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28/09/2023, 12:02 Revista Educação Pública - Análise expositiva e crítica do livro "Os sete saberes necessários à educação do futuro",

necessários à educação do futuro", de Edgard Morin

ISSN: 1984-6290
Qualis B1 - avaliação CAPES 2020-2024
DOI: 10-18264/REP

Análise expositiva e crítica do livro "Os sete saberes necessários à


educação do futuro", de Edgard Morin

Stephany Fernando de Araujo Flôres Mendonça


Licenciada em Matemática (UFF), especialista em Metodologia de Ensino da Matemática e Física (Faveni), mestranda em Educação (UDE) professora
de Matemática do Ensino Médio (Seduc/AM)

O livro foi escrito originalmente em francês e publicado, quando já traduzido para o português, pela Editora Cortez, de São Paulo,
em 2000; o livro se enquadra na categoria de Educação e Filosofia, se dividindo em 7 capítulos.

A ideia central é a educação futurística. O autor expõe pensamentos e análises importantes sobre problemas centrais ou
fundamentais da educação que até o momento vêm sendo deixados de lado, mas são essenciais para a educação do futuro. A
linguagem utilizada é bem clara e de fácil compreensão; em alguns momentos, o autor cita falas de outros filósofos e pensadores
para reforçar suas ideias e proporcionar uma leitura mais dialógica. O objetivo é apontar estratégias para fazer acontecer uma
educação de qualidade, mas sempre dando embasamento para justificar tais estratégias.

O autor inicia abordando os diversos erros que o conhecimento está propício a sofrer. Ele aponta para o fato de que é evidente
que, uma vez que o conhecimento depende da percepção humana para ser extraído e repassado, ele deixa de ser um espelho da
realidade e assume diversas variáveis. Em resumo, o olhar de alguém para um objeto é diferente do olhar dos demais e isso
pressupõe algumas implicações ao erro.

O conhecimento errôneo pode surgir devido a erros mentais, já que muitas vezes não conseguimos discernir a verdade da
mentira; por erros intelectuais gerados por crenças, doutrinas e ideologias que nos definem, em alguns momentos; por erros
ocasionados pela razão, quando a racionalidade é convertida em racionalização que nos leva a tomar algo como verdade sem
argumentação ou verificação; ou por cegueiras paradigmáticas, que nos controlam por fazer parte de nossa cultura. Todos estes
erros acabam que encarcerando o conhecimento pelo multideterminismo, excluindo tudo aquilo que poderia contestá-lo.

Ao tratar de conhecimento pertinente, o autor destaca que, para um conhecimento se tornar apropriado, deve haver uma reforma
paradigmática e não apenas programática. Contudo, tornar o conhecimento pertinente depende de algumas variáveis como
contexto, global, multidimensional e complexo.

O papel da educação do futuro tratado nesse momento é proporcionar a inteligência geral. Isto é, a educação do futuro deve, ao
mesmo tempo, utilizar conhecimentos existentes, superar as antinomias decorrentes do progresso nos conhecimentos
especializados (que trata da disjunção entre as humanidades e as ciências, impedindo que o aspecto global do conhecimento seja
colocado em ação) e identificar a falsa racionalidade.

Contudo, existem algumas barreiras para que se faça acontecer essa forma de educar. São elas: disjunção e especialização fechada
(recorte de disciplinas que impossibilita aprender “o que está tecido junto”, o complexo); redução e disjunção (ligada a limitar o
conhecimento apenas ao estudo da parte e não do todo, o que gera atrofia do saber a incapacidade de contextualizar e de
globalizar); e a falsa racionalidade (ilusão de que foram feitos avanços, quando na verdade se geraram inúmeros outros
problemas, pois a descoberta não se baseou no todo e sim em uma parte do todo).

A educação do futuro deve trabalhar o aluno para se conhecer como ser humano multidimensional, constituído de quatro
condições: condição cósmica, condição física, condição terrestre e condição humana. Fazê-lo se enxergar dessa maneira tornará a
aprendizagem significativa. Além disso, deve ser ressaltado que, na forma de agir do ser humano (em seus impulsos e
intelectualidade), há unidualidade (plenamente biológico e cultural), circuito cérebro/mente/cultura (não há cultura sem cérebro
humano, mas não há mente sem cultura), circuito razão/afeto/pulsão (a pulsão, o coração e a razão se complementam, mas em
alguns momentos são antagônicas) e circuito indivíduo/sociedade/espécie (a sociedade vive para o indivíduo que vive para a
sociedade, e ambos vivem para a espécie). A educação deve mostrar o princípio de unidade/diversidade em todas as esferas e,
com isso, demonstrar o destino da espécie humana de maneira multifacetada.

Ainda com o intuito de dar significado à aprendizagem, o autor afirma que deve ser ensinada ao aluno sua identidade terrena,
com o objetivo de tratar da importância do pensamento policêntrico na educação, levando o aluno a se ver como parte de um
todo do planeta. Uma vez que o planeta é desprovido de um centro organizador, ele exige um pensamento policêntrico.

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Para fortalecer essa ideia, Morin faz uma longa abordagem sobre o histórico da era planetária, que, segundo ele, teve início no
século XVI, progrediu para a mundialização e demonstra, assim, a importância de cada indivíduo se enxergar como um ser que,
independentemente de ser rico ou pobre, tem em si, sem saber, o planeta inteiro. Apesar de o mundo estar cada vez mais
dividido, ele também é uno!

No entanto, trabalhar tudo o que foi tratado anteriormente implica enfrentar incertezas. Ao abordar acontecimentos do século XX,
o autor demonstra que o conhecimento é envolvido por muitas incertezas. O improvável, em muitos momentos, se tornou
provável, e todo aquele que busca conhecimento deve ser estimulado a esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável. Essas
incertezas são subdivididas em princípios, uma vez que podem surgir por diversos aspectos. A realidade é incerta, o conhecimento
é incerto e a ação é incerta.

Outro destaque feito pelo autor é que, para fazer acontecer a educação do futuro, é necessário ensinar a compreensão,
destacando que existem dois níveis: o da compreensão intelectual ou objetiva e a compreensão humana intersubjetiva. Em ambas
encontramos os principais obstáculos para alcançá-las: o egocentrismo (que nos impede de vermos quem somos de maneira
realista e, se não nos compreendemos, não o faremos com o outro), o etnocentrismo e o sociocentrismo (que nutre xenofobias e
racismos, despojando o estrangeiro da qualidade de ser humano) e o espírito redutor (redução de verdade àquilo que está ligado
à nossa fé).

Sabendo que “o planeta precisa, em todos os sentidos, de compreensão mútua” e que a educação é a porta para trabalhar a
compreensão, em todos os níveis e idades, a educação do futuro deve assumir a tarefa de reformar as mentalidades para a
verdadeira compreensão, que vai além de explicar, pois explicação contribui para a compreensão intelectual e objetiva, mas é
insuficiente para a compreensão humana. Trata-se de, trabalhar o processo de empatia, de identificação e de projeção, dando
abertura à simpatia e à generosidade.

Por fim, Morin aborda a importância de trabalhar a ética do futuro. Na sua opinião, para o desenvolvimento dessa ética se faz
necessário haver regeneração da democracia, mas para que ocorra essa regeneração é preciso que se regenere antes o civismo,
que depende da regeneração da solidariedade para acontecer.

Ao citar a regeneração da democracia, o objetivo foi demonstrar que com o tempo a política vai se desgastando e perdendo sua
característica inicial globalizada. Devido à fragmentação de conhecimentos, a democracia vem se tornando uma política de fratura
social, que não funciona para o todo, mas apenas para uma parte da população. Logo, a educação do futuro deve trabalhar a
solidariedade para que os novos cidadãos não busquem apenas os seus interesses na política, mas sim reformá-la em prol do
todo.

A democracia é um sistema complexo, pois, ao mesmo tempo que os cidadãos produzem a democracia, a democracia produz os
cidadãos; ao mesmo tempo que a democracia comporta autolimitação do poder do Estado pela separação dos poderes, ela visa
garantir os direitos individuais e a proteção da vida privada. Logo, é um sistema que vive de pluralidades, concorrências e
antagonismos, mas permanece em sociedade.

No encerramento do livro é ressaltado o quanto estamos rodeados de complexidade. Sendo assim, não podemos pensar em
conhecer como sendo algo simples; entretanto, o conhecimento é constituído de obter informações e compreensões de diversos
assuntos recheados de complexidade.

Entende-se, então, que os sete saberes apontados no livro são:

saber que o conhecimento está propício ao erro,


saber ligado ao conhecimento pertinente (inteligência geral),
saber se conhecer como ser humano multidimensional,
saber sua identidade terrena,
saber enfrentar as incertezas,
saber pôr em prática a compreensão e
saber pôr em prática a ética do gênero humano.

Ao tratar dos erros comuns ao conhecimento, o autor levanta uma questão valiosíssima para nós, estudantes, e desperta um
pensamento crítico a respeito do que já temos em nós como conhecimento, pois, ao aprendermos algo como alunos, muitas
vezes acatamos sem buscar argumentação ou experimentar para considerar verdade. A educação do futuro pede a formação de
uma sociedade mais crítica, capaz de argumentar e colocar em pauta suas ideias até chegar a uma conclusão. A escola não deve
ser lugar de doutrinação, mas de reflexão.

Foucault (1984, p. 10) concorda com Morin ao destacar que é importante haver reflexão sobre aquilo que é repassado como
verdade:

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Existem momentos na vida em que a questão de saber se se pode pensar diferentemente do que se pensa e perceber
diferentemente do que se vê é indispensável para continuar a olhar ou a refletir. Talvez me digam que esses jogos consigo mesmo
têm que permanecer nos bastidores; e que no máximo eles fazem parte desses trabalhos de preparação que desaparecem por si sós
a partir do momento em que produzem seus efeitos. Mas o que é filosofar hoje em dia – quero dizer, a atividade filosófica – senão o
trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento? Se não consistir em tentar saber de que maneira e até onde seria
possível pensar diferentemente em vez de legitimar o que já se sabe? Existe sempre algo de irrisório no discurso filosófico quando
ele quer, do exterior, fazer a lei para os outros, dizer-lhes onde está a sua verdade e de que maneira a encontrar ou quando
pretende demonstrar-se por positividade ingênua; mas é seu direito explorar o que pode ser mudado, no seu próprio pensamento,
através do exercício de um saber que lhe é estranho (Foucault, 1984, p. 10).

Em uma conferência da ANPEd, Stephen Ball (2014), ao tratar de políticas públicas para a educação, disse, com outras palavras,
que estudiosos da Pedagogia precisam abrir suas mentes para pensar novas soluções sem se prender ao que pensadores
“queridos” afirmaram em determinados momentos da história. Isso nos leva a pensar novamente em permanecer com a mente
aberta, dando vazão a um pensamento crítico capaz de levar a novas descobertas.

Ao tratar de educação significativa, Edgar Morin expõe que é necessário fazer com que o aluno se enxergue como um ser
multidimensional. A ideia do autor pode, no entanto, ser complementada com a Teoria da Aprendizagem Significativa, de Ausubel
(2000), que explorou o assunto considerando que a aprendizagem assume significado se ela interagir com conhecimentos prévios
do sujeito.

Em se tratando de levar em conta a cultura do sujeito para a aprendizagem, Edgard Morin parece enxergar a herança cultural
como um impasse para um desenvolvimento em prol do verdadeiro conhecimento, relacionando a cultura a cegueiras
paradigmáticas.

Vygotsky (1991) aponta que o desenvolvimento da criança pode ser entendido com foco em duas esferas distintas: cultural e
biológica. Outros autores, como Wallon e Jean Piaget, apontam a cultura como intrínseca ao desenvolvimento da criança. Com
isso, é possível perceber que não só Edgard Morin vê a cultura como algo diretamente ligado ao desenvolvimento, e sim outros
tantos autores. Contudo, Morin explora o assunto de um ponto de vista diferente, pois sua intenção é apontar para as influências
negativas que a cultura pode exercer sobre o conhecimento, enquanto Piaget, Wallon e Vygotsky tratam de fazer uso da
contextualização cultural para favorecer a aprendizagem (Basso, 2021).

Ao tratar da multidimensionalidade humana, Morin aponta que um grande problema para que o indivíduo se enxergue como
multidimensional está no desmembramento das disciplinas, o que faz com que o estudante não consiga conectar as informações
ensinadas em cada uma como complementação de um todo.

Remembrar as disciplinas não é uma ideia isolada de Morin; ela é defendida por muitos outros autores. Esse remembramento,
contudo, não deve ser superficial; precisa ser intenso, o que nos leva a pensar em transdisciplinaridade. Iribarry (2003) parafraseou
as ideias de Caon (1998) explorando os princípios e a definição dessa transdisciplinaridade:

Para que a configuração transdisciplinar se torne verdadeira é preciso que o psicólogo, por exemplo, seja introduzido na área de seu
colega assistente social e na área de seu colega psiquiatra e vice-versa. Ademais, é preciso que cada problema não solucionado em
uma das áreas seja levado para uma área vizinha e, assim, seja submetido à luz de um novo entendimento. Cada um entra na
disciplina do colega e olha pela luneta do outro pesquisador, interrogando os dispositivos práticos e teóricos utilizados pelo
pesquisador anfitrião e com os quais ele vê aquilo que diz ver (Caon, 1998, apud Iribarry, 2003).

Em outro momento, Iribarry (2003) aponta que Piaget (1992) demonstra em sua obra essa “necessidade de difundir o espírito
transdisciplinar”. Apesar de Morin não citar, nesse livro, a palavra transdisciplinaridade, suas ideias se aproximam bastante do
conceito defendido por Caon (1998) e Piaget (1992) ao tratar dessa temática. Na página 42 Morin afirma: “A economia, por
exemplo, que é a ciência social matematicamente mais avançada, é também a ciência social e humanamente mais atrasada, já que
se abstraiu das condições sociais, históricas, políticas, psicológicas, ecológicas inseparáveis das atividades econômicas”.

A obra de Edgard Morin também contribui para um tema em alta discussão no âmbito pedagógico: o bullying. Ao falar sobre
saber compreender, o autor citou o sociocentrismo e o etnocentrismo e ressaltou que a educação do futuro deve trabalhar a
solidariedade e a empatia. O bullying é um dos maiores ícones da incompreensão humana. De acordo com Fante (2005), ele “é um
comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de
diversão e prazer, por meio de ‘brincadeiras’ que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar”.

Por fim, ao tratar de ética do futuro o autor apresenta a importância de regenerar a democracia. Para ele, é possível reconstruir o
sistema democrático por meio da transformação ética dos indivíduos na escola. Paulo Freire, em sua obra, também reconhece a
importância da democracia para a formação da sociedade e concorda com as ideias de Morin ao considerar que a educação deve
ser crítica e democrática (Freire, 2012). “A democracia que, antes de ser forma política, é forma de vida, se caracteriza sobretudo
por forte dose de transitividade de consciência no comportamento do homem” (Freire, 2005, p. 88). Logo, há grande conexão
entre a democracia e a formação ética da sociedade, como aponta Morin.

De acordo com Thomaz (2009, p. 11), “a educação voltada para a cidadania propicia uma formação que promove a compreensão,
a tolerância, a solidariedade e o respeito à diversidade social e cultural, assim como a participação nos destinos do meio em que
vive”. Candau (1999, p. 112) concorda com essa perspectiva:

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Educar para a cidadania exige educar para a ação político-social, e esta, para ser eficaz, não pode ser reduzida ao âmbito individual.
Educar para a cidadania é educar para a democracia que dê provas de sua credibilidade de intervenção na questão social e cultural.
É incorporar a preocupação ética em todas as dimensões da vida pessoal e social.

O pensamento apresentado por Morin no livro, em resumo, é que o sentido do conhecimento deve ser trabalhado no aluno.
Ensiná-lo a refletir sobre o que é ensinado, sobre si, sobre a aplicação em si e nos demais indivíduos e sociedade. Essa ideia pode
ser complementada com argumentos utilizados por ele em outros discursos e obras. Em Morin (2009) temos o autor defendendo
que nossa realidade é um tanto complexa, e isso pede que incentivemos o aluno a refletir sobre o que aprende. Para ele, um
conhecimento não pode ser puramente transmitido, pois isso cria idealizações de falsas verdades.

Edgard Morin é um pensador atual que vêm contribuindo com a evolução sociológica da Pedagogia. Conhecido como arquiteto
da complexidade, o sociólogo francês vem levantando questionamentos sobre o verdadeiro conhecimento e a importância de
religação dos saberes, sempre defendendo que a vida é composta de incertezas e contradições e que não se pode deixar de lado
a ética e a solidariedade, pois elas possibilitarão a religação não só dos seres, mas também dos saberes (Ferrari, 2008).

Referências
AUSUBEL, David. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva.Lisboa: Plátano, 2000.

BALL, S. J. Conferência de encerramento da 36ª Reunião da ANPEd(vídeo, 42’57”). 29 setembro 2014. Disponível em:
https://youtu.be/0BJaDNA89vQ. Acesso em: 11 mar. 2021.

BASSO, Cintia Maria. Algumas reflexões sobre o ensino mediado por computadores. Santa Maria: UFSM, 2021. Disponível em:
http://coral.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4.htm. Acesso em: 10 mar. 2021.

CANDAU, Vera Maria et al. Oficinas pedagógicas de direitos humanos. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

FANTE, Cleo. Fenômeno bullying. Campinas: Verus, 2005.

FERRARI, Márcio. Edgard Morin, o arquiteto da complexidade.Nova Escola, 2008. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/1391/edgar-morin-o-arquiteto-da-complexidade. Acesso em: 28 mar. 2021.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade II: O uso dos prazeres. Vol. 15. 8ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

FREIRE, Paulo. À sombra desta mangueira. 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

______. Educação como prática da liberdade. 28ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

IRIBARRY, Isac Nikos. Aproximações sobre a transdisciplinaridade: algumas linhas históricas, fundamentos e princípios aplicados ao
trabalho em equipe.Psicol. Reflex. Crít., v. 16(3), 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102-79722003000300007. Acesso em: 11 mar. 2021.

MORIN, Edgard. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

______. El método 3. El conocimiento del conocimiento. Barcelona: Gedisa, 2009.

THOMAZ, Lurdes; Oliveira, Rita de Cássia. A educação e a formação do cidadão crítico, autônomo e participativo.Curitiba, 2009.
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1709-8.pdf. Acesso em: 26 mar. 2021.

VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
Publicado em 25 de janeiro de 2022

Como citar este artigo (ABNT)


MENDONÇA, Stephany Fernando de Araujo Flôres. Análise expositiva e crítica do livro "Os sete saberes necessários à educação do futuro", de
Edgard Morin. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 3, 25 de janeiro de 2022. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/3/analise-expositiva-e-critica-do-livro-os-sete-saberes-necessarios-a-educacao-do-futuro-
de-edgard-morin

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