais agora ganham o apoio de nós da segunda, assim
como esperamos o apoio de vocês, nossa próxima turma, para que continuemos
construindo um ensino de excelência e uma Universidade que possamos nos orgulhar.

Visando essa constante construção universitária e


entendendo a importância de uma representatividade,
a Turma I criou o "Centro Acadêmico 2 de Setembro”,
que já conta com uma estrutura física na Universidade
e cumpre um papel importantíssimo de representar o
curso de medicina, sendo responsável por diversas
conquistas essenciais para o desenvolvimento de uma
qualidade de ensino para o curso.

Além disso, também temos nossa Atlética


Metastática (antiga Autoritária) e, modéstia à parte,
tem tudo para crescer com a entrada de novas
turmas. Suas cores são vermelho bordô, amarelo,
preto e branco, a mascote é a jaguatirica (para os
íntimos, Jaguatironça), uma homenagem ao cerrado
Goiano.

A verdade é que esperamos que VOCÊS, nossos calouros, nos


ajudem a construir a história dessa idealização de interiorização da
medicina! O apoio de vocês será de extrema importância para a construção
do curso e da história de medicina na UEG.
Laboratórios
Nossos laboratórios contaram com reformas e estruturações recentes, estão
prontinhos esperando vocês para usá-los bastante!!
A Prova
E sobre a prova em si? Sem dúvidas, é um momento tenso e
desafiador, mas pense nisso como um processo de inúmeros
sacrifícios, realizados por um longo período, e que, no final, te
guiarão à tão sonhada aprovação em medicina!

ANTES
Primeiramente, vamos analisar as ferramentas disponibilizadas antes
da prova. Na nossa vez, disponibilizaram o edital cerca de 2 meses antes
da avaliação, a qual ocorreu em dezembro.

As inscrições são feitas online, pelo site


www.estudeconosco.ueg.br. Prestem
atenção direitinho às informações exigidas e
ao pagamento da taxa dentro do prazo!!!

O processo seletivo apresenta dois sistemas de vagas: o universal e o


de cotas (escola públicas, negros, indígenas e/ou pessoas com deficiência
e quilombolas). De qualquer forma, todos os inscritos podem concorrer
pelas vagas do sistema universal, mesmos os que declararem participação
nas cotas.

Vestibulandos, estejam beeem atentos ao


local de realização da prova e aos horários
certinhos, assim como aos materiais permitidos
e não permitidos!!!
DURANTE

Fiquem atentos ao que for exigido para o dia (para


nós, foram caneta esferográfica PRETA de corpo
transparente, documento de identificação com foto e
comprovante de inscrição).

A prova tem duração de 5 horas, de modo a ser bem exaustiva. Por


isso, levem garrafa de água e lanchinho, se possível.

OBS: Retirem todas as embalagens (até os papeizinhos do Bis, ok?) e


coloquem em sacos plásticos totalmente transparentes!!! A UEG não
disponibiliza esses sacos para colocar o lanche, então não se esqueçam de
já levar tudo preparado de casa!!

AH! E cabelo preso, viu!!!!

A prova é realizada em um único dia, a qual consiste em uma parte


objetiva, uma redação e uma parte discursiva, esta última sendo um desafio
exclusivo para os vestibulandos de Med (força, guerreiros!).

Além disso, a prova para nosso curso foi realizada apenas em duas
cidades: Goiânia e Itumbiara (onde está localizada nossa UEG).
Os fiscais avisam os horários APENAS de 1 em 1 hora!

DICA: perguntem quanto tempo falta sempre que tiverem


dúvida, mesmo que os fiscais não respondam. Na nossa
turma, vários são os casos em que eles se esqueceram de
marcar corretamente (inclusive de 1 hora inteira), de modo
que tivemos, psicologicamente, tempo reduzido (e ansiedade
pode prejudicar bastante uma boa realização de prova).
PROVA OBJETIVA

Para o nosso curso, são 60 questões de múltipla escolha (sim,


8 a mais que nos demais cursos), incluindo perguntas de Língua
Inglesa ou de Língua Espanhola, escolha feita durante a inscrição,
conforme a preferência de vocês.

Cada questão vale 2 pontos!!! AH! E elas não têm


pesos diferenciados! Portanto, caso tenha dificuldade
em alguma delas, bola pra frente! Voltem depois, mas
não as deixem em branco de modo algum, já que
questões erradas NÃO anulam as certas, como em
alguns outros vestibulares!

Os possíveis conteúdos abordados encontram-se


na parte final do edital

DICA: é bem provável que apareçam questões sobre História


da Medicina. Sem pânico! Muitos foram pegos de surpresa! Para
uma melhor contextualização, procurem as duas provas anteriores
(no próprio site da UEG) e deem uma lida nessa matéria para não
serem surpreendidos também!

DICA: no edital estão previstos os conteúdos de História de


Goiás e História da Arte, então estudem bem essas matérias,
hein?

DICA: analisem as provas anteriores para que tenham uma


melhor noção do nível das questões (mesmo que não sejam de
vestibulares de Medicina, elas foram elaboradas pela mesma
banca que elabora a nossa prova!)
OBS: Ah, não se preocupem! No final da prova, entre as questões
discursivas e a prova de redação, tem uma tabela periódica e, também,
alguns valores de constantes, grandezas físicas, senos e cossenos e um
diagrama do espectro eletromagnético.

REDAÇÃO
A parte da redação oferece 3 opções de modalidades textuais (uma
argumentativa, uma narrativa e uma carta), devidamente especificadas na
prova mesmo. Assim, vocês escolherão uma delas e elaborarão um texto de
até 30 linhas.
Na nossa vez, as opções foram: ARTIGO DE OPINIÃO, CRÔNICA e
CARTA AO LEITOR (geralmente, esses são os mais comuns de caírem
mesmo). Exemplos de cada modalidade encontram-se mais à frente na
cartilha.
Obs: entre os colaboradores, ninguém optou por redigir uma crônica, de maneira que
3 artigos e 3 cartas foram disponibilizados para servirem de modelo para vocês.

A correção da redação
não é tão rígida, mas é
sempre importante revisar
as estruturas e os
elementos de cada gênero
textual.
PROVA DISCURSIVA
Aaaaaaah essa prova! Ela é exclusiva do curso de medicina e
contém 4 questões:
BIOLOGIA 2 questões
QUÍMICA 2 questões
Cada uma das questões discursivas vale 20 pontos. Nas questões de
química sempre cai pelo menos uma de cálculo! Então estudem bastante
essa parte!

DICA: mesmo que vocês não saibam a resposta completa, não deixem
nenhuma questão em branco! A banca considera e pontua muitas respostas
que se aproximam do esperado (e sabemos que todo pontinho faz diferença,
né?)

DEPOIS
Antes de tudo, é importante esclarecer sobre a pontuação:

Assim, a pontuação
máxima que pode ser
alcançada é de 270
pontos.

OLHO NO EDITAL!!! Atenção às datas de liberação do gabarito


(preliminar e definitivo) e de envio de recursos referentes às provas.

Será publicado, primeiramente, um resultado preliminar e,


posteriormente, o definitivo
A parte da correção é dividida em duas fases:

Prova Objetiva uma nota de corte é definida para


1ª FASE selecionar os candidatos para a segunda fase
(critérios previstos no edital). Fase mais eliminatória.

Redação e Prova Discursiva Fase mais


2ª FASE
classificatória.

Nas duas edições do vestibular para Medicina, a lista do resultado


provisório foi idêntica à do definitivo (mesmo assim, tenham cautela nas
comemorações antecipadas hehe).

Na nossa vez foram chamados, na primeira chamada, 26 candidatos.


No entanto, poucos compareceram para efetuar a matrícula, porque muitos
deram preferência ao SISU, que saiu antes do resultado da UEG.

OBS: vocês devem estar se perguntando “Ué, mas no edital não


falava que era 24 vagas?’. Sim, vocês estão certos! A UEG
disponibiliza 2 vagas suplementares para membros de comunidade
quilombola, por isso os 26 candidatos!

OBS 2: no edital do vestibular de 2024/2 a quantidade de


vagas foi ampliada para 30!!

Os convocados tiveram que optar por uma turma


(campus/cidade/modalidade/turno), mesmo que só
exista uma (vai entender, né). Essa etapa foi
obrigatória, os candidatos que não fizerem essa
seleção de turma perderam a vaga! Então fiquem
atentos ao edital para saber se isso será necessário
também dessa vez!
As notas e a posição de cada
candidato só podem ser
acompanhadas pela aba de Consulta
de Desempenho Individual no site do
processo seletivo (a única lista que
contém as posições é a dos
convocados em 1º chamada).

Na T2, mais da metade dos convocados foram de segunda e terceira


chamada.

ATENÇÃO: para as chamadas complementares, também foi necessário


optar por uma turma (campus/cidade/modalidade/turno), com o mesmo critério
eliminatório, e isso não tinha ficado muito claro no edital. FIQUEM ATENTOS!!!!
Quem não fez a opção de turma, não participou da lista de espera!

OBSERVAÇÃO: a classificação que aparecerá é beeeem confusa. Ela não


distingue o sistema universal do sistema de cotas, mas também não parece ser
contínua.
Como assim? Então, não temos certeza de como funciona
exatamente, mas acreditamos que o sistema selecione os 12
primeiros candidatos do sistema universal e os 12 primeiros de
cotas (levando em consideração o número de vagas previstas
para cada tipo de cota) e os organiza em uma classificação geral
de 24 posições.

Para os demais candidatos, suas classificações são definidas


de forma indistinta (universal + cotas), tudo junto, partindo da 25ª
posição.
Portanto, é complicado, para os candidatos
que não foram convocados na primeira chamada,
a previsão de até qual posição chamarão em
seguida, até mesmo porque depende de quantos
candidatos fizeram escolha de turma para
participar da lista de espera. Essa é apenas uma
hipótese, nada oficial
Notas
NOTAS DA T2

OBS 1: nem todos os convocados contribuíram para as tabelas, de modo


que há colocações sem notas;

OBS 2: Na primeira chamada, foram chamados 26 candidatos, incluindo


dois quilombolas, que não entram na classificação padrão, decrescente, como os
demais.
* A segunda chamada contou com 15 novos candidatos. Apenas 1 não
fez a matrícula.
* A terceira chamada contou com apenas 1 convocado, o qual realizou a
matrícula.

OBS 3: A T2 é composta, no geral, por 25 alunos que ingressaram pelo


vestibular, por 2 de transferência de outros cursos da UEG, por 1 refugiado e por
2 veteranas que têm matérias conosco = 30 pessoas.
1º CHAMADA

Legenda:
- candidatos convocados em primeira chamada, mas
que não efetuaram a matrícula;
- candidatos convocados que permaneceram na instituição.
CHAMADAS COMPLEMENTARES

Legenda:
- candidatos convocados em primeira chamada, mas
que não efetuaram a matrícula;
- candidatos convocados que permaneceram na instituição.
Redações
ARTIGO DE OPINIÃO

MARIA EDUARDA TAIA


Acomodação cotidiana: disfarce de covardes e desiludidos

É notável que, em pleno século XXI, o mundo ainda é extremamente marcado por
desigualdades e por manipulações egoístas, todas perpetuadas devido a uma frágil
mentalidade que opta pelo conforto e pela segurança do cotidiano, em detrimento do
espírito de revolta e de inquietação. Assim, observa-se que os seres humanos
contemporâneos, embora munidos de inúmeras ferramentas, tendem, embora não em sua
totalidade, ao comodismo, com destaque para o Brasil. Desse modo, destacam-se os
fatores relacionados à indiferença e à reação que nos move frente às mazelas diárias.
Primeiramente, remonta-se ao medo líquido de Hannah Arendt, a qual discursa acerca
das pequenas e sutis violências intrínsecas à sociedade, legitimadas pelo ideal de tradição
e pela negligência. Nesse contexto, nota-se que a história brasileira é incrustrada de
pensamentos e de eventos que normalizam o “mal” cotidiano. Como exemplo, citam-se
Gilberto Freyre e sua tese que culminou no mito da democracia racial, isto é, na
romantização e na inocência da miscigenação do país, e Darcy Ribeiro, teórico
da “Síndrome de Vira-lata” brasileira. Dessa forma, é fato que o Brasil é maculado por
ideias de inferioridade, as quais resultam em uma mentalidade de impotência e de
indiferença.
Por outro lado, os jovens contemporâneos estão indiscutivelmente mais engajados
em questões sociais. Cada vez mais, surgem movimentos liderados por indivíduos
cansados da negligência das gerações anteriores, motivados pelo ideal de “maioridade”
proposto por Kant. Tal conceito diz respeito à consciência individual que incita ao
pensamento autoral e às proposições próprias, não mais dependentes das tradições. Aliás,
é crucial o entendimento de que a população brasileira, tão caracterizada como passiva,
historicamente, é resultado da insuficiência do imperativo categórico Kantiano, isto é, do
senso de dever, pessoal e coletivo.
Portanto, perante as mazelas constantes vivenciadas por todos nós, é comum o
sentimento de insegurança e de impotência. No entanto, assim como dizia Sartre, somos
seres dotados de liberdade de escolha, logo, cabe a nós a consciência e a atitude de
reivindicação de direitos, de luta por justiça e igualdade. Afinal, a manutenção de
comportamentos repudiáveis compromete o coletivo.
MARIA LUIZA COSTA
As redes sociais como promotoras da mudança do comportamento
do brasileiro
Ao analisar o processo de formação histórica e cultural do Brasil, percebo que não
houve estímulo a um comportamento brasileiro marcado pela indignação e por ações
propositivas, porquanto não foram requisitadas de nós tais características, seja na
Proclamação da Independência, seja na da República. Desse modo, apesar de
contraditório, nossas conquistas, na verdade, nos foram dadas e o sentimento de luta e
de pertencimento foi transformado em passividade e em falta de senso crítico. Todavia,
na atualidade, evidencio que tal acomodação de caráter secular não mais representa
fielmente o comportamento do brasileiro, conforme jovens e adultos expõem cada vez
mais sua indignação com assuntos sociais na internet e nas ruas.
Com efeito, na atualidade, a sociedade líquida, de Zygmunt Bauman, é a
característica contemporânea de que mais tenho afinidade, pois ela permite a circulação
de muitas informações para um grande contingente populacional. Logo, as redes sociais,
que apresentam cerne nessa sociedade, permitem discussões e debates acerca de
temas os quais outrora eram relativizados devido ao nosso narcisismo de acreditar que
nossa sociedade e Estado são justos e racionais. A exemplo desses assuntos, está o
racismo estrutural em contraponto à democracia racial. Nessa perspectiva, a
inconformação acerca da injustiça racial fomenta a crítica sobre a condição do negro na
sociedade desde a sua marginalização até a falta de oportunidades iguais para negros e
brancos.
Nesse viés, na atualidade, ratifico a ideia de que a indignação começa nas redes
sociais para depois se transformarem em ações propositivas no Brasil como um todo.
Exemplifico isso a partir da criminalização da homofobia em junho de 2019. Tal
conquista advém da consciência de que, no país, o número de mortes de travestis é o
maior do mundo, além de os casos de preconceito serem exorbitantes. Logo, a partir de
debates no Instagram, no Twitter e de consultas públicas, o Poder Legislativo tomou
essa decisão de, finalmente, proteger essa mazela por meio da lei.
Logo, finalizo essa conjuntura de ideias mostrando que o comportamento do
brasileiro está, aos poucos, em mudança, à medida que, com a popularização das redes
sociais, o caráter passivo e indiferente acerca das mazelas humanas, seja elas raciais,
de gênero, de orientação sexual, na contemporaneidade, se transformou em indignação
e, por conseguinte, em ações propositivas.
JOÃO PEDRO VITTI
O sono da razão produz mazelas sociais

Juro que não sei qual posição devo tomar a respeito dos diferentes comportamentos da
população frente às mazelas sociais. Mas me manter neutro é o mesmo que legitimar todo o
senso comum que se propaga. Por isso, eu como articulista da Revista Cultura, acredito
piamente que esse quadro em torno da população periférica advém de uma rígida estrutura
hierárquica que observo no dia a dia. Obviamente, que nosso querido sistema educacional,
juntamente à influência midiática sobre os espectadores confirma, e muito, todo o senso
comum e sentimento apático que temos sobre as mazelas sociais.
Desse modo, vejo como essencial perceber que o modelo de ensino brasileiro, em
conjunto às relações verticalizadas, constrói um imaginário de indiferença sobre as mazelas.
Não é por escrever numa revista nacional que minha opinião é mais válida, mas vocês -
leitores - concordam que esse conteudismo escolar deixou os estudantes mecânicos e
reprodutores de conhecimento pré-existente? Claro que o resultado disso seria uma massa
letrada de filósofos que permanecem em letargia em suas zonas de conforto, acomodados e
indiferentes sobre os problemas que não vivenciam. Exemplo disso, noto a ínfima
repercussão do desastre de Brumadinho no âmbito acadêmico e a falta de reação estudantil,
preocupada com suas provinhas, para ajudar as pessoas afetadas.
Além disso, percebo que a grande mídia, inserida num posto privilegiado da hierarquia
social, propaga com muito amor os sentimentos de aversão às mazelas sociais. Afinal, quem
nunca culpou o coleguinha pelo leite derramado? Quero que note que os veículos midiáticos
devem contas aos seus patrocinadores e, por isso, culpabilizam as populações periféricas
pela violência total das cidades. O que quero dizer é que o sociólogo Zygmunt Bauman
acertou em cheio ao afirmar que "na era da informação, a invisibilidade é equivalente à
morte", uma vez que as mazelas injustiçadas não possuem voz frente aos meios de
comunicação e, assim, são diminuídas ao ponto de serem classificados como o mal da
sociedade. Até quando vamos agir de má-fé e atribuir a terceiros as causas dos nossos
problemas?
Diante do exposto, percebe-se que o comportamento do brasileiro frente às mazelas
sociais é fruto de um processo de hierarquia social, à qual estamos todos inseridos. Por esse
motivo e recontextualizei os monstros da tela de Francisco de Goya ("O Sono da Razão
Produz Monstros") nas mazelas do tecido social, já que para todo mal encontrado elas que
são estigmatizadas. Injusto, não acha? Simone de Beauvoir conceituou que "o mais
escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles", então por preguiça e covardia
ainda continuamos a reproduzir o que nos é passado? Ora, ora, com toda certeza Kant se
orgulharia de nossos meios de ensino e comunicação. Acho que só quando essa questão se
tornar uma preocupação coletiva que será possível igualar os tratamentos sociais. Você já
tem feito sua parte?
CARTA AO LEITOR

THAÍS BRUNHARO
Itumbiara, 15 de dezembro de 2019.
Caro editor,
Após ler sua notícia sobre as responsabilidades e repercussões jurídicas da tragédia de
Brumadinho resolvi emitir minha opinião, a qual é um pouco diferente da exposta. Creio que
o desespero e a dor serão eternos, porém apenas às famílias envolvidas na tragédia e que,
realmente, ocorre um clamor popular pela punição dos responsáveis, entretanto é passageira
e, por isso, deve-se alertar, constantemente, a população para que a tragédia não seja
esquecida, já que é assim que os brasileiros agem com as mazelas que não ocorrem com
eles, com indiferença, acomodação e esquecimento.
Por isso, a tragédia de Brumadinho será, em breve, esquecida pelos brasileiros que
não a sofreram, pois é assim que agimos frente às mazelas humanas. Como não ocorreu
conosco podemos até nos indignar, inicialmente, mas nos acomodamos e esquecemos por
tratá-las com indiferença. Pois, como diz um ditado popular, “quem apanha nunca esquece”,
ou seja, como não “apanhamos”, iremos esquecer, enquanto que as famílias, que sofreram a
tragédia, lembrar-se-ão sempre, por ter ocorrido com as mesmas.
É nítido o clamor por justiça, todavia é momentâneo, como exemplifica o cartunista
Henfil, o qual desenha, em uma de suas tirinhas, um pássaro que tenta fazer uma expressão
de indignação, mas não consegue, pois esquece como é indignar-se. Tal pássaro representa
os brasileiros na medida em que tentam mover-se, entretanto não conseguem.
Nesse ínterim, é nítido que o brasileiro possui um comportamento de início
indignado, contudo esquece com o tempo da tragédia, por causa de sua indiferença e
acomodação a longo prazo. Todavia, tais tragédias não serão esquecidas pelas famílias
vitimadas. Por isso, caro editor, peço que o senhor divulgue com constância as mazelas
sociais para que não esqueçamo-nos e possamos sair de nossa postura passiva e agirmos,
realmente, com indignação e ação.
Atenciosamente,

uma leitora.
LETÍCIA AMOÊDO

Goiânia, 15 de dezembro de 2019


Prezado editor-chefe do jornal,
Sou frequente leitora deste periódico e há algumas semanas atrás li sua publicação
“Tragédia de Brumadinho: responsabilidades e repercussões jurídicas”. Achei de extrema
relevância e venho, por meio desta, evidenciar meu posicionamento. Ao encontro do que
defende Renato Andrade na publicação, percebi grande indignação e muitas ações
propositivas, no entanto foram de curta duração e o que percebo atualmente é indiferença e
acomodação dos brasileiros, tanto com a tragédia de Brumadinho, como com as demais
mazelas humanas. Assim, vejo a necessidade de discutir e publicar mais sobre o assunto.
Em primeiro lugar, observo, caro jornalista, que a indiferença e a acomodação decorre,
em grande parte, da falta de uma educação que vise não só o desenvolvimento intelectual
para o mercado de trabalho, mas também o bem coletivo. Isso ocorre porque, como estudou
o sociólogo Jessé Souza (obs.: deveria ser Paulo Freire, momento de vestibular é tenso rs),
há desvalorização da educação crítica, que visa instaurar reflexão e noções éticas de bom
comportamento cidadão e há apenas a educação bancária, a qual apenas reproduz
conhecimentos técnicos. Com isso, percebo que os indivíduos podem ter deficiência em
analisar uma atividade injusta e, consequentemente, falte indignação ética e cidadã.
Além disso, vejo editor-chefe, que a normalização da desigualdade fomenta a
problemática. À vista disso, o sociólogo Jessé Souza percebeu que ocorreu a naturalização
da subcidadania, em que alguns grupos sociais, mais privilegiados economicamente,
consideram normal que uma parcela da sociedade seja subjugada e periferizada. Ao seguir
esse raciocínio, muitos indivíduos não indignam pelas mazelas humanas de outras pessoas,
a exemplo da fome, da pobreza e da miséria e, logo, não se mobilizam para diminuí-las ou
apresentam indignação passageira que não surte efeito positivo.
Diante do exposto, senhor, ratifico, pois, que, embora houve grande clamor popular pela
punição dos eventuais responsáveis pela tragédia de Brumadinho, ele foi curto e revela a
indiferença e acomodação da maior parte dos brasileiros frente às mazelas humanas.
Termino agradecendo o respeito do jornal com nós leitores.
Atenciosamente,
uma leitora.
TATIANE FRANÇA
A empatia gerada por Brumadinho
Itumbiara, 15 de dezembro de 2019.
Caros jornalistas,
Primeiramente, quero parabenizá-los pelo cuidado e zelo com que vocês vêm noticiando este
triste desastre. Considerando que vivemos na década da espetacularização e que muitas vezes as
notícias as notícias são veiculadas com o único intuito de ganhar audiência, sinto-me honrado de ser
um leitor assíduo de um jornal que se preocupa em ser empático ao fornecer informações. Aliás, o
que me faz escrever hoje para vocês é justamente o conceito de empatia. Após ler a postagem do
jornalista Renato Campos a respeito da tragédia do rompimento, refleti sobre o clamor popular que tal
acidente tem gerado, bem como a indignação e as ações propositivas que tem auxiliado as vítimas e
seus familiares.
A princípio, é relevante citar que diante de todas as mazelas e violências sociais, nós somos
propensos a acreditar que é característica da modernidade a apatia, a passividade e a incapacidade
de revolta da sociedade em lidar com elas. Isso porque as redes sociais possibilitaram e alimentam o
individualismo, o qual impede que nós, por estarmos em situações privilegiadas, não vejamos a
dificuldade do outro, além de lhe aplicar julgamentos construídos apenas com a nossa visão de
mundo. Em concordância com esse pensamento lembro-me de Sartre, o qual em sua frase “o inferno
são os outros” elucida que, na visão da sociedade na qual nos inserimos, o problema está sempre no
próximo, cabendo somente à ele solucioná-lo, de modo que não há um pensamento coletivo.
No entanto, lendo a matéria veiculada por Campo, conclui que a tragédia de Brumadinho, ao
contrário do que cotidianamente vemos, moldou o comportamento humano para a construção da
empatia e da indignação. Assim como ele próprio descreveu, o acontecimento gerou uma comoção
popular que levou grande parte da sociedade a auxiliar nas buscas ou na doação de mantimentos.
Além disso, a indignação de todos ratificou a cobrança sobre a punição dos responsáveis, assim
como possibilitou esfera pública garantir maior fiscalização
em outras barragens.
Desse modo, assim como assisti nos meios televisivos e li nos noticiários transmitidos por
este jornal, pude ver que a sociedade, ainda que dentro de sua zona de conforto, conseguiu ser
empática e ter auteridade com as vítimas, promovendo não apenas acolhimento sentimental nas
redes sociais como também forneceram redes de apoio significativo para o resgate. Por fim, indo ao
encontro dos ideais de Renato, acredito que sentimentos coletivos gerados pela tragédia de
Brumadinho serão eternizados na história.
Atenciosamente, uma leitora.
Mensagens para motivação
Queridos calourinhos,
Olha, nos meus longos anos de cursinho (acreditem, foram muitos
mesmo) eu sempre me questionei sobre o que ainda faltava pra que eu
pudesse ser aprovada, e ficava muito frustrada quando não achava a resposta.
Eu achava que o problema era comigo, que eu não estudava o suficiente ou
fazia algo errado... porém, a verdade é que, infelizmente, não há vagas
suficientes para todos que tentam e merecem, mas a hora de cada um vai
chegar! O que eu quero dizer pra vocês é: NÃO DESISTAM dos seus sonhos,
porque só não vai conseguir quem desistir! Tenham DEDICAÇÃO e
PERSISTÊNCIA, acredito que essas são as duas chaves para a aprovação...
então se preparem bastante, estudem, cuidem da saúde mental de vocês (sei
que nesse processo a gente quase perde ela, né?), perseverem, tenham força
e, para aqueles que acreditam, tenham fé em Deus! Não se preocupem, a hora
de vocês vai chegar, eu prometo! E espero que seja agora para que se tornem
nossos calourinhos, hehe.
Então é isso, boa preparação, boa sorte e boa prova! Estou esperando e
torcendo por vocês!

Acho que para quem está ai do outro lado, a Medicina pode parecer
um sonho distante. Pra mim era assim, por mais que eu desse o meu
melhor, estudasse e seguisse todas as dicas dos cursinhos parecia que
nunca ia chegar a minha vez. E eu achava até um pouco clichê essa história
das outras pessoas falarem que todo mundo ia ter a sua hora, porque pra
mim parecia que essa hora chegava para os outros, menos pra mim. E se
tem uma coisa que eu aprendi todos esses anos no cursinho e que foi
fundamental pra minha conquista da vaga, foi acreditar em mim. A menina
do primeiro ano do cursinho não acreditava que ela era capaz, e eu vou te
dizer que a menina do último ano também não. Mas no início de 2020, ao
contrário do que eu fiz todos os outros ciclos, decidi acreditar em mim e me
achar merecedora da vaga, mesmo com tudo dando errado. E eis que em
março eu passo na UEG e foi o maior alívio que eu senti na vida e que tenho
certeza que você também irá sentir. Um dia um professor meu me disse “Só
não passa quem sai da fila” e eu nunca mais esqueci. Por isso, siga firme, a
sua hora da fila tá chegando e o ano que vem será você escrevendo sua
história aqui.
Oi, vestibulandos.
Meu recado para vocês, que querem uma vaga na MED da UEG/GO, é estude.
Tenha conhecimento da matéria e você se dará muito bem, porque, diferente
do ENEM, a prova daqui é muito objetiva e se tiver conhecimento puro do
conteúdo, dará tudo certo. Preste muita atenção nesta próxima dica: fiquem
ligados nas orientações e, principalmente, nas redações desta cartilha. Isso que
vou contar aconteceu comigo e com outros colegas da minha turma. Eu não era
acostumada com o estilo de gêneros... para ser bem sincera, havia anos que
não praticava, porque só fazia Enem. Quando decidi prestar UEG, fiquei
desesperada, porque não tinha como aprender em duas semanas.. foi quando
surgiu a linda cartilha feita pela turma anterior. Nossa! Como ajudou! Eu segui
os modelos de redação dessa cartilha e foi só SUCESSO! 68 de 70 em carta.
Olha, já passei pela situação em que vocês encontram-se e tive que ter muita
resiliência para manter-me firme, mas, no final, deu certo e vai dar certo para
vocês. Sei também que este ano está sendo bem atípico e não está fácil para
ninguém, mas vai dar tudo certo, acredite! No mais, desejo calma, foco,
resiliência e muito sucesso a vocês. #vempramedueg #colanacartilha

Querido calouro (a),


Esse ano me perguntaram algumas vezes qual o segredo de passar em um vestibular
concorrido e, toda vez que esse fenômeno me acontecia, eu sempre pensava que seria
muito fácil se houvesse um segredo ou um macete que pudesse ser ensinado (inclusive, eu
teria amado receber). Mas, infelizmente, para mim, essa ideia de segredo da aprovação
(que muitos cursinhos e pessoas vendem) não passa de uma enganação... conheço muitas
pessoas que passaram em medicina e o que a maioria tem em comum, nas suas diversas
histórias, é a PERSEVERANÇA! São pessoas que não desistiram dos seus sonhos,
independentemente do quão difícil ou distante pareceu em alguns ou em todos os
momentos. Dessa forma, amigo calouro, o que eu espero de você é essa atitude, espero
que você acredite, mesmo nos piores momentos, que você é extremamente capaz, que
você deve continuar seguindo o caminho que você escolheu, que você, e só você, é dono e
promovedor do seu futuro, você é o único que pode escolher a medicina e o único que pode
concretiza-la em sua vida. E mesmo assim, se em algum momento você duvidar, quando
você sentir que chegou ao seu limite, que você não é capaz, levante a cabeça e vai estudar!
Esse é o melhor conselho que eu posso te dar, continue estudando, mesmo quando você
não acreditar. Prometo a você que valerá a pena cada segundo do seu esforço! No dia que
você ler seu nome na lista de aprovados, cada lágrima, cada calo no dedo por fazer
exercícios, TUDO vai ser recompensado. Desejo uma boa prova para você e estou te
aguardando aqui ano que vem.
Queridos vestibulandos, o curso que vocês escolheram exige determinação, foco
e abnegação em prol da vida. O caminho trilhado por cada um de vocês até a tão
sonhada aprovação em medicina e, posteriormente, até a graduação, é marcado por
sacrifícios e desafios, os quais, embora desgastantes, serão muito recompensados no
futuro, não tenham dúvidas. Para a realização do vestibular da UEG, sugiro, antes de
tudo, calma. Prestem atenção nas questões objetivas, mas não se desesperem nelas,
visto que não têm pesos distintos. Para a redação, vão tranquilos, apenas revisem a
estrutura característica de cada gênero que eles costumam cobrar e saibam que os
corretores são mais lenientes, então não se preocupem com vocabulários rebuscados
ou repertórios em excesso. Para a parte discursiva, prestem bem atenção aos
comandos e respondam do jeito mais detalhado que conseguirem, principalmente em
biologia. Agora, como relato pessoal, não desanimem quando sair o gabarito. No meu
caso, nem de longe pensei que meus acertos seriam suficientes. Quando saiu a lista
para a segunda fase de correção e vi que tinha passado, mas com a minha nota
sendo a nota de corte, desanimei na hora, pois com um curso difícil como esse, era
certeza que os demais selecionados teriam grande vantagem sobre mim. No dia que
saiu o resultado preliminar, tinha acabado de sair o SISU (não passei) e eu estava
bem descrente. Imaginem o tamanho da minha surpresa quando minha amiga (que
passou comigo, inclusive) me ligou e disse que nós havíamos conseguido! Nas
minhas esperanças mais profundas, o máximo seria eu passar, mas em uma das
últimas chamadas. No entanto, fui convocada na primeira chamada e em uma das
primeiras posições, porque fui bem na redação e na discursiva (biologia nem tanto
hehe). A conclusão dessa história toda é que o mais importante é não desistir.
Tenham forças e lutem até o último segundo. Fiquem firmes em suas convicções e
tenham certeza de que a vaga de vocês já está reservada. Às vezes, falta um detalhe
de nada, um parágrafo que poderia ter lido, uma questão a mais pra treinar...enfim,
deem o máximo de si sempre. Desejo uma excelente prova para todos; tranquilidade e
confiança são fundamentais também. Vocês são capazes e merecem essa vaga!!! Irei
torcer e aguardar ansiosa pelos meus calourinhos. Vejo vocês ano que vem! Beijos!!!
PARA MAIS DÚVIDAS...

Se, porventura, alguma das suas dúvidas não foi esclarecida ou se caso
tiver surgido novos questionamentos, após a leitura da nossa cartilha, pode chamar
qualquer um de nós nas redes sociais!

@medueg2

Eva Ida - @evinhaid

Natália Campos - @_natcamposb

Maria Luiza - @maalu_costa

Mateus Lima - @mateusls22

Rodrigo Valverde - @rodak_ig

You might also like